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Apostila de atividades para recupera??o do primeiro bimestreAs quest?es têm o valor de até 6 pontos e a reda??o o de até 4 pontosAlém dos textos explicativos aqui expostos, você poderá consultar também o livro didático, gramáticas ou pesquisas em internet (se tiver acesso). Caso n?o possua acesso à internet, use os demais meios.Esse material deve ser devolvido até o dia 09/10/2020Professora Alexandra – Oitavos anos D,E, F, GEscola Estadual Batista CepelosTexto JornalísticoDaniela DianaProfessora licenciada em Letras0Os?textos jornalísticos?s?o os textos veiculados pelos jornais, revistas, rádio e televis?o, os quais possuem o intuito de comunicar e informar sobre algo.Nos dias atuais, o texto jornalístico é provavelmente o gênero textual mais lido, pois possui o maior alcance nos diversos setores da sociedade.Uma característica importante dos textos jornalísticos é sua?*efemeridade (*as informa??es s?o diárias e duram até mesmo menos de 1 dia, podem mudar rapidamente), visto que favorecem o conhecimento de informa??es atuais com o propósito de difundir o que acontece de novo.A composi??o de um texto jornalístico é dividida em:Pauta: escolha do tema ou assunto.Apura??o: recolha das informa??es, dados e verifica??o da veracidade dos fatos.Reda??o: transforma??o das informa??es num texto.Edi??o: corre??o e revis?o dos textos.A Linguagem JornalísticaA linguagem jornalística é em?prosa?e deve ser clara, simples, imparcial e objetiva de modo a expor para o emissor as informa??es mais relevantes sobre o tema.O jornalista possui a fun??o de “traduzir” e transmitir as informa??es para o público em geral, utilizando um método de desenvolvimento textual baseado no critério básico ao responder às perguntas:“O quê?” (acontecimento, evento, fato ocorrido);“Quem?” (qual ou quais personagens est?o envolvidos no acontecimento);“Quando?” (horário em que ocorreu o fato);“Onde?” (local que aconteceu o episódio);“Como?” (modo que ocorreu o evento);“Por quê?” (qual a causa do evento).No tocante à sua estrutura gramatical, normalmente o texto jornalístico apresenta frases curtas e ideias sucintas (resumidas), as quais favorecem a objetividade do texto.Além disso, trabalham com o recurso das repeti??es que auxiliam na memoriza??o e assimila??o das informa??es. O mais comum é o uso da ordem direta nas constru??es frasais, ou seja: sujeito + verbo + complementos e adjuntos adverbiais.Esses textos possuem uma linguagem denotativa, ou seja, isenta de ambiguidades e que possui um único sentido,Aqui, vale lembrar que o jornal é um veículo portador de diferentes gêneros textuais. Portanto, eles podem apresentar uma linguagem conotativa (figurada), na medida em que desenvolve os diversos?tipos de textos:narrativodescritivodissertativo-opinativoinjuntivoexpositivoLideUm recurso jornalístico muito utilizado é o “lide” (forma aportuguesada) ou “lead” (no inglês), que significa “guia”, “principal”, “lideran?a” ou “o que vem à frente”.O “lide” representa a primeira parte do texto jornalístico que se encarrega de apresentar as principais informa??es da matéria, essenciais para destacar “aos olhos do leitor” o acesso à informa??o.Assim, o “lide” é um recurso jornalístico essencial e que deve ser bem elaborado, objetivo e coerente. Isso porque favorece o interesse do leitor, sendo comum que muitos dos leitores leiam apenas o lide de cada matéria jornalística.Pir?mide InvertidaA Pir?mide Invertida é um dos recursos jornalísticos utilizados a fim de hierarquizar as informa??es no espa?o do jornal, onde prevalece a ordem decrescente de import?ncia.Sendo assim, o conteúdo mais importante localizado na base da pir?mide (parte mais larga), permanece na parte de cima da folha. Por outro lado, o conteúdo mais superficial ou menos relevante, chamado de “ápice” ou “vértice”, está situado embaixo do texto.Texto