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Algumas das Quest?es de Funcionamento da AradoNatureza (pág. 4)A pesca no rio (pág.5)A pesca no mar (pág. 5)História de vida (pág. 7)Poesias (pág. 8)Passatempos, receitas (pág. 10)Notícias de desporto e lazer (pág. 8)Paix?o pelo Mar (pág. 8)Reportagem fotográfica – Canoagem no Tejo (Pág. 9)O médico e as drogasPor outro lado, quantos profissionais de saúde caíram na tenta??o e vício de determinadas subst?ncias químicas (pág. 2)“Dura lex sed lex”Numa sociedade mais justa há sempre lugar para um selvagem que queira ser bom. (pág. 3)A Dor da VerdadeA pior aventura é tentar ultrapassar os limites da vida, sabendo que a vida é feita de regras e purezas quebradas por seres humanos (pág. 6)Paix?o pelo mar (pág. 8)O quotidiano da Arado consiste essencialmente em desenvolver estratégias terapêuticas e psico pedagógicas que possibilitem o tratamento das adic??es. Manter ocupados os utentes durante o dia em actividades diversas, limpezas exteriores e interiores da casa, complementando-as com din?micas de grupo e terapias individuais.Existe um grupo de funcionamento constituído por elementos mais velhos, ou seja, com mais tempo de tratamento e respectiva responsabilidade. Sempre que necessário o grupo reúne-se em prole do bom funcionamento da casa, na presen?a de um elemento da equipa técnica. Existe um Grupo de Funcionamento que é reunido todas as noites com o objectivo de organizar o dia seguinte (folha diária da Arado).Nesta comunidade de 2 em 2 dias s?o nomeadas 3 pessoas para constituírem uma equipa. Esta equipa é formada por um responsável de dia, um responsável de cozinha e um colaborador.Uma das regras essenciais ao bom funcionamento da casa é o cumprimento dos horários. Neste sentido, o quotidiano da casa inicia-se com o despertar do responsável de dia às 7h, que tem a fun??o de acordar a equipa de cozinha e os acompanhantes de recém-chegados às 7h30; os restantes utentes s?o acordados às 8h. O pequeno-almo?o é servido às 8h30. Segue-se uma pequena pausa para o café. ?s 9h o responsável de dia reúne todo o grupo para ler a folha do dia onde s?o atribuídas as limpezas e actividades que cada elemento tem de desempenhar ao longo do dia.Normalmente as actividades terminam às 18h, excepto às quartas-feiras e domingos à tarde onde s?o concedidos tempos de lazer aos utentes e que s?o aproveitados para jogar futebol, caminhadas, ver filmes, etc..Depois de terminadas as actividades, os utentes v?o tomar banho. O jantar é servido à 20.30h. Os utente entretém-se a ver televis?o, a jogar vários jogos, até às 22.30h, hora que é servido o chá, segue-se a medica??o. ?s 23h o grupo é reunido para ser lida a folha diária de actividades e limpezas para o dia seguinte. Em seguida é hora de recolher, excepto para 2 elementos nomeados como responsáveis de noite que tem como fun??o passar a ronda pelos quartos para verificar se todos os utentes est?o devidamente acomodados.A equipa técnica é composta por: direc??o (Dr. Rute Monteiro, Sr. Belarmino Júnior, Sra. Anabela Baptista), direc??o clínica (Dr. António Cabe?o), psicologia (Dr. Rogério Henriques), servi?o social (Dra. Sandra Vieira), monitores (Dra. Ana Catarina, Sónia Cordeiro, Pedro Rocha, Isabel, Fernando). Relativamente a assuntos administrativos, estes s?o direccionados para a direc??o. A interven??o directa com os utentes a nível psiquiátrico está a cargo do Dr. António Cabe?o. A nível terapêutico e psicológico a responsabilidade cabe ao Dr. Rogério Henriques apoiado pela equipa de monitores.Jorge TeixeiraO médico e as drogasOs psicofármacos fazem parte do quotidiano da vida de um profissional de saúde, tanto na manuten??o da vida como na salva??o de situa??es graves de pessoas necessitadas.Quantos