The Jewish Agency



Reshet.il

Projeto "Shituf"

"HaTnuá HaKibutzit:

HaKibutz Etmol VeHaiom"

Instituição Educativa: Escola Jaim Najman Bialik

Rosario - Argentina

Diretora: Victoria Waldman

Professores: Erika Kil

Sofía Leikin

Abi Slonim

Tutora Metodológica: Mag. Dvora Kolsky

Tutor de Conteúdos: Edi Lazar

Diretora dos projetos "Shituf" e "Reshet.il": Gaby Kleiman

Com o apoio de:

"Keren Pincus" para a Educação Judaica

na Diáspora, Israel

e "Projeto Jail"

Etapa preparatória

Decidimos desenvolver o tema “Hatnuá HaKibutzit: uma vida em comunidade”, porque está muito relacionado com o processo que Medinat Israel vivenciou a partir de sua criação. Os kibutzim são um experimento único e fazem parte de um dos movimentos comunitários mais importantes da história. Eles foram fundados em uma época em que a agricultura independente não era habitual e os fundadores, obrigados pela necessidade de desenvolver um tipo de vida comunitária e inspirados por sua própria ideologia sionista-socialista, desenvolveram um modo de vida comunitário que atraiu o interesse da opinião pública mundial.

Os kibutzim perduraram por várias gerações como uma utopia comunitária. Porém, atualmente, muitos deles estão atravessando por um processo de transformação.

Racional

Título da unidade: Hatnuá HaKibutzit: HaKibutz Etmol VeHaiom

Área temática: Madaei haAm vehaMediná – A sociedade israelense.

Definição

A unidade abrange o conceito de kibutz e suas transformações:

• Desenvolvimento do conceito “Kibutz”. Organização política, econômica e social.

• Breve resenha da história do kibutz, sua relação com o Estado de Israel e a ideologia sionista-socialista.

• Primeiros kibutzim: objetivos de sua criação e da vida em comunidade.

• Época de ouro do kibutz: diferentes kibutzim de Medinat Israel.

• O kibutz hoje. Diferenças e semelhanças entre o kibutz antes e agora.

Eixo/Princípio Organizador da unidade

O eixo condutor é: “Hatnuá HaKibutzit: Uma vida em comunidade.”

Análise e pesquisa sobre o conceito de “Kibutz”: a vida em comunidade. Sua evolução no tempo a partir da criação dos primeiros kibutzim até a atualidade.

Dividiremos a unidade em 3 eixos temáticos principais:

1. Origens do kibutz: características e ideologia da vida em comunidade.

2. Época de ouro do Kibutz (1948 / 1980). Desenvolvimento do movimento kibutziano.

3. Transição e mudança. O kibutz hoje.

Nível etário ao qual é dirigido

Kitot vav e/ou zain.

Supostos e objetivos:

Supostos:

Embora existam comunas coletivas em outros países, em nenhum deles as comunas voluntárias desempenharam o importante papel que os kibutzim significaram em Medinat Israel. De fato, os kibutzim foram essenciais para a criação do Estado de Israel.

Nos primeiros anos, os kibutzim cumpriram um papel central no desenvolvimento da economia do país, produzindo uma parte importante das exportações dele para o mundo. Enquanto a importação de produtos agrícolas ainda não era viável nos primeiros anos, os kibutzim supriram, quase que exclusivamente, as necessidades do país nessa área. Eles também cumpriram um papel importante na colonização da terra e na defesa das fronteiras. Por sua vez, eles ainda foram centros de absorção e adaptação para muitos imigrantes.

Como dado interessante, gostaríamos de acrescentar que, embora os kibutzim nunca representaram mais de 4% da população israelense, eles forneceram a Israel de um número desproporcionalmente alto de seus líderes militares, intelectuais e políticos.

Como mechanchim, nossa obrigação é transmitir a nossos talmidim este marco revolucionário e inovador na história do nosso povo, que acompanhou o desenvolvimento de Medinat Israel desde seus inícios.

