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Escola Estadual Professor Jo?o Evangelista CostaProfessora Claudmeiry Galeazi de OliveiraAtividade 3 – 9? ano D - para ser realizado durante as aulas online e entregue no retorno às aulas presenciais. (pode responder no caderno)Leia o texto abaixo, baseado na aula dada no Centro de Mídias no dia 13/05.Responda as quest?es abaixo do texto.REFORMA URBANA E A REVOLTA DA VACINARevolta Da Vacina E A Reforma Urbana. A revolta da vacina foi um movimento social urbano que marcou a sociedade política durante a primeira República brasileira. (1902-1906). No dia 09 de novembro no ano de 1904, é publicado oficialmente o plano de aplica??o da vacina obrigatória contra a varíola.?A partir deste momento se desencadeia um debate transpondo as dimens?es do legislativo, para empolgar toda a imprensa da capital federal que era o Rio de Janeiro.?O governo tinha grande interesse nesta medida, e era apoiado pela maioria no Congresso. Por outro lado podemos dizer que existia uma minoria parlamentar constituída pela imprensa n?o governista, e até mesmo a popula??o da cidade que resistiam a tal implanta??o.?O governo argumentava que, a vacina??o era de inegável e imprescindível interesse para a saúde pública. Havia inúmeros focos endêmicos da varíola no Brasil, o maior número deles estava concentrado no Rio de Janeiro. A oposi??o , com grande furor e totalmente enraivecidos, respondiam ao governo que os métodos de aplica??o no caso de lei Brasileira, eram poucos confiáveis e os enfermeiros e funcionários agiam com grande brutalidade.?Estes mesmos opositores alegaram ainda mais que se realmente o governo acreditasse nas qualidades da vacina e também as suas necessidades ent?o, deixasse a cada consciência, a liberdade de decidir para a sua aplica??o ou n?o, e que cada um escolhesse a condi??o que melhor lhe conviesse.A REFORMA URBANA:No início do século XX, o Rio de Janeiro possuía uma característica de suma import?ncia que era a sua beleza, enquanto capital federal. Neste início de século, por ocasi?o de uma interven??o, ele sofre grandes revolu??es que abalam de fato toda a sua estrutura e fisionomia. O Rio de Janeiro estava com uma grande forma??o de novos bairros e ruas, mas apesar disto, havia uma condensa??o muito grande das novas rela??es econ?micas capitalistas. O ganho incerto de um lucro provenientes de mercadorias de camel?s, muitos casar?es, bancos e estalagens, c?modos sujos faziam parte de sua área central.?Como se instalava um surto de epidemias talvez até mortíferas come?am a ser discutido em formas de debates no Rio de Janeiro, os problemas de saúde que come?avam a afetar a popula??o.?"Higienistas lutaram e foram os primeiros a discutirem no Rio sobre as condi??es de vida, propondo interven??es drásticas para restaurar o equilíbrio do organismo urbano". (Benchimol, pág.239).?Os Higienistas condenavam as condi??es precárias existentes na cidade como, corpos enterrados nas igrejas, animais mortos por todos os lados e muito lixo amontoados, isto fazia com que a prolifera??o de doen?as aumentasse ainda mais. Em dezembro de 1879, Domingos Freire da academia de Medicina do Rio de Janeiro, anuncia pelos jornais, uma grande descoberta de um micróbio, alegando ser o causador da febre amarela. Ele desenvolve uma vacina por meio de técnicas concebidas por Louis Pasteur.?De acordo Com Jaime Benchimol, a proclama??o da República, em novembro de 1889, aconteceu em meio a uma epidemia muito grave e, enquanto o novo governo negociava a federaliza??o dos servi?os de saúde, a vacina de Domingos Freire transformou-se em uma institui??o governamental. Rodrigues Alves assumiu a presidência da República no ano de 1906, tinha como um de seus projetos principais atacar o mal que assombrava toda a capital, que era a febre amarela, a varíola e a peste bub?nica. A moderniza??o do porto e remodelagem da cidade estava dentro deste projeto. Com grande responsabilidade em manter a cidade limpa, e longe de tantas doen?as infecciosas, Alves nomeia Pereira Passos e o médico Osvaldo Cruz para se empenharem junto à ele nesta reforma sanitarista.?Rodrigues Alves, presidente do Brasil