InformativoOs textos informativos s?o um dos gêneros mais presentes nos textos jornalísticos. Eles englobam as produ??es textuais objetivas em prosa, baseadas na linguagem clara e direta (linguagem denotativa).S?o textos que têm como objetivo principal transmitir informa??o sobre algo, estando isento de duplas interpreta??es.Assim, o emissor (escritor) dos textos informativos preocupa-se em expor brevemente um tema, fatos ou circunst?ncias a um, ou vários receptores (leitor).Gêneros JornalísticosO jornal abriga diversos textos jornalísticos, vulgarmente chamados de “matérias”, sendo divididos em se??es, compostas pelos mais variados gêneros textuais:editorialnotíciareportagensentrevistastextos publicitáriosclassificadosartigoscr?nicasresenhaschargescartas do leitorExemplos de Textos JornalísticosMedicamentos Genéricos e Medicamentos de MarcaDiz-se que os medicamentos genéricos têm a mesma qualidade, eficácia e seguran?a do medicamento original que lhe serviu de referência. Uma das vantagens dos medicamentos genéricos encontra-se no pre?o inferior ao pre?o praticado pela venda do medicamento de marca.Medicamentos GenéricosOs medicamentos genéricos est?o identificados com a sigla MG nas embalagens. Eles s?o aprovados pela INFARMED, que disponibiliza uma lista de medicamentos genéricos online. A cada medicamento é atribuída uma A.I.M. (Autoriza??o de Introdu??o no Mercado) com um respetivo número de registo. Segundo a lei, estes medicamentos podem unicamente ser comercializados depois do período de prote??o de patente do medicamento de referência ter expirado (um período aproximado de 20 anos).Medicamentos de MarcaOs medicamentos genéricos podem ter, no entanto, subst?ncias n?o ativas diferentes dos medicamentos originais, como corantes, a?úcares e amidos, podendo diferir em tamanho, sabor ou forma destes. Apesar das subst?ncias ativas (os chamados excipientes) distinguirem-se entre medicamentos de marca e medicamentos genéricos, as diferen?as n?o acusam normalmente no efeito terapêuticoNem toda a medica??o de marca tem um medicamento genérico equivalente.Medicamentos Genéricos ou Medicamentos de Marca?Ao adquirir medicamentos genéricos mais baratos, os utentes desfrutam de uma comparticipa??o igual ou superior à que já tinham. Os utentes que comprarem medicamentos mais caros, veem a sua comparticipa??o ser reduzida.Pode simular na página da DECO os medicamentos mais baratos entre medicamentos de marca e medicamentos genéricos.Fonte: Acesso em 22/09/2020Artigo de opini?oO artigo de opini?o é um gênero argumentativo típico de jornais, revistas e blogs. Alguns vestibulares também solicitam a produ??o desse tipo de texto.O?artigo de opini?o?é um dos?gêneros?mais comuns no?cotidiano?das?cidades. Publicado normalmente em jornais, revistas e blogs, esse tipo de texto tem como fun??o apresentar e defender um?ponto de vista?sobre algum?assunto relevante?para a?sociedade. Muitas faculdades e universidades costumam solicitar aos seus candidatos que produzam artigos de opini?o em seus vestibulares.CaracterísticasO artigo de opini?o é um gênero?argumentativo, ou seja, é um tipo de texto que defende um ponto de vista por meio de argumentos. A linguagem usada no artigo de opini?o costuma alinhar-se à?norma-padr?o?da língua portuguesa, haja vista que o texto deve ser compreendido por diversos tipos de pessoas, muitas vezes de regi?es completamente distintas — como é o caso dos artigos publicados em jornais de alcance?nacional?no Brasil.Para além disso, justamente por se tratar de uma publica??o da imprensa, o assunto abordado nesse tipo de texto costuma ser de?relev?ncia coletiva:?fatos importantes, ocorridos nos dias ou semanas anteriores, costumam ser os?temas?do artigo de opini?o. Nesse sentido, o gênero tem uma fun??o social clara: promover o?debate público?sobre as demandas da sociedade.EstruturaPor ser um texto argumentativo, o artigo de opini?o apresenta?três partes?fundamentais:Introdu??o com teseOs parágrafos iniciais de um artigo de opini?o costumam ser reservados para apresentar o assunto abordado e, além disso, o ponto de vista defendido pelo autor. Chamamos esse ponto de vista de?tese. No caso das?reda??es escolares e propostas de vestibulares, é comum que somente o?primeiro parágrafo?da composi??o seja destinado para essa fun??o, pois, nesse tipo de produ??o textual, o?número de linhas?