Governo do Estado de São Paulo - SAP SP



Governo do Estado de São Paulo

Secretaria da Administração Penitenciária

Órgão: Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciário

Plano de Ação do Programa

ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE NO SISTEMA PENITENCIÁRIO

Controle de versões

|Número |Data da Aprovação |Alterações |

|1 | |Versão Inicial |

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(Iniciação)

| |Caracterização do Programa |Plano de Ação do Programa |

Objetivo Geral

Garantir a efetiva prestação da atenção básica à saúde a 100% dos presos recolhidos nas Unidades Prisionais da Secretaria da Administração Penitenciária, por intermédio dos Núcleos de Atendimento à Saúde, contribuindo para o controle e redução dos agravos mais freqüentes à saúde da população carcerária, garantindo a capacitação das equipes de saúde e implantando os sistemas de informações em saúde.

Objetivos Específicos

1. Realizar programas de atenção à saúde do preso e dos servidores;

2. Prestar assistência ambulatorial aos presos;

3. Realizar diagnósticos e exames clínicos, prescrevendo e acompanhando o tratamento;

4. Acompanhar os tratamentos indicados;

5. Registrar as condições clínicas e de saúde dos presos no Prontuário Único de Saúde, documentando todos os atendimentos realizados;

6. Realizar consulta médica, odontológica, psicossocial e de enfermagem do preso, quando de sua inclusão no estabelecimento penal;

7. Promover a adoção de medidas de prevenção de infecções;

8. Identificar os reeducandos que fazem parte do grupo de risco (sintomáticos respiratórios, tuberculosos, soro-positivos e todas portadores de doenças de notificação compulsória, hipertensos, diabéticos e portadores de distúrbios mentais) e encaminhá-los para consulta de enfermagem, objetivando o estabelecimento de rotinas de medicação e controle, agendando retorno ambulatorial após 06 (seis) meses, caso não haja queixas relacionadas ao seu estado de saúde durante este intervalo. Registrar a assistência prestada e arquiva-la no prontuário;

9. Notificar doenças de Notificação Compulsória – coqueluxe, dengue, difteria, doença de chagas, doenças meningocócicas e outras meningites, febre amarela, febre tifóide, hanseníase, hantaviroses, hepatite B, hepatite C, infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), leishmaniose visceral, leptosprose, malária, meningite por Halmophilus Influenzae, Peste, poliomielite, paralisia flácida aguda, raiva humana, rubéola, síndrome da rubéola congênita, sarampo, sífilis congênita, síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), tétano, tuberculose e outras que eventualmente venham a ser incluídas neste rol - adotando procedimentos que venham interromper a cadeia de transmissão;

10. Encaminhar para complementação diagnóstica os casos que necessitarem;

11. Observar o Sistema de Referências e Contra-Referências;

12. Promover a assistência farmacêutica preconizada pela Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciário e pelas demais instâncias do Sistema Único de Saúde – SUS;

13. Controlar, solicitar e dispensar medicamentos;

14. Observar calendário oficial de vacinação (hepatite, influenza e tétano) para imunização dos servidores e dos presos;

15. Alimentar o Sistema de Informações em Saúde, através do REM – Relatório Estatístico Mensal, enquanto não for concluído o Módulo Saúde no Portal SAP;

16. Cadastrar 100% das Unidades Prisionais do Sistema Penitenciário no CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde;

17. Cadastrar 100% da população carcerária no SUS – Sistema Único de Saúde, através da sistemática do Cartão Nacional de Saúde;

18. Adequar a estrutura física e garantir os equipamentos mínimos dos ambulatórios, observando-se o disposto nos Anexos A e B do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário – Portaria Interministerial nº 1777, de 09 de setembro de 2003;

19. Implantar efetivamente o Sistema Informatizado de Medicamentos de Aids (Siclom/Siscel), para controlar o fluxo de informações sobre os medicamentos de AIDS e o cadastro dos presos pacientes;

20. Alimentar o Sistema de Informações Sobre Mortalidade, a partir da Declaração de Óbito;

Justificativa

A atenção à saúde é direito constitucionalmente garantido (Artigo 196 da Constituição Federal – “A saúde é direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”).

