Quarta-feira, 01



Quarta-feira, 16.03.11

Pensamento do dia

“Ninguém é bom por acaso; a virtude deve ser bem aprendida.”

Sêneca

CLIPPING

Veja os destaques de hoje:

1. Programa Bolsa Universitária

2. Gêmeos siameses na Casa do Interior de Goiás

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Jornal O Popular, Coluna Giro, Jarbas Rodrigues Jr. - 17.03.11

Novos benefícios

O governador Marconi deve aumentar o valor dos benefícios do Renda Cidadã e da Bolsa Universitária para incluir telefonia fixa e internet móvel, respectivamente.

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Site de Notícias: noticiasdegoias..br - 17.03.11

Goiás é referência mundial na separação de gêmeos siameses.

Cirurgias feitas no Hospital Materno Infantil beneficiam crianças do Brasil inteiro. Gêmeos da Bahia estão em fase de preparação para cirurgia nos próximos meses.

Uma pré-adolescente vaidosa que não sai de casa sem se olhar no espelho e adora uma maquiagem.  Aos 11 anos de idade, Larissa Gonçalves Canidé está no 7° ano do ensino fundamental. Na casa simples, em Santo Antônio de Goiás, a família Gonçalves leva uma vida normal. O sofrimento enfrentado após o nascimento das gêmeas siamesas Larissa e Lorrane ficou para trás.

As duas nasceram unidas pelo abdome e pela bacia em 1999.  Na época, a mãe, Luciana Gonçalves da Cunha Silva ficou desesperada e fez um apelo em uma emissora de TV pedindo ajuda para transferir as filhas para São Paulo, na esperança de conseguir tratamento lá. O cirurgião pediátrico Zacharias Calil  ficou sensibilizado e decidiu formar uma equipe para realizar a separação no Hospital Materno Infantil. Elas foram operadas aos nove meses de idade e passaram por um longo processo de recuperação.

“Eu não imaginava que os médicos pudessem separar as duas. A operação mudou completamente a nossa vida”, conta a mãe das siamesas. Lorrane tinha paralisia cerebral e morreu sete anos depois da cirurgia. Na fase mais complicada, a família recebeu todo o apoio do então governador Marconi Perillo. “O Marconi me ajudou demais. Eu sou muito grata por isso”,  afirma.

A equipe formada por 60 profissionais leva em média 14 horas para realizar uma cirurgia de separação. De acordo com o médico Zacharias Calil, os casos são complexos e exigem um estudo detalhado. O atendimento começa quando as crianças nascem e continua por vários meses. Em média, os médicos passam cerca de um ano estudando o caso e planejando a operação.

Zacharias Calil considera o pós-operatório a fase mais difícil. Normalmente, os siameses dividem órgãos importantes e uma das crianças acaba sendo prejudicada. “Enquanto eles estão unidos têm uma reação, mas quando separamos não sabemos qual vai ser a reação do organismo. Quando temos dois gêmeos siameses unidos pela cabeça e colocamos uma televisão na frente deles, uma criança vê televisão e a outra não. A que não está assistindo está recebendo as imagens”,  detalha o médico.

Goiás virou referência mundial na separação de siameses. É o segundo Estado do país em número de cirurgias. Segundo a Assessoria de Imprensa da Secretaria Estadual de Saúde, o Hospital Materno Infantil fica atrás apenas da Santa Casa de Misericórdia de  Belo Horizonte (MG). Nos últimos 12 anos, a unidade realizou sete cirurgias de separação de gêmeos. No mundo, o índice de sobrevida dos siameses que passam pelo procedimento varia de 10 a 20%. Em Goiás, cerca de 50%  sobrevivem. Das 14 crianças operadas pela equipe goiana, sete estão vivas.

Os médicos do Estado estão se preparando para o próximo desafio: operar os gêmeos Arthur e Heitor, de 1 ano e 10 meses de idade. Eles nasceram unidos pelo tórax, abdome e bacia.  A família  veio de Botuporã (BA) e está hospedada na Casa do Interior, unidade da Organização das Voluntárias de Goiás – OVG. A professora Eliana Rocha Brandão descobriu que teria siameses no quinto mês de gravidez. Ela disse que ficou desesperada pensando que não teria tratamento para os filhos no Brasil. Ao pesquisar na internet, Eliana descobriu que em Goiás havia uma equipe especializada que fazia a cirurgia de graça.

A professora veio para Goiás no oitavo mês de gravidez e as crianças nasceram no Hospital Materno Infantil. Quando receberam alta, os bebês continuaram sendo acompanhados pelos médicos mensalmente. “Eu fico feliz de saber que Goiás é pioneiro no tratamento. Além disso, estou recebendo estadia e alimentação de graça. Se fosse por minha conta, eu não teria condições”,  relata a mãe dos gêmeos. 

Os médicos começaram o trabalho de expansão de pele dos gêmeos em agosto do ano passado. Athur e Heitor devem ser operados em no máximo dois meses. “O pós-operatório deles será ainda mais complexo porque existe o risco de infecção. O quadro urológico é grave porque o da esquerda tem um rim e o da direita tem dois rins”,  explica Zacharias.

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Cadê a vírgula?

Volta e meia, acontecem campanhas ou manifestações para as quais a vírgula nunca é convidada: “Reage Rio”, “Vota Brasil”, “Acorda Lula”, “Cala boca Galvão”.

Deveria ser: “Reage, Rio”; “Vota, Brasil”; “Acorda, Lula”, “Cala boca, Galvão”.

Quer saber por quê? Não é difícil entender.

Você já deve ter ouvido falar da famosa regrinha que diz ser proibido separar por vírgula o sujeito do predicado. A explicação é simples: se pusermos vírgula entre o sujeito e o verbo, o sujeito vira vocativo.

Fonte: Dicas do prof. Sérgio Nogueira, no site: g1.

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