DISCIPULADOR QS1



Data de Aprova??o ANPa-21/11/2017DOCUMENTO “POL?TICAS DE ACESSO, USO E DIVULGA??O DE DADOS DO ACMS” – APROVARVOTADO registrar voto da UNB, como segue:VOTADO aprovar o documento “Políticas de acesso, uso e divulga??o de dados do ACMS”, como segue: ADVENTIST CHURCH MANAGEMENT SYSTEM (ACMS) Divis?o Sul-AmericanaI – FundamentosOrigem dos dadosOs dados do Adventist Church Management System (ACMS) s?o oriundos de quatro fontes primárias:Membros da igreja e sua família, cujos dados s?o revelados espontaneamente e em confian?a na ficha batismal, na atualiza??o cadastral e na descri??o dos dízimos e ofertas;Igreja local: dados coletados por observa??o efetuada pela secretaria local e/ou pela equipe da tesouraria eInteressados: pessoas que se aproximam da igreja e por ela s?o cadastradas ou que se cadastram no sistema 7me (portal destinado ao membro e ao doador);Sistemas computacionais de inser??o e armazenamento de dados criados e geridos pelo IATec.Esses dados subsidiam o planejamento das a??es da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) por meio do ACMS e alimentam outras ferramentas de gest?o.Natureza dos dadosOs dados oriundos de revela??o espont?nea s?o dotados de valores de naturezas ética, legal e estratégica, e implicam diretamente sobre a transparência, o funcionamento e o desempenho da IASD. Os advindos de observa??o mostram o desenvolvimento da Igreja ao longo do tempo e o comportamento das estratégias de prega??o em cada localidade. Os coletados por sistemas computacionais apresentam conhecimento sistema- tizado dos anteriores de modo a dar visibilidade às a??es da Igreja que, de outro modo, n?o seriam enxergados.Valor dos dadosOs dados da Igreja s?o, simultaneamente, express?o numérica dos resultados da prega??o do Evangelho empreendido até agora e, juntamente com a Bíblia e com o Espírito de Profecia, base de tomada de decis?o para a??es futuras. Esses dados s?o valiosos a muitos ramos da sociedade, como outras religi?es, institui??es financeiras, institutos de pesquisa e veículos de comunica??o de massa.Custos dos dadosA Igreja mobiliza grande soma de dinheiro, tempo, inteligência, pessoal, estrutura e tecnologia para estabelecer e manter o ACMS.Riscos do acesso, do uso e da divulga??o dos dadosHá três tipos de riscos inerentes ao uso dos dados: os de natureza legal, os de natureza técnica e os de natureza institucional. Os riscos de natureza legal s?o os gerados por uso reputado pela lei como indevido; os de natureza técnica s?o os gerados por cálculos equivocados; e o de natureza institucional s?o os que transformam a Igreja Adventista do Sétimo Dia em objeto de análise. Todos s?o evitáveis.Evitar o primeiro significa livrar a Igreja de processos judiciais, que podem causar danos patrimoniais, macular sua imagem e prejudicar seus interesses. Evitar o segundo significa livrar a Igreja de projetar cenários futuros imprecisos originados de conhecer mal sua realidade. Evitar o terceiro significa livrar a Igreja de se transformar em objeto de avalia??o. O risco institucional é t?o tangível quanto o legal e o técnico, e a ele sucumbir produz danos t?o fortes como os outros dois.Propriedade, acesso, uso e divulga??o dos dadosOs dados pertencem à Igreja Adventista do Sétimo Dia e s?o por ela usados como base para o trabalho de prega??o do Evangelho. Alguns deles s?o públicos, mas n?o de uso livre, mesmo para alguns setores internos da Igreja. Por causa de sua natureza e de seu valor, o acesso a eles, seu uso e sua divulga??o precisam ser restritos, difíceis e onerosos, além de serem regulamentados, mediados e autorizados pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, conforme seu interesse.Acesso restrito significa que os dados n?o est?o disponíveis a qualquer pessoa; difícil significa que o caminho até os dados possui requisitos/barreiras de acesso; oneroso significa que o caminho até os dados implica deveres e san??es, que gerar?o custos em caso de uso indevido.II – PolíticasPressupostosA miss?o da Igreja Adventista do Sétimo Dia é pregar o Evangelho a toda tribo, povo, língua e na- ??o, chamar pessoas a se tornarem discípulos de Cristo, proclamar o Evangelho eterno expresso pelas três mensagens angélicas (Ap 14:6-12) e preparar o mundo para o breve retorno de Cristo;Coleta e análise de dados s?o atividades fundamentais para a Igreja conhecer realidades com maior precis?o, estimar cenários, antever situa??es e avaliar o desenvolvimento de seus programas e a??es; s?o ferramentas de apoio à miss?o; atividades acessórias ao trabalho fundamental de pre- ga??o, por mais complexas e trabalhosas que sejam;A natureza evangélica e profética do trabalho da Igreja Adventista do Sétimo Dia chama aten??o para o cuidado que se deve ter com a institui??o, seus membros, suas entidades, congrega??es, patrim?nio, imagem e interesses, especialmente no que diz respeito ao modo com que se os apre- sentam;A apresenta??o de dados da Igreja deve servir de testemunho do cuidado de Deus para com Seus filhos e da miss?o a eles rma??o presente no ACMSDados pessoais de pastores, membros e sua família e interessadosMovimento de membrosPublica??o de membros com paradeiro desconhecidoClassifica??o de membrosRegistro de visita??o pastoralRegistro de status dos interessadosDados de igrejas: idioma, endere?o, geolocaliza??o, estrutura física, fotografia da fachada, dados de contato e horários de atividades e configura??es financeiras geraisRegistro de distritos, regi?es e pastores responsáveisDados de entidades (miss?es, associa??es, uni?es e divis?es): endere?o, geolocaliza??o, fotografia da fachada, dados de contato, hierarquia, dados de controle para ASTR (Yearbook e Diretório Glo- bal) e configura??o de privacidade/políticas governamentais/regionais.Registro de oficiais de igrejaRegistro de líderes das entidades (administradores, departamentais, secretárias e demais departamentos)Sistema de vota??o eletr?nica para comiss?es de igrejas e entidadesControle específico por departamento da igreja (módulo de Escola Sabatina, Pequenos Grupos, Ministerial) conforme o desenvolvimento e crescimento do ACMS.Sumariza??o de informa??es de cada departamento da igreja (Relatório Integrado dos Departamentos)AuditoriaReceitas e despesas da igrejaDistribui??o financeira das doa??esAloca??o de recursos de departamentos da igrejaRegistros de doa??es de pessoas físicas e de jurídicasPresta??o de contasRegistros contábeis e números de lotesRegistros de movimenta??es financeirasRegistros de presta??o de contas (adiantamentos/parcelamentos)Registro de depósitos n?o identificadosRegistro de verbas (entradas e saídas) e projetosControle de remessasDocumenta??o de créditoUsuários e controle de acesso.Banco de dados complementares: países, estados, cidades, profiss?es, religi?es, graus de instru??o, modos de convers?o, estado civil, etnia, idiomas, departamentos e cargos da igreja/entidade.Princípios gerais de acesso aos dados do ACMSFinalidade: ter acesso ao ACMS ou alguma área, de seus dados ou seus resultados (saídas, outputs) para conhecer tendências gerais da popula??o adventista no território da Divis?o Sul-Americana.Acesso por outros sistemas: Os dados do ACMS só poder?o ser acessados por sistemas sob controle e responsabilidade do Instituto Adventista de Tecnologia (IATec). ? terminantemente proibido acessar o ACMS de qualquer outro sistema informacional, criado, mantido ou gerado por outras pessoas ou por entidades que n?o seja o IATec.Exce??o: Sistemas controlados pela sede da Divis?o Sul-Americana.Acesso aos dados pessoais: ? terminantemente vedado a todos ter acesso a dados pessoais de membros, pastores, interessados: nomes, sobrenomes, estado civil, endere?os, telefones, e-mails, fotografia, data de nascimento, números de documentos, filia??o, religi?o anterior, data e lugar de batismo, pastor oficiante do batismo, cargo na igreja, sexo, lugar de nascimento, família relacionada, grau de instru??o, profiss?o, data de casamento, usuário de acesso, doa??es financeiras.Exce??o 1: pastor distrital e/ou secretário de igreja local ou grupo organizado, para fins de visita??o, busca por desaparecimento de membro e atualiza??o cadastral dos membros do seu distrito, igreja local ou grupo organizado.Exce??o 2: tesoureiro e diretor de mordomia de igreja local ou grupo organizado, para fins de formula??o de atividades e projetos de sua igreja local ou grupo organizado.Exce??o 3: Associa??o Ministerial da DSA, acesso