No que diz respeito ao desenvolvimento cognitivo, conforme Jean Piaget, é nesta etapa que o cérebro humano está potencialmente capacitado (a partir da manifestação dos genes) para formular pensamentos realmente abstratos ou um pensamento do tipo hipotético-dedutivo.

Desenvolvimento afetivo e social: Apesar do papel central que o kibutz cumpriu e continua cumprindo no nosso Estado, atualmente não é um tema próximo da realidade que nos rodeia. Porém, é importante que nossos talmidim conheçam este fenômeno que foi tão relevante na constituição do Estado (incluindo suas mudanças através do tempo) e possam relacioná-lo com a modalidade de sua própria vida em comunidade, por exemplo: a escola, a tnuá, os machanot e as atividades organizadas por sua Kehilá.

Objetivos:

a. Objetivos cognitivos:

Que o aluno consiga:

1. Identificar as características principais da vida em comunidade, em geral, bem como relacioná-las com o kibutz, em particular.

2. Reconhecer os conceitos Sionismo e Socialismo, bem como sua relação com a criação dos kibutzim.

3. Diferenciar os diversos momentos históricos do kibutz (primeiros kibutzim, época de ouro do kibutz e o kibutz nos dias de hoje).

4. Conhecer histórias e testemunhos de pessoas que moram ou moraram em kibutzim.

5. Desenvolver sua capacidade de pesquisa.

6. Exercitar as capacidades de análise e de síntese.

7. Desenvolver seu pensamento abstrato.

8. Expor ideias concretas, definidas e claras.

9. Desenvolver sua capacidade criativa.

b. Objetivo social:

Que o aluno consiga:

1. Desenvolver sua capacidade de trabalho em equipe.

2. Experimentar, através de uma atividade vivencial, o exercício de tomada de decisões em forma democrática.

c. Objetivo afetivo:

Que o aluno consiga:

1. Reforçar seu senso de pertença para com Medinat Israel.

Modalidade de trabalho

Este projeto é uma pesquisa que pretende abordar, em profundidade, um assunto relevante, mas nem sempre considerado no currículo de estudos judaicos. A pesquisa é realizada, às vezes, por um grupo pequeno de crianças dentro de uma sala de aula, outras, pela turma inteira e, outras, por uma criança só. A característica principal do projeto é um esforço de pesquisa focalizado no tema “Kibutz”, respondendo a perguntas feitas pelas crianças ou pelas crianças junto com seus professores. Como educadores, devemos nos comportar como guias das crianças, como iguais experientes, ajudando a criança a resolver problemas que ela encontra enquanto estuda o tema. Além do mais, devemos convidá-la a aprender fazendo e a encontrar soluções por si própria, ao invés de impor-lhe atividades totalmente feitas.

Desenvolvimento do tema

O conteúdo abrangerá a vida em comunidade no kibutz, ao longo da história de Eretz Israel.

A unidade pertencerá ao grupo temático “Sociedade Israelense”.

Tema: “Hatnuá HaKibutzit: Uma vida em comunidade”.

Propomos estudar o movimento kibutziano e sua forma de vida, a partir de sua origen e até a atualidade, analisando este processo e estabelecendo diferenças e semelhanças através do tempo bem como sua influência no desenvolvimento de Medinat Israel.

Subtemas:

• Origens do kibutz: ideologia e características da vida em comunidade. Relação do movimento kibutziano com o sionismo socialista.

• Época de ouro do Kibutz (1948 / 1980). Desenvolvimento do movimento kibutziano.

• Transição e mudança. O kibutz hoje.

Lista geral de materiais

Bibliografia:

•  

•  















Material bibliográfico para cada aula

Aulas 3 e 4



Aulas 5 e 6











Aulas 7 e 8

Site para criar um blog:



Testemunhos:











Vídeos:

Aulas 3 e 4

Kibutz Tzuba:



Kibutz Gvulot:



Aulas 5 e 6

Avodá:



Tarbut vesport:



Ieldei hakibutz



Ben Gurión bakibutz:



Aulas 7 e 8

Volta ao kibutz:



Disciplinas

Madaei haAm vehaMediná

Competências / habilidades / estratégias de pensamento:

Nesta unidade pretendemos desenvolver nos alunos:

• Capacidade para o trabalho grupal organizado de maneira autônoma, amena e prazerosa.

