FABIANO DA SILVA COSTA - Unesp



FABIANO DA SILVA COSTA

ARQUIVO CECÍLIA MEIRELES:

ATUALIZAÇÃO DE ACERVO.

Relatório final do projeto de pesquisa de Iniciação Científica intitulado Arquivo Cecília Meireles: Atualização de Acervo, relativo ao período de 10 de março de 2006 a 10 de novembro de 2006, apresentado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP.

Orientadora:

Ana Maria Domingues de Oliveira

Assis – SP

Novembro, 2006.

Índice

1- Resumo do plano inicial e das etapas já descritas em relatórios anteriores (Introdução, Objetivos, Metodologia).................................................................03

2- Resumo do que foi realizado no período a que se refere o relatório...................06

3- Detalhamento dos progressos realizados, dos resultados parciais obtidos no período, justificando eventuais alterações do projeto ou em sua execução e discutindo eventuais dificuldades surgidas ou esperadas na realização do projeto..................................................................................................................07

4- Congressos e eventos (comentários)....................................................................32

5- Resultados e conclusões finais................................................................................

Bibliografia....................................................................................................................

Referencias bibliográficas.............................................................................................

ANEXOS.......................................................................................................................

1- Resumo do plano inicial e das etapas já descritas em relatórios anteriores (Introdução, Objetivos, Metodologia).

A obra de Cecília Meireles, de uma forma ou de outra, sempre ocupou em nossos estudos, lugar fundamental. O que estudamos sobre a poetisa até o inicio desse projeto só fez aumentar o nosso interesse pela sua obra.

Sabemos que a arte literária muito contribui para a formação histórica de um povo, sua cultura, seus valores e a definição de sua identidade. No entanto, o Brasil, que é um país rico em produção literária, possui uma lacuna no que se diz respeito à valorização da memória nacional. Em se tratando de crítica literária, torna-se impossível traçar um panorama desta, pois não possuímos instrumentos para isso.

A despreocupação em reunir num mesmo local tal documentação, além de prejudicar a preservação da memória do Brasil, conseqüentemente a da crítica literária, aparece como um entrave no trabalho dos estudiosos da área. Estes, ao tentarem encontrar material necessário à sua pesquisa, vagam pelas bibliotecas, procurando, aleatoriamente, em periódicos e fichários de livros, algum material que lhes possa ser útil. E, dificilmente, o que precisamos existe num mesmo local. A descrição do problema mostra que há muito a fazer no campo de documentação bibliográfica e que trabalhos nesta área pedem urgência na sua realização.

Sabendo das dificuldades citadas acima é que foi concebido este projeto que tem como finalidade atualizar o Arquivo Cecília Meireles do Centro de Documentação Alexandre Eulálio do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas. Com o propósito de atualizar o acervo citado acima, pretende-se, portanto, suprir neste projeto de pesquisa esta carência de recentes dados. Os novos títulos serão disponibilizados na Internet, na última etapa do projeto, permitindo aos estudiosos da obra de Cecília Meireles um acesso mais ágil a esse trabalho.

Desta forma, tem-se, nesse projeto, como objeto de estudo, títulos que abrangem desde teses de doutorado a notas de coluna social acerca de Cecília Meireles. O método adotado consiste basicamente em localizar, reunir, ler, comentar e sistematizar os novos títulos.

Logo após a localização destes, serão realizadas as leituras dos mesmos e, simultaneamente, a execução dos comentários acerca de cada um. Em seguida, os títulos serão listados com suas respectivas referências bibliográficas e, por último, serão sistematizados de acordo com categorias pré-estabelecidas.

É importante reforçar que o método aqui adotado consiste basicamente em localizar, reunir, ler, comentar e sistematizar todos os arquivos impressos que citarem o nome de Cecília Meireles, seja em situações mais corriqueiras ou em estudos mais consistentes a respeito da poetisa. O motivo para não haver tal discriminação é que um dos objetivos do projeto consiste em avaliar a recepção do nome “Cecília Meireles” na imprensa escrita em geral e na Internet.

Logo após a localização dos novos dados encontrados, serão realizadas as leituras dos mesmos e, simultaneamente, a execução dos comentários acerca de cada um. Em seguida, os títulos serão listados com suas respectivas referências bibliográficas e, por último, serão sistematizados de acordo com as categorias estabelecidas no livro Estudo crítico da bibliografia sobre Cecília Meireles, obedecendo, assim, à classificação da obra que está sendo atualizada dentro deste estudo.

Desta forma, os novos dados serão reunidos em cinco grupos, os quais são designados por uma letra, que está localizada ao lado dos comentários de cada texto. Tais categorias são:

(A) Laudatórios e comemorativos: trata-se de discursos, necrológios, crônicas e poemas de louvor a Cecília Meireles, textos produzidos por pessoas ligadas afetivamente à autora.

(B) Biográficos: refere-se a textos que apresentam um panorama da vida ou momentos da vida de Cecília.

(C) Introdutórios à obra: compõem este grupo as cronologias e comentários publicados em livros didáticos e histórias literárias, bem como prefácios, posfácios, esclarecimentos de critérios editoriais, introduções.

(D) Resenhas: compreendem os textos publicados em periódicos, por ocasião do lançamento de alguma obra ceciliana.

(E) Estudos da obra: trata-se de textos publicados em periódicos literários, livros e teses acadêmicas.

(F) Referências avulsas: são textos que mencionam o nome de Cecília Meireles em meio a considerações mais gerais.

É fundamental esclarecer que se estabeleceu como critério de classificação o predomínio de elementos que caracterizam os grupos, uma vez que alguns títulos apresentam aspectos referentes a mais de uma categoria.

Vale ressaltar que, como parte das atividades, também há a atualização e ampliação do site que disponibiliza todo material catalogado.

Acredita-se que esse trabalho após a sua finalização possa despertar novos estudos relacionados à autora e com a disponibilizarão desses novos dados na Internet tais informações possam ser acessadas com maior facilidade por outros pesquisadores. É preciso ressaltar que em setembro estive no CEDAE da Unicamp para fazer a doação da maior parte dos títulos que foram encontrados ao longo do projeto. Desta maneira já se encontram incorporados ao Acervo Cecília Meireles, na Unicamp, grande parte do que já foi pesquisado, de acordo com o que estava previsto no cronograma.

2- Resumo do que foi realizado no período a que se refere o relatório.

O presente relatório visa apresentar os resultados do projeto de pesquisa de Iniciação Científica, vigente desde dezembro de 2005, cujo titulo é “Arquivo Cecília Meireles: Atualização de Acervo”. Este trabalho, em linhas gerais, consiste em localizar, reunir e sistematizar títulos sobre a poetisa, deixando todo material catalogado e disponível na Internet ().

Durante o período a que se refere o presente relatório foi realizada com sucesso a proposta apresentada no cronograma para o período do projeto: o levantamento de novos títulos, a produção de resenhas, a análise, a participação em congressos para a divulgação dos resultados e a doação dos títulos encontrados ao “Acervo Cecília Meireles” que se encontra no CEDAE da Unicamp. Ao todo foram encontrados, 228 (duzentos e vinte e oito) novos títulos, que abrangem desde teses de doutorado até simples notas em colunas sociais ou apenas menções – muitas de maneira errônea – acerca de Cecília Meireles.

Não ocorreu nenhuma dificuldade ou contratempo no processo, apenas algumas dúvidas de caráter técnico quanto à escolha do material analisado, que foram prontamente esclarecidos junto à minha orientadora. O tempo também foi bem administrado para que não houvesse atraso em nenhuma das etapas ou na entrega dos relatórios.

Na análise geral considero satisfatório o material encontrado, tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo. Todo o material encontrado será comentado de maneira detalhada a seguir. A quantidade de dados encontrados na Internet é algo que merece ser citado porque, se por um lado, a quantidade de informações inconsistentes é imensa, por outro, foi uma das fontes que mais produziu materiais para o projeto. O critério adotado para pesquisar na Internet foi a importância do site, apenas foram considerados consistentes os dados contidos em sites governamentais ou estaduais, órgãos de imprensa de maneira geral (jornais on-line, etc.), não sendo considerados sites pessoais ou blogs. Devido a quantidade de informações encontradas na Internet, minha orientadora e eu chegamos à conclusão de que seria mais lógico criar um projeto apenas para recolher títulos neste meio de comunicação.

Durante o projeto participei de quatro comunicações, todas as comunicações serão detalhadas na seqüência do relatório. Ressalto que em todos os congressos sempre foi divulgado que o projeto estava sendo financiado pela FAPESP. Seguem em anexo cópias dos certificados.

As informações relativas a essas participações já se encontram em meu currículo Lattes.

3- Detalhamento dos progressos realizados, dos resultados parciais obtidos no período, justificando eventuais alterações do projeto ou em sua execução e discutindo eventuais dificuldades surgidas ou esperadas na realização do projeto.

Durante o período da pesquisa foram encontrados ao todo 228 (duzentos e vinte e oito) novos títulos, sendo 57 (cinqüenta e sete títulos) na primeira fase do projeto que foi do dia 01º de dezembro de 2005 até 10 de maio de 2006 e 171 (cento e setenta e um) títulos referentes à segunda fase do projeto que foi do dia 11 de maio de 2006 até o termino do projeto, ou seja, dia 10 de novembro de 2006.

Os títulos estão assim distribuídos:

(A) Laudatórios e comemorativos: 1 (um) título;

(B) Biográficos: 4 (quatro) títulos;

(C) Introdutórios à obra: 16 (dezesseis) títulos;

(D) Resenhas: 11 (onze) títulos;

(E) Estudos da obra: 50 (cinqüenta) títulos;

(F) Referências avulsas: 146 (cento e quarenta e seis) títulos.

Os títulos, até então lidos e que se encontram comentados, em grande parte, referem-se a citações avulsas (F), estudos da obra e da poesia ceciliana (E), resenhas (D) e introduções à obra (C).

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O gráfico 01 mostra que a quantidade de referências avulsas (F) é mais do que o dobro de todos os outros juntos, a justificativa para este fato esta na Internet: a quantidade de títulos encontrados em sites que possuem alguma importância local, regional ou nacional influenciou de forma significante no rumo das pesquisas. A quantidade de títulos retirados da Internet totaliza 135 (cento e trinta e cinco) títulos, sendo 125 (cento e vinte e cinco) apenas referências avulsas (F), 05 (cinco) estudos da obra (E), 03 (três) resenhas, 01 (um) biográfico e 01 (um) laudatório.

Fica claro um detalhe que senti na prática diária do recolhimento de dados: a Internet raramente produz textos mais sérios ou aprofundados sobre Cecília Meireles, esta missão continua sendo dos livros (ver gráfico 02 – Estudos da obra - Outros). Na rede, o que predomina são as homenagens pessoais feitas em forma de citação. A título de exemplo, os poemas de Cecília são citados em trechos que acabam se transformando em ditos populares ou frases feitas, sem atentarem para o contexto em que foram escritos ou na sua totalidade. Não raras vezes as citações são feitas de maneira equivocas ou adaptadas conforme o interesse do falante. Também é costume não citar o nome do poema nem sua fonte, de maneira que tive que encontrar e nomear os poemas citadas para futuras referências.

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A seguir apresentarei os títulos encontrados com a síntese e os respectivos comentários dos textos mais relevantes:

• À mestra Ivanira Bohn Prado de Maria Augusta H. W. Ribeiro (RIBEIRO, 2006). Artigo homenageando a Profª Ivanira Bohn Prado. Entre elogios a autora diz que a profª Ivanira não fez do tempo um inimigo, como fez Cecília Meireles.

O artigo acima é interessante, pois, a escritora diz que a profª Ivanira Bohn Prado “fez do tempo não um inimigo, mas um aliado e, ao contrario de Cecília Meireles, seus olhos não ficaram vazios, nem sua boca, amarga, nem suas mãos, fracas, porque sua face não se perdeu em nenhum espelho, multiplicou-se, professora, tal como em espelho convexo[...]” (RIBEIRO, 2006), ou seja, ela escreveu uma paródia do poema “Retrato” – em nenhum momento cita o nome do poema nem sua fonte – colocando Cecília quase como um mal exemplo a ser seguido, não foi respeitado o contexto em que o poema foi escrito, o que permaneceu foi unicamente o interesse em mostrar uma imagem positiva da profª Ivanira.

• O cantar bonito de Augusto Martins de Aquiles Rique Reis (REIS, 2006). Artigo sobre o cantor novato Augusto Martins, que acabou de lançar seu terceiro CD. O texto faz uma pequena biografia do cantor e cita trechos, de forma errônea, de um verso de Cecília Meireles – o texto cita: “Não tenho inveja das cigarras. Quero morrer de cantar”, sendo que o correto é: “não tenho inveja às cigarras: também vou morrer de cantar.” – , porém não cita o nome do poema nem sua fonte, trata-se do poema “Aceitação”. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com dois "LL".

Aqui temos outro exemplo de citação incorreta além de não possuir o nome do poema nem sua fonte existe o quase sempre presente equivoco em relação ao sobrenome da escritora: o correto – para se referir a poetisa – é citar seu sobrenome com um “L”, não dois como é constante em quase metade dos títulos levantados. Fora este detalhe, podemos ver na resenha que o trecho do poema não foi citado de forma correta.

• TAP e VIVO recebem prêmio “Top of Marketing” no Brasil de Tânia Sarmento (SARMENTO, 2006). Duas importantes empresas portuguesas recebem prêmios no Brasil. O presidente da agência publicitária de uma das empresas cita um trecho do poema “Reinvenção” de Cecília Meireles para explicar a filosofia de sua agência (“a vida só é possível reinventada”).

Na resenha acima vemos mais uma citação de trecho de poema de Cecília, desta vez para justificar determinado comportamento ideológico de uma empresa de publicidade. Também neste caso além de não citar o nome da poesia nem sua fonte, o trecho retirado de sua totalidade perde o contexto, permitindo que se possam fazer mil usos da frase. A poesia completa diz:

A vida só é possível

reinventada.

Anda o sol pelas campinas

e passeia a mão dourada

pelas águas, pelas folhas...

Ah! tudo bolhas

que vem de fundas piscinas

de ilusionismo... - mais nada.

Mas a vida, a vida, a vida,

a vida só é possível

reinventada.

Vem a lua, vem, retira

as algemas dos meus braços.

Projeto-me por espaços

cheios da tua Figura.

Tudo mentira! Mentira

da lua, na noite escura.

Não te encontro, não te alcanço...

Só - no tempo equilibrada,

desprendo-me do balanço

que além do tempo me leva.

Só - na treva,

fico: recebida e dada.

Porque a vida, a vida, a vida,

a vida só é possível

reinventada.

(MEIRELES, 2001: “Reinvenção”).

• Leitura que prende e comove de Goreti Teixeira (TEIXEIRA, 2006). Anúncio do lançamento do livro Eles eram muitos cavalos de Luiz Ruffato em Portugal. O livro fala sobre as personagens anônimas de São Paulo, que participam de uma longa corrida maluca e desesperada pela sobrevivência e pelo conhecimento. No texto, o escritor diz que retirou o título de sua obra de um verso da obra Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles.

Já neste artigo vemos um exemplo de um trecho de poesia que se transformou em título de livro. O texto não revela o nome do poema da qual foi retirado o trecho, nem sua origem. Trata-se do “Dos Cavalos da Inconfidência” do livro Romanceiro da Inconfidência.

• O testemunho de Lygia Fagundes Telles do jornal on-line O Primeiro de Janeiro (O TESTUMUNHO, 2005). Reprodução do discurso de Lygia Fagundes Telles em sua visita a Portugal para receber o Prêmio Camões. Lygia diz que, quando estudava na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ela e seus colegas adaptavam poemas para tocar em suas festas.Entre os poemas adaptados existe um da poetisa Cecília Meireles.

Aqui a autora utiliza um trecho do poema “Quadras”, porém não menciona o nome do poema nem sua origem.

A seguir mais exemplos de artigos em que o autor usa trechos de poesias de Cecília Meireles sem dar os créditos completos:

• As palavras não voam! de Fabiola Deiusti (DEIUSTI, 2006). Artigo falando sobre a importância de anotar tudo que se é dito. A autora cita dois trechos de poema de Cecília Meireles, mas não cita o nome do poema nem sua fonte, trata-se do poema “Vôo”.

• Gente de empresas – No Mais...de Moacir Maia (MAIA, 2006). Várias notas de colunas social, no final o autor deixa um trecho de poema de Cecília Meireles como reflexão, mas não cita o nome nem a fonte da poesia, se trata do poema “Cântico II”.

• Cultura em Diálogo do Jornal de Araraquara (CULTURA EM DIÁLOGO, 2006). Texto de caráter religioso em que o autor cita Cecília Meireles junto com um poema da escritora, porém não revela o nome do poema nem sua fonte, trata-se do poema “Romance LIII ou Das Palavras Aéreas”, do Romanceiro da Inconfidência.

• A estação das flores está de volta de Fernanda Borges (BORGES, 2006). Texto anunciando a chegada da primavera com suas prováveis características deste ano. Cita um poema de Cecília Meireles sobre a primavera, mas não cita o nome nem a fonte. Trata-se do poema “Primavera”.

• O fogo do amor do Jornal on-line Formação (O FOGO DO AMOR, 2006). Texto religioso falando a respeito da vida. Usa um trecho de verso de Cecília Meireles, mas não cita o nome do poemas nem sua fonte.Trata-se do poema...

• Primavera deve ser mais quente e mais chuvosa de Leonardo Guandeline (GUANDELINE, 2006). Artigo em que o autor prevê uma primavera diferente das outras. Cita um texto de Cecília Meireles sobre a chegada da primavera, porém não coloca o título nem cita a fonte. Trata-se do poema “Primavera”.

• Estação das flores será mais quente do Jornal on-line Diário de Natal (ESTAÇÂO DAS FLORES..., 2006). Reportagem anunciando a chegada da primavera e suas prováveis características para este ano. O texto cita um verso de Cecília Meireles sobre a primavera, porém o autor não cita o nome do poema nem sua fonte, se trata do poema “Primavera”.

Felizmente, nem todos se esquecem de colocar os devidos créditos, nestes resumos que vêm a seguir os autores disponibilizam os nomes dos poemas das quais foram retirados trechos:

• Peça resgata o passado de Fernanda Mariano (MARIANO, 2006). Anúncio do espetáculo infantil “É de cantar e de brincar” do grupo Cia. Do Miolo, entre um ou outro momento do espetáculo, os atores lêem trechos de textos de alguns escritores famosos, como o poema “As meninas”, de Cecília Meireles.

• O Caso Cecília Meireles em Fagner – Site Oficial (O CASO CECÍLIA MEIRELES, 2006). Texto explicando o caso Cecília Meireles, trata-se de uma acusação de plágio da família da poetisa contra o cantor Raimundo Fagner. O cantor admitiu que musicou o poema “Epigrama nº 9” e “Motivo”. O caso foi encerrado em 1999, com um acordo entre a empresa Sony Music e a família de Cecília.

Outro dado digno de referência é a quantidade de peças teatrais, recitais, saraus, espetáculos, músicas e até um filme, todos inspirados nas obras de Cecília Meireles:

• CineSesc homenageia cineasta Joaquim Pedro por Agência Estado (AGENCIA ESTADO, 2006). Texto anunciando uma homenagem aos cineastas Glauber Rocha e Joaquim Pedro, este falecido há 18 anos. Entre todos os seus filmes o texto enfatiza a importância do seu “Os Inconfidentes”, que, segundo o autor foi uma adaptação do Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles.

• As coisas melhores são feitas no ar com as Palavras Voadoras de Nélio Câmara (CÂMARA, 2006). Divulgação das comemorações do Dia Internacional do Livro Infantil. Como parte das comemorações está a encenação do espetáculo “As coisas melhores são feitas no ar”, com textos de autores consagrados, entre eles o da poetisa Cecília Meireles com poesias de Ou isto ou aquilo, abordando questões de lógica feitas para crianças.

• Médico açoriano lança CD do Diário dos Açores (MÈDICO..., 2006). Lançamento do CD de estréia do médico açoriano Bruno Ferreira chamado “Cantigas de várias cores”. O cantor utiliza poemas de vários escritores de língua portuguesa, entre eles, da poetisa Cecília Meireles.

• Poesia teatralizada para crianças do Diário dos Açores (POESIA, 2006). Texto anunciando a primeira apresentação do espetáculo de teatro “As coisas melhores são feitas no ar”. A peça tem textos de vários escritores de língua portuguesa, entre eles, a poetisa Cecília Meireles.

• Regina Duarte na terceira do Diário dos Açores (REGINA, 2006). Texto anunciando a segunda apresentação da peça teatral “Coração Bazar”, encenada pela atriz brasileira Regina Duarte. A peça possui textos de vários autores, entre eles da poetisa Cecília Meireles. O detalhe é para a grafia errônea do sobrenome de Cecília, que foi escrito com dois “LL” (“Meirelles”).

• Poesia portuguesa em destaque na Biblioteca Pública de Ponta Delgada do Diário dos Açores (POESIA, 2006). Anúncio das comemorações do Dia Mundial do Livro comemorado com um espetáculo de teatro sobre a poesia portuguesa. O autor diz que a peça é feita de textos de poetas exclusivamente de língua portuguesa, e entre eles está Cecília Meireles.

• Crise de criatividade deve-se às audiências, diz actriz brasileira do Diário dos Açores (CRISE, 2006). Texto anunciando a estréia da peça “Coração Bazar” do dramaturgo e encenador José Possi Neto na Ilha Terceira, nos Açores. A peça é encenada pela atriz Regina Duarte e conta a história de seis mulheres que mostram as impressões sobre a vida, através de textos de vários escritores brasileiros, entre eles a poetisa Cecília Meireles. Há um pequeno erro no sobrenome da escritora que foi erroneamente grafado com dois “LL” (“Meirelles”).

• Recital poético e musical será realizado no Centro Cultural 25 de julho por Keise Fernando Terribile (TERRIBILE, 2006). Anúncio do recital poético musical “A arte que promove a vida”, no Centro Cultural 25 de julho.O texto diz que o espetáculo conta com 28 poesias de vários autores consagrados, entre eles está a poetisa Cecília Meireles.

• Carlos do Carmo estréia ao vivo novo disco de José Salvador (SALVADOR, 2006). Anúncio do lançamento do novo cd do cantor de fado português Carlos do Carmo. Entre as onze faixas está um poema musicado da poetisa Cecília Meireles.