a nome e e-mail dos pastores, para envio de boletins e informes por meio de mail list de pastores.Exce??o 4: Administra??o (Presidente, Secretário e Tesoureiro), seus associados e assistentes e suas respectivas secretárias, nos níveis da DSA, Uni?es e Campos, para análise e defini??o de estratégias em seus níveis de a??o.Exce??o 5: Consultores técnicos, analistas e suportes do sistema.Exce??o 6: Diretores de Mordomia da DSA, das Uni?es e dos Campos, para fins de gerar relatórios de diagnóstico espiritual.Exce??o 7: Departamento de Tesouraria de Igreja do Campo.Exce??o 8: Secretaria da Divis?o Sul-Americana: por ser detentora, gestora e total responsável pelos dados pessoais dos membros, pastores e interessados.Exce??o 9: Departamento de Arquivo, Estatística e Pesquisa da Divis?o Sul-Americana (DAEP/ DSA) por: classificar e digitalizar as fichas dos obreiros e servidores que trabalham ou trabalharam no escritório da DSA, gerar estatísticas de membresia da Igreja e ser bra?o estratégico da Administra??o da Divis?o Sul-Americana.Níveis de acessoAdministra??o (Presidente, Secretário e Tesoureiro) e respectivas secretárias da DSA, das Uni?es e dos Campos: acesso aos dados do seu nível administrativo.Administradores associados e assistentes e departamentais da DSA, de uni?o e Campo: acesso aos dados do seu departamento ou área de trabalho, respeitados vetos e exce??es.Consultores técnicos, de suporte e analistas do sistema: acesso aos dados do sistema com vistas a gerenciar tecnicamente as funcionalidades das ferramentas de busca e agrupamento de dados, bem como de emiss?o de relatórios.Demais áreas da organiza??o, com suas respectivas restri??es: Departamento Jurídico, Jornalismo, Adventist Risk Management (ARM), Contabilidade, Recursos Humanos.Pastores distritais: acesso aos dados dos membros e igrejas do seu distrito pastoral.Tesoureiros e secretário/a de igrejas locais, grupos organizados e de distritos: acesso aos dados dos membros da sua igreja ou grupo organizado.Demais oficiais de igreja ou grupo organizado: acesso limitado aos dados pertinentes do seu departamento na igreja ou grupo organizado, para fins de preenchimento do relatório integrado.Usuários do sistema 7me: acesso exclusivo aos seus dados pessoais, dados de contato da lideran?a da igreja local e à presta??o de contas da igreja local.Princípios gerais de uso dos dadosFinalidade: planejar estratégias de prega??o do Evangelho a partir das tendências gerais da popula??o adventista, percentuais e distribui??o que aparecem em dados descaracterizados do ACMS.Princípios gerais de divulga??oFinalidade: noticiar o alcance da prega??o por meio de características e tendências gerais da popula??o adventista, percentuais e distribui??o oriundos de dados descaracterizados.A divulga??o de dados da Igreja Adventista do Sétimo Dia será algo raro, episódico, excepcional e indispensável às suas estratégias e/ou aos seus processos.Só será autorizada divulga??o de dados que atenda diretamente ao interesse da Igreja Adventista do Sétimo Dia.Permiss?es de acesso, de uso e de divulga??oAs a??es de acesso, de uso e de divulga??o dos dados do ACMS implicar?o anuência a este documento.S?o permiss?es independentes entre si, de teor e caráter distintos, destinadas a regular cada uma das a??es possíveis em rela??o aos dados.As a??es de acesso, de uso e de divulga??o dos dados do ACMS ocorrer?o todas as vezes que for verificado interesse direto da administra??o da Igreja Adventista do Sétimo Dia, aprovado pela Co- miss?o Administrativa da DSA.Os interessados dever?o submeter suas solicita??es à Uni?o responsável por administrar a igreja no local de origem da solicita??o.Ser?o duas as a??es das Uni?es: denegar a solicita??o ou encaminhá-la à DSA para conhecimento, análise e decis?o. A Comiss?o Diretiva da Uni?o tomará um voto conforme o seguinte modelo:“CONSIDERANDO xxxxxxx; CONSIDERANDO xxxxxxx;VOTADO denegar solicita??o de acesso/uso/divulga??o aos dados xxxxx feita por xxxxxx. OuVOTADO encaminhar à Comiss?o Administrativa da DSA, para conhecimento, análise e decis?o, a solicita??o de acesso aos dados xxxxxx, efetuada por ....”De ofício, ser?o denegadas pela Comiss?o Diretiva das Uni?es as solicita??es de acesso, uso ou divulga??o de:Dados pessoais de membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia,Dados que, direta ou indiretamente, coloquem a Igreja como objeto de avalia??o, que exponham métodos, processos ou resultados da sua atua??o e/ouQuaisquer dados presentes no item 8 deste documento.Solicita??es encaminhadas à DSA por voto da Comiss?o Diretiva da Uni?o dever?o ser enviadas pelo secretário executivo da Uni?o ao diretor de Departamento de Arquivo, Estatística e Pesquisa da DSA (DAEP-DSA), que, em prévia consulta à administra??o, as encaminhará à Comiss?o Administrativa da DSA, que conhecerá, analisará e decidirá em caráter final.Ao encaminhar para a DSA as solicita??es passíveis de aprova??o, a administra??o da Uni?o expres- sa conhecer e recomendar o solicitante e as inten??es de uso e divulga??o dos dados, concordan- do expressamente com a solicita??o e o solicitante.A decis?o da Comiss?o Administrativa da DSA será de conceder ou denegar a solicita??o, e será comunicada pelo Diretor do Departamento de Arquivo, Estatística e Pesquisa da DSA (DAEP-DSA) ao secretário executivo da Uni?o onde a solicita??o se originou.O modelo de voto da Comiss?o Administrativa da DSA é o seguinte:“CONSIDERANDO encaminhamento de acesso e/ou de uso e/ou de divulga??o dos dados xxxxxxx, solicitado por xxxxxxx, por meio da Uni?o xxxxx;CONSIDERANDO o interesse da Igreja em usar os dados para fins de xxxxxxx; VOTADO denegar solicita??o de acesso aos dados xxxxx.OuVOTADO conceder solicita??o de acesso, uso e/ou divulga??o dos dados xxxxx, obrigatoriamente vinculados aos documentos de protocolo de pesquisa do Departamento de Arquivo, Estatística e Pesquisa da DSA (DAEP-DSA).”Nenhuma solicita??o de dados do ACMS será iniciada na Divis?o Sul-Americana, salvo as originadas por servidores que trabalham na sua sede administrativa ou nas institui??es da DSA.As solicita??es originadas por servidores da sede administrativa da Divis?o Sul-Americana ou de suas institui??es ser?o encaminhadas ao Diretor do Departamento de Arquivo, Estatística e Pes- quisa da DSA (DAEP-DSA), que as encaminhará à Comiss?o Administrativa da Divis?o, sob prévia consulta à administra??o; ele mesmo comunicará ao servidor que fez a solicita??o a decis?o da Comiss?o Administrativa da DSA.As solicita??es de dados do ACMS dever?o ser submetidas a partir do formulário anexo, que contém identifica??o do solicitante, descri??o do trabalho a ser feito e uso pretendido dos dados.Disciplina por descumprimentoViola??o a qualquer item previsto neste documento implicará disciplina administrativa do obreiro, conforme indicado nos Regulamentos Eclesiástico-Administrativos (E 12 15 S, E 12 20 S).Viola??o a qualquer item previsto neste documento implicará disciplina do empregado, conforme indicado na legisla??o aplicável.AnexoFormulário De Solicita??o de Dados doAdventist Church Management System (Acms)Igreja Adventista do Sétimo DiaDivis?o Sul-AmericanaNome completo:Endere?o residencial:Endere?o profissional:Telefone:E-mail:CPF:Documento de identifica??o:Vínculo com a IASD: Sim ou N?oTipo de trabalho a ser elaborado com os dados do ACMS:Título do trabalho:Objetivo do trabalho:Método:Que tarefa os dados do ACMS cumprir?o no trabalho?Ano de publica??o do trabalho?O trabalho será publicado?Se sim, em que meio?Cidade e país da publica??o:DOCUMENTO“PENA DE MORTE: UMA OPINI?O” – REGISTRARVOTADO registrar voto da UNB, como segue:VOTADO aprovar o documento “Pena de Morte: Uma Opini?o”, como segue:PENA DE MORTE: UMA OPINI?OComiss?o de ?tica do Instituto de Pesquisa Bíblica (BRIEC, sigla em inglês)O Instituto de Pesquisa Bíblica (BRI, sigla em inglês) da Associa??o Geral dos Adventistas do Sétimo foi solicitado a dar opini?o sobre a pena capital e sua abordagem nas igrejas adventistas locais. Foi decidido levar a solicita??o à Comiss?o de ?tica do Instituto de Pesquisa Bíblica (BRIEC, sigla em inglês), para ser aí discutida e depois enviada para revis?o do BRI. Estes s?o os resultados das delibera??es:A Bíblia n?o ignora o sofrimento e a perda insuperáveis daqueles que foram atingidos por crimes odiosos, nem tampouco a igreja. Ela sofre com os que sofrem e busca ajudá-los de todas as formas possíveis, desde que consistente com