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Relato da 1? grande viagem com Honda CB 400Saímos de Goi?nia – GO, para nos encontrarmos com o Ronaldo em Brasília – D.F., no dia 28 de Dezembro de 1980 as 11 h da manh?. O tempo estava bastante nublado e parecia que íamos viajar com chuva; embalamos nossa bagagem em sacos de lixo (sacos refor?ados de 60 litros de capacidade) e deixamos os macac?es para chuva fora das sacolas, para maior facilidade e rapidez no uso. Pegamos chuva no trecho Goi?nia – Brasília.No dia 29 de Dezembro de 1980 (segunda-feira), conforme o combinado por nós três durante o ano todo, iniciamos nossa viagem tendo como meta irmos até Fortaleza – CE e voltar. Somente conseguimos sair de Brasília – D.F. às 07 h da manh?, pois a arruma??o da bagagem nas motos nos tomou bastante tempo. Almo?amos em Três Marias – MG à beira da represa no restaurante da CEMIG, tendo à nossa frente uma bela paisagem e saboreando peixe pescado na própria represa.Fomos muito bem atendidos, principalmente porque éramos os únicos fregueses do restaurante àquela hora (14 h). Reiniciamos a viagem logo após o almo?o, por causa da chuva que aproximava do local, e com a mesma pela retaguarda continuamos nosso roteiro com paradas de 10 minutos a cada 100 km e abastecimento a cada 200 km percorridos, aproximadamente, muito embora a Honda Turuna 125 do Mauro tivesse autonomia para quase 400 km e as Honda CB 400 (a minha e a do Ronaldo), conforme observado posteriormente, apresentassem uma autonomia aproximada de 315 km. Devemos assinalar que nossa velocidade-cruzeiro se situava em torno dos 100 km horários.Tudo corria às mil maravilhas com a Honda Turuna 125 do Mauro, a mesma acompanhava as nossas Honda CB 400 com relativa facilidade, favorecida pelo pinh?o de 16 dentes.Nosso plano, desde quando come?amos a planejar a viagem, era rodar em torno de 600 km por dia, observando que n?o viajaríamos à noite por quest?o de seguran?a. No primeiro dia de viagem pernoitamos em Sete Lagoas – MG. Dormimos com chuva e viajamos no dia seguinte de Sete Lagoas – MG a Vitória – ES em asfalto molhado, atravessando várias frentes de chuva. O trecho de descida da serra existente entre Belo Horizonte – MG e Vitória – ES foi bastante difícil e cansativo, a pista apresentava asfalto com irregularidades, estava molhada e próximo a Vitória – ES tivemos que enfrentar uma enorme ventania, que nos obrigava a redobrar a aten??o, pois as motos mudavam de trajetória constantemente, principalmente a Turuna pelo fato de ser mais leve que as CB 400.Isso for?ava o Mauro a mostrar toda a sua habilidade de piloto campe?o do Torneio Centro-Oeste de Fórmula Honda. Por sorte nossa, assim que conseguimos chegar ao Motel Flecha (próximo a Vitória – ES) desabou uma tempestade. Mas nós já estávamos abrigados.Para acostumarmos logo ao ritmo de viagem, acordamos às 05 h, e após tomarmos o café da manh?, cruzamos a cidade de Vitória – ES, rumando ent?o para Porto Seguro – BA, onde pretendíamos passar o Ano Novo. Nossas chances de encontrarmos vagas nos hotéis da cidade eram poucas, visto a grande afluência de turistas ao local naquela época do ano. Lá chegando acabamos por entrar num hotel que estava nos preparativos finais para a sua inaugura??o. Nossa presen?a e a de outros turistas que também chegaram naquela tarde, aliada a um pedido do Prefeito da cidade, for?ou a “inaugura??o” de uma parte do hotel à luz de velas, pois as instala??es elétricas ainda estavam sendo completadas, e só funcionariam às 22 h.De qualquer maneira fomos muito bem tratados e as motos muito bem vigiadas no Hotel Phoenicia. Mesmo tendo gostado