• Capacidade para a tomada de decisões de maneira democrática.

• A possibilidade de manifestar-se de maneira livre, de escutar e de ser escutado.

• A possibilidade de autoavaliar a própria participação no grupo.

• A habilidade para a observação de recursos multimídia (áudio, vídeos, PPT) e imagens estáticas, a fim de que, por meio deles, possam analisar seu conteúdo e obter informações.

• A habilidade de trasladar o observado para um trabalho gráfico.

• O desenvolvimento da capacidade de compreensão de texto.

• A habilidade para a leitura de textos e a extração de informações.

• A capacidade de formular perguntas.

• A possibilidade de vivenciar um encontro virtual.

• A capacidade de trabalhar com um recurso online: BLOG

Cronograma de trabalho:

Aulas 1 e 2: "Um para todos e todos para um"

Aulas 3 e 4: "Volta à terra"

Aulas 5 e 6: "Época de Ouro do Kibutz"

Aulas 7 e 8: "Transição e mudança. O kibutz hoje: “E o vento não levou”.

Aulas 1 e 2

Título da aula: "Um para todos e todos para um"

Conteúdos a desenvolver:

A vida em comunidade.

Definição de expectativas de conquista e produtos de aprendizagem:

Que o aluno vivencie a tomada de decisões em forma grupal.

Que o aluno possa se colocar no lugar de quem vive em um sistema comunitário e apreciar suas vantagens e desvantagens.

Aplicação da modalidade de trabalho:

Trabalho grupal.

Avaliação individual.

Conversa grupal.

Elaboração de uma lista de ítems, aplicando a técnica "tormenta de ideias".

Entorno de aprendizagem escolhido:

Kitá ou Biblioteca (sugerimos aula com mesas, para facilitar o trabalho grupal).

Desenvolvimento da aula:

Introdução

A turma trabalhará de acordo com a seguinte instrução:

Trata-se de dois grupos de jovens olim (Garinei Aliá) que, ao chegar a Israel, receberão um lote no qual morarão. Eles contarão com um orçamento inicial para construir e enfeitar seu lugar.

Eles deverão optar entre diferentes ítens, por exemplo:

• Casas

• Barracas

• Animais de granja

• Sementes

• Máquinas agrícolas

• Ar condicionado/calefação

• Aparelho de TV

• Computador

• Antena de TV a cabo

• Modem de Internet

• Roupa de trabalho

• Roupa de vestir

• Piscina

• Academia de ginástica

• Elementos de limpeza

• Prédio para montar uma fábrica

• Etc.

Cada ítem terá um preço a descontar do orçamento.

Desenvolvimento:

Cada grupo escolherá um nome que o represente, um porta-voz e um tesoureiro. Eles receberão uma lista de ítens impressa, fotos ilustrativas de cada ítem e “dinheiro” (não real).

Deverão decidir, em forma grupal e autônoma, quais serão suas prioridades, ou seja, que elementos comprar e quais não, e justificar sua escolha.

Finalmente, o porta-voz lerá a lista definitiva na frente da kitá. O tesoureiro entregará o dinheiro à morá e lhe devolverá as fotografias dos ítens não adquiridos.

Encerramento:

Cada aluno receberá uma folha com uma tabela de avaliação, na qual qualificará o processo de tomada de decisões do seu grupo.

Revisão das tabelas por parte da morá, procurando coincidências ou contradições entre os integrantes de um mesmo grupo.

Conversa sobre qual é a melhor forma de chegar a um acordo grupal.

A morá escreverá no quadro os ítens com os quais os alunos contribuam (tormenta de ideias).