é?restrito.Veja, a seguir, a introdu??o de um artigo de opini?o produzido por Débora Diniz e Giselle Carino, publicado no jornal El País Brasil:Violência obstétrica,uma forma de desumaniza??o das mulheresA express?o 'violência obstétrica' ofende médicos. Dizem n?o existir o fen?meno, mas casos isolados de imperícia ou negligência médicas. O que aconteceu com a brasileira Adelir Gomes, grávida e for?ada pela equipe de saúde a realizar uma cesárea contra sua vontade, dizem ser um caso extremo, escandalizado pelas feministas como de violência obstétrica. N?o é verdade. A violência obstétrica manifesta-se de várias formas no ciclo de vida reprodutiva das mulheres. Em cada mulher insultada verbalmente porque sente dor no momento do parto ou quando n?o lhe oferecem analgesia. Na violência sexual sofrida em atendimento pré-natal ou em clínicas de reprodu??o assistida. No uso de fórceps, na proibi??o de doulas ou pessoas de confian?a na sala de parto. Na cesárea como indica??o médica para o parto seguro. A verdade é que a violência obstétrica é uma forma de desumaniza??o das mulheres.Jornal El País Brasil, 20 de mar?o de 2019.? notável, nesse trecho inicial do texto, a presen?a das?duas partes?fundamentais da introdu??o de um artigo de opini?o: a?apresenta??o do tema?— “violência obstetrícia” — e a?defesa de uma tese?ou ponto de vista — “A verdade é que a violência obstétrica é uma forma de desumaniza??o das mulheres”.Desenvolvimento com argumenta??oUma vez que a tese é apresentada na introdu??o do artigo de opini?o, é esperado que, nos parágrafos intermediários — também chamados de?desenvolvimento?—, apresentem-se?argumentos?que comprovem o ponto de vista.Um argumento costuma ter duas partes: a?fundamenta??o?e a?análise?do fundamento. A primeira corresponde às?informa??es, fatos, dados, referências, entre outros, que o articulista busca para embasar sua opini?o; a segunda, ao trecho em que o autor?relaciona?explicitamente o fundamento utilizado com a tese defendida.Ainda seguindo o exemplo dado anteriormente, observe a seguir um dos argumentos usados pelas articulistas Débora Diniz e Giselle Carino:Mulheres negras, indígenas e com deficiência est?o entre as mais vulneráveis à violência obstétrica. Um estudo da Universidade de Harvard, realizado em quatro países latino-americanos, mostrou que uma em cada quatro mulheres vivendo com HIV/aids foi pressionada à esteriliza??o após receber o diagnóstico. Evidências igualmente assustadoras foram identificadas no México, onde a Organiza??o das Na??es Unidas condenou o país pela esteriliza??o for?ada de quatorze indígenas pelo sistema de saúde público. No Brasil, um estudo no Mato Grosso descreveu a correla??o entre etnia e morte materna — mulheres indígenas têm quase seis vezes mais chances de morrer no parto que mulheres brancas. Pouco sabemos da realidade de mulheres com deficiência, em particular daquelas com deficiência intelectual. O senso comum diz que devem viver sem sexualidade e que s?o incapazes de decidir suas vivências reprodutivas.Jornal El País Brasil, 20 de mar?o de 2019.Nesse caso, s?o usados como fundamentos: um estudo da Universidade de Harvard, outro da Organiza??o das Na??es Unidas e mais um feito no Mato Grosso. Com base nessas pesquisas, as?articulistas?relacionam as informa??es citadas com a tese ao afirmarem que “Pouco sabemos da realidade de mulheres com deficiência, em