Toró de Idéias - Unicamp



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Warã – Associação de Fomento, Desenvolvimento e Encontro de Projetos Sociais.

Av. Santa Isabel, 1125 - P14A, Barão Geraldo, Campinas – SP.

Endereço eletrônico: uaran@.br

Tel: (19) 3289-0102 / 3384-1418

( Por falar em Warã... (

Warã é um ritual xavante, onde os sábios da aldeia se encontram todo dia, no final da tarde. Inicia-se por um canto entoado por alguém da tribo. Esse canto se espalha pela tribo, unindo todas as vozes ao redor da fogueira. Nesta hora, as pessoas têm o espaço para falar sobre as coisas boas e ruins que aconteceram durante o seu dia. Lá é lavada a roupa suja. Lá se ri dos acontecimentos. Lá se chora dos sofrimentos. Tudo de forma coletiva. O importante é não deixar nada pendente ao fim do dia. Pois se não encerram o dia, não podem sonhar. E quem não sonha não está pronto para viver o dia seguinte...

A Warã – Associação de Fomento, Desenvolvimento e Encontro de Projetos Sociais – surgiu no começo de 2000 como um encontro de projetos sociais que naquele momento sentiram necessidade de se institucionalizar, com a proposta de buscar subsídios financeiros, como também de unir num mesmo debate diferentes formas de atuação social.

Hoje, a Warã tem legalmente um ano e sete meses de vida e conta com os seguintes projetos: Libertadores do Riso, Mano a Mano, Movimento Abrindo Portas (MAP), Plantas e Poesia, Projeto Ajuri e Projeto Sumaré.

Fazemos um encontro periódico que chamamos de Cultivo, que conta com a presença sempre de um ou mais representantes dos projetos. Aqui se discute, principalmente, as questões do dia-a-dia de uma ONG (organização não governamental). Também temos a Grande Roda que acontece pelo menos uma vez ao ano com o máximo de associados possível. Neste espaço tomamos decisões mais gerais como a sucessão da diretoria.

E foi de um sonho da Grande Roda, com o trabalho do Cultivo, que surgiu ComFios que tem a proposta de aumentar a comunicação entre os diferentes projetos, como também de divulgar nossas idéias e trabalhos para toda a comunidade.

Elcio de Souza Magalhães

Projeto Ajuri

Boletim da Warã dezembro/2001 no 1

( Cultivando (

Nos últimos meses, o Cultivo se concentrou em colocar em ordem a nossa situação fiscal, que acabou gerando um novo compromisso: a parceria com o Adriano, contador, advogado e novo amigo da Warã, que nos auxiliará e prestará serviço quanto a este assunto; organizamos um cadastro de sócio atuante e, a novidade, o cadastro de sócio-contribuinte; caminhamos em relação ao retorno e efetivação da caixinha mensal dos sócios atuantes; estamos construindo um folder coletivo e finalmente demos vida ao nosso boletim! Ah! Estamos organizando um retiro em Março para o planejamento geral da Warã em 2002 – Estaremos avisando a todos!

( Nesta Edição (

No seu surgir, ComFios trás de cara uma Conversa Fiada: texto escrito por Alik, que alumia as origens do nome deste boletim. Jefferson debate sobre assistencialismo e autonomia e fala de um ser que muito escondemos e que por vezes se solta. Do seu livro Contos Poéticos, Seu Sebastião nos brinda com o Epílogo escrito por Rubem Alves. Já na nossa Feira-Livre você poderá encontrar a requisitada receita de Pão de Canela da Simone e algumas oportunidades de trabalho em conjunto.

Esperamos que apreciem e escrevam no Comfios!

