As semelhanças e diferenças entre o jornalismo impresso e ...



As semelhanças e diferenças entre o jornalismo impresso e on-line no Grupo Sinos, de Novo Hamburgo

Daniella Müller, acadêmica do Curso de Comunicação Social – Jornalismo,

Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo, RS.

Resumo:

Este estudo tem como objetivo registrar as diferenças e as semelhanças entre o jornalismo produzido pelas redações do Sinosnet, - jornal on-line -, e o do NH – impresso -, ambos pertencentes ao Grupo Sinos, de Novo Hamburgo, observando assim o atual estágio de desenvolvimento daquela mídia digital. Para isso, inicialmente, faz-se um breve histórico sobre como surgiu o jornalismo on-line, registrando, também, as evoluções da web. Como forma de estabelecer um parâmetro sobre as potencialidades do jornalismo on-line, fundamentou-se o estudo nos artigos de Silvia Moretzohn (2002), Cláudia Irene de Quadros (2002) e Héris Arnt (2002). Observou-se como é passada a notícia aos internautas, em que tipos de assuntos esses têm maior interesse, como é feita a elaboração de pauta quais as prioridades de notícias, de quanto em quanto tempo é feita a atualização da página. No jornal impresso, observou-se quando é feita a reunião de pauta, como são pautados os assuntos e quais os temas de maior interesse. Ao final, faz-se uma comparação entre os dois veículos do Grupo Sinos.

PALAVRAS-CHAVE: COMUNICAÇÃO – JORNALISMO – MÍDIA REGIONAL -JORNALISMO ON-LINE EM NOVO HAMBURGO

1 INTRODUÇÃO

Este estudo pretende registrar o desenvolvimento do jornalismo on-line  em Novo Hamburgo, comparando as notícias veiculadas, em um meio digital e um impresso, de uma mesma empresa de comunicação, o Grupo Sinos, observando assim o atual estágio de desenvolvimento de uma mídia digital regional. São, assim, objetos dessa abordagem o e o jornal NH, dos quais são comparadas as matérias feitas para o jornal impresso e para a web. O estudo analisa com que freqüência o site coloca matéria novas no ar; como funcionam as duas redações; quais assuntos têm prioridade; e conta, brevemente, como forma de contextualizar o objeto de sua análise, a trajetória do Grupo Sinos.

De acordo com Harris, “o computador mudou tudo. O mundo tornou-se hoje um lugar diferente até mesmo para as pessoas que não têm acesso à tecnologia da informação” (HARRIS, 1995, p. 1). Atualmente, o jornalismo está mudando, a rapidez e a agilidade com que as notícias são veiculadas nos sites nem sempre são acompanhadas pelo jornal impresso. Se a tecnologia permite uma cobertura de grande instantaneidade, quase em tempo real aos veículos presentes na web, observa-se, entretanto, que, muitas vezes, informações já publicadas em papel são divulgadas com o mesmo texto na Rede, com o mesmo texto, sem qualquer atualização.

Uma pesquisa, feita nos Estados Unidos, mostra o crescimento da web como fonte de notícia, registrando ao mesmo tempo uma redução da busca de informações nos jornais impressos locais. Ao anunciar, em dezembro passado, o resultado de sua pesquisa bianual, o Instituto Gallup informou que a única fonte de notícia que aumentou seu público leitor nos dois últimos anos nos Estados Unidos foi a Internet. De acordo com a pesquisa, 20% da população norte-americana se mantêm informada preferencialmente através dos noticiários que inundam a Internet (contra 5% em 1995). O Gallup mostra, ainda, que as maiores quedas de audiência, em 2004, foram registradas nos canais de televisão regionais e nos jornais locais[1].

O acesso às informações de outros locais ficou mais fácil para as pessoas que têm a possibilidade de se conectarem à Internet. Quando é feita essa conexão, os leitores têm acesso a veículos de qualquer lugar do mundo. Isto não seria possível sem a ajuda da Internet, pois para que isso pudesse acontecer, alguém teria que ir até este país buscar o jornal para que ele pudesse ser lido, ou dependeria dos serviços de correios internacionais aéreos. Com isto, demoraria muito tempo e faria com que a informação chegasse às mãos do indivíduo, ultrapassada. Quem navega na Internet pode observar que alguns jornais internacionais disponibilizam notícias em vários idiomas, primeiramente inglês e espanhol.

Entretanto, o grande mar de informação gratuita oferecido pela web até poucos anos atrás parece estar se fechando. No caso do , até o ano de 2004 qualquer internauta podia acessar todas as informações do portal. Hoje só os assinantes podem ter acesso ao conteúdo completo.

No , do Grupo Sinos, os assinantes têm acesso a todos os jornais revistas e conteúdos. O jornal impresso é colocado em pdf na rede, apenas para esses assinantes. O portal parece estar seguindo uma tendência observável, também, em outros sites, no sentido do fechamento e da redução dos conteúdos gratuitos, disponíveis a qualquer internauta.

