Bahia



Sugest?o de Atividade / Interpreta??o TextualCOMPONENTE CURRICULAR:Língua PortuguesaS?RIE:6? ao 9? AnoCONTE?DO:Eixo Temático I: Leitura e Compreens?o Textual;Eixo Temático IV: Conhecimento e Domínio de Textos Literários.DESCRITORES DE L?NGUA PORTUGUESA:D1 – Localizar informa??es explícitas em um texto;D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou express?o;D4 – Inferir uma informa??o implícita em um texto;D11 – Distinguir um fato da opini?o relativa a esse fato;D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros;D16 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados;D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informa??o na compara??o de textos que tratam do mesmo tema em fun??o das condi??es em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.TEXTO:O HOMEM QUE ENTROU PELO CANOAbriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou. E, com a água, foi seguindo. Andou quil?metros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou outra um desvio, era uma se??o que terminava em torneira.Vários dias foi rodando, ate? que tudo se tornou monótono. O cano por dentro n?o era interessante.No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma crian?a brincava. Ent?o percebeu que as engrenagens giravam e caiu numa pia. A? sua volta era um branco imenso, uma água límpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou: “Mam?e, tem um homem dentro da pia”.N?o obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tamp?o e ele desceu pelo esgoto.BRANDA?O, Ignácio de Loyola. Cadeiras Proibidas. S?o Paulo: Global, 1988, p. 89QUEST?O 01: O conto cria uma expectativa no leitor pela situa??o incomum criada pelo enredo. O resultado n?o foi o esperado por que:A) A menina agiu como se fosse um fato normal.B) O homem demonstrou pouco interesse em sair do cano.C) As engrenagens da tubula??o n?o funcionaram.D) A m?e n?o manifestou nenhum interesse pelo fato.TEXTO:3992245234950AS ENCHENTES DE MINHA INFA?NCIASim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto a? varanda, mas eu invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas d?o fundos para o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Le?o, que depois foi dos Medeiros, depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio.Quando come?avam as chuvas a gente ia toda manha? lá no quintal deles ver ate? onde chegara a enchente. As águas barrentas subiam primeiro ate? a altura da cerca dos fundos, depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo por?o. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a família defronte teve medo.Ent?o vinham todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre. Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café e se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso por?o, e me lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele subir mais e mais. Sim, éramos a favor da enchente, ficávamos tristes de manh?zinha quando, mal saltando da cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo – aquilo era uma trai??o, uma fraqueza do Itapemirim. ?s vezes chegava alguém a cavalo, dizia que lá, para cima do Castelo, tinha caído chuva muita, anunciava águas nas cabeceiras, ent?o dormíamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que aquela fosse a maior de todas as enchentes.BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed.Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1962. p. 157QUEST?O 02: A express?o que revela uma opini?o sobre o fato “... vinham todos dormir em nossa casa” (linha 10), e?:A) “?s vezes chegava alguém a cavalo...”B) “E às vezes o rio atravessava a rua...”C) “e se tomava café tarde da noite!”D) “Isso para nós era uma festa...”CHARGE:614096128422QUEST?O 03: A atitude de Romeu em rela??o a Dalila revela:A) Compaix?o.B) Companheirismo.C) Insensibilidade.D) Revolta. TEXTOS:Texto I: Telenovelas empobrecem o paísParece que n?o há vida inteligente na telenovela brasileira. O que se assiste todos os dias às 6, 7 ou 8 horas da noite é algo muito pior do que os mais baratos filmes “B” americanos. Os diálogos s?o péssimos. As atua??es, sofríveis. Três minutos em frente a qualquer novela