Assim, é a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. Saúde é direito de cidadania e dever do Governo municipal, estadual e federal.

O acesso da população encarcerada à rede deve se dar através dos serviços de nível primário de atenção, pelos núcleos de saúde das unidades prisionais, os quais devem estar qualificados para atender as demandas desse nível.

A rede de serviços, ora hierarquizada e regionalizada, permite um conhecimento maior dos problemas de saúde na população da área delimitada, favorecendo ações de vigilância epidemiológica, sanitária, controle de vetores, educação em saúde, além das ações de atenção ambulatorial e hospitalar em todos os níveis de complexidade.

Para tanto, as ações a serem desenvolvidas devem estar voltadas para a promoção, a proteção e a recuperação da saúde.

As ações voltadas para a promoção e a proteção da saúde visam a redução de fatores de risco, que constituem ameaça à saúde das pessoas, podendo provocar-lhes incapacidade e doenças.

No campo da promoção são exemplos de ações: educação em saúde, bons padrões de alimentação e nutrição, adoção de estilos de vida saudáveis, estimulando-se as práticas de exercícios físicos, hábitos de higiene pessoal, domiciliar e ambiental, e, em contrapartida, desestimulados o sedentarismo, o tabagismo, o alcoolismo, o consumo de drogas e a promiscuidade sexual.

No campo da proteção, são exemplos de ações: vigilância epidemiológica, vacinações, saneamento básico, vigilância sanitária, vacinação, exames médicos e odontológicos periódicos, entre outros. Através da vigilância epidemiológica são obtidas as informações para conhecer e acompanhar, a todo momento, o estado de saúde da comunidade encarcerada e para desencadear, oportunamente, as medidas dirigidas à prevenção e ao controle das doenças e agravos à saúde.

No campo da recuperação, as ações envolvem o diagnóstico e o tratamento de doenças, acidentes e danos de toda natureza, a limitação da invalidez e a reabilitação. As ações típicas são: consultas médicas e odontológicas, o atendimento de enfermagem, exames diagnósticos e o tratamento. O diagnóstico deve ser feito o mais precocemente possível, assim como o tratamento deve ser instituído de imediato, de modo a deter a progressão da doença.

Por isso, os serviços de atenção básica à saúde devem buscar o adequado desenvolvimento de suas ações de proteção, promoção e recuperação da saúde – o diagnóstico e o tratamento – visto que tais serviços representam a porta de entrada do sistema de saúde.

Público Alvo

100% População custodiada pelos estabelecimentos prisionais do Estado de São Paulo.

Bens distribuídos

1 – Consultas médicas;

2 – Exames clínicos de baixa complexidade;

3 - Dispensação de medicamentos;

4 – Ações de promoção, proteção e recuperação da saúde.

Resumo da estratégia

• Desenvolver protocolos mínimos para o diagnóstico de saúde, de ações de promoção da saúde e de prevenção de agravos por ocasião do ingresso da pessoa presa no Sistema, bem como ações de recuperação, através de:

A) Acompanhamento e supervisão do desenvolvimento da atenção básica à saúde nas unidades prisionais que integram as Coordenadorias Regionais de Unidades Prisionais, garantindo a correta aplicação das normas, por intermédio dos Núcleos Regionais de Saúde.

AÇÕES DE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO À SAÚDE

B) Desenvolvimento de ações capazes de intervir no processo saúde/doença, divulgando informações e orientações sobre formas de evitar o aparecimento das doenças;

C) Combate a doenças preveníveis por imunização, solicitando doses de vacinas à DIR (Secretaria de Estado da Saúde) e Secretaria Municipal de Saúde; e aplicando as vacinas com controle das carteiras de vacinação;

D) Formação de multiplicadores de ações educativas;

E) Articulação permanente com a equipe multiprofissional das Unidades Prisionais, como: Corpo Clínico, Enfermagem, Nutrição, Assistência Social e Psicológica;

F) Combate a carências nutricionais, infecções intestinais e outras, preveníveis por ações indiretas ligadas a fatores ambientais:

1 – Identificação dos fatores capazes de provocar doenças (acúmulo de lixo, qualidade da água e da alimentação);

2 – Controle da população animal (insetos/roedores) que se caracterizem como vetores de doenças que acometem o homem;

3 – Identificação de casos de doenças de notificação compulsória e adoção de procedimentos que venham a interromper a cadeia de transmissão.

