JOGOS AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS: POSSIBILIDADES …



JOGOS AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS: POSSIBILIDADES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Alesandro Anselmo Pereira[1]

Luiz Gonçalves Junior (O)[2]

Resumo

A Lei 10.639/2003 torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro–Brasileira e Africana na educação básica. No entanto, percebemos uma lacuna quanto ao cumprimento desta lei dentro das instituições educacionais. Assim, o objetivo deste estudo é inicialmente fazer um levantamento sobre jogos e atividades de origem africana e afro-brasileira. Em um segundo momento, realizar aplicação das mesmas em uma intervenção em aulas de Educação Física na cidade de São Carlos. E, finalmente, observar se tais aulas contribuem na educação das relações étnico-raciais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com coleta de informações realizada por meio do registro sistemático das observações em diário de campo. Consideramos que houve mudanças significativas, baseadas nos resultados desta pesquisa. Acreditamos que podemos mudar este quadro e dar oportunidades igualitária a todos, e momentos reflexivos.

Através dos relatos dos participantes, constatamos que no decorrer do projeto as crianças se mostraram interessadas e se revelaram com outra compreensão sobre a Cultura Afro–Brasileira e Africana, ao explicitarem no programa as contribuições dos negros no desenvolvimento do Brasil, demonstrando total integração e com as atividades realizadas acerca da temática.

Palavras chaves: jogos africanos, educação física escolar, educação das relações étnicas raciais

Abstract

Law 10.639/2003 becomes obligator the education of History and Culture Afro-Brazilian and African in the basic education. However, we perceive a gap how much to the fulfilment of this law inside of the educational institutions. Thus, the objective of this study is initially to make a survey on games and activities of African origin and afro-Brazilian. At as a moment, to carry through application of the same ones in an intervention in lessons of Physical Education in the city of They are Carlos. E, finally, to observe if such lessons contribute in the education of the ethnic-racial relations. One is about a qualitative research with collection of information carried through by means of the systematic register of the comments in daily of field. We consider that it had significant changes, based in the results of this research. We believe that we can change this picture and give chances igualitária to all, and reflective moments.

Through the stories of the participants, we evidence that in elapsing of the project the children if had shown interested and if they had disclosed with another understanding on the Culture Afro-Brazilian and African, when explicitarem in the program the contributions of the blacks in the development of Brazil, demonstrating total integration and with the activities carried through concerning the thematic one.

Key Words: African games, pertaining to school physical education, education of racial the ethnic relations

1 Introdução

No dia a dia as pessoas se deparam com diferenças existentes e aparentemente consolidadas pela sociedade. Acreditam, por vezes, que situações constrangedoras, desencadeadas por apelidos, brincadeiras mal intencionadas, especialmente no ambiente escolar, são atitudes corriqueiras, as quais devem ser aceitas como “naturais” pela força do contexto em que se vive. Por exemplo, acreditar que afro-descendentes são seres humanos inferiores.

Ao brincar e jogar na rua ou na escola podemos sentir em situações de acolhimento étnico-cultural: valorização, receptividade, conforto e alegria. Por outro lado, em situações de tolhimento étnico-cultural: desvalorização, constrangimento, desconforto e tristeza. De um modo ou de outro, são momentos de aprendizagem que, no entanto, oscilam entre prazer e dor, devendo as primeiras serem encorajadas e as segundas banidas de nossa sociedade. A partir de nossa vivência e contato com a Lei 10.639/2003, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/1996, tornando obrigatório o ensino de História e Cultura Afro–Brasileira e Africana na educação básica (BRASIL, 2004), sentimo-nos estimulados e desafiados a desenvolver intervenção e estudo sobre o tema, relacionando-o ao contexto da Educação Física, especialmente por percebermos uma lacuna quanto ao cumprimento desta lei no citado componente curricular.

Apesar das dificuldades de desenvolvimento da intervenção nas escolas, conseguimos espaço para tal em aulas regulares de Educação Física de uma escola pública estadual do município de São Carlos, localizada em um bairro da periferia da cidade. O objetivo deste estudo é inicialmente fazer um levantamento sobre jogos e atividades de origem africana e afro-brasileira, em um segundo momento, realizar aplicação das mesmas em uma intervenção em aulas de Educação Física na cidade de São Carlos. E, finalmente, observar se tais aulas contribuem na educação das relações étnico-raciais:

-Propor conteúdo para os professores de Educação Física , na educação básica, especificamente para a Educação Física no ensino fundamental;

-Diminuir e ou acabar com o preconceito racial;

-Observar se estas contribuem na formação de identidade negra positiva de crianças negras e não negras;

A Luta do Negro e o Multiculturalismo

O continente africano e seu povo foram dominados por Portugal entre os séculos XV e XX. A coroa portuguesa controlava o comércio e se apropriava dos mais diversos recursos e ainda apreendia os negros para o tráfico de escravos. Somente em 1910, alguns países do Continente Áfricano iniciaram seu processo de independência. Portugal resistiu ao movimento e sofreu uma campanha que o esgotou social e economicamente, culminando com a Revolução dos Cravos em 1974, quando todas as colônias portuguesas na África se tornaram independentes (ANDRADE, 1992).

A África possui 30 milhões de quilômetros quadrados de superfície e abriga diversas civilizações, etnias e culturas. Está dividida politicamente em 53 Estados, sendo que a média relativa per capita é muito baixa na maioria de seus países, sobretudo entre a população negra; a minoria branca ainda controla o poder político, a exploração dos recursos econômicos e a força de trabalho em quase todo continente. Observa-se, ainda, que em África há um baixo desenvolvimento industrial (ANDRADE, 1992).

Se por um lado tais problemas ainda se fazem presentes, refletindo a dominação européia no período da colonização, por outro, de acordo com Nascimento (citado por ABRAMOWICZ e col., 2006):

O legado egípcio fundamenta um desenvolvimento em todo o continente africano, assim como o saber greco-romano fundamenta a civilização ocidental de origem européia. Desse modo, diferentemente do pensamento comum, a África possui cultura, ciência e tecnologia sofisticadas desde tempos remotos. (p.100).

No passado colonial brasileiro, muitos negros foram trazidos como escravos de diversas regiões da África. Durante as viagens de navio, alguns negros escravos morriam, devido às péssimas condições de estadia, sendo ainda assassinados ou chegando muitas vezes ao suícidio. No Brasil, eram escravizados e quando reagiam eram açoitados e por vezes mortos pelos senhores ou capatazes. Muitos, por outro lado, conseguiam fugir e formavam quilombos (ANDRADE, 1992).

De acordo com Abramowicz e col. (2006), a influência dos negros foi de intensa formação da cultura brasileira, o que podemos observar em algumas canções conhecidas até os dias atuais, como “Escravos de Jó”, cujo objetivo é passar pedras de um participante a outro de uma roda, no ritmo em que a música é cantada. Em Gana, país da África, as crianças têm uma canção muito parecida com a canção brasileira. Ainda com relação a música, o rap reaparece com forte manifestação afro-brasileira, denunciando a opressão e a marginalização sobre a população pobre composta em sua maioria por negros.

Nele, a força da musicalidade africana está presente em circuitos que unem os negros dos Estados Unidos aos negros do Brasil, principalmente do Rio de Janeiro e de São Paulo. Tanto os ritmos marcados e repetitivos, como a força da palavra, e especialmente da palavra cantada, remetem a características das sociedades africanas; as letras das músicas de rap denunciam a opressão e a marginalização as que estão submetidos os habitantes das periferias dos grandes centros urbanos, em sua maioria negros e mestiços (SOUZA, 2006, p.138).

Outras contribuições de importância cultural africana no Brasil são a música e a dança: o carimbó, o jongo, o samba e o cacuriá; os instrumentos musicais: o atabaque, o agogô, o berimbau, o afoxé e a ganzá; as lutas: a capoeira; a religião: o candomblé e a umbanda; a culinária: o vatapá, o caruru, a muqueca, o acarajé e a feijoada; o idioma, palavras como: marimbondo, quilombo, quitanda, moleque, dentre outras.

De acordo com Souza (2006), os africanos também trouxeram para o Brasil técnicas de produção de objetos, como modelar e cozer o barro utilizado para confecção de recipientes, bem como padrões estéticos presentes nas formas, nas decorações e no colorido.

Apesar de tais contribuições, ainda vivenciamos, no Brasil, preconceitos e discriminações. O decreto nº 1331, de 17 de fevereiro de 1854, por exemplo, estabelecia que as escolas públicas do país não poderiam admitir escravos e as previsões de instrução para adultos negros dependiam da disponibilidade do professor (BRASIL, 2004).

Ao buscar minimizar e acabar com tais posturas, a luta do movimento negro impulsionou a criação da lei nº 10.639/2003, a qual obriga o ensino da História e Cultura Afro–Brasileira e Africana na educação básica (BRASIL, 2004).

Tal lei altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino da "História e Cultura Afro-Brasileira e Africana". Essa decisão destaca a contribuição dos negros na construção e formação da sociedade brasileira e tem o mérito de trazer aos estudantes do ensino básico os conhecimentos acerca das relações étnico-raciais e das histórias afro-brasileira e africana (BRASIL, 2004).

Na área de Educação Física, os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN (BRASIL, 1997) indicam a importância de se “conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crença, de sexo, de etnia ou características individuais e sociais” (p.7).

O mesmo documento indica, ainda, que:

A Educação Física permite que se vivenciem diferentes práticas corporais advindas das mais diversas manifestações culturais e se enxergue como essa variada combinação de influências está presente na vida cotidiana. As danças, esportes, lutas, jogos e ginásticas compõem um vasto patrimônio cultural que deve ser valorizado, conhecido e desfrutado. Além disso, esse conhecimento contribui para a adoção de uma postura não-preconceituosa e discriminatória diante das manifestações e expressões dos diferentes grupos étnicos e sociais e às pessoas que dele fazem parte (BRASIL, 1997, p.28-29).

Porém, no que diz respeito às aulas de Educação Física, Gonçalves Junior (2007) destaca:

Observamos (...) a predominância do esporte como conteúdo por vezes exclusivo, o que acaba por reduzir o universo da cultura corporal, circunscrevendo-o, não raro, ao contexto cultural estadunidense e/ou europeu do futebol, voleibol, basquetebol e handebol, em detrimento das potencialidades que podem ser exploradas ao propor a vivência de outras práticas corporais (jogos, brincadeiras, danças, lutas), oriundas da diversidade cultural de diferentes povos que construíram e constroem o Brasil para além dos europeus, tais como os indígenas e africanos (p.3).

Em acordo, observamos que a luta pela igualdade de direitos, respeito, reconhecimento e valorização da diversidade cultural nasce, segundo Bhabha (citado por GONÇALVES; SILVA, 2003), no embate de grupos, no interior de sociedades, cujos processos históricos foram marcados pela presença e confronto de povos culturalmente diferentes. Esses povos, submetidos a um tipo de poder centralizado, tiveram de viver a contingência de juntos construírem uma nação moderna e multicultural.

Para Gonçalves e Silva (2003), o multiculturalismo é:

[...] jogo das diferenças, cujas regras são definidas nas lutas sociais por atores que, por uma razão ou outra, experimentam o gosto amargo da discriminação e do preconceito no interior das sociedades em que vivem (...). Isto significa dizer que é muito difícil, se não impossível, compreender regras desse jogo sem explicitar os contextos sócio-históricos nos quais os sujeitos agem, no sentido de interferir na política de significados em torno da qual dão inteligibilidade a suas próprias experiências, construindo-se enquanto atores.

Entendemos, conforme Freire (2005), que o multiculturalismo não trata de realizar “justaposição de culturas, muito menos no poder exacerbado de uma sobre as outras, mas na liberdade conquistada, no direito assegurado de mover-se cada cultura no respeito uma da outra, correndo risco livremente de ser diferente, de ser cada uma ‘para si’” (p.156).

Jogos Africanos e Afro-Brasileiros

Segundo Prista, Tembe e Edmundo (1992), o jogo e a brincadeira sempre estiveram voltados para o âmbito educacional e preparação para a vida. O jogo está além dos limites físicos e psicológicos, pois todo jogo tem algum significado.

De acordo com Huizinga (1971), o jogo ultrapassa os limites da atividade puramente física ou biológica, tendo capacidade de criar ordem, deslocando-se da imperfeição do mundo para uma perfeição temporária.

Para Huizinga (1971), trata-se o jogo de:

Atividade livre, conscientemente tomada como ‘não séria’ e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total. É uma atividade desligada de todo e qualquer interesse material, com a qual não se pode obter qualquer lucro, praticado dentro de limites espaciais e temporais próprios, seguindo uma certa ordem e certas regras (p.16).

Para Santos (2003), “o jogo nos dá a possibilidade de interação, ou seja, agir com outras pessoas e outras coisas num ambiente agradável e descontraído que chamamos de ambiente lúdico ou de brincadeira” (p.17).

De acordo com Maranhão (2006), os jogos na cultura africana, assim como em outras culturas, possuem algumas particularidades em relação a gênero, idade e número de participantes. Alguns jogos na cultura africana são praticados somente por meninas e outros exclusivamente por meninos. Afirma, ainda, ser fundamental levar em consideração o contexto em que se desenvolve o jogo para haver compreensão e respeito à cultura.

Neste estudo, chamaremos de jogo, genericamente, atividades lúdicas como: brincadeiras, danças, contos, lendas, parlendas, dramatizações e afins.

Procedimentos Metodológicos

Na primeira fase do estudo, realizamos um levantamento de jogos, brincadeiras e danças africanas ou afro-brasileiras, a partir da nossa vivência, de material bibliográfico ou da internet, bem como da construção de atividades lúdicas com enfoque na educação das relações étnico-raciais.

Em um segundo momento, confirmamos o contato com uma escola pública estadual da cidade de São Carlos, localizada em um bairro pobre, situado na periferia da cidade, e apresentamos a proposta de intervenção e pesquisa junto à diretora e à professora de sala, as quais nos autorizaram a realizar o estudo, após o contato com as crianças e seus respectivos responsáveis.

Assim, na terceira fase, após diálogo com as crianças e a concordância de seus responsáveis, através da assinatura de termo de consentimento livre e esclarecido (anexo 1), realizamos uma intervenção com 13 aulas junto a 37 estudantes de uma 4ª série do ensino fundamental.

Observamos que quando fazemos referências aos alunos nos diários de campo, estes são tratados por nomes fictícios escolhidos por eles próprios, preservando assim suas identidades, observando preceitos éticos.

O cotidiano da intervenção foi todo sistematicamente registrado em diário de campo (anexo 2), que de acordo com Bogdan e Biklen (1994), “são relatos escritos daquilo que o investigador ouve, vê, experiência e pensa no decurso da recolha e reflectindo sobre os dados de um estudo quantitativo” (p.150).

Para estabelecer uma compreensão dos dados coletados, as anotações sistemáticas registradas em diário de campo foram organizadas na forma de categorias temáticas.

De acordo com Gomes (2004), “as categorias são empregadas para se estabelecer classificações. Nesse sentido, trabalhar com elas significa agrupar elementos, idéias ou expressões em torno de um conceito capaz de abranger tudo isso” (p.70).

Os relatos escritos foram transcritos, respeitando grafia original das crianças, e encontram-se na integra no anexo 2.