bastante da cidade resolvemos partir no dia seguinte, pois o tempo estava nublado e tínhamos muitos quil?metros pela frente.Neste dia sabíamos que teríamos um dia difícil para nós e as motos, pois rodaríamos o dia todo até chegarmos a Salvador – BA, e os postos de gasolina fechariam ao meio-dia, pois era dia 1? de Janeiro. Saímos atrasados do hotel (esqueceram-se de nos acordar) devido às cervejas que tomamos na noite anterior para comemorarmos o Ano Novo, mesmo assim rodamos 361 km das 07 h da manh? até o meio-dia.O último abastecimento do dia foi feito às 11 h, vinte minutos antes dos postos fecharem. Aí come?ou o verdadeiro teste de economia das Honda CB 400, pois teríamos que rodar aproximadamente 380 km sem abastecer. Diminuímos o ritmo da viagem para “esticarmos” a autonomia dos tanques. Neste trecho a Turuna chegou a fazer 39km/litro, apesar de toda a carga que levava, e as CB 400 fizeram 24,4 km/litro e 25,2 km/litro aproximadamente – a Honda CB 400 do Ronaldo mostrou-se mais econ?mica do que a minha durante toda a viagem.Tivemos, quando do abastecimento, uma informa??o de um motociclista que viajava de carro no mesmo percurso, de que deveríamos entrar na cidade de Santo Ant?nio de Jesus – BA e irmos à ilha de Itaparica, para cruzarmos a Baía de Todos os Santos no ferry-boat, assim economizaríamos cerca de 100 km, apesar de termos que sair da rodovia BR-101 e pegar uma estrada secundária, que estava em obras de recupera??o. Temerosos de que a gasolina n?o fosse suficiente para chegarmos a Salvador – BA pela BR-101 e de ter que atravessar o temporal à nossa frente optamos por tomar o atalho mencionado.Após pegarmos parte do temporal, que serviu para nos mostrar que os macac?es impermeáveis que temos no mercado brasileiro quase nada resolvem, servindo apenas para “chuviscos”, embora cada um de nós usasse uma marca diferente, enfrentamos o pior trecho da estrada. Neste trecho tivemos que rodar a 20 km/hora, enfrentando buracos e “costelas-de-vaca” que a todo instante nos obrigava a malabarismos para nos manter em cima das motos carregadas de bagagens; além do cuidado especial que deveríamos ter com as CB-400, visto que o bagageiro da moto do Ronaldo se mostrou inútil. A carga que se apoiava parte nele, e parte no banco da moto, pressionavam a rabeta da moto contra a lanterna traseira.Assim logo percebemos que teríamos que concentrar toda a carga na parte traseira do banco das motos. No caso da moto do Ronaldo foi um pouco mais fácil do que na minha moto, é que ele também levava uma bolsa de tanque, o que permitia uma melhor distribui??o de carga na moto.Apesar de tudo chegamos ao “ferry-boat” em Itaparica às 18 h, pegamos aquele que estava partindo para Salvador – BA. Ficamos satisfeitos, pois economizamos 100 km de percurso, além de n?o precisarmos aguardar na fila pelo fato de estarmos de moto.A travessia custou-nos Cr$ 90,00 (Noventa cruzeiros) por moto. Atravessamos a Baía de Todos os Santos ao cair da tarde, apreciando uma das belas paisagens da Bahia.Pernoitamos em Salvador e rumamos para Aracajú onde tivemos uma grata surpresa. Logo ao chegarmos houve um desencontro num sinal luminoso e perdemos o Mauro de vista, só conseguindo encontrá-lo mais tarde na Moto Pop, revenda Honda local. Lá chegando fomos muito bem recebidos por seu proprietário – o Dedé – motociclista muito popular na cidade. O mesmo nos acompanhou por um passeio na cidade e nos levou para almo?ar no Iate Clube de Aracajú, onde fez quest?o de pagar todas as nossas despesas.Após o almo?o fomos para a sua revenda onde fizemos a troca de óleo das motos e regulagem das correntes. A