AÇÕES DE RECUPERAÇÃO DA SAÚDE

G) Abertura do Prontuário Único de Saúde quando do ingresso do reeducando no sistema prisional, mantendo-o atualizado quando de sua remoção para outras unidades do sistema, através:

1 – Exame Médico Admissional

a. Coleta de exames de rotina (hematológico, urina, sorologia-DST e hepatite) e identificação de sintomáticos respiratórios, dermatológicos;

b. Consulta de Enfermagem;

c. Consulta Odontológica;

2 – Ficha de referência / Contra Referência

• Observar as parcerias estabelecidas pela SAP com Hospitais Públicos conveniados ao SUS, os quais são referências para atendimento nos casos que demandem atenção médica de complexidade superior à atenção básica de saúde;

• Identificar junto aos Departamentos de Saúde Estaduais e Municipais de cada região as Referências e Contra-Referências, encaminhando o preso para atendimento médico de maior complexidade na Rede Pública Conveniada ao SUS, priorizando, desta forma, o atendimento médico regionalizado e hierarquizado.

3 - Plano Terapêutico e Tratamentos;

4 – Evolução clínica;

5 – Ficha de atendimento ambulatorial;

6 - Folha de Ocorrência – F O;.

7 – Histórico da Internação/Alta.

Indicadores de Resultado (Valor agregado para o cliente do programa)

|Nome do Indicador |Descrição |Unid. |Meta |Meta |Meio de Verificação |Freq. Medição |

| | | |Valor |Data | | |

|Número de |Número de presos |Nº de consultas |16 presos |IMEDIATO |Relatórios |mensais |

|Consultas por |atendidos pelos | |atendidos por dia| | | |

|Médico |médicos da unidade | | | | | |

|Atendimento de |Número de presos |Nº de atendimentos |Todos que |IMEDIATO |Relatórios |mensais |

|Enfermagem |atendidos pelo | |necessitarem | | | |

| |Setor de Enfermagem| | | | | |

| |da Unidade | | | | | |

|Exame Admissional |Número de presos |Nº de exames |100% da inclusão |IMEDIATO |Relatórios |mensais |

| |que foram |admissionais |diária | | | |

| |examinados quando |realizados | | | | |

| |de inclusão na | | | | | |

| |Unidade Prisional | | | | | |

|Prontuário Único |Nº de Prontuários |Nº de Prontuários |100% da inclusão |IMEDIATO |Relatórios |mensais |

|de Saúde |Únicos de Saúde |Únicos de Saúde |diária | | | |

| |abertos |abertos | | | | |

Indicadores de Atividade (Medição do desempenho operacional - rotina)

|Nome do Indicador |Descrição |Unid. |Meio de Verificação |Freq. Medição |

|Número de óbitos notificados |Quantidade de presos falecidos |Óbitos |Relatórios |Diários |

|Numero de Notificações Compulsórias |Número de doenças notificadas |Nº de |Relatórios |Mensais |

| |compulsoriamente |notificações | | |

|Ouvidoria |Número de reclamações efetuadas à |Nº de |Notificações |Diárias – Comunicação em até 24|