• CineSesc homenageia cineasta de O Regional (CINESESC..., 2006). Homenagem do Sesc aos cineastas Glauber Rocha e Joaquim Pedro de Andrade. O texto enfoca que Joaquim foi diretor do filme “Os Inconfidentes”, uma adaptação do clássico Romanceiro da Inconfidência, da poetisa Cecília Meireles. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com dois “LL” (“Meirelles”).

• “Encores” nos Paços da Cultura do O Primeiro de Janeiro (ENCORES, 2006). Anúncio do projeto “Encores”, que se propôs a juntar num palco a meia luz, um espetáculo de música, voz e dança. O texto diz que o guitarrista Custódio Castelo criou um espetáculo onde músicas de sua autoria se cruzam com poemas musicados da poetisa Cecília Meireles e de Fernando Pessoa, com a interpretação da cantora portuguesa de fados, Margarida Guerreiro.

• Platéia jovem foi “um trunfo” de Goreti Teixeira (TEIXEIRA, 2006). Anúncio dos resultados do IV Congresso Português de Literatura Brasileira. Ao final do evento foi recitado o poema “Casa de Go nzaga”, da poetisa Cecília Meireles.

• Efeméride assinala-se esta noite no S. Luiz de Miguel Azevedo (AZEVEDO, 2006). Anúncio da comemoração de 40 anos de carreira da cantora portuguesa Maria da Fé, comemorado com um espetáculo no Teatro S. Luiz de Lisboa. Na oportunidade a cantora também lançou seu CD comemorativo no qual ela interpreta 11 temas inéditos, entre eles uma música baseada na poesia “Naufrágio”, da poetisa Cecília Meireles.

• Discos raros chegam a custar R$ 50 de André Cananéa (CANANÈA, 2006). Pequena matéria sobre colecionadores de vinil. O texto diz que os mais raros custam R$ 50,00. Cita como exemplo o disco “Manera Fru Fru”, de 1972, do cantor Fagner. O texto lembra que este vinil saiu com a faixa “Canteiros”, recolhida por conter versos não autorizados de Cecília Meireles.

• Nove orquídeas e um destino de Marcos Sá Correa (CORREA, 2006). A empresa Petrobrás patrocina o Projeto Cores que vai avaliar o risco de extinção de algumas espécies de orquídeas. Durante a apresentação do projeto foram usados versos da poetisa Cecília Meireles para combinar com a apresentação das imagens das raras orquídeas.

• Reunir culturas de Diário de Notícias – Madeira (REUNIR CULTURAS, 2006). Lançamento do CD “Cantigas de várias cores” do cantor açoriano Bruno Walter Ferreira. O texto diz que Bruno utilizou versos de Cecília Meireles e outros nomes da literatura portuguesa para compor algumas músicas.

• “Animar” aproxima culturas das regiões de José Salvador (SALVADOR, 2006). Texto anuncia a intenção da “Animar”, uma associação cultural açoriana, em aproximar e fazer vários intercâmbios artísticos, entre as ilhas da região dos Açores e de Madeira. Para iniciar os trabalhos, o cantor e fundador da “Animar”, Bruno Walter Ferreira, preparou um show musical utilizando poemas de alguns escritores de língua portuguesa, entre eles os da poetisa Cecília Meireles.

• “À volta da Língua” na Biblioteca Municipal de Oeiras de Guia da Cidade de Oeiras (A VOLTA DA LÍNGUA, 2006). Texto anunciando o espetáculo teatral “À Volta da Língua”, apresentado pela Associação Andante, que fala sobre a poesia portuguesa e que propõe da uma leitura diferente a textos de autores de língua portuguesa. Entre estes autores está a poetisa Cecília Meireles.

• O fado cantado em italiano do Jornal de Notícias (O FADO CANTADO EM ITALIANO, 2006). Show de fado com os cantores Carlos do Carmo e António Osório na cidade italiana de Pontedera. Carlos do Carmo musicou trechos de obras de vários escritores, entre eles o da poetisa Cecília Meireles.

• Projeto homenageia escritora Cecília Meireles do Diário de Cuiabá (PROJETO..., 2006). Anúncio do recital de poemas de Cecília Meireles chamado “Convite Melancólico”, do projeto Poesia, Versos e Corda. Diz o texto que esta homenagem à poetisa Cecília Meireles conta com poesias selecionadas a partir dos livros Retrato natural, Mar absoluto e Doze noturnos da Holanda. O autor do texto grafou erroneamente o título do livro de Cecília: onde se lê Doze “noturno” da Holanda leia-se Doze noturnos da Holanda.

• Bethânia tira música com poema de Cecília Meirelles de CD novo do Diário de Cuiabá (BETHÂNIA..., 2006). Notícia sobre o desacordo entre a cantora Maria Bethânia e a família de Cecília Meireles sobre os valores de direitos autorais de trechos de poesias da escritora que iriam ser musicados para o próximo CD da cantora. Maria Bethânia não aceitou pagar o montante de R$ 70.000,00 para liberar os poemas de Cecília e acabou retirando a musica “Imagem” de seu repertório.

• Café com poesia em sarau literário no Guamá de Kid Reis (REIS, 2006). Anúncio de sarau literário na Escola Estadual Ruth Rosita. Para o sarau foram escolhidos poemas de vários escritores da América latina, entre eles, poemas da escritora Cecília Meireles.

• Prefeitura de Vinhedo realiza Semana da Leitura a partir de hoje do Cosmo on-line (PREFEITURA..., 2006). Texto anunciando a semana da leitura da cidade de Vinhedo. O texto diz que a prefeitura da cidade colocou cartões com poesias e crônicas nos ônibus, entre os autores escolhidos está a escritora Cecília Meireles.

• Danças em Branco abre o projeto do Diário on-line (DANÇAS EM BRANCO, 2006). Anuncio do espetáculo Danças em Branco, que reúne vários tipos de linguagens artísticas - danças, músicas, texto e elementos visuais. O espetáculo é composto de três elementos, sendo o primeiro uma homenagem à poetisa Cecília Meireles chamado C-E-C-I-L-I-A.

• SESI APRESENTA HOJE E AMANHÃ O ESPETÁCULO “DANÇA EM BRANCO” (SESI, 2006). Apresentação inclui três peças concebidas e executadas pela coreógrafa paulista Célia Gouvêa de Bom Dia. Texto anunciando o espetáculo “Danças em Branco”. Segundo o texto a peças se divide em três partes: a primeira chamada C-E-C-I-L-I-A que se refere à poetisa Cecília Meireles. O autor não especifica como será o espetáculo.

• Danças em Branco de Folha da Região (DANÇAS, 2006). Anuncio do espetáculo Danças em Branco, espetáculo de dança que é dividido em três partes sendo a primeira chamada C-E-C-I-L-I-A, uma homenagem a poetisa Cecília Meireles.

• Cia. Patética, de São Paulo, volta à cidade com espetáculo indígena de Josi Vicentin (VICENTIN, 2006). Pequeno artigo anunciando o espetáculo Aimirim e a Terra Sem Mal do grupo Cia. Patética. O texto enfatiza que o grupo tem alguns espetáculos baseados na obra de Cecília Meireles, como "Histórias de Papel".

• Música: “Verbo Cantar” em “Meu Bloco na Rua” do Diário do Nordeste (MÚSICA, 2006). Texto anunciando o grupo vocal Verbo Cantar em seu espetáculo Meu Bloco na Rua. O autor diz que, além das musicas selecionadas, o grupo iria recitar três poemas, sendo dois de Cecília Meireles, mas o texto não cita quais são os poemas escolhidos pelo grupo.

• Bethânia não grava Cecília Meirelles de Marco Antonio Barbosa (BARBOSA, 2006). Artigo anunciando o cancelamento da música Imagem. Do CD de Maria Bethânia, que continha trechos de poemas de Cecília Meireles. De acordo com o texto não houve acordo entre a família da poetisa e a produção da cantora sobre o valor a ser pago sobre direitos autorais. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com dois “LL”.

• CD “Cânticos” traz Nana Caymmi e Fátima Guedes de IPCJapan (CD, 2006). Artigo anunciando o CD “Cânticos” produzido por Nana Caymmi e Fátima Guedes. Segundo o texto, o CD traz poesias de Cecília Meireles musicadas por Fátima Guedes especialmente para este trabalho.

• Igreja de Barcelos acolhe recital de poesia do Diário do Minho (IGREJA, 2006). Anúncio de recital comemorando os 500 anos do “Milagre das Cruzes“, na igreja de Barcelos. Foram utilizados poemas de autoria de escritores de expressão portuguesa sobre Jesus Cristo, Deus, Nossa Senhora e a Humanidade. Entre os escritores está a poetisa Cecília Meireles.

• Sesc exibe hoje “Os Inconfidentes” do Jornal de Piracicaba On-line (SESC, 2006). Texto anunciando a exibição do filme “Os Inconfidentes”, baseado em diálogos retirados do livro O Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles. O sobrenome de Cecília está grafado erroneamente com dois “LL”.

• Circulando de Regina Marshall (MARSHALL, 2006). Nota em coluna social anunciando a comemoração dos 77 anos do Clube Náutico Atlético Cearense. O texto anuncia que durante as comemorações haverá declamação de poemas de vários escritores, entre eles Cecília Meireles.

• Além do tempo e da distância Dalwton Moura (MOURA,2006). Texto anunciando a apresentação dos músicos Isaac Cândido e Marcus Dias, além da musicas a dupla também recita um poema de Cecília Meireles, porém o texto não cita o nome do texto nem cita sua fonte.

• Patativa na França de Délio Rocha (ROCHA, 2006). O artigo fala sobre o projeto do tradutor Jean-Pierre Rosseau em expor no metrô de Paris a poesia de vários autores brasileiros traduzidos para o francês, entre os poetas estão Cecília Meireles. Também reuniu poemas de Cecília em um livro, também em língua francesa. Segundo o texto Rosseau quer gravar um CD com poemas musicados, em francês, sendo quatro de Cecília Meireles, porém o texto não explicita quais poemas serão musicados.

• Vídeo sobre o fim do mundo vira mania na Internet de Patrícia Azevedo (AZEVEDO, 2006). Texto falando sobre a previsão da data do fim do mundo. A autora diz que uma mãe mostrou um texto de Cecília Meireles para sua filha para provar que tudo não passava de mentira, o texto, porém, não faz nenhuma menção de que poesia ou escrito se trata.

Também existem aqueles que se dizem inspirados por Cecília Meireles ou mesmo que seus poemas se parecem ou que foram inspiradas na poetisa, não são raros os casos em que a crítica compara poetas/poetisas com a escritora de Viagem:

• Janelas abertas de Leo Gilson Ribeiro (RIBEIRO, 2004). Texto anunciando o lançamento do livro da poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen. O autor do texto afirma que, em dados momentos, as poesias de Sophia recordam as poesias de Cecília Meireles, poesias que ele chama de “destemida e colérica”.

• A ficção de Natércia Campos de Jorge Medauar (MEDAUAR, 2006). Artigo falando sobre o lançamento do livro de poesias da filha de Moreira Campos. O texto diz que Natércia se alinha entre as escritoras que se firmaram no panorama literário do país, dá como exemplo, entre outras, da poetisa Cecília Meireles.

• Correio da poesia de Francisco Moura (MOURA, 2006). Texto em que o autor presta uma homenagem a poetisa Maria José Giglio. Entre considerações mais gerais o autor compara Maria José com Cecília Meireles e outras poetisas contemporâneas.

• Para os devidos fins: uma antologia hipocrática de Carlos Augusto Viana (VIANA, 2006). Texto anunciando o lançamento de uma antologia reunindo diversos gêneros em prosa e verso, pela Sociedade Brasileira de Médicos escritores. Entre os poemas reunidos está o de Márcia Holanda que, segundo o texto está próxima a Emily Dickinson ou a Cecília Meireles.

As comparações que os críticos fazem de escritores com Cecília está se tornando uma constante. Nos artigos acima claramente os autores estão comparando o estilo poético de Cecília com o estilo poético de outros autores.

No próximo artigo do O primeiro de Janeiro há uma forte crítica do poeta português Rodolfo Alonso à esta pratica cada vez mais constante de fazer comparações:

• “Meus poemas nunca foram fruto de um projeto” - Rodolfo Alonso, o poeta do silêncio de Vivaldo Lima Trindade (TRINDADE, 2006). Entrevista com o poeta Rodolfo Alonso. Alonso fala de sua vida, suas obras e seu oficio de escrever. Diz que o pós-modernismo trouxe uma enganosa facilidade: a de que qualquer um pode escrever versos livres, e que essa é a causa da superpopulação de poetas. Ressalta uma fala de Manuel Bandeira em que diz que “hoje, qualquer sub-escrevente de município, com um pouco de zelo, qualquer ninfeta desiludida com o namorado, qualquer balzaquiana desorientada em seu ambiente familiar, se julgam habilitados para competir com Joaquim Cardozo ou Cecília Meireles”. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com dois “LL” (“Meirelles”).

O poeta Rodolfo Alonso cita um comentário que, segundo ele, foi feito por Manuel Bandeira:

“[...] o grande Manuel Bandeira, um homem cuja alta poesia está indissoluvelmente ligada com a linguagem do povo, podia animar-se a afirmar isto: ‘Sem dúvida não custa nada escrever um pedaço de poesia e depois distribuí-lo em linhas irregulares, obedecendo tão somente as pautas do pensamento. Porém , isso nunca foi verso livre. Se fosse, qualquer pessoa poderia pôr em verso até o último pronunciamento do Ministro da Fazenda. Essa enganosa facilidade é causa da superpopulação de poetas que infecta agora nossas letras. O modernismo teve isso de catastrófico: trazendo para nossa língua o verso livre, deu a todo mundo a ilusão de que uma série de linhas desiguais é poema. Resultado: hoje, qualquer sub-escrevente de município, com um pouco de zelo, qualquer ninfeta desiludida com o namorado, qualquer balzaquiana desorientada em seu ambiente familiar, se julgam habilitados para competir com Joaquim Cardozo ou Cecília Meireles.’ O que poderíamos adicionar então, agora?” (TRINDADE, 2006: p. 2).

A viagem que Cecília fez à Índia também foi lembrada em 2003, e, como parte da comemoração dos cinqüenta anos da ida da poetisa àquele país, o governo brasileiro lançou um livro contando as experiências de Cecília e sua ligação poética com a Índia.

• Cecília Meireles and Índia de Dilip Loundo (LOUNDO, 2003). Texto dividido em três partes: I) “Índia and the poetical path”, II) “Índia and the existencial path” e III) “A trip to Índia”. Este estudo foi todo escrito em idioma inglês fala sobre a relação de Cecília Meireles com a Índia, seus poemas existencialistas e sua viagem aquele país. No primeiro capítulo o autor fala sobre a poética ceciliana mais voltada para o lírico-espiritual dos seus primeiros livros que teria feito Cecília se interessar em conhecer a Índia. No capítulo II o autor fala sobre as questões existenciais de Cecília e sua admiração pela cultura hindu, e os livros que ela traduziu para o português. Finalmente o capítulo III vai enfocar a viagem de Cecília a Índia, fala de suas impressões ao chegar aquele país, sua ansiedade dias antes da viagem e a sensação da escritora de que já esteve antes na Índia.

• Foreword de Vera Barrouin Machado (MACHADO, 2003). Prefácio escrito pela embaixatriz do Brasil na Índia por ocasião do lançamento do livro em comemoração dos cinqüenta anos da viagem de Cecília Meireles à Índia. Na apresentação, escrita em inglês assim como o livro todo, a embaixatriz diz que na América Latina existem alguns poetas que se inspiraram na Índia para fazer suas obras, e da como exemplos de Octavio Paz e Pablo Neruda. Diz ainda que Cecília Meireles é, provavelmente a primeira poeta brasileira que se inspirou na Índia para fazer seus poemas. Descreve a viagem de dois meses que a poetisa fez para a Índia e o quanto essa viagem encantou a escritora.

• Acknowledgements de Dilip Loundo (LOUNDO, 2003: p 11-12). Prefácio de agradecimento em que o editor e tradutor Dilip Loundo lembra e agradece aos que contribuíram com a produção do livro. Entre outras coisas o tradutor relata que está trabalhando com as fotografias e a documentação da viagem de Cecília Meireles à Índia.

Interessante observar que no centenário de Mário Quintana o nome de Cecília sempre é lembrado junto ao do poeta, devido à amizade que Mário fez com Cecília logo ao chegar ao Rio de Janeiro:

• Dia dedicado a Mário Quintana de Mônica Caldeira (CALDEIRA, 2006). O texto fala sobre uma encenação teatral da vida de Mário Quintal, uma homenagem ao centenário do poeta gaúcho feita pelo grupo cênico da Escola Estadual Lilia Neves. A autora do texto diz ainda que não foi esquecida sua relação de amizade com a poetisa Cecília Meireles logo que chegou ao Rio de Janeiro.

• A ternura de um centenário de Juneldo Moraes (MORAES, 2006). Pequena homenagem biográfica para o poeta gaúcho em comemoração do seu centenário. Entre outras coisas o texto diz que Mário não foi reconhecido pela ABL, mas seus amigos o adoravam, entre eles a poetisa Cecília Meireles.

• “Nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão” do Jornal da Madeira (NUNCA, 2006). Homenagem ao centenário de nascimento de Mário Quintana. O texto diz que o escritor fez parte da segunda geração do modernismo e foi reconhecido por outros grandes nomes da literatura brasileira, entre eles, pela poetisa Cecília Meireles.

Uma prova da canonização de Cecília é a inclusão de uma de suas obras mais conhecidas na lista de livros para o vestibular. O livro Viagem este ano tornou-se leitura obrigatória em alguns vestibulares do Brasil.

• UFMG pede leitura de textos de filosofia no vestibular 2007 do UOL-Vestibular (UFMG, 2006). Texto anunciando a divulgação da lista dos livros a serem lidos para o vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais. Na lista consta o livro Viagem da poetisa Cecília Meireles.

• Cefet-MG define as datas para os processos seletivos de 2007 de O Tempo (CEFET-MG, 2006). Texto anunciando as datas das inscrições para as escolas técnicas e de graduação federais de Minas. Entre os textos adotados para as provas está Viagem de Cecília Meireles, erroneamente grafado como "A Viagem".

• Cefet define calendário de provas de Universia (CEFET, 2006). Anúncio das datas das inscrições para as escolas técnicas e de graduação federais de Minas. Entre os textos adotados para as provas está Viagem de Cecília Meireles, erroneamente grafado como "A Viagem".

• Processo seletivo concorrido: Estudantes se dedicam para conseguir vaga em instituições federais de ensino de Mariana Fonseca (FONSECA, 2006). O texto fala sobre a dificuldade dos estudantes para conseguir vagas em instituições federais, causada pelas provas de elevado nível técnico. O texto diz que entre os livros adotados para as provas esta Viagem de Cecília Meireles. Grafado erroneamente de “A Viagem”.

De forma inegável podemos dizer que Cecília tem gozado de grande popularidade – ao menos no meio crítico e acadêmico. Prova dessa popularidade é a inclusão de Cecília na coleção preparada pelo MEC sobre a vida e obra dos sessenta maiores educadores do Brasil:

• MEC prepara coleção sobre vida e obra de 60 educadores de RTM On-line (RTM, 2006). Anuncio da escolha dos 30 educadores brasileiros que farão parte da coleção Grandes Educadores, entre os escolhidos está a poetisa Cecília Meireles.

• Comissão do MEC define coleção Grandes Educadores de MEC (COMISSÃO, 2006). Texto anunciando a coleção Grandes Educadores, obra que mostra quais são os 24 maiores pensadores da educação brasileira, suas vidas e obras, entre os pensadores esta a poetisa Cecília Meireles.

• Comissão define a coleção Grandes Educadores por Universia (COMISSÃO DEFINE, 2006). Artigo anunciando o lançamento da coleção Grandes Educadores que vai mostrar a vida e a obra de 24 grandes pensadores da educação no Brasil, entre os indicados está a escritora Cecília Meireles.

Falta uma conclusão

4- Congressos e eventos (comentários)

Durante o período da bolsa de Iniciação Científica apresentei quatro comunicações, sendo duas no Congresso de Iniciação Cientifica (CIC) na Unesp, uma apresentação de painel no Grupo de Estudos Lingüísticos da Unicamp (GEL) e outra apresentação de painel na XIV Jornada de Jovens Pesquisadores da AUGM.

No mês de novembro, dias 08 e 09 de 2005, foi realizado na Faculdade de Ciência e Letras (FCL), unidade da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) campus de Assis, o XVII Congresso de Iniciação Cientifica (CIC) da qual participei na qualidade de expositor deste trabalho fazendo comunicação.

No mês de julho, nos dias 27, 28 e 29 participei do seminário do Grupo de Estudos Lingüísticos da Unicamp – o GEL – na qualidade de expositor de painel. Neste e em todos os congressos o projeto foi bem aceito e despertou interesse em vários visitantes.

Quero destacar que, no mês de setembro, dias 13, 14 e 15, foi realizado na Universidade Estadual de Campinas – Unicamp – a XIV Jornada de Jovens Pesquisadores da AUGM – Associación de Universidades Grupo Montevideo – da qual participei com a apresentação de painel. Este evento foi particularmente importante porque dele participou apenas um pequeno grupo de quarenta escolhidos entre todas as áreas de cada universidade, a grande maioria hispano-americanas – conforme comprovam os documentos em anexo neste relatório.

Finalmente, no mês de novembro de 2006, nos dias 08 e 09, participarei de mais um CIC, o XVIII Congresso de Iniciação Cientifica (CIC), na qualidade de expositor de painel. Este evento ocorrerá no campus da Unesp da cidade de Bauru-SP.

5- Resultados e conclusões finais

Assim como no primeiro semestre observei que, dentre os títulos levantados, observa-se que a grande maioria – 146 (cento e quarenta e seis) – faz apenas menções ao nome da poetisa entre considerações mais gerais, normalmente em colunas sociais lembrando sua data de aniversário ou as inevitáveis comparações de uma escritora contemporânea com Cecília. Seu nome também aparece em meio a artigos políticos, sempre tendo suas frases citadas em qualquer contexto, e, não raro, referenciadas de forma errônea. Também o nome de Cecília tem sido muito lembrado nos grupos de teatro, nas rodas de poesia, nas exposições de literatura, por novos escritores que sempre se espelham na poetisa e suas poesias são sempre usadas como exemplo de texto bem escrito.