Análise dos dados

Tabela 1: Categorias e Matriz Nomotética, formadas com base nos diários de campo

Diário de Campo

Categoria |I |II |III |IV |V |VI |VII |VIII |IX |X |XI |XII |XIII | |A) Desconhecimento sobre a África e imaginário relacionado a extrema pobreza, dificuldades, tragédias e exotismo |1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15d, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22d, 23, 24d, 25, 26, 27, 28, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 38.

|1d |1d,

2d,

3d. | | | | | | | | |1d,2d, 3d, 4d, 5d, 6d 7d, 8d, 9d, 10d, 11d, 12d, 13d, 14d, 15d, 16d, 17d, 18, 19d | | |B) Capoeira é dança, é jogo, é arte, é cultura Afro-brasileira |39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49d, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57. | | | | | | |1, 2. | |1 | |20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31. | | |C) Receio de expressar sentimentos, conceito negativo sobre o povo negro. |29. | | |1d |1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 8, 9, 10, 11, 12. | | | | | | |1, 6. |1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11. | |Obs: A letra “d”ao lado dos números na tabela acima significa divergência,os números naturais faz referencia a unidade significado nos diários de campo, representados pelos números romanos e as categorias citadas pelas letras A,B e C na tabela 1.

A categoria A (ver tabela 1) diz respeito a temática “Desconhecimento sobre a África e imaginário relacionado à extrema pobreza, dificuldades, tragédias e exotismo”.

Assistimos frequentemente na televisão tragédias na África ligadas a ações da natureza, como a participante da pesquisa Duda descreve,“na reportagem que as vezes vem uma chuva forte que derupava arvores a achuva passava dos carros e das casas. Um dia eu e milha mãe estava assistindo televizão numa reportagem avia falado que a africa avia caindo pedra de gelo na casa de uma mulher e avia uma senhora e dos crianças na casa” (unidade 19,diário I).

Percebemos que no início do projeto os alunos mostraram total desconhecimento sobre a África e extrema pobreza como, Laylla, por exemplo, comenta: “Olha eu não sei, e nunca ouvi falar, mas me desculpe eu não sei mesmo”(unidade 5, diário I). Já Nany revela um imaginário relacionado ao exotismo: “Na África Tem umas das arvores maiores do mundo, lá tem girafas, leões, Rinocerontes, Ipopótamo, pássaros que não tem aqui no Brasil, macacos etc.”. Lia relata que a África está relacionada com extrema pobreza do lugar: “onde não tem postos de saúde, lá não tem remédios antes de remdio é ervas que e os africanos que preparam”(unidade 16, diário I).

Nas divergências na categoria A, que trata da beleza, arte, riqueza e cultura, observamos a descrição quando Pelé diz que: “A capoeira veio da África, muitas coisas aprendemos na África (A, unidade nº15d)” , Mayala falou: “Que lá é um lugar muito bonito (A, unidade 22d, diário I)”. Pelé descreve: “mais em alguns lugares tem muita arte e riquezas pintura estatuas (A, unidade 24d, diário I)”.

Percebi ainda pelas falas das crianças um certo estranhamento quando se fala na África, um país desconhecido ou relacionado com mundo selvagem, com muita miséria.

Na categoria A, diario de campo II, mostra uma divergência onde observamos que “existe enorme semelhança entre o jogo terra e mar com a ginga da capoeira, encontramos também características idênticas entre o jogo duro ou mole, muita praticado no Brasil, com o jogo africano terra e mar. Percebemos juntos que vários jogos praticados no Brasil são oriundos de jogos da cultura africana (unidade 1d, diário II)”.

No diário de campo III, categoria A Thyfany relatou que “Mata Cusana. Eu não conhecia por esse nome e com, essas cementes mas já avia brincado com a chincha, e era igualzinho e eu adorei gostei muito o que eu achei mais legal é porque é mais dificio de pegar a cemente (unidade 1d, diário III)” já a aluna Estrelina falou: “Mata cuzana não conhecia essa brincadeira mas fui se desenvolvendo essa brincadeira é muito legal” ela também disse que: “Cobrador de inposto ai não conhecia essa brincadeira é muito legal. Você sabia que uns tempos atras eles vinha cobrar o inposto na nossa casa (unidade 2d, diário III)” e Lia falou “de uma brincadeira super legal, eu não sei esatamente o nome dela mas eu chamo de pega semente. Essa brincadeira é parecida com a chincha, é super legal brincar dela (unidade 3d, diário III).

No final do projeto, observamos que houve mudanças significativas quanto ao conhecimento da África, como relata Lia no seu texto, ao dizer que o continente africano tem muitas pessoas pobres, ao acompanhar o noticiário pela televisão: “ Às vezes, até fazem isso para ganhar dinheiro, mas, na África também existem coisas lindas, como os lugares turísticos. Na África existem coisas, uma mais linda que as outras, mas na televisão eles mostram só a pobreza, para lucrarem. Na TV tem só coisas, para eles, lucrarem é só mentira. Por isso assistirmos, a televisão, vamos penssar, no outro lado, que eles não passam, e porque eles não passam, vamos raciocinar (unidade 13d, diário XII)”.

Na categoria B (ver tabela 1), diário de campo I, mostra-se inicialmente os relatos da capoeira, relacionados com a dança, arte, jogo e luta, alguns alunos disseram que não sabiam nada sobre a capoeira .

Poli fala que “A capoeira e uma dança (unidade 39, diário I)”. A dança, apesar de não valorizada, faz parte do nosso dia a dia, a seguir mostra depoimento de criança que vê a capoeira como arte. Pelé mostra que:“A capoeira e muito legal é uma arte (unidade 40 diário I)”. Outras mostram a capoeira como jogo, frequentemente duas pessoas jogam e o restante participa, fechando a roda. Mayala fala: “A capoeira e um jogo que as pessoas jogão muito (unidade 41, diário I)”. Fiquei surpreso com a crença de que parte das crianças afirmavam que a capoeira teria vindo de outros países, como a China e Estados Unidos, sendo que poucas mencionaram o Brasil ou o continente africano como escreve Robinho: “A capoeira é um esporte elegante que vem da china, a capoeira e dos esports mais preferido (unidade 49d diário I)”, divergindo dos outros relatos.

A aluna Thyfany “disse que a capoeira teria vindo da África”e na (unidade 2, diário VIII) foi percebido pela aluna Tata que “a atividade do equilibrio da folha, intercalando com movimentos corporais que foram vivenciados, se aproximaram da característica fundamental da capoeira conhecida chamada de Ginga.

Na categoria B (unidade 1, diário X), Pelé relata que “esta música do Cacuriá é parecida com as músicas de Rap Hop musica africana

Na categoria B (ver tabela 1), diário de campo XII, mostra ralatos como: “A Capoeira é uma dança uma brincadeira os estrumento usado na capoeira são 1ª birinbal 2ª Caxi 3ª Pandeiro 4ª chocualho. Estas são as coisas usada na capoeira Fim” Mayala (unidade 25, diário XII), observamos os instrumentos típicos e característicos da capoeira relatados .“A capoeira é uma provavelmente é uma dança né? Mais eu não tenho serteza e que é da áfrica e tem muitos istrumentos e que é muito enteriçante pelomenos é o que eu acho eu gosto muito do pirimbal e dos outros istrumentos” Poli (unidade 20, diário XII), vimos que a aluna citou os instrumentos e expressou sentimento positivo o gosto de tocar o birmbau.“A capoeira é uma dança, uma luta. A capoeira é uma dança uma luta, e um jogo e com 2 pessoas que ficam nomeio da roda. As pessoas que estas de fora ficam batendo palma, e é assim o que sei ” Robinho (unidade 28, diário XII).

Diante das análises referente a esta categoria pude observar que houve aumento de conteúdos relacionado a temática capoeira.

Na categoria C (ver tabela 1), encontramos aspectos negativos quanto a palavra negro. Observamos um receio de expressar sentimentos, conceito negativo sobre o continente africano e seus descendentes, ao analisar a fala de Bia: “Na África moram gente de cor ...(unidade 29, diário I)” e “na África, não existe tecnologia ...(unidade 30, diário I)”. Nesta passagem, percebe-se a dificuldade de se expressar a palavra negro, usando outras palavras muito comuns nos dias de hoje, ao se negar a identidade.

Thyfany disse que “precisamos evitar o apelido, podemos magoar e até discriminar muitas vezes sem querer, quando xingamos os colegas de neguinho, carvão, preto ...(unidade 1d, diário IV)”.

Na Categoria C, mostra-se o negro comparado com o macaco, motivo de discriminação racial, relatos que normalmente são reproduzidos no dia a dia como: “Personagem Negro – Ne um dia, tão lindo um homem negro apareceu e disse para um macaco: como você se chama-se UUAA, o que não entedi como você se chama-se UUAA. A é você um animal e eu é um ser humano. Mas quando, o macaco viu o homem chorando perguntou: Porque você esta chorando homem, só porque, eu so negro ninguém quer ser meu amigo, não liga para eles eu sou seu amigo de verdade sou eu. A eu sei que você deve achar que sou fedido e o homem falou todo feliz” Laylla (unidade 1, diário V).

As exclusões dos negros são nítidas na escola, reforçadas pela mídia que apresenta os negros como inferiores. Como observamos nas histórias criadas pelos alunos sobre os personagens negros e personagens brancos, , no diário V.

“Personagem negro – Era uma vez um menino chamado Francisco, não tinha amigos, por causa da sua cor, ele era negro. Ninguém lanchava com ele, e nem falava com ele. Ele vivia triste por falta de amigos. Ate que um dia entrou na escola um aluno chamado Bruno também era negro. Naquela escola, só tinha intrigas relata Bia (unidade 2, diário V). .

Os maltratos dos negros é um processo histórico que traçou diferenças sociais, econômicas e raciais, com objetivo de manter o poder da minoria burguesa, como relatado pela Thyfany.abaixo:

“Personagem negro – tinha um menino negro que foi separado da mãe quando muito pequeno. Quando ele tinha 6 anos foi servir de escravo para o dono da fazenda, ele era muito maltratado e o fazendeiro batia muito nele. E um belo dia os cavalos fugiram e o menino que pelo fazendeiro era chamado de negrinho do pastoreio que levou 25 chibatadas nas costas, no outro dia os cavalos fugiram a noite o fazendeiro ele pegou o negrinho do pastoreio e o colocou no formigueiro. E amarrou ele no formigueiro e o negrinho do pastoreio morreu e quis se vingar, no outro dia os cavalos liderados pelo cavalo faísca que só obedecia ao negrinho do pastoreio, voltavam trotando, que encontraram o fazendeiro no meio dos pastos e pisoteou ele, o fazendeiro então morreu e essa e a ou historia do negrinho pastoreio (unidade 6, diário V).

Léo descreve que “As pessoas são africanos o bresidente africano viveu mais 7 anos na cateia. Ele saio bocó tembo da cateia. E dambem tem vários ator africano monheres e homem o Maicom dechisom é africano. Os africanos eram escravos” (unidade 1, diário XII) e Bre relata que “O pais da africa tem 63 cidade a maioria das pessoas na africa são morenos na africa os morenos não podem nem chegar perto dos brancos os brancos comem e as coisas que eles não gosta eles dão para os morenos, os morenos inventou com a comida que os brancos dava os morenos inventou a feijoada ” (unidade 6, diário XII).

1 Considerações

No início da intervenção, as crianças demonstraram falta de conhecimento sobre África, ao apresentarem pensamentos preconceituosos, além do imaginário relacionado à extrema pobreza e exotismo.

Por outro lado, durante a intervenção, percebemos, com base nos diários de campo, outra visão surgindo acerca da África, dos afro-brasileiros e do interesse pela cultura africana, visão esta que destacava coisas positivas, oriundas da África e de seus filhos.

Nos registros, observamos que as crianças sabem o que é Capoeira, mas desconhecem sua história, restringindo-a a movimentos técnicos descontextualizados. No dia a dia da intervenção, no entanto, as crianças demonstraram estar interessadas e mudando sua compreensão sobre a capoeira, percebendo o contexto de seu surgimento e desenvolvimento.

O receio inicial de expressar sentimentos sobre o povo negro foi nítido nos alunos, por tratar de uma temática que é ainda pouco trabalhada na escola, não sendo dialogadas as diferenças, o preconceito e discriminação, reforçando os conceitos negativos sobre tal povo. Durante as atividades, percebi mudanças positivas relatadas pelas crianças, por exemplo: a visão e ou imaginário de um continente rico, bonito e de um povo que trouxe contribuições para a formação do Brasil.

Os alunos perceberam que existem enormes proximidades entre o Brasil e a África, especialmente quando apresentamos jogos africanos nas intervenções, alguns jogos são muito similares, tais como Matacuzana, Chincha ou Três Marias, Terra e Mar, Duro ou Mole.

Consideramos, com base na intervenção e pesquisa, que podemos mudar e dar oportunidades a todos o bem estar, lidar com as diferenças, sem que uma cultura não se sobreponha a outra.

Observamos importantes contribuições, para educação das relações étnicas raciais: Nas vivências dos Jogos africanos e afro-brasileiro auxiliando, no combate ao racismo e a discriminação; Despertar a conciência negra positiva para além da escola; valorização e ampliação de conhecimento sobre a cultura africana;a importância da cultura africana no desenvolvimento do povo Brasileiro e outros paises.

2 Referências

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HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 1ª Edição. São Paulo:USP;1971.

MARANHÃO, Fabiano. Jogos africanos e afro-brasileiros como possibilidades na formação de uma identidade cultural negra positiva. 2006. Monografia (Licenciatura em Educação Física) – UFSCar, São Carlos, 2006.

PARREIRA, Vivian; FOGANHOLI, Cláudia. Danças brasileiras na Educação Física escolar: (re)conhecendo histórias e diferentes linguagens. In: IV Colóquio de Pesquisa Qualitativa em Motricidade Humana: as lutas no contexto da motricidade / III Simpósio sobre o Ensino de Graduação em Educação Física: 15 anos do Curso de Educação Física da UFSCar / V ShotoWorkshop, 2009, São Carlos. Anais... São Carlos: SPQMH/UFSCar, 2009, p.696-709. (ISSN 1981-7142).

PRISTA, António; TEMBE, Mussá; EDMUNDO, Hélio. Jogos de Moçambique. Lisboa: Instituto Nacional de Educação Física, 1992.

SANTOS, S. O. Diversidade da cultura corporal. São Bernardo do Campo: Colégio Metodista: 2003.

3 SOUZA, M. M. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006.

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Anexos

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28 Anexo 1

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Você, ________________________________________________________________, está sendo convidado(a) a participar do estudo sobre a temática “ _____________________________________ ”, a qualquer momento antes da conclusão deste você poderá desistir de participar e retirar seu consentimento, sua recusa não trará nenhum prejuízo em sua relação com o(a) estudante ou com a instituição. Os objetivos deste estudo são ___________________________________________________________________. Sua participação neste consistirá em __________________________________________ (Ex.: conceder entrevista gravada e/ou imagens e/ou respostas a questionário e/ou registro de observações em diários de campo e/ou...) para uso exclusivamente acadêmico-científico. Os riscos (ou Não há qualquer risco) com sua participação são __________________ e poderá haver benefícios no sentido de ________________________________________________________________________. Salientamos que seu nome e da instituição a que está vinculado (serão alterados garantindo sigilo ou serão citados nomes fictícios no trabalho). Você receberá uma cópia deste termo onde constam os dados documentais e o telefone do(a) estudante, podendo tirar suas dúvidas sobre o desenvolvimento do estudo, agora ou até a conclusão do mesmo.

_________________________________________________

Nome do(a) Estudante:

(RG: _____________/ CPF: ________________/ Tel.: _____________/ E-mail: ________________ aluno(a) regular do III Curso de Especialização em Educação Física Escolar/UFSCar, orientado(a) pelo(a) Prof.(a) _____________________________)

Declaro que entendi os objetivos, riscos (ou ausência de riscos) e benefícios de minha participação na pesquisa e concordo em participar.

________________, ____ / _____ /______ .

_______________________________________________

Nome do Sujeito da Pesquisa:

(RG: _________________ / CPF: ____________________/ Tel.: ___________________ )

______________________________________________

Nome do Responsável pelo Sujeito da Pesquisa:

(RG: _________________ / CPF: ____________________/ Tel.: ___________________ )

(Quando o sujeito da pesquisa for menor de idade ou pessoa com discernimento prejudicado)

Anexo 2

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Diário de Campo 1 (07/05/2009): O que é áfrica? O que é Capoeira? (adaptado de MARANHÃO, 2006).