a Escritura. Porém, esse sofrimento pode levantar a quest?o de se a pena de morte seria uma resposta apropriada às formas graves de crime.O tema da pena capital foi discutido a partir de várias perspectivas filosófica, sociológica, prática e bíblico-teológica. Por exemplo, n?o há dúvida que a implementa??o da pena de morte é muitas vezes carregada de dificuldades processuais: que, às vezes, uma evidência circunstancial é usada para condenar o acusado, que pode n?o ser culpado; que as minorias e as classes mais baixas da sociedade s?o desproporcionalmente representadas no corredor da morte; e que o resultado dessa implementa??o, ou seja, tirar a vida humana, é irreversível. Isso deve levar à cautela. Mas, além dessas e de outras raz?es válidas, há um elevado interesse na perspectiva bíblica sobre a pena de morte.A quest?o da pena capital deve ser estudada a partir da perspectiva dos textos e passagens bíblicos individuais encontrados na Escritura em vários contextos. Ela adicionalmente deve ser estudada e compreendida a partir da perspectiva de uma antropologia bíblica robusta, que é mais ampla do que a exegese e que também lida com princípios bíblicos. Ao longo dos anos, a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem emitido declara??es oficiais, como por exemplo, contra a violência, a guerra, a eutanásia e a favor da toler?ncia e da n?o combatividade. A igreja busca preservar e proteger a vida humana. Isso é refletido em sua forte ênfase sobre a mordomia – Deus sendo o proprietário da vida e Cristo sendo nosso Salvador – o cuidado e instru??o sobre a saúde integral, bem como a ajuda humanitária. Os adventistas promovem e encorajam o pleno desenvolvimento da humanidade – física, mental, emocional e espiritualmente – mediante a educa??o e a proclama??o da mensagem do evangelho de Cristo que veio “para que tenham vida e a tenham em abund?ncia” (Jo?o 10:10, RA). A discuss?o do tema da pena capital deve ser posta nesse contexto.Os adventistas acreditam que a violência e a pena de morte n?o têm lugar na igreja. Em outras palavras, n?o é tarefa da igreja tirar a vida humana. Embora no Antigo Testamento, sob a teocracia, a pena de morte é mencionada em vários casos, como por exemplo, em conex?o com o matar um ser humano (?x 21:12), ferir ou amaldi?oar os pais (?x 21:15, 17), raptar e vender alguém (?x 21:16), profanar o sábado (?x 31:14-15; Nm 15:32-35), sacrifício de crian?a (Lv 20:2), adultério (Lv 20:10), incesto (Lv 20:11), homossexualidade (Lv 20:13); sodomia (Lv 20:15-16), espiritismo (Lv 20:27), blasfêmia (Lv 24:16), idolatria (Dt 13:1-5), e sexo pré-conjugal (Dt 22:23-24), no Novo Testamento essa legisla??o n?o é aplicada à igreja crist?, que se propagou entre as na??es. Em Seu primeiro advento, Jesus p?s fim à teocracia judaica e estabeleceu a ética de Seu reino, conforme proclamada no Serm?o do Monte (Mt 5-7) e em outros lugares (ex.: Mt 26:52). O caso do homem envolvido em incesto, em 1 Coríntios 5, mostra que a pena capital n?o mais é praticada pelo povo de Deus. Antes, a igreja tem a responsabilidade de se aproximar dos pecadores com o alvo de ganhá-los para um comportamento semelhante ao de Cristo e para aceitarem os ensinos bíblicos. Se isso falhar, a seguinte ordem de Jesus, em Mateus 18:15-20, é que o pecador n?o arrependido seja excluído da comunidade de crentes. Porém, mesmo depois de sua separa??o da igreja, a congrega??o local deve empenhar-se por trazê-lo de volta. Portanto, matar hereges, como praticado por algumas igrejas crist?s no passado, n?o é apenas injustificado, mas absolutamente errado, conforme a perspectiva bíblica. Entretanto, esse fen?meno reaparecerá quando, no tempo do fim, os poderes do mal derramarem novamente o sangue dos santos. O próprio Deus julgará esses poderes (Ap 16:6; 19:2).E quanto aos governos e a pena capital? Se reconhece que dois textos bíblicos, em especial, foram usados para apoiar a pena de morte executada pelos governos: Gênesis 9:5-6 e Romanos 13:4. O primeiro texto (“Certamente, requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; de todo animal o requererei, como também da m?o do homem, sim, da m?o do próximo de cada um requererei a vida do homem. Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem”, RA) é proferido a Noé, depois do Dilúvio, e precede a teocracia israelita. Portanto, n?o se limitou à teocracia. Ele enfatiza a santidade da vida humana. Mas esse texto é um mandamento, uma profecia, um provérbio ou uma maldi??o que descreve o que normalmente ocorre se alguém de forma proposital ou n?o p?e fim à vida humana? Se for um mandamento, quem deve executar a morte de um assassino, de acordo com o texto ou o contexto? Como o amplo contexto da Escritura deve ser compreendido onde até mesmo no Antigo Testamento ocorriam exce??es quanto à execu??o da pena de morte (ex.: Moisés e Davi) e onde encontramos cidades de refúgio para os que acidentalmente haviam matado alguém?O segundo texto é uma declara??o de Paulo ao falar sobre o relacionamento dos crist?os com os governos e ao falar sobre a espada que essas autoridades portavam. O contexto trata do pagamento de impostos e de ser submisso aos governos. Pode implicar obediência desde que os governos n?o obriguem os crist?os a desobedecerem a Deus (ver Atos 5:29). N?o há dúvida quanto ao papel legítimo dos governos no uso civil da lei, mas a men??o da espada é suficiente para implicar na pena capital? O porte de armas pelas for?as policiais na atualidade automaticamente implica e legitima a pena de morte?Os dois textos devem ser cuidadosamente estudados, levando em considera??o, por exemplo, seu contexto literário e marco histórico, a verdade principal do argumento na passagem, e o vocabulário e a gramática hebraicos e gregos. Além disso, a Bíblia, como um todo, e seus princípios sobre a vida e a morte, a violência e a gra?a, a justi?a e o perd?o, devem ser consultados. No presente, n?o há acordo quanto à interpreta??o dos textos acima mencionados entre a ampla comunidade crist? ou na Igreja Adventista. Consequentemente, também n?o há acordo sobre a quest?o de se, a partir da perspectiva bíblica, os governos têm permiss?o ou até mesmo s?o requeridos a instituírem a pena capital. Porém, diante do fato de que a pena capital n?o tem lugar na igreja crist?, n?o é certo que a igreja seja vista como um agente advogando a pena capital, embora o estado possa executá-la.Recomenda-se que haja apoio à prática da Igreja Adventista do Sétimo Dia de valorizar a vida humana, conforme descrito acima. Portanto, se recomenda também que os membros da igreja n?o se envolvam em qualquer campanha para promover a pena de morte. A miss?o da igreja n?o é promover a morte, mas anunciar a vida e a esperan?a.e setembro de 2017HIN?RIO ADVENTISTA EM PORTUGU?S – COMISS?O DE ESTUDO PARA ATUALIZA??OVOTADO registrar voto da UNB, como segue:CONSIDERANDO que desde o lan?amento do atual volume do Hinário Adventista do Sétimo Dia, em novembro de 1995, já se passaram 22 anos;CONSIDERANDO que alguns hinólogos recomendam um prazo de 30 anos para uma mudan?a de hinário, e devido ao ritmo acelerado das mudan?as na atualidade, este período deveria ser mais curto;CONSIDERANDO que para a elabora??o dos hinários anteriores foi necessário um considerável número de anos (Cantai ao Senhor, 7 anos e HASD, 15 anos), pelo que, se entende que é o momento ideal para come?ar os trabalhos de elabora??o de um novo hinário, antes que a atual vers?o fique defasada;CONSIDERANDO que durante o tempo transcorrido desde o lan?amento da vers?o atual tem surgido um bom número de compositores, principalmente nacionais, que tem oferecido à igreja belas composi??es musicais, as quais poderiam formar parte da nova vers?o do hinário;VOTADO aprovar a forma??o de uma comiss?o de estudo para a atualiza??o do Hinário Adventista do Sétimo Dia em português, como segue:Presidente: José Carlos de Lima Secretário: José Newton da Silva Júnior Membros:Conselheiro: Erton C. K?hlerDiretor de música DSA: Carlos CampitelliReitor do SALT: Adolfo SuárezPresidente de associa??o: Montano de BarrosPastor distrital: Edimilson Cardoso Pastor distrital: Felipe Tonasso Editor CPB: Diogo CavalcanteEditor CPB: Vinícius Mendes de Oliveira Músico/letrista: Valdecir Lima Músico/professor: Ellen Stencel Músico/professor: Ester Leal Músico/professor: Ana Maria Quevedo Músico/compositor/pastor: Jader Santos Músico/compositor/pastor: Daniel Ludtke Músico/compositor/pastor: Jael