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32385-2063754556125-116840COL?GIO MUNICIPAL RUI BARBOSADISCIPLINA: HistóriaEJA – FASE VII/FASE VIII/FASE IXProfessor (a): ELENGLEIDES SANT’ANNA COELHOESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA FRIBURGOSECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCA??OCOORDENA??O DE EDUCA??O DE JOVENS E ADULTOSAS 15 MAIORES EPIDEMIAS E PANDEMIAS?DA HIST?RIA30 de mar?o de 2020Obrigado por compartilhar. Lembre-se de citar a fonte: - Blog: Ensinar História - Joelza Ester DominguesA Organiza??o Mundial da Saúde (OMS), declarou, em 11 de mar?o de 2020, que a epidemia do Covid-19 que infectou centena de milhares de pessoas desde o final de dezembro, pode ser considerada uma pandemia. A pandemia do Covid-19 está longe de ser a primeira na história. Os flagelos do passado que marcaram as sociedades ocorreram em contextos diferentes. Hoje, a medicina disp?e de medicamentos, vacinas e tratamentos eficientes além do trabalho incessante de laboratórios e pesquisadores em todo mundo. Apesar de todo esse esfor?o, o risco de infec??o n?o desapareceu e ainda ronda a humanidade. Epidemias e pandemias questionam uma sociedade inteira em suas representa??es, em sua capacidade de enfrentar uma amea?a infecciosa, de se relacionar socialmente, de manter sua fé religiosa e até na sua confian?a nas a??es políticas e nos diferentes meios de comunica??o. Como lembra La Fontaine, referindo-se a uma epidemia, “nem todos morreram, mas todos foram atingidos”. O Coronavírus constitui um teste social e moral real para as democracias do mundo, especialmente em termos de mobiliza??o e solidariedade.Epidemia e pandemia, qual a diferen?a?As duas palavras s?o de origem grega. Epidemia, originária de “epi”, que significa acima e “demos”, “povo”, é a rápida dissemina??o de uma doen?a contagiosa que atinge um grande número de pessoas em uma regi?o. Pandemia, de “pan”, que significa “todo” e “demos”, “povo” (povo inteiro), é uma epidemia que se propaga em uma grande área geográfica internacional afetando, portanto, uma parte da popula??o mundial. Somente a OMS pode declarar uma pandemia. As 15 maiores epidemias e pandemias da História Da Antiguidade até os tempos de hoje, as epidemias e pandemias foram t?o comuns na história da humanidade quanto as guerras e os conflitos políticos. Os registros mais antigos conhecidos s?o do século V a.C., de Atenas, por ocasi?o da Guerra do Peloponeso. Há numerosos casos de epidemias pouco conhecidos, com registros esparsos e superficiais, especialmente sobre as popula??es colonizadas pelos europeus, como é o caso da América e da ?frica. Segue a lista de a algumas das principais epidemias ocorridas ao longo da História:A praga de Atenas, 429-326 a.C. Peste de Antonino, 165-180 Peste de Justiniano, 541-544 Peste Negra, 1346-1353 Epidemia de Cocoliztli, México, 1545-1548 e 1576-1580 Grande Praga de Mil?o, 1629-1631 A Grande Praga de Londres, 1664-1665 Grande Praga de Marselha, 1720-1722 Pandemia de cólera, século XIX Gripe Espanhola, 1918 Gripe Asiática (vírus H2N2), 1956 Gripe de Hong Kong (vírus H3N2), 1968-1970 AIDS (HIV), 1981 até hoje Surto do SARS, 2002-2004 Epidemia de Ebola, 2007 e 2013-2016A praga de Atenas, 429-326 a.C.