Cheguei à escola por volta das 6h50min, às crianças já estavam se organizando em fila aguardando o sinal de entrada no local estabelecido pela diretora, passei pela secretaria e cumprimentei a diretora e a secretária da escola, me dirigi até os alunos e a professora que aguardava o sinal ao lado da fila, às 7h00min bateu o sinal e as crianças subiram a sala de aula, foi realizada a chamada e em seguida rezaram a oração (ver fig.2) como sempre fazem segundo me relatou a professora da turma. Já na sala de aula cumprimentei a todos e realizei uma conversa inicial com as crianças mostrando a importância da intervenção e pesquisa, bem como a satisfação de estar realizando o mesmo junto a esta turma da 4ª série, período da manhã em uma Escola Estadual no Município de São Carlos.

Em seguida, pedi para cada criança se identificar em uma folha de papel sulfite disponibilizada por mim aos participantes, colocar o cabeçalho e depois expliquei a elas que nossa primeira atividade consistia em escrever e/ou desenhar o que elas sabiam sobre a África na frente da folha e sobre a capoeira no verso da mesma. Apresentei um modelo como sugestão na lousa, na qual desenhei uma folha com o nome da escola, a data, o nome do aluno e os temas propostos (ver fig.1). Durante a atividade algumas crianças comentaram: “Professor eu não sei nada sobre o tema apresentado”.1 Pedi para escreverem o que imaginavam a respeito e deixei claro que não era uma prova e não haveria uma avaliação para nota. Deparei-me com alguns questionamentos como: “Professor posso inventar um assunto?”; “Professor posso falar sobre o Michael Jackson?”. Disse a elas que ficassem a vontade para realizar a atividade, notando que estavam ansiosas com o projeto, preocupadas com erros de gramática, com o conteúdo, e a execução da atividade em si.

Transcrevemos a seguir os relatos escritos, respeitando grafia original, pelas crianças relacionadas ao tema África proposto na atividade:

“Na Africa tem pessoas sofridas, para sustentar eles tem que coler planta, pegar água no rio, lavar roupa no rio 2, e eu fiquei sabendo que na africa tem a maior arvore do Brasil e como carro eles usam os elefantes como transporte. La tem muintos frutos gostosos 3, também fiquei sabendo que a roupa é tudo que sei sobre a africa” (Madona).

“Na Africa não é como no Brasil, porque lá não tem carros etc... A Africa tem umas árvores maior do mundo. A Africa tem animais tipo Leão, Girafa, Elefantes e macacos 4”. (Robinho)

“Olha eu não sei, e nunca ouvi falar, mas me desculpe eu não sei mesmo 5 ” (Laylla).

“ Não cei sobe a áfrica 6” (Pedrinho).

“Eu não sei nada da África 7” (Piter).

“Eu não sei nata e não ouvi falar 8” ( Léo).

“Bom na África tem muitos animais, plantas, arvores, lagos, pedras. E os animais são: hipopótamos, leões, zebras, girafas, pingüins e passarinho 9. Já as plantas são: arvores, flores, folhas e muito mais, ou seja, etc... e agora já não sei mais sobre a africa porque so sei isso” (Nana).

“Eu nunca vi mais eu sei que lá tem muitos animais, frutas, pessoas e muitas outras coisas que eu não sei” (Poli).

“Africa a Africa é um país que tem muntos animais, ele os animais sobrevivem como ums animais como a girafa, come mais fruta. O leão come carmífero e mamífero 10” (Cacá).

“Lá na áfrica tem muitos animais não sei mais nada sobre á áfrica 11” (Bre).

“Devid Bechemam mora na africa ele é um jogador de futebol. Eu achava que sim, mas ele joga no Milan e o Milan é da Itália um jogador muito bom”(Maradona).

“A África é um país cheios de mamíferos, então eu queria falar um pouquinho de cada animal, o leão é um animal carnívoro, ele come muitos animais como a zebra, e também é um mamífero, que come capim, o búfalo 12, que come peixe e toma muita água, e não não de ovo mais já formado na barriga da mãe, bom é o que , bom é o que eu queria falar” (Maycom Jackson).

“Eu não sei de nada, eu nunca ouvi fala disso. Mas eu sei que tem cangurus, e também outros tipos de animais 13 tem árvores e riachos uma passagem bela para esplorar é tipo como uma seca, mas não é tem água” ( Tatá).

“Na África tem pessoas negras, tem pobreza, tem guerra com outros países, tem muita sujeira 14. A capoeira veio da África, muitas coisas aprendemos na África 15d” (Pelé).

“Eu não sei muita coisa sobre a África e não sei se o que sei tá serto. Tem um lugar na África que tem bastante animais e esses animais vivem em um lugar onde tem muito sol e o mato não é verde, ele e meio amarelado e os animais vivem em grupos como grupos de zebras, elefante, leões, etc.....16 E vários outros bichos, eu também sei que existem bastante gente na África, quando eu crescer será o 2 país que vou visita”.(Lia).

“A Africa tem muitos animais, na África tem girafa, elefante, zebra, cavalo 17. Lá eles fazem comida na lenha tem mulher que anda com o seios para fora. E tem homem que anda com saias para tampar as pernas 18” ( Carlinha).

“Africa eu acho que é um lugar que existem muitas pessoas algumas pessoas sam milhonaria mas eu acho tenbem que ezistem pobo pelas reportagem que as vezes vem uma chuva forte que derupava arvores a achuva passava dos carros e das casas. Um dia eu e milha mãe estava assistindo televizão numa reportagem avia falado que a africa avia caindo pedra de gelo na casa de uma mulher e avia uma senhora e dos crianças na casa 19. As vezes a minha mãe fais eu assistir jornal, vou começar asistir e vou falar para vocês” (Duda).

“A africa é um lugar que as pesão nesesidades 20. A africa tem muitos animais 21. A africa tem muitas coisa que eu não avi. A africa é muito longe do lugares que nos vivemos. A minha mãe assistio no jorna sobe a africa ela falou: Que lá é um lugar muito bonito 22” (Mayala).

“A Africa tem muitos animais arvores e mas éla sofre por que não tem agua limpa 23, eles têm que andar muito para achar água mais em alguns lugares tem muita arte e riquezas pintura estatuas 24, mas também tem muita doenças, animais mortos pela seca aissetos venenosos também tem muita fome sede os turistas dão comida e agua para as pessoas. Os governadores não deicham os aviaões posarem para dar comida eu tenho um filme em casa que os governadores mandavam os negros entrar no navio e levava bem longe para matar ele o filme e bazeado em estoria real eu quaze chorei vendo as crianças querendo seus e de fome de pois eles levaram eles para o orfanato 25” (Pe).

“A África tem muitos animais como a girafa, leão, hipopótamo, zebras e os macacos 26. E muitos caçadores e pessoas e outros vários tipos de animais e muitos costumes, e muitas mais tradições que deve ser seguida desde quando nasce até a morte e também tem eleições para escolher o presidente da África e também tem a capoeira que veio África” (Thyfany).

“África e um país com muitas árvores, e animais selvagens, mas nesse país selvagem mora um grupo de Pretos, gente morena que nem carvão, eles são bondosos com morenos 27. Mas já com os brancos, não são muito bonsinhos. A não muitos anos la pra 1950, eu acho na America um terrorista famoso a quem o chamavam de Madela foi preso em uma cadeia numa pequena ilha mas madela também é um homem negro. E um soldado da ilha percebeu que Madela só matava os brancos, porque eles ameaçavam os negros e essa grande raiva se tornou em uma bela amizade e hoje ele é presidente da América e o rei da bola também é africano o Pele” (Will Smith).

“A África tem pessoas que não tem a saúde financeira como nós, umas passam fomes 28. Apesar disso a África, tem umas das maiores savanas africanas” (Cássio).

“Na África moram gente de cor 29. O mundo não e igual a aqui, aqui tem violencia, roubos e etc... Tem gente branca que mora lá na África. Na africa, não existe tenologia 30, aqui no Brasil existe, muita tenologia, é poriso que os jovens esta caindo no mundo dos abusos, estão caindo no mundo das drogas e está deixando os levar para o mundo das prostituições” (Bia).

“A africa e rio com muito para com sem prodica muito lindo África doipei de mês com Mama na Linado na África 31” (Beby).

“A África é um lugar onde tem muitos animais e varias cachoeiras e umas arvores florestais do mundo animau e a muito tempo as pessoas passavam forme e alguns animais eram carnevoros e hervíparos. Os animais corujas, morcego saiam à noite para caçar, o leão, o tigre saiam de dia para caçam e a leoa ficava cuidando dos filhotes 32” (Girafa).

“A Africa tem muitos animais e tem us animais que podem ser usados como carro, o animal e o elefante, as pessoas eles fazem amizade com o elefantes e momta nele e la na áfrica tem umas das mais grandes arvores 33”( João).

“Na África tem muitos leões e as pessoas são trabalhadoras 33” (Estrelinha).

“Na África eu não sei muito, mais sei alguma coisa, a África não e como o Brasil não tem carro, casa de tijolos, fogão, microondas, computador 34 etc....Tem umas das arvores maiores do mundo, lá tem girafas, leões, Rinocerontes, Ipopótamo, pássaros que não tem aqui no Brasil, macacos etc... Não tem postos de saúde, lá não tem remédios antes de remdio é ervas que e os africanos que preparam 35 ” (Nany).

“A África e o lugar que tem mais bichos como Zebras, Girafa, Camaleão, Leão, onça e tigre. Na África tem violências muitas mortes briga 36. No Brasil e a mesma coisa como Drogas” (Gú).

“Eu não sei na África tem bichos ferozes como o leão a girafa etc.. Tem também pessoas, essas pessoas morao na África, lá eles vêem leão, elefante e mais um monte de coisas legais 38” (Fer).

Em relação ao tema capoeira obtivemos as seguintes declarações:

“A capoeira e uma dança 39 que em quaze todos os bairros tem um professor de capoeira a capoeira é muito legal pelo menos eu acho. Os bairros que tem sao Santa Felisa, Santa Angelina etc...” (Poli).

“A capoeira eu não sei muito o que é” (Maycom Jacksom).

“A capoeira e muito legal é uma arte 40 para se defender não para machucar as pessoas bater ela e muito legal por que nois ginga enque os pés para o alto mais alguns treinadores que que seus aprendis cortam o puço meu primo quaze morreu cortando o pulço, eu sei um pouco de capoeira eu fazia ala mais meu treinador batiam nos aprendis quando eles iam treinar com o treinador poriço eu cai e ele éra muito chato daí eu entrei no SESI, ela também tinha capoeira tinha da i o onibos para de vim busca nois” (Pe).

“Eu luta capoeira com da muito da cinco anos manha cama capoeira do raio Na muito um copoeira com aprara muito Birida capoeira que a não para Linda copoeira mês de desos doezos da a copoeira” (Beby).

“A capoeira e um jogo que as pessoas jogão muito 41. O meu primo ele gosta de capoeira mais o irmão dele não gosta. Um dia eu vi ums menino fasendo capoeira. Eu fiquei vendo Eu gostei tem gente que fala que não gosta. Mas tem gente que gosta cada um tem o seu gosto eu mesma gostei” (Mayala).

“Na capoeira eles usam calças largas, eles acostuma a ensinar muitos jovens e muitas crianças. Eles é muito praticas pra lutar capoeira” (Carlinha).

“Não sei nunca sei ninguém fazendo e nunca fis, já prefiro outra coisa” (Nana).

“Eu já fiz capoeira, e lá tinha bastante movimento com a perna, e tinha o professor lá, tinha de aluno eu, Laylla, o Alison, a Ayana. Nós fez jogo de capoeira, e foi muito legal, nossa lá nos, vira cambalhota, vira pirueta, ergue a perna e etc...Foi o dia mais feliz da minha vida. Isso é capoeira 42” (Laylla).

“Eu não sei nada sobre a capoeira” (Thyfany).

“A capoeira é uma arte clássica da Africa, é uma dança de luta 43” (Will Smith).

“A capoeira é uma dança que usa os pés, é uma dança enventada pelos escravos. Nessa dança é usado binrinbal, uma roda de pessoas e dois jogadores da capoeira dentro da roda. Para jogar capoeira você precisa saber os golpes com passos e ter uma roupa adequada 44” (Cássio).

“Tem musica na capoeira 45” (Pedrinho).

“Eu não sei nada sobre capoeira” (Madona).

“A capoeira e um tipo de um jogo, mas é um jogo de dança, não tem violência. Quando vamos a uma aula de capoeira, ele não usa radio e sim ele toca com o seu birimbal, é um jogo muito legal de fazer, desenvolve muito seu corpo 46” (Bia).

“Eu não cei nata. Eu so cei que toquava um mecosio cantava e nota” ( Léo).

“Na segunda série quando eu fazia capoeira eu via a ginga de capoeira e comecei aprender e aprender tocar muitos esturmentos como o birirbal e outros estrumentos adequados para cada aluno conforme o seu tamanho e a sua forsa para cigurar o esturmento da capoeira 47” (Girafa).

“A capoeira e desenvolvida como um damsa e um lua, a capoeira eles vira mortal i eles tem um grande protegimento mas costa e nas barriga, ele luta no coção 48” (João).

“Eu sei que a capoeira é um atletismo legal que nós aprendemos muitos golpes tipo a estrelinha” ( Estrelinha ).

“A capoeira é um esporte elegante que vem da china, a capoeira e dos esports mais preferido 49d ( Robinho ).

“Capoeira e um tipo de uma briga, mas não bate, tem bastante gingado, a capoeira e um esporte da áfrica, não sei mais nada da capoeira 50” (Gú).

“Eu sei que a capoeira tem a sua própria musica, sei também que a capoeira e uma dança 51, eu sei que tem 2 ou 3 professores. Eu gosto de capoeira mesmo não sabendo” (Nany).

“E uma danssa que pratica uma luta. Pode ser praticada Augumas vezes para relas no companheiro. Estromento, o estromento que usa para danssar e o berimbal, o batuco e o ritimo de bate palma 52” ( Piter).

“A capoeira veio da africa e hoje a capoeira e uma luta famossa 53” (Cacá).

“Capoeira tem birimbau, eles tocavam as musica quando um competiam com os outros, também já fiz capoeira nunca soube fazer, sempre que iria competir perdia, mas eu me esforcei e consegui pegar a faixa preta. Depois de ter pegado a faixa preta eu não quis mais fazer” (Maradona).

“Na capoeira tem berimbal, tem o gingado. Na capoeira você aprendo golps para se defender de outras pessoas, você aprende habilidades, a capoeira e um esporte educacional que estimula as crianças e os joves a praticar a capoeira 54” (Pelé).

“Eu não sei muito da capoeira porque eu faço mas ainda estou aprendendo, eu sei algumas coisas como o ritimo da dança que tem o gingado, os exercísios como a hora da roda, que eles começa tipo como uma briga, mas não é briga é um gingado praticamente é tipo uma dança, depois eles começa fazer coreografia em fileira, e fazem gingado 55, e é só o que eu sei, e fim” (Lia).

“Eu não sei nada eu só vi na Angelina só que eu nem reparei” (Bre).

“Eu luto capoeira, faz cinco anos, meu projeto chama capoeira do raio, linda capoeira significa mês desses deuses da capoeira 56” (Linda).

“Olha a dança é conhecido com uma dança drinbal e uma dança a algumas vai com dois dançarinos e as vez vai mais mais eu numca vi com mas dançarino eles danças e tenbem toca o birinbal e legal mais é não e qualquer um que pode fazer é perigoso machocar 57” (Duda).