Finalmente, a morá perguntará aos talmidim:

1. Vocês conhecem algum lugar em que este sistema de convívio seja implementado?

2. Alguma vez escutaram falar em um “kibutz”?

3. Como o exercício que vocês acabam de realizar se relaciona com a vida em um kibutz?

Tabela comparativa:

|GRUPO: |De acordo |Algo de acordo |Em desacordo |

|______ | | | |

|As decisões foram tomadas por | | | |

|maioria, considerando a opinião | | | |

|de todos. | | | |

|Senti que fui escutado. | | | |

|Escutei os outros. | | | |

|Foi simples chegar a um acordo. | | | |

|Estou satisfeito com a lista | | | |

|definitiva. | | | |

|Não houve brigas nem falta de | | | |

|respeito. | | | |

|Achei o trabalho em grupo | | | |

|confortável e produtivo. | | | |

Aulas 3 e 4

Título da aula: "Volta à terra"

Conteúdos a desenvolver:

• Origens do kibutz: ideologia e características da vida em comunidade. Relação do movimento kibutziano com o sionismo socialista.

• Organização do Kibutz.

Definição de expectativas de conquista e produtos de aprendizagem:

• Que o aluno aprenda sobre o kibutz e sua origem através de uma visita guiada a um âmbito que simulará um museu.

• Que o aluno exercite sua capacidade de observação e procura de informações.

• Que o aluno aprenda através de recursos multimídia.

• Que o aluno trabalhe em grupo e experimente novamente a tomada de decisões em forma democrática.

Aplicação da modalidade de trabalho:

Exposição de cartazes.

Projeção de um PPT.

Projeção de vídeos na TV.

Trabalho criativo manual e grupal.

Entorno de aprendizagem escolhido:

Será ambientado um lugar da escola em que haja equipamento multimídia (computador, data show e tela para projetar) e que, por sua vez, conte com um espaço suficiente para exibir cartazes. Também é necessário ter espaço para as mesas e as cadeiras (atividade final). Pode ser a kitá, o cheder chacham, o hall, etc.

Desenvolvimento da aula:

Nesta aula se realizará uma visita guiada pelo “Muzeon HaKibutz”. A morá será a guia e os talmidim serão os visitantes. A visita guiada se comporá de três “estações”.

Introdução:

A morá receberá os talmidim vestida como guia (com crachá e algum elemento distintivo, como um lenço ou chapéu) e dirá:

“Bem-vindos ao ´Muzeon HaKibutz´. Por meio desta visita vocês aprenderão algumas coisas sobre os kibutzim em Israel: como eles surgiram, para quê e por quê. Convido vocês à primeira estação.”

Desenvolvimento:

Percurso pela mostra

Primeira estação:

Os talmidim observarão uma exposição de cartazes ilustrativos sobre o Kibutz (ver arquivo anexo). A morá, no seu papel de guia da mostra, acompanhará, explicando cada imagen.

Cartazes:



Segunda estação:

Será exibida uma apresentação em PPT sobre a ideologia que impulsionou a criação e o desenvolvimento do Kibutz. Será incluída uma breve explicação sobre a ideologia socialista e sionista e seus principais ideólogos. (Dov Ber Borojov e Aaron David Gordon), bem como os princípios básicos da vida em comunidade que eles propunham.

Terceira estação:

Em um aparelho de TV serão exibidos diferentes vídeos acerca do kibutz, suas instalações e as diferentes atividades.

Vídeos:

Kibutz Tzuba:



Kibutz Gvulot:



Ao finalizar o percurso em companhia da guia, a morá perguntará: “Qual vocês acham que é a relação entre a primeira atividade que realizamos e o Kibutz?”

Depois, os talmidim poderão dispor de tempo livre para percorrer a mostra sozinhos.

Encerramento:

Quarta estação:

De acordo com as informações recebidas na mostra, os talmidim, divididos em grupos de até 4 alunos, deverão elaborar um cartaz para incorporar ao museu. Eles utilizarão cartolinas brancas, canetas de ponta fina e grossa, papel glacê. Também disporão de fotografias impressas de kibutzim para utilizar, se quiserem.

Tarefa:

“Elaborem um cartaz, para incorporar à mostra, que reflita aquilo que mais chamou a atenção de vocês e que saliente as principais características da vida no kibutz. Vocês deverão escolher o tema entre todos.”

Aulas 5 e 6

Título da aula: Época de Ouro do Kibutz

Conteúdos a desenvolver:

• Esplendor do kibutz.

• Características do kibutz desde Hakamat haMediná e até a década de 80.