excelente acolhida que tivemos, muito embora tenha nos atrasado para cumprirmos o trecho Aracajú – SE / Maceió – AL, nos proporcionou um merecido descanso.A maior queixa que temos a fazer é das viseiras dos capacetes, pois neste trecho anteriormente mencionado tivemos que viajar à noite, e isto serviu para confirmar a nossa avers?o por viagens noturnas, qualquer farol nos ofuscava tremendamente obrigando-nos a “adivinharmos” onde passava a estrada. Isto mostra a péssima qualidade das viseiras nacionais, pois as mesmas inviabilizam qualquer viagem noturna n?o oferecendo as mínimas condi??es de seguran?a.Chegamos em Maceió- AL na sexta-feira à noite para passarmos o final de semana. Bem que merecíamos o hotel em que ficamos, em frente à Praia de Pajussara, repleta de coqueiros e belas alagoanas, pois as peripécias da semana haviam sido variadas e algumas vezes cansativas. As praias de Maceió - AL s?o belíssimas valendo a pena conhecê-las com calma. Desfrutamos tudo o que Maceió - AL poderia nos oferecer num final de semana, e na segunda-feira fomos bem cedo para a estrada em dire??o a Recife-PE.Lá chegando nos dirigimos para Olinda a fim de conhecermos um pouco mais da História do Brasil (in loco) e almo?armos num restaurante à beira-mar. Jo?o Pessoa – PB seria a cidade de pernoite, mas como a viagem rendeu mais do que esperávamos optamos por conhecer superficialmente a cidade e seguir viagem para Natal – RN.Nossa permanência em Natal – RN foi de três dias, tempo suficiente para apreciarmos as belezas de suas praias, especialmente a de Ponta Negra. Na sexta-feira despedimo-nos logo cedo de Natal – RN e rumamos para Fortaleza – CE; tendo em vista o calor que enfrentaríamos naquele dia resolvemos sair às 05 h da manh?. Esse fato, aliado à excelente média de velocidade que conseguimos manter no percurso, fez com que chegássemos ao destino bem mais cedo do que esperávamos, ou seja, às 13 h.Muito embora o calor fosse intenso em todo o percurso, pontilhado de rios secos e cruzando o agreste, as motos conseguiram manter uma boa economia de combustível – gra?as à regularidade das médias que conseguimos alcan?ar – devendo ressaltar que a Honda Turuna 125cc conseguiu nos acompanhar apesar do ritmo forte que imprimíamos nas nossas Honda CB 400.Almo?amos à beira-mar em Fortaleza – CE, e depois fomos procurar um hotel que tivesse garagem – para maior seguran?a das motos (esse foi um aspecto levado em considera??o ao longo da viagem).Fortaleza – CE surpreende o turista pela beleza de suas praias (principalmente a Praia do Futuro) e pela anima??o de seu povo. A Avenida Presidente Kennedy, que margeia as praias de Iracema e Meireles (esta com a famosa Volta da Jurema) se constitui no ponto de encontro da juventude de Fortaleza – CE. Nela se vê de tudo, dos praticantes do Cooper matinal aos patinadores de todas as idades. Vale ressaltar que nos finais de semana s?o apresentados shows ao vivo, e gratuitos, com artistas da regi?o no estúdio FM do Povo; lá assistimos ao show de Manduka.A Praia do Futuro, com suas barraquinhas típicas e seu mar limpo e agitado, se constitui numa das boas op??es de Fortaleza – CE. Foi uma das praias mais bonitas que conhecemos em nossa viagem, perdendo apenas para a beleza natural e agressiva dos coqueirais no litoral alagoano.No dia 14 de Janeiro de 1981 (quarta-feira) saímos de Fortaleza – CE às cinco horas da manh?, cruzamos o restante do agreste nordestino mais afetado pela seca com seus rios de areia (secos) e chegamos a Teresina – PI às 16 h aproximadamente.Um dos aspectos interessantes deste tipo de viagem é a experiência que adquirimos em termos