| |Ouvidoria |reclamações | |horas após o óbito à |

| | | | |Coordenadoria de Saúde |

|Demandas do Cidadão |Nº de Reclamações efetuadas |Nº de |Notificações |Mensal |

| | |reclamações | | |

Especificações Básicas – Projetos e respectivas especificações

|Projeto: CONTROLE DA TUBERCULOSE |

|1. Investigação em reeducandos com fatores de risco; |

|2. Busca de casos de tuberculose (identificar o sintomático respiratório); |

|3. Examinar com baciloscopia os sintomáticos respiratórios; |

|4. Alimentação e análise de sistemas de informação; |

|5 . Busca ativa de casos – notificação do caso e informação ao município de residência para realização de exame de comunicantes dos familiares; |

|6 . Acompanhar mensalmente o tratamento por meio de consulta médica e de enfermagem, bem como realizar baciloscopia de controle para os casos |

|inicialmente positivos; |

|7. Fornecimento e administração de medicamentos (fazer quimioprofilaxia quando indicado); |

|8. Iniciar tratamento de forma supervisionada e diária para todos os casos diagnosticados; |

|9. Oferecer sorologia anti-HIV para todos os casos diagnosticados; |

|10. Registrar os casos no Livro de Registro dos Casos de Tuberculose; |

|11. Realizar exame de Raio X quando indicado; |

|12. Realização ou referência laboratorial para apoio ao diagnóstico de complicações; |

|13. Primeiro atendimento às complicações agudas e outras intercorrências; |

|14. Encaminhamento de casos graves para outro nível de complexidade – agendamento de atendimento, conforme regionalização; |

|15. Medidas preventivas e de promoção à saúde: |

|Ações educativas sobre condições de risco; |

|Ações educativas para prevenção de complicações; |

|Proteção dos sadios (examinar contactantes) |

Especificações Básicas – Projetos e respectivas especificações

|Projeto: CONTROLE DE HIPERTENSÃO ARTERIAL |

|1. Diagnóstico de casos – diagnóstico clínico; |

|2. Cadastramento dos portadores – Alimentação e análise dos sistemas de informação; |

|3. Busca ativa de casos através de consultas médicas e de enfermagem; |

|4. Acompanhamento ambulatorial para o tratamento dos casos; |

|5. Acompanhamento dos reeducandos com seqüelas de AVC e outras complicações; |

|6. Mensuração de PA dos reeducandos |

|7. Realizações ou referências para exames laboratoriais complementares; |

|8. Realização ou referência para ECG; |

|9. Realização ou referência para Raio X de tórax; |

|10. Primeiro atendimento às crises hipertensivas e outras complicações; |

|11. Fornecimento e Administração de medicamentos; |

|12. Ações educativas para controle das condições de risco (obesidade, vida sedentária, tabagismo) e prevenção de complicações; |

|13. Ações de promoção e assistência à saúde visando o acompanhamento clínico e a adoção de hábitos saudáveis (cessação do hábito de fumar, |

|diminuição do estresse, combate ao sedentarismo; |

Especificações Básicas – Projetos e respectivas especificações

|Projeto: CONTROLE DA DIABETES MELLITUS |

|1. Investigação de reeducandos com fatores de risco; |

|2. Alimentação e análise de sistemas de informação; |

|3. Consulta médica e de enfermagem; |

|4. Acompanhamento ambulatorial; |

|5. Educação terapêutica em diabetes |

|6. Fornecimento e administração de medicamentos |

|7. Realizar curativos |

|8. Monitorização dos níveis de glicose do paciente: |

|Realização de exame dos níveis de glicose (glicemia capilar) pelas unidades de saúde prisionais |

|9. Diagnóstico precoce de complicações – realização ou referência laboratorial/radiológico para apoio ao diagnóstico de complicações |

|10. Primeiro atendimento às complicações agudas e outras intercorrências |

|11. Encaminhamento de casos graves para outro nível de complexidade – agendamento do atendimento, conforme a regionalização |

|12. Ações educativas sobre condições de risco (obesidade, vida sedentária) |

|13. Ações educativas para prevenção de complicações (cuidados com os pés, orientação nutricional, cessação de tabagismo e alcoolismo; controle |