( C o n v e r s a F i a d a (

POESIA: Caminhos - De uma janela ampla e clara contemplo as estradas / terras molhadas, cheiro de capim, cheio de caminhozinhos bem sombreados / flores lindas, lindos prados alvejados / alguns espinhos cuidadosos e frágeis / passei por tais caminhos e esses passaram por mim / de menino a velho / de moço complicado a sábio iluminado / experimentei seus frutos com cuidado / diferentes são as estações que germinam seus ventres de mães / todos os dias o sol, que não se esquece de chegar, beija suas faces / estradas meninas que se esticam e se espreguiçam para o tempo caminhar / tão bonitos os caminhos / tão zelosos os carinhos / tão saudosos os epaços-tempo do caminhar / Oh, estreita estrada serena e fiel ao caminhador / farta como a doce manga macia / absoluto colo de cachoeira / recatada e longínqua / perene e transitória, como um café na praça da cidade mineira pequena e fantástica, onde o som do sino se espalha, quando o sol se despendura do crepúsculo / Saudades...pequena, saudades...reticenciada como ao fim de cada caminho / deixou-me com a estrada bailarina? Porque é eterno o prefácio de minhas canções? João Mendes dez/2001

Início da primavera, ano de 2000. Enquanto os ipês amarelavam as ruas, mãos desajeitadas aprendiam novo jeito de tecer e de se unir. Na costura da nossa colcha de retalhos em uma das "Grandes Rodas", nossos encontros mensais, buscávamos rememorar o jeito das mãos sábias, que se unem pelo afeto, pelo trabalho contínuo e pela comunicação, lembrando o vai-e-vem harmonioso dos gestos e das palavras de nossas mães, avós e tias em suas rodas costuras.

Uns trouxeram tecidos seus, outros escolheram na hora e devagar cada retalho foi conversando com outros. As flores roxas com a transparência da primavera juntaram-se a um jeans rasgado de andanças, a estrela de Davi da blusa da amiga querida a um bordado em flor, uma camiseta desbotada a uma malha fina e colorida de infância. Tecidos enlaçando-se, contando histórias mil de passados diversos, presentes intensos, futuros indefinidos. Diversidade pulsante.

Fomos sendo entremeados por fios, pontos diferentes ensinados pelas avós, apertados ou frouxos, feitos por cada mão a sua maneira. Mas que fios são estes que nos fazem tecer pacientemente este colorido de dois anos juntos? Afinal que fios são estes que unem projetos tão diversos? A alfabetização de adultos, clowns em hospitais, organização comunitária no Amazonas, arte e educação com meninos em situação de rua, plantas e poesia, agrofloresta em um assentamento rural ... quantas cores, quantas estampas, quantas texturas, quantos

pontos, quantos jeitos de fazer. Para uns a Warã é um lugar de encontro de pessoas que se gostam muito e que querem ver este mundo diferente do que está, para outros também uma maneira de aprender a estruturar institucionalmente nossos sonhos, para outros é mais um espaço de comunicação, construção e troca de conhecimentos, angústia e alegrias. Fio de afeto? Fio de

...

trabalho? Fio de comunicação? Ou seria uma linha multicolorida que é tudo isso e vira outra coisa que não sabemos dar o nome?

Como fiar a linha que traga todos estes tons e outros?

Vejo que iniciamos nossa história da Warã atentos, talvez pela própria necessidade, ao fio do afeto, nas "Grandes Rodas" adoçadas por bolos, música, dança e poesia. Em 2001 nos voltamos mais ao fio do trabalho no desenvolvimento de cada um dos projetos, na tentativa de construirmos uma sede, na busca de financiadores e na nossa organização interna para tocar as necessidades da Warã. No entanto, sinto a importância de nos atentarmos mais a nossa comunicação, ao nosso diálogo, a nossa construção e troca de conhecimentos tão preciosos. Este boletim é um ponto essencial, mas há outros necessários. Quais seriam?

No dia 10 de novembro nossa colcha de retalhos uniu-se com uma maior no evento "Sonha Barão", numa roda de costura com o grupo de terceira idade de Barão Geraldo. As mulheres deste grupo, além de costureiras, cantam todas as semanas juntas e realizam atividades sociais. Uma lição de vida. Elas estarão todo dia 10 do mês, em alguma praça de Barão, tecendo uma colcha que mais tarde se unirá a outras que estão sendo feitas por toda Campinas e que pretendem no dia 10 de setembro de 2002 unirem-se e cobrir a nossa prefeitura. Aprendi com elas um pouco do que significa uma verdadeira "conversa fiada". Só estando junto para saber. Avisaremos. Que em 2002 consigamos con-fiar (fiar junto!) nossa comunicação, nosso trabalho e nosso afeto... sempre desafios.