de nós, profissionais de saúde, já utilizamos subst?ncias fortes para preservar a vida a seres humanos. Quantos pacientes após a cura ficaram adictos de determinadas subst?ncias extremamente fortes, para o sistema neuro-vegetativo e físico.Por outro lado, quantos profissionais de saúde caíram na tenta??o e vício de determinadas subst?ncias químicas chamadas leves, mas que se tornam t?o prejudiciais como as chamadas drogas duras e que interferiram na sua vida social. As drogas leves permitem, algumas vezes, que as pessoas exer?am a sua actividade profissional e vida social. Mas no prolongamento do tempo tornam-se mais degradantes para a sociedade que as drogas pesadas, pois promovem uma adic??o de maior dura??o e uma interven??o para tratamento mais tardia. O alcoolismo, o tabagismo e outros vícios leves, que as pessoas partilham com outras de uma forma social n?o s?o muito criticados, mas no prolongamento do tempo levam à deteriora??o tanto da vida social, familiar e profissional como exclus?o social e possivelmente procedimento criminal por má prática profissional. Jorge Rodrigues“Dura lex sed lex”Poucos títulos poderiam ser t?o óbvios e ridículos como este. Traduzindo do latim: a lei é dura mas é a lei. Já Jean-Jacques Rousseau, um filósofo e político francês do século XIX, falava na teoria do “bom selvagem”, em que todos nascemos selvagens e temos de aprender a ser bons. Ou seja, a viver em sociedade. A lei serve para isso. Para nos integrar numa sociedade livre, solidária, fraterna e cada vez mais justa. Para que todos tenhamos lugar nela. Mas a Justi?a n?o é um valor absoluto. O que é justo para uns pode n?o ser para outros. ?, antes, um valor a atingir; a procurar permanentemente. Até porque o erro é um direito que nos assiste porque ninguém nasce perfeito. E errando aprendemos a fazer o bem.A tenta??o enquanto mexe com a liberdade dos outros é um erro; o vício estorva e melindra os outros – melindrar os outros pode ser violar física e psicologicamente os outros; debulhar o património dos outros (furtando e roubando, por exemplo); as agress?es físicas e verbais também s?o erros. Há tantos … tudo aquilo que n?o contribui para uma sociedade mais livre (sem tantas dependências desnecessárias), solidária, fraterna e, claro, justa. A Droga e o ?lcool, enquanto toxicodependências também s?o um erro. Por tudo quanto foi escrito no parágrafo anterior muito mais. Pode mesmo, e n?o é assim t?o invulgar, levar a vários crimes de sangue e a outro muito grave que é disseminar a toxicodependência, minando os valores sociais.S?o um erro que deve ser corrigido. Pelo próprio com vontade (o tal selvagem que quer ser bom) e pela sociedade, através de leis, que sejam duras e nos privem, por exemplo da liberdade.”Dura lex sed lex”!O Direito português é quase todo de origem romana. Já vem da Antiguidade , do tempo dos romanos. Temos uma grande excep??o: o Direito Penal. O que prevê as san??es – penas - para os que n?o cumpram as Leis. O direito penal português veio do código penal alem?o. O código surgiu logo após a 2? Grande Guerra. Um código brando em muitos aspectos, porque procurava reconciliar os alem?es entre eles e com as outras Na??es. Até há bem pouco tempo havia crimes contra o património (o roubo qualificado…) que eram mais penalizados do que crimes contra as pessoas (a viola??o sexual por exemplo). Por ser brando (basta pensar na diferen?a com o sistema anglo-saxónico, que n?o prevê o cúmulo jurídico e por isso se vê pessoas com 40 anos de idade serem condenados a 80 anos de pris?o!...) aposta na reabilita??o e na reinser??o social. Prevê, através de prazos, quase sempre, uma ou mais oportunidades de reabilita??o. Por exemplo quase todos os drogados cometem crimes, mas também