Eneas Músico/compositor/pastor: Pablo Sanches Músico/ministro de louvor: Kleber Augusto Músico/Compositor/Maestro: Lineu SoaresMúsico/Compositor/Maestro: Samuel Kr?henbühlMúsico/Instrumentista: Thadeu SilvaAssessora jurídica: Dra. Cristina Sallum de OliveiraCoordenador geral do MusiCasa: Divonzir FerelliNecessidade de atualizar a vers?o atual do hinário e as orienta??es para o trabalho desta comiss?o:PRE?MBULOA música ocupa um importante lugar nas Escrituras: mais de 575 passagens, divididas em 44 livros, a mencionam no Antigo e Novo Testamento. ? a única arte que os antigos israelitas praticaram amplamente. Seja música vocal, instrumental, religiosa ou profana, todos os aspectos atuais da esfera musical s?o abordados pela Palavra de Deus. (ARA?JO, 2014)Em vários dos momentos da história do povo de Deus, a música assumiu o seu importante papel, quer nos tempos bíblicos do êxodo e da peregrina??o, quer nos tempos do estabelecimento na terra de Cana?.O livro dos Salmos – o hinário do povo hebreu – ficou encravado no cora??o do livro sagrado.A música foi igualmente importante nos tempos do Novo Testamento e na continuidade e na consolida??o da Igreja. Através de hinos com melodias simples, versos na língua comum e textos das Escrituras, Lutero promoveu o renascimento da doutrina da salva??o pela fé.HIST?RIA DOS HIN?RIOS ADVENTISTAS NO BRASILTodos os principais grupamentos protestantes tradicionais possuem seus hinários que englobam as músicas mais usadas em seus ritos e servi?os, tornando bem evidente a estreita rela??o de sua música com seu corpo doutrinário.No início do desenvolvimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil, na década de 1890, os pioneiros utilizavam o Zions Lieder (1895), hinário denominacional usado na Alemanha, que continha mais de 1000 hinos.No início do século XX, Guilherme Stein Jr. come?ou traduzir alguns hinos para a língua portuguesa. Assim, em 1914, a CPB lan?ou a primeira edi??o de um pequeno hinário intitulado Cantae ao Senhor – Psalmos e Hym- nos para Cultos e Solemnidades Religiosas. Continha 104 hinos. N?o incluía a partitura, assim os hinos indicavam a música do Zions Lieder, com a qual aquela letra deveria ser cantada.A segunda edi??o ampliada foi lan?ada em 1921, ent?o com 321 hinos e a terceira edi??o chegou em 1925.O total de hinos desta edi??o, igualmente ampliada, foi de 328.Há registros de que, alternativamente, utilizava-se também de hinários evangélicos já publicados no Brasil, tais como Psalmos e Hinos (Presbiteriano) e Cantor Crist?o (Batista).Em 1933, foi lan?ado o primeiro hinário com música, intitulado Hymnario Adventista, que continha 333 hinos. Uma segunda edi??o foi lan?ada 10 anos depois, aumentando o repertório, chegando ao total de 350.Em 1963 foi lan?ado o Cantai ao Senhor, que proveu um aumento significativo do repertório, chegando a 620 hinos.E, finalmente, no final de 1995 o atual Hinário Adventista do Sétimo Dia, com 613 hinos, foi lan?ado.JUSTIFICATIVASAlguns tópicos se destacam como justificativa para o projeto de um novo hinário:O prazo decorrido: Desde novembro de 1995 até hoje, já se passaram 22 anos do lan?amento do atual volume.Alguns hinólogos recomendam um prazo de 30 anos para uma mudan?a de hinário. Devido ao ritmo acelera- do das mudan?as nesta era pós-moderna, cremos que este tempo deveria ser revisto para um período mais curto.Uma vez que os hinários anteriores tiveram um bom número de anos para sua elabora??o, (Cantai ao Senhor, 7 anos e HASD, 15) cremos que estamos em um tempo ideal para iniciar os trabalhos para elabora??o de um NOVO HIN?RIO, antes que nos deparemos com a situa??o de nos acharmos muito atrasados para tal.Tempos modernos: Em 1995 quando o atual hinário foi lan?ado n?o eram populares os laptops, celulares, redes sociais, e-mails, internet, nuvem, Google, Youtube, Wikipedia, Watsapp, Facebook, Instagram, etc. Assim, quase que podemos dizer que vivemos num outro tempo. E este tempo pós-moderno exige que procuremos apresentar hinos com uma linguagem poética, musical e estilística mais moderna para que continue a “dialogar” com estas novas gera??es.Novos hinos: O tempo decorrido desde o lan?amento do Hinário Adventista do Sétimo Dia viu surgir um infindável número de compositores, principalmente nacionais, que têm presenteado a Igreja com verdadeiras joias musicais que podem ser colocadas na mesma altura que outros grandes clássicos da hinologia tradicional.Novas plataformas: Novas formas de publica??o (leia-se gadgets como smartphones, tablets e laptops), têm surgido para facilitar a comunica??o das mensagens hinológicas para os quais ainda há muito espa?o a ser explorado.Isso posto, recomendamos que seja tomado um voto para a produ??o de um novo hinário para a igreja adventista no Brasil.DIN?MICA SUGERIDANomea??o de uma comiss?o (COMISS?O GERAL DO NOVO HIN?RIO ou outro nome mais apropriado), para:Deliberar sobre as linhas mestras do novo hinário.Definir critérios gerais para a retirada e inser??o de hinos.Definir o número total aproximado de hinos.Escolher o nome para o NOVO HIN?RIO.Estabelecer e formalizar um calendário para o projeto.Indicar 7 pessoas (número apenas sugestivo) para formar uma SUBCOMISS?O DE REPERT?RIO composta por pessoas ligadas à música (principalmente), à poesia e à teologia.Aprovar o relatório final da SUBCOMISS?O DE REPERT?RIO.A SUBCOMISS?O DE REPERT?RIO teria dentre suas atribui??es:Escolher os hinos a serem eliminados.Escolher os novos hinos a serem inseridos.Revisar as letras visando a VOTADOcionar uma linguagem que atinja a gera??o atual.Corrigir eventuais impropriedades de termos que deixaram de ter signific?ncia ou tiveram sua conota??o alterada com o tempo.Solicitar novos arranjos de forma a facilitar/enriquecer a harmonia e a escrita de alguns hinos.Solicitar, quando necessário, novas tradu??es/vers?es.Revisar as alturas e tonalidades.Opinar sobre detalhes técnico-musicais pertinentes aos hinos.VOTADOcionar um senso de participa??o do público geral e especializado, através de consultas e pesquisas.Apresentar seu relatório final do repertório para a aprova??o da COMISS?O GERAL DO NOVO HIN?RIO.LINHAS MESTRASEstes e ainda outros itens poderiam ser estabelecidos como fundamentais para o novo repertório:Linguagem teologicamente correta.Linguagem que tenha signific?ncia de modo especial para as novas gera??es.Corre??o gramatical.Total e integral respeito legal aos direitos autorais, tanto morais quanto patrimoniais.FINALIZA??OApós o relatório final devidamente aprovado pela COMISS?O GERAL DO NOVO HIN?RIO, caberia à CPB:Dispor os hinos em uma sequência lógica de acordo com critérios geralmente aceitos.Atribuir os números aos hinos.Definir o design final.Definir fontes, cifras, dimens?es, diagrama??o, apresenta??o e outros detalhes da partitura.Coordenar a elabora??o dos produtos derivados e agregados, tais como: outros formatos (com música, sem música, letra gigante, de bolso, outras tonalidades, para pianistas, etc.) e em outras mídias (DVD-Vídeo, DVD-Rom, E-Book, e demais formatos digitais);38001139539100LINHA DO TEMPO1914 – Publicado o 1? hinário adventista em língua portuguesa, com 104 hinos, sem partitura. Título:CANTAE AO SENHOR – PSALMOS E HYMNOS PARA CULTOS E SOLEMNIDADES RELIGIOSAS.1921 – Lan?ada a 2? edi??o com inova??es: um total de 321 hinos.1925 – Lan?ada a 3? edi??o com um total de 328 hinos.1933 – Lan?ado o HIN?RIO ADVENTISTA, o 1? com partituras, no Brasil.1943 – Segunda edi??o do HIN?RIO ADVENTISTA, agora ampliado para 350 hinos.1963 – Lan?ado o CANTAI AO SENHOR, após 7 anos de prepara??o, com 620 hinos. A comiss?o presidi- da por Flávio Araujo Garcia, teve colabora??o de Dario Araújo e Tércio Simon.1995 – Lan?ado o HIN?RIO ADVENTISTA DO S?TIMO DIA, com 613 hinos. Novidade: inclus?o de autores contempor?neos e compositores brasileiros adventistas.1996 – Lan?amento do 1? volume de CDs do HASD (de uma cole??o de 30 CDs), tendo a cole??o sido completada no ano 2000.2001 – Lan?ado o ESTOJO DO HIN?RIO, com os 30 volumes dos CDs.2001 – Lan?ado o primeiro volume da cole??o V?DEOS DO HIN?RIO ADVENTISTA, em fitas de VHS. Cole??o completada em 2004.46056550165002003 – Lan?amento do 1? volume de DVD do HASD (de uma sele??o com 300 hinos, distribuídos em 15 volumes), cole??o completada em 2005.2009 – Edi??o do HIN?RIO ADVENTISTA DO S?TIMO DIA, com Cifras. 