Alik Wunder

Untar ligeiramente uma assadeira grande e polvilhar com farinha de trigo. Numa tigela, peneirar a farinha de trigo, o fermento, o sal e a canela. Juntar a manteiga e esfarelar entre os dedos até obter uma farofa.

( Provocação: Rir pra não chorar? (

Comfios

O “Libertadores do Riso” trabalha com humanização em ambientes hospitalares há mais de 4 anos. Esse ofício de fé, hoje em dia, é mantido basicamente por: grupos de voluntários (como o Hospitalhaços), grupos de profissionais (Doutores da Alegria) e grupos de voluntários temporários que aspiram à profissionalização (como o Libertadores).

A questão que gostaria de levantar é a seguinte: seja lá qual for o tipo de grupo, se amador ou profissional, não teriam essas visitas aos hospitais um caráter assistencialista? Não estariam, os palhaços, apenas aliviando a tensão do paciente durante sua curta estadia? Não estariam apenas mascarando um sentimento desagradável que não tardará a voltar e atormentar o paciente após a visita dos palhaços ou após sua alta? Não estariam aliviando o dever dos enfermeiros de oferecer um tipo diferenciado e necessário de acolhimento assumindo pra si essa responsabilidade? Não estariam aderindo à proposta imediatista da medicina ocidental? Bem, para responder a essas perguntas precisamos entender qual a crença que se esconde por trás do nariz vermelho: “No mundo não existem problemas, apenas preocupações.”

O ser humano sofre muito mais por causa de sua mente, de seu apego a conceitos e convenções, do que por qualquer ferimento real. Sofre porque ao se ver machucado se sente incapaz e solitário, projeta seus temores em seu ferimento, se assume vítima do destino, sente-se castigado e por isso mesmo culpado. Sofre porque teme a morte que, mesmo distante, assombra seu presente. Todo esse sofrimento antecipado, ou criado, pode lhe ocultar a vida que possui. Sofre, por outro lado, porque teme o afastamento, a perda da pessoa querida, e por isso mesmo evita se aproximar, evita gostar: se distancia endurecendo seu coração, tornando-se frio e “profissional” em seus relacionamentos. Essas pessoas, descritas acima, são muitas vezes os pacientes e os enfermeiros, e obviamente, todos nós. O ser humano se infringe um sofrimento conhecido por medo de sofrer pelo desconhecido.

Com o clown isso não acontece. Ele vive num estado pelo qual todos já passamos e ao qual às vezes regressamos, num plano de consciência onde as preocupações duram o tempo exato de seu surgimento, apenas. Se algo o incomoda ele o resolve. Se um barulho o assusta ele grita ou pula no colo da pessoa mais próxima (e se assusta novamente!); se fica apaixonado irá certamente se declarar, entre envergonhado e impetuoso; se sente uma coceira irá coçá-la mesmo que pra isso precise ficar de ponta-cabeça ou se esfregar em todos ao seu redor; e se tudo está calmo ele irá inventar um problema, só pra se divertir!

O clown é pura autenticidade. As restrições sociais, os conceitos, as formas padronizadas de ação e reação são como roupas incômodas que se exibem sem sentido no clown (ridículas), inadequadas ao seu modo espontâneo de ser. Ele encara o outro e a si mesmo sem pré-concepções. Se coloca na vida como quem senta para jogar um jogo do qual só se descobre as regras no exato momento em que se joga (e por isso mesmo as regras são as que menos importam); o clown sabe que está a construir a sua realidade, reconhece o mundo como espaço lúdico e a vida como o instante final de uma mágica que se realiza diante de seus olhos. Mais do que aplaudir a mágica, o clown deseja ser parte da mágica. A arte nos ensina a redescobrir a vida em seu estado germinal, ainda cheio de significações e por isso mesmo repleto de esperança. No hospital, ensina a todos: funcionários, pacientes, enfermeiros e atores clownescos.