os drogados em julgamento gozam da atenuante da dependência, por n?o conseguirem viver sem o consumo do tóxico e por n?o estarem possuidores de todas as faculdades sociais.Daí a necessidade de n?o se perderem as oportunidades que, por vezes, s?o já bem poucas, que a sociedade nos oferece, através das leis e de organiza??es como a ARADO. Numa sociedade mais justa há sempre lugar para um selvagem que queira ser bom.Rui Rodrigues NaturezaA biosfera é o constituinte de toda a vida na Terra. Em primeiro lugar só havia erup??es vulc?nicas e chuvas torrenciais. Quando a Terra arrefeceu as erup??es formaram um continente e as chuvas originaram o mar.A vida apareceu no mar, no qual as primeiras reac??es químicas formaram moléculas que originaram as primeiras células. Estas últimas agruparam-se para formar os primeiros seres multicelulares. Estes seres s?o a origem da fauna e da flora, sendo que a flora retira a sua energia dos raios solares ou das fontes hidrotermais através de reac??es químicas básicas entre moléculas, e a fauna retira a sua energia da flora ou da fauna. No mar encontram-se diferentes formas de vida, tais como algas, peixes, mamíferos, etc. Estas formas de vida s?o adaptadas a um clima específico. Por exemplo no clima tropical encontramos recifes de coral muito populados; já no clima subtropical encontramos menos diversifica??o nas formas de vida; nos climas frios dos pólos há poucas formas de vida. Na terra encontramos fauna e flora adaptados ao seu respectivo clima, que pode ser desértico, onde os seres vivos s?o raríssimos, clima temperado e clima tropical, sendo este último o mais rico e diversificado em seres vivos.A polui??o originada pelo Homem é responsável pela destrui??o da biosfera pois altera os climas, tal como é o grande exemplo de altera??o do ciclo da água provocada pelo aquecimento global. O efeito caótico da bola de neve devido a aquecimento global faz com que se derretam os pólos; devido a este aporte de água doce as correntes marítimas que s?o responsáveis pela regula??o dos climas alteram-se. A grande corrente conhecida por “conveior belt” altera-se e deixam de existir zonas temperadas: o resultado será um equador quente e o resto da terra será coberto pelos glaciares, tal como já foi verificado em certos períodos da história da Terra, sendo estes períodos denominados períodos glaciares; todas as formas de vida que n?o s?o aclimatáveis a climas extremos deixar?o de existir. A título de exemplo pode-se referir um documentário produzido pelo Algor no qual se dizia que em 2050 deixará de existir gelo no pólo Norte durante o ver?o, tendo consequências drásticas para a fauna e a flora que lá vive. Este facto é confirmado pelos climatologistas.Adriano Cordeiro; Miguel; SusanaA pesca no rio, nas barragens e nos lagosOs peixes que existem em água doce s?o: o achig?, que chega a pesar 20 kg, pesca-se com borracha, com medalhas, com rapalas e com isco vivo; a truta, que chega a pesar 15 kg, pesca-se como o achig?; o barbo, que chega a pesar 15 kg, pesca-se com minhoca, com bicho da pedra (bicho que se encontra debaixo das pedras localizadas em zonas de correntes), que porventura é o melhor que há para a pesca no rio; o bordalo, que chega a pesar 100 g, pesca-se com minhoca, com bicho da pedra, com mosca, etc; a enguia, que chega a pesar 4 kg, pesca-se com minhoca, à m?o, com fígado e com tripa de galinha e a carpa, que chega a pesar 40 kg, pesca-se com engodo e com astico. Destes peixes o melhor para comer é a truta, o achig? e a enguia. Sólon CiroA pesca no marEsta pesca pode ser costeira ou de mar alto; capturam-se várias espécies de peixe, com vários tipos de pesca. Na pesca do mar alto pode-se capturar bacalhau, palmeta, solha de pinta amarela, red fish “comunista”, etc. Usa-se um barco de borda ou de poupa, a partir do qual se utiliza uma rede de arrasto, com a forma de um funil que se mantém aberto por duas portas de ferro as quais podem pesar várias toneladas, sendo este todo rebocado por um cabo de a?o denominado “cabo real”. Esta faina também pode ser utilizada na costa (pesca costeira), embora o mesmo sendo que todos os barcos de arrasto se devem manter para fora de 6 milhas de terra; uma milha marítima s?o 1854 m.Na costa é o mesmo equipamento mas mais leve derivado aos fundos e espécies de peixes, onde podemos capturar o famoso carapau, robalo, faneca e raia, tudo o que vem na rede porque todo o lado que a rede vem arrastar apanha tudo, inclusive pedras, já aconteceu apanhar peda?os de outros barcos afundados, nossos camaradas.Temos a faina do cerco, da famosa sardinha que é capturada por traineira: s?o barcos grandes que têm o bote na poupa. Nestas embarca??es o mestre do barco está acordado toda a noite atento à sonda, que é um aparelho tipo televis?o que detecta cardumes de peixe; logo que o mestre do barco vê um cardume de peixes na sonda dá o alerta aos camaradas: dois v?o para o bote que é posto logo na água. Mal o cerco esteja feito come?am a puxar o cabo do bote que fecha a rede totalmente, onde o peixe é recolhido com nar?as de rede para o barco, sendo que esta opera??o precisa da ajuda da companhia. Podem também ser capturados linguados pequenos, robalos, carapau, cavala, mas em poucas quantidades. A famosa sardinha é ao contrário: s?o vários cardumes que se juntam e é por isso que todos os dias vêm barcos cheios, quase no fundo, carregados de sardinha.Na faina de anzol de alto mar e de costa que é constituída por uma linha de seda muito grossa, onde se p?e quatro a cinco mil anzóis. Temos a pesca do espadarte, na qual os homens chegam a trabalhar trinta a quarenta horas seguidas. Quando a Lua se encontra cheia pescamos o espadarte. O espadarte é um peixe quase cego que se orienta pelo odor da isca; chega-se a capturar espadartes com trezentos quilos. ? incrível n?o é?Na Lua nova, ou quartos de Lua os pescadores dedicam-se à pesca de todo o tipo de espécie de tubar?o. Este peixe, sendo pouco falado, é assustador. O tubar?o é um peixe predador de topo, sendo que come de tudo, mas é muito útil para o ser humano: produz-se produtos de beleza, medicamentos, sopas, etc. O tubar?o, que se encontra perfeitamente adaptado ao seu meio ambiente, sente o odor e qualquer movimento da presa a várias milhas de dist?ncia. A pesca do espadarte e do tubar?o é normalmente uma pesca de alto mar que é realizada nos A?ores e por toda a ?frica. ? uma pesca fascinante, além de serem capturados para o consumo próprio é uma pesca desgastante, mas linda ao se verem aqueles peixes enormes a entrar na embarca??o. Na pesca costeira do anzol captura-se safios, bocas negras, pargos, peixe-espada preto e branco, tamboril, etc. Existe também a faina com redes de emalhe (redes feitas de seda), que s?o largadas normalmente à volta de grandes fundos de pedra e de barcos afundados, onde se encontra a maior parte do peixe de várias espécies: a faneca, o robalo, o sargo, o pargo, etc. Muitas dessas redes ficam presas no fundo do mar. Ao longo da costa torna-se arriscado derivado à ondula??o e ventos. Nestas embarca??es existe um enrolador onde se enrola a rede que vem do mar. A quantidade de capturas de peixe é controlada pelo estado, sendo que este emite quotas, as quais variam de embarca??o para embarca??o. ? triste quando n?o se vê peixe nenhum; por outro lado é uma alegria, e uma euforia entre a companhia quando se vê muito peixe. Todos os pescadores nasceram para a vida no mar, e já está no próprio sangue do pescador ser aventureiro, e enfrentar