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1. (Uerj 2011) O enriquecimento da vida cultural do Rio de Janeiro, e até mesmo do país, após 1808, decorreu, sobretudo, das necessidades da elite dominante. No ambiente acanhado da sociedade americana, a novidade dos procedimentos característicos do círculo real exerceram extraordinário fascínio, produzindo um poderoso efeito “civilizador” em relação à cidade. Em contrapartida, a Coroa não deixou de adotar também medidas de controle mais eficientes. Após a tormenta da Revolução Francesa e ainda vivendo o turbilhão do período napoleônico, era o medo dos princípios difundidos pelo século das Luzes, especialmente as “perniciosas” ideias francesas, que ditava essas cautelas.

NEVES, Lúcia M. P. das e MACHADO, Humberto F.

Adaptado de O império do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

O texto aborda um duplo movimento provocado pela presença da Corte portuguesa no Brasil: o estímulo às atividades culturais na colônia e, ao mesmo tempo, o controle conservador sobre essas atividades.

Indique duas ações da Coroa que enriqueceram a vida cultural da cidade do Rio de Janeiro.

Explique, ainda, como o Estado português exercia controle sobre as atividades culturais.

2. (Ufpr 2011) Em janeiro de 1808, D. João, Príncipe Regente do Império Português, expediu a seguinte Carta Régia:

“Eu, o Príncipe-Regente [...] atendendo à representação que fizestes subir à minha Real presença, [...] sou servido ordenar [...] o seguinte:

Primeiro – Que sejam admissíveis nos portos do Brasil todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias, transportadas em navios estrangeiros das potências que se conservam em paz e harmonia com a minha Real Coroa [...]. Segundo – Que não só os meus vassalos, mas também os sobreditos estrangeiros possam exportar para os portos que bem lhes parecer, a benefício do comércio e agricultura, que tanto desejo promover, todos e quaisquer gêneros e produções coloniais [...]. O que tudo assim fareis executar com o zelo e atividade que de vós espero.”

(Adaptado de Coleção das Leis do Brasil – 1808.)

Com base nesse documento e nos conhecimentos históricos, escreva um texto abordando as consequências dessas determinações de D. João sobre o pacto colonial.

3. (Ufba 2010) Liberdade política e liberdade econômica foram reivindicações que estiveram presentes no contexto da crise do Sistema Colonial português no Brasil.

Com base nessa afirmação, indique como essas reivindicações são expressas na Revolução Pernambucana de 1817.

• Liberdade política

• Liberdade econômica

4. (Puc-rio 2009) A Conjuração Baiana foi um dos movimentos político-sociais ocorridos na América portuguesa que assinalam o contexto de crise do sistema colonial. Leia a seguir um trecho de um dos panfletos sediciosos afixados em locais importantes da cidade de Salvador no ano de 1798.

"Aviso ao Povo Bahiense

Ó vós Homens Cidadãos; ó vós Povos curvados, e abandonados pelo Rei, pelos seus despotismos, pelos seus Ministros.

Ó vós Povos que nascestes para serdes livres [...], ó vós Povos que viveis flagelados com o pleno poder do indigno coroado,

[...]. Homens, o tempo é chegado para vossa ressurreição, sim para ressuscitardes do abismo da escravidão, para levantardes a sagrada bandeira da Liberdade."

(Retirado e adaptado de DEL PRIORE, Mary et al. "Documentos de História do Brasil: de Cabral aos anos 90". São Paulo, Scipione, 1997. p.38)

a) ESCOLHA e TRANSCREVA uma passagem do documento que evidencie a insatisfação dos conjurados baianos com a situação política da época. JUSTIFIQUE sua escolha.

b) APRESENTE uma diferença entre a Conjuração Baiana (1798) e a Inconfidência Mineira (1789).

5. (Udesc 2009) Em 2008 foram comemorados os 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil. Dentre as comemorações houve uma grande exposição no Museu Nacional sobre os trajes e os costumes da Corte Portuguesa no Brasil.

a) Explique algumas razões para a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil.

b) Disserte a respeito das repercussões culturais da instalação da Corte Portuguesa na cidade do Rio de Janeiro.

6. (Puc-rio 2008) "O Rio de Janeiro é a capital do Brasil há bastante tempo, muito antes de a família real deixar Lisboa. Traçarei uma breve descrição dessa cidade a partir do que pude apurar durante a minha estada. [...]

O comércio [...] progrediu muito depois que a cidade tornou-se residência real [...]

Os ingleses têm aberto muitos cafés no Rio de Janeiro, uma novidade, que tenho certeza, será bem acolhida. De fato, desde março de 1808, toda a cidade vem passando por transformações e recebendo melhorias.