2017 – Lan?amento do HIN?RIO ADVENTISTA MULTIM?DIA [DVD-Vídeo + DVD-Rom (PC) + DVD-Rom (Mac)]DOCUMENTO “REDE DE CENTROS WHITE” – APROVARVOTADO registrar voto da UNB, como segue:CONSIDERANDO a necessidade de oferecer orienta??es para o funcionamento adequado dos Centros de Pesquisa, Centros de Estudos e Minicentros White organizados no território da DSA;VOTADO aprovar os documentos “Rede de Centros White”, como segue:REDE DE CENTROS WHITEDivis?o Sul-AmericanaA Divis?o Sul-Americana possui uma rede crescente de Centros White que operam em torno de quatro importantes centros de pesquisas localizados nos campus da Universidade Adventista do Plata (Argentina), do Centro Universitário Adventista de S?o Paulo – Campus Engenheiro Coelho (Estado de S?o Paulo, Brasil), da Universidade Peruana Unión (Peru), e da Faculdade Adventista da Bahia (estado da Bahia, Brasil). Cada um desses centros assessora e apoia as atividades dos centros de estudos e dos minicentros localizados em seu território.Este documento descreve a forma??o e a expans?o da Rede Sul-Americana de Centros White, e proporciona diretrizes básicas para o funcionamento e a inter-rela??o de seus três níveis básicos – centros de pesquisa, centros de estudos e minicentros.Contexto HistóricoO interesse sul-americano pelos escritos de Ellen G. White foi amplamente desenvolvido pela tradu??o e publica??o de seus livros em castelhano, pela Associa??o Casa Editora Sul-Americana, e em português, pela Casa Publicadora Brasileira. Na década de 1950, Arthur L. White realizou influentes seminários sobre o Espírito de Profecia no território da Divis?o Sul-Americana. A abertura do primeiro Centro de Pesquisa White ultramarino, ocorrida no Newbold College, Inglaterra, em 1974, levou a Divis?o Sul-Americana a solicitar um centro para seu próprio território. Depois de algumas discuss?es sobre se o centro deveria estar localizado na Argentina ou no Brasil, os líderes da Divis?o decidiram pelo Colégio Adventista do Plata (atual Universidade Adventista do Plata), Argentina. Porém, enquanto a Argentina abrigaria o centro oficial, Peru e Brasil também planejavam estabelecer seus próprios centros.Em 1979, Paul Gordon e Hedwig Jemison vieram para a América do Sul para inaugurar os três primeiros centros desta Divis?o. Em 23 de agosto, eles dedicaram o Centro de Estudos White no Centro de Educa??o Superior Unión (atual Universidade Peruana Unión). Em 9 de setembro, foi inaugurado no Colégio Adventista do Plata, o Centro de Pesquisas White oficial da Divis?o Sul-Americana, tendo como diretor a Humberto Treyer. Foi o segundo centro do mundo em língua hispana, após o centro da Universidade de Montemorelos, México, aberto em 1978. Em 20 de setembro, Gordon e Jemison participaram da inaugura??o do Centro de Estudos do Instituto Adventista de Ensino (atual Centro Universitário Adventista de S?o Paulo – Campus S?o Paulo), Brasil.Apesar do fato de que naquela época a Associa??o Geral só reconhecia um centro de pesquisas para cada Divis?o, os brasileiros ainda sonhavam em ter um centro desse nível. A pedido da Divis?o Sul-Americana, a Associa??o Geral abriu as portas para o estabelecimento de um segundo centro de pesquisas por Divis?o. Assim, em 6 de dezembro de 1987, Elbio Pereyra e Tim Poirier inauguraram o Centro de Pesquisas White do Brasil, sendo Alberto R. Timm o diretor. No início de 1992, o centro foi transferido do Instituto Adventista de Ensino para o chamado“Novo IAE” (atual Centro Universitário Adventista de S?o Paulo – Campus Engenheiro Coelho).Também ocorreram significativos desenvolvimentos na Universidade Peruana Unión. Em 27 de abril de 2008, um novo Centro de Pesquisas White foi inaugurado com a presen?a do Pr. Erton K?hler, presidente da Divis?o Sul-Americana. O centro de estudos logo foi expandido a um Centro de Pesquisas de manuten??o institucional, dedicado em 27 de setembro de 2009 por Jim Nix e Alberto R. Timm, com Mario Riveros como diretor. Poucos dias antes, Nix e Timm haviam inaugurado um Centro de Estudos White na Universidade Adventista da Bolívia (em 21 de setembro) e outro no Instituto Tecnológico Superior Adventista do Equador (em 23 de setembro).Em 1988, um pequeno arquivo de documentos do Ellen G. White Estate foi disponibilizado no Instituto Adventista de Ensino do Nordeste, crescendo ao longo dos anos até se tornar um Centro de Pesquisas de manuten??o institucional, dedicado em 4 de setembro de 2011 com a presen?a de James Nix, William Fagal e Alberto R. Timm, com Gerson Rodrigues como diretor. A Rede Sul-Americana de Centros White incluiu também a inaugura??o de Centros de Estudos na Universidade Adventista do Chile (25 de agosto de 2011), no Instituto Adventista do Uruguai (27 de agosto de 2011), na Faculdade Adventista da Amaz?nia (31 de agosto de 2011) e, mais recentemente, no Instituto Adventista Paranaense, Brasil (24 de novembro de 2013).Esse histórico permite que a Divis?o Sul-Americana tenha pelo menos um centro de pesquisa nos campi das universidades/institutos com programas de pós-gradua??o em Teologia (Centro Universitário Adventista de S?o Paulo – Campus Engenheiro Coelho, Faculdade Adventista da Bahia, Universidade Adventista do Plata e Universidade Peruana Unión), e um centro de estudos nos campi das universidades/institutos que só possuem programas de gradua??o em Teologia (Faculdade Adventista da Amaz?nia, Instituto Adventista Paranaense, Universidade Adventista da Bolívia e Universidade Adventista do Chile).Em 2000, sob a dire??o de Alberto R. Timm, o Centro de Pesquisas White do Brasil come?ou a promover a abertura de Minicentros White em igrejas e escolas adventistas. O projeto teve êxito, e muitos minicentros foram estabelecidos, n?o só no Brasil como também em outros países da Divis?o Sul-Americana. Desta forma, o crescimento e a expans?o de centros de pesquisas, centros de estudos e minicentros prepararam o terreno para o estabelecimento de uma Rede Sul-Americana de Centros White.Centros de Fala EspanholaO território de fala hispana da Divis?o Sul-Americano cobre sete países (Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai), e está dividido em uma Uni?o Associa??o (Uni?o Argentina); cinco uni?es miss?es (Uni?o Boliviana, Uni?o Chilena, Uni?o Equatoriana, Uni?o Peruana do Norte e Uni?o Peruana do Sul); e duas uni?es de igrejas (Uni?o Paraguaia e Uni?o Uruguaia). Esse território é atendido pelos centros de pesquisas de Argentina e Peru, com seus centros de estudos e minicentros.Base ArgentinaO Centro de Pesquisas White da Argentina foi o primeiro centro do gênero a ser estabelecido no território da Divis?o Sul-Americana. Como tal, é o único da América do Sul a receber um subsídio mensal da Associa??o Geral. Atende diretamente o território das Uni?es Argentina e Paraguaia; e em acordo com os centros de estudos do Chile e do Uruguai, também atende seus territórios. Seus diversos centros devem funcionar da seguinte maneira:O Centro de Pesquisas da Argentina deve: (1) implementar os objetivos e metas anuais para um desenvolvimento melhor no território das Uni?es Argentina e Paraguaia; (2) apoiar os coordenadores do Espírito de Profecia dessas Uni?es na promo??o dos escritos de Ellen G. White; (3) fornecer orienta??o e assistência aos centros de estudos do Chile e do Uruguai, planejando com eles suas metas e atividades anuais, e avaliando seus planos pelo menos duas vezes por ano; (4) credenciar e apoiar os minicentros no território da Uni?o Argentina, assim como da Uni?o Paraguaia, desde que esta n?o tenha seu próprio centro de estudos; (5) alojar, desenvolver e manter atualizado o site oficial para a Rede de Centros White em idioma hispano para a Divis?o Sul-Americana (); e (6) estabelecer e manter um centro histórico, físico ou virtual, para registro da história da igreja nesses territórios.O Centro de Estudos do Chile deve: (1) implementar os objetivos e metas anuais para seu melhor desenvolvimento; (2) apoiar o coordenador do Espírito de Profecia da Uni?o Chilena na promo??o dos escritos de Ellen G. White; (3) credenciar e apoiar os minicentros no território da Uni?o Chilena; (4) desenvolver e manter atualizado um site de suas atividades, com um link especial para o site web do Centro de Pesquisas da Argentina (); e (5) estabelecer e manter um centro histórico, físico ou virtual, para registro da história da igreja em seu território.O Centro de Estudos do Uruguai deve: (1) implementar os objetivos e metas anuais para seu melhor desenvolvimento; (2) apoiar o coordenador do Espírito de Profecia da Uni?o Uruguaia na promo??o dos escritos