“A Praga de Atenas”, de Michiel Sweerts, c.1652-1654.Ainda restam dúvidas sobre a verdadeira natureza dessa epidemia que atingiu Atenas: se foi tifo, febre tifoide (causada pela bactéria salmonela entérica), febre hemorrágica viral, varíola, sarampo ou peste bub?nica. A doen?a apresentava sintomas como febre, inflama??o dos olhos, pústulas e úlceras no corpo, sede extrema, diarreia, v?mito, tosse e espirros. ?Ela matou cerca de 25% da popula??o, entre 70 mil e 75 mil pessoas (outras fontes falam em 100 mil vítimas), entre elas, Péricles, o célebre magistrado ateniense. A praga teve sérios efeitos na sociedade de Atenas, resultando no desprezo às leis e às tradi??es religiosas; em resposta, as leis se tornaram mais rigorosas. Tucídides escreveu a respeito: “a catástrofe foi t?o avassaladora que os homens, sem saber o que aconteceria ao lado deles, ficaram indiferentes a todas as leis”. A epidemia marcou o declínio da Era de Ouro de Atenas, o ber?o da democracia. Até recentemente, muitos historiadores eram céticos quanto à existência ou a extens?o da praga de Atenas até que uma escava??o realizada em 1994-1995 confirmou a veracidade dos acontecimentos. Foi descoberta uma vala comum, do lado de fora do antigo cemitério de Kerameikos, em Atenas. No local havia 240 esqueletos, pelo menos dez deles de crian?as, datados de 430-426 a.C., estavam amontoados sem camadas de terra entre eles. As evidências apontam para um enterro em massa, realizado em um ou dois dias. A praga voltou mais duas vezes a Atenas, em 429 a.C. e no inverno de 427-426 a.C.? Apareceu na Sicília, entre os cartagineses, em 395 a.C. tendo sido relatada por Diodoro da Sicília. Em 81 d.C., a peste chegou a Roma e vitimou milhares de pessoas entre elas o imperador romano Tito.Peste Negra, 1346-1353A epidemia que devastou a Europa medieval A mais famosa pandemia da Europa medieval, foi causada pela bactéria Yersinia Pestis que cresce no sangue de ratos. ? disseminada pelas pulgas do rato que picam as pessoas e pelo contágio entre seres humanos. A bactéria atinge o sistema linfático e provoca o aparecimento de um abcesso inflamatório que era chamado de “bub?o”, daí o nome “peste bub?nica”. Se a bactéria n?o atingir a corrente sanguínea e o pulm?o, o doente tem alguma chance de se curar. Quando a bactéria atinge a corrente sanguínea, onde se múltipla com rapidez, o doente pode morrer em 14,5 horas, antes mesmo de aparecer um bub?o. Se atingir a circula??o sanguínea periférica e os vasos capilares, produz pequenas hemorragias sob a pele formando manchas escuras. Atingindo o pulm?o, o doente expectora sangue e morre em menos de dois dias. Os fatores de press?o da peste foram a guerra na Criméia e as rotas de comércio. A doen?a chegou a Constantinopla em maio de 1347 levada por uma frota genovesa. A cidade foi logo contaminada. A frota seguiu depois para Sicília, onde causou outro surto, e daí aportou em Marselha, no sul da Fran?a, em novembro de 1347. A doen?a rapidamente se espalhou pela Europa matando cerca de 20 a 25 milh?es de pessoas.As 7 pandemias de cólera, século XIXEntre 1816 e 1826, a cólera-morbo varreu a ?sia e a Europa. Esta foi a primeira de sete pandemias de cólera durante os séculos XIX e XX, com a sétima originada na Indonésia em 1961. Além disso houve muitos surtos de coléria, como o de 1991-1994 na América do Sul e mais recentemente o de 2016-2020, no Iêmen. A primeira pandemia (1816-1826) come?ou em Calcutá, na ?ndia e se espalhou por todo o sudeste da ?sia até o Oriente Médio, leste da ?frica e costa do Mediterr?neo. Matou centenas de milhares de pessoas incluindo soldados e funcionários brit?nicos – fato que atraiu a aten??o europeia para a doen?a que, até ent?o, era endêmica na regi?o do rio Ganges. Acredita-se que o movimento do exército e da marinha brit?nicos tenha contribuído para o alcance da pandemia, transportando a epidemia para o Nepal, Afeganist?o, Indonésia, ?frica, norte da China e Jap?o.A segunda pandemia de cólera (1829-1851) disseminou-se da ?ndia para a ?sia. Espalhou-se na Rússia durante a invas?o de Moscou em 1830. Os soldados russos levaram a doen?a para a Pol?nia em fevereiro de 1831. Um relatório apontou 250 mil casos de cólera e 100 mil mortes na Rússia. A pandemia chegou à Gr?