o mar como uma grande piscina calma, e o mar com tempestades assustadoras. A vida de pescador é bastante desgastante e arriscada, em que por vezes nem peixe para comer se apanha. A profiss?o de pescador é bastante ingrata, muitos camaradas foram e n?o voltaram para junto das suas famílias. O pescador deveria ser mais valorizado por todos nós, pois arrisca a sua vida para p?r o peixe no prato de todos nós. História de vidaEm crian?a tive alguns problemas de saúde, por vezes os meus pais acordavam sobressaltados e iam comigo de urgência para o hospital. Mais tarde fui operado e a nível de saúde e tudo correu bem até hoje. Aos 6 anos entrei para a 9 anos mudei de casa e de escola e cedo comecei a deixar de dar import?ncia aos estudos só queria estar com as raparigas e andar à pancada com os rapazes. As faltas come?aram a ser consecutivas, mais tarde andava nos hipermercados a roubar chocolates e outras coisas e sem dar por isso já andava no mau caminho. Com 16 anos, abandonei a escola onde andava e comecei a tirar um curso de jardinagem e a estudar à noite. Nesta altura come?o a fumar cigarros e a beber as primeiras cervejas moderadamente. Já com 18 anos, conheci a rapariga que mais tarde viria a ser a m?e dos meus filhos. Nesta altura cumpri 6 meses de servi?o militar. Passado algum tempo de eu já estar em casa, o meu filho viria a falecer de morte súbita. Foi um choque enorme, nem queria acreditar. A partir desse dia já n?o fui a mesma pessoa. N?o soube lidar com a situa??o de perca e comecei a beber cada vez mais, havia alturas em que bebia 5 litros de vinho. Os meus pais, coitados, nem sabiam o que deviam de fazer. Mais tarde, da mesma rela??o, tivemos uma filha que ficou com os meus pais. Depois separei-me da minha companheira porque as coisas já n?o faziam sentido. Cheguei a roubar dinheiro, ouro, beber todas as bebidas que havia em casa e até a partir certos objectos na casa dos meus pais. Ficava dias e semanas sem aparecer em casa, inclusive, os meus pais chegaram a andar à minha procura na rua e na esquadra da P.S.P. Hoje, actualmente com 31 anos, estou a fazer um tratamento na Arado. Penso muito nos danos que causei aos meus e a mim, o sofrimento que foi estes anos todos, estou a aprender a viver sóbrio e limpo, a apreciar a natureza e dar valor aqueles que sempre quiseram o meu bem e eu ignorava. Hoje tenho a minha família a meu lado porque estou a lutar pela minha recupera??o e assim quero continuar por muitos anos. Nunca é tarde para mudar de vida, a dependência é uma morte e um sofrimento lento, destrói muitas vidas. Gostava que o meu testemunho fosse um alerta, que fa?a sentido e possa ajudar alguém a encontrar o bom caminho. Luís SilvaMário AlmeidaA Dor da VerdadeA pior aventura é tentar ultrapassar os limites da vida, sabendo que a vida é feita de regras e purezas quebradas por seres humanos, com o passar dos tempos há várias informa??es de tudo um pouco. O ser humano consome drogas, primeiro por falta de informa??o, depois por curiosidade e depois vem a necessidade e só quem tem for?a sai dela, infelizmente há quem fique sem vida.A morte é natural mas fazer morte com droga é muito mais rápido do que a electricidade, a pris?o está infectada com material do demónio, para n?o lá parar há que fazer por isso, ser aliado de Deus e tudo o que poderemos fazer à imagem do semelhante. A adi??o é para toda a vida, mas a cabe?a comanda a for?a interior, o equilíbrio e a assertividade é um passo a trabalhar para n?o fazer que ninguém se influencie por ninguém e pelo mal.A Arado n?o faz milagres mas muda vidas, acrescentando ao crescimento interior benefício para a vida, no mundo da droga, cada pessoa perde qualidades e só na sobriedade se ganha de novo auto-estima e se