de Ellen G. White; (3) credenciar e apoiar os minicentros no território da Uni?o Uruguaia; (4) desenvolver e manter atualizado um site de suas atividades, com um link especial para o site do Centro de Pesquisa da Argentina (); e (5) estabelecer e manter um centro histórico, físico ou virtual, para registro da história da igreja em seu território.Base PeruanaO Centro de Pesquisas White do Peru é um centro de manuten??o institucional, operado sem subsídios da Associa??o Geral ou da Divis?o. Atende diretamente os territórios da Uni?o Peruana do Norte e da Uni?o Perua- na do Sul; e, em acordo com os centros de estudos de Bolívia e Equador, também seus territórios. Seus diversos centros devem funcionar da seguinte maneira:O Centro de Pesquisas do Peru deve: (1) implementar os objetivos e metas anuais para um melhor desenvolvimento no território das Uni?es Peruana do Norte e Peruana do Sul; (2) apoiar os coordenadores do Espírito de Profecia dessas Uni?es na promo??o dos escritos de Ellen G. White; (3) fornecer orienta??o e assistência aos centros de estudos da Bolívia e do Equador, planejando com eles suas metas e atividades anuais, e avaliando seus planos pelo menos duas vezes por ano; (4) credenciar e apoiar os minicentros em todo o Peru; (5) desenvolver e manter atualizado um site de suas atividades (), com um link especial para o site do Centro de Pesquisas da Argentina (); e (6) estabelecer e manter um centro histórico, físico ou virtual, para registro da história da igreja em seu território.O Centro de Estudos da Bolívia deve: (1) implementar os objetivos e metas anuais para seu melhor desenvolvimento; (2) apoiar o coordenador do Espírito de Profecia da Uni?o Boliviana na promo??o dos escritos de Ellen G. White; (3) credenciar e apoiar os minicentros no território da Uni?o Boliviana; (4) desenvolver e manter atualizado um site de suas atividades, com um link especial para o site da Argentina (); e (5) estabelecer e manter um centro histórico, físico ou virtual, para registro da história da igreja em seu território.O Centro de Estudos de Equador deve: (1) implementar os objetivos e metas anuais para seu melhor desenvolvimento; (2) apoiar o coordenador do Espírito de Profecia da Uni?o Equatoriana na promo??o dos escritos de Ellen G. White; (3) credenciar e apoiar os minicentros no território da Uni?o Equatoriana; (4) desenvolver e manter atualizado um site de suas atividades, com um link especial para o site do Centro de Pesquisas da Argentina (); e (5) estabelecer e manter um centro histórico, físico ou virtual, para registro da história da igreja em seu território.Centros de Fala PortuguesaO território de fala portuguesa da Divis?o Sul-Americana compreende só um país (Brasil) e está dividido em três Uni?es Associa??es (Uni?o Central Brasileira, Uni?o Sudeste Brasileira e Uni?o Sul Brasileira); e cinco uni?es miss?es (Uni?o Centro-Oeste Brasileira, Uni?o Leste Brasileira, Uni?o Nordeste Brasileira, Uni?o Noroeste Brasileira e Uni?o Norte Brasileira). O território é servido pelos centros de pesquisas Central Brasileiro e Nordeste Brasileiro, com seus centros de estudos e minicentros.Base Central BrasileiraO Centro de Pesquisas White Central Brasileiro foi o segundo a ser estabelecido no território da Divis?o Sul-Americana, e o primeiro de fala portuguesa no mundo. Como tal, recebe da Divis?o Sul-Americana uma subven??o mensal de um FPE. Serve diretamente ao território das Uni?es Central Brasileira e Sudeste Brasileira; e, em acordo com o Centro de Estudos do Sul do Brasil, também ao seu território. Seus diversos centros devem funcionar da seguinte maneira:O Centro de Pesquisas Central Brasileiro deve: (1) implementar objetivos e metas anuais para um melhor desenvolvimento; (2) apoiar os coordenadores do Espírito de Profecia das Uni?es Central Brasileira e Sudeste Brasileira na promo??o dos escritos de Ellen G. White; (3) dar orienta??o e assistência ao Centro de Estudos Sul Brasileiro, planejando com ele suas metas e atividades anuais, e avaliando seus planos pelo menos duas vezes por ano; (4) credenciar e apoiar os minicentros no território das Uni?es Central Brasileira e Sudeste Brasileira; (5) alojar, desenvolver e manter atualizado o site oficial em português para a Divis?o Sul-Americana (centro- .br); e (6) estabelecer e manter um centro histórico, físico ou virtual, para registro da história da igreja nesses territórios.O Centro de Estudos Sul Brasileiro deve: (1) implementar objetivos e metas anuais para um melhor desenvolvimento; (2) apoiar os coordenadores do Espírito de Profecia das Uni?es Centro-Oeste Brasileira e Sul Brasileira na promo??o dos escritos de Ellen G. White; (3) credenciar e apoiar os minicentros no território dessas duas Uni?es; (4) desenvolver e manter atualizado um site de suas atividades, com um link especial para o site do Centro de Pesquisas Central Brasileiro (.br); e (5) estabelecer e manter um centro histórico, físico ou virtual, para registro da história da igreja nesses territórios.Base Nordeste BrasileiraO Centro de Pesquisas White Nordeste Brasileiro é um centro de manuten??o institucional, operado sem subsídios da Associa??o Geral ou da Divis?o. Serve diretamente ao território das Uni?es Leste Brasileira e Nordeste Brasileira; e, em acordo com Centro de Estudos do Norte do Brasil, também ao seu território. Seus diversos centros devem funcionar da seguinte maneira:O Centro de Pesquisa Nordeste Brasileiro deve: (1) implementar os objetivos e metas para um melhor desenvolvimento; (2) apoiar os coordenadores do Espírito de Profecia das Uni?es Leste Brasileira e Nordeste Brasileira na promo??o dos escritos de Ellen G. White; (3) dar orienta??o e assistência ao centro de estudos do Norte do Brasil, planejando com ele suas metas e atividades anuais, e avaliando seus planos pelo menos duas vezes por ano; (4) credenciar e apoiar os minicentros no território das Uni?es Leste Brasileira e Nordeste Brasileira; (5) desenvolver e manter atualizado um site de suas atividades, com um link especial para o site do Centro de Pesquisa Central Brasileiro (.br); e (6) estabelecer e manter um centro histórico, físico ou virtual, para registro da história da igreja nesses territórios.O Centro de Estudos do Norte do Brasil deve: (1) implementar os objetivos e metas para um melhor desenvolvimento; (2) apoiar os coordenadores do Espírito de Profecia das Uni?es Norte Brasileira e Noroeste Brasileira na promo??o dos escritos de Ellen G. White; (3) credenciar e dar apoio aos minicentros no território dessas duas Uni?es; (4) desenvolver e manter atualizado um site de suas atividades, com um link especial para o site do Centro de Pesquisas Central Brasileiro (.br); e (5) estabelecer e manter um centro histórico, físico ou virtual, para registro da história da igreja nesses territóiss?es SupervisorasO planejamento estratégico de cada Centro de Pesquisas e Centro de Estudos White sul-americano deve ser aprovado e avaliado por uma Comiss?o Supervisora local, composta da seguinte maneira:Presidente da Uni?o local (presidente)Diretor do Centro de Pesquisas/Estudos White (Secretário)Coordenador do Servi?o do Espírito de Profecia da Uni?o que sedia o CentroReitor/diretor da universidade/institui??o educacional na qual está localizado o CentroDiretor financeiro da universidade/institui??o educacional em que o Centro está localizadoDiretor da Sede Regional do SALTEditor dos livros do Espírito de Profecia da casa publicadora correspondente (participa??o remota, agenda por consulta e recebimento da ata)Diretor e diretores associados do Ellen White Estate (ex-officio)Coordenador do Servi?o do Espírito de Profecia da DSA (ex-officio)Comiss?es SupervisorasA Comiss?o Supervisora de cada centro deve ser nomeada após o Congresso Mundial da Igreja, por um período de cinco anos. A Comiss?o Diretiva da Divis?o Sul-Americana aprovará os nomes dos membros da comiss?o de cada Centro de Estudos; já a proposta com os nomes dos membros da comiss?o de cada Centro de Pesquisas será encaminhada à Comiss?o dos Fideicomissários do Ellen G. White Estate para aprova??o final.Cada Comiss?o Supervisora deve se reunir uma vez por ano com um quórum mínimo de cinco membros. Por quest?es práticas de agenda, as reuni?es das comiss?es dos centros White que funcionam em uma institui??o educacional com uma Faculdade de Teologia poder?o ser agendadas para o mesmo dia das reuni?es da Comiss?o da Sede Regional do SALT, sempre no segundo