FACULDADE DE COMUNICAÇÃO – UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA



FACULDADE DE COMUNICAÇÃO – UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Disciplina: COM 123- Oficina de Jornalismo Impresso, turma 1 (Ter/Qui, 7h-11h)

Responsável: Fernando Conceição (fernconc@ufba.br) – 2006.1

EMENTA

Noções teórico-práticas sobre o processo de produção, execução e distribuição de jornal laboratório impresso (com versão também digital) da Faculdade, de acordo com diretrizes normativas do curso de comunicação com habilitação em Jornalismo.

OBJETIVOS

1. A partir de estudos e discussões sobre as teorias e práticas que regem as atividades do profissional em Comunicação, produzir e distribuir o jornal periódico da Faculdade de Comunicação da UFBA.

2. Possibilitar o conhecimento da legislação a respeito da matéria.

3. Empreender análises comparativas e críticas, a partir da leitura de diversos jornais congêneres e dos grandes veículos.

4. Assenhorar-se dos instrumentais técnicos e das linguagens disponíveis para a produção, execução, comercialização e distribuição de um jornal impresso, incluindo a logística que mobiliza o setor.

5. Oferecer condições para que o estudante apreenda, na prática, os conhecimentos necessários na produção e execução de pautas, reportagens, artigos e demais conteúdos que compõem um jornal impresso e sua versão digital.

PROGRAMA/PLANO DE AULA

marÇo

7/03 – 1.Apresentação da turma. 2.Apresentações da disciplina e do plano de aula. 3.Tópicos para debate: a) O que é um jornal laboratório e o por quê de sua necessidade (exigências normativas etc); b) A Facom e o seu jornal laboratório: à guisa de histórico; c) Por um jornal crítico, pluralista, experimental, a serviço do debate de idéias e de maior abrangência (definição de público-alvo, formato, suportes, periodicidade, logística, circulação etc).; d) Um novo jornal, um novo nome, uma nova marca, um novo projeto editorial.

9/03 – 1.Discussão da primeira leitura: Jornal-Laboratório. 2.Análise de jornais laboratórios diversos. 3.Apresentação de um projeto editorial e discussão sobre um novo nome para o jornal da Facom: apresentação de propostas e marcas. 4.Os suportes técnicos necessários e disponíveis para a produção/edição de um jornal impresso, com sua versão digital. 5.Definição de data (10/04) de lançamento do primeiro número do novo jornal: planejamento, O&M (organização e método).

14/03 – 1.Discussão do livro de Nilson Lage, A Reportagem (primeira parte, até pág.107). 2.Estrutura hierárquica de uma empresa de comunicação e de sua “Redação”. 3.O que é: Pauta, Reportagem, Entrevista, Artigo, Fotojornalismo, Iconografia, Edição. 3.Pauta do primeiro número (listagem de temas a serem abordados).

16/03 – 1.Discussão do livro de Nilson Lage, A Reportagem (pág.109 ao final). 2. O texto jornalístico: teorias e escolas. 3.Formas e conteúdos de jornal. 4.Apuração: metodologia e técnicas. 5. Manuais de Redação e estilo. 6.Formação das equipes editoriais para o primeiro número. 7.Definição da pauta do primeiro número, com distribuição de matérias/tarefas por pessoa e determinação do dead-line (30/03) para entrega de material e fechamento da edição.

21/03 – 1.Leitura analítica de veículos impressos em Salvador e outras praças. 2.O mercado de jornais no Brasil, hoje, incluindo a Bahia. 3.Apresentação do livro de Rui Barbosa, a partir de sorteio de alunos.

23/03 – 1.Apresentação dos primeiros materiais produzidos para o primeiro número: debate sobre as condiões de produção e dúvidas sobre procedimentos técnicos. 2. Apresentação do livro de Sergio Mattos, a partir de sorteio de alunos. 3.Atividades de campo, a partir das 9h45.

28/03 – 1.Análise do material a ser publicado na primeira edição: textos, imagens etc. 2.Escolha das matérias a serem destaque na edição. 3. Apresentação da primeira parte do livro de Samuel Wayner, a partir de sorteio de alunos. 4. Atividades de campo, a partir das 9h45.

30/03 – 1.Dead-line da primeira edição: planejamento de editoração, acompanhamento gráfico, lançamento, distribuição (incluindo mala direta). 2.Apresentação da parte final do livro de Samuel Wayner, a partir de sorteio de alunos.

abril

4/04 – 1.Mapeamento do trabalho de cada equipe/editoria, em vistas do lancamento do jornal. 2.Discussão da pauta do segundo número, dead-line (27/04), data de lançamento (4/05) etc. 3.Atividades de campo/fechamento da versão final da edição.

6/04 – 1.Apresentação da edição editorializada a ser entregue à gráfica. 2.Primeira versão da edicao digital. 3.Discussão dos últimos detalhes do lançamento. 4. Pauta: distribuição das matérias. 4.Apresentação da primeira parte do livro de Fernando Morais, a partir de sorteio de alunos.

10/04 – Coquetel de lanÇamento do número 1 do novo jornal da Facom.