Também como no primeiro semestre, de todos os livros citados durante o período, o Romanceiro da Inconfidência foi o mais lembrado, sendo citado cerca de 35 (trinta e cinco) vezes. Este resultado apenas reforça a afirmação dos críticos que dizem ser esta a obra-prima de Cecília Meireles. Mas essa recorrência também se explica pelo fato de que o Romanceiro da Inconfidência foi relançado duas vezes: uma edição em dezembro de 2004, pela EDUSP e ilustrada pela artista plástica Renina Katz, e outra relançada em 2005, pela editora Nova Fronteira.

Ainda em relação ao Romanceiro da Inconfidência, para a maioria dos autores, esse é um livro que faz uma interdisciplinaridade entre história e literatura. Para Raquel Naveira, em seu ensaio “História e Literatura”, Cecília é pioneira nessa interdisciplinaridade porque interpreta fatos históricos com seu olhar de poetisa. Já em um artigo da revista Nossa História, o autor afirma que o Romanceiro da Inconfidência “vem acompanhado de um árduo trabalho de historiador”, e não somente uma visão de poetisa sobre os fatos históricos.

Sobre a relação Cecília Meireles/imprensa pode ser dividida em duas partes distintas: no primeiro semestre podemos dizer que, a mídia falou relativamente pouco da escritora, pelo menos no aspecto acadêmico. O nome da escritora na mídia estava bem restrito a sua vida pessoal e pouco se falava da sua obra, prova disso é a quantidade de referências avulsas que foram encontradas. Normalmente a mídia escrita fala de Cecília quando é relançado um livro, quando há um fato referente a sua família ou quando há citações de terceiros ou notícias biográficas. Difícil, pra não dizer impossível, ver noticiada uma nova dissertação ou um estudo mais profundo sobre Cecília. As informações aparecem quase sempre nos mesmos veículos de mídia: Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Época, Veja, e as versões on-line dos jornais regionais do Brasil. Já na outra parte, que se refere ao segundo semestre, podemos dizer que houve uma melhora na qualidade do que é dito a respeito de Cecília, claro que estamos longe do ideal, mas, principalmente na Internet, Cecília foi mais lembrada por suas obras e menos por fofocas familiares ou disputas jurídicas.

Dos estudos mais consistentes encontrei teses, dissertações, artigos em revistas especializadas em literatura, resenhas, etc, em uma quantidade razoavelmente boa: 11 (onze) resenhas e 50 (cinqüenta) estudos de obra, sempre presentes em lugares restritos como teses, dissertações e revistas acadêmicas – apenas 03 (três) resenhas e 05 (cinco) estudos da obra na Internet. Das teses uma está em inglês, feita na University of Texas in Austin, o que mostra que Cecília não é tão desconhecida no meio acadêmico americano. Talvez a existência do trabalho se deva ao fato de que a poetisa foi professora visitante em 1940 nesta mesma universidade, onde lecionava literatura e cultura brasileira.

A obra em prosa de Cecília também tem sido pouco comentada, talvez devido ao desconhecimento das suas crônicas ou à falta de interesse. Apenas dois artigos fazem referências às suas crônicas de educação, os dois encontrados no primeiro semestre.

Não ocorreu nenhuma dificuldade ou contratempo no processo, apenas algumas dúvidas de caráter técnico quanto à escolha do material analisado, que foram prontamente esclarecidas junto a minha orientadora.

Na análise geral, considero satisfatório o material encontrado, tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo. Dos dados recolhidos, a maioria é proveniente da Internet. É importante comentar mais profundamente este fato porque, na Internet, a quantidade de dados inconsistentes, incompletos ou mesmo irreais é muito grande, por outro lado, depois de uma pesquisa criteriosa e séria, foi encontrado farto material para o projeto, a grande maioria fazendo apenas pequenas referências a Cecília. O critério adotado para pesquisar na Internet foi a importância do site, apenas foram considerados consistentes os dados contidos em sites governamentais ou estaduais, órgãos de imprensa de maneira geral (jornais on-line, etc.), não foram considerados sites pessoais ou blogs. Para a pesquisa foram utilizados os sites de busca mais conhecidos com Yahoo!, Google e Altavista. Também foram utilizados sites indicados em livros e revistas.

Ainda em relação à Internet, minha orientadora e eu chegamos à conclusão de que a pesquisa na Internet deve ser feita em um projeto à parte devido a enorme quantidade de material encontrado neste meio de comunicação.

Durante todo o projeto em nenhum momento houve uma alteração no caminho traçado, chego à conclusão de que – durante este ano de bolsa e durante os anos passados em que me dediquei a este projeto – consegui atingir meus objetivos pessoais, como por exemplo aprender a lidar com pesquisas acadêmicas para meu futuro possível mestrado. Aprendi também muito sobre esta magnífica escritora brasileira que continua sendo pouco difundida nas escolas e nos meios de comunicação. Também acredito que esse trabalho conseguiu cumprir com a finalidade proposta de demonstrar o quanto Cecília Meireles é importante para a cultura brasileira de maneira geral – mesmo que a mídia ainda não saiba desse fato. Muito em breve todos os novos dados recolhidos, bem como este relatório, estarão disponíveis na Internet e que tais informações poderão ser acessadas com maior facilidade por outros pesquisadores.

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SESC EXIBE HOJE “OS INCONFIDENTES”. 07 ago. 2006, 22h00. Disponível em:

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SESI APRESENTA HOJE E AMANHÃ O ESPETÁCULO “DANÇA EM BRANCO”.

Apresentação inclui três peças concebidas e executadas pela coreógrafa paulista Célia

Gouvêa. Sorocaba. Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:

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______________. Platéia jovem foi “um trunfo”. O Primeiro de Janeiro. 16 mai. 2006.

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TERRA CIA. DE TEATRO ESTRÉIA NESTE FIM DE SEMANA DUAS PEÇAS. Última Hora News. . Agenda & Lazer, 18. Mar. 2006.

TERRIBILE, Keise Fernando. Recital poético e musical será realizado no Centro Cultural 25 de julho. ClicErechim. Erechim-RS, quinta-feira, 11 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 11 mai.2006.

TIM RESCALA UNE MÚSICA CLÁSSICA E LITERATURA EM SÉRIE DE ESPETÁCULOS. Globo On-Line.

. 11. Abr. 2006.

TIRADA DO BAÚ. Diário do Nordeste. Fortaleza. Terça-feira, 06 nov. 2001. Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2006.

TRINDADE, Vivaldo Lima. “Meus poemas nunca foram fruto de um projeto” - Rodolfo Alonso, o poeta do silêncio. O Primeiro de Janeiro. 08 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 08 mai. 2006.

UFMG PEDE LEITURA DE TEXTOS DE FILOSOFIA NO VESTIBULAR 2007. UOL - Vestibular. 02 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 08 mai. 2006.

UFOP ANUNCIA CALENDÁRIO DO VESTIBULAR DE INVERNO. Universia Brasil. . 14. Mar. 2006.

VIANA, Carlos Augusto. Para os devidos fins: uma antologia hipocrática. Fortaleza-Ceará. Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:

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VICENTIN, Josi. CIA. PATÉTICA, DE SÃO PAULO, VOLTA À CIDADE COM

ESPETÁCULO INDÍGENA. Bauru. Quarta-feira, 16 ago. 2006. Disponível em:

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ZILBERMAN, Regina. Jornada do poema rumo ao leitor. In: MEIRELES, Cecília. Solombra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

ANEXOS

Laudatórios e comemorativos:

TIRADA DO BAÚ. Fortaleza. Terça-feira, 06 nov. 2001. Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2006.

1(A) Nota de coluna social homenageando o centenário da poetisa Cecília Meireles. O autor trata Cecília como “o expoente maior da poesia brasileira”. A nota da uma breve biografia da escritora e diz que o poema “Os Canais de Amsterdã” é o mais belo das obras cecilianas.

Biográficos:

LITERATURA: LA POESÍA. In: Brasil / Cultura. Buenos Aires, jan./fev. 1976, p. 5-6.

1(B) Pequena biobibliografia sobre a poetisa Cecília Meireles. Escrito em espanhol, foi publicado em uma revista de intercambio cultural em Buenos Aires (Argentina). Diz que Cecília foi professora, realizou várias vigem e teve vários contatos com a cultura oriental (Hindu), cuja literatura e filosofia tiveram grande influência em sua personalidade. Declara que seu livro Nunca Mais... e poema dos poemas é de inspiração neo-simbolista e que que dos seus vintequatro livros, os que mais se destacam são: Viagem, Vaga música, Mar absoluto e Outros poemas, Retrato natural, Romanceiro da Inconfidência, Canções, Metal rosicler e Ou isto ou aquilo. O texto termina com trechos do poema “Canção”.

CARUSO, Carla. Cecília Meireles: crianças famosas. 3ª ed. São Paulo: Callis, 2003.

2(B) Nesta biografia dirigida ao público infantil a autora mostra a infancia de Cecília Meireles e conta com as ilustrações de Angelo Bonito. O livro é baseado na obra Olhinhos de Gato, uma auto-biografia narrativa-poética de Cecília Meireles. A crítica fica por conta da maneira como a autora aborda a babá de Cecília, Pedrina, descrita como tendo "...os olhos negros, uma pinta bem em cima da boca...", mas omitindo o fato de dela ser negra, informação que Cecília faz questão de deixar claro em suas memórias.

CASTRO, Marcos de. Caminhos para a leitura. Ed. Record, Rio de Janeiro, 2005, p. 295-302.

3(B) Texto basicamente biográfico que visa apresentar três autores contemporâneos aos jovens, são eles: Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles. Cecília é retratada como uma doce mulher que adorava a cultura oriental. O autor faz questão de escrever que foi “vizinho dela no Cosme Velho por alguns anos...” e admite detestar quando as pessoas utilizam o substantivo “poeta” para mulheres, preferindo chamá-las de “poetisa”. Cita o Romanceiro da Inconfidência como sua obra de maior valor para a crítica, mas diz que gosta também de Mar Absoluto e descreve como “graciosas” (“Tem uma graça toda especial...”) as obras Pequeno Oratório de Santa Clara e Romanceiro de Santa Cecília.

CECÍLIA MEIRELES (1901 – 1964). Itaú Cultural – Panorama, poesia e crônica. . São Paulo, sexta-feira, 20, Mar, 2006.

4(B) Site do Itaú Cultural mostrando a biografia de Cecília Meireles, suas viagens, sua família, sua formação, etc. O texto diz que seu livro Espectros tem tendências parnasianas, e seus dois próximos livros, Nunca mais... e poema dos poemas e Baladas para el-rei tem elementos simbolistas. No artigo há uma referência a Manuel Bandeira eu teria dito que em sua obra ”as claridades clássicas, as melhores sutilezas do gongorismo, a nitidez dos metros e dos consoantes parnasianos, os esfumaçados de sintaxe e as toantes simbolistas, as aproximações inesperadas dos super-realistas. Tudo bem assimilado e fundido numa técnica pessoal, segura de si e do que quer dizer”.

Introdutórios à obra:

MACHADO, Vera Barrouin. Foreword. In: Cecília Meireles - Travelling and Meditating - Poems written in Índia and other poems. Embassy of Brasil, New Delhi, 2003, p. 9-10.

1(C) Prefácio escrito pela embaixatriz do Brasil na Índia por ocasião do lançamento do livro em comemoração dos cinqüenta anos da viagem de Cecília Meireles à Índia. Na apresentação, escrita em inglês assim como o livro todo, a embaixatriz diz que na América Latina existem alguns poetas que se inspiraram na Índia para fazer suas obras, e da como exemplos de Octavio Paz e Pablo Neruda. Diz ainda que Cecília Meireles é, provavelmente a primeira poeta brasileira que se inspirou na Índia para fazer seus poemas. Descreve a viagem de dois meses que a poetisa fez para a Índia e o quanto essa viagem encantou a escritora.

LOUNDO, Dilip. Acknowledgements. In: Cecília Meireles - Travelling and Meditating - Poems written in Índia and other poems. Embassy of Brasil, New Delhi, 2003, p. 11-12.

2(C) Prefácio de agradecimento em que o editor e tradutor Dilip Loundo lembra e agradece aos que contribuíram com a produção do livro. Entre outras coisas o tradutor relata que está trabalhando com as fotografias e a documentação da viagem de Cecília Meireles à Índia.

LAJOLO, Marisa. Apresentação. In: MEIRELES, Cecília. Viagem e Vaga Música. 1. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006, p. 7 - 8.

3(C) Marisa Lajolo faz uma apresentação do livro. Nas duas páginas ela resgata e relata suas primeiras leituras de Cecília Meireles na década de 60 (sessenta). Também dá uma pequena biografia da poetisa e cita o premio que a escritora ganhou da Academia Brasileira de Letras com o livro Viagem. Diz que as principais marcas de Cecília são: a abertura e a sugestividade que a escritora dá para seus leitores. Fala sobre a musicalidade presente nos poemas da escritora que maravilham os leitores de ouvidos mais sensíveis. Termina afirmando que os poemas de Cecília respondem e reformatam questões fundamentais como as que se voltam para perdas, buscas, encontros e identidades.

FILHO, Leodegário A. de Azevedo. Prefácio. In: Meireles, Cecília. Melhores Crônicas. São Paulo: Global, 2003.

4(C) Prefácio de apresentação à obra. O autor diz que o presente livro faz uma ponte entre poesia e prosa. Fala sobre todas as crônicas da poetisa que já foram publicadas e as que permanecem inéditas. Explica a estrutura do livro e o critério utilizado para escolher os contos e qual a diferença entre folhetim, crônica e ensaio informal. Diz ainda que a linguagem poética de Cecília Meireles invade suas crônicas, deixando o texto suave e enternecedor.

SÁ, Olga. Editorial. Ângulo. N. 90, out. / dez. 2001. p. 01.

5(C) A organizadora da Ângulo diz que esta realizando um sonho ao organizar uma edição especial dedicada a poetisa Cecília Meireles no centenário de seu nascimento. Diz que convidou pessoas de alto nível para escrever sobre a poetisa e descreve, um por um, todos os convidados e seus artigos. Termina seu editorial reclamando da dificuldade em conseguir permissão para usar fotos de Cecília.

QUEIRÓS, Bartolomeu Campos de. Apresentação. In: MEIRELES, Cecília. As palavras voam – Antologia poética. 1ª ed., São Paulo: Moderna, 2005.

6(C) Trata-se de uma apresentação do organizador da obra, o autor elogia a poetisa dizendo que, graças à sensibilidade e inteligência dos poemas da escritora, nós conseguimos aliviar nossas dúvidas e acordar para os encantos do dia-a-dia. Fala também da elegância das metáforas que Cecília usa e a facilidade com que ela passa para o campo da poesia todas as emoções que nos assombram, enfatiza que ela escreveu sobre tudo, que nada ficou de fora, que era movida pelo afeto e pelo respeito e por isso sua poesia se tornou propicia a todos, contendo vários níveis de leitura, como convém a literatura.

ZILBERMAN, Regina. Jornada do poema rumo ao leitor. In: MEIRELES, Cecília. Solombra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

7(C) Apresentação de Regina Zilberman, ela faz uma pequena biografia de Cecília. Diz que a poetisa não se entusiasmou com o projeto de vanguarda da década de 20, que não reconheceu, “nas propostas de revolução artística, o espiritualismo que alimentava seus versos”. Diz que os poemas de Solombra não podem ser lidos aleatoriamente e sim acompanhando a trajetória do sujeito lírico a partir da primeira estrofe. A autora da apresentação explica o importante diálogo entre o “eu”, o “tu”, e o “outro”, nas poesias de Cecília Meireles, mais especificamente em Solombra e a possibilidade que Cecília nos oferece em alargar nossas experiências, ao dialogar com a linguagem multifacetada da poesia.

SOLOMBRA. In: MEIRELES, Cecília. Solombra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

8(C) Pequena apresentação contida na orelha das capas em que o editor fala dos livros contidos no volume, diz que em Solombra não há uma limitação geográfica, que em Sonhos Cecília leva ao extremo sua temática, sons, música e cores refletem uma percepção aguçada do mundo. Já no terceiro livro Poemas de Viagens o autor diz que pouco importa ser um grande conhecedor de rotas e geografia porque o que está em jogo neste livro são as impressões universais em relação a todos os lugares do mundo.

CANÇÕES. In: MEIRELES, Cecília. Canções. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

9(C) Apresentação contida na orelha das capas em que o editor fala sobre os quatro livros contidos no volume, diz que o livro Canções mantém uma estreita relação da poesia de Cecília Meireles com o imaginário popular no que este tem de mais expressivo: a musicalidade O autor diz que, passado o movimento modernista, Cecília não busca uma ruptura com o passado, mas uma modernização continua, assentada no passado e reticente quanto ao futuro.Em Poemas italianos o autor diz que apesar de ser uma grande viajante, Cecília não vê fronteiras, e seus poemas, escritos na Itália, podem muito bem ser apreciados em qualquer ponto da Terra. Já em Romance de Santa Cecília e Oratório de Santa Maria Egipcíaca o editor diz que são obras complementares porque estão presentes reflexões vívidas sobre a condição feminina em questionamentos universais e atemporais e Metal rosicler possui uma temática densa para o autor, próxima da morte e da desilusão.

LACERDA, Nilma. Afinando o ouvido para estas Canções & outros cantares. In: MEIRELES, Cecília. Canções. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

10(C) Apresentação do livro, nela a autora fala sobre a consciência de Cecília sobre a precariedade humana, a fugacidade do tempo, e que, se por um lado, esses sentimentos ajudaram a fazer Cecília construir sua obra, em outros seres humanos esta consciência irá fazê-los causar a própria destruição. Para a autora a poesia que Cecília constrói expressa, na melancolia, a busca por uma possível comunicação entre os seres humanos, a busca pela solidariedade e o livro Canções exprimiria, na opinião da autora, essa busca por uma realidade outra, fora deste mundo.

SANDRONI, Luciana. Cecília, a poeta aprendiz. In: MEIRELES, Cecília. O estudante empírico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

11(C) Nesta apresentação a autora questiona o porque as poesias têm o poder de nos tocas profundamente e como os poetas conseguem este poder de transformar as palavras que nos são tão corriqueiras em objetos tão estranhos a nossa imaginação, ela ressalta que, entre todos os poetas, Cecília Meireles é uma das poetas que conseguiram este poder, de nos fazer subir aos ares com suas palavras. Diz que escrever sobre Cecília não é difícil porque sua poesia é muito autêntica, vibrante e questionadora e que apesar das experiências da vida, Cecília Meireles se recusava a falar que sabia alguma coisa, preferindo sempre as indagações de uma jovem estudante. Para a autora esta é a essência do livro O estudante empírico: dono de uma linguagem coloquial, tratando de questões filosóficas e existenciais, sobre a fugacidade da vida, e a fugacidade do tempo.

O ESTUDANTE EMPÍRICO. In: MEIRELES, Cecília. O estudante empírico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

12(C) Pequena apresentação contida na orelha das capas, em que o editor apresenta de modo breve os três livros que fazem parte do volume. Começa falando do livro O estudante empírico, para o autor Cecília era incapaz de fechar os olhos para o mundo e, como se fosse uma estudante, escolhe as disciplinas da observação e da experiência para tentar compreender as coisas que não pode deixar de contemplar. Já em Ou isto ou aquilo o editor diz que é um dos mais importantes livros para crianças, com sonhos e fantasias que povoam o mundo imaginário infantil. Em Crônicas trovadas da cidade de Sam Sebastiam do Rio de Janeiro o autor diz que se trata de uma obra para todas as idades porque se trata de um registro lírico-histórico da fundação do Brasil, e que seus versos falam sobre a vida na primitiva cidade do Rio de Janeiro.

ANTOLOGIA POÉTICA. In: MEIRELES, Cecília. Antologia poética. Portugal, Lisboa: Relógio D’Água, 2002.

13(C) Apresentação do livro na orelha das capas, nela o editor fala sobre a primeira antologia da poetisa, que surgiu um ano depois da sua morte, e que foi a própria Cecília quem escolheu os poemas anos antes, e que nesta antologia estão ausentes principalmente os poemas da juventude da poetisa. O autor faz uma pequena biografia de Cecília, ressaltando que foi a primeira mulher a receber o prêmio da Academia Brasileira de Letras em 1938. Por ser uma edição portuguesa o editor conta como foi a recepção dos poemas cecilianos em Portugal, com a opinião de especialistas conceituados por lá, como Vitorino Nemésio, José Bento e João Bénard da Costa.

BENTO, José. Sobre Cecília Meireles. In: MEIRELES, Cecília. Antologia poética. Portugal, Lisboa: Relógio D’Água, 2002, ps. 313-326.

14(C) Primeiro posfácio do livro, o autor ressalta que foi escrito em dezembro de 1964 e publicado na revista “O tempo e o modo”, nº 22, em Lisboa, pouco depois da morte de Cecília, e que republicá-lo, era para ele, como voltar no tempo. No texto ele afirma que os jornais da época anunciaram a morte de Cecília “com a pressa e a desatenção que costumam dar ao que não é falso, efêmero e lucrativo...”. Recorda ainda que a morte era um tema constante em Cecília devido ao falecimento de seus entes queridos quando ainda criança, assim como a evocação da infância, a busca da solidão e a noção ou sentimento de transitoriedade de tudo. É um ensaio sobre o tema da morte nas poesias de Cecília e a solidão essencial que ela sentia.

COSTA, João Bénard da. Cecília Meireles. In: MEIRELES, Cecília. Antologia poética. Portugal, Lisboa: Relógio D’Água, 2002.

15(C) Segundo posfácio do livro, publicado no Jornal Público em 9 de novembro de 2001, em Lisboa. Neste o autor diz que o centenário de nascimento da poetisa não foi lembrado em Portugal, mas que apesar disso ela, segundo o autor, “foi um dos maiores poetas da língua portuguesa”. Diz que ouve um grande afastamento entre Brasil e Portugal em relação à literatura, que já não se conhecem os poetas brasileiros em terras lusitanas, cita o artigo de José Bento escrito em 1964 em Lisboa, chamado “O tempo e o modo”. Faz uma breve biografia da poetisa e termina falando da sensação de transitoriedade da vida que está em quase todos os versos de Cecília.

MACHADO, Ana Maia. Romanceiro da liberdade. In: MEIRELES, Cecília. Romanceiro da inconfidência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

16(C) Apresentação da escritora Ana Maria Machado, ela faz uma introdução sobre como era a literatura na antiguidade, literatura oral que era passada de pai para filho para preservar as tradições do povo local, e que um dos gêneros mais populares era o épico porque contava as lendas e os mitos dos heróis e as grandes aventuras que eles tinham vivido. Ela cita a Ilíada e a Odisséia, de Homero, a Eneida, de Vergílio, Os Lusíadas, de Camões. Diz que Cecília se inspirou no Romanceiro Cigano para criar o Romanceiro da Inconfidência. A autora faz um resumo do livro de Cecília e conta um pouco da história dos personagens.