semestre do ano.Coordena??o GeralA Rede Sul-Americana de Centros White compreende quatro importantes estruturas, cada uma delas coordenada por seu próprio Centro de Pesquisas White. A partir das perspectivas estratégica e tática, cada centro de pesquisas está diretamente conectado ao Ellen G. White Estate da Associa??o Geral. Do ponto de vista tático e operacional, a rede é integrada e coordenada como um todo pelo coordenador do Servi?o do Espírito de Profecia da Divis?o Sul-Americana. A Comiss?o Diretiva da Divis?o Sul-Americana e, se necessário, a Comiss?o dos Fideicomissários do White Estate s?o as entidades de decis?o final da referida rede.DOCUMENTO “OS ADVENTISTAS E A POL?TICA” – REGISTRAR VOTADO registrar voto da UNB, como segue:VOTADO aprovar o documento “Os adventistas e a Política”, para que sirva de referência à Igreja adventista do Sétimo Dia no território da Divis?o Sul-Americana, como segue:OS ADVENTISTAS E A POL?TICAComo adventistas do sétimo dia, esperamos o breve retorno de nosso Senhor Jesus Cristo e ansiamos por aquela pátria eterna “da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hb 11:10). Aceitamos igualmente o desafio de ser “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt 5:13-14). Assim sendo, assumimos tanto o compromisso de pregar o evangelho com seus valores eternos quanto o dever de ser relevantes e servir às comunidades em que estamos inseridos, tornando-as lugares melhores.“A Igreja Adventista tem procurado, desde seu início, seguir o exemplo de Cristo ao advogar a liberdade de consciência como parte integral de sua miss?o evangélica. ? medida que o papel da Igreja na sociedade se expande, é apropriado declarar os princípios que guiam nossa igreja em sua extens?o mundial nos contatos com os governos das regi?es nas quais operamos”(Declara??es da Igreja, p. 154). Portanto, como Igreja estamos determinados a cumprir nossos deveres institucionais e individuais, desenvolvendo relacionamentos saudáveis com os governos estabelecidos.Este documento foi preparado para servir como um guia conciso e unificado sobre o pensamento da Igreja quanto às quest?es políticas. Ele será útil para pastores, servidores e membros, indicando o posicionamento adequado nessa esfera. N?o pretende substituir os conselhos divinos, mas sim expressar claramente a compreens?o que a Igreja tem atualmente acerca do relacionamento institucional com os poderes públicos e os assuntos políticos, bem como os deveres de seus membros como cidad?os.Os adventistas e a política partidáriaExistem alguns princípios fundamentais que regem a posi??o da Igreja Adventista do Sétimo Dia sobre política. Um deles é o princípio da separa??o entre Igreja e Estado, o que leva cada uma dessas entidades a cumprir suas respectivas fun??es sem interferir nas atividades da outra. A Igreja acredita que adotar uma postura que n?o envolva filia??o partidária ou qualquer tipo de compromisso com partidos políticos é uma das maneiras de manter esse princípio. Tal prática deve nortear n?o apenas a organiza??o adventista em todos os seus níveis administrativos, mas também as institui??es por ela mantidas, seus pastores e servidores.A Igreja encontra nos ensinos do Senhor Jesus e dos apóstolos base segura para evitar qualquer milit?ncia político-partidária institucional. O cristianismo apostólico cumpriu sua miss?o evangélica sob as estruturas opressoras do Império Romano sem se voltar contra elas. O próprio Cristo afirmou que Seu reino “n?o é deste mundo” e que, portanto, os Seus “ministros” n?o empunham bandeiras políticas (Jo 18:36). Qualquer posicionamento ou compromisso com legendas partidárias dificultaria a prega??o do evangelho a todos indistintamente.Por outro lado, a Bíblia n?o isenta a comunidade de crentes dos deveres civis, e isso está evidente na ordem de Jesus: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mc 12:17). O Novo Testamento apresenta várias orienta??es sobre o dever crist?o de reconhecer e respeitar aos governos e às autoridades (Rm 13:1-7; Tt 3:1-2; 1Pe 2:13-17). Somente quando os poderes temporais imp?em a transgress?o às leis divinas é que o crist?o deve assumir a postura de antes “obedecer a Deus do que aos homens” (At 5:29).Assim, a Igreja Adventista do Sétimo Dia:Reconhece as obriga??es do exercício da cidadania, mas n?o possui nem mantém partidos políticos, n?o se filia a eles, tampouco repassa recursos para atividades dessa natureza. Por adotar uma postura apartidária, respeita as autoridades constituídas, mas n?o participa de qualquer atividade político-partidária.Entende a import?ncia do processo democrático, todavia n?o permite que em seus templos sejam realizadas reuni?es com finalidades eleitorais, seja para promo??o de candidatos (membros e n?o membros da Igreja) ou de partidos políticos.Respeita as pessoas eleitas para os diferentes cargos públicos, no entanto n?o possui uma bancada de parlamentares, n?o investe na forma??o de lideran?as partidárias e nem trabalha para esse fim.Os adventistas e as elei??esOs adventistas reconhecem a autoridade e a influência da vida e obra de Ellen G. White, mensageira e cofundadora da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Seus escritos n?o substituem a Bíblia, mas têm servido para ampliar a compreens?o das Escrituras Sagradas. Isso ocorre também em assuntos relacionados com a esfera pública.Em um de seus diários ela registrou que, em determinada reuni?o, os pioneiros adventistas consideraram demoradamente a quest?o de votar. Depois de serem mencionadas algumas opini?es, ela escreveu: “Eles acham que é direito votar em favor dos homens defensores da temperan?a governarem em nossa cidade, em vez de, por seu silêncio, correr o risco de serem eleitos homens intemperantes” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 337).Em outra oportunidade, encontramos Ellen G. White assumindo uma clara posi??o sobre a participa??o dos membros da Igreja na escolha de candidatos que pudessem favorecer a aprova??o de leis que combatessem a venda de bebidas alcoólicas. Nessa ocasi?o, ela destacou que cada crist?o tem a responsabilidade de exercer toda influência possível para estabelecer leis para conter essa atividade destruidora da saúde e das famílias. Escreveu ela: “Todo indivíduo exerce uma influência na sociedade. Em nossa terra favorecida, todo eleitor tem de certo modo voz em decidir que espécie de leis h?o de reger a na??o. N?o deviam sua influência e voto ser postos do lado da temperan?a e da virtude?” (Obreiros Evangélicos, p. 387).Esses textos deixam claro que cada adventista deve exercer o direito ou o dever de votar, usando essa prerrogativa para eleger pessoas que promovam conceitos em favor da saúde e da qualidade de vida. Certamente isso envolve a preferência por candidatos que também promovam outros princípios e valores bíblicos praticados e defendidos pelos adventistas e que podem se tornar um benefício para toda a popula??o.Assim, a Igreja Adventista do Sétimo Dia:Recomenda que seus membros cumpram o direito ou o dever do voto, desde que nessas ocasi?es n?o haja qualquer incompatibilidade com os princípios bíblicos defendidos pela Igreja.Orienta que seus membros votem de acordo com a consciência individual, que escolham candidatos que defendam os princípios da qualidade de vida e da saúde, que votem em pessoas que sejam defensoras do modelo bíblico de família, dos valores éticos e morais, da liberdade religiosa e da separa??o entre Igreja e Estado.Determina que pastores, servidores da organiza??o, líderes locais e membros n?o promovam candidatos em cultos da denomina??o, seja em suas sedes administrativas, unidades educacionais, de saúde ou em quaisquer outras institui??es.Veda o uso do dízimo e de quaisquer outros recursos para financiar candidatos, campanhas eleitorais ou partidos políticos.N?o autoriza a impress?o de propaganda ou material de cunho político em suas editoras, nem o uso de espa?o publicitário em seus periódicos para veicula??o de propaganda eleitoral. Fica igualmente n?o autorizado o uso da internet, rádio, televis?o e publica??es da Igreja e de suas institui??es para esse mesmo fim, salvo quando impostas obrigatoriamente por lei, como no caso da Rádio e TV Novo Tempo.N?o autoriza o uso de espa?o físico de templos adventistas e de suas institui??es para fixa??o de cartazes ou propaganda partidária-eleitoral. N?o aprova que sejam organizados encontros e reuni?es por pastores e servidores com propósitos