“Na capoeira eu não sei muito, mas eu sei um pouquinho na capoeira as aulas são deficieis, mais para pegar e fácil” (Nany).

Diário de Campo 2 (14/05/2009): Terra e Mar (autores PRISTA; TEMBE E EDMUNDO, 1992).

Cheguei à escola por volta das 6h 50min, as crianças já estavam se organizando em fileira, aguardando o sinal de entrada, no local estabelecido pela diretora, às 7h 00min bateu o sinal e as crianças subiram a sala de aula, foi realizada a chamada e em seguida rezaram a oração da manhã como de costume ver (fig. 1), iniciamos a nossa atividade as 7h 15min, expliquei a atividade africana “ Terra e Mar” , A vivencia foi realizada no pátio da escola, pois a quadra estava ocupada com outra atividade em educação física para o ensino medio, os alunos estavam aparentemente tranqüilos, rediscutimos a atividade Terra e Mar, no final da aula pedi para as crianças fazer uma pesquisa junto aos seus familiares e trazer anotado no papel qual sua descendência para próxima aula. As crianças mostraram-se bastante entusiasmada com a atividade e alguns alunos, perguntaram se poderiam participar outra vez do projeto por temer que a professora não permitisse, porque a professora de sala deixava as crianças de castigo, impedindo as crianças que não se comportaram, participasse da atividade. Disse a elas que todos deveriam participar, mas tínhamos que seguir as regras estabelecidas na escola pela professora que esta responsável pela sala.

Percebi que algumas crianças não prestaram a atenção quando expliquei sobre o projeto na aula anterior. Em seguida, a professora chegou e pediu que utilizássemos outro espaço, pois havia uma atividade de vôlei programada para ser realizada no local que estávamos quadra coberta com outra turma. Então improvisamos as atividades no pátio que se localizava ao lado da quadra, preocupado com o tempo, até o momento, já havia transcorrido dez minutos do horário previsto para o inicio da aula. Iniciamos com atividade de alongamento de membros superiores e inferiores, complementando com um aquecimento rápido simulando uma corrida no próprio local, aumentando-se gradativamente a velocidade ao comando do professor. Esclareci às crianças a importância de se respeitar os limites de nosso corpo para evitar lesões durante a aula. As crianças assimilaram rapidamente as instruções e iniciaram a brincadeira, para iniciar o jogo os alunos posicionaram a esquerda da linha demarcada no chão que separava a terra do mar, ao meu comando, passavam todos para o lado oposto da linha desenhada no chão, tendo sido estabelecido pelas próprias crianças que um lado significaria a terra e o outro o mar. Decidimos no coletivo que os alunos que errassem ajudariam a fiscalizar a brincadeira e ditar a voz de comando.

Foi uma experiência muito divertida e as crianças que erravam, saíam naturalmente de suas posições e se dirigiam a outra posição para continuar a brincadeira. Para encerrar, sentamos no chão formando um círculo e debatemos sobre os jogos que vivenciamos naquele dia.

Observei que existe enorme semelhança entre o jogo terra e mar com a ginga da capoeira, encontramos também características idênticas entre o jogo duro ou mole, muita praticado no Brasil, com o jogo africano terra e mar. Percebemos juntos que vários jogos praticados no Brasil são oriundos de jogos da cultura africana 1

Pelos relatos gerais ao final da aula as crianças gostaram e agradeci pela presença de todas.

Diário de Campo 3 (19/05/2009): Jogos de Moçambique: Negação de Imposto e Matacuzana (autores PRISTA; TEMBE E EDMUNDO, 1992).

Cheguei a escola por volta das 7:00h as crianças costumavam formar fila no saguão da escola, até que o Profa. de sala chegar só então poderiam entrar na sala, observação a sala de aula se encontra no segundo andar do lado direito a segunda sala ou última do lado direito da escada. Ao entrar na sala eu como de costume comprimentei os alunos e a professora em seguida todos fizemos a oração da manhã (ver fig.1) e então descemos para o pátio para iniciar a atividade. Antes de iniciarmos algumas crianças aproveitaram para sanar dúvidas da atividade da aula anterior, que foi pesquisar sobre as descendências familiares junto aos pais ou responsáveis. A primeira atividade programada foi aquecimento / relaxamento e como distração no alongamento realizamos uma brincadeira de conscientização corporal, batendo em várias partes do corpo com a mão em forma de concha em seguida atividade de imitação em círculo tendo como objetivo imitar a pessoa indicada pelo imitador, naquele momento o Professor de educação Física me interrompeu dizendo que a quadra foi disponibilizada e estava levando a outra turma parra a sala de aula, então dirigimos em direção a quadra para continuarmos a atividade. Chegando lá mostrei a brincadeira chamada Negação de imposto e em seguida a turma foi dividida em 7 Grupo de 4 pessoas, expliquei a brincadeira africana chamada MATACUZANA e todos participaram sendo que 4 crianças já conheciam o jogo, sendo que estes haviam participados do projeto que eu desenvolvi na EMEI à 2 anos atrás, poucas crianças conheciam o jogo. Separei as crianças aleatoriamente em cinco grupos composto de oito participantes cada grupo e disponibilizei quinze semente para cada grupo. As crianças me perguntaram quem iria começar, Eu disse para elas se organizar com o grupo e decidir quem começa e qual a seqüência a seguir horário ou anti-horário.

Um dos grupos sugeriu tirar “Zerinho”, pedi a criança para explicar para turma toda, pois eu mesmo não conhecia tal estratégia para iniciar uma partida, o “Zerinho” trata-se de uma brincadeira rápida para indicar quem inicia o jogo.

Fui passando nos grupos para tirar dúvidas. Percebi a atenção e a interação entre os participantes na mudança de regras como “jogar a semente para cima e pegar com a mão contrária”, “quem deixar cair à semente que jogou devolveu as que ganharam em outras partidas”e ao final da atividade formamos um círculo e discutimos as atividades realizadas como o tempo já estava a Profa. de sala chegou e disse que haveria uma palestra sobre cidadania no saguão oferecida pela Prefeitura Municipal de São Carlos e que ela tinha deixado na mesa separado a oração que as crianças rezam todos os dias em agradecimento a vida.

A atividade foi encerrada com uma roda de conversas, perguntei as crianças se gostaram e como foi a vivência. As crianças em sua maioria gostaram, três crianças disseram que não gostaram então eu perguntei porque? -Elas disseram que não ganharam nenhuma partida e eu disse que o objetivo da atividade era vivenciar as práticas, conhece-las além da participação e ganhar ou não era conseqüência, a aluna Thyfany relatou que:

“Mata Cusana. Eu não conhecia por esse nome e com, essas cementes mas já avia brincado com a chincha, e era igualzinho e eu adorei gostei muito o que eu achei mais legal é porque é mais dificio de pegar a cemente 1d” já a aluna Estrelina falou: “Mata cuzana não conhecia essa brincadeira mas fui se desenvolvendo essa brincadeira é muito legal” ela também disse que: “Cobrador de inposto ai não conhecia essa brincadeira é muito legal. Você sabia que uns tempos atras eles vinha cobrar o inposto na nossa casa 2d”.

“Oi Meu nome é Lia tenho 10 anos. Hoje vou falar de uma brincadeira super legal, eu não sei esatamente o nome dela mas eu chamo de pega semente. Essa brincadeira é parecida com a chincha, é super legal brincar dela 3d”. Eu já tinha aprendido a muito tempo atrás, com o Prof. Alfredo ele é lá de São Paulo, e morava lá antes de vir para São Carlos tem um Prof. Chamado Alessandro que também me ensinou do mesmo jeito do Prof. Alessandro, eu adorei os dois mais ainda porque me ensinaram uma brincadeira nova. E até mais Tchal” (Lia).

“Bom dia, sou o Cris. Eu estou contando um jogo no meu bairro. Era assim, pegara uma semente jogara, uma semente pro alto e tinha que pegar a semente debaixo. Então aquele que pegara mais semente ganhara uma bola, ou uma boneca. Então se perdera passara a vez. Ele pegou 4 crianças: 2 meninas e2 meninos ele colocara num quadrado. Aí ele deu 20 sementes para cada grupo ele fez 7 grupos de 4 crianças. E o campeão foi Eu!!! O nome do professor era: André, ele tinha 24 anos” (Cris).

Diário de Campo 4 (21/05/2009): Reflexão BOM e RUIM e jogo OS GUERREIROS (adaptado de MARANHÃO, 2006).

Quando passei no portão da escola me deparei com as crianças organizadas em fileira aquardando o sinal de entrada.Iniciamos com a reflexão o que é BOM e o que é RUIM para os alunos, dividi o quadro negro na lousa e escrevi em um dos lados Bom e do outro lado RUIM, pedia a cada aluno para sugerir uma palavra enquanto eu registrava na lousa, obtivemos palavras Ruins como: medo, apelido, raiva, tristeza, nervoso, chato, bravo....e palavras boas como: amigos, colegas, amor, carinho, bom, ...... idéia era discutir o significado e o sentido dessas duas palavras, foi muito interessante, eles perceberam que as palavras tem diferentes sentidos e depende muito da colocação e contexto a qual se encontra, foi destacado pelos alunos os apelidos, eu disse a eles o nome é uma referência muito importante para cada pessoa, a aluna (Thyfany) disse “precisamos evitar o apelido, podemos magoar e até discriminar muitas vezes sem querer, quando xingamos os colegas de neguinho, carvão, preto ...1d”, em seguida vivenciamos o jogo chamado Os Guerreiros como a quadra estava ocupada, o jogo foi realizado na quadra de areia, deixei para eles decidirem como podemos separar as turmas, de um lado as mulheres e do outro os homens, como tinham mais homens que mulheres pedia a 3 meninos que mudassem de lado, a fim de igualar os participantes, iniciei demonstrando qual o objetivo do jogo que era após a voz de comando o numero citado corre ao meio para pegar a bola e levar para seu lado sem ser tocado, se for tocado o ponto é do time contrário. Reparei que algumas crianças não estavam prestando a atenção na explicação, e intencionalmente chamei seus números, e como previsto acabaram percebendo a importância da atenção na atividade. E a cobrança veio de seus próprios companheiro, que queriam ganhar o jogo. Bateu o sinal pedi silêncio e passei como lição para casa, que foi o relato através de uma pesquisa de sua descendência junto aos familiares, os relatos pode ser observados a seguir:

“A origem do meu pai é Italiano e Português, minha mãe é de origem Indiana” (Girafa).

“Meu pai é Italiano. Minha mãe é Italiano” (Laylla).

“Origem do meu pai é: Paranaence. Origem da minha mãe: Paranaence”4d (Estrelina).

“O avo do meu pai era italiano. Mas não vi que cidade da itália.a avo do meu pai por parte de pai era brasileira.os pais da mãe do meu pai são brasileira,da cidade de pernanbuco.O pai da minha mãe é baiano ,a mãe da minha mãe é da cidade são Carlos,e meu pai e nacido em araraquara.Eu e meu irmão somos nacido em são Carlos” (Pedrinho)..

“Mãe-a minha mãe falou que sua origem é Brasileira, cidade de São Carlos, estado de são Paulo. Vó-a minha avó disse que sua origem é Brasileira, cidade de São Carlos, estado de São Paulo. Evandro-ele é de origem brasileira. Cidade de Araraquara, estado de São Paulo” (Bia).

“A minha mãe nasceu em São Carlos. O meu pai nasceu em Draxena. A minha vó materna nasceu em Ituan. O meu avô materno nasceu em São Carlos. A minha vó paterna nasceu em Macilha. O meu vô paterno nasceu em Araras” (Nany).

“Mãe-Pirassununga. Vó-Combiro Vô-Campo Mararão. Bizavô-Paraná. Bizavô-Paraná / Pai-São Carlos. Vó-Minas. Vô-Paiana. Bizavô-Minas. Bizavó-Minas” (Madona).

“Meu vô é francês, meu pai é africano, minha vó é índia. Minha de decendência é dessas origem, mas eu sou mais o pais africano e indiano. Porque eu sou meio mulato, e meio índio, mas acho, que eu sou masis africano, porque eu não pareço índio 6. Bom essa e minha decendencia, muito obrigado” (Maycom jackson).

“Mãe do meu pai: bahiano, pai do meu pai: bahiano, mãe da minha mãe: bahiano, pai da minha mãe: baiano, vô do meu pai: bahiano, vó do meu pai: bahiano, avô de minha mãe: bahiano, avó de minha mãe: bahiano, bisa vô do meu pai: bahiano, bisa vó de meu pai: bahiano, bisa vô de minha mãe: bahiano, bisa vó de minha mãe: bahiano, tataravô de meu pai: bahiano, tataravó de meu pai: bahiano, tataravô da minha mãe: bahiano, tataravó da mina mãe: bahiano” (Tata).

“Pai: Africano. Mãe: Portuguesa, Italiano, Indígena e Alemã e Africano. Eu Africano, Indígena, Portuguesa, Italiano, Alemã” (Thyfany).

“Minha avos maternos ela e filha de Italiano. Meu avos maternos ele é filho de Bugre. Meu avos paternos são Iternos e ela filha de Italiano” (Duda).

“Minha tataravô é Italiana e meu pai não sei” (Cássio).

“Minha mãe nasceu na cidade de São Carlos, e o meu pai na cidade de Draxena e a minha avó materna na cidade de Ipuã e meu vo materno em São Carlos, e a minha avó paterna em Marilha e o meu vo paterno em Araras” (Nany).

Diário de Campo 5 (26/05/2009): Criar História de Dois Personagens, um Negro e um Branco (adaptado de MARANHÃO, 2006).

Cheguei à escola por volta das 6h50min, as crianças já estavam se organizando em fila aguardando o sinal de entrada, no local estabelecido pela direção, às 7h00min bateu o sinal e as crianças subiram para a sala de aula, foi realizada a chamada e em seguida rezaram a oração da manhã como de costume. Cumprimentei a professora responsável pela 4ªC e me desloquei com as crianças para a sala de vídeo, a qual a escola costuma disponibilizar para intervenções e projetos externos. Nessa data, enquanto eu desenvolvia a intervenção a professora permaneceu na sala de aula da turma corrigindo atividades de lição de casa dos alunos. Pedi aos alunos que se sentassem, distribui folhas de sulfite e na lousa desenhei a página dividida por uma linha longitudinal ao meio. Pedi-lhes então que desenhassem em um dos lados da linha uma pessoa negra e escrever uma história relacionada à figura e, que do outro lado, deveriam desenhar uma pessoa branca e escrever outra história relacionada a essa.

Surgiram algumas perguntas, tais como: “Professor, pode inventar uma historinha?”. Disse às crianças que ficassem à vontade na realização da tarefa. Tive a impressão que as crianças tinham dificuldades em registrar o que realmente elas pensavam, acredito que minha presença, já que sou negro. Tentei deixa-las a vontade e lhes disse que seria muito bom para pesquisa que elas registrassem o que realmente pensavam, sem preocupações com os colegas, professores e amigos. Acredito que foi positivo este esclarecimento. Faltavam apenas seis crianças para terminar a atividade e como parte da turma se dispersando, pedi para que enquanto aqueles terminavam a atividade fizéssemos um relaxamento entre os que já haviam terminado. Depois encerramos a aula com uma discussão sobre a proposição central da mesma e observei que os alunos apresentavam dificuldades em expor suas idéias no papel. Percebi que havia receio, medo em colocar o que realmente pensavam com os comentários como: “Professor conheço uma história feia a respeito do negro”.

Encontra se abaixo os relatos (história) dos alunos sobre a temática Personagens, um Negro e um Branco.

