1-(3,0)Leia os fragmentos de textos a seguir, comparando-os



GAYLUSSAC/ 2014

2ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO

PRODUÇÃO TEXTUAL

PROF.: MARIA ANNA

ECA (PARA 26 de março)

1- Diz o seguinte uma propaganda patrocinada pela empresa de turismo Soletur , veiculada para a divulgação de um projeto de educação ambiental orientado pelo Ibama.

NO MEIO DO CAMINHO

TINHA UMA PEDRA...

E TINHA UMA PONTA DE CIGARRO.

E UMA LATA.

E UM SACO PLÁSTICO.

E ATÉ CACOS DE VIDRO.

a) A propaganda vale-se do recurso da intertextualidade para indicar a poluição das praias. Transcreva o trecho que estabelece a relação intertextual.

R.: ____________________________________________________________________________

b) Qual a imagem recuperada do texto original?

R.: ____________________________________________________________________________

2- Observe, atentamente, o texto de propaganda reproduzido a seguir:

Pela estrada afora eu não vou bem sozinho.

Itaú Seguros. Nossa especialidade é cuidar de você.

Ele foi criado para uma campanha de seguros de carro.

Embora a história de Chapeuzinho Vermelho não tenha sido citada, a campanha não pode ser plenamente compreendida sem que a história seja tomada como referência. Explique por quê.

R.:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3- Leia atentamente os textos a seguir:

Texto 1:

O lobo e o cordeiro

Vamos mostrar que a razão do mais forte é sempre a melhor.

Um cordeiro matava a sede numa corrente de água pura, quando chega um lobo cuja fome o levava a buscar caça.

- Que atrevimento é esse de sujar a água que estou bebendo? – diz enfurecido o lobo. – Você será castigado por essa temeridade.

- Senhor – responde o cordeiro - , que Vossa Majestade não se encolerize e leve em conta que estou bebendo vinte passos mais baixo que o Senhor. Não posso, pois, sujar a água que está bebendo.

- Você a suja – diz o cruel animal. - Sei que você falou mal de mim no ano passado.

- Como eu poderia tê-lo feito, se não havia sequer nascido? – responde o cordeiro. – Eu ainda mamo.

- Se não foi você, foi seu irmão.

- Eu não tenho irmãos.

- Então foi alguém dos seus, porque todos vocês, inclusive pastores e cães, não me poupam. Disseram-me isso e, portanto, preciso vingar-me.

Sem fazer nenhuma outra forma de julgamento, o lobo pegou o cordeiro, estraçalhou-o e devorou-o.

(Fedro, recontada por La Fontaine, Fábulas)

Texto 2:

O lobo sempre diz que a culpa é do cordeiro

Sempre que tentarem destruir a imagem dos servidores públicos, fique alerta.

O lobo sempre acusa o cordeiro para poder dar o bote.

E o bote agora é acabar com os serviços públicos.

Grandes interesses estão por trás dessa campanha, comandada pelos próprios responsáveis pela deterioração destes serviços.

Suas armas foram a ausência de investimentos nas instituições públicas; nomeação para cargos de chefia por critérios políticos; falta de treinamento; baixo nível salarial entre outras.

Anos a fio, as entidades representativas dos servidores públicos denunciaram e tentaram mudar esta dura realidade, sem serem ouvidas.

Tudo isso pode ser comprovado por qualquer cidadão. A verdade não pode ser mascarada. Os serviços públicos seriam mais eficientes se aqueles que detêm o poder o quisessem.

Ainda é tempo de restaurar e melhorar as instituições e seus serviços em defesa da própria sociedade.

Não se deixe enganar. Você conhece a estratégia do lobo: culpar o cordeiro para justificar o bote.

a) No texto 2, a quem são associadas as imagens do lobo e do cordeiro?

R.: ____________________________________________________________________________

b) Embora a fábula de La Fontaine não tenha sido citada, o texto da campanha de defesa dos serviços públicos não pode ser entendida sem que ela tenha sido tomada como referência. Explique por quê.

R.:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4- “A capacidade de perceber relações intertextuais cria uma espécie de clube privado, ao qual só têm acesso pessoas que dispõem de um referencial de leitura acumulado ao longo da vida e que, por essa razão, identificam prontamente as relações estabelecidas. (...) Em um certo sentido, não dispor das referências necessárias pode nos aproximar da condição dos analfabetos, que não leem porque desconhecem o valor simbólico das letras.”

(Fragmento extraído do livro “Português Língua e Literatura”, de Maria Luiza Abaurre, Marcela Nogueira Pontara e Tatiana Fadel. Editora Moderna)

(Redija um parágrafo, empregando o registro formal culto da língua, expressando suas ideias sobre as declarações acima.

R.:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5- A verdadeira paráfrase deve ser como que uma tradução dentro da própria língua. A paráfrase segue todos os estágios do pensamento do texto original, sem omitir pormenores que lhe possam prejudicar a fidedignidade. Quanto a isso, ela se difere do simples resumo, que se mantém fiel ao original apenas no que diz respeito à essência das ideias.

• Faça uma paráfrase em prosa do texto a seguir :

Mal secreto

(Raimundo Correia)

Se a cólera que espuma, a dor que mora

N’alma e destrói cada ilusão que nasce;

Tudo o que punge, tudo o que devora

O coração, no rosto se estampasse;

Se se pudesse o espírito que chora

Ver através da máscara da face,

Quanta gente, talvez, que inveja agora

Nos causa, então, piedade nos causasse.

Quanta gente que ri talvez consigo

Guarda um atroz, recôndito inimigo,

Como invisível chaga cancerosa!

Quanta gente que ri talvez existe

Cuja ventura única consiste

Em parecer aos outros venturosa.

................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download