particular daquelas com deficiência intelectual. O senso comum diz que devem viver sem sexualidade e que s?o incapazes de decidir suas vivências reprodutivas”.Conclus?oA conclus?o de um artigo de opini?o costuma apresentar uma?síntese do desenvolvimento?do texto e, em seguida,?reiterar a tese, agora comprovada pelos argumentos. Veja como é a conclus?o do texto de Débora Diniz e Giselle Carino:Argentina e Bolívia também avan?aram em legisla??es para proibir a violência obstétrica — estar livre de violência baseada em gênero deve incluir a violência obstétrica. ? preciso avan?ar rapidamente neste campo, seja pela via legal ou pela transforma??o dos costumes e práticas. A legisla??o boliviana menciona 'violência contra os direitos reprodutivos': se devidamente interpretada, a criminaliza??o do aborto ou os maus-tratos sofridos pelas mulheres em processo de abortamento nos hospitais s?o formas de violência obstétrica. Meninas e mulheres for?adas, involuntariamente, ao parto e à maternidade s?o casos de violência obstétrica. Por isso, às histórias de dor física ou abusos verbais de nossas m?es e avós, devemos somar as histórias da clandestinidade do aborto — as leis restritivas de aborto atingem 97% das mulheres em idade reprodutiva na América Latina e Caribe. Todas essas s?o express?es da violência obstétrica, uma forma silenciosa e perene de violência baseada em gênero.Jornal El País Brasil, 20 de mar?o de 2019.? perceptível, portanto, que a?conclus?o?do artigo de opini?o das autoras?repete?resumidamente a?linha argumentativa?desenvolvida no texto. Em seguida, a tese é reiterada, agora comprovada — “Todas essas s?o express?es da violência obstétrica, uma forma silenciosa e perene de violência baseada em gênero”.Como come?ar o artigo de opini?oA melhor maneira de come?ar um artigo de opini?o é, antes de tudo, desenvolvendo um?planejamento?e um?projeto de texto. Planejando e projetando antes de escrever, é muito provável que a composi??o resulte-se?clara,?coerente?e bem?fundamentada. Veja, no próximo tópico, um passo a passo de como escrever o artigo de opini?o.Passo a passoPodemos dividir o processo de produ??o de texto em?três partes?básicas:Planejamento e projeto de textoO primeiro passo na composi??o textual deve ser o da?reflex?o,?leitura?e?organiza??o?das ideias a serem desenvolvidas no texto. Nessa parte, é necessário que o autor do artigo de opini?o defina:Tema;Tese;Fundamentos da argumenta??o;Organiza??o lógica do texto (aqui, define-se o que deve haver em cada parágrafo, ou seja, qual será a trajetória discursiva usada pelo autor para defender seu ponto de vista no texto).RascunhoUma vez que o projeto de texto já estiver definido, é o momento de?transcrever as ideias projetadas?na forma de texto em prosa, ou seja, é a hora de escrever o texto na forma de: parágrafos introdutórios, desenvolvimento e de conclus?o. ? muito importante que o?rascunho?seja um?produto do projeto de texto?e n?o se desvie da trajetória discursiva planejada.Revis?oPor fim, após o texto estar praticamente pronto, resta?revisar?quest?es de ordem gramatical, como?ortografia,?acentua??o?ou?pontua??o. Assim como no rascunho, n?o é aconselhável que o autor mude informa??es previamente projetadas e desenvolvidas nas partes anteriores.ExemploVeja, a seguir, mais um exemplo de artigo de opini?o, dessa vez do médico Dráuzio Varella:Cadeias e demagogiaO sistema prisional talvez seja a área da administra??o em que os políticos mais falam e fazem besteiras.Frases como "lugar de bandido é na cadeia", "tem que acabar com benefícios que encurtam penas", "vamos reduzir a maioridade penal" e, principalmente, "preso precisa trabalhar para pagar os custos da pris?o" soam como música aos ouvidos da sociedade acuada pela violência.? compreensível que a maioria esteja de acordo com essas propostas. Dos que se candidatam para governar os estados e o