|da PA e das dislipidemias). |

Especificações Básicas – Projetos e respectivas especificações

|Projeto: DERMATOLOGIA SANITÁRIA – HANSENÍASE |

|1. Investigação de reeducandos com fatores de risco; |

|2. Diagnóstico clínico – exame de sintomáticos dermatológicos para diagnóstico de hanseníase e outras dermatoses de interesse sanitário; |

|3. Encaminhamento para o centro de referência, de casos que necessitem de esclarecimento diagnóstico; |

|4. Aplicação de técnicas simplificadas de prevenção e tratamento de incapacidades físicas e encaminhamento do paciente sempre que for necessário |

|para atendimento de maior complexidade; |

|5. Tratamento de outras dermatoses (dispensação de medicação ou realização de outros procedimentos adequados ao caso); |

|6. Cadastramento dos portadores (notificação compulsória e dados de acompanhamento de casos de hanseníase); |

|7. Alimentação e análise de sistemas de informação; |

|8. Consulta médica e de enfermagem para a busca ativa dos casos; |

|Notificação dos casos e informação ao município de residência para realização de exame de comunicantes dos familiares; |

|9. Tratamento supervisionado dos casos de hanseníase, com consulta mensal para a dose supervisionada. Fornecimento e administração |

|supervisionada de medicamentos. Realizar curativos; |

|10. Realização ou referência laboratorial para apoio ao diagnóstico de complicações. Realização ou referência para ECG; |

|11. Encaminhamento de casos graves para outro nível de complexidade – agendamento do atendimento, conforme a regionalização; |

|12. Atendimento de intercorrências – primeiro atendimento às complicações agudas e outras intercorrências, e acompanhamento das mesmas; |

|13. Atendimentos educativos; |

|14. Aplicações técnicas de prevenção e tratamento – medidas preventivas. |

Especificações Básicas – Projetos e respectivas especificações

|Projeto: SAÚDE BUCAL |

|1. 1º consulta odontológica; |

|2. Orientação sobre higiene bucal; |

|3. Controle de placa bacteriana; |

|4. Escariação (por dente); |

|5. Raspagem, alisamento e polimento – RAP (por hemi-arcada); |

|6. Curetagem supra gengival e polimento dentário (por hemi-arcada); |

|7. Selamento de cavidade com cimento provisório (por dente); |

|8. Capeamento pulpar direto em dente permanente; |

|9. Pulpotomia ou necropulpectomia em dente permanente; |

|10. Restauração em dentes permanentes; |

|11. Exodontia de dente permanente; |

|12. remoção de resto radicular; |

|13. Tratamento de alveolite; |

|14. Tratamento de hemorragia ou pequenos procedimentos de urgência; |

|15. Atendimento odontológico de rotina; |

|16. Atendimento odontológico de urgência (primeiro atendimento de urgência); |

|17. Encaminhamento de casos graves para outro nível de complexidade – encaminhamento para urgências odontológicas graves |

|18. Medidas preventivas e de promoção da saúde – aplicação terapêutica com flúor – por sessão. |

Especificações Básicas – Projetos e respectivas especificações

|Projeto: ATENDIMENTO EM DST/AIDS |

|1. Diagnóstico precoce e tratamento das DST e das complicações mais comuns em DST/AIDS: |

|Diagnóstico clínico |

|Ações de coleta para o diagnóstico do HIV, encaminhamentos para exames laboratoriais |

|Tratamento das DST segundo protocolo de abordagem sindrômica |

|Realização de consulta médica e de enfermagem |

|Dispensação de medicamentos de acordo com a pactuação das instâncias SUS |

|Acompanhamento dos tratamentos |

|2. Vigilância Epidemiológica: |

|Notificação dos casos de AIDS e estimativa dos casos de HIV |

|Alimentação e análise dos sistema de informação |

|Alimentação do SICLOM e SISCEL (respectivamente) |

|Sistema Integrado de Medicamentos |

|Sistema Integrado de controle de exames laboratoriais |

|3. tratamento de casos |

|fornecimento e administração de medicamentos específicos para a AIDS e outras DST |