Definição de expectativas de conquista e produtos de aprendizagem:

• Que o aluno aprenda, através de material audiovisual (fontes reais), os princípios da organização da vida no Kibutz.

• Que o aluno exercite a compreensão leitora por meio de um texto.

• Que o aluno aplique recursos multimídia.

• Que o aluno trabalhe em grupo.

• Que o aluno manifeste sua opinião em forma livre.

Aplicação da modalidade de trabalho:

Projeção de vídeos.

Leitura grupal de um texto.

Respostas a um questionário-guia.

Elaboração e projeção de um PPT.

Tabela comparativa.

Entorno de aprendizagem escolhido:

Cheder chacham e/ou kitat machshevim (aula/s com possibilidade de reprodução multimídia e computadores para os alunos).

Desenvolvimento da aula:

Introdução:

Os talmidim assistirão a trechos de vídeos, mostrando os kibutzim nas diferentes épocas. Neles poderão observar a sua evolução ao longo dos anos.

Vídeos:

• Avodá:



• Tarbut vesport:



• Ieldei hakibutz



• Ben Gurión bakibutz:



Desenvolvimento:

Depois de assistir aos vídeos, a kitá será dividida em grupos de, no máximo, 4 integrantes. Todos os grupos receberão um texto que deverão ler em forma completa. Conforme as informações desse texto, eles deverão preencher a primeira coluna da tabela a seguir (o referido ao kibutz atual será preenchido na aula seguinte).

|Aspectos |Kibutz antes |Kibutz agora |

|Organização familiar: Onde as crianças | | |

|dormem? Onde a família come? | | |

|Organização do trabalho: Que tipo de | | |

|trabalho? Dentro ou fora do kibutz? | | |

|Salário? | | |

|Educação e cultura: Onde as crianças e os| | |

|jovens estudam? | | |

|Economia: Individual ou coletiva? | | |

Encerramento:

Leitura grupal.

Para finalizar, a morá preencherá uma só tabela grande com os comentários dos talmidim, que ficará exposta na kitá.

Aulas 7 e 8

Título da aula: "Transição e mudança. O kibutz hoje: E o vento não levou"

Conteúdos a desenvolver:

As mudanças pelas quais o kibutz atravessou a partir da década de 80 e até a atualidade.

O kibutz atualmente: Ocaso, ressurgimento ou mudança?

Definição de expectativas de conquista e produtos de aprendizagem:

• Que o aluno aprenda através de material audiovisual, artigos jornalísticos e áudios acerca das mudanças acontecidas no kibutz, a partir da década de 80.

• Que o aluno trabalhe com recursos online.

• Que o aluno trabalhe em grupo.

• Que o aluno formule perguntas.

• Que o aluno tenha contato com um morador atual de um kibutz.

• Que o aluno divida com sua família os conhecimentos adquiridos através do blog.

Aplicação da modalidade de trabalho:

Utilização de um blog.

Leitura grupal de artigo jornalístico, assistir a um vídeo ou escutar um áudio.

Formular perguntas.

Vídeo ou web conference.

Tabela comparativa.

Entorno de aprendizagem escolhido:

Cheder Chacham e/ou kitat machshevim (sala/s de aula com possibilidade de reprodução multimídia e computadores para os alunos).

Desenvolvimento da aula:

Para esta aula será utilizado um BLOG previamente criado pelo moré, que conterá diferente material testemunhal: artigos escritos, áudio e vídeo (anexo a este projeto) sobre o tema.

Site sugerido para criar o blog:



Introdução:

A kitá será dividida em seis grupos. A cada grupo lhe será atribuído um testemunho dos seis existentes no blog.

Eles deverão entrar no blog e procurar o testemunho correspondente, devendo ver, escutar ou ler, conforme o caso.

Desenvolvimento:

A tarefa será formular perguntas sobre o testemunho que lhes foi atribuído e deixar sua opinião sobre ele. Tudo deverá ser subido ao blog como comentário.

Cada grupo dividirá com o resto o seu próprio testemunho, em forma oral (como relato) e lerá as perguntas que formulou. Depois, todos poderão, se o desejarem, deixar comentários nos outros testemunhos.