país, entretanto, esperaríamos mais responsabilidade para n?o criar expectativas fantasiosas e evitar políticas inexequíveis num campo t?o sensível.Antes que os "idiotas da internet" tirem conclus?es apressadas, deixo claro que n?o gosto nem sou defensor de bandidos, que também quero ver preso o assaltante que rouba e mata e que, em caso de conflito violento entre bandidos e policiais ou agentes penitenciários, só n?o fico do lado dos agentes da lei se estes também forem criminosos.Em 1989, quando comecei a atender doentes nas cadeias, havia no Brasil cerca de 90 mil presos. Hoje, temos ao redor de 800 mil, a terceira popula??o carcerária do mundo. N?o é verdade que prendemos pouco. O problema é que mandamos para trás das grades pequenos contraventores e deixamos em liberdade facínoras com dezenas de mortes nas o nos últimos 30 anos encarceramos quase nove vezes mais, e as cidades brasileiras tornaram-se muito mais perigosas, n?o é preciso ser criminalista com pós-gradua??o na Sorbonne para concluir: prender tira o ladr?o da rua, mas n?o reduz a violência urbana.A pior consequência do aprisionamento em massa é a superpopula??o. Os que n?o aceitam o argumento de que a pena de um condenado deve ser a priva??o da liberdade, n?o a imposi??o de condi??es desumanas, precisam entender que o castigo das celas apinhadas tem consequências graves para quem está do lado de fora.Quando trancamos 30 homens num xadrez com capacidade para receber menos da metade, como acontece nos Centros de Deten??o Provisória de S?o Paulo e em quase todos os presídios do país, os agentes penitenciários perdem a condi??o de garantir a seguran?a no interior das o o poder é um espa?o arbitrário que jamais fica vazio, o crime organizado assume o controle e imp?e suas leis.Diante dessa realidade, uma autoridade vir a público para dizer que fará os presos trabalharem para compensar os gastos do Estado é piada de mau gosto. Primeiro, porque na constru??o das cadeias de hoje n?o foram projetados espa?os para postos de trabalho; depois, porque é impossível trabalhar onde n?o existe emprego.Desde o antigo Carandiru, ou?o diretores de presídios reclamarem da falta de empresas dispostas a instalar oficinas nas dependências das cadeias, a despeito das vantagens financeiras e tributárias que o governo oferece. Quer dizer, negamos acesso ao trabalho e nos queixamos que os vagabundos consomem nosso dinheiro na ociosidade.Embora tenha conhecido detentos que se vangloriaram de nunca ter trabalhado, eles s?o exce??es. O que a sociedade n?o sabe é que os presos s?o os principais interessados em cumprir pena trabalhando: ajuda a passar as horas que se arrastam em dias intermináveis, permite cobrir os gastos pessoais, enviar dinheiro para a família e usufruir o benefício da lei que reduz um dia de condena??o para cada três dias trabalhados.A quest?o prisional é muito grave para ficar nas m?os de aprendizes de feiticeiro sem no??o da complexidade do sistema penitenciário, que repetem platitudes com ares de grande sabedoria e p?em em prática medidas simplistas sem ouvir os que est?o em contato diário com os encarcerados, nem os estudiosos do problema.A era das fac??es que comandam o crime de dentro dos presídios, capazes de dar ordens para vandalizar cidades, disseminar a violência pelo país inteiro e estabelecer conex?es internacionais, requer dirigentes com experiência em seguran?a pública, que conhe?am as condi??es de funcionamento das cadeias brasileiras.O combate ao crime organizado exige inteligência, entrosamento entre as polícias, centraliza??o das informa??es num cadastro nacional, simplifica??o da burocracia e, acima de tudo, coragem do Judiciário para criar penas alternativas que reduzam a popula??o carcerária. Palpites demagógicos de políticos despreparados s?o dispensáveis.Jornal Folha de S?o Paulo, 03 de fevereiro de 2019.Fonte: Leia e responda:Texto IBarragem da Vale se rompe em Brumadinho, MGMar de lama avan?ou sobre área administrativa da empresa e casas na área rural da cidade.Por G1 Minas?