-Bretanha em dezembro de 1831 transportada por passageiros de um navio do Báltico. Em Londres, a doen?a matou 6.536 vítimas;?em Paris, 20.000 morreram (de uma popula??o de 650.000) chegando a 100 mil mortes em toda a Fran?a.?Em 1832, a epidemia chegou ao Canadá (Quebec, Ontário e Nova Escócia) e aos Estados Unidos (Nova York e Detroit). Em meados daquele ano, 57 passageiros irlandeses de um trem a caminho da Filadélfia morreram durante a viagem. A terceira pandemia de cólera (1852-1860) fez praticamente o mesmo percurso matando 1 milh?o de pessoas só na Rússia. A comunidade médica acredita, ent?o, que a cólera é uma doen?a exclusivamente humana, espalhada por diversos meios de viagem e transmitida através de águas mornas e alimentos contaminados por rios e águas contaminadas por fezes.?A falta de tratamento das fezes?humanas?e a falta de tratamento da água potável facilitam muito a sua dissemina??o. No final do século, particularmente entre 1879-1883, ocorreram grandes avan?os científicos para o tratamento da cólera: a primeira imuniza??o por Pasteur, o desenvolvimento da primeira vacina contra a cólera e a identifica??o da bactéria?Vibrio cholerae?por Filippo Pacini e Robert Koch.1. A pandemia “Gripe Espanhola”, 1918-1920Foi uma pandemia causada pelo vírus da gripe H1N1, invulgarmente mortal?que infectou e matou milh?es de pessoas em todo o mundo, especialmente adultos jovens, tornando-se uma das pandemias mais mortais da história da humanidade. Discute-se ainda sobre a origem da pandemia. Os?documentos oficiais e os relatórios epidemiológicos n?o s?o confiáveis. Durante a guerra, os chefes militares da Alemanha, Reino Unido, Fran?a e Estados Unidos esconderam ou minimizaram os relatos de doen?as e mortalidade para manter o moral dos exércitos. A Espanha, contudo, neutra na guerra e sem motivos para manter o segredo militar, foi a primeira a mencionar publicamente a doen?a, até porque seu rei Afonso XIII contraiu a doen?a. Isso criou a falsa impress?o da Espanha ter sido o centro disseminador dando origem ao apelido da pandemia “gripe espanhola” Diferentes hipóteses foram feitas sobre o assunto, sendo as principais as que indicam como local de origem Kansas ou Boston, nos Estados Unidos, e bases militares brit?nicas e francesas para onde foram convocados 96 mil trabalhadores chineses. As condi??es de guerra, como a desnutri??o, acampamentos e hospitais superlotados e a falta de higiene?contribuíram para a superinfec??o bacteriana.?Os modernos sistemas de transporte facilitaram a dissemina??o da doen?a por soldados, marinheiros e viajantes civis. Uma estimativa de 1991 indica 25-39 milh?es de pessoas mortas. Uma estimativa de 2005 calcula entre 50 milh?es de mortos (menos de 3% da popula??o global) e 100 milh?es (mais de 5%). Seja como for, as mortes atingiram popula??es urbanas e rurais dos países desenvolvidos e até mesmo povos nativos como comunidades inteiras de Inuítes no Alasca. Em poucos meses, vírus H1N1 espalhou-se por vários países e continentes simultaneamente. No Brasil, cerca de 300 mil pessoas morreram, incluindo o presidente Rodrigues Alves, recém-eleito que sequer chegou a tomar posse. Hospital no Kansas, Estados Unidos, durante a epidemia de “Gripe Espanhola” em 1918.Os sintomas do H1N1 eram incomuns causando, inicialmente, muitos diagnósticos incorretos da gripe como dengue, cólera ou febre tifoide. Uma das complica??es da gripe era a hemorragia das