A relação contínua do clown com os funcionários do hospital contamina a todos, agraciando suas mentes e corações, pervertendo seus antigos padrões de ação. Sem perceber, os funcionários vão se tornando mais leves e descontraídos mesmo quando os palhaços não estão presentes. Ao relembrar cenas engraçadas procuram repeti-las ou rindo das besteiras se soltam e produzem novas “besteiras”. Chegará o momento em que tão notória será a diferença entre seus dois estados de humor que o funcionário passará a questionar-se sobre seus hábitos. O ambiente passa então a ser trabalhado pelos funcionários que talvez, agora, já se sintam mais livres e próximos dos pacientes. Ganham a confiança ingênua de se deixar enamorar pelas pessoas que conhecem, compartilhando as dores mas, acima de tudo, a alegria simples de quem se sente vivo e capaz.

Num estágio seguinte, para aqueles funcionários que se identificaram mais intimamente com o processo de humanização, seria fundamental oferecer trabalhos de sensibilização artística através dos cursos de clown. Cada indivíduo começa a se perceber capaz de alterar seu próprio estado de humor e o ambiente ao seu redor. Com isso carregam os questionamentos e transformações para a sua vida. Temos aqui mais do que autonomia profissional, temos a autonomia do ser.

Gostaria agora de tocar em uma questão mais sutil: o risco do ator clownesco agir conforme o padrão da medicina ocidental procurando aliviar ou compensar algum mal que já está acontecendo, e por isso mesmo, promovendo uma terapia da doença e não do ser. Privilegia-se o remédio, instantânea poção mágica, em detrimento a idéia de uma constante postura saudável. Por tudo isso, o ator clownesco não deve se imaginar como “solução” para o sofrimento do paciente pois, com essa percepção parcial, estaria ainda a estimular a dependência do “remédio”. Não deve se considerar ente corretivo mas, sim, um ente educativo. Posturas como “Ria para não chorar!” ou “Agüenta firme, as coisas vão melhorar!”, podem aliviar o sofrimento momentâneo mas reafirmam a idéia de Sofrimento, que por isso mesmo retornará, inevitavelmente. Melhor seria agir segundo a seguinte idéia: “Ria porque isso faz parte de você, não apenas para fugir do sofrimento, porque a princípio não há do que fugir! A dor física existe, mas o sofrimento ao redor da dor é criado! Sinta essa alegria ingênua de viver que nos permite sentir a dor e em seu segundo seguinte rir simplesmente, sem nos pré-ocuparmos com inutilidades.” Com essa postura se torna possível que todos (clown, paciente, funcionário) adquiram a consciência sanguínea e óbvia de que somos sujeitos ativos de nossa estória e não vítimas da História. Por tudo isso, fica evidente a importância de se levar o trabalho de humanização para outros ambientes que não só os hospitalares.

Acredito que as respostas para as perguntas iniciais já se evidenciaram. Para finalizar, gostaria de lembrar que muitos deuses mitológicos eram palhaços. Xamãs-palhaços que tinham função espiritual: confundiam os seres humanos, brincavam com eles, gozavam, criavam ilusões e depois desmascaravam-nas rindo-se o tempo todo da postura séria e crédula do homem diante da realidade. Procuravam revelar ao homem o quanto de irrealidade é feita nossa cotidiana realidade. Gritavam, carrancudos: “Não levem a vida tão a sério...” - e numa pirueta fantástica se riam - “...afinal, vocês não saírão vivos dela mesmo!” Eles não eram assistencialistas! (

Jefferson Vasques

Libertadores do Riso

de Sebastião M. Vidal – Plantas e Poesia

necessária. A gente fica alegre e pronto! Goza a vida.Mas . quando há um dilaceramento, então a poesia jorra como . um triunfo sobre a tragédia.

O poeta canta a alegria sem razões, canta diante do vazio... E isso que é esperança: ter alegria diante da ausência. A poesia do Sebastião é assim. Construída com um mínimo de elementos, igual ao canto da mãe da Adélia. Desse mínimo ela jorra, como fonte de esperança. Do jeito como dizia Blake, ela reflete a eternidade num grão de areia. E então, impossível não ser tocado pela alegria.”

Rubem Alves

Versão Digital – sem imagens

( F e i r a L i v r e (

Epílogo do livro Contos Poéticos

“Sebastião,

Diz a Adélia Prado que “a poesia, mais ínfima, é serva da esperança”. Prova disso é o mínimo poema que ela escreveu: Minha mãe cozinhava exatamente: arroz, feijão - roxinho, molho de batatinhas. Mas cantava.