Dilema final: Kibutz antes – Kibutz hoje. Que mudanças você pode mencionar?

Encerramento:

Atividade final: Entrevista ao vivo (web ou vídeo conferência, segundo as possibilidades de cada escola) a um morador atual do kibutz que tenha vivenciado suas mudanças. Neste espaço, os talmidim poderão utilizar as perguntas formuladas previamente no blog e também novas questões que surgirem.

O entrevistado receberá, previamente, um questionário-guia com os temas em que deverá centrar sua exposição. Eles serão os seguintes:

1. Organização familiar: Onde as crianças dormem? Onde a família come?

2. Organização do trabalho: Que tipo de trabalho? Dentro ou fora do kibutz? Salário?

3. Educação e cultura: Onde as crianças e os jovens estudam?

4. Economia: Individual ou coletiva?

Depois da entrevista, os talmidim preencherão a tabela comparativa começada na aula anterior.

|Aspectos |Kibutz antes |Kibutz agora |

|Organização familiar: Onde as crianças | | |

|dormem? Onde a família come? | | |

|Organização do trabalho: Que tipo de | | |

|trabalho? Dentro ou fora do kibutz? | | |

|Salário? | | |

|Educação e cultura: Onde as crianças e os| | |

|jovens estudam? | | |

|Economia: Individual ou coletiva? | | |

Os talmidim deverão compartilhar em casa, tanto os testemunhos do blog quanto a entrevista com o Chaver kibutz, solicitando a cada família que deixe uma breve opinião no blog.

OBSERVAÇÃO: Caso não conheçam uma pessoa dessas características, ao projeto será anexada a gravação da entrevista realizada pelos talmidim da Escola J. N. Bialik Rosario, instituição à qual pertencem as autoras deste projeto.

Avaliação

Critérios de avaliação:

Os critérios que devem estar presentes para considerar que o objetivo foi atingido são:

| |

|Aluno: |4 Superado ampliamente |3 Superado |2 Adquirido |1 Em processo |

|Moshé Levy | | | | |

|Conhece as características | | | | |

|principais do kibutz. | | | | |

|Diferencia os diversos | | | | |

|momentos históricos pelos | | | | |

|quais o kibutz atravessou. | | | | |

|Adquiriu o conceito de "vida| | | | |

|em comunidade". | | | | |

|Exercitou as capacidades de | | | | |

|análise e de síntese. | | | | |

|Desenvolveu seu pensamento | | | | |

|abstrato. | | | | |

|Expôs ideias concretas, | | | | |

|definidas e claras. | | | | |

|Conseguiu formular perguntas| | | | |

|a partir de um testemunho. | | | | |

|Desenvolveu sua capacidade | | | | |

|criativa. | | | | |

|Trabalhou de forma amena em | | | | |

|equipe. | | | | |

|Manifesta atitudes de afeto | | | | |

|e pertença para com Medinat | | | | |

|Israel. | | | | |

|Avaliação do projeto |

| |

|Características que o aluno deverá avaliar, sendo 4 a melhor nota e 1, a pior: |

| |4 |3 |2 |1 |

|Como você qualificaria os conhecimentos que adquiriu | | | | |

|neste projeto? | | | | |

|Você achou as instruções compreensíveis? | | | | |

|Você considera que o material apresentado e de estudo | | | | |

|foi claro e de ajuda para sua tarefa? | | | | |

|O trabalho em equipe, foi organizado e | | | | |

|enriqueceu você? | | | | |

|Você sentiu que participou das decisões que foram | | | | |

|tomadas em sua equipe? | | | | |

|Você se sentiu orientado e guiado pela morá durante o | | | | |

|desenvolvimento do projeto? | | | | |

Por favor, responda às seguintes perguntas:

Qual foi a sua atividade preferida?

O que você acrescentaria e o que você tiraria do projeto?