Para observar como diversos sites noticiosos se comportavam com relação à distribuição gratuita de conteúdo, fez-se uma visitação aos portais mantidos por jornais tradicionais como a Folha de S. Paulo, o Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo, o Correio do Povo e Zero Hora, nos dias 4 e 5 de novembro de 2004. Pôde-se observar, assim, que a Folha de S. Paulo franquia o acesso a várias matérias apenas aos assinantes do portal UOL, que podem ler o conteúdo dessas na íntegra. O Jornal do Brasil e o Estadão disponibilizam as notícias integralmente aos internautas em geral.

No Rio Grande do Sul, os veículos das principais empresas de comunicação do Estado têm características diferentes. A Empresa Jornalística Caldas Júnior disponibiliza notícias na web em um jornal on-line, com o mesmo título de seu jornal impresso, o centenário Correio do Povo, cuja versão on-line é oferecida em pdf, com o conteúdo totalmente igual ao distribuído em papel. A Rede Brasil Sul de Comunicações, que publica Zero Hora, é proprietária do portal ClicRBS, no qual não se precisa ser assinante para ter acesso ao conteúdo. Entretanto, para ter acesso a determinadas matérias é preciso se cadastrar no portal, colocando nome, sobrenome, endereço e um e-mail de uso pessoal. Após esse procedimento, o usuário recebe uma senha e pode usar os serviços do portal. Por enquanto, o serviço é gratuito.

Conforme Héris Arnt, os jornais digitais possuindo ou não redações próprias guardam características do jornal impresso, mas o “[...] advento do jornalismo digital redefine funções do jornal impresso que tende a se afirmar como o espaço da reflexão, da contextualização e do aprofundamento dos acontecimentos da sociedade”[2]. Devido às possibilidades oferecidas pela web, conforme esse autor, os veículos on-line colocam à disposição dos internautas de todo o mundo textos literários, científicos e documentais, oferecendo novas e diferentes leituras sobre a história que está acontecendo. O autor destaca a formação das bibliotecas virtuais e do acesso livre ao acervo de jornais, que, possivelmente, se tornariam históricos se fossem disponibilizadas as informações armazenadas na Rede. Para Héris Arnt, a facilidade de acesso às edições recentes e antigas digitalizadas poderia conferir aos jornais a função de avaliação e validação dos eventos sociais.

No portal , do Grupo Sinos, quem for assinante tem acesso a todos os jornais revistas e conteúdos. O jornal impresso é colocado em pdf na rede, apenas para estes assinantes, diferente do que ocorre com o Correio do Povo, da Caldas Júnior, ao qual qualquer internauta de qualquer país do mundo pode ter acesso.

A partir da visitação aos sites de jornais de referência, pôde-se observar que a Internet tende a cada vez mais fechar as possibilidades de navegação para quem não for assinante, obrigando assim a população a pagar um valor determinado em troca de serviços prestados. Mais uma vez mantém-se a constatação de que a notícia chega a aquelas pessoas que podem pagar pelo serviço. Primeiramente, os portais oferecem os serviços de graça para fazer a população conhecê-los e passar a usá-los. Depois de o serviço ser bem divulgado, eles começam a fechar permitindo acesso somente ao assinante. O que deveria ser divulgado para todos saberem é cobrado. A única informação pela qual não se precisa pagar são as notícias dos telejornais de canal aberto, mas essas, geralmente, têm um ritmo mais acelerado, não aprofundando as matérias como no jornal impresso. Na Internet, a notícia é mais sucinta, tendo outra linguagem.

2 Um breve histórico sobre jornalismo on-line

O boom dos diários digitais foi entre 1995 e 1996; e, desde então, muitos teóricos das mais diversas áreas (Filosofia, Informática, Comunicação, Sociologia etc) discutem sobre a extinção do jornal impresso, mas o que vimos até agora são jornais disponibilizando seus conteúdos integralmente na Rede. No começo, não era preciso pagar nada. Entretanto, hoje em dia os portais começam a fechar cada vez mais o acesso gratuito aos seus conteúdos.

Entre os primeiros jornais digitais estão The Nando Times (1994) e o The San Jose Mercury Center, disponibilizado na web no início de 1995, ambos dos Estados Unidos. A iniciativa foi de um grupo de empresários que teve a idéia de distribuir notícias na Internet, por causa da rapidez de difusão da informação (QUADROS, 2002).

O destaque conquistado pelos primeiros jornais digitais foi obtido através da exploração das vantagens da Internet, oferecendo muito mais que a transposição das informações dos jornais impressos. De acordo com a pesquisadora Claudia Irene de Quadros, essa característica é muito importante, sendo considerada como base para uma classificação dos diferentes estágios dos jornais digitais, feita pelo professor John Pavlick, da Universidade de Columbia. A autora considera a classificação feita por Pavlick como fundamental para a análise e o aprimoramento do jornalismo on-line.