Resenhas :

GIORDANO, Cláudio. Memória em revista. In: Cult, n. 53, ano 5. São Paulo, dez. 2001, p.24.

1(D) Neste artigo o autor relembra uma das primeiras obras poéticas de Cecília Meireles: trata-se de Nunca mais... e poema dos poemas (1923), obra que Cecília refugou de sua própria bibliografia. Com base em outro artigo publicado pelo poeta Domingos Carvalho da Silva no “Suplemento literário” do jornal O Estado de São Paulo (10/02/1962), o bibliógrafo Cláudio Giordano retoma algumas idéias sobre esta obra de Cecília. Idéias como a que atribuem traços modernistas, principalmente no Poema dos poemas, o autor diz que em Nunca mais... predominam formas simbolistas e pré-modernistas. Ele credita aos versos livres, a supressão da rima e a linguagem “límpida e incisiva”, a fama de “obra modernista de Cecília”. O autor ainda lista todos os poemas do livro e, como exemplo da obra, transcreve na integra o ”Poema da ternura”.

ROMANCEIRO DA INCONFIDENCIA. Folha de São Paulo. Domingo, 13. Nov. 2005, Mais!, p. 8.

2(D) Pequena resenha anunciando o relançamento do livro O Romanceiro da Inconfidência pela editora Nova Fronteira. O autor afirma que os poemas foram inspirados no Romanceiro Cigano do poeta espanhol Federico Garcia Lorca.

CANCÕES. Folha de São Paulo. São Paulo, 24 jul. 2005, Mais!, n.º 699, p.8.

3(D) Uma breve nota na coluna “Lançamentos”, que divulga novos livros ou relançamentos de destaque. A nota anuncia o lançamento da obra Canções, que reúne cinco livros da poetisa: Canções (1956), Romance de Santa Cecília (1957), Metal Rosicler (1960), Poemas Italianos e Oratório de Santa Maria Egipcíaca. A nota destaca que os dois últimos livros foram publicados postumamente.

FONSECA, Ana Luiza. Um livro azul: “Romanceiro da Inconfidência”. Breves de Saúde. . São Paulo, domingo, 28. Ago. 2005.

4(D) Uma resenha onde a autora aconselha a leitura do livro recém-relançado Romanceiro da Inconfidência, ela diz que Cecília (a quem chama de “linda Cecília, de confiantes olhos verdes”) o escreveu com precisão e conta um pouco do enredo da obra. Também lembra que a artista plástica Renina Katz ilustrou o livro (“...o que redobra o maravilhoso.”).

SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Às de ouros. O Globo on-line. . Coluna gente boa, Rio de Janeiro, quarta-feira, 22. Mar. 2006.

5(D) Nota de coluna social anunciando o achado de duas peças inéditas de Cecília Meireles, a responsável pelo achado, a pesquisadora Ida Vicenzia, que defende tese de doutorado na PUC-Rio sobre o teatro poético de Cecília, fez a descoberta no Arquivo Museu de Literatura da Casa de Rui Barbosa. As peças são: “O Jardim” e “Às de Ouros”.

CULT, n. 46, ano 4. São Paulo, Mai. 2001, Crônicas, p.25.

6(D) Anúncio do lançamento do livro Crônicas de educação – 1, uma coletânea de várias crônicas de Cecília Meireles publicadas em sua coluna no jornal Diário de Notícias entre 1930 e 1933, em homenagem ao centenário de seu nascimento.

CULT, n. 46, ano 4. São Paulo, mai. 2001, Poesia, p.27.

7(D) Anúncio do relançamento do livro Antologia poética, de Cecília Meireles organizado pela própria autora em 1963 um ano antes de sua morte reunindo poemas dos livros Viagem, Vaga música, Mar absoluto, Elegias 1933-1937, Retrato natural, Amor em Leonoreta, Doze noturnos da Holanda, O aeronauta, Romanceiro da Inconfidência, Pequeno oratório de Santa Clara, Canções, Metal Rosicler, Poemas escritos na Índia e outros inéditos. Relançamento em homenagem ao centenário de seu nascimento.

ROMANCEIRO DA INCONFIDÊNCIA. Editora Nova Fronteira. . 17. Abr. 2006.

8(D) Anuncio do relançamento do livro Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles. A nota diz que se trata de uma obra inspirada no Romanceiro Cigano de Federico Garcia Lorca. O livro vem com a apresentação de Ana Maria Machado.

HIRSZMAN, Maria. Um clássico brasileiro no traço de Renina Katz. O Estado de São Paulo. São Paulo, 20 nov. 2004, Caderno 2, p.D2.

9(D) Resenha crítica sobre o relançamento da obra Romanceiro da Inconfidência. A autora dá grande ênfase (mais até do que ao próprio relançamento) ao fato de que é a primeira edição ilustrada com gravuras da artista Renina Katz, que realizou cerca de 200 desenhos inspirados no Romanceiro da Inconfidência e que só em 2004, 48 anos depois, foram editadas.

Romanceiro da Inconfidência. Folha de São Paulo. São Paulo, 21 nov. 2004,

Mais!, n.º 666, p.2.

10(D) Uma breve nota na coluna “Os dez +”, que trata de livros e eventos culturais indicados pelo caderno “Mais!”. A nota anuncia o relançamento da obra Romanceiro da Inconfidência que, segundo o autor, é para muitos a melhor obra de Cecília. Também enfatiza que é a primeira edição ilustrada dos versos, com desenhos da gravadora Renina Katz.

Romanceiro da Inconfidência. Nossa História, nº 15, ano 2. São Paulo, jan. 2005, p. 94.

11(D) Trata-se de um artigo que anuncia o relançamento do livro Romanceiro da Inconfidência de Cecília. O autor escreve que Cecília utilizou-se de dois fatores para escrever seu livro: “o poético e o historiográfico”. Diz que o seu talento poético não ficou restrito à estética modernista e que a obra vem acompanhada de um árduo trabalho de historiador. Salienta também que esse trabalho historiográfico rendeu uma tese sobre a autoria das Cartas chilenas. Além de tudo ele enfatiza que, pela primeira vez, os desenhos feitos pela artista Renina Katz (pintados entre 1956 e 1958) vêm impressos juntos com as poesias que lhe serviram de inspiração.

Estudos da obra:

LOUNDO, Dilip. Cecília Meireles and Índia. In: Cecília Meireles - Travelling and Meditating - Poems written in Índia and other poems. Embassy of Brasil, New Delhi, 2003, p. 11-12.

1(E) Texto dividido em três partes: I) “Índia and the poetical path”, II) “Índia and the existencial path” e III) “A trip to Índia”. Este estudo foi todo escrito em idioma inglês fala sobre a relação de Cecília Meireles com a Índia, seus poemas existencialistas e sua viagem aquele país. No primeiro capítulo o autor fala sobre a poética ceciliana mais voltada para o lírico-espiritual dos seus primeiros livros que teria feito Cecília se interessar em conhecer a Índia. No capítulo II o autor fala sobre as questões existenciais de Cecília e sua admiração pela cultura hindu, e os livros que ela traduziu para o português. Finalmente o capítulo III vai enfocar a viagem de Cecília a Índia, fala de suas impressões ao chegar aquele país, sua ansiedade dias antes da viagem e a sensação da escritora de que já esteve antes na Índia.

STRANG, Bernadete de Lourdes Streisky. Sob o signo da reconstrução - os ideais da escola nova divulgados pelas crônicas de educação de Cecília Meireles. Dissertação de mestrado em Educação (1v. 105 fls.) - Departamento de Educação da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, 2003.

2(E) Resumo da dissertação de Bernadete de Lourdes cedida pela própria autora. Neste resumo Bernadete fala em linhas gerais sobre sua dissertação que explora Cecília Meireles e suas crônicas sobre educação e sobre o Movimento da Escola Nova no Brasil, sua briga com alguns setores da Igreja, por causa da educação religiosa nas escolas. A autora afirma que Cecília Meireles não é muito conhecida quando o assunto é sua participação neste movimento pedagógico. Ela utiliza como fonte principal às crônicas publicadas no jornal carioca Diário de Noticias de 1930 a 1933, na qual Cecília dirigia uma página diária chamada “Página de educação”.

LAMENGO, Valéria. A musa contra o ditador. Jornal de Poesia - Revista Agulha. 19 abr. 2006. Disponível em: . Acesso em: 19 abr. 2006.

3(E) Artigo de Valéria Lamego para a Folha de São Paulo falando sobre a luta da poetisa Cecília Meireles pela democracia e conta o ensino religioso também fala sobe a censura e a perseguição que a escritora viveu na era Vargas.

ARELLANO, Isabel. BRIONES, Rosário. Eligen cinco críticos a las autoras más destacadas. El Universal Online. 31 dez. 2000. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2006.

4(E) Texto da versão on-line do jornal mexicano El Universal divulgando o resultado de uma pesquisa realizada. A pesquisa consiste em saber quais são as cinco maiores escritoras latino americanas na opinião dos principais críticos de cada país. No Brasil a Profª Regina Zilberman colocou Cecília Meireles em terceiro lugar. O jornal diz que os livros mais importantes de Cecília são O Romanceiro da Inconfidência e o Mar absoluto.

MARTINS, Wilson. Igreja e escola na letra de Cecília Meireles. Jornal de Poesia. 19 abr. 2006. Disponível em: . Acesso em: 19 abr. 2006.

5(E) Reprodução de um artigo publicado no jornal O Globo On-line em Janeiro de 1.997 e que foi assinado por Wilson Martins. Neste artigo o autor comenta certos aspetos do livro de Valéria Lamego chamado A farpa e a lira. Este livro fala sobre a ideologia escolanovista de Cecília Meireles e a briga da poetisa por uma escola laica. O autor do artigo faz duas ressalvas ao texto de Valéria dizendo que ela teve insuficiente familiaridade com o contexto da época: segundo o autor, Cecília não enfrentou Getúlio Vargas e Francisco Campos, mas apenas tomava partido sobre um tópico específico. Critica também a escritora quando diz que a constituição de 1891 ainda vigorava na Revolução Getulista, para Wilson Martins o ato que instituiu o governo provisório já continha natureza constitucional.

KOVADLOFF, Santiago. Cecília Meireles (1901 - 1964): Entre lo secular y losagrado. In: Brasil / Cultura. Buenos Aires, v. 5, n. 42. Jun. 1979, p. 10 - 21.

6(E) Trata-se de um estudo em que ao autor fala sobre a concepção poética de Cecília Meireles, sua não participação no movimento modernista e a tentativa dos críticos em qualificá-la como neo-simbolista ou neo-parnasiana. Segundo o autor Cecília não foi uma autora modernista porque, ao contrario dos vanguardistas, não pretendia colocar a literatura brasileira em consonância com os novos problemas nacionais. Neste ensaio o autor se propõe também a provar que, o rumo seguido pela poetisa na formulação lírica de seu interesse, exigia que ela se situasse fora do modernismo, mas dentro da poesia contemporânea do Brasil.

MATOS, Edilene. Um canto para Cecília Meireles ao som do cravo. Ângulo. N. 90, out. / dez. 2001. p. 04 - 07.

7(E) Neste estudo a autora fala sobre as influências que a poetisa Cecília Meireles teve desde sua infância, seja com sua avó açoriana, seja com sua pajem Pedrina. Fala sobre a atuação de Cecília nas revistas Festa, Arvore Nova e Terra de Sol, entre os anos de 1919 e 1927. O texto diz também que a poetisa se posicionou contra o “espartilho” das escolas literárias e que várias vezes declarava que seu aprendizado se deu com todos os poetas, independentes de grupos ou épocas.

MELLO, Ana Maria Lisboa de. Faces do intimismo na poesia de Cecília Meireles. Ângulo. N. 90, out. / dez. 2001. p. 09 - 14.

8(E) Artigo em que a autora fala sobre o fazer poético da poetisa Cecília Meireles, mostrando o trecho de uma entrevista que Walmir Ayala fez com Cecília. O texto diz que a criação poética é uma vivência interior profunda que emerge nos versos, trazendo indagações e significados à realidade, e que, quanto mais a poesia se aprofunda nos domínios do misterioso, mais as imagens empregadas são fugidias e abstratas. Fala também sobre o hermetismo, a individualização e a noção de imortalidade que alguns poemas da escritora passam aos seus leitores.

MOTTA, Leda Tenório da. Cecília Meireles: revisão. Ângulo. N. 90, out. / dez. 2001. p. 16 - 19.

9(E) O autor fala sobre o desconhecimento do publico, e até dos estudiosos, sobre a poetisa Cecília Meireles. Diz que pouca coisa se sabe sobre suas principais obras, como o Romanceiro da Inconfidência, que o autor diz ser a melhor coisa que Cecília produziu. Termina fazendo um pequeno roteiro sobre os principais livros de Cecília Meireles.

SÁ, Olga de. Cecília “Romanceira”. Ângulo. N. 90, out. / dez. 2001. p. 21 - 26.

10(E) Este artigo fala sobre a relação de Cecília Meireles com o seu livro Romanceiro da Inconfidência. A autora faz uma pequena biografia da poetisa, fala sobre suas profissões de fotografa e educadora e lembra das viagens que Cecília fez ao mundo todo. Diz ainda que para compreender o Romanceiro é preciso ter conhecimento da história da Inconfidência Mineira e termina fazendo uma resenha das cinco partes do livro.

ALMEIDA, Lúcia Fabrini de. Os orientes de Cecília. Ângulo. N. 90, out. / dez. 2001. p. 30 - 34.

11(E) Neste artigo a autora fala sobre a história de Cecília Meireles com a Índia, seu desejo de conhecer aquele país e as histórias que acumulou ao fazer sua viagem para lá. Diz que as poesias de Cecília foram traduzidas para o hindu e que a viagem a inspirou a fazer algumas poesias, a autora termina o artigo fazendo uma analisa de algumas dessas poesias.

SEGOLIN, Fernanda. Cecília Meireles na Índia: Diário de uma turista aprendiz. Ângulo. N. 90, out. / dez. 2001. p. 42 - 48.

12(E) Artigo em que o autor fala sobre a viagem de Cecília Meireles à Índia e suas impressões sobre aquele país. O texto diz que a poetisa enxergava na Índia um “país-mulher“, etéreo e sensual, maternal e adolescente, que, além disso, é sinestésico e multicolor. O autor comenta alguns poemas de Cecília feitos na Índia que reverenciam Mahatma Gandhi, o amanhecer indiano, alguns deuses hindus, o rio Ganges e o Taj-Mahal.

MOREIRA, Walter. Bibliografias de dissertações e teses sobre Cecília Meireles. Ângulo. N. 90, out. / dez. 2001. p. 50 - 52.

13(E) Artigo sobre o levantamento da fortuna crítica de Cecília Meireles entre teses e dissertações. Segundo o autor, para realizar este levantamento foram consultadas as principais bases de dados do Brasil, em seguida os textos foram classificados em três categorias: os mais significativos, notas biográficas e coletâneas de poemas.

OLIVEIRA, Ana Maria Domingues de. Cecília Meireles e a reinvenção da morte. In: Polifonia - Revista do programa de pós-graduação em estudos de linguagem-mestrado. Cuiabá, n. 9, 2004, p. 61-67.

14(E) Neste artigo a autora analisa os poemas da “Elegia” que fecha o livro Mar absoluto e outros poemas (1945), sua proposta é estabelecer novas idéias além do clichê vigente de que tal poema seria apenas uma dedicatória a sua avó. Por este motivo, Ana busca uma visão que vai muito além de um simples “testemunho afetivo”, diz que se trata de textos densos e complexos, criando uma nova visão da morte ceciliana: uma “forma definitiva”, um estado de perfeição inatingível em vida. O morto retratado por Cecília seria, segundo a autora, uma invenção do eu-lirico pra demonstrar que para atingir a perfeição seria necessário destruir o meramente terreno, recriando um ser perfeito através da invenção literária.

GARCIA, Ruben Victor. Modernity and traditon in Cecília Meireles. Tese de Doutorado em Filosofia (234 fls.) – Faculty of the Graduate School of the University of Texas at Austin, Austin, Texas, 1975.

15(E) Modernity and traditon in Cecília Meireles de Ruben Victor Garcia. Tese de doutorado em idioma inglês. Nela o autor tem o propósito de mostrar que, apesar de ser uma poetisa do período modernista, ela esta intimamente ligada com tradições anteriores, segundo o autor, é uma poetisa naturalmente enraizada em tradições, sua ligação com a cultura portuguesa que fica evidente nos ecos da linguagem portuguesa presente em seu trabalho. Outras tradições também se evidenciam, como, por exemplo, sua raiz simbolista. Nesta tese o autor discorre sobre todas as influencia que Cecília Meireles teve em sua vida literária. Ele analisa poesias dos seguintes livros: Viagem, Vaga música, Mar absoluto, Retrato natural, Doze noturnos da Holanda, Romanceiro da Inconfidência, Poemas escritos na Índia, Metal rosicler e Solombra. A tese possui oito capítulos em que o autor analisa quase todas as obras de Cecília. Ele começa fazendo uma apresentação biografia da poetisa, continua com as influencias do simbolismo na obra ceciliana e aponta dois de seus primeiros livros como os que tiveram mais influência dessa escola literária: Baladas para El-Rei e Nunca mais e... poema dos poemas. Ele procura mostrar sempre que Cecília transcendeu o simbolismo e não foi uma mera imitação de Valery e Rilke. O autor analisa a obra Viagem, que segundo ele, é quando Cecília atinge sua plena maturidade poética. Indica o poema “Motivo” como um dos símbolos dessa transformação poética, agora representada pelo mar, pelo céu, pelo vento e as nuvens, criando um clima de sonho e alucinação, com criações metafísicas e espirituais. Depois o autor fala sobre o livro Vaga música, Mar absoluto e Retrato natural. Diz que nestes livros Cecília continua sua jornada poética metafísica e espiritual só que de maneira refinada. Discorre ainda sobre as preocupações espirituais da poetisa, diz que a diferença básica de Fernando Pessoa e Cecília é de que o “primeiro foi um poeta dramático e Cecília uma poeta lírica”. A meditação sobre a fragilidade dos homens, a presença da morte, a fugacidade da vida e a brevidade do tempo são para o autor as principais características dos três livros estudados. Ele ainda aborda as influências portuguesas em suas obra, sua amizade com poetas portugueses. Fala também da relação de Cecília com o folclore brasileiro e açoriano, a universalidade da sua obra e de seus pensamentos devido as suas viagens pelo mundo.

PUZZO, Miriam Bauab. O problemático não-lugar do fazer poético de Cecília Meireles. Tese de Doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada (256 fls.) – Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.

16(E) Tese de doutorado de Miriam Bauab Puzzo em que ela discute as dificuldades encontradas pela crítica literária em lidar com os poemas de Cecília Meireles por causa da dificuldade de localização no contexto sócio-literário do Modernismo brasileiro do segundo momento. Para comprovar sua tese a autora utiliza os poemas “Valsa”, ”Noturno”, ”Doze”, ”Canção do carreiro”, ”Modinha” e ”Chorinho”, retiradas dos livros Viagem, Doze nortunos de Holanda e Vaga Musica. A tese está dividida em cinco capítulos. No primeiro a autora analisa os impasses na forma como a critica trata as poesias de Cecília Meireles, fala sobre as dificuldades em encontrar estudos acadêmicos sobre a obra poética de Cecília e como a critica recebeu a poesia ceciliana tratando-a muitas vezes de maneira dura e injusta, acusando-a de ser alienada e afastada do mundo real. Já no capitulo dois Miriam se aprofunda na comparação entre música e poesia mostrando a origem da musica folclórica como uma necessidade que os camponeses encontraram para aliviar o peso dos trabalhos pesados do campo. Segundo a autora o canto nasce como uma manifestação dolorosa do trabalho humano, expressando a dor física. No capitulo três a autora faz um estudo sobre o poema lírico, fala sobre a falta de engajamento social que este tipo de poema tem, que muitas vezes é foco de criticas severas, já no capitulo quatro Miram faz um estudo comparativo, buscando uma relação entre os poemas analisados e o contexto social, mostrando que a poetisa tinha propostas sociais renovadoras. Finalmente no capítulo cinco ela discute sobre as relações mantidas entre o escritor e o seu tempo e a dificuldade de relacionar Cecília Meireles com as ideologias dominantes em sua época.

RAMALHO, Cristina. Elas escrevem o Épico. Ed. Mulheres/ Edunisc, Ilha de Santa Catarina, 2005, p. 69-78.

17(E) Neste estudo a escritora disserta sobre o Romanceiro da Inconfidência, dizendo que se trata de um poema épico que foge à regra dos demais de seu gênero e por isso está inserido no cânone brasileiro. Descreve a estrutura e a história e se detém no ”aspecto a presença das mulheres em Romanceiro da Inconfidência, buscando na obra possíveis indícios de injunções patriarcais...”. O papel das mulheres no Romanceiro é o centro do seu artigo, cita todas as mulheres e sua importância e seu simbolismo nesta obra de Cecília, dando ênfase, por exemplo, à figura da musa Marília. Há, em uma nota de rodapé, uma pequena biografia de Cecília.

PUZZO, Miriam Bauab. Cecília Meireles: Ecos musicais em Viagem. In: Revista Ângulo, n. 90, out. – dez., 2001, p. 36-40.

18(E) Neste artigo a autora faz um estudo crítico sobre a obra Viagem de Cecília Meireles, Miriam explica a importância da poetisa como escritora no Brasil conservador do inicio do século XX e a influência que a morte de seus entes queridos teve em seus versos poéticos. Segundo a autora as principais características das poesias de Viagem são: fugacidade da vida e a transitoriedade do tempo, ela utiliza como exemplos os poemas “Epigrama nº 5” e “Gargalhada”, destacando o jogo sonoro contido nos poemas. Nas notas (p. 40) há um pequeno erro: onde se lê “UNICA” na realidade é “UNICAMP”.

PUZZO, Miriam Bauab. Um diálogo dissonante. In: Anais do VII Congresso Internacional da Abralic, Salvador, 2000.

19(E) A autora quer estabelecer um diálogo entre Cecília Meireles e Adélia Prado partindo do contexto histórico de cada uma para depois confrontar suas obras iniciais destacando o estilo e a proposta lírica de cada uma. O texto explica as influências que a evolução social da mulher exerceu sobre as poesias das duas escritoras.