descodifica novos sabores e interesses para a vida. O que qualquer adicto pode dar valor na sua recupera??o é dar gra?as por estar vivo e poder respirar e fazer novas conquistas, o isolamento e os ressentimentos s?o o lado negro do adicto, ninguém é fraco por mostrar os sentimentos e falar do que normalmente sente, é de forte encarar as situa??es e ser frontal porque a honestidade e a humildade s?o valores que muita gente dita “normal” n?o possuem.David Basílio Paix?o pelo MarAlém do pescador, temos pessoas que s?o apaixonadas pelo mar: eu próprio sou um deles, nasci e cresci junto à praia.Muitas das vezes passava o meu tempo na praia a fazer body-board. Só eu sei as noites que passei sentado numa rocha num dos pont?es a desabafar com o mar. Parece incrível mas é verdade, ouvir o silêncio como ouvir as ondas a bater nas rochas que pareciam respostas de algo que me perguntava a mim mesmo.Quantas pessoas v?o passear ou v?o todos os santos dias ver o mar? Para algumas pessoas é uma rotina. ? triste ver a maior riqueza do mundo por vezes a ser destruída. Saibam que a maior riqueza do mundo é o mar.Existem riquezas descobertas e outras por descobrir.? triste quando há derrames de óleo ou gasóleo no mar, lixo que deitam fora para praias ou para o mar, é revoltante ver peixes mortos, aves marinhas, tartarugas a morrer sem nada podermos fazer.Lembram-se dos tesouros dos piratas, do próprio Titanic e o mais importante, a nossa natureza que n?o tem fim que é o mar. Mário Almeida Amor à vidaViva a humanidade e a vida,A saudade,A verdade,A serenidade e a experiência vivida,O passado o presente e o futuro.Amor à vida e ao ar puro.A natureza dá a beleza que quer apreciar,Cometi muitos erros,Dou gra?as a Deus de respirar,Primaveras v?o chegar, O Outono faz os passarinhos imigrar,Sobriedade é uma meta a conquistar,Viver toda a vida com o problema,Saber com ele lidar,Resolver e entregar-me um dia de cada vez.Fazer poemas de um bom português,Montanhas, serras que meu Deus construiu,Satanás sempre ao meu lado,Sempre me iludiu.Construir, organizar,Família e filhos para criar.Belezas da vida é amor,Por vezes para aceitar é sentir dor.Sangue derramado, Ser idolatrado e amado.Amar a vida, ser Eu a merecer um lugar no céu.David BasílioNo marAmar o mar? sabor a amorDe tanto escutar Os ouvidos sentem dorAo mergulhar nas profundezasPedir às sereias que me acudam De nada sirvo sen?o para uma durezaSó, no mar, sonhos que iludemNada fa?o sen?o nadar Num mar desfeito Cada bra?ada obriga a tudo recome?arTudo por falta de respeitoO mar engoliu o meu navioPara ele me perdoar Acenderei um pavio Disto circundo o meu lar.Amar o mar? sabor a dor De tanto ofuscar Os olhos sentem amorAo emergir das profundezasVi as sereias que me acudiramSinto que tudo é doce para a sereia duquesaAcompanhado, no mar, verdades que perduram Nada fa?o sen?o olharNum mar calmo de despeitoCada nó obriga o navio a furar Tudo porque ele é circunfeito O mar é cortado pelo meu navioPara ele me desenhar Acordarei no navioDistante relembra-me doce lar.Adriano CordeiroDesporto e LazerA comunidade da ARADO faz por proporcionar aos seus utentes bons momentos de prática de desporto e lazer.Existem grupos de responsabilidade de desporto e lazer que organizam esta área. O desporto é muito saudável e tentamos pratica-lo com frequência, fazendo parte e contribuindo para a recupera??o dos utentes.Na área do desporto evidencia-se o futebol, praticando-o duas ou três vezes por semana, inclusive chega-se a entrar no torneio do Olival. Praticamos também basquetebol, corremos com frequência e possuímos um ginásio do qual os utentes podem usufruir. Uma das actividades de lazer é as caminhadas e passeios pela floresta e pinhais, onde aí entramos em contacto com a