ANEXOS

Aulas 1 e 2 - Lista de Ítens

| |Objeto |Imagem |Preço |

|Moradia |Casa |[pic] |25.000 |

| |Barraca |[pic] |300 |

|Móveis |Mobiliário completo (para |[pic] |3.000 |

| |uma moradia) | | |

|Utensílios |Utensílios de cozinha |[pic] |1000 |

| |Elementos de limpeza |[pic] |500 |

|Animais de granja |Vaca |[pic] |600 |

| |Touro |[pic] |1000 |

| |Cavalo |[pic] |1000 |

| |Aves de curral |[pic] |500 |

| |Ovelha |[pic] |300 |

| |Cabra |[pic] |300 |

|Florestamento |Árvores para sombra x 10 |[pic] |500 |

| |Árvores frutais x 10 |[pic] |800 |

|Cultivos agrários |Grãos: trigo, aveia, |[pic] |150 |

| |cevada, etc. | | |

| |x saca | | |

| |Hortaliças várias (horta) |[pic] |100 |

| |x saca | | |

|Máquinas agrícolas |Trator |[pic] |15.000 |

| |Arado |[pic] |5.000 |

| |Semeador |[pic] |5.000 |

| |Colheitadeira |[pic] |15.000 |

|Ferramentas |Pá |[pic] |100 |

| |Maça |[pic] |100 |

| |Rastelo |[pic] |100 |

| |Enxada |[pic] |100 |

|Eletrodomésticos |Geladeira |[pic] |2.500 |

| |Máquina de lavar roupas |[pic] |1.500 |

| |Fogão a gás |[pic] |1.500 |

| |Aquecedor |[pic] |1.000 |

| |Ar |[pic] |2.000 |

| |Condicionado | | |

| |Ventilador |[pic] |500 |

|Eletrônica |Computador |[pic] |2.000 |

| |Aparelho de TV |[pic] |1.000 |

| |Equipe de música |[pic] |1.000 |

| |Antena de TV a cabo |[pic] |1.000 |

| |Modem |[pic] |1.000 |

|Vestimenta |Roupa de trabalho |[pic] |5.000 |

| |Roupa de vestir |[pic] |5.000 |

|Outros |Piscina |[pic] |25.000 |

| |Academia de ginástica |[pic] |25.000 |

| |Prédio para montar uma |[pic] |30.000 |

| |fábrica | | |

| |Tambo (sem vacas) |[pic] |8.000 |

| |Galinheiro |[pic] |5.000 |

| |Estábulo |[pic] |3.000 |

Total: 161.400

Vocês recebem: 100.000

Aulas 5 e 6 - Texto

"...Havia kibutzim com liná meshutefet, que era o nome dado ao fato de que as crianças, segundo as diferentes idades, morassem em casas chamadas de Batei Ieladim, onde comiam e dormiam.

Às dez da manhã, os pais podiam encontrar-se com os filhos. Esse encontro era chamado de Shaat Ahabá. Depois, por volta das quatro da tarde, as crianças visitavam seus pais na casa dos adultos e ficavam com eles até a hora do jantar. Era um encontro muito intenso, durante o qual pais e filhos comiam o Aruchat Arba (café da tarde), brincavam e passeavam. Eram quatro horas exclusivas em família. Depois, os pais acompanhavam seus filhos aos Batei Ieladim e os faziam dormir ou, simplesmente, se despediam deles e os deixavam a cargo da metapelet (educadora) noturna.

No Beit Hatinokot (casa dos bebês), ao lado de cada berço havia um receptor que comunicava os pais em casa se o bebê chorava, então a mãe ia logo amamentá-lo ou, simplesmente, niná-lo.

O Aruchat Arba era a única comida em que toda a família ficava junta, no entanto, às vezes, alguns pais gostavam de jantar com seus filhos no Chadar Haochel, o refeitório comunitário para todos os membros.

Na sexta-feira à noite, no início do Shabat, uma janta festiva reunia todas as famílias, também no refeitório comunitário.