Conde Thomas O'Neill, 1809. Apud Jean Marcel Carvalho França. "Outras visões do Rio de Janeiro Colonial - Antologia de Textos". Rio de Janeiro, José Olympio, 2000. Pp: 310-320.

A descrição do inglês Thomas O'Neill destaca algumas das transformações ocorridas desde a chegada da Corte portuguesa ao Rio de Janeiro no ano de 1808.

a) Explique por que, a partir da abertura dos portos (1808), ocorreu a preponderância dos ingleses nas transações comerciais com o Brasil.

b) Cite duas transformações culturais ocorridas na cidade do Rio de Janeiro durante o Período Joanino (1808-1821).

7. (Ufc 2008) "Se, na Monarquia, Tiradentes, quando lembrado, era apresentado como um homem sem habilidades e realização profissional, no início da República ele passou a ser descrito como personagem de múltiplos talentos, entre os quais o talento político e revolucionário. Já no Estado Novo, tornava-se exemplo do brasileiro laborioso e dotado de inúmeras qualidades..."

(FONSECA, Thais Nívia de Lima e. A imagem do herói. In: "Nossa História". São Paulo: Editora Vera Cruz, n0. 3, 2004 pág. 81.)

Considerando o texto acima, responda:

a) A que episódio célebre da história brasileira se liga a personagem supracitada?

b) Qual a razão imediata da deflagração desse episódio?

c) O que explica a construção da imagem de Tiradentes em cada um dos contextos históricos mencionados?

I. Monarquia:

II. Início da República:

III. Estado Novo:

8. (Unicamp 2008) Sobre a transferência da Corte de D. João VI para o Brasil, o historiador Kenneth Maxwell afirma:

Novas instituições foram criadas pela coroa portuguesa, e a maioria delas foi estabelecida no Rio de Janeiro, que, assim, assumiu um papel centralizador dentro de uma América portuguesa que antes era muito fragmentada no sentido administrativo. Houve resistência a isso, principalmente em Pernambuco, em 1817. Mas, no final, o poder central foi mantido.

(Adaptado de Kenneth Maxwell, "Para Maxwell, país não permite leituras convencionais". Entrevista concedida a Marcos Strecker. "Folha de São Paulo", 25/11/2007, Mais, p. 5.)

a) Segundo o texto, quais as mudanças suscitadas pela transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808?

b) Quais os objetivos do movimento de Pernambuco em 1817?

9. (Ueg 2008) Que relação existe entre o Bloqueio Continental, lançado por Napoleão Bonaparte contra a Inglaterra, e a Independência do Brasil?

10. (Puc-rio 2008) A imagem a seguir, do pintor Jean Baptiste Debret, intitulada "Um funcionário do governo sai a passeio com a família", constitui um registro do cotidiano daqueles que habitavam o Rio de Janeiro no tempo do governo joanino (1808 - 1821). A partir da observação da gravura e de seus conhecimentos sobre o período:

[pic]

a) APRESENTE dois elementos que identificam a posição dos diferentes grupos sociais na hierarquia da sociedade da época. JUSTIFIQUE.

b) EXPLIQUE por que durante o governo de D. João VI o Rio de Janeiro passou a ser identificado como "nova Lisboa".

Gabarito:

Resposta da questão 1:

Duas das ações:

• criação da Imprensa Régia.

• contratação da Missão Artística Francesa.

• fundação do futuro Jardim Botânico (Real Horto).

• fundação da futura Biblioteca Nacional (Real Biblioteca).

• publicação de jornais, periódicos e obras de caráter científico com o aval da Imprensa Régia.

Órgãos do Estado português, agora sediados no Brasil, exerciam a função de fiscalizar e censurar todos os impressos, inclusive os importados, que aqui fossem publicados sob a justificativa de cuidar da moral, da religião e dos bons costumes.

O ano de 1808 marca a chegada da corte ao Rio de Janeiro que, na prática, tornou-se a sede do Estado português. A corte foi responsável direta pelo incremento das atividades culturais e artísticas e, ao mesmo tempo, pelo controle e censura das mesmas.

Resposta da questão 2:

As novas normas aprovadas por D. João VI após sua chegada ao Brasil determinaram a “abertura dos portos às nações amigas”, que, na prática, representou a ruptura do pacto colonial, uma vez que a essência deste era o monopólio metropolitano, que havia vigorado praticamente por trezentos anos. Essa medida favoreceu a burguesia industrial e mercantil da Inglaterra, único país industrializado e com capacidade para exportar para o Brasil e prejudicou a burguesia mercantil lusitana, que perdeu o controle absoluto sobre o mercado brasileiro.

Resposta da questão 3:

Liberdade política — contestação à presença da Corte no Rio de Janeiro; proclamação de uma república no nordeste.

Liberdade econômica — quebra dos monopólios, liberdade de comércio, menor tributação para o nordeste.