PUZZO, Miriam Bauab. Contrapontos x confrontos da crítica quanto à obra de Cecília Meireles. In: Anais do VII Congresso Internacional da Abralic. Ed. Mediações, Belo Horizonte, 2002.

20(E) Neste texto a autora discute a relação e o posicionamento da crítica literária diante da obra de Cecília Meireles e como suas obras foram recebidas ao longo dos anos. A autora enfatiza que a obra ceciliana nunca foi propaganda do ideário católico, apesar de ter se alinhado ao grupo católico da revista Festa, mas que possuía um caráter eclético. Fala sobre o equivoco dos críticos em taxarem sua obra de religiosa, das críticas ferrenhas de Oswald de Andrade, de Wilson Martins, que dizia não gostar do caráter nostálgico dos poemas. Também há o choque de opiniões entre os críticos que a chamam de “alienada” e os que acham sua poesia discretamente engajada em lutas sociais.

PUZZO, Miriam Bauab. Da tradição à modernidade: uma leitura dos poemas de Cecília Meireles. In: Anais do IX Congresso Internacional da Abralic, Ed. Travessias, Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2004.

21(E) A autora disserta sobre o contraste entre a obra dos modernistas e a de Cecília Meireles, para isso utiliza alguns poemas cecilianos como “Valsa” e “Chorinho” para mostrar sua preocupação com as transformações urbanas decorrentes da industrialização e da mecanização. Trata também da universalização da sua obra que esta em sintonia com outros poetas sul-americanos.

SALGUEIRO, Wilberth Claython Ferreira. De como se lia Cecília Meireles: breve revisão critica e alguns exercícios comparativos. In: Wilberth Claython Ferreira Salgueiro, Raimundo Nonato Barbosa de Carvalho, Reinaldo Santos Neves (Orgs.). Poesia: horizontes e presença. Ed. Vitória, 2002, v. 1, ps. 593-618.

22(E) O autor faz uma análise profunda do eu-lírico de Cecília Meireles com o intuito de “deslocar sua obra do lugar praticamente fixo, marcado, rotulado, clicherizado...”. O autor afirma que Cecília encontra-se estereotipada e que é necessário “lançar-lhe luz nas partes penumbrosas...”. No texto ele tenta mostrar como se construiu a escritora Cecília Meireles, rasurando a imagem já dada como pronta, oficial. Para isso ele recorre a textos-chave de algumas poesias de Cecília, procura desmistificar a poetisa lembrando que a mulher historicamente sempre experimentou várias faces distintas, seja como musa ou prostituta santa e pecadora. O autor faz ainda um estudo comparativo em forma de fragmentos com outros poetas, sobretudo brasileiros, sempre pontuando as características da Cecília “inumerável” e misteriosa, não mais como a Cecília transformada em estatua e venerada como, segundo o autor, a “eterna poeta do Brasil”. Wilberth vê um lado modernista em Cecília, no poema “Gargalhada do livro Viagem”.

D’AMBROSIO, Oscar. O lirismo essencial. In: Jornal da UNESP. São Paulo, nov. 2001, ano 16, n. 162, p. 12.

23(E) Texto comemorativo do centenário de nascimento de Cecília Meireles mostrando que a poetisa não era alienada da realidade como muitos pensavam. Fala ainda sobre a série de homenagens que o seu centenário causou, o autor cita ainda a excelência de Cecília como tradutora e diz que a maior prova de que ela não era alienada em relação à realidade nacional foi a criação do seu grande épico Romanceiro da Inconfidência por ser o resultado de uma exaustiva pesquisa e por ter alguns dos seus versos utilizados como palavras de ordem para combater a ditadura militar nos anos 70.

HUNHOFF, Elizete Dall’Comune. Efemeridade e transitoriedade na poética de Florbela Espanca e Cecília Meireles. In: I Encontro Paulista de Professores de Literatura Portuguesa: História, Memória, Perspectivas. Caderno de Resumos. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005, p. 39-40.

24(E) Resumo da comunicação da autora, que a apresentou no I EPPLP na USP e que analisa os fatores comuns e divergentes entre o poema “Eu” de Florbela Espanca e “Se eu fosse apenas...” de Cecília Meireles. Segundo a autora, enquanto o poema da poetisa portuguesa tem como fator principal um grande sentimento de dor, de pessimismo, da visão da pequenez humana, o poema da brasileira tem como característica principal a sensibilidade para a brevidade da vida e para a fugacidade do tempo.

NAVEIRA, Raquel. História e Literatura. In: Tecelã de Tramas: Ensaios sobre interdisciplinaridade. Campo Grande: UCDB Editora, 2004, p. 41-58.

25(E) Neste texto a autora faz uma relação entre história e literatura, e diz que a história é fonte de inspiração, pesquisa, reflexão e erudição para a literatura. Descreve algumas formas de literatura que abordam a história, como a memória, a mitologia, o mito, o épico, a epopéia, o romanceiro, o romance, o factual e o ficcional, e a história. Para exemplificar o que é literatura épica a escritora cita dois poemas da obra Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles: “Romance XXI ou DAS IDÉIAS” e “Romance LX ou DO CAMINHO DA FORCA”. Além de Cecília a escritora cita ainda João Cabral de Melo Neto, Cassiano Ricardo, Murilo Mendes e faz uma citação de si própria. Antes da citação a escritora faz uma pequena biografia de Cecília, trazendo dados básicos sobre a poetisa.

PASSOS, Cleusa Rios Pinheiro. Traços do imaginário na poesia de Cecília Meireles. In: JUNIOR, Benjamin Abdala, SCARPELLI, Marli Fantini (orgs.). Portos Flutuantes: Trânsitos Ibero-Afro-Americanos. Cotia-SP: Ateliê Editorial, 2004, p. 189-206.

26(E) A autora do artigo faz uma análise das poesias cecilianas com a ajuda da psicanálise freudiana e lacaniana para fazer uma análise menos panorâmica e mais profunda e analítica a respeito do seu “fazer literário” e assim visualizar ângulos até então pouco valorizados. Para fazer essa relação entre a teoria psicanalítica e os textos literários, a autora utiliza-se do poema “A mulher ao espelho”, constante no livro Mar Absoluto. A autora alega que neste poema afloram “lembranças” literárias de Cecília, recriadas e recontextualizadas liricamente, e que integrar esses elementos e fazer uma leitura textual de maneira comparativa pode ser o caminho para a apreensão dos traços do imaginário de Cecília Meireles. Dá como exemplo o artigo “Cecília e a Poesia” escrita por Mario de Andrade, em 1939 em que, falando sobre as sensações que um poema de Cecília lhe provocava, Mário disse que a poesia é um mundo em que se interpenetram vários elementos “não apenas do ser inteligência consciente, mas [...] também das milionárias co-participações da vida, do eu e do não eu” e que a função textual de uma poesia gera efeitos em nossos sentidos (trabalho poético) e de refletir nossos desejos (da leitura), sendo essa a maneira de estabelecer conexões entre a literatura e a psicanálise. Fala também sobre a importância do consciente e do inconsciente nas obras de Cecília e que os dois aspectos se presentificam no fazer artístico da poetisa, mas que ambos devem se interagir. Para a autora temas como “olhar” e “lembrança” presentes na maioria dos poemas de Vaga Música e Viagem são uma prova da relação entre as poesias de Cecília e seu passado consciente e inconsciente, sendo isso matéria para ser analisado pela psicanálise, já que, segundo autora, são claras as influências conscientes e inconscientes de Cecília: a religiosa (catolicismo), a social (moda), a histórica (Romanceiro da Inconfidência), a pessoal, etc. Termina com o trecho do poema “Auto-Retrato” para dizer que ainda há muitas coisas a se dizer e escrever sobre Cecília.

SILVA, Jacicarla Souza da. Arquivo Cecília Meireles – Estudo e Levantamento da Fortuna Critica sobre a poetisa. ANPGL – Associação Nacional de Pesquisa na Graduação em Letras. Cadernos de Pesquisa na Graduação em Letras. São Paulo, Ano I, Numero 1, 1º Semestre 2004, p. 120 – 127.

27(E) O presente texto, de cunho acadêmico, visa apresentar o trabalho desenvolvido no projeto de pesquisa referente à iniciação cientifica pela aluna Jacicarla, denominado “Arquivo Cecília Meireles: atualização de acervo”, realizado em 2002, e consistiu em reunir e sistematizar títulos sobre a poetisa de 1998 a 2002. Ela explica qual foi o método, relata os resultados obtidos, a discussão e a conclusão do seu projeto.

SOARES, Gabriela Pellegrino. Leopoldo Lugones, Cecília Meireles e o cultivo das leituras literárias na infância. In: ABREU, Márcia, SCHAPOCHNIK, Nelson (orgs.). Cultura letrada no Brasil: objetos e práticas. Campinas-SP: Mercado de Letras, Associação de Leitura do Brasil (ALB); São Paulo: FAPESP, 2005, p. 435-451.

28(E) Trata-se de um texto baseado na tese de doutorado da autora, que fala sobre a importância de Leopoldo Lugones e Cecília Meireles na difusão dos livros infantis, respectivamente, na Argentina e no Brasil, sendo ambos escritores (também de obras para crianças) e fundadores de bibliotecas especialmente destinadas a esse público. A autora busca analisar as visões de Lugones e Cecília sobre o papel da literatura na formação das crianças. Ressalta o êxito obtido na Argentina, graças a políticas públicas, como uma ampla construção de bibliotecas e rede de ensino primário. Destaca Cecília Meireles como umas das signatárias do “Manifesto dos Pioneiros da Educação” e a pioneira na experiência de organizar a Biblioteca Popular Infantil em agosto de 1934 na enseada do Botafogo, invadida e fechada em 19 de outubro do mesmo ano por ordem do interventor do Distrito Federal, com a justificativa de que mantinha em seu acervo um livro de “conotações comunistas”: As Aventuras de Tom Sawyer. Segundo a autora, para Cecília, o papel das bibliotecas era central, uma vez que não existiam “mais amas nem avós que se interessem pela doce profissão de contar histórias”. A autora revela uma disposição de Cecília em conhecer as preferências das crianças sem anular uma atitude mediadora nos adultos. Também cita o desagrado que os livros de Monteiro Lobato lhe causavam: “Me é muito engraçado, escrevendo. Mas aqueles seus personagens são tudo quanto há de mais malcriado e detestável no território da infância [...]”. Para a autora, Cecília não se ressentia da pouca oferta de obras nacionais para crianças porque havia os velhos clássicos eternos, por isso as leituras na infância não necessitavam ser de autores nacionais e, tampouco, modernos.

ZILBERMAN, Regina. Poesia Feminina em Tempo de Repressão: As Mulheres que se Expressaram em Verso nos Anos 70 e 80. In: Signótica. Universidade Federal de Goiás, v. 16, nº. 1, jan. / jun. 2004, p. 143-169.

29(E) Exame da poesia produzida nas décadas de 1970 e 1980 por mulheres, quase todas influenciadas por Cecília Meireles, configurando o espaço temático e artístico ocupado pelas autoras estudadas. Cecília Meireles é enquadrada como poetisa da Geração de 30 do Modernismo e, segundo a autora, não se pode ignorar o seu papel na historiografia literária. Classifica sua poesia como “inclinada para o espiritualismo”, concretizada principalmente em imagens visuais, embora “o verso valorize a sonoridade do vocábulo e suas combinações fônicas”. Diz ainda que seu estilo poético reaparece em autoras como Henriqueta Lisboa, Lilá Ripoll, Lélia Coelho Frota, Lara de Lemos e Marly de Oliveira. Ressalta ainda que esse lirismo mais introspectivo não foi marca exclusiva de Cecília, mas sim da sua geração, porém a poetisa pesquisou rotas inovadoras, como um processo de auto-afirmação literária feminina.

ALMEIDA, Laura Beatriz Fonseca de. Pelo Mar Absoluto, navegam os versos de Cecília Meireles. Revista de Letras, São José do Rio Preto, 2001/2002, v.41/42, p.53 - 71.

30(E) Esta análise de Almeida demonstra como o poema Mar Absoluto de Cecília Meireles busca a verdade absoluta, e não a transitória, já que o mar é visto como um destino móvel com capacidade de se afastar da vida fugaz e de se lançar no infinito mundo da linguagem. Para a pesquisadora, esse se lançar no mundo visa à contemplação de algo a mais, algo que os olhos do cotidiano não conseguem alcançar.

BALDAN, Ude. Uma crônica, apenas. Revista de Letras, São José do Rio Preto, 2001/2002, v.41/42, p.129 - 38.

31(E) No artigo, além de citar algumas crônicas cecilianas, a pesquisadora analisa a crônica Um cão, apenas de Cecília Meireles, demonstrando que a autora carioca desenvolve uma fala individual que projeta o leitor para além do que está impresso. Baldan demonstra que a leitura da crônica, em uma situação particular, pode funcionar como metáfora para situações universais.

BARRA, Miquelina. Cânticos, de Cecília Meireles. Revista de Estudos Românicos, Belo Horizonte, 1998, v.03, p.107 - 15.

32(E) Neste estudo, a professora Miquelina Barra cita alguns dados biográficos de Cecília e faz uma tradução dos dez primeiros poemas que compõe o livro Cânticos de Cecília Meireles, homenageando a escritora carioca.

BRASIL, Assis. História crítica da literatura brasileira. O modernismo. Rio de Janeiro: Pallas, 1976, p.75-81.

33(E) No ensaio, o autor compara a poesia de Cecília Meireles com a de outros autores do período do Modernismo brasileiro, além de falar um pouco sobre a revista Festa.

ELLISON, Fred P.. Alfonso Reyes e o Brasil. Topbooks, 2002. (p. 105-24).

34(E) Aqui, aborda-se a relação existente entre a poetisa Cecília Meireles e o embaixador mexicano Alfonso Reyes. O texto tem como base as correspondências trocadas entre o os dois, fato que evidencia a boa relação existente entre eles. Sob um ponto de vista histórico, destaca-se a influência de Reyes na criação das universidades no Brasil e na mudança do sistema educacional brasileiro. Reyes chegou a sugerir, em uma de suas palestras, que se adotasse um sistema educacional semelhante ao que estava sendo implantado no México. Além de destacar que, durante o início dos anos trinta, Reyes foi um dos mentores de Cecília, Ellison salienta também a descrição do momento em que Cecília torna-se diretora do centro Cultural Infantil do Distrito Federal, em 1934. São descritos trechos e até cartas inteiras tocadas entre o embaixador e a escritora, que expressava sua admiração pelo embaixador tanto em público quanto privadamente.

ESTEVES, Antonio Roberto; OLIVEIRA, Ana Maria Domingues de. Cecília Meireles, traductora de Frederico García Lorca: um acto político.UNESP (Brasil).

35(E) Trata-se de um artigo, escrito em espanhol, que discorre sobre a tradução feita por Cecília Meireles da obra Bodas de sangue, de Frederico Garcia Lorca. Os pesquisadores abordam brevemente a vida e obra de Lorca, além de salientar a sua importância durante o governo da ditadura militar no Brasil. Para Esteves e Oliveira, nesse momento, Lorca é visto no Brasil como um símbolo dos ideais de liberdade, massacrados pelo totalitarismo. Destacam-se ainda a primeira publicação impressa sobre Lorca no Brasil e o primeiro ensaio sobre Bodas de sangue feito no país, ambos escritos por Cecília Meireles. Estabelece-se ainda uma comparação entre a obra de Lorca e o Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles, pois ambos defendem a liberdade contra as tiranias possíveis. Segundo os autores, Cecília, ao traduzir Bodas de sangue, teria tentado manter o lirismo particular do texto de Lorca, mantendo algumas palavras de mesmo significado do texto em espanhol no texto em português. No texto citam-se ainda alguns exemplos de Bodas de sangue traduzidos por Cecília Meireles e fazem-se referências a outras traduções feitas pela poetisa.

GOUVEIA, Margarida Maia. Cecília, Antero e os caminhos para a Perfeição. Original policopiado.

36(E) O ensaio comenta algumas proximidades existentes entre Cecília Meireles e Antero de Quental. Demonstra-se, através de exemplos, que as aproximações entre os dois escritores vão se tornando, com o passar do tempo, visíveis. Para Gouveia, em ambos poetas há uma busca espiritual que se modifica na expressão: enquanto Cecília usa uma linguagem abstrata, Antero se vale de uma linguagem que recorre a diálogos. Apesar dessa busca espiritual ser semelhante, a pesquisadora afirma que, ao se tratar de questões existenciais e metafísicas, Cecília e Antero diferem por terem personalidades diferentes.

LOPES, Delvanir. A poética de Cecília Meireles e a relação com a filosofia da existência, 2004. Dissertação (Mestrado em Literatura) - Faculdade de Ciências e Letras - UNESP, Araraquara, 2004 (dissertação de mestrado, policopiada).

37(E) Este trabalho analisa, em linhas gerais, os vestígios existenciais referentes à angústia, à aproximação da morte, à vivência de situações-limite e à transcendência na obra de Cecília Meireles. O pesquisador estabelece pontos de convergência e demonstra, sob o embasamento das obras dos filósofos Karl Jaspers e Martin Heidegger, que os vestígios da filosofia existencial podem ser encontrados também na poética ceciliana. Para Lopes, há uma linguagem cifrada nesta obra que faz referência direta ao Simbolismo, em que as palavras sempre têm um significado maior do que apresentam aparentemente. O pesquisador divide a dissertação em duas partes: a primeira situa o leitor diante das peças que tornarão possível o “jogo” que ele propõe; a segunda explica a relação entre os objetos de estudo próprios da filosofia existencial e a poesia de Metal Rosicler. Dentre outras características simbolistas encontradas na obra analisada estão o uso de palavras ambíguas, a realidade expressa de maneira imprecisa, o uso de sinestesias que permitem a expressão livre do inconsciente (associação de elementos nem sempre lógicos - como num sonho), a forma como sendo mais importante do que a idéia e a fuga da realidade e da sociedade contemporânea. O pesquisador analisa e decifra essas palavras-símbolo, ou seja, esse “jogo cifrado” existente na obra de Cecília Meireles.

MARTINS, Sylvia Jorge de Almeida. Canção da tarde no campo: análise estrutural. Revista de Letras, São José do Rio Preto, 2001/2002, v.41/42, p.115 - 27.

38(E) A pesquisadora demonstra que a principal função dos acoplamentos (o sintagmático e o paradigmático) na organização de “Canção da tarde no campo” de Cecília Meireles, é a de unificar o poema. Martins também analisa a obra sintaticamente, demonstrando a presença de uma dupla equivalência cuja função redundante se volta à unificação do poema, fixando-o na memória do leitor.

OLIVEIRA, Ana Maria Domingues de. Visões do Brasil nas crônicas de viagem de Cecília Meireles (texto inédito, apresentado durante o VII Congresso Internacional da BRASA, no Rio de Janeiro, em 12 de junho de 2004).

39(E) Aqui, Oliveira analisa a maneira pela qual Cecília Meireles compõe, em suas crônicas, uma imagem peculiar do Brasil, fato que contradiz algumas afirmações sobre a poesia da escritora carioca. A pesquisadora afirma que as crônicas aparecem de forma mais sistemática a partir das viagens que se iniciaram nos anos 40 e destaca-se ainda a heterogeneidade dos textos de Cecília. Os textos falam sobre diversos assuntos que abordam observações sobre o trajeto, reflexões mais líricas etc. Oliveira separa um conjunto de aproximadamente 24 textos em três grupos: crônicas que relatam a viagem de trem de Cecília Meireles do Rio de Janeiro até Montevidéu e Buenos Aires; crônicas que se referem a Minas Gerais e crônicas que falam sobre a cidade do Rio de Janeiro (cidade natal da poetisa), que é visto por Cecília, segundo a pesquisadora, como uma cidade que perdeu os encantos que tinha quando era uma cidade menor.

OLIVEIRA, Valéria Lice de. O universo imagético na palavra de Cecília Meireles. Dissertação (Mestrado em Literatura) - FCL/UNESP, Araraquara, 2003 (dissertação de mestrado, policopiada).

40(E) A pesquisadora Valéria Lice de Oliveira estabelece uma conexão, através do campo semântico “mar” e seus símbolos, entre os livros Viagem (1939) – que seria o ponto de partida –, Vaga Música (1942) – uma trajetória anunciada –, e Mar Absoluto (1945) – que seria o ponto de chegada. Apesar de Mar Absoluto ser um ponto de chegada, a pesquisadora demonstra que este não é um ponto fixo, pois o mar (dentre os diversos sentidos) simboliza, por meio de sua movimentação, um estado transitório. Ao fazer uma leitura particular de Mar Absoluto, Oliveira demonstra as inovações modernistas existentes na obra (inovações já existentes em volumes anteriores, como demonstra a própria pesquisadora). Além disso, decifra e analisa essa modernidade por meio de seu universo imagético e simbólico, compreendendo assim a temática ceciliana. A tese demonstra como o mar é uma metáfora da interioridade de Cecília Meireles e como ele se torna um espaço de liberdade e de criação. Além de abordar a busca de sentido da existência poética, Oliveira também faz comparações entre certas palavras usadas por Cecília e suas possíveis definições simbólicas.

OROVIO, Helio (selección, prólogo, notas y traducción). Poesía brasileña siglo XX. Havana: Casa de las Americas, 1986.

41(E) O texto de Orovio se embasa na história da poesia moderna brasileira do século XX para destacar vários nomes de importantes artistas brasileiros e, além de citar o nome de Cecília Meireles, faz referência à biografia e bibliografia da escritora carioca. O autor situa o nome da escritora carioca como sendo um reflexo de um amadurecimento da poesia moderna brasileira e traduz para o espanhol os poemas “Retrato”, “Elegia”, “Inverno”, “Romantismo”, “Improvisação para Norman Fraser” e “Anjos”.

TITO, Maria Rejane A.. Entre o eterno e o efêmero, a oferta do dom. Revista de Letras, São José do Rio Preto, 2001/2002, v.41/42, p.73 - 88.

42(E) Nesta análise, a pesquisadora discute a série de cinco poemas “motivos da rosa”, que integram Mar Absoluto e outros poemas, de Cecília Meireles. Para Tito, além dos poemas explicitarem a polaridade efêmero/eterno, esses também deixam transpassar uma tensão estabelecida entre uma interioridade romântica e uma objetividade clássica existentes na autora carioca.

VIEIRA. Maurício Baptista. Modulações da morte em Metal Rosicler: Um ensaio sobre a poesia de Cecília Meireles. Revista de Letras, São José do Rio Preto, 2001/2002, v.41/42, p.89 - 144.