11/04 – 1.Avaliação da edição e do lançamento da versão impressa. 2.Lançamento da versão digitalizada. 3.Distribuição de pauta: discussão; formação dos grupos de trabalho/editorias. 3.Apresentação da segunda parte do livro de Fernando Morais, a partir do sorteio de alunos. 4.Trabalho de campo: distribuição e mala direta.

13/04 – 1.Avaliação da distribuição. 2.Atividade de campo: produção de matérias.

18/04 – 1.Análise comparativa da versão digital. 2.Apresentação da última parte do livro de Fernando Morais. 3.Atividades de campo para o número 2.

20/04 – Atividades de campo.

25/04 – 1.Discussão das matérias já produzidas e em produção: ajustes. 2.Mesa Redonda com representantes do Sinjorba, da ABI e do Sind.Radialistas/TV sobre a situação do mercado de trabalho hoje, na Bahia. 3. Sorteio de dois alunos para a leitura de Janet Malcolm.

27/04 – 1.Dead-line: avaliação do material produzido, inclusive pelos grupos/editorias. 2.Ética profissional: apresentação do livro de J. Malcolm, por dois alunos. 3.Início do fechamento da edição impressa.

maio

2/05 – 1.Entrega na gráfica e acompanhamento. 2.Formação do grupo encarregado pela distribuição do jornal, inclusive mala-direta. 3.Últimos ajustes para o lançamento do segundo número. 4.Apresentação da versão digital: ajustes. 5.Produção da pauta do número 3.

4/05 – 1.Discussão e distribuição da pauta do terceiro número, com formação das equipes/editorias. 2.Definição do dead-line (23/05) e data de lançamento do número 3 (31/05). 3.Atividade de campo e Coquetel de lanÇamento do número 2 (versões impressa e digital).

9/05 – 1.Avaliação do segundo número. 2.Apresentação de leitura, por alunos sorteados: debates. 3.Atividades de campo, a partir das 9h45 (distribuição e produção de matérias).

11/05 – Atividades de campo para o número 3.

16/05 – 1.Avaliação do material já produzido e em produção para terceiro número. 2.Discussão do texto de F. Conceição, a partir de sorteio de alunos. 3.Atividade de campo, a partir das 9h45.

18/05 – Atividades de campo para o número 3.

23/05 – 1.Dead-line: avaliação do material produzido para o número 3, inclusive pelas editorias. 2.Pauta para o quarto número. 3.Definição do dead-line (13/06) e data de lançamento do número 4 (20/06). 4.Atividades de campo do número 3, com início do fechamento.

25/05 – 1.Palestra com convidados sobre «Relações e influências das agências publicitárias/empresas com os veículos». 2.Distribuição da pauta para o número 4; formação dos grupos/editorias. 3.Últimos ajustes do fechamento, para entrega do material à gráfica – com acompanhamento.

30/05 – 1.Montagem da equipe de distribuição, inclusive mala direta. 2.Ajustes finais para o Coquetel de lançamento do terceiro número. 3.Atividades de campo para o número 4.

31/05 – Coquetel de lanÇamento do número 3 (versões digitalizada e impressa).

junho

1/06 – 1.Avaliação do terceiro número. 2.Avaliação do material já produzido e em produção para o quarto número. 3.Distribuição do 3 e atividades de campo para o número 4.

6/06 – Atividades de campo para o número 4.

8/06 – 1.Análise do material para o quarto número: ajustes. 2.Atividades de campo, a partir das 9h45.

13/06 – 1.Dead-line: avaliação do material produzido, inclusive pelos grupos/editoriais. 2. Montagem das equipes de acompanhamento gráfico e distribuicao. anização do lançamento do número 4.

19/06 – 11horas, reunião extraordinária para ultimar o lançamento.

20/06 – Debate/lanÇamento do número 4: Jornais laboratoriaIs nas faculdades de jornalismo da Bahia.

21/06 – Divulgação das notas.

AVALIAção

I. Presença/participação nas aulas/atividades: 5,0

II. Leituras sorteadas: 5,0

III. Participação na produção total do jornal: 10,0 (2,5 por jornal).

Obs: Alunos sem média para aprovação regular farão parte de equipe de elaboração de um quinto número do jornal, a ser editado até o último dia possível para entrega de notas do semestre.

BIBLIOGRAFIA

BARBOSA R. A Imprensa e o Dever da Verdade. São Paulo: Esdusp/ComArte, 1990.

CONCEIÇÃO, F. “O negro no texto jornalístico”. In Como Fazer Amor Com um Negro Sem se Cansar. Sao Paulo: Terceira Margem Editora, 2005.

LAGE, N. A Reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. (5ª ed.) Record: Rio de Janeiro, 2005.

LOPES, D.F. Jornal-Laboratório: do exercício escolar ao compromiso com o público. São Paulo: Summus Editorial, 1989.

MALCOLM, J. O Jornalista e o Assassino: Questão de Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

MANUAIS de Redação e Estilo da Folha de S.Paulo e de O Estado de S.Paulo.

MORAIS, F. Chatô, o Rei do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

MATTOS, S. Mídia Controlada: a história da censura no Brasil e no mundo. São Paulo, Paulus, 2005.

WAYNER, S. Minha Razão de Viver: Memórias de um repórter. Rio de Janeiro: Record, 1987.

°Jornais laboratórios diversos e outros jornais.

°Sites de jornais laboratórios e de outros jornais.

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