O dia de trabalho no kibutz começava muito cedo, sobretudo se o trabalho era realizado na roça. O pessoal trabalhava em culturas intensivas, geralmente trigo, algodão ou hortaliças, ou em culturas extensivas, como árvores frutais. Às 6 da manhã, os agricultores saiam para a roça, mas antes revisavam os tratores, carregavam combustível e óleo e bebiam café com bolachas. Às 8 da manhã, voltavam para o refeitório comunitário a fim de tomar um abundante café da manhã, que incluía um cardápio bem variado, constante de pão, margarina, doce, cereais, queijos, iogurte, ingredientes para saladas, ovos e peixe. Das 10.00h às 10.30h, eles novamente paravam de trabalhar, bebiam água, café e comiam bolachas doces. Ao meio-dia voltavam para almoçar no refeitório comunitário e depois iam para a roça até as 14h.

Alguns kibutznikim (membros do kibutz) trabalhavam em fábricas (mifalim), outros na criação das aves do galinheiro e de curral (lul), ordenhavam as vacas no tambo (refet), trabalhavam na lavanderia comum (que funcionava como as atuais lavanderias do tipo Lave Rap) ou nos diversos postos de mecânico, ferreiro, carpinteiro, eletricista, cozinheiro, jardinheiro, empregado de limpeza das áreas comuns, etc.

As crianças tinham sua própria unidade econômica, ou seja, o lugar de criação de bezerros, cordeiros, mascotes e o cuidado de um lote de terra destinado ao cultivo de hortaliças.

As crianças estudavam na escola de ensino fundamental que o kibutz tinha e em uma escola de segundo grau na zona, que podia estar no kibutz mais importante, onde, além disso, ficava a sede comunitária como cabeça de distrito ou departamento municipal (moatzá ezorit).

Alguns kibutznikim trabalhavam como professores nas escolas de primeiro e de segundo grau, outros estudavam nas universidades. Muitos chaverim eram profissionais que trabalhavam nas cidades como médicos, trabalhadores sociais, psicólogos e o salário que recebiam dos seus empregadores ingressava diretamente ao patrimônio do kibutz. No kibutz não se recebia um salário, porém, os chaverim contavam com um folgado orçamento em forma de conta corrente que lhes permitia gastar nos ramos de roupa, cultura e espetáculos, viagens, minimercado e outras necessidades.

O trabalho no kibutz era organizado por um chaver chamado de “ordenador do trabalho” (sadrán avodá) que todos os dias elaborava uma lista com os nomes de cada um dos membros do kibutz e os lugares de trabalho que lhes era atribuído.

A maioria das casas era bem simples e constava de um quarto, cozinha e banheiro e, em outros casos, as casas eram mais confortáveis, contando com uma sala de jantar. Nas casas elementais moravam os jovens, a partir do seu ingresso à Tzavá, aos 18 anos. Nas casas mais confortáveis moravam os chaverim mais os vatikim (os veteranos), os membros fundadores, os idosos ou de mais de 50 anos.

Uma vez por semana, uma pequena revista chamada de Alón informava das novidades locais, enquanto que cada dia, na caixa de correio (teibat doar) eram colocados o jornal e as cartas. Alguns chaverim eram assinantes de jornais que apareciam nas sextas-feiras com suplementos.

No kibutz, o pessoal gostava da leitura e é por esse motivo que havia uma biblioteca muito importante, além de uma biblioteca de discos (taklitiá) que podiam ser emprestados para escutar em casa.

Os refúgios antiaéreos (miklatim) eram prédios de utilidade pública. Em alguns deles eram armazenados elementos enlatados para épocas de emergência, em outros funcionavam discotecas (moadonim), salas de pintura e clubes, muito aproveitados depois do jantar para comer a sobremesa, beber um cafezinho, ler o jornal, revistas e jogar xadrez, damas, backgammon ou sheshbesh, o jogo de mesa mais popular.

Nos finais de semana, os chaverim assistiam a espetáculos de música, cinema e teatro no próprio kibutz ou no auditório da Câmara dos Vereadores da zona. Além do mais, o kibutz sempre foi uma sociedade muito criativa com muita atividade política, geralmente com muito boas relações com seus vizinhos árabes, uma sociedade com alto nível de educação e uma contribuição muito elevada para a economia do país.

No kibutz também havia uma enfermaria para prestar os primeiros socorros, oferecer serviços odontológicos e medicamentos.

Você gostaria de morar em uma sociedade assim?”

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