mucosas, especialmente do nariz, ouvido, est?mago e intestino. A maioria das mortes, contudo, ocorreu por pneumonia bacteriana, uma infec??o secundária comum associada à gripe. Entre as vítimas famosas atingidas pela “gripe espanhola” est?o: o presidente americano Woodrow Wilson, o poeta francês Guillaume Apollinaire e o escritor francês Edmond Rostand, o artista austríaco Egon Scheile e o economista e sociólogo alem?o Marx Weber.?E o av? do atual presidente, Donald Trump. Quase um século depois, a gripe H1N1 voltou: foi a PANDEMIA DE GRIPE SU?NA (2009-2010). Descrita pela primeira vez em abril de 2009, o vírus parecia ser uma nova cepa do H1N1, resultado de uma combina??o tripla de vírus de aves, suínos e gripe humana. No total, 187 países registraram casos. Estima-se que contraíram a doen?a cerca de 700 milh?es a 1,4 bilh?es de pessoas, 11-21% da popula??o global (de cerca de 6,8 bilh?es). O fim da pandemia foi decretado pela OMS em agosto de 2010.A pandemia do HIV / AIDS, 1981 até hoje161544074295: cinco casos de pneumocistose, uma doen?a extremamente rara, foram diagnosticados em Los Angeles. Em 1983, o vírus HIV (sigla em inglês para Human Immunodeficiency Vírus, “vírus da imunodeficiência humana”) foi descoberto e identificado como a causa da AIDS (sigla para?acquired immunodeficiency syndrome, “síndrome da imunodeficiência adquirida”), nome dado à doen?a em julho de 1982. A AIDS é uma doen?a infectocontagiosa que leva à perda progressiva da imunidade do corpo humano. O vírus HIV é transmitido através de rela??es sexuais sem o uso de preservativo (incluindo sexo anal), pelo contato com sangue infectado (transfus?es de sangue, agulhas hipodérmicas) e de forma vertical, isto é, a mulher infectada para o filho durante a gravidez, parto ou amamenta??o. N?o há certeza se o sexo oral é capaz de transmitir a doen?a, mas existem relatos de pessoas que se infectaram ao engolir esperma, n?o estava restrita à comunidade homossexual. O caso mais antigo e bem documentado de HIV em humanos remonta a 1959, em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo República Democrática do Congo. Há evidência de que ca?adores e vendedores de animais silvestres se infectaram com o SIV (vírus da imunodeficiência símia). Acredita-se que várias transmiss?es de pessoa para pessoa desse vírus, em rápida sucess?o, permitiram que o vírus se adaptasse aos seres humanos transformando-se em HIV e, daí se espalhasse por toda a sociedade. Uma outra hipótese afirma que práticas médicas inseguras na ?frica após a Segunda Guerra Mundial, como a reutiliza??o de seringas n?o esterilizadas durante programas de vacina??o em massa, uso de antibióticos e de campanhas de tratamento antimalária, foram os vetores iniciais que permitiram que o vírus se espalhasse e se adaptasse aos seres humanos. Um dos primeiros casos de AIDS entre famosos aconteceu com ator estadunidense Rock Hudson, diagnosticado em 1984, que morreu em outubro de 1982. O cantor brit?nico Freddie Mercury, vocalista da banda Queen, diagnosticado com HIV positivo em 1987, faleceu em novembro de 1991 de uma doen?a relacionada à AIDS. O tenista Arthur Ashe, heterossexual, foi contaminado por transfus?es de sangue durante uma cirurgia cardíaca vindo a falecer em fevereiro de 1993. O jogador de basquete Magic Johnson anunciou em 1991 que estava infectado. Desde ent?o, tornou-se um porta-voz do sexo seguro?e da preven??o contra o HIV. Ele criou a Funda??o Magic Johnson, que busca auxiliar as pessoas no combate à doen?a. No Brasil, entre os casos de AIDS mais famosos est?o o do cantor Cazuza que, em 1988, assumiu em rede nacional que estava com AIDS e morreu