43(E) No artigo, Vieira justifica a importância de se estudar as últimas obras de Cecília Meireles, tece comentários gerais sobre Metal Rosicler e explora o tema da morte na obra ceciliana. O pesquisador analisa em particular os poemas 21 e 30 deste mesmo livro, explorando os valores e modulações da morte como tema, salientando a riqueza e a densidade poéticas existentes em cada um dos poemas.

GOUVEA, Leila. O signo da perda. Disponível em:

Acesso em 13 abr.2004.

44(E) No site, Gouvêa fala sobre a edição de Poesia Completa e a compara com edições anteriores, ressaltando algumas inovações ocorridas. Para a pesquisadora, entre as modificações de maior relevância, estão a substituição de um texto introdutório (de Darcy Damasceno) por um outro mais abrangente (de Miguel Sanches Neto) e a introdução de textos críticos sobre a escritora carioca.

LAMEGO, Valéria. Crônicas de uma vida (artigo publicado na revista CULT, São Paulo, Brasil, em outubro de 2001.)

Disponível em:

Acesso em: 05 abr.2004.

45(E) Trata-se de um ensaio onde a jornalista Valéria Lamego descreve dados biográficos e algumas curiosidades sobre Cecília Meireles. Há também citações de algumas crônicas jornalísticas publicadas pela escritora.

VITUREIRA, Cipriano S. La poesia de Cecília Meireles. Montevideo: Instituto de Cultura Uruguayo-Brasileño, 1965. 73p. (Colección “América Joven”)

46(E) O livro apresenta-se em espanhol e constitui uma adaptação de uma conferência de abertura pronunciada por Cipriano S. Vitureira na IX Jornada Internamericanas de Poesia (8 de março 1965) em Montevideo. Tal edição é complementada com uma antologia de poemas cecilianos, traduzidos por Vitureira. O livro apresenta informações sobre a vida e obra de Cecília Meireles, assim como aspectos constantes em sua poética, ressaltando sua relação com o universo hispanoamericano. Na parte que corresponde à antologia há vários poemas de diversas obras cecilianas, como também duas crônicas da poetisa.

YUNES, Eliana. Semiótica e poesia infantil. Ciência e cultura, São Paulo, v. 35, n.12, p. 1861-1868, dez.1983.

47(E) O ensaio propõe uma reflexão acerca da perda do pensamento poético na infância em virtude da racionalidade lógica. Desse modo, o texto tece comentários acerca da linguagem poética destinada às crianças, utilizando como exemplos As poesias infantis de Olavo Bilac e alguns poemas de Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles. Desta forma, a autora do texto aponta o predomínio do discurso lógico, bem como a ordenação sintagmática nos poemas de Bilac em contraposição à estrutura lúdica apresentada nos poemas cecilianos. Além disso, discutem-se as dificuldades dos poetas quanto à inserção e a transposição do universo infantil.

ZAMBOLLI, José Carlos. A poeta ao espelho (Cecília Meireles e o mito de Narciso). 2002. 115f. Dissertação (Mestrado)- USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo.

48(E) Este trabalho analisa, em linhas gerais, a presença do mito do Narciso na poesia de Cecília Meireles. A dissertação divide-se, basicamente, em três partes. Na primeira, discute-se a questão do mito e sua relação com a poesia. Já na segunda parte, apontam-se os principais aspectos do mito do Narciso e de como estes se fazem presentes na poética ceciliana. Por fim, na terceira parte, alguns poemas que o autor considera essenciais para a compreensão da obra de Cecília Meireles são analisados. Paralelamente, ressalta-se a presença deste mesmo mito no universo poético ceciliano. Desse modo, o estudo conclui que a lírica de Cecília Meireles apresenta a verdadeira “poética do espelhamento”.

MICHELETTI, Guaraciaba. Um modo de ler poesia. In: MICHELETTI, Guaraciaba (coord.). Estilística: um modo de ler... poesia. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Andross. 2006, p. 17-54.

49(E) Texto de caráter crítico em que a autora desvenda os níveis de apreensão dos significados de uma leitura. Entre várias considerações a autora fala sobre como Cecília Meireles apreendia a realidade que estava em sua volta para depois transformá-la em poesia através de uma consciência que, sensibilizada, avalia e projeta sons, cores e movimentos, formando cadeias sensoriais de intensa expressividade. A autora vai ainda fazer uma analise do poema “Guerra” do livro Mar absoluto e outros poemas.

PASSONI, Célia A. N. Modernismo no Brasil: 1922 a 1930. 1. ed. São Paulo: Núcleo, 1998. p. 48.

50(E) Estudo sobre o modernismo brasileiro. Entre outras considerações ao autor diz que Cecília Meireles expressava-se de maneira espiritual e que sua poesia, à maneira dos simbolistas, procura o universal e o místico. É através de formas tradicionais que expressa o trágico da História em o Romanceiro da Inconfidência.

Referências avulsas:

FESTIVAL. Jornal de Beltrão. Francisco Beltrão, 13 abr. 2006. Disponível em: . Acesso em 18 abr. 2006.

1(F) Texto anunciando o Festival de Arte da Rede Estudantil em que os alunos da rede pública participam de teatro, literatura e dança. O autor diz que no parque da cidade há várias poesias escritas em cada árvore para o festival e cita Cecília Meireles como uma das poetisas escolhidas.

RIBEIRO, Leo Gilson. Janelas abertas. In: Caros Amigos. Ano VIII, n. 91, Out. 2004.

2(F) Texto anunciando o lançamento do livro da poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen. O autor do texto afirma que, em dados momentos, as poesias de Sophia recordam as poesias de Cecília Meireles, poesias que ele chama de “destemida e colérica”.

CRISE DE CRIATIVIDADE DEVE-SE ÀS AUDIÊNCIAS, DIZ ACTRIZ BRASILEIRA. Diário dos Açores. 04 nov. 2004. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2006.

3(F) Texto anunciando a estréia da peça “Coração Bazar” do dramaturgo e encenador José Possi Neto na Ilha Terceira, nos Açores. A peça é encenada pela atriz Regina Duarte e conta a história de seis mulheres que mostram as impressões sobre a vida, através de textos de vários escritores brasileiros, entre eles a poetisa Cecília Meireles. Há um pequeno erro no sobrenome da escritora que foi erroneamente grafado com dois “LL” (“Meirelles”).

POESIA PORTUGUESA EM DESTAQUE NA BIBLIOTECA PÚBLICA DE PONTA DELGADA. Diário dos Açores. 20 abr. 2006. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2006.

4(F) Anúncio das comemorações do Dia Mundial do Livro comemorado com um espetáculo de teatro sobre a poesia portuguesa. O autor diz que a peça é feita de textos de poetas exclusivamente de língua portuguesa, e entre eles está Cecília Meireles.

POESIA TEATRALIZADA PARA CRIANÇAS. Diário dos Açores. 05 dez. 2003. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2006.

5(F) Texto anunciando a primeira apresentação do espetáculo de teatro “As coisas melhores são feitas no ar”. A peça tem textos de vários escritores de língua portuguesa, entre eles, a poetisa Cecília Meireles.

REGINA DUARTE NA TERCEIRA. Diário dos Açores. 14 out. 2004. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2006.

6(F) Texto anunciando a segunda apresentação da peça teatral “Coração Bazar”, encenada pela atriz brasileira Regina Duarte. A peça possui textos de vários autores, entre eles da poetisa Cecília Meireles. O detalhe é para a grafia errônea do sobrenome de Cecília, que foi escrito com dois “LL” (“Meirelles”).

MÉDICO AÇORIANO LANÇA CD. Diário dos Açores. 07 mar. 2004. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2006.

7(F) Lançamento do CD de estréia do médico açoriano Bruno Ferreira chamado “Cantigas de várias cores”. O cantor utiliza poemas de vários escritores de língua portuguesa, entre eles, da poetisa Cecília Meireles.

MONIZ, Manuel. António Valdemar condecorado pelo Brasil. Diário dos Açores. 11 jul. 2002. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2006.

8(F) Anúncio da condecoração do jornalista português Antonio Valdemar pelo Conselho da Ordem do Rio Branco, presidido pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O motivo da condecoração foi a sua colaboração literária e artística na cultura luso-brasileira. O autor diz que entre os artigos que o repórter escreveu está um em que ele fala sobre a poetisa Cecília Meireles e suas raízes familiares na Ilha de São Miguel.

MOURA, Francisco Miguel de. Correio da poesia - MJG. Diário dos Açores. 20 mar. 2005. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2006.

9(F) Texto em que o autor presta uma homenagem a poetisa Maria José Giglio. Entre considerações mais gerais o autor compara Maria José com Cecília Meireles e outras poetisas contemporâneas.

CÂMARA, Nélia. “As coisas melhores são feitas no ar” com as “Palavras Voadoras”. Diário dos Açores. 18 mar. 2005. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2006.

10(F) Divulgação das comemorações do Dia Internacional do Livro Infantil. Como parte das comemorações está a encenação do espetáculo “As coisas melhores são feitas no ar”, com textos de autores consagrados, entre eles o da poetisa Cecília Meireles com poesias de Ou isto ou aquilo, abordando questões de lógica feitas para crianças.

UM PARAÍSO NA DIVISA BALNEÁRIO-ITAJAÍ. Tribuna Catarinense. n. 1001, 20 abr.

2006. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2006.

11(F) Artigo sobre o Balneário-Itajaí em Santa Catarina. O texto descreve o Balneário e fala sobre a homenagem prestada aos escritores brasileiros colocando seus nomes em ruas da cidade. Entre os escritores está a da poetisa Cecília Meireles.

AGÊNCIA ESTADO. CineSesc homenageia cineasta Joaquim Pedro. Último Segundo. 24 abr. 2006. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2006.

12(F) texto anunciando uma homenagem aos cineastas Glauber Rocha e Joaquim Pedro, este falecido há 18 anos. Entre todos os seus filmes o texto enfatiza a importância do seu “Os Inconfidentes”, que, segundo o autor foi uma adaptação do Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles.

UFMG PEDE LEITURA DE TEXTOS DE FILOSOFIA NO VESTIBULAR 2007. UOL - Vestibular. 02 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 08 mai. 2006.

13(F) Texto anunciando a divulgação da lista dos livros a serem lidos para o vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais. Na lista consta o livro Viagem da poetisa Cecília Meireles.

NETTO, Irineu. Sexta edição do Circuito Poético de Curitiba começa nesta segunda. Gazeta do Povo On-line - Cultura e Lazer. 02 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 08 mai. 2006.

14(F) Anuncio do 6º Circuito Poético de Curitiba, que fará uma homenagem à poetisa paranaense Helena Kolody, falecida em 2004. O texto diz que foram revelados documentos valiosos, como cartas que a escritora recebeu de escritores brasileiros, entre eles, da poetisa Cecília Meireles.

TRINDADE, Vivaldo Lima. “Meus poemas nunca foram fruto de um projeto” - Rodolfo Alonso, o poeta do silêncio. O Primeiro de Janeiro. 08 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 08 mai. 2006.

15(F) Entrevista com o poeta Rodolfo Alonso. Alonso fala de sua vida, suas obras e seu oficio de escrever. Diz que o pós-modernismo trouxe uma enganosa facilidade: a de que qualquer um pode escrever versos livres, e que essa é a causa da superpopulação de poetas. Ressalta que “hoje, qualquer sub-escrevente de município, com um pouco de zelo, qualquer ninfeta desiludida com o namorado, qualquer balzaquiana desorientada em seu ambiente familiar, se julgam habilitados para competir com Joaquim Cardozo ou Cecília Meireles”. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com dois “LL” (“Meirelles”).

NASSIF, Luís. Luis Nassif e a memória de Adalgisa Nery. De Brasília. Brasília, 07 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 08 mai. 2006.

16(F) Luis Nassif conta a história de dois senhores que relembram Adalgisa Nery. O autor diz que ela provoca lembranças “flamejantes” não só nos dois senhores, mas em toda a geração dos anos 40. Lembra ainda que Cecília Meireles e Adalgisa eram as grandes musas daquele tempo. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com dois “LL” (“Meirelles”).

CINESESC HOMENAGEIA CINEASTA. O Regional On-line. Catanduva, segunda-feira, 08 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 08 mai. 2006.

17(F) Homenagem do Sesc aos cineastas Glauber Rocha e Joaquim Pedro de Andrade. O texto enfoca que Joaquim foi diretor do filme “Os Inconfidentes”, uma adaptação do clássico Romanceiro da Inconfidência, da poetisa Cecília Meireles. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com dois “LL” (“Meirelles”).

FERNANDA DE CASTRO ENTRE O RISO E A MEMÓRIA. Diário de notícias. Lisboa,

09 mai. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 09 mai. 2006.

18(F) Texto relembrando Fernanda de Castro, escritora portuguesa que morreu em 1994. O autor diz que vários escritores fizeram parte do circulo das suas relações pessoais, entre eles a poetisa Cecília Meireles.

CEFAS CARVALHO LANÇA “REINVENÇÕES” NA SICILIANO. Tribuna do norte. Natal-RN, 03 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 08 mai. 2006.

19(F) Anuncio do lançamento do livro “Reinvenções” do jornalista e escritor Cefas Carvalho. O texto diz que o escritor se diz “apaixonado” por Cecília Meireles. Diz ainda que não segue nenhuma escola literária, que possui um estilo livre, e que é lírico com muitas referências de Cecília Meireles.

TERRIBILE, Keise Fernando. Recital poético e musical será realizado no Centro Cultural 25 de julho. ClicErechim. Erechim-RS, quinta-feira, 11 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 11 mai. 2006.

20(F) Anúncio do recital poético musical “A arte que promove a vida”, no Centro Cultural 25 de julho.O texto diz que o espetáculo conta com 28 poesias de vários autores consagrados, entre eles está a poetisa Cecília Meireles.

GURGEL, Felipe. No rastro da língua. O Povo. Fortaleza. 11 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 11 mai. 2006.

21(F) Texto anunciando uma entrevista com o cantor Raimundo Fagner em Fortaleza. Entre outras questões Fagner falou sobre o caso Cecília Meireles, quando foi acusado de plágio pela família da poetisa, disse que foi ingênuo e que a família da escritora briga até hoje pela repartir o dinheiro da indenização.

O CASO CECÍLIA MEIRELES. Fagner - Site Oficial. 09 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 09 mai. 2006.

22(F) Texto explicando o caso Cecília Meireles, trata-se de uma acusação de plágio da família da poetisa contra o cantor Raimundo Fagner. O cantor admitiu que musicou o poema “Epigrama nº 9” e “Motivo”. O caso foi encerrado em 1999, com um acordo entre a empresa Sony Music e a família de Cecília.

REUNIR CULTURAS. DN-Madeira. 14 jan. 2005. Disponível em: . Acesso em: 11 mai. 2006.

23(F) Lançamento do CD “Cantigas de várias cores” do cantor açoriano Bruno Walter Ferreira. O texto diz que Bruno utilizou versos de Cecília Meireles e outros nomes da literatura portuguesa para compor algumas músicas.

SALVADOR, José. “Animar” aproxima culturas das regiões. DN-Madeira. 31 dez. 2004. Disponível em:

Acesso em: 10 mai. 2006.

24(F) Texto anuncia a intenção da “Animar”, uma associação cultural açoriana, em aproximar e fazer vários intercâmbios artísticos, entre as ilhas da região dos Açores e de Madeira. Para iniciar os trabalhos, o cantor e fundador da “Animar”, Bruno Walter Ferreira, preparou um show musical utilizando poemas de alguns escritores de língua portuguesa, entre eles os da poetisa Cecília Meireles.

“À VOLTA DA LÍNGUA” NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE OEIRAS. Guia da cidade. Oeiras, quinta-feira, 18 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 19 mai. 2006.

25(F) Texto anunciando o espetáculo teatral “À Volta da Língua”, apresentado pela Associação Andante, que fala sobre a poesia portuguesa e que propõe da uma leitura diferente a textos de autores de língua portuguesa. Entre estes autores está a poetisa Cecília Meireles.

BARREIRA, Caetano. Lusófonos em festa. Jornal de Notícias. 30 jul. 2005. Disponível em: . Acesso em: 19 mai. 2006.

26(F) Anúncio do Fórum Lisboa, que apresentou danças, cantos, e trajes tradicionais de todos os países que falam a língua portuguesa com a finalidade de aprofundar o contato entre culturas. O texto diz que durante a festa, a poetisa Cecília Meireles foi uma das homenageada entre vários escritores e cantores de língua portuguesa.

O FADO CANTADO EM ITALIANO. Jornal de Notícias. 14 jul. 2004. Disponível em: . Acesso em: 19 mai. 2006.

27(F) Show de fado com os cantores Carlos do Carmo e António Osório na cidade italiana de Pontedera. Carlos do Carmo musicou trechos de obras de vários escritores, entre eles o da poetisa Cecília Meireles.

IGREJA DE BARCELOS ACOLHE RECITAL DE POESIA. Diário do Minho. 04 jun. 2004. Disponível em: . Acesso em: 19 mai. 2006.

28(F) Anúncio de recital comemorando os 500 anos do “Milagre das Cruzes“, na igreja de Barcelos. Foram utilizados poemas de autoria de escritores de expressão portuguesa sobre Jesus Cristo, Deus, Nossa Senhora e a Humanidade. Entre os escritores está a poetisa Cecília Meireles.

SALVADOR, José. Carlos do Carmo estréia ao vivo novo disco. DN-Madeira. 16 nov. 2002. Disponível em: . Acesso em: 19 mai. 2006.

29(F) Anúncio do lançamento do novo cd do cantor de fado português Carlos do Carmo. Entre as onze faixas está um poema musicado da poetisa Cecília Meireles.

SARMENTO, Tânia. TAP e VIVO recebem prêmio “Top de Marketing” no Brasil. Diário Econômico. 15 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 19 mai. 2006.

30(F) Duas importantes empresas portuguesas recebem prêmios no Brasil. O presidente da agência publicitária de uma das empresas cita um trecho do poema “Reinvenção” de Cecília Meireles para explicar a filosofia de sua agência (“a vida só é possível reinventada”).

“NUNCA ESCREVI UMA VÍRGULA QUE NÃO FOSSE UMA CONFISSÃO”. Jornal da Madeira. 29 abr. 2006. Disponível em: . Acesso em: 16 mai. 2006.

31(F) Homenagem ao centenário de nascimento de Mário Quintana. O texto diz que o escritor fez parte da segunda geração do modernismo e foi reconhecido por outros grandes nomes da literatura brasileira, entre eles, pela poetisa Cecília Meireles.

CORRÊA, Marcos Sá. Nove orquídeas e um destino. Jornal do Meio Ambiente. 15 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 19 mai. 2006.

32(F) A empresa Petrobrás patrocina o Projeto Cores que vai avaliar o risco de extinção de algumas espécies de orquídeas. Durante a apresentação do projeto foram usados versos da poetisa Cecília Meireles para combinar com a apresentação das imagens das raras orquídeas.

CANANÉA, André. Discos raros chegam a custar R$ 50,00. Jornal da Paraíba. 22 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 22 mai. 2006.

33(F) Pequena matéria sobre colecionadores de vinil. O texto diz que os mais raros custam R$ 50,00. Cita como exemplo o disco “Manera Fru Fru”, de 1972, do cantor Fagner. O texto lembra que este vinil saiu com a faixa “Canteiros”, recolhida por conter versos não autorizados de Cecília Meireles.

AZEVEDO, Miguel. Efeméride assinala-se esta noite no S. Luiz. Correio da Manhã. 30 mai. 2003. Disponível em: . Acesso em: 19 mai. 2006.

34(F) Anúncio da comemoração de 40 anos de carreira da cantora portuguesa Maria da Fé, comemorado com um espetáculo no Teatro S. Luiz de Lisboa. Na oportunidade a cantora também lançou seu CD comemorativo no qual ela interpreta 11 temas inéditos, entre eles uma música baseada na poesia “Naufrágio”, da poetisa Cecília Meireles.

TEIXEIRA, Goreti. Platéia jovem foi “um trunfo”. O Primeiro de Janeiro. 16 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 19 mai. 2006.

35(F) Anúncio dos resultados do IV Congresso Português de Literatura Brasileira. Ao final do evento foi recitado o poema “Casa de Gonzaga”, da poetisa Cecília Meireles.

GOMES, José António. Uma nova voz na crítica de literatura para a infância. O Primeiro de Janeiro. Segunda-feira, 28 mar. 2005. Disponível em: . Acesso em: 19 mai. 2006.

36(F) Lançamento do livro Dez reis de gente... e de livros, segundo livro do crítico de obras dirigidas ao chamado público infantil. O texto diz que não se pode ignorar esse tipo de literatura que foi tão valorizada por vários gênios da literatura. Entre vários, cita o nome da poetisa Cecília Meireles como uma das que sempre deram grande valor à literatura infantil.

CARVALHO, Joaquim de Montezuma de. Fernando Pessoa e Cecília Meireles. O Primeiro de Janeiro. Segunda-feira, 27 dez. 2004. Disponível em: . Acesso em: 19 mai. 2006.

37(F) Artigo que fala sobre o encontro Fernando Pessoa e Cecília Meireles, encontro esse que nunca aconteceu. O texto diz que Cecília Meireles sabia quem era Pessoa porque o marido da poetisa, o pintor Fernando Correia Dias, era amigo do escritor português. Diz ainda que nem Cecília Meireles, nem Fernando Correa sabiam o que Fernando Pessoa representava, porque não foi reconhecido em vida nem em sua Portugal, além do que era avesso a badalações.

CARVALHO, Joaquim de Montezuma de. Inspirador de José Seabra e referência de Cecília Meireles. O Primeiro de Janeiro. Segunda-feira, 03 jan. 2005. Disponível em: . Acesso em: 19 mai. 2006.

38(F) Texto falando sobre a relação entre Cecília Meireles e Fernando Pessoa. O autor diz que Cecília só vai saber da importância de Pessoa por volta de 1949. Diz também que a poetisa publicou três poemas seus na edição nº. 45 da revista portuguesa Presença (Julho de 1935), e mais sete poemas na edição 53/54 de novembro de 1938.

TEIXEIRA, Goreti. Leitura que prende e comove. O Primeiro de Janeiro. Segunda-feira, 20 fev. 2006. Disponível em: < >. Acesso em: 19 mai. 2006.