“Personagem Negro - DJ é um adolecente negro que sempre quis participar da ilha dos desafios, ele é muito musculoso, mas muito carinhoso, gentil, bondoso e ama os animais. Ele mora nos Estados Unidos, Canadá e o seu sonho foi realizado ele participou da ilha dos desafios e esta ilha até hoje sem ser eliminado e esta na equipe ROBALOS ASSACINOS. Personagem Branco – Benjamim Tenysson conhecido como Ben foi acampar com seu avo e sua prima GWEN. Ele viu uma cápsula caído do espaço e na cápsula tinha um relógio chamado OMNETRIX e Ben foi ver e o relogio pulou no pulso dele e nunca mais iria sair esse relógio deu abilidades para BEN se transformar em 10 ALIENS, e hoje ele e o maior herói do CARTOON NETWORK o BEM10” (Will Smith).

“Personagem Negro – Ne um dia, tão lindo um homem negro apareceu e disse para um macaco: como você se chama-se UUAA, o que não entedi como você se chama-se UUAA. A é você um animal e eu é um ser humano. Mas quando, o macaco viu o homem chorando perguntou: Porque você esta chorando homem, só porque, eu so negro ninguém quer ser meu amigo, não liga para eles eu sou seu amigo de verdade sou eu. A eu sei que você deve achar que sou fedido e o homem falou todo feliz 1, à decha pra lá eu também sou. Você tem casa perguntou pro macaco o homem: não e você tem perguntou o macaco pro homem: não. Então vamos brincar sim. Personagem Branco era uma vez ne, uma escola que só tinha meninos negros, e só um branco, ai veio dois meninos e disse: Porque só você é branco, respondeu o menino não sei também mesmo assim nos somos o seu amigo e eles viveram felizes para sempre” (Laylla).

“Personagem negro – Era uma vez um menino chamado Francisco, não tinha amigos, por causa da sua cor, ele era negro. Ninguém lanchava com ele, e nem falava com ele. Ele vivia triste por falta de amigos. Ate que um dia entrou na escola um aluno chamado Bruno também era negro. Naquela escola, só tinha intrigas 2, Mas ao passar do tempo, os alunos começaram a perceber a amizade de Francisco e Bruno, e começaram a ser amigos de todos. Personagem Branco – Em uma aldeia, vivia vários índios, mas só um era branco, o seu nome era Matheus. Matheus vivia triste por causa de suas diferenças. Um dia ele conheceu uma índia que se chamava Luciana, eles namoraram, noivaram e casaram, os índios deram uma linda festa de casamento para os dois, sua esposa ficou grávida, o nenê nasceu ele se chamava Leonardo. Ele era branco, ai Matheus não queria mais ser diferente do que ele e, porque sua mãe amou ele do jeito que ele e, ele amou o Leo do jeito que ele é branco” (Bia).

“Personagem negro – um belo dia uma menina negra esta pasiando tão bela com sel vestido vermelho, com uma fita no sel lindo cabelo, uma menina perguntol que cor linda você tem, como você conseguiu para ter uma cor tão linda desa, você tomol muito café não, não tomol chocolate não, não o que você tomou. Nada a minha família e assim poristo que você nacel assim, Sim, que Legal eu achei muito bonito Obrigado. Vamos tomar café para ver se eu fico da sua cor 3, Sim vamos. Personagem Branco – um certo dia uma menina tão pequenina com sel cabelo loiro, os sel olhos azul e sua ropa rosa, indo para a escola corendo com um monte de livro em suas mão. Eu fui lá ajudar, ela estava muito pesado. Eu não sabia o nome dela, eu a chamei de leite porque ela e branca como o meu dente de leite leite, eu vol te levar para escola tabom”(Mayala).

“Personagem negro – o meu personagem vai ser o saci, o saci tem uma perna só. Brincamos-nos de uma brincadeira que se chama Saci perece, o saci faz um desenho chamado Sitio do pica-pau amarelo. Personagem branco a minha personagem agora vai ser a Emilia. A Emilia ela também faz aquele desenho Sitio do Pica-pau amarelo. Agora a personagem que faz a Emilia faz uma novela chamada caras e boca”(Nany).

“Personagem negro – era uma vez um menino negrinho todo o dia pasava sempre pela uma fazenda, ninguém gostava dele só porque ele era negro um dia duas beatas apareceram e falaram: Pobre menino só por que é negro, o menino escutava todos os dias sempre as mesmas coisas 4 ele tinha fé que as pessoas iam melhora o comportamento, passaram epocas ele creceu virou um menino forte e valente eu todo mundo respeitou ele e assim foi a historia. Personagem Branco – em uma época só duas pessoas eram negros os brancos faziam desas pessoas como escravas e maltratavam era um oror. Chegou um dia a filha do precidente e falou: Chega pai isso é um pecado sabia pare com isso eles cuidam de nós e ele parou de fazer isso 5” (Tata).

“Personagem negro – tinha um menino negro que foi separado da mãe quando muito pequeno. Quando ele tinha 6 anos foi servir de escravo para o dono da fazenda, ele era muito maltratado e o fazendeiro batia muito nele. E um belo dia os cavalos fugiram e o menino que pelo fazendeiro era chamado de negrinho do pastoreio que levou 25 chibatadas nas costas, no outro dia os cavalos fugiram a noite o fazendeiro ele pegou o negrinho do pastoreio e o colocou no formigueiro. E amarrou ele no formigueiro e o negrinho do pastoreio morreu e quis se vingar, no outro dia os cavalos liderados pelo cavalo faísca que só obedecia ao negrinho do pastoreio, voltavam trotando, que encontraram o fazendeiro no meio dos pastos e pisoteou ele, o fazendeiro então morreu e essa e a ou historia do negrinho pastoreio 6. Personagem branco - era uma vez um homem branco de repente ele vê uma mulher de cabelos loiros e brancos como a neve, mas ele não sabia que essa mulher era uma que já havia sido morta pelo marido, e”. Esse moço se apaixonou por essa mulher, que, se chamava Bianca Dourado da Silva. Ele foi ate, essa mulher e a convidou para sair, eles saíram e voltaram muito felizes e quando a mulher entrou na casa apareceu uma freira que disse, - Não saia com esta mulher, e foi embora, no outra noite aconteceu à mesma coisa quando a mulher entrou na casa veio a freira e disse, - Eu avisei e o moço morreu. “Essa e a lenda da Bianca Dourado da Silva”(Thyfany).

“Personagem negro Era uma vez um menino que se chamava saci ele morava na mata vivia com muitos animais. Um dia o saci viu um leão correndo atrás de um coelhinho e o saci correu para ajudar o coelinho. O leão viu o saci correndo e foi atrás do saci o leão estava muito cansado e o saci e o coelho viveram felizes para sempre. Sempre ajude o próximo para ser ajudade também, Saci perere de uma perna só pula pula pula e ninguém tem dó” Personagem branco Eu tenho uma amiga que se chama Gessica ela é branquinha como um leite ela é a minha melhor amiga ela meconta tudo e eu também contu tudo para ela nos somos uma irmã por consideração Thal Thal” (Poli).

“Personagem negro. Era uma vez um saci que andava com uma perna só ele vivia dentro de uma floresta quando estava andando encontrou um colega muito legalzinho mas o saci não sabia que era muito mal sabe quem era o lobo mal que queria comer o saci e poriço e ele estava se fingindo de legalzinho mas o saci começou a investigar o lobo mal Personagem Branco. Era uma vez os três poquinhos os três porquinhos estava cansados de ficar na floresta então eles resolveram cada um fazer sua casa o primeiro porquinho construiu a sua casa de palha e o lobo mal estava com muita fome chegou lá abra está porta se não eu vou derrubar” (Bre).

“Personagem negro um serto dia um menino chamado Joãozinho foi ao primeiro dia de aula papai levol Joãozinho na escola a ora que ele entrou na sala de aula toda comiçaram a rir. A professora perguntou porque vocês estão rindo quem falou que todos nos era bamco menos Joãozinho era mas moreno joãozinho pedio lisença para entrar a professora pediu que ele falace qual era o nome dele. Ele respondeu: Joãozinho os amigos de Joãozinho que falava que ele era mais moreno começora a tratas Joãozinho como ele severia ser tratato 7. Personagem Branco Um dia um velho senhor estava procurando serviço um dia quanto ele estava entrigando curiculo uma emtrevista ele até queria aquele senhor mais não queria mais não queria por ele ser banco que ele não gostavo de banco e ele quase que eu tinha que toma so para ele ficar moreno por que nos não aceitamos pesouas bancas o moço ficou muito triste e foi embora mais numca mais ele quis voltas naquele lugar, eles saio falando sou banca mais tenho orgunho” (Duda).

“Personagem negro o negro e um humano iguao o um sere humano cauquer, o negro tem a pele escrura e vem da africa mas nunca seja racista isso e crime. Personagem Branco o branco e legal a um negro podeser, loira, careca, Rocko ou pode a ter de gostar de homem e de mulher vai ser senpre um humano não jugue o branco e negro” (Gú). 8

“Personagem negro o menino negro era uma vez um menino negro que ia sempre viajar certo dia um menini negro foi para a Europa quando chegou lá esta acontecendo um tiroteio na cidade então o menino negro roubou um cavalo dos Europues para ci esconde quando chegou a um locar os europezes mataram o menino negro porque eles eram racista. 9 Personagem branco a vaca branca certo dia a vaca branca foi mudada de fazenda nunde fifia os touros que matavam quando chegou logo no outro dia ostouros o mataram a vaca branca e armou uma confusam e cada fazendeiro matouce” (Girafa).

“Personagem negro bem antigamente pessoas falavam que quando colocava cachinbo na janelo o sasi pegava hoje eziste ate historia do sasi perere. Personagem Branco num belo dia na aldeia zunganba nasci eu era branco como leite poriso eles me fizero de escravo e na iscola ficava na jalela so escrevendo não tinha comida e condo voutava da escola comia uma fruta e dois meninos viro e contol para o chefe quando cheguei la na casa do chefe e medel chicotadas até sangrar e depois jogava limão quando cresi comesou a guera de índio e portuqual os portugueses mataram o chefe e mesmo o chefe que me mau tratava aceitou que eu moraçe com ele em tão eu matei todos que mataram o chefe e virei chefe fim” (Madona).

“A minha mãe e negro e minha tia e nego e minha tia e negro é minha tia negro. Personagem branco o meu pai é branco e o meu tio é banco e o meu vovó é banco e minha vovô e banca” (Pedrinho).

“Personagem negro a muito tempo atras os brancos forçavam os negros a trabalharem a serem escravos, emtão um homem negro ou seja um escravo planejava fugir, mas nenhum de seus planos davam certo. Mas um dia ele conseguiu fugir para bem longe de onde os brancos os forçavam a trabalhar levou com ele sua esposa e seus filhos, bem longe de lá encontraram uma boa casinha para morarem e viveram felizes para sempre. Personagem branco era uma vez um homem e uma mulher que eram brancos um dia eles quiseram se casar e no dia do casamento a mulher mudou de idéia ois o homen o abondonou no autar ela jurou nunca mais querer ver ele, mas infelismente um dia ela ia ao mercado e viu ele nem ligou foi direto para o sacolão ele foi atras dela e ela continuava não ligamdo. No dia seguinte a mesma coisa aconteceu mas dessa ves ela perduou ele e foram felizes para sempre” (Nana).

“Personagem negro era uma vez um menino que cuidava dos cavalos um dia um cavalo fugiu o xefe tice vai procurar ele foi mas não acho daí o xefe colocou ele no fumequeiro ele moreu e quando as pesoas esquesia as coisa petia petia para ele petia e achava 10. Personagem branco um dia João foi comprar pão e não dinha idai ele gastou o tieiro e mãe não dinha da elefala da tieiro eu gastei daí ele a panho tanto que moreu” (Cacá).

“Evi vai um historia pernonagem negro com muito tempo na sim mato a personagem a hsitoria manhã como esta porque sim a historia personagem negro manha esta danço festa a historia muito com mato personagem a professora mamto como usasa a historia personagem negro. Personagem branco a historia personagem branco a notei de na porque tempo as estes muito com manho a personagem branco a porque tempo uma esta clima casa mato personagem branco dando é com quarto um historia a festa personagem branco no historia danda medida muito com as asas a personagem a professora manto como muito a historia personagem branco” (Beby).

“Persoangem negro o menino brincalão era uma vez um menino que ce chamava Zezinho ele era muito brincalão ele brincava o dia enteiro com os amigos mais um dia os amigos não derão atensão para ele e ele não entendeu o porque, ele perguntou aos colegas: por que voceis não querem brincar? E os meninos responde: você é negro, a menina fala: e daí e o menino sai corendo para casa 11. No outro dia os amigos veios si descopar e eles falam com a mãe dele. Eles contou a estória e a me de Zezinho falo que não tinha nada ver. E eles brincara e ficara amigos para cenpre. Personagem Branco o menino queria calvaugar um dia o menino viu um progana de cavalo e fala para mãe: quero cauvalgar mãe , a mãe responde: a maia vamos na fazenda do til Martim, no oitro dia eles forao e eles gauvaigou o dia enteiro” (Piter).

“Personagem negro era uma vez um dia uma menina negra, me chamou para brincar e então eu fui, perguntei o nome dela e ela falou que se chamava Camila e eu falei que me chamava Estrelinha e nos brincamos o dia todo. Personagem branco era uma vez, eu estava brincando com minhas colegas e uma delas nus apresentou uma menina branca perguntei o nome dela ela disse que seu nome era Ariadne ai nos chamamos ela para brincar e então ela asseitol o nosso convite, e então ela asseitol e foi brincar” (Estrelinha).

“Personagem negro batatinha frita um, dois, três já esta dotos dorata, feiao vresco um, dois, três já esta todos frescos. Personagem branco batatinha cosita um, dois, três já esta dotos cosita, arroz vresco um, dois, três já esta todos frescos” (Léo).

“Personagem negro existia um garotinho chamado neginho, ele não tinha nenhum amigo por ser negro, todo mundo criticava ele por ser negro, um dia o negrinho sentouçe no bamco de uma pracinha e ficou pensando niguem quer ser meu amigo 12. O negrinho logo avistou um garoto branco que estava indo em sua direção e que disse: você quer ser meu amigo o negrinho não pensou duas vezes e foi logo brincar com seu novo amigo. Personagem branco num belo dia di escola havia um menino branco sentado na frente da escola, a maioria dos moleques que saia iram negros esombavam do menino que era branco centimo menino que sai, sail sorrindo mas não de zonbação do moleque mas sim de felicidade e falou quer ser meu amigo o garoto branco respondeu, você não liga para a minha cor, o menino respondeu claro que não” (Lia).

“Personagem branco a moça do tempo falou que vai fazer sol ai que frio, bate a porta na cara dos amigos Maycom chato. Personagem negro havia um certo escravo, que cuidava de um rebanho de ovelhas, numa fazenda. Um dia ele foi a floresta para caçar em dois cavalos mais ele pegou no sono, ai veio um ladrão e levou os cavalos embora. Quando o negrinho acordou ele levou um susto de não ver os cavalos. Ele disse: Minha fada madrinha me ilumini até os cavalos por favor, disse ele. Ele acedeu a vela, e saiu pela floresta os ciscos das velas iluminou o caminho. Ele achou os cavalos” (Maycom Jackson).

“Personagem negro um dia peguei amizade com uma amiga negra. E eu acustumo chama de neguinha e ela também me chama de neguinha e nois só contava só estórias de negros nos encontramos a do saci na bilblioteca e lemos todos os dias. Até a moça da biblioteca estranhou que nós duas pegava o mesmo livro. E um dia eu sonhei com um personagem negro e ela sonhou com um personagem negro também e nois vimos o saci perere de uma perna só, saci perere deuma perna só pula, pula, pula que ninguém tem dó, não seja racista Personagem branco um dia cheguei em casa e vi uma menina branca e ela chamava poliana e o seu irmão era branco também e ele chamava Pablo e eu gosto dele como amiga e a irmã delas também e gosto muito de brincar com os dois a eles são meus melhores amigos thau, thau” (Carlinha).

