Porto Editora



O texto jornalísticoViagem pelo mundo dos mediaFazer jornalismo é uma das atividades mais interessantes à face da terra. Ser jornalista é uma das melhores ocupa??es que há para se ter. […]Nós, os jornalistas, somos seres omnívoros. Tanto nos interessam as superondas gigantes que se formavam no canh?o da Nazaré – e ninguém sabia –, como o espanhol que descobriu a extraordinária história do “nosso” imperador D. Pedro I do Brasil e ganhou seiscentos mil euros à conta dela. Ou mesmo o lugarzinho escondido numa ruela de Alfama onde o fado é mais fado. ? por isso que, para ser jornalista, basta ser… humano. E quanto mais humanos, curiosos, infantis e genuínos formos, melhores jornalistas seremos.CARVALHO, Catarina, “De nós, jornalistas fascinados com histórias do mundo, para si, caro leitor”,in Notícias Magazine, n.? 1017, 20 de novembro de 2011Texto jornalísticoOs media atravessam a sociedade e podem ser definidos como uma permanente media??o (entre os acontecimentos e os destinatários – todos nós) que abarca inúmeros dispositivos – institui??es de todo o tipo (políticas, jurídicas, religiosas, desportivas, artísticas, etc.) – que têm, por sua vez, como fun??o irradiar valores, defender interesses e proclamar objetivos. Numa sociedade mediatizada, as imagens e os textos que nos entram em casa (pela televis?o e pela Internet, por exemplo) s?o parte da imensa media??o em que vivemos.No fundo os media s?o como a água do desmedido aquário de que é feito o mundo. Um mundo cada vez mais centrado no presente, no imediato, no instante, e cada vez mais afastado da memória, da palavra trocada e das leis orais que definiam as sociedades tradicionais. Um mundo cada vez mais centrado no presente e na velocidade e cada vez mais afastado da ideia de um futuro estável, programável, ideal. A nossa sociedade atual assemelha-se, em suma, a uma grande cidade mundializada (“omnipolitana”, tal como lhe chamou o filósofo Paul Virilio) onde as diferen?as s?o moldadas, expiadas e aproximadas pelo grande fluxo ou caudal de informa??o contido e expandido permanentemente pelos media.Nesta esfera global, cruzada pela contínua turbulência dos media, os jornalistas n?o s?o seres à parte. Eles fazem parte dessa turbulência, criam-na de algum modo, mas s?o, ao mesmo tempo e sobretudo, os seus recetores. Daí que a notícia seja, muitas vezes, uma gota de orvalho entre as grandes histórias e narrativas que, a todo o momento, atravessam o mundo veiculadas pelos media.CARMELO, Luís, 2008. Sebenta Criativa para Estudantes de Jornalismo.Mem Martins: Europa-AméricaPré-leituraObserva o livro que vais ler e faz uma primeira apresenta??o do seu conteúdo.Relaciona-o com o título do livro e com a fun??o/profiss?o do(s) seu(s) autor(es).Apresenta as raz?es que te despertaram o interesse pela obra.LeituraDurante a leitura, toma notas sobre:os temas do(s) texto(s) e das circunst?ncias que determinaram a sua abordagem;a atualidade do discurso;a estrutura do(s) texto(s);as características do registo linguístico usado.Pós-leituraTransforma as notas que tomaste anteriormente num texto de apresenta??o do livro.Seleciona uma parte da obra (ou um texto, caso seja uma colet?nea) que explore um tema do teu agrado.Explicita a forma como esse tema é abordado.Redige um texto de opini?o, no qual expresses as tuas ideias acerca dessa temática, salientando o teu acordo/desacordo face ao autor do livro.Escreve uma crónica sobre o tema, recordando as características técnico-compositivas deste tipo de texto.Escolhe um segmento textual (ou um texto, caso seja uma colet?nea) no qual se relate um facto, em que se sugira uma situa??o ou se reflita sobre um acontecimento.Mantendo os elementos narrativos, transforma-o numa notícia ou numa reportagem (géneros jornalísticos que podem surgir acompanhados por imagens). Podes registar em vídeo a tua pe?a jornalística e arquivá-la no teu portefólio, como anexo desta ficha de leitura. ................
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