de Brasil. Falando em termos geográficos nota-se muita diferen?a entre um o estado nordestino e outro, principalmente no que diz respeito à vegeta??o. No Ceará, por exemplo, ao subirmos a serra do Ibiapaba, próximo à cidade de Tianguá – CE muda-se de uma regi?o pedregosa e seca para outra de clima de montanha em poucos quil?metros percorridos.A partir desta serra até a capital do Piauí pudemos notar que a vegeta??o foi se tornando mais verde e viva, ao contrário do que observamos no restante do agreste. Isto serviu n?o só para aliviar a monotonia do primeiro trecho, como também o calor que no início do agreste nos castigou.Nunca é demais lembrarmos que na maioria absoluta dos estados nordestinos tivemos que dividir a estrada com jegues (jumentos), porcos, cachorros, galinhas e cabras, e isto exigiu uma aten??o redobrada ao pilotarmos nossas motos nesta regi?o brasileira.O aspecto folclórico da viagem foi o interesse dos habitantes das pequenas cidades despertado pelas motocicletas. Qualquer parada para abastecimento ou descanso era motivo de festa para os habitantes que vinham conversar conosco e perguntar sobre as motos, e isto sempre provocava certa frustra??o no Mauro com sua Turuna, quando perguntavam se a mesma n?o ia “pocar”, ou seja, se a moto dele n?o ia estourar o motor ao tentar acompanhar a Honda CB 400. Mas nada disso veio a acontecer. A nossa velocidade-cruzeiro dava margem à Turuna para nos acompanhar sem maiores problemas.Nosso maior problema em manter as médias pré-estipuladas e cumprir a quilometragem diária era causada pela curiosidade dos guardas rodoviários que nos paravam apenas para bater papo e ver as motos, fazendo as mais variadas perguntas sobre as motos e sobre a viagem. Mas isto foi positivo e serviu para quebrar a monotonia de certos trechos, e também para confirmarmos a ideia positiva que os mesmos têm acerca das motocicletas em geral.Ao chegarmos a Teresina – PI logo procuramos a revenda Honda local para comprarmos uma l?mpada para a CB 400 (l?mpada do pisca). Fomos muito bem recebidos na revenda Jotal, pelo seu gerente Joaquim, que inclusive se encarregou de nos encaminhar a um bom motel na saída da cidade, o que muito nos facilitou no dia seguinte, pois iniciamos a nossa viagem de madrugada.N?o tínhamos certeza de podermos fazer o percurso Teresina – PI / Belém – PA (900 km) em um dia, mas como a viagem rendeu mais que o esperado optamos na hora do almo?o por chegar lá antes do anoitecer. Aumentamos um pouco o nosso ritmo, bem como cada trecho percorrido entre os abastecimentos.Apesar do calor intenso que sentíamos, e às ferroadas de marimbondos que levamos ocasionalmente os três ao mesmo tempo, a viagem transcorreu sem maiores problemas. A Honda Turuna 125cc mostrou toda sua rigidez e resistência nesse dia, pois foi exigida ao máximo para cobrir tal percurso.Nesse trecho o Ronaldo “sofreu” muito, pois como fumante, n?o p?de desfrutar dos cigarros fumados calmamente, após o cafezinho em praticamente toda parada que fazíamos nos trechos anteriores a este.A título de curiosidade devemos mencionar o sistema que “bolamos” para levarmos óleo lubrificante para as correntes das motos: pegamos dois recipientes plásticos vazios (originalmente cheios de mostarda) e os enchemos com óleo 90. A cada 200 km rodados lubrificávamos as correntes, principalmente para evitar um desgaste excessivo normalmente verificado em viagens de longa dist?ncia em regi?es quentes; mais tarde verificamos que o óleo de diferencial – por ser mais viscoso – se prestava mais a esse uso, já que criava uma “capa” protetora nas correntes evitando o seu ressecamento