Imaginemos que ela cozinhasse filé, cogumelos e cantasse. Sobre isso, poema algum poderia ser escrito. Porque alegria que tem raízes não é da poesia. O que faz este poema é a adversativa mas: a mãe não tinha razões para cantar-arroz, feijão roxinho e molho de batatinhas são muito pouca coisa para alegria tanta. E, no entanto, a despeito disto, havia nela uma fonte que jorrava gratuitamente, sem causa, por pura graça. Quando tudo vai bem, a poesia não é

Oportunidades .

(Um Projeto de Extensão em Assentamento - Sumaré

“(...) formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas... daí a crítica permanentemente presente em mim à malvadez neoliberal, ao cinismo de sua ideologia fatalista e a sua recusa inflexível ao sonho e à utopia. (...) O meu ponto de vista é o dos ‘condenados da Terra’, o dos excluídos” Paulo Freire – Pedagogia da Autonomia: Primeiras Palavras.

É na presença de Paulo Freire que semeamos o convite para participarem da construção de um projeto educativo no Assentamento de Sumaré. Essa paquera se iniciou há muito, mas somente agora tem reais possibilidades de se enamorar. Esse assentamento tem mais de 15 anos, o que significa que estão se formando neste ano no ensino médio os filhos daquela terra: nasceram no assentamento e passaram por todos os ciclos da educação e (por mais distante que estivesse para eles) querem entrar na universidade. A proposta indecente: vamos, em conjunto com eles, construir um “cursinho” lá em Sumaré. Mais até que um "cursinho": um Projeto de Educação dentro da realidade de um assentamento para pessoas que fazem parte de um importante movimento social e também almejam entrar numa universidade.

Os Assentados já estão se mexendo, vendo local, movendo pessoas ... E a nós, o que nos cabe? Apareçam e ajudem a construir essa idéia!!!

Interessados: pula_cerca@.br

Por favor ajudem a repassar esta idéia!

Grupo de Extensão Pulando a Cerca

(Projetos em escola do Real Parque

O Projeto Plantas e Poesia, encabeçado pelo Seu Sebastião, está convidando novas pessoas para atuarem numa nova empreitada na Escola do Bairro Real Parque – um bairro tão próximo de Barão, porém de muita carência. O Projeto terá o caráter de educação ambiental, humanização, de valorização desse espaço público. Interessados podem entrar em contato com Seu Sebastião ou mandar e-mail para lista do Warã.

Plantas e Poesia

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Fogão a Lenha .

PÃO DE CANELA

(Em especial para Ivens, Alik e João)

Ingredientes: 1/4 xic de manteiga; 1 e 3/4 xic de farinha de trigo; 3 colheres de fermento em pó; 1/2 colher de sal; 1 colher de canela em pó; 1/3 xic de açúcar (eu uso mascavo); 10 colheres (sopa) de leite. P/ cobertura: 2 colheres (sopa) açúcar demerara; 1/4 colher de canela em pó

Mãos à Massa: Aquecer o forno a 220ºC.

Juntar o açúcar e depois, aos poucos, o leite, misturando com uma espátula, até obter uma massa macia. Despejar a massa sobre uma superfície enfarinhada e amassá-la delicadamente até ficar lisa (eu faço isso na mão). Abrir um disco de + ou - 20 cm de diâmetro. Colocar o pão sobre a assadeira e, com uma faca afiada, marcar 6 fatias. Pincelar com o leite e salpicar o açúcar demerara e a canela. Assar por 15 a 20 minutos, até que tenha crescido e esteja firme ao toque. Deixar esfriar sobre uma grade ou servir morno.

 Dica: Se for de seu gosto, antes de adicionar o leite à farofa juntar 1 ou 2 maçãs descascadas e cortadas em cubinhos e 1/3 de xícara (chá) de uva passa. (e também fica bom nozes ou castanha de caju picadinhas).

Simone Aranha (Mano-a-Mano)

 

Ajudaram na edição deste jornal: Élcio (Ajuri), Jefferson (Libertadores), Alik, Dani (Mano-a-Mano).

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