Diário de Campo 6 (02/06/2009): Kirikú e a Feiticeira.

Ficha técnica

Diretor: Michel Ocelot

Elenco: - desenho animado -

Produção: Michel Ocelot, Didier Brunner, Paul Thiltges, Jacques Vercruyssen

Roteiro: Michel Ocelot

Fotografia: Daniel Borenstein

Trilha Sonora: Yossou N'Dour

Duração: 71 min.

Ano: 1998

País: França / Bélgica / Luxemburgo

Gênero: Desenho Animado

Cor: Colorido

Distribuidora: Não definida

Classificação: Livre

Sinopse do filme

Kiriku é um garoto pequeno, mas muito inteligente e com dons especiais, que nasceu com a missão de salvar sua aldeia. A cruel feiticeira Karaba secou a fonte do lugar onde Kiriku mora com amigos e parentes e, possivelmente, comeu o pai e os tios do menino. Encontrando amigos e seres fantásticos pelo caminho, Kiriku vai resolver a situação. História baseada em uma lenda da África Ocidental.

Assistiram ao vídeo até a parte da canoa da feiticeira, atividade é desenvolver um final para a história escrito no papel, problemas – agendamento da sala, o professor de Educação Física responsável pelos equipamentos de áudio visual, preparou o datashow e deixou ligado, como os dois aparelhos estavam ligados juntos, casou sobre carga na tv e ela desligou 2 vezes, primeiro pedi para uma das crianças chamar o Prof, de Educação Física da escola, como ele estava demorando fui pessoalmente comunica-lo que iria desligar o datashow e deixar ligado só o Vídeo e TV, ele disse que por ele tudo bem, mas precisava comunicar a inspetora. Retornei a sala e desliguei os aparelhos, deixando só o vídeo e a TV. Recomecei onde tínhamos parado e continuamos a apresentação do vídeo em seguida a Vice –diretora pediu para que eu parasse o vídeo e apresentou o novo Inspetor de alunos que havia chegado naquele momento para conhecer a escola e os alunos em seguida se desculpou por ter interrompido, continuamos a apresentação e bateu o sinal, a professora disse que poderíamos ficar mais 10minutos e interrompemos o vídeo por volta das 8h10min, e voltamos a sala de aula onde expliquei aos alunos que iríamos finalizar a história com nossas palavras, algumas dúvidas como aluno “ Prof. Quantas linhas pode escrever” eu “ quantas forem necessárias” aluno: “ Pode escrever a caneta ou a lápis” Prof: “ Para mim é indiferente , o importante é o desenvolvimento da história” Várias crianças pediram para eu olhar a história, e na maioria das vezes lendo parte da história pedi a eles que me explicassem melhor “ como” finalizar ou dar um fim a História assistida. Um dos alunos, disse que já conhecia a história, pedi a ele para não falar, pois queria saber e possibilitar que os alunos criassem sua própria história.

Recolhi as folhas nas quais estava escrito:

“Depois, que o Kiriku pegou a faca lê correu e disse: desão da canoa, não estamos com muito medo. Kiriku pensou e pensou mesmo correu e falou de novo: divia ter pensado bem antes já sei eu vou atirar a faca isso mesmo falou as crianças. Quando ele, foi atirar a mãe, e as outras mulheres disse: Não faça isso se não nos vamos morrer. E quando a mãe e as mulheres disse isso a canoa parou e as crianças pouse a correr e ficaram felizes. Todo mundo da aldeia foram conbaterr com Karába, e os quardiões comesaram a canta e os homens e as mulheres falaram: nós cansamos disso disse o Kirikú cadê você estou aqui o Kirikú já estava grande e os homens mataram a karába” (Laylla).

“Ele pegou a faça e foi correndo contar para a mãe dele o que aconteceu, todas as mulhees saíram correndo para sauvar as crianças, Kiricu que tinha uma faca saiu correndo para a casa de feiticeira Karaba e falou você matou todos os homens e agora vou te matar. A feiteceira riu e falou que matou os homens agora vai matar as mulheres e o kiriku, Kiriku pegou a faca e tinto matar Karaba. Karaba apenas ficou ferida mas queria destruir a audeia, o kiriku pegou a flexha do homem e tacou em karaba e ela já estava ferida e morreu. Todo o fetiço de karaba acabou todos convesara e ficaram com kirikuporuqe mautratarão ele poriço agora ele é o rei da audeia” (Cássio).

“Depois que aquelas crianças pegaram a canoa da feiticeira a canoa começou a andar só que rápida. Aquela canoa levou eles para a feiticeira, só que o Kiriku salvou aquelas crianças. A feiticeira troncou as crianças dentro de um baú. Kiricú foi atrás das crianças com uma flecha até a feiticeira pegar as crianças ele falou para a feiticeira: me devolva as crianças agora: respondeu a feiticeira : Eu não vou devouver as crianças. O Kiriku saiu correndo la chamar o tio dele e veio com o tio dele até a feiticeira ele lutou com a feiticeira em quanto o Kiriku salvava as crianças e saiu correndo com elas e o tio dele saiu atrás. (Nany).

“Ele crêce e batalha ca feticera. Feticera feisi ofetico pó Kirikú, Kirikú cailohã e a feticera fica dom rizada do Kirikú o Kirikú levãta doxã ele joga a frecha locoracã da feticera e a feticio gripa a-a-a o Kirikú scegalasua adeia Fihi” (Pe).

“O Kiriku salvou as crianças da canoa da feiticeira Karabá e depois as crianças agradeceram e brincaram com ele e começaram a acreditar em tudo o que ele disia. E quando ele voltou para aldeia e karabá estava destruindo toda a aldeia e Kirikú salvou toda a aldeia e fez uma pergunta para Karabá: Karabá você gosta de ser malvada com a aldeia que você nasceu e ela se lembrou que ela via nascido ali naquela casa que ela estava destruindo e que sua mãe morreu, e ela parou de destruir toda a aldeia e virou uma pessoa bem melhor, e devouveu a água, e ela se arrependeu de ter comido todos os homes e ter devastado toda a aldeia e ela falou: Obrigado por abrir os meus olhos. E o Kirikú salvou toda a aldeia e as mulheres e as crianças” (Thyfany).

“O pequeno Kiricu catou uma faca e foi atrás da conoua da feiticeira cnsegio alconsar a canoua subiu na canoua. O pequeno Kiricú tentou salvar aquelas crianças mais a canoua da feiticeira de rubou mais como Kiricu era muito esperto subiuo na canoua de novo. Cinco o Kiricu consigio salvar e com a espata destruio a canoua. E foi enfentar a bucha muito mauvada: Falou vai embora da qui, mas Kiricu foi preso por não aeitar neigro isso é salta de respeito só porque ela é banca” (Duda).

“A canoa da fentiseira correl correl e foi foi começol a afundar e o kirikú foi ajudar as criança e ele falou: e eu falei para vocês não ir na canoa vôceis não me escutou. As crianças começol a cantar ara uru o Kiriku é capeão, eles pedirão muito obrigado por não me deixar cair nas mãos da fentiseira um dia as crianças queria ter um poder igula do Kirikú como eles não tinha eles irião matar o pequeno menino, ele salvo a sua propia vida, ele ganhou uma casa no castelo ele ficou rico a e o mais inportante é que ele matol a fentiseira e destruil a casa da fentiseira na casa da fentiseira o Kirikú e campeão” (Mayala).

“O menino saúva aldeia e todas viveran feliz para senpre e derotada pela o Kiriku ele sauvol aldeia como ele sauvo ele tinha um ouro e vendeu para a feiticeira e cadaum para o ceulado ele foi no riu e pego água e apgou o fogo da aldeia” (Cacá).

“A canoa da feiticeira levou as crianças para ela, Kirihu pegou uma faca para cortar a canoa da feiticeira rapidamente ele correu para onde o braço estava indo para ela o Kirihú chegou primeiro. Quando a canoa chegou a feiticeira mandou os canibais atacar mas as crianças se juntarar a kirihú e eles derotaram os canibais e a feiticeira e foi assim que ele e as crianças sauvaram a audeia e o kirihú foi o maior de todo” (Girafa).

“A audeiá está cheia de desgraça. e a fenticera ataca a audeiá e kirikú combate a fenticera ataca a audeiá e Kirikú combate a fenticera o exercito dela destrói tudo todos lutam e o Kirikú tente matar a fenticera mas ele é enfeitiçado por ela e ele tenta sair do fentiço da fenticeira e consegue e pega a dága especial e enfia no coração da malvada e ela morre e todos comemoram fim ou eles fazem uma oferta de paz com a fenticera” (Will Smith).

“No final aconteceu que Kirikú lutou com a feiticeira, para salvar seu povo e os quardiões. Todos ficaram felizes por sua coragem mas também di medo de ele morrer, mais a mãe dele confiol nele e teve fé. Chegou na hora de Kirikú lutar contra a feiticeira. O Kirikú lutou fez de tudo para lutar com a feiticeira e ganhou dela Kirikú ficou feliz e todo mundo viu o que ele era não inporta o tamanho não inporta o quele é inporta o coração” (Tata).

“A feiticeira mandou uma canoa de feitiço para pegar os meninos do rio. E a feiticeira conseguiu, e o Kirikú disse: não vá e eles foram. O menino Kirikú foi lá pegou a faca da sua tia e foi salvar aqueles meninos da canoa. E a feiticeira pegou os meninos e começou a voa não me dar todos os ouros, não vou parar de perturbar a família de vocês. E o menino pequeno pegou a faca mais ele conseguiu salvar aqueles meninos e chegou em casa e sua mãe disse: Onde vocês estavam e eles disse a feiticeira nos pegou e Kirikú nos salvou. E depois que mãe de Kirikú chegou todo os meninos foi contar a novidade que Kirikú salvou aqueles meninos e as mães acreditavam que Kirikú salvava. E agradeceram muito por ter salvar do seus filhos” (Carlinha).

“Ele pegou a faca e foi corendo ate a canoua da feiticeira e fes um furo na canoa. A canoua foi parando aos poudos e condo os meninos sairão afundou e erquerão ele e a audeia enteira comemorou e a audeia votou para comdo ele crecece virar o chefe da audeia 20 anos ce pasaram e ele virou o chece nas a feiticeira continuava a roubar a ouro das moleres e ele falou que ia matar a bruxa e pegar o ouro e a água escondida e ele foi com um escudo e três lansas e matou a feiticeira e céus exércitos e pegou toda água que foi robada e eles viverão felizes” (Piter).

“Kirikú pegou a faca e tacou na feiticera e ela tesdraformou dodas besoa vaciu tris mês tebois ele dreseu e voi madar a feiticera com o tio dele veri a feiticera e ela berteu dotos céus boter e o Kirihú e o tio veiceu” (Léo).

“Ela vai fazer as criança de ipinotiso e as criança vai a judar ela a pegar as coira e geimar as casas e tirar as coisa que tam ladanto” (Pedrinho).

“No final Kiriku vai emfrentar a feiticeira e a ela come ele, mas ele reziste a feiticeira e salva seus parentes e derrota-a com sua agilidade e pega o ouro da sua aldeia, e ele vira o herói de sua aldeia” (Pelé).

“Uma vez a faca de andero corto de corpo cumto manhã a feificeura corpo Kiriku a faca e foi coredo amporta muito de craincas não deco na agua não devo como uma muito feificeura e devou agoando e o Kiriku como muito manhã Kiriku a vez Baco rapedo devo crianças vez accomo feificeira e Kiriku sava as crianças e o Baco vez rapedo ele de gudo mãe gudo mãe dezepedo como o sua flores e feifeiceira que como de agando e Kiriku ele a mães fecas alega e feiz” (Beby).

“Eles sobilo Baco e lesaio horeno e palro a fica e lesaio rago o Baco savalo e falalo obihato a migo velsabica ho migo” (Rafa).

“Os problemas começa a aparecer, ele resolve, mas ninguém acreditava nele. Até que no final da história ele salva a audeia. Ele fazia as propostas para a feiticeira, mas ela não aceita. Ela pede em troca de deixar a sua aldeia em pás, a vida dele quendo ele estiver maior. Ele aceita, quando ele chegou no céu deus deu parabéns, pelo seu jesto de amor, moral: O quanto você der de bom para as outras pessoas, você receberá 100 veses mais” (Bia).

“Então a canoua continuol a correr mas o Kirikú teve uma idéia, e salvo as crianças e a feiticeira ficou muito nervosa e mandol pegar o menino e levar a ela pegaram e levoram ele e a feiticeira ficou muito nervosa e mandol ele e a deiticeira irria o comer ele escapol mas antes ele amarol os pés dela e no pe dele então ela jogoul ele no poso ele cail como estava a corda amarada no pe dela ela cail tabem e os homes que estava preso ficaram livres e kirikú tinha sauvado a aldeia e a mãe dele o plantou e ele cresia muito ate madura e ele já tinha cresido e ele virol uma lenda” (Madona).

“O pequeno Kiriku correu atrás da canoa em que estavam as crianças saíram correndo e quizeram brincar com Kiriku, já a feiticeira morreu de raiva com isso foi andando para traz e derrepente caiu no rio e como não sabia nadar se afogou seus guerreiros achando que pudiam salva-la pularam no rio e como eram de ferro se enferrujaram e nunca mais puderam sair de la. E o povo da aldeia viveram felizes para sempre” (Nana)

“ Kirikú ira ajudar as crianças e ira ser pretigiado pelo povo que o chingou e que vive na mesma aldeia que ele. Kirikú ira ajudar varias vezes todo o povo e ira crecer como o herói da aldeia e Kirikú, ele vai derrotar Karabá a feiticeira com sua força, bondade e igualdade, ele é muito poderoso, Kirikú nasceu diferentemente das outras crianças e é diferente mas por ser diferente ele é o único que nasceu e foi o escolhido. Ele ira salvar a aldeia na batalha que é na hora em que ele vai salvar as crianças de Karabá a feiticeira, e ela ira ficar com muita raiva e ira mandar seus homens pegar Kirikú, mas Kirikú é muito esperto, para se salvar, como eu já falei ele vai ser o herói de seu povoado como ele acabei de falar” (Lia).

“Eu acho que no final o Kirikú vai salvar as crianças do barco da feiticeira, e as criancas vai ser amigas dele, e também Kiriku vai salvar a sua aldeia da feiticeira ele vai salvar assim Kiriku e o seu tio vam lutar contra os homenzinho da feiticeira, depois eles vam trancar ela na onde ela fica e não vam abrir mais” (Estrelinha).