de 15 de novembro de 1902 até 15 de novembro de 1906.? Logo após ser nomeado pelo presidente Rodrigues Alves, o médico responsável pelo saneamento, Osvaldo Cruz assume o cargo em 1903.?O Rio de Janeiro perde a sua supremacia como exportador de café, e inicia em 1904 uma moderniza??o capaz de dar a si mesmos ares de uma cidade luxuosa. A Avenida central foi toda remodelada, as casas retratavam o século XX. Francisco Pereira Passo executava planos de melhoramentos da prefeitura, e esta remodelagem dava a cidade uma sensa??o de pura higiene?.?Pereira Passos come?ou ent?o a investir na cidade como nunca havia visto antes. Queria implantar formas de trabalho diferentes daquelas que havia existido antes.A REVOLTA DA VACINA? Em 1903, foram apresentados vários planos de campanhas lideradas por Osvaldo Cruz, ao ministro da justi?a contra o vetor da febre amarela. A Saúde Pública teria de impedir a contamina??o dos mosquitos pelos amarelentos infectantes, a infec??o dos mosquitos contaminados e a permanência dos casos esporádicos que garantiam a continuidade da doen?a nos intervalos epidêmicos. Em rela??o à varíola, bastaria vacinar toda a popula??o para que a doen?a fosse controlada. A peste bub?nica seria detida pelo extermínio de ratos, por medidas urbanas e pelo uso do soro e da vacina fabricados no instituto de Maguinhos. (Franco, 1969; Benchimol, 1999).A cidade do Rio de Janeiro estava cada vez mais sendo modificada. As ruas foram divididas em distritos sanitários e com delegacias de saúde. Os responsáveis pelos distritos tinham incumbência de receberem notifica??es, aplicarem soros e vacinas e intimar proprietários de imóveis onde detectassem focos epidêmicos. As pessoas doentes e infectadas eram levadas para hospitais munidas de todos os seus pertences, e até mesmo para desinfetórios que Osvaldo Cruz havia construído. Ainda de acordo com o ilustre BENCHIMOL (1999),a campanha contra a peste bub?nica foi menos controvertida do que a febre amarela. Ele afirma em um artigo que produziu, relatando a reforma urbana e a revolta da vacina no Rio de Janeiro que para o combate da peste bub?nica houve uma grande comercializa??o de ratos, o que incentivaria o povo a acabar com os entulhos em imóveis e por?es.?(...) "A desratiza??o da cidade, em colabora??o com a Prefeitura, redundou na emiss?o de centenas de intima??es a proprietários de imóveis para que removessem entulhos e executassem reformas, sobretudo a impermeabiliza??o do solo e a supress?o de por?es. A DGSP lan?ou m?o de um crédito especial para compra de ratos, o que gerou ativa indústria de captura e comercializa??o dessa exótica mercadoria". Para se combater a varíola, era necessário que a popula??o fosse vacinada. Osvaldo Cruz elaborou um regulamento que n?o estava mais sujeito as discuss?es e deveria ser aplicada a toda popula??o. O jornal do Rio A Notícia publicou na sequência um esbo?o do decreto elaborado por Osvaldo Cruz, e a partir de ent?o o p?nico e a indigna??o tomaram conta de toda a cidade. O regulamento para as vacina??es era extremamente rígido, de acordo com Nicolau Sevcenko, abrangia desde os recém-nascidos até os idosos, tendo como objetivo um amplo sucesso em pouco tempo.?Diante de vários relatos de autores que escreveram sobre a Revolta da Vacina é possível se ter uma ideia de que, diante tais circunst?ncias, n?o havia nenhum tipo de preocupa??o com as condi??es psicológicas das pessoas, ou mesmo com a prepara??o para receber uma grande imposi??o e obrigatoriedade para cumprir tal ato. Logo após ter sido publicada a regulamenta??o a cidade se torna em um verdadeiro po?o de grande rebeldia e alvoro?o.ATIVIDADE:1-?A revolta da vacina foi um movimento social urbano que marcou a sociedade política durante a primeira República brasileira. (1902-1906).Justifique a afirma??o, escrevendo sobre os envolvidos e suas posi??es.2- Explique o que foi a chamada Reforma Urbana, suas causas e consequências.3- Quais eram as principais doen?as e como seriam combatidas?4- Estabele?a um paralelo entre as condi??es de vida nas cidades industriais e o trabalhador industrial. ................
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