— Belo Horizonte25/01/2019 12h17??Atualizado?há um anoUma barragem da mineradora?Vale?se rompeu nesta sexta-feira (25), em?Brumadinho, na Regi?o Metropolitana de Belo Horizonte. Imagens aéreas mostram que um mar de lama destruiu casas da regi?o do Córrego do Feij?o.O rompimento ocorreu no início da tarde de hoje, na Mina Feij?o. A Vale informou sobre o acidente à Secretaria do Estado de Meio-Ambiente às 13h37. Os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia, inclusive um refeitório, e parte da comunidade da Vila Ferteco.Há ao menos sete pessoas feridas. O Corpo de Bombeiros informou por volta das 8h30 de sábado (26) que havia entre 300 e 350 pessoas desaparecidas. Os bombeiros afirmam também que as sirenes de emergência n?o tocaram e divulgaram uma lista de pessoas resgatadas vivas.Foram retiradas nove pessoas com vida da lama e 189 foram resgatadas. Quase 100 bombeiros estavam no local na sexta e o número deve chegar a 200 neste sábado (26).A empresa diz que, dos 427 empregados que estavam no local, apenas 279 foram localizados. Segundo o presidente da Vale, Fábio Schvartsman, vazaram 12 milh?es0 de metros cúbicos de rejeitos - na tragédia de Mariana, há 3 anos, foram 43,7 milh?es.Segundo o presidente da Vale, uma das barragens se rompeu e o vazamento do rejeito também fez outra barragem transbordar. Ele diz que a barragem que rompeu n?o era usada há três anos. Ainda n?o há informa??o sobre a causa do rompimento.O que se sabe até agora (informa??es atualizadas até a manh? de sábado, 26):Rompimento ocorreu no início da tarde na?Mina do Feij?o, da Vale, em Brumadinho;Mar de lama?destruiu casas;Havia empregados?da Vale no local atingido pelo rompimento;Há 9 pessoas mortas, outras sete feridas e até 350 desaparecidas;A Vale tinha 427 pessoas no local, e 279 foram resgatadas vivas;Corpo de Bombeiros e Defesa Civil est?o no local; helicópteros resgatam pessoas ilhadas em diversos pontos;Ao menos seis prefeituras emitiram alerta para que popula??o?se mantenha?longe do leito do Rio Paraopeba, pois o nível pode subir. ?s 15h50, os rejeitos atingiram o rio;Rodovia estadual que leva a Brumadinho está fechada;Governo montou gabinete de crise, e 3 ministros est?o a caminho; Bolsonaro vai sobrevoar o local no sábado;Por precau??o, o?Instituto Inhotim retirou funcionários?e visitantes do local.Fonte: IIAtividades.1. Sobre o texto I, é possível afirmar que se trata dea) Uma cr?nica, por ser uma narrativa fictícia, mas que se espelha em fatos corriqueiros do cotidiano.b) Um artigo de opini?o, por ser uma produ??o jornalística que tem como finalidade demonstrar, por meio de argumentos, o que pensa o autor a respeito de um determinado assunto.c) Uma notícia, pois tem a finalidade de trazer a informa??o a respeito de um fato que havia acontecido num momento próximo ao da publica??o dele.2. Onde costumam ser publicados inicialmente textos do gênero do texto I?_____________________________________________________________________________________________________________________________________. 3. A divulga??o de notícias como a do rompimento da barragem de Brumadinho é um fato importante de ser noticiado? Explique sua resposta.___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.4. A que público interessa a divulga??o de notícias como a presente no texto I?_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.5. O que há em comum entre o texto I e o texto II?______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.6. Qual dos dois textos tem como objetivo fazer uma crítica? O que ele critica?