Diário de Campo 7 (09/06/2009): Continuidade de Kirikú e a Feiticeira

Cheguei a escola por volta das 6h e 50min, os alunos estavam chegando a escola, me dirigi a sala de direção, quando encontrei a Vice Diretora que estava fazendo uma ligação, em seguida ela perguntou para mim se eu precisava de alguma coisa, eu disse para ela que tinha me esquecido de agendar a sala de vídeo, pois precisaríamos finalizar a atividade acabando de assistir o filme KiriKú e a feiticeira, a Vice Diretora disse que a sala estava livre, e que podia utiliza-la sem problema, era só pegar a chave no quadro dentro da secretaria. Agradeci a ela e me dirigi à sala de vídeo para deixar tudo no jeito e ganhar tempo. Ao entrar na sala de vídeo notei que as cadeiras estavam fora de lugar, acredito que seja por causa da festa junina realizada no sábado da semana anterior. Deixei as cadeiras arrumadas e liguei o vídeo e a TV, deixando preparado, o vídeo pausado na cena onde tínhamos parado, logo bateu o sinal. Em seguida tranquei a sala de vídeo e fui ao encontro dos alunos no saguão onde todos os alunos da escola formavam filas, esperavam o professor para de dirigir a sala. A professora já estava direcionando os alunos para sala de aula, posicionando as meninas na frente e os meninos atrás como de costume. Aproximei-me da professora Fátima e a cumprimentei com Bom dia e ela respondeu Bom dia, em seguida subimos a escada e adentramos a sala de aula. Cumprimentei os alunos e eu disse a professora que iríamos descer para acabar de assistir o vídeo e ela me autorizou dizendo pode descer mas retorne logo após o sinal. Pedi aos alunos para formar a fila que iríamos descer para a sala de vídeo, descemos as escadas, abri a porta da sala de vídeo, fizeram cara de assustado ao ver as cadeiras arrumadas e a TV, com o filme Kiriku pausado, na seqüência pedia aos alunos que se se atenta a detalhes no filme. Dois alunos que tinha faltado a aula anterior pedia que iniciássemos o filme do começo, porque eles não tinham assistido, eu disse a eles que o tempo era curto, que em outro momento poderíamos assistir outra vez ou eu emprestasse o DVD para que eles assistissem em sua casa. Apertei o Play do controle remoto, aumentei volume, e apaguei as luzes. Notei que as crianças mantiveram muito quietos durante a exibição, mesmo com a interrupção de duas pessoas uma aluna e uma servente da escola, que pediram para retirar algumas carteiras da sala de vídeo, mas foi bem rápida de maneira discreta a retirada e eu também ajudei, com preocupação de não desviar a atenção dos alunos. As crianças riram muito com as travessuras de Kiricu, uma das crianças disse durante a exibição que além de Kiricu ser esperto, corajoso e era muito engraçado. No final da apresentação, o vídeo travou, desconfiei que era o DVD da escola que estava com problemas, porque eu havia testado e assistido o vídeo completo antes de iniciar o projeto. Depois de várias tentativas sem sucesso para terminar de assistir o DVD, desliguei o vídeo e a TV, pedi para os alunos que afastassem um pouco as cadeiras e formassem uma roda, contei o final do filme. Todos queriam contar como descreveram a atividade, mas o sinal acabou de bater, e encerrei a atividade. Percebi que as crianças gostaram muito. Mesmo os dois alunos que por acaso, já havia participado em outro momento como meus alunos, descobriram outras características do Kiriku, que não perceberam ao assistir pela primeira vez. Como o Kiriku é muito bom, muito grande de coração, não tem medo de nada.

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Diário de Campo 8 (12/06/2009): Vivência de Capoeira

Cheguei à escola no horário habitual e após as atividades rotineiras das crianças no início do período seguimos até a quadra e realizamos aquecimento com movimentos fundamentais da capoeira, onde os alunos reproduziam os golpes demonstrados na aula como: a Ginga, a cocorinha, a negativa, a benção, o martelo.....em seguida realizamos uma brincadeira o “duro ou mole capo”, no qual quando o pegador tocava no fugitivo, este deveria permanecer parado em uma posição da capoeira, até que um outro fugitivo viesse salva-lo realizando em sua frente um movimento típico da capoeira.

Em seguida, fizemos alongamento dos membros inferiores e superiores e, posteriormente, expliquei a outra atividade Posicionei-me em frente das crianças e expliquei que a atividade parecia-se com “siga o mestre”, sendo que as crianças deveriam imitar os movimentos do mestre.

O objetivo dessa atividade foi trabalhar com a capacidade de equilíbrio e expressão corporal, não permitindo que o papel sulfite caísse no chão. Além disso, havia a regra de não prender o papel sulfite na mão, equilibrando a folha em uma das mãos. À medida que as crianças dominavam os exercícios, aumentava o grau de dificuldade, tornando as brincadeiras desafiadoras, como, por exemplo, trocando a mão ao sinal do professor, fazendo com que acompanhassem o ritmo do som.

Para finalizar, fomos até o pátio. Discutimos as atividades e quais as relações das atividades vivenciadas com a temática capoeira. A aluna Thyfany disse que a capoeira teria vindo da África 1. Perguntei a elas se gostaram da brincadeira com o papel e todos responderam que foi legal. Alguns disseram que foi fácil inicialmente, mas que, depois, ficou mais difícil. Sobre a capoeira, Tata a atividade do equilíbrio da folha intercalado com movimentos corporais que foram reproduzidos movimentos parecidos com a ginga da capoeira 2. Aproveitei o momento e expliquei para os alunos a diferença da capoeira angola que consiste em movimentos lentos, conhecida como capoeira raiz ligada as questões cultural do povo africano já a capoeira regional possui movimentos rápidos criada com enfoque nas competições.

Diário de Campo 9 (16/06/2009): Instrumentos da Capoeira e a História de Zumbi

O início do dia na escola foi similar aos demais. Algumas perguntaram qual seria a brincadeira do dia, mas disse-lhes que se tratava de uma surpresa. Dirigimos-nos ao pátio da escola e as crianças ficaram admiradas ao observar os instrumentos musicais típicos de capoeira que levei para que conhecessem, a saber: berimbau, caxixi, chocalho e tamborim. Junto com o coordenador da escola movimentei um banco sueco da quadra até o pátio, e em seguida organizei as crianças em círculo, na continuidade do banco. No citado banco sentariam as crianças que estivessem com os instrumentos, sendo que todas passariam pela experiência de sentar no banco e tocar os instrumentos fazendo “girar” as pessoas do círculo.

Falei-lhes sobre a importância da capoeira para história do negro no Brasil em seu processo de luta pela liberdade. Também do contexto musical que dita o ritmo do jogo, sendo marcado pelos instrumentistas e pelos participantes que devem interagir na roda, batendo palmas. Na seqüência as crianças tiveram a experiência de realizar jogos em duplas aleatórias, cantar, bater palmas e tocar os instrumentos em roda. Disse que ficassem à vontade no momento de gingar e que poderiam tanto utilizar os movimentos que vivenciamos nas aulas anteriores a ginga e movimentos de ataque e defesa e ou criar movimentos diferentes.

Escolhi as crianças que estavam próximas aos instrumentos para tocá-los e disse que iríamos intercalá-las ao meu comando, sendo que deveriam prestar atenção quando eu dissesse “trocar”, pois aquele que estava gingando passaria para os instrumentos; aquele que estava nos instrumentos ditaria o ritmo agachado na roda com palmas; e assim sucessivamente.

Perguntei o que acharam da atividade em sua maioria disseram que já haviam vivenciado a capoeira em outros momentos, como na rua, no centro cultural, no campinho de futebol, na casa de amigos. Fiquei surpreso, porém, com a crença de que partes das crianças afirmavam que a capoeira teria vindo de outros países, como a China e Estados Unidos, sendo que poucas mencionou o Brasil ou o continente africano.

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Diário de Campo 10 (18/06/2009): Cacuriá e a criação de nomes fictícios (autora; VIVIAN PARREIRA DA SILVA, 2009).

Cheguei a escola por volta das 7h40min, fui até a sala de aula, para não atrapalhar fiquei esperando no corredor o sinal tocar, para não atrapalhar a professora e não desviar a atenção dos alunos. Em poucos minutos bateu o sinal, entrei na sala cumprimentei a professora e os alunos, expliquei qual atividade selecionada para continuidade do projeto, trata-se de movimentos corporais, ritmos e cantos baseado em manifestação afro-brasileira conhecida como Cacuriá. Em seguida as crianças se posicionaram em fila e descemos a escala em direção a quadra, aos poucos as crianças foram chegando, então pedi as crianças que formassem uma roda, para iniciarmos a atividade. Percebi que as crianças estavam um pouco envergonhadas, neste dia uma das oitava série, estava sem aula e ficaram olhando a atividade. Foi demonstrada no primeiro momento a atividade sem musica, e com uma delimitação de espaço que foram as marcações da linha de vôlei, apresentei em seguida alguns movimentos típicos da dança Cacuriá, e no segundo momento a expressão corporal com a musica cantada. No decorrer da atividade as crianças foram se soltando, a atenção tomou conto dos participantes, ficando nítido, a presença dos aspectos lúdicos introduzidos na brincadeira, hora mais rápida e hora mais lenta.

Em seguida realizamos o alongamento nesta seqüência em pé, sentado no chão e depois deitado, para encerrar sentamos em circulo e pedi para todos escreverem da direita para a esquerda sem levantar, o nome e um nome fictício na frente, para inserir no diário de campo a fim de resguardar os nomes dos participantes. No final da atividade observamos comentários como do aluno Pelé esta música do Cacuriá é parecida com as músicas de Rap Hop musica africana 1.

Diário de Campo 11 (02/07/2009): Mancala (autores PRISTA; TEMBE e EDMUNDO, 1992).

Fui até a sala de aula, como de costume e me deparei com a professora chamando atenção das crianças que não terminaram a lição. E como castigo a professora de sala não deixou 12 crianças participarem da atividade, pedi a ela que deixasse os alunos participarem e que seria de extrema importância para o projeto que todos participassem, mas não consegui convence-la, a Professora disse que liberava os alunos depois que terminassem a lição. Então em fila descemos a escada e direcionamos para sala de vídeo, lugar escolhido por mim para realizar a atividade (mancala). Pedi que sentassem e me direcionei para a lousa, iniciei a explicação do jogo desenhando na lousa o jogo de tabuleiro (mancala). Contei a história pesquisada em livros e internet do jogo Mancala e seu significado cultural apegado à tradição dos paises africanos, hoje em dia vários paises utilizam este jogo no ensino e aprendizagem além da diversão, baseada no plantio e na colheita como apresenta o jogo. Através das ilustrações na lousa foi assimilado um jogo para facilitar o entendimento do jogo. Percebi que alguns alunos apesar de não perguntarem, mostravam indecisos para com o jogo. E então repeti a história com objetivo de retirar algumas dúvidas, ao final de explicação chegaram as 12 crianças que ficaram terminando a lição na sala de aula. Como eu tinha que repetir a história, pedi para os alunos que já entenderam. Que podiam começar o jogo, em caso de dúvidas, após o a explicação para os alunos que estavam atrasados, eu iria auxiliar dupla a dupla reforçando que foi dito sobre o jogo. Diante das perguntas e dúvidas sobre o jogo percebemos que os alunos estavam muitos interessados em aprender, quando bateu o sinal e reclamações como “justo agora que estava ganhando bateu o sinal”, “Professor pedi para a professora mais uma aula?” “Podemos continuar na Próxima aula?”. Eu disse a eles para jogarem com seus familiares, amigos...,e depois me contasse, infelizmente faltou tempo para discutir o Jogo Mancala e que dependeria da professora para disponibilizar mais uma aula. Agradeci aos alunos e a professora de Educação Física que nos acompanhou na atividade e pela oportunidade e o espaço cedido para utilizar a quadra.

Diário de Campo 12 (14/09/2009): Revendo juntos o que é África e o que é Capoeira

Neste dia, cheguei a escola como habitualmente e logo bateu o sinal de entrada, acompanhei as crianças até a sala junto com a professora de sala, e na seqüência após a liberação da professora iniciamos a atividade que foi rever o tema continente africano e a capoeira, disponibilizei uma folha a cada aluno e expliquei a atividade que foi repetir através de relatos qual é o significado do termo África e Capoeira. Continuei na sala acompanhando a tarefa que foi realizada dentro da sala de aula. As descrições dos participantes encontram-se abaixo:

“As pessoas morena são africanos o bresidente africano viveu mais que 7 anos na cateia. Ele saio bocó tembo da cateia. E dambem tem vários ator africano monheres e homem o Maicom dechisom é africano. Os africanos eram escravos 1d”. (Léo)

“Era uma africano então e muito continente uma muito da tema e ele que passoa rodo africano rua cor tenho uma minha senhor afriacano continete está porque bancar e muito eco passoas contimente humem gostosa quanto clrco tima muito o meu tempo vezes quele africano cara muito bancar rodo que muito templo passa uma africano hoje muito gosto bando clrco que continente pela então responda loalo passoas continente humem bancar africano continente rodos pela bamto para muito clrco que continente pela então reponda vezes de quanto”. ( Beby)

“Eu vi que alguns continentes africano não são tão pobres e antigamente avias só 10% brancos e 90% negros. E em um dos países da africa foi onde o teme de Brasil jogou. E tem muitos atores nasceram e outros decendente da africa”. ( Girafa)

“A Africa é um pais onde moram pessoas de cor preta e a raça negra. Muitos africanos ficam aqui no Brasil. O Obama o presidente dos E.U.A, ele é africano muitos ator são africanos, devemos respeitos a eles pois são pessoas de carne e osso como nós, eu peço que colaborem comigo teja respeitos aos negros ou africanos! 2d”. ( Nany)

“Mandela o presidente da África lutou pelos negros, porque os negros eram presos pelos brancos, e agora eles vivem em paz e harmonia, muitos africanos moram em outros países com Lazaro Ramos, Will Smith, Michael Jackson, Michael Jordan, nenê, Ray Charles.....3d etc”. ( Will Smith)

“Tema continente africano”. ( Cacá)

“A africa é um continente africano muito pobre fome atentador mais ttambém tem lugares muito bonito como o mar vermelho e outros também muitos animais muitos turista muitas pessoas a africa e um dos continente maior do mundo. Ela tem muitas coisas legais e também muito diferente do Brasil e de outro paises 4d”. (Pe)

“Eu entende que o continente africano é um bom lugar mas tem pessoas que são racista então esses tipos de pessoas não pode ir nesses lugares turísticos. E também eu vi que tem muitos atores de televisão 5d”. (Cris)

“O pais da africa tem 63 cidade a maioria das pessoas na africa são morenos na africa os morenos não podem nem chegar perto dos brancos os brancos comem e as coisas que eles não gosta eles dão para os morenos, os morenos inventou com a comida que os brancos dava os morenos inventou a feijoada 6”. ( Bre)

“A Africa e um continente africano e um país que tem lugares ricos e para turista como lugares do Egito e outros lugares. E tam bem lugares pobres e tam bem tem mindingo” 7d. ( João)

“A áfrica é um continente Africano que contem 48 estados. A áfrica é um país que tem lugares bonito, só que tem alguns lugares pobres 8d”. (Robinho)

“Eu pensei que a Africa era um lugar sujo pobre como o jornal mostra mas eu vi que a africa e bonita parecida com o Estados unidos aqui em São Carlos temos muitos desendentes Africanos quando creser quero visitar tipo o ejito faltam que o filme madadascar foi feito na ilia do madadascar eu acrei incrível e legal 9d” (Madona)

“O continente africano tem 48 países, e tem 2 países deserto o Egito e o Sudão, tem a ilha madagas. Tem muitos países muitos conhecidos como: africa do Sul, ningéria, Egito e Sudão. A africa e um continente muito grande, a africa 10d” (Pelé)

“A Africa é continente Americano que é muito bonito intercente as vezes a TV não possa a parte bonita da Africa. Nosos tenpos anterios os bancos não gostos dos negros eles tenha resismo não rasismo contra as pessoas negras. A africa é um lugar muito entoresate que a gente não posam ver. A gente não poder se rasista contra as pessoas negras e brancas de nenhuma cor 11d” (Mayla)

“A afreca e um continente mais explorado por pessoas ele é um continente bonito, ele têm boa inpressão deferente do que se vê na televisão. Na televisão mostra muita pobreza más em fotos e deferente, e se você for ver de perto não é pobreza pode até ser mais um continente um pouco pobre mas é rico em ter pessoas de outros países 12d” (Tata)

“O continente africano tem muitas pessoas pobres, é oque mostra na televisão. As vezes ate fazem isso para ganhar dinheiro, mas, na África também existem coisas lindas, são os lugares turísticos. Na Africa existem coisas, uma mais linda que as outras, mas na televisão eles mostram só a pobreza, para luclarem, na TV tem só coisas, para eles, lucrarem é só mentira. Por isso assistirmos, a televisão, vamos penssar, no outro lado, que eles não passam, e porque eles não passam, vamos raciocinar 13d”(Lia).