O professor da Universidade de Columbia classificou os jornais digitais em três estágios. O primeiro deles seria a transposição da versão impressa para a Internet; o segundo, essa transposição e mais alguns produtos diferenciados do jornal de papel, e o terceiro, um produto totalmente exclusivo para a Internet.

Diversas empresas de comunicação espanholas tinham na Rede, em 1995, uma versão eletrônica de seu diário em papel. Em 1º de abril de 1995, surgiu o diário digital Avui, depois foram lançados El Periódico de Catalunya e La Vanguardia. No princípio, esses jornais digitais tinham o mesmo conteúdo de suas versões impressas, desenvolvendo após serviços mais interativos.

No Brasil, o Jornal do Brasil foi o primeiro a fazer uma cobertura completa no espaço virtual no País. Ele foi disponibilizado integralmente na web em 28 de maio de 1995, seguido por Zero Hora, do grupo RBS, em junho do mesmo ano. Coerente com sua característica de investimento permanente em inovação tecnológica, embora situado em uma cidade interiorana, o Grupo Sinos acompanhou as grandes empresas de comunicação, distribuindo conteúdo on-line praticamente no mesmo momento em que esse serviço, prestado por empresas comerciais, surgia na web, em 1995, em todo o mundo.

3 Breve histórico do NH e

Completando 45 anos apenas, o Grupo Sinos é uma das empresas de comunicação do Brasil que registra um rápido crescimento, com um investimento permanente em inovação tecnológica. O jornal NH começou a circular há 45 anos; seu primeiro exemplar saiu em 19 de março de 1960, sob a coordenação dos irmãos Mário Alberto Gusmão e Paulo Sérgio Gusmão, com uma tiragem inicial de 1.500 exemplares semanais. E deste lá foi pioneiro na Região do Vale dos Sinos. O Grupo Sinos conquistou sua autonomia com a aquisição de uma rotativa off-set, em 4 de agosto de 1968. Em 1983, utiliza um novo componente eletrônico, que substituiu o fotolito; e, em 1985, o NH montou a primeira redação totalmente informatizada do País. Atualmente, o Grupo Editorial Sinos tem participação em diversas mídias, como rádio, jornais, revistas e Internet.

Pioneiro entre as empresas de jornais do Interior a distribuir seu conteúdo on-line, o Grupo Sinos disponibilizava cerca de 10 matérias por dia na Web entre 1995 e 1996. O nome do portal já era .

Os passou, realmente, a conter informações noticiosas em 2002. Até então, ele funcionava mais como provedor, distribuindo apenas algumas notas durante o dia. No início do portal, entre 1995 e 1999, de acordo com Lilian Lima, editora do , um robô era abastecido com informações, passando as matérias para a Rede. Era uma cópia do jornal impresso; as notícias continham de uma a duas linhas, com as informações telegraficamente reduzidas. Mas, em dezembro de 2002, foi colocada na Rede uma página reformulada, com layout novo, mantida por uma redação pequena, mas própria. Nessa época, trabalhavam no um webdesign, um redator e uma estagiária.

Em julho de 2004, o portal passou novamente por outra reformulação. Dessa vez, a alteração visou à mudança do conteúdo, e, para isso, foi ampliado o número de pessoas que trabalhavam na redação. Ao final de 2004, a redação do contava com cinco pessoas. Além da editora e um webdesign, o único que é formado em jornalismo, trabalham no portal três estagiários. Essa tendência a empregar jovens profissionais dos veículos on-line é registrada por vários pesquisadores. “As redações digitais abriram portas (e continuam abrindo) aos jovens jornalistas. No boom da Internet, nos Estados Unidos, na Espanha e no Brasil, a maioria delas era formada por profissionais com um bom currículo acadêmico, mas com pouca experiência no jornalismo”[3].

É o caso da editora Lilian Lima. Ela começou a trabalhar no em 2002, quando estava sendo planejada a mudança no portal. Essa foi sua primeira experiência profissional. Já editora, ela se forma no final do ano de 2004. Acredito que esta composição das redações Web seja porque o jovem tem uma linguagem mais acessível, mais coloquial, de fácil compreensão; e o tem uma estrutura mais voltada aos jovens, com links coloridos e algumas promoções de festas e cinema.

A partir de julho de 2004, o portal fechou o acesso ao conteúdo para quem não é assinante. Para acessar links de notícias, o usuário tem de colocar seu e-mail e sua senha. Segundo Lilian Lima, essa mudança é coerente com um investimento maior em matérias jornalísticas e na contratação de pessoas. “[...] estamos nos preocupando com o nosso assinante, em passar uma informação de qualidade”.