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.Leia:Você sabia que todas as palavras que possuem mais de uma sílaba têm uma sílaba que é mais forte do que as outras?Vamos fingir que estamos chamando alguém de frente ao port?o da casa, e esse alguém se chama P?mela. Pensemos que gritaríamos da seguinte maneira:- P?????mela.Agora troquemos o nome por Jaqueline. Experimente gritar aí para ver. Seria algo parecido com isso:- JaqueLIIIIIIIIIIIne.E se a pessoa se chamasse Moisés. Vamos chamar?- MoiS????SPerceberam que a sílaba mais forte mudou de posi??o em cada um dos termos?P?-me-la tem como sílaba t?nica a antepenúltima sílaba (terceira contando de traz para a frente). Quando a antepenúltima sílaba de uma palavra é a mais forte (t?nica), classificamos essa palavra como proparoxítona (quanto à posi??o da sílaba t?nica). Todas as palavras proparoxítonas (que fazem parte do léxico da língua portuguesa) recebem acento gráfico. E esse acento sempre é colocado sobre uma vogal que está na sílaba t?nica. ? o caso de árvore (ár-vo-re), ?nimo (?-ni-mo), paralelepípedo (pa-ra-le-le-pí-pe-do). Nossa língua n?o possui muitos termos proparoxítonos.Agora vejamos a palavra Jaqueline. A sílaba t?nica é a penúltima (Ja-que-li-ne). Quando a penúltima sílaba da palavra é a mais forte (t?nica), ela é classificada como paroxítona. A maior parte das palavras de nossa língua s?o paroxítonas. Notou que Jaqueline n?o recebeu acento? Isso porque é uma paroxítona terminada em “e”. N?o se acentuam as paroxítonas terminadas em “e”. Mas acentuam-se as paroxítonas terminadas em:LETRAEXEMPLOnPólenrCaráterpsTrícepsxCórtexusvírusi, isjúri,?lápisldócilum,?unsálbum,?álbuns?(s),??o(s)órf?,?órf?s,?órg?o,?órg?osditongo oral (seguido ou n?o de s)jóquei,?férteisOk. Agora vamos a Moisés...A última sílaba dessa palavra é a mais forte (Moi-sés). Nesse caso, ela é classificada como oxítona. Só se acentuam as oxítonas terminadas em: a(s), e(s), o(s), em(ens), éu, éi, ói.? importante ressaltar que quando uma palavra da língua portuguesa aparece acentuada é porque se encaixa em alguma regra de acentua??o, onde observamos a posi??o da sílaba t?nica e a termina??o dessa palavra.Há também a regra dos hiatos. Sabe o que é hiato?Vamos relembrar?Sau-da-de (as duas vogais – vogal e semivogal - s?o pronunciadas na mesma sílaba, por isso dizemos que há um ditongo)Sa-ú-de (há separa??o na pronúncia das vogais, portanto trata-se de hiato).Os hiatos s?o acentuados quando representam a sílaba t?nica da palavra e a segunda letra é “i” ou “u”; n?o s?o seguidos de nh (como em rainha, que n?o é acentuado por ser seguido de “nh”) nem antecedidos de ditongo (feiura).Observa??o: til (~) n?o é acento gráfico, somente fonético.Observe o trecho abaixo e responda, seguindo o modelo:Modelo: repórter recebe acento porque é paroxítona terminada em “r”.“O que se sabe até agora (informa??es atualizadas até a manh? de sábado, 26):”8. Como podemos justificar os acentos gráficos das palavras “até” e “sábado”?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.9. No texto II (charge), a palavra “Brumadinho” é trocada por qual outro termo na fala da garotinha?________________________________________________________10. Na fala da garotinha (texto II), o verbo bastar (bastavam):a) Está no tempo presente;b) Está no tempo pretérito perfeitoc) Está no tempo pretérito imperfeitod) Está no tempo futuro.11. Ao reproduzir as falas das personagens, o texto 2 fez uso do ( ) discurso direto.( ) discurso indireto.( ) discurso direto livreAtividade 2 - Produ??oUsando as explica??es a respeito de artigo de opini?o, produza um artigo de opini?o com o tema “Retorno às aulas presenciais”.Podem ser pesquisadas informa??es para seus argumentos em sites de internet, telejornais, jornais impressos, etc.. Porém, você n?o deve copiar seu artigo, e sim produzi-lo. Atente para as identifica??es corretas de cita??es, como uso das aspas e men??o do autor.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________. ................
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