em decorrência da doen?a em 1990; o cantor Renato Russo, ex-integrante da banda Legi?o Urbana, HIV positivo desde 1989, morreu em 1996 aos 36 anos; o sociólogo Herbert José de Sousa, conhecido como Betinho contraiu AIDS em 1986 em uma transfus?o de sangue a que era obrigado a se submeter periodicamente devido à hemofilia, e veio a falecer em 1997; seu irm?o, o cartunista Henrique se Souza Filho, conhecido como Henfil, também hemofílico, teve o mesmo destino, falecendo em 1988. Desde a sua descoberta na década de 1980, a AIDS causou a morte de aproximadamente 30 milh?es de pessoas (até 2009). Depois do pico em 2004, com 1,7 milh?o de mortes, a doen?a reduziu o número de mortes para 1,2 milh?o em 2010, e 770 mil em 2018 (dados da Unaids). O número de infec??es tem caído, mas ainda é preocupante, em 2018 foram registradas cerca de 1,7 milh?o de novas infec??es por HIV. Contudo, neste mesmo ano, havia 37,9 milh?es de pessoas portadoras de HIV sendo que 20% delas (8,1 milh?es) n?o sabiam que estavam vivendo -3129843280com o vírus (dados da Unaids). Apesar de ainda n?o existir uma cura definitiva ou uma vacina, o tratamento antirretroviral pode retardar o desenvolvimento da doen?a e elevar a expectativa de vida do portador do vírus. O medicamento, contudo, é de alto custo provoca diversos efeitos colaterais. O uso da camisinha nas rela??es sexuais é a forma mais eficaz de preven??o da aids. Também é imprescindível usar somente seringas descartáveis. Gestantes devem obrigatoriamente fazer o teste de HIV durante o pré-natal.Epidemia de Ebola, 2007 e 2013-20162806700222250A doen?a do vírus Ebola, também conhecida como febre hemorrágica do Ebola. Acredita-se que os morcegos sejam os portadores, capaz de espalhar o vírus sem serem afetados por eles. O vírus se propaga através do contato direto com fluídos corporais como saliva, excremento e sangue de humanos infectados ou outros animais.?Os sintomas come?am entre dois dias e três semanas após a contamina??o: febre, dor de garganta, dor muscular, dores de cabe?a, v?mitos, diarreia, erup??o cut?nea, sangramento interno e externo. A doen?a tem um alto risco de morte, matando em média 50% dos infectados e, geralmente, ocorre entre 6 a 16 dias após o aparecimento dos sintomas. A doen?a foi identificada pela primeira vez em 1976, em dois surtos simult?neos: um em Nzara, cidade ao sul do Sud?o, e outro em Yambuku (República Democrática do Congo), uma vila perto do rio Ebola, do qual a doen?a leva o nome. Os surtos de Ebola ocorrem intermitentemente nas regi?es tropicais?da ?frica Subsaariana. Entre 1976 e 2013, a Organiza??o Mundial da Saúde registrou 24 surtos envolvendo 2.387 casos com 1590 mortes. O maior surto até o momento foi a epidemia da ?frica Ocidental, entre dezembro de 2013 e janeiro de 2016, com 28.646 casos e 11.323 óbitos. Novos surtos ocorreram em 2016, 2017, 2018 e 2019 – ano em que a Organiza??o Mundial da Saúde declarou o surto de Ebola no Congo uma emergência mundial de saúde.Pandemia de Coronavírus SARS, 2002-2004Países infectados pela SARS em 2001-2003: em preto, países com mortes confirmadas; em vermelho, países com infec??es confirmadas; em cinza, países sem casos confirmados.O?surto de SARS (sigla em inglês de síndrome respiratória aguda) de 2002-2004?teve origem na província de Guangdong, na China, na fronteira com Hong Kong, em novembro de 2002. Um agricultor internado no Hospital Memorial Sun Yat-sen, em Guangzhou, infectou 30 enfermeiros e médicos. O Dr. Liu Jianlum, médico que tratou do paciente, ainda desconhecendo a doen?a, participou de uma festa de casamento em família e viajou para Hong Kong onde chegou doente