“A Africa é continente americano que é muito bonito, interecente as vezes a TV não passa a parte bonita da África. Nosos tempos anterior os bancos não gostava dos negros eles tinham rasismo mas la nase tenpo eles parou de ter rasismo, compra os negros. A Africa é um lugar que ezeste banco e os negros agora na 50% de bancos e quase 50% negros no BrasiL. Sera que parou o racismo?14d”(Duda)

“A África é um pais rico, pois 10% e branco e 90% e negro teve um presidente a cadeia que estava ajudando os negros na população Na africa tanbém tem umas cidades muito pobres 15d”. ( Gú)

“A africa é um lugar muito bonito e amaioria dos lugares são vistos mais brancos do que negros agora o numero de negros estão almentando estão ficando de 50% de negros e 50% de brancos. A africa é muito legal, os jogadores as pessoas de lá os canbos de futeibom são incriveis e eu gosto muito 16d. (Poli)

“O continente Africano, tem 48 paises, hoje em cada país no mundo tem afrodecendente, os africanos tem o folclore muito legal com brincadeiras, jogos danças. O continente Africano tem pobreza, mas, tem pontos turísticos lindos 17”.(Cassio)

“A África é um conjunto de 48 paises. E para mim parece que o mundo esta dentro da África. Porque tem várias cidades, países e monumentos que são iguais a outros. Na África o maior Deus para ele é o Nelson Mandela porque mesmo preso ele continuou lutando pelos negros, e quando você passa perto dele você tem que beijar a mão dele, outro astro que também é descendente de africano é o rei do pop Michael Jackson, também é um negro que se foi, mas continua em nosso coração e vários negros, Jair Rodrigues, Obama ...18d” (Thyfany)

“A África é uma cidade que tem varias pobresas. E os negros tem seus trabalhos de escravos, de atris e vários e tem uns que é pobre que não tem a onde morar que pede abrigos ums estão morandos em barracos. E quando chega o frio eles ficam com frio e não tem nem um abrigo 19” (Carlinha)

Revendo o Tema Capoeira

“A Capoeira é uma dança e uma luta os negros dançavão a capoeira para os turista e quando eles sabia que é vem mais turista e mudava de justo e os istrumento é berimbau tanbero 20” (Gú)

“A capoeira é uma provavelmente é uma dança né? Mais eu não tenho serteza e que é da áfrica e tem muitos istrumentos e que é muito enteriçante pelomenos é o que eu acho eu gosto muito do pirimbal e dos outros istrumentos 21”. ( Poli)

“A capoeira é uma dança que os negros inventaram. A capoeira que é uma dança e uma brincadeira e é muito legal. E os negros é um dos mais criativos e a capoeira para mim é muito legal parabéns 22” (Carlinha)

“A capoeira é uma atividade, da África, que os negros escravos inventaram para fugir, é agora, hoje em dia, é um tipo de dança, e é muito conhecida. Eles usam alguns istrumentos como berimbau, Xucalhinho, e etc..., dos instrumentos que eu não lembro. E eu acho muito legal a capoeira, e eu faço capoeira Beijos Echau...23” (Lia).

“A capuera é um jingado que as pessoas ta trigo dançava capuera. A capuera tem agus estrunentos musicais tipo tanborem, bengé, birem baú e os tros a capuera e e legal e agomas coisas tem até princadeira musicas dança jinga e outros 24” (Duda)

“Capoeira e uma dança, uma luta a capoeira para poder fazer uma dança eles têm instrumentos binríbal, pandeiro 25” (Tata)

“A Capoeira é uma dança uma brincadeira os estrumento usado na capoeira são 1ª birinbal 2ª Caxi 3ª Pandeiro 4ª chocualho. Estas são as coisas usada na capoeira Fim 26” ( Mayala)

A capoeira e um ritmo de dança e bricadeira, a capoeira foi fundada pelos afrcanos, tem os instrumentos como: Birinbau, pandeiro agogô, axixi. E os brasileiros aprendeiram e gostaram e cultivaram essa dança. Os instrumento são tocados em ritmos começando devagar e vai aumentando a velocidade e eles começaram a dançar mais rápidos 27” (Pelé)

“Eu acho que a capoeira e uma dança e um esporte e dança e esporte da capoera além de ser uma luta e incrível os africanos foram muito inteligentes quando eles enventaram a capoeira 28” ( Madona)

“A capoeira é uma dança, uma luta. A capoeira é uma dança uma luta, e um jogo e com 2 pessoas que ficam nomeio da roda. As pessoas que estas de fora ficam batendo palma, e é assim o que sei 29” (Robinho)

“A capoeira é uma dança e uma luta enventada pelos africanos. Na roda ficam 2 pessoas enquanto as outras batem palma. O berimbau é um instrumentos mais usado na capoeira 30” (Cássio).

“A capoira é uma dança contemporania que enterage com os negro a melhor dizendo todas as raças os intrumentos são o berimbau, pandeiro e vários que agora eu não melembro o nome e eu sei mais é que não vair caber nessa folha 31” (Thyfany).

Diário de Campo 13 (21/09/2009): Revendo História de Dois Personagens, um Negro e um Branco (adaptado por MARANHÃO, 2006).

Neste dia, cheguei a escola como habitualmente e logo bateu o sinal de entrada, acompanhei as crianças até a sala junto com a professora de sala, e na seqüência expliquei a atividade e em seguida iniciamos a atividade que foi rever o tema e relatar a história de dois personagens, um negro e um branco disponibilizei uma folha a cada aluno e reforcei a explicação da atividade onde os alunos teriam que relatar outra historia para analise registrado no Diário de Campo 5.

As descrições dos participantes encontram-se abaixo:

“O preto é” ( Rafa)

“A vida de um menino negro que apanhava do pai. Se ele fisesse alguma coisa errada ele apanhava muito até sem motivo. Um menino branco muito rico, só que o pai dele e a mãe dele não davam atenção com os pais mas eles não davam atenção” (Cris)

“Michael Jackson era criança e já cantava e fazia muito sucesso com sua banda, jachson five. Só que apanhava muito de seu pai se fazia algo errado na banda, isso causou uma doença chamada Bulling em Michael jachoson que causou sérios problemas no astro. Por isto ele ficou deprimido em sua vida, não tinha felicidade. Avatar é um personagem de desenho que controla os 4 elementos: ar, terra, fogo, água” (Cassio)

“ branco Era uma vez um menina Braça como a neve que tinha uns olhos pretos como jabuticaba um dia deitada na rede posol um coelho preto que perguantou qual e seu segredo para ser tam branquinha ela não sabia então ela falou eu bebia muito leite então o coelho bebeu muito leite mas ele não ficou branco voltou a pegutar a menina qual e o seu segredo para ser tam branquinha desa vez a mãe da menina estava perto e falou que os avos dela era muito branco poriso ela ficou branca então o coelho preto se casol co uma coelea branca e tivero filhos de toda cor. Negro era vez uma menina negra que era muito suada ela vevia trite ate encontrar uma menina branca e ficara muito amigos emtão ela ficol feliz e alegre” 1 ( Madona)

“Eu conheso uma menina negra dos olhos escuros e dos cabelos negros. Ele é minha amiga eu não ligo de ele ser negra ela é muito legal. 2 E eu tenho uma amiga branca ela também é minha amiga as duas é muito legal as duas brincam jundas e ninguém tem preconseito”(Poli).

“Negro Quando criança Michael Joisep Jachson tinha um grupo com seus irmão que se jamava Jachson cresceu e quando adolecente Michael Jachson cresceu e quando adolecente Michael teve muitas espinhas que começaram a caçoar dele mas ele superou e continuou a cantar dançar. Branco e Michael começou a ficar banco e teve filhos” (Thyfany).

“Um personagem negro, uma pessoa muito famosa no futebol é o Pelé, um jogador ecelente é minha inspiração no futebol, é um cara muito bom, ele pra mim é o melhor não tem que o supera. Um pessoa boa como o Pelé só que é branco é o Maradona jogador bom como muitas pessoas o gol mais conhecido” (Pelé).

“Era uma vez, um menino negro que se chamava Henrique. Henrique nunca tinha ido na escola, mais sua tia Saura falou para ele vai você vai se sentir mais alegre. Foi ai que ele falou pega a minha bousa, e coloca um estojo, um caderno e um suco e uma maça para mim comer, no intervalo. Ele falou tchau tia Tchau subrinho. Logo que chegu falou tia eu já arrumei amigos o Thiago, Lucas e João. Que legal subrinho. Tia mesmo eu negro eu ttenho amigos” 3 (Laylla).

“Certo dia avia um personagem chamdo Cris, quando ele ia na escola todos o deixavão o Cris de lado por que ele era negro e os outros eram brancos, por isto eles sempre batiam nele. 4 Um dia um moleque branco vivia na afrisca onde a maioria era negro e ele deixado de lado por que ele era branco e todos os negros batiam nele” ( Girafa).

“Ogem dia os negro é uma espese negra muita gete não gosta e é rasista. 25% dos brancos não gosta dos negro e se precomceido les les quanto dem os escravos 5” ( Cacá).

“Os negros não são diferentes dos brancos porisso temos que tratar eles do mesmo jeito que tratamos os brancos. Não é so porque a cor da pele deles é um pouco mais escura que devemos maltratrar eles e tratrar bem os brancos. Os branco também não podem ser maltratados, a mesma coisa que esta escrito em cima sobre o negro, mas mesmo assim não devemos maltratar os brancos também” (Nana)

“Um dia a mãe de um menino banco colocou ele ne uma escola que só tinha negros o menino que não se acustumava com a cor negra ficou assustado. Os moleques as escola ficou muito assustado nem olhava para cara do menino banco ficou muito triste que ningueên nem mesmo os professores diretores e até a menrendera. Changando em casa o menino falou tudinho para mãe mas a mãe nem ligo. Quando o pequino banco prouse lanche todos os negros se aprovetaram do lanche” 6 (Duda).

“Havia um homem muito branco e as pessoas zombava dele. Um dia, ele decidiu para com aquilo e ai ele conheceu uma bruxa que lhe pediu ouro, ele deu ouro a bruxa. Ela vez um feintiço e deixou ele: negro Depois disso ele não teve mais preconceito. Ele casou e teve filhos 6 brancos e 1 moreno. Aliás o moreno puxou a mãe 7” (Maycom Jackson).

“É uma menina chamamada Emilia. Ela faz Sitio do pica-pau amarelo. E também faz caras e bocas. E nos dois programas ela é muito danadinha. É um menino chamado saci perere. Muitas mães quando a criança faz bagunça a mãe fala: o saci perere vai vir te pegar. A criança para na hora” (Nany).

“No dia 7 de setembro, foi o dia mais feliz do mundo para os negros. Nasceu a primeira criança e essa, criança era inteligente, talentosa e lutava pelo seus dereitos. Quando wla crescer todos ficaram felizes porque era homem. Ele se formou foi para a Itália quando chegou lá para a Itália quando chegou lá vio que era, o único negro do país. Ele extranhou mas sabia que na Itália podia realizar seus sonhos conheceu um branco ele era muito esperto e perguntou ao negro como se chama: não vou contar diga o seu primiero? Não ele se conheceram muito. Una dia o branco se a fogou o negro ajudou e salvou o rapaz por te salvado o rapaz foi respeitado por todos os brancos” (Tata).

“Os negros são escravos dos brancos os brancos recebiam comida e o que eles não gostava eles davam para o negro e neum dia os negros inventaram com as comidas que os brancos davam. A feijoada que é muito boa. Um personagem branco omilha o negro Porisso o Branco presisa ser umilhado para ele ver se é bom tipo os brancos ficam chamando os negros de café, preto,. 8” ( Bre).

“Eu tenho uma família muito mista, vou contar a vocês. A minha vô por parte de mãe é branca, e o meu vó por parte de mãe é negro, não muito negro, mais ou menos da cor da minha pele, e os meus tios todos saíram morenos, a minha mãe também é morena, mas não tenho nada contra os brancos, e muito menos por morenos, da minha cor, ou negros, para mim não importa a cor, mas sim o respeito” (Lia).

“Entre negros e brancos quase não a nenhuma diferença as umitas diferença é que os negros é uma cor mais escura e becudo e mais rápido o branco são mais claros não é becudo maioria e mais” (Pe).

“Era uma vez um menininho que chamava Caio, ele era muito feliz, mais os meninos da rua não gostava dele porque ele é um negro.9 Um dia véu uma menina e chamou ele pra brincar ele ficou muito feliz e assim eles brincaram todos os dias. Um dia um menino muito briguento chamado Lucas, ficou estresado porque ninguém mais brincava com ele porque ele não gostava de um menino negro. Ai os amigos deles pararo de brincar” (Nany).

“Os negros eram escravos ums 30 anos tebois não eram escravos, eram negros mas eram mano e vorde hoje metates teles é bravicante se vala. Os brancos não eram escravos, os outros valava que eram pessoas normais mais os negros e o brancos é da mesma família” (Leo).

“O negro Um dia um negro trombou se coan um branco e foram para um restaurante para se comhece e se comhesero e viram grandes amigo para cenpre. O branco estava tomando café é o negro tranbou com o branco. E bro ficou bravo e çamou o dono da cozinha e ficou nervoso com negro e espunçou os negros que su ser fazer turismo” 10 ( João).

“Certa uma humam ele muito muito muito negro uma dia ele seda pra rides como descreva personagem ele vai muito rosa da sai uma flor de jardim saia branco sabia que sapo descreva com sofá. Certa uma branco personagem jardim saia branco sabia que sapo descreva com sofá sai ele vai negro um dia brancos muito rosa de como descreva personagem ele vai muito da uma dia. Ele seda para rides” ( Beby)

“é raumaveis ome negro qe namorava um meil braça e tafico gavida é ma seo um zebrs” (Pe).

“Era um menino que se chamava Michael Jachson ele queria seguir sua carreira mas seu pai queria que ele fosse cantor. Então decidio ser cantor só que se ele errace á palavra o pai dele saia da platéia pegava a cinta e batia no coitado Personagem Branco era um menino que não gostava de brincar com os negros só com os brancos ele logo dispresava o garoto. Então foi perguntar a sua mãe, porque não gostava de negro e a mãe dele disse, que ele ostava de negros, 11 porque seu pai era negro, e da lê em diante ele gostou de brincar com os negros ” (Estrelinha).

“Eu so banco e meu irmão é banco e meu prime e banco e minha tia e banca. O professo é negro e o colega é negro e o none ritor e o colega e negro meu tio e negro” (Pedrinho).

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[1] Professor Substituto de Educação Física da rede Estadual de Ensino de São Paulo, Diretoria Regional de Ensino de São Carlos e aluno do III Curso de Especialização em Educação Física Escolar (lato-sensu) do DEFMH/UFSCar.

[2] Professor Associado do DEFMH-PPGE/UFSCar e Coordenador do Curso de Especialização em Educação Física Escolar do DEFMH/UFSCar.

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Oração da manhã

Eu confio em Deus

Com todas as minhas forças

Por isso peço à Deus

Que me ilumine e me proteja

Amém

Muito obrigado Senhor

Por mais esse dia

Muito Obrigado Senhor

Pela nossa saúde

Pelos nossos pais

Por tudo que tenho

E por tudo que vou receber

Amém.

32 Modelo de folha sulfite fig.1

Escola:

Data:

Nome:

O que é Capoeira?

Verso / da folha

Escola:

Data:

Nome:

O que é África ?

Frente / da folha

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E MOTRICIDADE HUMANA

PROGRAMA DE DIVULGAÇÃO E ATUALIZAÇÃO NA ÁREA DE MOTRICIDADE HUMANA

III CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR (LATO-SENSU)

Oração da manhã fig.2

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