político-partidários, seja em ambientes públicos ou privados.Determinará, clara e expressamente, quem deve falar em nome da Igreja para comunicar-se com os órg?os de imprensa e demais meios. Pastores e servidores, editores das casas publicadoras, apresentadores da Rádio e TV Novo Tempo, jornalistas, assessores de imprensa e comunicadores n?o est?o autorizados a escrever, postar e falar em nome dos adventistas sobre temas políticos, e devem ter constante cuidado para n?o dar declara??es que demonstrem preferências por ideologias, candidatos ou partidos.Candidatos que s?o adventistasEntre os direitos do crist?o adventista no exercício da cidadania está o de ocupar cargos públicos, eletivos ou n?o. O Antigo Testamento menciona exemplos de pessoas que exerceram fun??es de grande proje??o nos governos de sua época. Por exemplo, José foi primeiro-ministro do Egito (Gn 41:38-46) e, tendo sido colocado por Deus no comando dessa na??o, se manteve puro e fiel na corte do rei e foi “um representante de Cristo” junto aos egípcios (Patriarcas e Profetas, p. 369). Daniel exerceu importantes cargos governamentais em Babil?nia sob os reinados de Nabucodonosor, Belsazar, Ciro e Dario, e, com lealdade incondicional aos princípios divinos, ele e seus companheiros foram embaixadores do verdadeiro Deus nas cortes desses reis.? interessante notar que José e Daniel foram nomeados para fun??es públicas diretamente pelos próprios monarcas. Hoje, na maioria das democracias modernas, oficiais públicos tanto podem ser nomeados como podem ser eleitos por voto popular. A Igreja Adventista do Sétimo Dia respeita a decis?o de seus membros de ocuparem cargos públicos, seja por meio de processo eleitoral ou por nomea??o direta. Reconhece também que, como nos tempos de José, Daniel e Ester, a sociedade pode ser beneficiada pelo bom exemplo de políticos religiosos que exer?am suas atividades digna- mente, sem comprometer princípios crist?os, ao mesmo tempo em que d?o um bom testemunho da fé e promovem os valores bíblicos.Assim, a Igreja Adventista do Sétimo Dia:Determina que candidatos que s?o adventistas n?o usem o púlpito nem programas oficiais da igreja para pedir votos.Solicita que os membros que se candidatarem a cargos públicos eletivos deixem suas fun??es na igreja local durante o período de campanha.Estabelece que pastores e servidores que decidirem lan?ar candidatura se desvinculem obrigatoriamente do trabalho na organiza??o adventista.N?o possui e nem lan?a candidatos. Mesmo que membros adventistas venham a concorrer a mandato eletivo, ser?o candidatos do partido político ao qual se filiarem e nunca candidatos da Igreja Adventista.N?o usa e nem fornece dados cadastrais para envio de propaganda eleitoral aos seus membros.N?o apoia qualquer tipo de campanha para eleger candidatos, porém admite a possibilidade de administradores de Associa??o/Miss?o ou Uni?o informarem às lideran?as eclesiásticas locais (pastores e anci?os) sobre a candidatura de membros adventistas, em circunst?ncias que n?o contrariem as diretrizes deste documento.N?o autoriza que seus membros, quer sejam oficiais públicos, candidatos ou aqueles que tiverem sido eleitos, representem ou falem em nome da Igreja Adventista no exercício de suas fun??es.Manifesta??es públicasA crescente onda de manifesta??es públicas exige reflex?o e respostas sobre as seguintes quest?es: Os crist?os deveriam participar desses atos públicos? Pastores e servidores da organiza??o adventista deveriam sair às ruas e apoiar protestos populares?Como igreja, respeitamos o direito de express?o e as reivindica??es pacíficas e legítimas. Afinal, nós também temos saído às ruas para chamar a aten??o, por exemplo, contra a violência, por meio do projeto Quebrando o Silêncio e outras atividades. Portanto, n?o pensamos ser errado defender pacificamente ideias e ideais. Todavia, somos contra toda forma de express?o que lance m?o da violência, física ou verbal; contra o vandalismo e a destrui??o do patrim?nio público ou privado.A Igreja Adventista deve assumir seu papel na sociedade como uma organiza??o ativamente envolvida nas quest?es pertinentes aos interesses e necessidades dos cidad?os. Reconhece também o desafio de ser relevante e fazer a diferen?a na vida das pessoas e das comunidades onde ela está inserida. Quanto às quest?es que envolvem desigualdade e injusti?a social, a Igreja desenvolve, apoia e realiza projetos sociais e educacionais que beneficiam a vida comunitária. Suas várias frentes de atua??o envolvem a ADRA (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais), ASA (A??o Solidária Adventista), escolas, colégios e universidades, entre outros programas promovidos pelos vários departamentos e institui??es da denomina??o. No entanto, busca agir na defesa de suas convic??es sem conflitar com os princípios bíblicos e sem protestar contra ideologias e autoridades constituídas.A Bíblia orienta os crentes a orar em favor das pessoas, autoridades e cidades, buscando sempre a paz (Jr 29:7; 1Tm 2:2). Para os adventistas, muito mais do que protestar e reivindicar, a miss?o é proclamar. Nossas energias n?o devem ser postas em manifesta??es, mas em trabalhar pelo bem das pessoas e anunciar a volta do Senhor Jesus.Assim, a Igreja Adventista do Sétimo Dia:Reconhece seu dever de atender às necessidades das pessoas, exercendo o papel de institui??o servidora, sendo relevante na sociedade e fazendo a diferen?a no contexto onde está inserida.Recomenda que os responsáveis que organizarem atividades públicas, ajam com cuidado e prudência para que esses eventos sejam pacíficos e tenham como único objetivo chamar a aten??o para as condutas compatíveis com os princípios crist?os, sem violência e sem vandalismo. Por isso, n?o recomenda a seus membros e nem autoriza seus pastores e servidores a participar em manifesta??es públicas de cunho político.Incentiva que seus membros orem em favor das pessoas, cidades e autoridades.Apesar de ser apartidária, reconhece a necessidade de lidar constantemente com representantes dos poderes públicos. Por isso, mantém sua postura de relacionamento adequado com as autoridades constituídas para que o funcionamento da estrutura institucional seja garantido, tendo como único propósito o cumprimento da miss?o.Repudia e n?o autoriza o recebimento de vantagens ou benefícios pessoais de qualquer natureza.Em havendo atitudes n?o conformes com as recomenda??es e determina??es deste documento, os casos ser?o analisados pela institui??o ou igreja local a que pertencem os envolvidos.Conclus?o:Como crist?os, reconhecemos o papel legítimo dos governos organizados na sociedade, respeitamos o direito do Estado de legislar nas quest?es seculares e consentimos com essas leis, quando n?o contrariam os preceitos divinos. Entendemos que nossos membros devem assumir responsabilidades civis com seriedade, participando, com a consciência tranquila, nos processos eleitorais quando for possível fazê-lo. Os adventistas n?o devem utilizar o púlpito, as publica??es e os meios de comunica??o, denominacionais ou n?o, para promover temas políticas, mas devem participar na responsabilidade de construir comunidades melhores.Sem desmerecer as quest?es políticas e sua import?ncia, entendemos ser um dever dar o devido destaque ao nosso verdadeiro papel, que é desenvolver práticas que resultem no fortalecimento da fé e promovam a esperan?a para todos, num mundo marcado pela desigualdade. Reconhecemos que a voca??o de pregar o evangelho envolve executar a??es de solidariedade que expressem amor ao próximo e produzam alívio ao sofrimento humano. Por isso, todo esfor?o e toda energia devem ser canalizados no servi?o desinteressado em favor das pessoas, revelando profundo interesse na sua salva??o. Seja nossa ora??o: “Vem, Senhor Jesus” (Ap 22:20).45720010922000Este documento foi preparado em harmonia com as declara??es oficias da Igreja, conforme con- teúdo do capítulo “A Rela??o entre Igreja e Estado” (Declara??es da Igreja, p. 154-160), adotado pela Associa??o Geral em mar?o de 2002, e que serve de diretriz e referência para o departamento de Assuntos Públicos e Liberdade Religiosa. Essa declara??o pode ser acessada pelos links:Espanhol: ficiales/Português: ................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download

To fulfill the demand for quickly locating and searching documents.

It is intelligent file search solution for home and business.

Literature Lottery

Related searches