|Ações de vigilância de AIDS, HIV e DST |

|4. Diagnóstico precoce de complicações: |

|Realizações ou referências para exames laboratoriais complementares |

|Realização ou referência para exames laboratoriais e radiológicos |

|5. Acompanhamento dos reeducandos soropositivos |

|Realização de consultas e encaminhamentos de acordo com orientações e normas técnicas da CN-DST/AIDS |

|6. Atendimento das intercorrências e encaminhamento das emergências: |

|Atendimento de intercorrências e encaminhamento das urgências/emergências e outras complicações conforme o fluxo definido |

|Encaminhamento de acidentes ocupacionais com material biológico |

|7. Medidas Preventivas |

|Distribuição de preservativos para a população prisional e servidores |

|Ações de redução de danos nas unidades prisionais |

|Ações educativas para controle de condições de risco |

|Aconselhamento em DST/HIV/AIDS |

|Prevenção de acidentes de trabalho com produtos biológicos |

|Capacitação de familiares de pessoas presas para atuarem como agentes multiplicadores |

|Elaboração de material educativo |

Especificações Básicas – Projetos e respectivas especificações

|Projeto: ATENÇÃO EM SAÚDE MENTAL |

|1. Diagnóstico e tratamento: |

|Desenvolver ações de prevenção dos agravos psicossociais decorrentes do confinamento |

|Triagem de transtornos mentais pelo clínico na admissão |

|Identificado algum caso de distúrbio psiquiátrico, este deverá ser encaminhado para avaliação com médico psiquiatra |

|Estimular adoção de ações terapêuticas em saúde mental |

|Desenvolvimento de programa de atendimento em saúde mental centrado na reabilitação psicossocial para os hospitais de custódia e tratamento |

|psiquiátrico |

|Atenção às situação de grave prejuízo à saúde decorrente do uso de álcool e drogas |

|Diagnóstico e tratamento das síndromes de abstinência nas formas leve e moderada pelo psiquiatra, seguindo os protocolos clínicos |

|Os casos graves de abstinência, como delirium tremens, ou acompanhados de convulsões, ou de processos infecciosos que exijam internação, serão |

|tratados regionalmente na Rede SUS, e na impossibilidade, no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário. |

|2. Assistência Farmacêutica: |

|Termo de cooperação entre SAP e SES / Assistência Farmacêutica / Programa dose certa – Saúde Mental – para garantir a assistência farmacêutica |

|de medicamentos psicotrópicos no Nível 1 |

|3. Atividades preventivas |

|Grupos temáticos / operativos |

|Grupos terapêuticos |

|Ações de educação preventiva (álcool, drogas e sexualidade) |

|Grupos de aderência a tratamentos |

|Desenvolvimento de estratégias de redução de danos; |

|Aconselhamento individual |

|Atendimento psiquiátrico |

|4. Criação de estruturas intermediárias: |

|Os pacientes em cumprimento de medida de segurança em regime ambulatorial poderão, após avaliação, freqüentar serviços como o CAPS (Centro de |

|Atenção Psicossocial), nos casos de transtornos mentais severos e persistentes, bem como no caso de dependência de álcool e drogas, junto as |

|Unidades indicadas pela SES |

|5. Programa permanente de reintegração social para os pacientes em cumprimento de Medida de Segurança: |

|Avaliação dos HCTP de Franco da Rocha e Taubaté, com o objetivo de obter um diagnóstico situacional, incluindo a reavaliação diagnóstica dos |

|internos. Esta avaliação deverá ser executada por um grupo amplo de parceiros institucionais e sociais, como o Ministério Público; as |

|Secretarias Estaduais de Saúde, da Administração Penitenciária, da Segurança Pública e da Justiça; os conselhos de categorias: CRM, CRP, COREN,|

|CRF; os conselhos estaduais: penitenciário, de saúde, da reforma psiquiátrica; universidades e associações de classe |

|Articulação do HCTP de Franco da Rocha I e Franco da Rocha II com a rede SUS, com o objetivo de propiciair a reinserção social de seus internos|