Resposta da questão 4:

a) O candidato deverá transcrever uma das seguintes passagens: "Ó vós Povos curvados, e abandonados pelo Rei, pelos seus despotismos, pelos seus Ministros"; "[...] ó vós Povos que viveis flagelados com o pleno poder do indigno coroado [...]". Ambas as passagens evidenciam a insatisfação dos conjurados baianos com a situação colonial e com o governo monárquico absolutista. Os conjurados baianos denunciavam a situação de "abandono" e "flagelo" na qual se encontravam devido aos "despotismos" do Rei e de seus ministros. O uso das expressões "seus despotismos" e "pleno poder do indigno coroado" revela a crítica dos conjurados ao poder absoluto do monarca português. O Rei e os seus representantes naquela região da colônia governavam oprimindo os colonos cada vez mais com altas cargas tributárias. A cobrança de impostos, por parte da Coroa portuguesa, aliada à crise da economia açucareira corroboravam para o crescimento da insatisfação entre os colonos baianos com o governo da Metrópole.

b) O candidato poderá apontar a diferença da condição social daqueles que integraram os movimentos: enquanto a Conjuração Baiana (1798) foi realizada por pessoas que não compunham a elite, como soldados e artesãos, brancos pobres, mulatos, escravos e ex-escravos; o movimento inconfidente mineiro foi organizado por grandes proprietários de terras minerais e agrícolas, aliados às pessoas das camadas intermédias como padres, poetas e oficiais militares. Outra diferença que poderá ser apontada diz respeito às propostas de cada um desses movimentos: tanto os inconfidentes mineiros como os conjurados baianos propuseram a separação de suas respectivas regiões dos territórios subordinados a Portugal, a instauração de um governo republicano e a liberdade comercial. Entretanto, as propostas dos conjurados baianos, além de destacar a questão da liberdade política e econômica, também tocaram na questão da igualdade social criticando as desigualdades de riqueza e de cor, e defendendo o fim da escravidão.

Resposta da questão 5:

a) O plano de transferência da Família Real para o Brasil, refúgio seguro para a soberania portuguesa quando a resistência militar a um invasor fosse inútil na metrópole, fora por diversas vezes cogitado. Mas foi a decisão napoleônica de invadir Portugal em 1807, por este não ter aderido ao Bloqueio Continental contra a Inglaterra decratado em 1806, que preciptou a tranferência da Corte Portuguesa para o Brasil. Portugal mantinha estreitas realções comerciais com os britânicos e em razão da decisão napoleônica, o príncipe regente Dom João VI decidiu pela transferência da corte para o Brasil, evitando ser aprisionado com toda a família real e o governo, tornando possível manter a autonomia portuguesa a partir do Rio de Janeiro.

b) Dentre as realizações de Dom João VI no plano cultural no Brasil, pode-se destacar a criação da Imprensa Régia e a autorização para o funcionamento de tipografias e a publicação de jornais também em 1808; a abertura de algumas escolas, entre as quais duas de Medicina - uma na Bahia e outra no Rio de Janeiro; a vinda da Missão Artística Francesa em 1816 e a fundação da Academia de Belas-Artes; a criação da Biblioteca Real (1810), do Jardim Botânico (1811) e do Museu Real (1818), mais tarde Museu Nacional. Sendo a maior parte das realizações no Rio de Janeiro, a cidade ganhou ares de metrópole e alé disso, os modismos metropolitanos foram incoporados ao cotidiado da cidade.

Resposta da questão 6:

a) Ao decretar a abertura dos portos brasileiros às "nações amigas" em 1808 D. João VI estava beneficiando, sobretudo, a Inglaterra, então, em plena Revolução Industrial, e o principal país que mantinha relações amigáveis com Portugal. A partir dessa data, os produtos manufaturados ingleses começaram a entrar no Brasil, sendo que a ampliação do controle do mercado colonial seria conseguida, anos mais tarde, com a assinatura do Tratado de Comércio e Navegação em fevereiro de 1810. Esse Tratado garantia à Inglaterra a taxação privilegiada de 15% de impostos sobre os seus produtos vendidos no Brasil, enquanto que as mercadorias portuguesas pagariam 16% e as dos demais países, 24%.

b) Durante a permanência da corte joanina no Brasil (1808-1821) o Rio de Janeiro passou por uma série de transformações culturais dentre as quais podemos citar:

- A criação do Jardim Botânico;

- A escola de medicina do Rio de Janeiro;

- O Teatro Real;

- A Imprensa Real;

- A Academia Real de Belas Artes,

- A Biblioteca Real.