natureza. Esta actividade beneficia os utentes no sentido do auto conhecimento na comunica??o entre os elementos do respectivo colectivo. Na actividade do lazer também fazemos por criar trabalhos em ateliês, jogar às cartas, dominó, xadrez, damas, ver televis?o e filmes, e reunimo-nos em grupo para jogos de entretenimento. Sempre que possível vamos à lagoa, à ribeira onde incluímos os pick-nicks. Passa-se assim uns dias agradáveis em convívio e confraternidade, aplicando assim o espírito comunitário de uni?o e entreajuda. Realizamos um torneio de futebol 5, aqui no Olival, em que perdemos por 4 a 3, mas foi um jogo equilibrado. Recebemos um ta?a de agradecimento oferecida pelo Veloso e Toni ex jogadores do Benfica.Visto estarmos em plena época de veraneio tivemos a oportunidade de fazer uma descida do Tejo em canoa-kayak (canoas duplas). Iniciamos a descida em Const?ncia e acabamos em Vila Nova da Barquinha, sendo que totalizamos 8 km de canoagem. Houve uma paragem a meio do caminho para visitarmos o castelo do Almorol. Pedro BatistaAntónio Moreira Silva Bolo AradoIngredientes:1/2 Kg A?úcar1/2 kg de Farinha8 Ovos1 Copo de óleo1 Colher de fermento150 Grs. Chocolate em pó200 Grs Chocolate culináriaPrepara??o:Bate-se os ovos, adiciona-se a farinha e o a?úcar; junta-se o leite e o óleo; envolve-se tudo sempre a bater durante 7 minutos.Adicionar uma colher de fermento e 150 grs. de chocolate em pó. Barrar na forma com vaqueiro e farinha, levar ao forno a 180? durante 45 minutos.Derreter o chocolate de culinária e barrar depois de sair do forno. Pode-se também rechear com nozes, avel?s.AlmerindaDavid BasílioPassatemposAdivinhas:a) Um comboio sai de Lisboa à uma, passa em Coimbra às cinco e chega ao Porto às zero horas.Qual o nome do maquinista?b) Duas mulheres vêm dois homens ao longe e diz uma para a outra:Aí vem os nossos pais, maridos das nossas m?es, pais e avós dos nossos filhos e nossos maridos também.AnedotasDois bêbados iam pela estrada fora e diz um:Se eu fosse primeiro-ministro, o vinho era de gra?a para toda a gente, diz o outro: se eu fosse primeiro-ministro esta estrada n?o tinha buracos nenhuns, o que vem atrás cai no buraco e diz o outro: Ora esta, o governo que me interessava já caiu.__________________________Um ca?ador foi à ca?a e n?o matou nada, à vinda para casa passa por um talho e compra dois coelhos, chega a casa e entrega-os à mulher. Diz a mulher, ent?o trazes os coelhos já esfolados? Diz o homem: cala-te lá quando os matei estavam a fazer amor nem tempo tiveram para se vestirem.__________________________Um alentejano vai a Lisboa ao Banco e pede um branco, diz o bancário: um branco? Diz o alentejano: sen?o há branco quero um tinto. Diz o bancário: um tinto? Diz o alentejano: porra, sen?o há branco nem tinto, eu quero um copo cheio, o bancário veio cá fora mais ele e apontou com o dedo para as iniciais do banco e disse: ó senhor olhe ali: Banco Pinto Sotto Mayor. Diz o alentejano: ora veja bem, eu li, branco, tinto e do melhor.__________________________Respostas das adivinhas: a) IVO (em numera??o romana).Ficha Técnica: Colaboraram Neste Número: O Utentes: Jorge Teixeira; Adriano Cordeiro; Jorge Rodrigues; Rui Rodrigues; Miguel; Susana; Mário Almeida; Luís Silva; David Basílio; Pedro Batista; António Silva; Almerinda; Sólon Ciro; José Neves.Propriedade: ARADO – Associa??o de APOIO ? Reinser??o E Desenvolvimento de Oportunidades; Sede: Rua José Augusto Ribeiro, n? 6, 2435 – 460 Olival, Ourém; Tel.: 249 551 283; Fax.: 249 585 176; Telm.: 969 519 205; E’mail: arado@iol.pt; arado.associacao@; URL: toxicodependências..b) Os pais viúvos tinham duas filhas e cada qual casou com a filha um do outro. ................
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