39(F) Anúncio do lançamento do livro Eles eram muitos cavalos de Luiz Ruffato em Portugal. O livro fala sobre as personagens anônimas de São Paulo, que participam de uma longa corrida maluca e desesperada pela sobrevivência e pelo conhecimento. No texto, o escritor diz que retirou o título de sua obra de um verso da obra Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles.

O TESTEMUNHO DE LYGIA FAGUNDES TELLES. O Primeiro de Janeiro. Segunda-feira, 12 dez. 2005. Disponível em:

. Acesso em: 19 mai. 2006.

40(F) Reprodução do discurso de Lygia Fagundes Telles em sua visita a Portugal para receber o Prêmio Camões. Lygia diz que, quando estudava na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ela e seus colegas adaptavam poemas para tocar em suas festas. Entre os poemas adaptados existe um da poetisa Cecília Meireles.

“ENCORES” NOS PAÇOS DE CULTURA. O Primeiro de Janeiro. Quinta-feira, 19 jan. 2006. Disponível em: < >. Acesso em: 19 mai. 2006.

41(F) Anúncio do projeto “Encores”, que se propôs a juntar num palco a meia luz, um espetáculo de música, voz e dança. O texto diz que o guitarrista Custódio Castelo criou um espetáculo onde músicas de sua autoria se cruzam com poemas musicados da poetisa Cecília Meireles e de Fernando Pessoa, com a interpretação da cantora portuguesa de fados, Margarida Guerreiro.

ESPETÁCULO INFANTIL APRESENTA HISTÓRIA DE POETA PORTUGUESA. Jornal Bom Dia. São José do Rio Preto, quinta-feira, 24 mai. 2006. Disponível em . Acesso em: 25 mai. 2006.

42(F) Anúncio do espetáculo infantil “Bela Flor, Bela”, da Cia. Da Casa Amarela. A peça trata da vida da poetisa portuguesa Florbela Espanca. Os autores da peça, Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira, que também atuam e dirigem o espetáculo, anunciaram que a próxima peça tratará da vida da poetisa brasileira Cecília Meireles. Há um pequeno erro de grafia no sobrenome de Cecília: vem escrito com dois “LL” (“Meirelles”).

PROJETO HOMENAGEIA ESCRITORA CECÍLIA MEIRELES. Diário de Cuiabá. Quinta-feira, 25 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 25 mai. 2006.

43(F) Anúncio do recital de poemas de Cecília Meireles chamado “Convite Melancólico”, do projeto Poesia, Versos e Corda. Diz o texto que esta homenagem à poetisa Cecília Meireles conta com poesias selecionadas a partir dos livros Retrato natural, Mar absoluto e Doze noturnos da Holanda. O autor do texto grafou erroneamente o título do livro de Cecília: onde se lê Doze “noturno” da Holanda leia-se Doze noturnos da Holanda.

HOJE É DIA DE POESIA NO ARSENAL. Diário de Cuiabá, ed. n. 11524. Quinta-feira, 25 mai. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 25 mai. 2006.

44(F) Anúncio do espetáculo musical “As gêmeas do silêncio e outras crônicas”, com direção de Maurício Ricardo. O espetáculo faz parte do projeto Poesia, Versos e Prosa e tem como tema a violência, a mulher, a música e a política. Segundo o autor, as poesias de Maurício são influenciadas por obras de grandes nomes da literatura brasileira, entre eles o da poetisa Cecília Meireles.

BETHÂNIA TIRA MÚSICA COM POEMA DE CECÍLIA MEIRELLES DE CD NOVO. Diário de Cuiabá. Quinta-feira, 25 mai. 2006. Disponível em: . Acesso em: 25 mai. 2006.

45(F) Notícia sobre o desacordo entre a cantora Maria Bethânia e a família de Cecília Meireles sobre os valores de direitos autorais de trechos de poesias da escritora que iriam ser musicados para o próximo CD da cantora. Maria Bethânia não aceitou pagar o montante de R$ 70,00 para liberar os poemas de Cecília e acabou retirando a musica “Imagem” de seu repertório.

REIS, Kid. Café com poesia em sarau literário no Guamá. 29 mai. 2006. Disponível em . Acesso em: 29 mai. 2006.

46(F) Anúncio de sarau literário na Escola Estadual Ruth Rosita. Para o sarau foram escolhidos poemas de vários escritores da América latina, entre eles, poemas da escritora Cecília Meireles.

ANDRADE, Marcelo. Cresce freqüência de jovens nas bibliotecas de Sobral. Quinta-feira, 17 ago. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 17 ago. 2006.

47(F) O texto fala sobre as mudanças físico-estruturais nas bibliotecas da cidade de Sobral, tendo como conseqüência o aumento do volume de freqüentadores jovens. O autor fala das características das bibliotecas e cita a Biblioteca Municipal Lustosa da Costa que possui um acervo de livros em CD´s para deficientes visuais contendo grandes obras como a Antologia Poética de Cecília Meireles, entre outros.

TAPANÃ RECEBE ARTE E CULTURA. APACC promove cursos e leva nossa literatura até a periferia. Quinta-feira, 31 ago. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 31 ago. 2006.

48(F) O texto fala sobre uma organização não governamental – APACC – que promoveu cursos de qualificação e atividades educativas e artísticas em bairros considerados violentos. Segundo o texto um dos cursos foi voltado para a aprendizagem sobre os grandes nomes da literatura brasileira, como por exemplo Cecília Meireles – entre eles.

ZIG ZAG. O cinema francês no SESC da Esquina - Literatura. Quinta-feira, 31 ago. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 31 ago. 2006.

49(F) Pequena nota falando sobre uma palestra que o escritor João Manoel Simões daria sobre a “vida e a obra de Cecília Meirelles” – o detalhe é o sobrenome de Cecília grafado de maneira errônea, com dois “LL”.

BARBOSA, Marco Antonio. Bethânia não grava Cecília Meirelles. 27 ago. 2001. Disponível em:

. Acesso em: 28 ago. 2006.

50(F) Artigo anunciando o cancelamento da música Imagem. Do CD de Maria Bethânia, que continha trechos de poemas de Cecília Meireles. De acordo com o texto não houve acordo entre a família da poetisa e a produção da cantora sobre o valor a ser pago sobre direitos autorais. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com dois “LL”.

DEIUSTI, Fabiola. As palavras não voam!. Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 11 set. 2006.

51(F) Artigo falando sobre a importância em anotar tudo que se é dito. A autora cita dois trechos de poema de Cecília Meireles, mas não cita o nome do poema nem sua fonte, trata-se do poema “Vôo”.

SESI APRESENTA HOJE E AMANHÃ O ESPETÁCULO “DANÇA EM BRANCO”. Apresentação inclui três peças concebidas e executadas pela coreógrafa paulista Célia Gouvêa. Sorocaba. Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 11 set. 2006.

52(F) Texto anunciando o espetáculo “Danças em Branco”. Segundo o texto a peças se divide em três partes: a primeira chamada C-E-C-I-L-I-A que se refere à poetisa Cecília Meireles. O autor não especifica como será o espetáculo.

ROCHA, Délio. Patativa na França. Fortaleza-Ceará. Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 11 set. 2006.

53(F) O artigo fala sobre o projeto do tradutor Jean-Pierre Rosseau em expor no metrô de Paris a poesia de vários autores brasileiros traduzidos para o francês, entre os poetas estão Cecília Meireles. Também reuniu poemas de Cecília em um livro, também em língua francesa. Segundo o texto Rosseau quer gravar um CD com poemas musicados, em francês, sendo quatro de Cecília Meireles, porém o texto não explicita quais poemas serão musicados.

MOURA, Dalwton. Além do tempo e da distância. Fortaleza-Ceará. Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 11 set. 2006.

54(F) Texto anunciando a apresentação dos músicos Isaac Cândido e Marcus Dias, além da musicas a dupla também recita um poema de Cecília Meireles, porém o texto não cita o nome do texto nem cita sua fonte.

MUSICA. “Verbo Cantar” em “Meu Bloco na Rua”. Fortaleza-Ceará. Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 11 set. 2006.

55(F) Texto anunciando o grupo vocal Verbo Cantar em seu espetáculo Meu Bloco na Rua. O autor diz que, além das musicas selecionadas, o grupo iria recitar três poemas, sendo dois de Cecília Meireles, mas o texto não cita quais são os poemas escolhidos pelo grupo.

ANTUNES, Elizabete. E ele ainda sabe poesia. Fortaleza-Ceará. Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 11 set. 2006.

56(F) Texto falando sobre o novo ator da globo Vergniaud. O autor diz que só agora Vergniaud está lendo e conhecendo livros de Drummond e Cecília Meireles.

RUBEM, ALCEU AMOROSO LIMA E O CATOLICISMO. Fortaleza-Ceará. Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 11 set. 2006.

57(F) Artigo anunciando o lançamento do livro de marco Antonio de Carvalho sobre as diferenças ideológicas entre Rubem Braga e Alceu Amoroso Lima na questão do ensino religioso escolar no governo Getúlio Vargas. Cita Cecília Meireles como simpatizante da educação liberal não religiosa junto com Rubem Braga.

MAIA, Moacir. Gente de empresas – No mais... Fortaleza-Ceará. Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 11 set. 2006.

58(F) Várias notas de colunas social, no final o autor deixa um trecho de poema de Cecília Meireles como reflexão, mas não cita o nome nem a fonte da poesia, se trata do poema “Cântico II”.

BORGES, Fernanda. A estação das flores está de volta. Londrina. 23 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 25 set. 2006.

59(F) Texto anunciando a chegada da primavera com suas prováveis características deste ano. Cita um poema de Cecília Meireles sobre a primavera, mas não cita o nome nem a fonte. Trata-se do poema “Primavera”.

CULTURA EM DIÁLOGO. Araraquara. 22 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 25 set. 2006.

60(F) Texto de caráter religioso em que o autor cita Cecília Meireles junto com um poema da escritora, porém não revela o nome do poema nem sua fonte, trata-se do poema “Romance LIII ou Das Palavras Aéreas”, do Romanceiro da Inconfidência.

BASÌLIO, Astier. Debutante no mundo da poesia. Paraíba. Segunda-feira, 25 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 25 set. 2006.

61(F) Texto falando sobre a jovem poetisa Gabriela Ziegler de 13 anos de idade, que lançou seu livro de poesias. O texto traz uma fala de Gabriela sobre suas influências, que são, segundo a poetisa, Cecília Meireles e Mário Quintana.

ESTAÇÃO DAS FLORES SERÁ MAIS QUENTE. Natal. Segunda-feira, 25 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 25 set. 2006.

62(F) Reportagem anunciando a chegada da primavera e suas prováveis características para este ano. O texto cita um verso de Cecília Meireles sobre a primavera, porém o autor não cita o nome do poema nem sua fonte, se trata do poema “Primavera”.

CD “CÂNTICOS” TRAZ NANA CAYMMI E FÁTIMA GUEDES. Tóquio. 26 set. 2006 04h:00. Disponível em:

Acesso em: 25 set. 2006.

63(F) Artigo anunciando o CD “Cânticos” produzido por Nana Caymmi e Fátima Guedes. Segundo o texto, o CD traz poesias de Cecília Meireles musicadas por Fátima Guedes especialmente para este trabalho.

PIRES, Thereza. A mais pornográfica escritora brasileira. 22 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 25 set. 2006.

64(F) Pequena biografia da escritora Hilda Hilst. Cita o nome de Cecília Meireles, dizendo que a poetisa carioca ao ler um poema de Hilda teria dito que “quem disse isso precisa dizer mais”. O sobrenome de Cecília esta erroneamente grafado com dois “LL”.

SCHENKEL, Ewandro. Primavera começa no sábado e pode pôr fim ao racionamento.

21 set. 2006. Disponível em:

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Acesso em: 25 set. 2006.

65(F) Artigo anunciando o começo da primavera e suas prováveis características. Diz que a estação serviu de inspiração para Cecília Meireles escrever o poema “Primavera”.

GUANDELINE, Leonardo. Primavera deve ser mais quente e mais chuvosa. 21 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 25 set. 2006.

66(F) Artigo em que o autor prevê uma primavera diferente das outras. Cita um texto de Cecília Meireles sobre a chegada da primavera, porém não coloca o título nem cita a fonte. Se trata do poema “Primavera”.

VIANA, Carlos Augusto. Para os devidos fins: uma antologia hipocrática. Fortaleza-Ceará. Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 11 set. 2006.

67(F) Texto anunciando o lançamento de uma antologia reunindo diversos gêneros em prosa e verso, pela Sociedade Brasileira de Médicos escritores. Entre os poemas reunidos está o de Márcia Holanda que, segundo o texto está próxima a Emily Dickinson ou a Cecília Meireles.

MARSHALL, Regina. Circulando. Fortaleza-Ceará. Segunda-feira, 11 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 11 set. 2006.

68(F) Nota em coluna social anunciando a comemoração dos 77 anos do Clube Náutico Atlético Cearense. O texto anuncia que durante as comemorações haverá declamação de poemas de vários escritores, entre eles Cecília Meireles.

REVISTA AGULHA. ENTREVISTA: Literatura colombiana estará presente na Literamérica 2006. Quarta-feira, 06 set. 2006 09h00. Disponível em:

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Acesso em: 11 set. 2006.

69(F) Entrevista com a escritora colombiana Amparo Osório. Diz que Cecília Meireles é uma das poetisas mais conhecida na Colômbia, entre outros.

FONSECA, Mariana. Processo seletivo concorrido. 14 set. 2006. Disponível em:

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Acesso em: 16 set. 2006.

70(F) O texto fala sobre a dificuldade dos estudantes para conseguir vagas em instituições federais, causada pelas provas de elevado nível técnico. O texto diz que entre os livros adotados para as provas esta Viagem de Cecília Meireles. Grafado erroneamente de “A Viagem”.

MANUEL BANDEIRA É TEMA DE SARAU DE POESIAS IMORTAIS. Resende, 13 set. 2006. Disponível em: .

Acesso em: 16 set. 2006.

71(F) Anúncio de sarau de poesias Imortais na plenária da Câmara de Vereadores do Município de Resende. Segundo o texto, o sarau, que é de freqüência mensal, cada edição homenageia um poeta ou poetisa brasileira, entre as já homenageadas esta a escritora Cecília Meireles.

ARAÚJO, Lena. Escritor peruano com livro publicado no Brasil estará na Literamérica. Terça-feira, 12 set. 2006, 15h23. Disponível em:

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Acesso em: 16 set. 2006.

72(F) O texto reproduz uma entrevista e fala sobre a vida do jornalista e escritor Antonio Cisneros na feira Sul-americana do livro. Questionado sobre quais contatos ele teria com escritores brasileiros, Cisneros cita os nomes mais famosos, entre eles Cecília Meireles. O Sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com dois “LL”.

REVISTA ISTOÉ. Jovens cultuam a escritora Clarice Lispector. Brasília, 16 set. 2006, 08h18. Disponível em:

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Acesso em: 16 set. 2006.

73(F) Texto falando sobre a popularidade que a escritora Clarice Lispector exerce sobre os jovens. O autor comparou a popularidade de Clarice com a de Cecília através do site de comunidades Orkut – - e diz que, enquanto Clarice possui 49 comunidades, Cecília tem apenas 09.

MARIANO, Fernanda. Peça resgata o passado. Araçatuba. Domingo, 17 set. 2006, 12h02. Disponível em: .

Acesso em: 18 set. 2006.

74(F) Anúncio do espetáculo infantil “É de cantar e de brincar” do grupo Cia. Do Miolo, entre um ou outro momento do espetáculo, os atores lêem trechos de textos de alguns escritores famosos, como o poema “As meninas”, de Cecília Meireles.

AZEVEDO, Patrícia. Vídeo sobre o fim do mundo vira mania na Internet. 01 set. 2006.

Disponível em: .

Acesso em: 05 set. 2006.

75(F) texto falando sobre a previsão da data do fim do mundo. A autora diz que uma mãe mostrou um texto de Cecília Meireles para sua filha para provar que tudo não passava de mentira, o texto, porém, não faz nenhuma menção de que poesia ou escrito se trata.

LEAL, Felipa. Eugénia de Vasconcellos é uma das novas vozes da poesia portuguesa: “A poesia existe como condição”. 05 set. 2006. Disponível em:

. Acesso em: 05 set. 2006.

76(F) Entrevista com a escritora portuguesa considerada uma nova poetisa de grande talento em Portugal. No texto diz que conheceu o primeiro poema de Cecília Meireles através de sua avó que musicava – em forma de fado – os poemas da poetisa brasileira. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com dois “LL”.

REVISTA AGULHA. Juan Cameron vai mostrar a poesia do Chile na Literamérica. Sexta-feira, 08 set. 2006, 12h41. Disponível em:

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Acesso em: 11 set 2006.

77(F) Pequena nota falando sobre uma palestra que o escritor João Manoel Simões daria sobre a “vida e a obra de Cecília Meirelles” – erroneamente grafado com dois “LL”.

SESC EXIBE HOJE “OS INCONFIDENTES”. 07 ago. 2006, 22h00. Disponível em:

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Acesso em: 16 ago. 2006.

78(F) Texto anunciando a exibição do filme “Os Inconfidentes”, baseado em diálogos retirados do livro O Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles. O sobrenome de Cecília está grafado erroneamente com dois “LL”.

O FOGO DO AMOR. 11 set. 2006. Disponível em: .

Acesso em: 11 set. 2006.

79(F) Texto religioso falando a respeito da vida. Usa um trecho de verso de Cecília Meireles mas não cita o nome do poemas nem sua fonte.Trata-se do poema...

ALUNOS DA ESCOLA THOMAZ ALVES DE ANDRADE PARTICIPAM DE PROJETO DE LEITURA E APRENDEM A GOSTAR DE POESIA. Terça-feira, 22 ago. 2006. Disponível em: . Acesso em: 22 ago. 2006.

80(F) Projeto de ensino de literatura brasileira na escola Thomaz Alves, entre os poetas escolhidos para serem apresentados aos alunos está a escritora Cecília Meireles.

PREFEITURA DE VINHEDO REALIZA SEMANA DA LEITURA A PARTIR DE HOJE. 22 ago. 2006.

Disponível em: . Acesso em: 22 ago. 2006.

81(F) Texto anunciando a semana da leitura da cidade de Vinhedo. O texto diz que a prefeitura da cidade colocou cartões com poesias e crônicas nos ônibus, entre os autores escolhidos está a escritora Cecília Meireles.

COMISSÃO DEFINE A COLEÇÃO GRANDES EDUCADORES. 17 jul. 2006, 00h01. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2006.

82(F) Artigo anunciando o lançamento da coleção Grandes Educadores que vai mostrar a vida e a obra de 24 grandes pensadores da educação no Brasil, entre os indicados está a escritora Cecília Meireles.

COMISSÃO DO MEC DEFINE COLEÇÃO GRANDES EDUCADORES. 17 jul. 2006, 09h48. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2006.

83(F) Texto anunciando a coleção Grandes Educadores, obra que mostra quais são os 24 maiores pensadores da educação brasileira, suas vidas e obras, entre os pensadores esta a poetisa Cecília Meireles.

DANÇAS EM BRANCO ABRE O PROJETO. 28 jul. 2006. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2006.

84(F) Anuncio do espetáculo Danças em Branco, que reúne vários tipos de linguagens artísticas - danças, músicas, texto e elementos visuais. O espetáculo é composto de três elementos, sendo o primeiro uma homenagem à poetisa Cecília Meireles chamado C-E-C-I-L-I-A.

CEFET-MG DEFINE AS DATAS PARA OS PROCESSOS SELETIVOS DE 2007. Belo Horizonte. Sexta-feira, 11 ago. 2006, 15h00. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2006.

85(F) Texto anunciando as datas das inscrições para as escolas técnicas e de graduação federais de Minas. Entre os textos adotados para as provas está Viagem de Cecília Meireles, erroneamente grafado como "A Viagem".

RMT ONLINE. MEC prepara coleção sobre a vida e a obra de 60 educadores. Sábado, 05 ago. 2006, 09h00. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2006.

86(F) Anuncio da escolha dos 30 educadores brasileiros que farão parte da coleção Grandes Educadores, entre os escolhidos está a poetisa Cecília Meireles.

VICENTIN, Josi. CIA. PATÉTICA, DE SÃO PAULO, VOLTA À CIDADE COM ESPETÁCULO INDÍGENA. Bauru. Quarta-feira, 16 ago. 2006. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2006.

87(F) Pequeno artigo anunciando o espetáculo Aimirim e a Terra Sem Mal do grupo Cia. Patética. O texto enfatiza que o grupo tem alguns espetáculos baseados na obra de Cecília Meireles, como "Histórias de Papel".

CEFET DEFINE CALENDÁRIO DE PROVAS. 16 ago. 2006. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2006.

88(F) Anuncio das datas das inscrições para as escolas técnicas e de graduação federais de Minas. Entre os textos adotados para as provas está Viagem de Cecília Meireles, erroneamente grafado como "A Viagem".

CALDEIRA, Mônica. Dia dedicado a Mário Quintana. 16 ago. 2006. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2006.

89(F) O texto fala sobre uma encenação teatral da vida de Mário Quintal, uma homenagem ao centenário do poeta gaúcho feita pelo grupo cênico da Escola Estadual Lilia Neves. A autora do texto diz ainda que não foi esquecida sua relação de amizade com a poetisa Cecília Meireles logo que chegou ao Rio de Janeiro.

MORAES, Juneldo. A ternura de um centenário. Paraíba. Quarta-feira, 16 ago. 2006. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2006.

90(F) Pequena homenagem biográfica para o poeta gaúcho em comemoração do seu centenário. Entre outras coisas o texto diz que Mário não foi reconhecido pela ABL, mas seus amigos o adoravam, entre eles a poetisa Cecília Meireles.

REIS, Aquiles Rique. O cantar bonito de Augusto Martins. Cuiabá. 28 ago. 2006. Disponível em: . Acesso em: 28 ago. 2006.

91(F) Artigo sobre o cantor novato Augusto Martins, que acabou de lançar seu terceiro CD. O texto faz uma pequena biografia do cantor e cita trechos, de forma errônea, de um verso de Cecília Meireles – o texto cita: “Não tenho inveja das cigarras. Quero morrer de cantar”, sendo que o correto é: “não tenho inveja às cigarras: também vou morrer de cantar.” – , porém não cita o nome do poema nem sua fonte, trata-se do poema “Aceitação”. O sobrenome de Cecília está erroneamente grafado com dois "LL".

CAFÉ CULTURAL RECEBE DIVERSAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS. 10 AGO. 2006, 10H07. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2006.

92(F) Texto falando sobre o Projeto Café Cultural que incentiva novos poetas, entre eles está Luciano Antero que diz ter como principal influência a poetisa Cecília Meireles.