Resposta da questão 7:

O episódio ficou conhecido como "Inconfidência" ou "Conjuração Mineira" (1789), sendo a sua motivação imediata a previsão de uma nova derrama, forma de recolhimento compulsório dos impostos atrasados instituído pela Metrópole na região das Minas. Quanto à memória edificada em torno de Tiradentes, a Monarquia lhe foi quase indiferente (quando não lhe depreciava, desenhando-o como inapto), devido ao fato da personagem simbolizar um movimento defensor da República. Essa, nos seus alvores, tinha-o na conta de uma figura hábil politicamente e visionária, visto que sua elite, sequiosa de legitimação, construíra um panteão de heróis, que teriam prefigurado a nova forma de governo, no qual Tiradentes detinha lugar especial. O Estado-Novo concebia-o como valoroso, afeito ao trabalho, porquanto podia ser modelo da nova cidadania que se queria engendrar, plena de civismo e amor à pátria e à coletividade.

Resposta da questão 8:

a) Com o estabelecimento da Corte Portuguesa no Brasil a partir de 1808, tornou-se necessária a criação de órgãos político-administrativos, como ministérios, o Banco do Brasil, a Casa da Moeda, a imprensa oficial, entre outros. Tal processo promoveu, efetivamente, a centralização administrativa no Brasil.

b) Descontentes com a situação em que se encontrava o Nordeste, especificamente Pernambuco, em decorrência do declínio da economia açucareira, aliada à presença maciça de portugueses, na liderança do governo e na administração pública, e à criação de novos impostos por Dom João VI em favor dos "portugueses da nova Lisboa", setores liberais mais radicais de Recife iniciaram a chamada Revolução Pernambucana de 1817, estabelecendo uma república federativa. Os revoltosos chegaram ao poder e ganharam o apoio de outras províncias (Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará), mas o movimento foi duramente reprimido, apesar de alguns de seus líderes não terem sido executados, graças a um ato de clemência de D. João VI.

Resposta da questão 9:

A relação entre o Bloqueio Continental e a Independência do Brasil pode ser identificada a partir da manutenção, por parte de Dom João VI, príncipe regente de Portugal, da aliança política e econômica com a Inglaterra, contrariando Napoleão. Temendo a invasão de Portugal, toda a Corte foi transferida para o Brasil, que foi elevado à condição de Reino Unido. A infraestrutura criada neste período, favorecida pela criação do Banco do Brasil e a abertura dos portos para o comércio com as nações amigas, fortaleceu a burguesia nacional e criou as condições necessárias ao início do processo de independência.

Resposta da questão 10:

a) O pai (branco) à frente dos demais membros da família simboliza a autoridade e o poder dos homens sobre as mulheres na sociedade da época. O lugar ocupado pela dona de casa (branca) na fila, atrás dos filhos - fossem esses meninos ou meninas - e à frente dos escravos, evidencia, respectivamente, seu papel de mãe dos filhos do marido e de administradora de um lar extenso. A mulher branca exercia, portanto, o domínio sobre os escravos e as escravas no espaço da casa. As redes de poder e hierarquia envolvendo a própria comunidade negra também são perceptíveis na imagem: os escravos(as) que aparecem com melhores vestimentas provavelmente desfrutavam uma posição vantajosa em relação aos seus pares na hierarquia social. Os pés descalços marcam a condição de escravo, diferenciando-os dos libertos e dos livres.

b) O governo de D. João VI proporcionou uma série de melhorias na cidade do Rio de Janeiro e beneficiou os grandes proprietários e comerciantes das capitanias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais que, por estarem próximos da Corte, desfrutavam de privilégios, proteção e prestígio social. A política joanina gerou um aumento significativo dos impostos para a manutenção da Corte na cidade do Rio de Janeiro, que passou a ser identificada como "nova Lisboa", sobretudo por aqueles que habitavam as demais regiões do Brasil. Comentava-se que o Rio de Janeiro passara a sediar grupos que defendiam os interesses "portugueses" oprimindo os "brasileiros" do restante do país. Sendo assim, o domínio político da colônia passara de Lisboa para o Rio de Janeiro. A Revolução Pernambucana de 1817 constitui um exemplo de tal insatisfação.

Resumo das questões selecionadas nesta atividade

Data de elaboração: 23/05/2012 às 14:40

Nome do arquivo: DISCURSIVAS CRISE DO SISTEMA COLONIAL

Legenda:

Q/Prova = número da questão na prova

Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®

Q/prova Q/DB Matéria Fonte Tipo

1 101296 História Uerj/2011 Analítica

2 102696 História Ufpr/2011 Analítica

3 93645 História Ufba/2010 Analítica

4 85694 História Puc-rio/2009 Analítica

5 85748 História Udesc/2009 Analítica

6 77300 História Puc-rio/2008 Analítica

7 78451 História Ufc/2008 Analítica

8 83268 História Unicamp/2008 Analítica

9 83345 História Ueg/2008 Analítica

10 85529 História Puc-rio/2008 Analítica

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