excessivo.Apesar de cumprirmos o percurso anteriormente mencionado em um dia bastante puxado de viagem chegamos exaustos ao destino. Mas um bom banho seguido de uma boa noite de sono resolveu bem a situa??o. Logicamente depois de um bom jantar. Apesar de tudo havíamos conseguido cumprir nossa meta: cobrimos uma dist?ncia de 900 km em um dia viajando das 05 h até as 18 h, portanto sem viajar à noite.Belém é uma cidade que surpreende quem n?o a conhece, pois além de ser totalmente arborizada com mangueiras bem antigas, apresenta largas avenidas e bonitas pra?as e monumentos. O tempo é que n?o nos favoreceu muito, pois as chuvas nessa época do ano (Janeiro) s?o constantes, muito embora chova o ano todo na cidade, o que talvez explique o reduzido número de motos na cidade. Mas só isto n?o justifica o fato, pois nos países europeus usam-se intensivamente motos e ciclomotores, apesar do frio, da neve e da chuva.A partir de Belém – PA a viagem transcorreu sem incidentes ou novidades, e foi até um pouco monótona, talvez por n?o termos mais o litoral ao nosso alcance. A estrada estava com pouco movimento, e com exce??o dos trechos feitos debaixo de chuva, quando mais uma vez os macac?es impermeáveis deixaram de cumprir sua finalidade, o resto foi normal.Merece um comentário à parte a simpatia da maioria dos caminhoneiros que encontramos em nossa viagem. Muitas vezes vinham nos postos de gasolina conversar com a gente, e este foi o caso do motorista que ultrapassamos quando estávamos no Maranh?o, e que encontramos vários dias depois em Miracema do Norte – GO (atualmente Tocantins). Além do motorista que encontramos em Piripiri – PI e seis dias depois o encontramos novamente no norte do estado de Goiás.Outro fato interessante refere-se às perguntas feitas pelos matutos do interior a respeito do que trazíamos para vender, talvez pensando que f?ssemos mascates modernos dados a quantidade de bagagem, cujos volumes eram acondicionados dentro de sacos de lixo de cor cinza (já devidamente protegidos das eventuais chuvas que pegamos ao longo de nossa viagem).De tudo ficou uma certeza: o motociclista depois de alguns anos viajando de moto fica fascinado, cada vez mais, pelas longas dist?ncias. Isso explica o número cada vez maior de motos nas estradas brasileiras. S?o motos de todos os tamanhos e cilindradas. E este foi exatamente o nosso caso: com duas Honda CB 400 acompanhadas por uma Honda Turuna 125cc cruzamos 14 estados brasileiros em 22 dias de viagem, e cobrimos uma dist?ncia de 8.400 km.Características individuais dos participantes da viagem à época:Ricardo Carvalho da Rocha Lima, economista, motociclista há dez anos (desde 1970). Já rodou aproximadamente 30.000 km em viagens de moto no Brasil. Em Janeiro/Fevereiro de 1980 fez um roteiro pelo sul do Brasil numa Honda ML 125cc percorrendo 5.000 km em 22 dias. Proprietário da primeira Honda CB 400 vendida em Goi?nia – GO pela Cical Honda em Maio de 1980.Ronaldo de Oliveira Santos, funcionário público em Brasília – D.F., motociclista desde 1964, já teve várias motos desde Leonette a Harley-Davidson 1200cc. Proprietário de uma das primeiras Honda CB 400 vendidas em Brasília – D.F. Pioneiro da cidade e bastante conhecido no meio motociclístico da capital federal como Pardal.Mauro José Vieira, chefe de oficina da revenda Honda (Cical) em Goi?nia – GO. Instrutor de pilotagem e campe?o da Fórmula Honda 1980 – Torneio Brasil Central. Motociclista desde 1974, tendo sido proprietário de diversas motos. Fez esta viagem com Honda Turuna 125cc.RCRL – 17/02/1981 ................
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