|em regime de “desinternação progressiva” |

Especificações Básicas – Projetos e respectivas especificações

|Projeto: SAÚDE DA MULHER |

|1. Consulta ginecológica; |

|2. Diagnóstico de gravidez (teste imunológico para gravidez); |

|3. Controle do câncer cérvico-uterino e de mama; |

|4. Busca ativa de AIDS/DST; |

|5. Classificação de risco gestacional (1º consulta médica e de enfermagem); |

|6. Acompanhamento de pré-natal; |

|7. Solicitação de exames de rotina; |

|8. Avaliação do puerpério; |

|9. Tratamento de casos: |

|Tratamento; |

|Fornecimento e administração de medicamentos e métodos anticonceptivos; |

|10. Acompanhamento dos casos identificados; |

|11. Vacinação antitetânica; |

|12. Atividades educativas, aconselhamento; |

|13. Encaminhamento para atendimento dos casos com patologias; |

|14. Grupos de auto exame de mama; |

|15. Ações Educativas de Planejamento Familiar; |

|16. Consulta médica de enfermagem; |

|17. Realização ou referência laboratorial para apoio ao diagnóstico de complicações - encaminhamentos ou referências para exames; |

|18. Imunização: |

|Aplicação de vacinas: Dupla Adulto, Tríplice Viral, Hepatite B e rubéola; |

|Esquema básico (para crianças durante período de amamentação); |

Especificações Básicas – Projetos e respectivas especificações

|Projeto: ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA |

|1.Observar as diretrizes do Sistema Único de Saúde – SUS; |

|2.Monitoramento e Orientação dos Núcleos de Atendimento à Saúde por parte das Diretoras Regionais de Saúde; |

|3. Abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas: |

|Aquisição; |

|Conservação |

|Controle de qualidade |

|Segurança e eficácia terapêutica dos medicamentos |

|Acompanhamento |

|Avaliação da utilização |

|4. Acompanhamento e avaliação das ações pertinentes à Assistência Farmacêutica; |

|5. Promoção do uso racional de medicamentos |

|6. Articulação permanente com a equipe multiprofissional das Unidades Prisionais, tais como: Corpo Clínico, Enfermagem, Nutrição e Dietética, |

|Área administrativo-financeira, Planejamento, Material e Patrimônio, Licitação, Auditoria, Setor Jurídico, Controle e Avaliação, dentre outros;|

|7. Participar da elaboração de normas e procedimentos operacionais |

|8. Gerenciamento do estoque de medicamentos provenientes de: |

|Aquisição de medicamentos padronizados: Ata de Registro de Preços da SAP, Pregão Presencial e Laboratórios Oficiais |

|Fornecimento do Ministério da Saúde: Kit de medicamentos |

|Fornecimento da SES, tais como: Programas Específicos do Ministério da Saúde (DST/AIDS, Hanseníase e Tuberculose) e Diabetes (Insulinas), |

|medicamentos constantes no programa de Assistência farmacêutica Básica e no programa de Saúde Mental |

|Implementação das ações de Farmacovigilância |

|Emissão e envio de relatórios gerenciais às Diretorias Regionais de Saúde |

|Acompanhamento e avaliação das ações |

(Planejamento)

| |Fatores Críticos de Sucesso/Riscos |Plano de Ação do Programa |

Fatores Críticos de Sucesso

1. Priorizar a saúde;

2. Apoio do Diretor Geral;

3. Apoio e adesão do Diretor de Saúde e Diretor de Segurança e Disciplina;

4. Adesão dos funcionários (técnicos da saúde, agentes de segurança);

5. Esclarecimento à população carcerária sobre as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde.

Riscos

1. Falta de planejamento das ações de saúde;

2. Falta de envolvimento dos funcionários;

3. A não observância das ações de proteção, promoção e recuperação da saúde

4. O não convencimento por parte da população carcerária

5. O não envolvimento das Diretorias Regionais de Saúde, deixando de fiscalizar e implementar as ações de saúde

6. Falta de monitoramento das ações de saúde por parte do Coordenador Regional correspondente.

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