Segundo Guilherme Schimdt, editor chefe do jornal impresso, as redações da Web e do grupo impresso não têm contato. Elas produzem matérias individuais sem nenhuma relação. Segundo ele, atualmente no jornal impresso trabalham cerca de 60 pessoas, e o horário de fechamento da redação é variável, entre onze horas e meia noite, dependendo dos acontecimentos os profissionais da redação poderão “virar a noite”, montando um plantão de notícias.

 

4 Algumas considerações

Pôde-se observar, durante a realização deste estudo, que o jornal impresso do Grupo Sinos fecha a redação mais tarde, por volta das 23 horas, podendo virar a noite, dependendo da situação. No on-line, as coisas não vão por esse caminho. Na época da pesquisa, a redação do portal encerrava seu trabalho às 18h30min, porém, em março de 2005, esse horário foi prolongado em mais meia hora, com o término do trabalho de atualização do portal ocorrendo às 19 horas. Mesmo assim, as notícias publicadas pelo jornal impresso, que tem seu fechamento bem mais tarde, tendem a possuir maior atualidade, o que seria uma característica esperada da mídia on-line.

Mesmo contando com a tecnologia da Internet, que possibilitaria uma maior agilidade e velocidade de atualização na mídia on-line com relação à impressa, como não existe um investimento em uma redação que possa acompanhar por um horário maior o desenvolvimento das notícias, o jornal impresso acaba por superar o portal naquelas que seriam as características da nova mídia.

A partir da leitura e comparação do conteúdo disponibilizado no e o jornal NH, pôde-se observar que muitas matérias são iguais. Apesar de a editora do site afirmar que as matérias nunca são copiadas, buscando sempre um enfoque diferente, constatou-se uma repetição constante. Apenas uma matéria do site analisada no período possuía um enfoque totalmente diferente da publicada sobre o mesmo assunto no jornal impresso. Outras duas matérias possuíam uma redação exatamente igual no papel e na web.

Apesar de a instantaneidade ser considerada uma das mais destacadas características dos veículos on-line, que podem divulgar notícias praticamente em “tempo real”, o portal do Grupo Sinos inverte a expectativa de que o meio digital teria uma atualização maior do que o impresso. As potencialidades de um meio de comunicação se desenvolvem a partir de um investimento neste sentido, o que, no caso observado, coloca a velocidade na divulgação das notícias como uma possibilidade, e não como uma realidade.

Como a redação do NH fecha mais tarde do que a do veículo digital, — e em casos especiais fazendo cobertura vinte e quatro horas — o veículo impresso possui notícias mais atualizadas com relação às disponibilizadas no site.

Em alguns portais, as redações trabalham 24 horas, atualizando as informações de minuto a minuto. Não é o caso do portal aqui estudado. Entretanto, como, com as novas tecnologias as mudanças ocorrem com rapidez, vale à pena, a partir deste primeiro registro, voltar dentro de algum tempo a estudar o portal , juntamente, com o jornal impresso NH, pertencentes ao mesmo grupo de comunicação, para observar se há um maior aproveitamento das potencialidades do meio digital ou não. É o que pretendemos fazer dando continuidade a este estudo, aprofundando não só o estudo de caso, como também a reflexão dos teóricos que têm se debruçado sobre as relações entre o jornalismo impresso e o jornalismo on-line.

Obras consultadas:

ARNT, Héris. Do jornal impresso ao digital: novas funções comunicacionais. In: HOHLFELDT, Antonio; BARBOSA, Marialva. Jornalismo no século XXI: a cidadania. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2002.

DE QUADROS, Cláudia Irene.Uma Breve história do jornalismo on-line. CONGRESSO NACIONAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA INTERDISCIPLINAR DE PESQUISA EM COMUNICAÇÃO, 25, 2002. Salvador, 2002. Anais eletrônicos... GT de Jornalismo. Disponível em: .

EQUIPES precisam investir em atualização permanente. Jornal ANJ, São Paulo, Associação Nacional dos Jornais, n., 191 p.24, out. 2004.

HARRIS, Stuart. Cyberlive. São Paulo: Berkeley Brasil, 1995.

MORETZOHN, Sylvia. Jornalismo em "tempo real": O fetiche da velocidade. São Paulo: Revan, 2002.

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[1] GRAÇA, Eduardo. Internet derruba TV e jornais nos EUA. Comunique-se, 27 dez. 2004. Em Pauta. Disponível em: . Acesso em: 29 dez. 2004.

[2] ARNT, Héris. Do jornal impresso ao digital: novas funções comunicacionais. In: HOHLFELDT, Antonio; BARBOSA, Marialva. Jornalismo no século XXI: a cidadania. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2002.

[3] IANZITO, Christina. New Media: Its It Journalism?, Columbia Journalism Review, New York, Columbia University, nov./dez. 1996.

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