e foi hospitalizado. Ele morreu na UTI em 4 de mar?o de 2003. O vírus logo se espalhou para hospitais próximos. Inicialmente, o governo chinês desencorajou a imprensa de noticiar a SARS, atrasou a comunica??o à Organiza??o Mundial de Saúde, e nem forneceu informa??es aos chineses. A doen?a come?ou a se espalhar rapidamente nos países vizinhos. Em 12 de mar?o de 2003, a Organiza??o Mundial da Saúde, emitiu um alerta global sobre uma nova doen?a infecciosa de origem desconhecida no Vietn? e Hong Kong. Três dias depois, outro alerta, sobre uma pneumonia misteriosa chamada SARS em Cingapura e Canadá. Em 15 de mar?o, a OMS emitiu um alerta de saúde global aumentado sobre uma pneumonia misteriosa com uma defini??o de caso de SARS após a identifica??o de casos em Cingapura e Canadá. A partir de ent?o, a situa??o evoluiu rapidamente com medidas radicais: isolamento e quarentena de doentes, fechamento de escolas, lojas, agências bancárias, restaurantes, mercados, bares, universidades etc. A SARS é causada pelo coronavírus SARS-CoV, identificado pelo médico e microbiologista italiano Carlo Urbani, da organiza??o Médicos Sem Fronteira. Ele mesmo contraiu a doen?a vindo a falecer em 29 de mar?o de 2003, após dezenove dias de isolamento. Antes de morrer, ele pediu aos médicos que vieram da Alemanha e da Austrália para coletarem os tecidos de seus pulm?es e usá-los para pesquisas. A pandemia atingiu além da China, Hong Kong, Taiwan, Cingapura, Vietn?, Filipinas, Canadá, Estados Unidos e, com menor incidência Alemanha, Fran?a, Suécia, Suí?a, Reino Unido, Itália, Austrália e Nova Zel?ndia.Fonte HAYS, J.N. Epidemics and pandemics. Their impacts on Human History. Austin, Texas: Funda??o Kahle, 2005 Peste Negra: a epidemia que devastou a Europa medieval GIBBENS, Sarah. What wiped out the Aztecs? Scientists find new Clues. 16 Jan 2018. STUTZ, Bruce. Megadeath in Mexico. Discover Magazine. 20 fev 2009. GIBSON, Charles. The Aztecs under Spanish rule. A History of the Indians of the Valley of Mexico, 1519-1810. California, Stanford University Press. DNA confirms cause of 1665 London’s Great Plague. BBC News, set 8, 2016. DUCH?NE, Roger; CONTRUCCI, Jean. Marseille: 2600 ans d’histoire. Paris: Fayard, 1998.Cholera’s seven pandemic. CBC News, Techonology & Science, 9 maio, 2008. Grippe espagnole de 1918: conséquences démographiques à long terme. Institut Pasteur, Paris.How the US Army infected the world with Spanish Flu. 28 fev 2018. UNAIDs Data 2019. Data 2019. The early spread and epidemic ignition of HIV-1 in human populations. Science. 3 out 2014.Wikipédia (inglês). Lista de epidemias do século V a.C. ao XXISugest?es de filmes sobre Epidemias:A Gripe Espanhola – Documentário Gripe Espanhola: a Pandemia que Varreu o Mundo em 1918 A Peste Negra na Idade Média - Documentário History Channel Brasil COMPLETO | PANDEMIA | HISTORY Filme Contágio – Completo Dublado em Português Entrevistas sobre Epidemias:Em 1918, único evento público durante epidemia provocou mais de 4.500 mortes na Filadélfia “A epidemia do coronavírus era evitável” minimiza a situa??o do coronavírus é um irresponsável? Atividades FASE VIIICom base nos infográficos abaixo e informa??es obtidas através do texto, responda as quest?es abaixo:15240168275O que é mostrado no gráfico de 1918? Quais s?o as regi?es e períodos abordados?O que ocorreu com o número de infectados segundo o gráfico de 1918?No gráfico da Covid-19, temos duas curvas. O que elas mostram? O que podemos concluir ao compará-las?Quais s?o as semelhan?as e diferen?as entre as pandemias de 1918 e 2020?? ................
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