s?o capazes de me deixar absolutamente entediado – nada pode ser mais previsível.Antunes Filho. Veja, 11/mar/96Texto II: Novela é culturaVeja – Novela de televis?o aliena?Maria Aparecida – Claro que n?o. Considerar a telenovela um produto cultural alienante é um tremendo preconceito da universidade. Quem acha que novela aliena está na verdade chamando o povo de débil mental. Bobagem imaginar que alguém é induzido a pensar que a vida é um mar de rosas só por causa de um enredo a?ucarado. A telenovela brasileira é um produto cultural de alta qualidade técnica, e algumas delas s?o verdadeiras obras de arte.Veja, 24/jan/96QUEST?O 04: Com rela??o ao tema “telenovela”:A) Nos textos I e II, encontra-se a mesma opini?o sobre a telenovela.B) No texto I, compara-se a qualidade das novelas aos melhores filmes americanos.C) No texto II, algumas telenovelas brasileiras s?o consideradas obras de arte.D) No texto II, a telenovela é considerada uma bobagem.TEXTO:A FUNC?A?O DA ARTEDiego n?o conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.Viajaram para o Sul.Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.Quando o menino e o pai enfim alcan?aram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensid?o do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:– Me ajuda a olhar!GALEANO, Eduardo. O livro dos abra?os. Trad. Eric Nepomuceno 5? ed. Porto Alegre: Editora L & PM, 1997QUEST?O 05: O menino ficou tremendo, gaguejando por que:A) A viagem foi longa.B) As dunas eram muito altas.C) O mar era imenso e belo.D) O pai n?o o ajudou a ver o mar. TEXTO: PESCARIAUm homemque se preocupava demaiscom coisas sem import?nciaacabou ficando com a cabe?a cheia de minhocas.Um amigo lhe deu ent?o a ideiade usar as minhocasnuma pescariapara se distrair das preocupa??es.O homem se distraiu tantopescandoque sua cabe?a ficou levecomo um bal?oe foi subindo pelo arate? sumir nas nuvens.Onde será que foi parar?N?o seiNem quero me preocupar com issoVou mais e? pescar.Fonte: PAES, Jose? Paulo. Pescaria . In: _ Palavra de poeta. S?o Paulo: ?tica, 2002QUEST?O 06: No verso “acabou ficando com a cabe?a cheia de minhocas”, a express?o destacada poderia ser substituída por:A) Minhocas penduradas nos cabelos.B) Muitas dores na cabe?a.C) A cabe?a cheia de preocupa??es.D) Muitas preocupa??es com as minhocas. TEXTO:BANHO COM CELULAR?Quando você desliga o celular? Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope Solution e pela revista “Connect”, 61% das pessoas desligam os celulares no teatro; 64% no cinema; 60% na igreja/templo e 58% nas reuni?es de trabalho. Na “balada”, eles permanecem ligados para 67%dos pesquisados. Em casa, 65% das pessoas dormem com os celulares funcionando e 85%tomam banho com os aparelhos ligados.Rio de Janeiro, Jornal O Globo, Caderno INFO etc, p.2, 22jan2007QUEST?O 07: Considerando os percentuais indicados no texto, pode-se tirar a seguinte conclus?o:A) A maioria das pessoas, em qualquer ambiente social, mantém sempre os celulares desligados.B) A maioria das pessoas, em qualquer ambiente social, mantém sempre os seus celulares ligados.C) A maioria das pessoas só mantém o celular desligado em ambientes sociais como no teatro, no cinema, na igreja/templo e nas reuni?es de trabalho.D) A maioria das pessoas mantém o celular desligado na “balada”, quando dormem e tomam banho.TEXTO:Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as mo?as se apaixonavam. Por ele também se apaixonou a bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava. “Se n?o vai casar comigo n?o vai se casar com ninguém mais!” Olhou fundo nos olhos dele e disse: “Você vai virar um sapo!” Ao ouvir esta palavra o príncipe sentiu estreme??o. Teve medo. Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra feiti?o tinha dito. Sapo. Virou um sapo.ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. Ars Poética, 1994QUEST?O 08: No trecho “O príncipe NEM LIGOU e a bruxa ficou muito brava”, a express?o destacada significa que:A) N?o deu aten??o ao pedido de casamento. B) N?o entendeu o pedido de casamento.C) N?o respondeu a? bruxa.D) N?o acreditou na bruxa. ................
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