DANÇAS EM BRANCO. Araçatuba. Sexta-feira, 04 ago. 2006, 09h30. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2006.

93(F) Anuncio do espetáculo Danças em Branco, espetáculo de dança que é dividido em três partes sendo a primeira chamada C-E-C-I-L-I-A, uma homenagem a poetisa Cecília Meireles.

VICENTIN, José. Cidade da poesia. Bauru. 02 ago. 2006. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2006.

94(F) Artigo anunciando a realização do projeto EntreVersos na cidade de Dois Corrégos. O projeto visa utilizar a poesia como forma de inclusão social. O idealizador do projeto também anuncia o lançamento de seu livro que, segundo o próprio autor tem influências de vários autores brasileiros, entre eles a poetisa Cecília Meireles.

AEBJ RECEBE MAIS DE 7 MIL LIVROS DO BRASIL. 20 jul. 2006. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2006.

95(F) O texto fala sobre a doação de livros que o MEC realizou para as escolas brasileiras que se localizam no Japão. O autor enfatiza que entre os livros doados estão vários clássicos da literatura brasileira como as obras da poetisa Cecília Meireles, que teve seu sobrenome erroneamente grafado com dois “LL”.

FARIA, Raquel. Ações na gaveta. Sexta-feira, 08 set. 2006. Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2006.

96(F) Nota de coluna social falando sobre o ex-ministro da Saúde Saraiva Felipe. Entre vários elogios, a autora diz que o ex-ministro gosta de recitar poemas, principalmente os da poetisa Cecília Meireles.

RIBEIRO, Maria Augusta H. W. À mestra Ivanira Bohn Prado. 06 set. 2006. Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2006.

97(F) Artigo homenageando a Profª Ivanira Bohn Prado. Entre elogios a autora diz que a profª Ivanira não fez do tempo um inimigo, como fez Cecília Meireles.

UMA POETA DE 82 ANOS LANÇA PRIMEIRO LIVRO. Fortaleza. Terça-feira, 11 mai. 1999. Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2006.

98(F) Pequena biografia de uma poetisa de 82 anos que lançou seu primeiro livro. O texto diz que entre os escritores brasileiros sentia um apresso especial com a poesia de Cecília Meireles.

CASTRO, Luiz Paiva. A poesia brasileira passada a limpo. Fortaleza. Segunda-feira, 29 abr. 2002. Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2006.

99(F) Anúncio do lançamento do livro Os resistentes, livro de poesias do poeta Alexei Bueno. Entre vários assuntos o escritor fala sobre Gonçalves Dias dizendo que foi um dos poucos poetas que ficaram depois da revolução de 22 que, segundo o texto, gerou alguns poetas, entre eles Cecília Meireles.

FILHO, Inocêncio de Melo. Dimensões eólicas da poesia de Dimas Macedo. Fortaleza. Segunda-feira, 04 fev. 2002. Disponível em:

. Acesso em: 11 set. 2006.

100(F) Artigo falando sobre a poesia de Dimas Macedo. O autor começa seu texto com o poema “Discurso” de Cecília Meireles, embora não cite nem o nome do poema nem a fonte. Diz ainda que o eolismo é uma das características da poesia de Cecília Meireles junto com outros grandes escritores.

LOPES, Marciano. Tirada do Baú. Fortaleza. Domingo, 08 out. 2000. Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2006.

101(F) Nota em coluna social falando sobre as repetições de nomes de ruas em Fortaleza. Entre os nomes repetidos está a da poetisa Cecília Meireles que, segundo o texto dá nome a duas vias públicas.

MEDAUAR, Jorge. A ficção de Natércia Campos. Fortaleza. Quinta-feira, 05 ago. 1999. Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2006.

102(F) Artigo falando sobre o lançamento do livro de poesias da filha de Moreira Campos. O texto diz que Natércia se alinha entre as escritoras que se firmaram no panorama literário do país, dá como exemplo, entre outras, da poetisa Cecília Meireles.

CARTAS E CANÇÃO DE AMOR E MORTE POR RILKE. Fortaleza. Quinta-feira, 23 mai. 2002. Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2006.

103(F) Artigo sobre o livro Cartas a um jovem poeta de Rainer Maria Rilke. No texto existem três citações à Cecília Meireles, todas expressam opiniões da poetisa sobre o conteúdo da obra de Rilke retirados do prefácio que a escritora fez para seu colega de profissão.

LUI, Waldner. Viva Cecília. Diário da Região. São José do Rio Preto, domingo, 01. Jan. 2006, Diário Social, p. 5.

104(F) Pequena nota social que anuncia a musicalização de 13 (treze) poemas do livro O Romanceiro da Inconfidência, referido pelo autor como “obra-prima de Cecília Meireles”. O colunista escreve que a autora da musicalização é Suely Costa, que diz ter conseguido aprovação da família da poetisa e que convidou as cantoras Maria Bethânia, Nana Caymmi e Simone para participarem, não há nenhuma referência sobre quais poemas foram escolhidos para serem musicados.

KATZ, Renina. Romanceiro da Inconfidência. Folha de São Paulo On-Line. . São Paulo, domingo, 21. Ago. 2005, Folha Mais!.

105(F) A artista plástica Renina Katz apresenta os livros que considera mais importantes na sua vida, entre eles cita o Romanceiro da Inconfidência como o mais marcante e o que mais permeou sua vida. Descreve-o como “um épico fantástico” e diz que desde 1955 alimentou o sonho de ilustrar essa obra, e que conseguiu realizar em 2004. Diz ainda que Cecília conseguiu, com sua poesia, “dar um outro olhar para os fatos”, da Inconfidência Mineira.

CASA DE CECÍLIA MEIRELES NO RIO É COLOCADA EM LEILÃO PELA FAMÍLIA. Folha de São Paulo. São Paulo, 1º out. 2004, Cotidiano, p. C4.

106(F) Nota na coluna “Ilustrada”, noticiando o leilão da casa onde Cecília morou entre 1946 e 1963 quando estava em seu segundo casamento com Heitor Grilos, localizada no Cosme Velho, zona sul do Rio de Janeiro. A nota anuncia que o comprador é um de seus netos o médico Ricardo Strang, que pretendia transformar o local em um espaço cultural e que esta é a segunda vez que a casa vai a leilão.

PFL PEDE PRAZO, MAS SINALIZA APOIO A ALCKMIN. Cidade Verde. . Teresina: Piauí, 20. Mar. 2006.

107(F) Notícia de cunho político sobre a candidatura do governador Geraldo Alckmin a presidência da republica. Para justificar a briga entre dois parlamentares do seu partido, Alckmin citou, de maneira errônea, uma frase que ele julgou ser de Cecília Meireles: “A gente só briga com quem a gente ama”.

BOULOUQUE, Clémence. Luiz Ruffato: São Paulo au galop. , 21. Abr. 2005.

108(F) Artigo do jornal francês Le Figaro que trata do lançamento do livro Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato, cujo título surgiu de um verso retirado do poema “Romance84 ou Dos cavalos da inconfidência” do livro Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles. A autora do artigo da uma breve biografia de Ruffato e o elogia dizendo que possui “a audácia mallarmeliana”.

MAYRINK, Geraldo. Alguma poesia. Época, n. 100, ano 2. Rio de Janeiro, 17 jan. 2000, Os versos, p. 99.

109(F) Edição especial da revista Época na época dos 500 anos de descobrimento do Brasil que contem, uma seleção das maiores celebridades do país nesse período. Cita um trecho da poesia “Ou isto ou aquilo” de Cecília na seção da revista denominada Os Versos.

ALMEIDA, Hugo. Polifonia. In: Cult, n. 52, ano 5. São Paulo, nov. 2001, p.32.

110(F) Artigo sobre o lançamento do livro de Luiz Ruffato Eles eram muitos cavalos. O título faz referência a um verso do poema “Romance 84 ou Dos cavalos da inconfidência” do Romanceiro da Inconfidência (1953) de Cecília Meireles: “Eles eram muitos cavalos, ao longo dessas grandes serras...”. O autor explica que Ruffato utilizou esse verso para referir às pessoas que transitam pela cidade de São Paulo e são transformadas apenas em uma grande massa uniforme, sem personalidade, nem direito ao seu individualismo.

ORLANDO. Estado de São Paulo. São Paulo, 4 jan. 2004, Caderno 2/Cultura, n. 1210, p.D3.

111(F) Nota na coluna “Lançamentos”, noticiando o lançamento do livro Orlando, de Virginia Woolf, traduzido por Cecília Meireles.

NETO, Pasquale Cipro. O ”SE”, velho de guerra. In: Cult, n. 43, ano 4. São Paulo, Fev. 2001, p.19.

112(F) Trata-se de um artigo em que Pasquale Cipro Neto orienta sobre o uso correto da partícula “se”, e utiliza como exemplo um trecho do poema “Humildade” de Cecília Meireles em que a poetisa utiliza a maneira formal de usar a partícula “se”: “...livros que não se lêem, cartas que não se escrevem...”.

BIBLIOTECA PREMIA OS FREQUENTADORES MAIS ASSIDUOS EM COMEMORAÇÃO À SEMANA DO LIVRO. Prefeitura municipal de Cubatão. . Cubatão, terça-feira, 4. Abr. 2006.

113(F) O site descreve as características da biblioteca municipal e seu acervo de livros em braile, entre eles é citada a obra Antologia poética de Cecília Meireles. O detalhe é que o sobrenome de Cecília aparece em sua antiga forma de grafia (Meirelles), o que pode indicar falta de conhecimento da bibliografia de Cecília por parte do autor do texto.

ABC PLAZA PROMOVE EXPOSIÇÃO EM HOMENAGEM AO DIA DA MULHER. Setecidades – Diário on-line (Diário do grande ABC). Disponível em: . Santo André, sexta-feira, 3.Mar. 2006.

114(F) Nota que anuncia uma exposição em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Para a data foram escolhidas 50 (cinqüenta) representantes do sexo feminino das mais diversas áreas para serem homenageadas, entre elas Cecília Meireles.

KONRAD, Diorge Alceno. Efemérides reflexivas e necessárias das ditaduras militares: 42 anos no Brasil, 30 na Argentina. Vermelho. . 02. Abr. 2006.

115(F) Artigo de cunho político em que o autor cita uma das frases mais conhecidas de Cecília Meireles extraída do seu livro Romanceiro da inconfidência: “...liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda...”. O autor ainda lembra que Cecília morreu alguns meses depois do “março de 1964” (início da ditadura militar). Ele comete um equivoco ao escrever o sobrenome de Cecília (“Meirelles”).

TIM RESCALA UNE MÚSICA CLÁSSICA E LITERATURA EM SÉRIE DE ESPETÁCULOS. Globo On-Line. . 11. Abr. 2006.

116(F) Texto anunciando um show musical em que o artista Tim Rescala iria aliar música com textos poéticos de vários autores, entre eles os de Cecília Meireles.

CAMISA DE FORÇA ENCERRA, NESTA QUARTA (29), O CICLO LITERÁRIO “DITAS PALAVRAS”. A Semana. . m26. Mar. 2006.

117(F) Texto anunciando o encerramento de um evento literário em que uma das escritoras homenageadas foi Cecília Meireles. Que teve um espetáculo de tributo em sua homenagem com várias poesias recitadas.

UFOP ANUNCIA CALENDÁRIO DO VESTIBULAR DE INVERNO. Universia Brasil. . 14. Mar. 2006.

118(F) Anuncio do calendário do vestibular 2006 da Universidade Federal de Ouro Preto, entre as obras exigidas para o vestibular está o Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles.

POETAS VIVOS NO SESC SANTOS. Gazeta de Ribeirão. . 27. Mar. 2006

119(F) Texto anunciando o espetáculo literomusical do grupo Poetas Vivos, entre os escritores homenageados está Cecília Meireles.

DIXAMICO PATROCINA CORAÇÃO BAZAR EM SP. Portal Nacional de Seguros. ód=32706. 16. Mar. 2006.

120(F) Anuncio de espetáculo chamado Coração Bazar, um monólogo estrelado por Regina Duarte, o espetáculo contém textos com significado marcante nas várias etapas da vida da atriz, entre os autores escolhidos está Cecília Meireles. A curiosidade fica por conta do sobrenome da poetisa que foi grafado com dois “LL” (“Meirelles”).

POETAS ANÔNIMOS EXPÔEM NO DIA NACIONAL DA POESIA. ABN - Agência Brasileira de Noticias. . 14. Mar. 2006.

121(F) Texto anunciando um evento de poesia na Biblioteca Pública de Cascavel –PR. Em meio a considerações mais gerais sobre o ensino de poesia nas escolas públicas, o autor cita o nome de Cecília Meireles para exemplificar alguns poetas que nos saltam a mente quando pensamos na poesia nacional.

PEÇA DE CECÍLIA MEIRELES ABRE PROJETO TEATRO NAS FÉRIAS. Campo Grande News. . 16. Mar. 2006.

122(F) Texto anunciando a estréia da nova temporada do projeto Teatro nas Férias, e a peça de abertura é Ou isto ou aquilo, baseado na obra homônima de Cecília Meireles. O autor faz, ainda, uma pequena sinopse do conteúdo da peça.

TEATRO É ATRAÇÃO NA CAPITAL. O Progresso. . Caderno B. 17. Mar. 2006.

123(F) Nota anunciando a abertura do projeto Teatro nas Férias da Terra Cia. de Teatro, a peça de abertura é Ou isto ou aquilo baseado na obra homônima de Cecília Meireles. Na nota há também um pequeno resumo da peça. Para a dramaturga Fernanda Guedes, a dramaturgia não altera a essência da obra de Cecília Meireles.

POESIA EM REVISTA. O Povo. . Vida & Arte. Fortaleza, 18. Abr. 2006.

124(F) Pequena nota anunciando o programa Poesia em Revista no Centro Cultural Banco do Nordeste, com a presença da cantora e compositora Gigi Castro e Fátima Sousa, professora e mestre em Literatura Brasileira pela UFC, o texto anuncia que as duas variam uma discussão sobre vários autores brasileiros, entre eles, Cecília Meireles.

TERRA CIA. DE TEATRO ESTRÉIA NESTE FIM DE SEMANA DUAS PEÇAS. Última Hora News. . Agenda & Lazer.18. Mar. 2006.

125(F) Texto anunciando a peça Ou isto ou aquilo baseado na obra homônima de Cecília Meireles. A peça faz parte do encerramento do Projeto Teatro nas Férias, promovido pela Associação Campo-Grandense de Teatro. O autor faz ainda um pequeno resumo do conteúdo da peça.

NASCIMENTO, Adriana. Música, dança, teatro e literatura ajudam a mudar a realidade de crianças e jovens carentes dos bairros da periferia. Diário de Cuiabá. . 28. Mar. 2006.

126(F) Texto anunciando o trabalho que o grupo Boas Novas vem fazendo nas escolas de Campo Grande. O trabalho envolve várias artes: música, dança, teatro e literatura. Na modalidade literatura, o grupo faz rodas de leituras de vários autores brasileiros, entre eles Cecília Meireles. O sobrenome de Cecília vem grafado de forma errada (“Meirelles”).

BASÍLIO, Astier. Amor, tempo e solidão ganham beleza na poesia de Márcia Maia. Jornal da Paraíba. . 28. Fev. 2006.

127(F) Anuncio do lançamento do livro da poetisa Márcia Maia Em queda livre, o autor diz que Márcia tem como principais referências para suas obras Florbela Espanca e Cecília Meireles, mas ressalta que a escritora possui personalidade própria e que a influência fica no campo da afinidade temática e que a voz de Cecília Meireles ecoa na poesia de Márcia através da partilha de um drama comum as duas: as constantes indagações e a vontade de descobrir sempre.

ARAÚJO, Miguel Leocádio. Feminino no plural. O Povo - No Olhar. . Literatura E Mulher. 08. Mar. 2006.

128(F) Neste texto o Professor de Teoria Literária e Mestre em Literatura Brasileira pela UFC analisa o feminino a partir de personagens que se tornaram referência de mulher na literatura. Mesmo sendo criadas por homens, Antígona, Emma Bovary, Ana Karenina, Ana Terra, Capitu, Guidinha do Poço, entre outras, fazem parte do universo do imaginário representativo da mulher. O texto cita Cecília Meireles como uma das mulheres que abriram caminho na década de 30 para que outras escritoras viessem aumentar o panteão de mulheres brigando por seu espaço.

AZEVEDO, Reinaldo. Entenda. Primeira Leitura. , ed. nº 1705, 08. Mar. 2006.

129(F) Texto de cunho político, nele o autor reflete sobre a real importância da política e cita vários autores para tentar comprovar sua tese, entre os autores citados está Cecília Meireles com seu poema “Marcha”, diz ainda que Cecília sempre foi subestimada no Brasil.

ALVES, Rubem. Os dois olhos. Folha de São Paulo On-Line. . São Paulo, 25 dez. 2004, Folha Opinião.

130(F) Texto de Rubem Alves em que ele opina sobre religião e ciência. Ele cita um trecho do poema “Canção quase inquieta” de Cecília Meireles para exemplificar que existe uma grande diferença entre “coisas da alma” (como a poesia e a religião) e “coisas do tempo” (palavras na função denotativa, a ciência).

ANTELO, Raul. Onde Cortar?Como Cortar? Diário Catarinense. Florianópolis, 23 abr. 2005, Edição nº 6947.

131(F) O autor escreve sobre a reforma curricular do ensino de literatura nas universidades, diz que os critérios nacionais de ensino da literatura vem sendo substituídos por critérios lingüísticos. Escreve sobre a influência de outras literaturas sobre a nossa, e como exemplo, cita o fato de que Cecília Meireles já escreveu sobre, a também escritora e poetisa, Alfonsina Stormi elogiando a força de sua poesia, “tão familiar à sensibilidade brasileira”. No artigo, o autor enfatiza que, não se pode aceitar o argumento de que Cecília e Alfonsina pertencem a “âmbitos culturais mutuamente estranhos ou mesmo antagônicos”.

GARCIA, Lauro Lisboa. As memórias felizes de Bethânia, desde “Carcará”. O Estado

de São Paulo. São Paulo, 31 mar. 2005, Caderno 2, p.D14.

132(F) No artigo o autor escreve sobre a estréia da cantora Maria Bethânia em sua turnê “Tempo Tempo Tempo Tempo”, em que comemora 40 anos de carreira. No artigo consta que Maria Bethânia interpreta uma música de autoria de Sueli Costa, chamada “Imagem”, inspirada no poema de Cecília Meireles que leva o mesmo nome.

BERGAMO, Mônica. Os 100 mais. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.E2 (ilustrada), 10nov.2004.

133(F) Aqui, encontra-se o nome da escritora carioca numa lista feita pelo ministro da Secretaria da Comunicação (Luiz Gushiken). O nome de Cecília está entre as cem personalidades brasileiras de maior destaque.

Casa de Cecília Meireles será leiloada. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.C3 (cotidiano), 01out.2004.

134(F) Trata-se de um artigo que salienta a venda da casa da poetisa, localizada no bairro do Cosme Velho, Rio de Janeiro. O artigo relata o interesse de um médico, neto da poetisa, em comprar o imóvel e transformá-lo em um espaço cultural.

COELHO, Marcelo.Sophia. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.E6 (ilustrada), 29set.2004.

135(F) Trata-se de um artigo em que, a propósito da poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen, Coelho cita o nome de Cecília Meireles, ressaltando algumas das características do estilo da escritora carioca.

Crônicas da autora viram “autobiografia”. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.E3 (ilustrada), 13nov.2004.

136(F) Apesar de o artigo tratar da escritora Clarice Lispector, há, aqui, uma referência sobre as novas edições de livros da escritora Cecília Meireles, que serão publicados pela editora Nova Fronteira a partir do ano de 2005.

CUNHA, Teresa Dias Carneiro da.  A literatura brasileira traduzida na França : o caso de Macunaíma . Cadernos de tradução. (UFSC). Centro de Comunicação e Expressão. G. T. Tradução. – n°2 (1997). Florianópolis : G.T. Tradução, 1996.

137(F) Apesar de falar sobre a tradução de Macunaíma, este texto traz, em sua bibliografia, uma obra ceciliana traduzida para o francês, intitulada Poésies.

LEMOS, Fernando. Editora Giroflé. A missão portuguesa rotas entre cruzadas. Vários autores. São Paulo: Editora Unesp; Bauru: Edusc, 2003, p.191-92.

138(F) Aqui, Lemos fala sobre a criação da editora Giroflé e sobre seu período de existência, citando Cecília Meireles como integrante do grupo de intelectuais que compôs o espaço editorial de Giroflé. Destaca-se ainda a obra ceciliana Ou isto ou aquilo, ilustrada por Maria Bonomi e publicada pela editora.

Lispector estréia “clandestina” no luxo. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.E3 (ilustrada), 13nov.2004.

139(F) Aqui, há a citação do número de cópias (3.000) da nova impressão da edição de luxo do Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles.

MACHADO, Cassiano Elek.Literatura de salto alto. Folha de S. Paulo, São Paulo, p.E1 (ilustrada), 13nov.2004.

140(F) Com um título preconceituoso, em razão de sua ambigüidade, o artigo afirma que será editada, em co-edição entre a Edusp e a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, a publicação original da obra Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, em uma edição ilustrada por Renina Katz. Destacam-se também o período em que a ilustradora desenhou as cenas do romanceiro e o empenho do bibliófilo José Mindlin em publicar essa nova edição ilustrada.

OLIVEIRA, Ana Maria Domingues de. Nas malhas da história, nas teias da literatura: o romanceiro da inconfidência de Cecília Meireles. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE LÍNGUA PORTUGUESA, 10., maio.2004, São Paulo. Caderno de resumos. São Paulo: Instituto de Pesquisas Lingüísticas- PUC, 2004, p.35.

141(F) Trata-se de um resumo do trabalho Nas malhas da história, nas teias da literatura: o Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles apresentado na sala temática As vertentes do discurso literário, no 10° Congresso brasileiro de Língua Portuguesa promovido pela PUC de São Paulo.

RODRIGUES, Lia. Discos . Publifolha (Coleção Ilha deserta). São Paulo, SP, 2003, p.96.

142(F) Aqui, a coreógrafa Lia Rodrigues comenta, de forma bem-humorada, que quando foi morar na França (em 1980), levou em sua bagagem um “kit-antisaudade”. E, entre outras coisas existentes nesse “kit”, havia a obra Poesia Completa de Cecília Meireles.

ROLKA, Gail Meyer. 100 mulheres que mudaram a História do Mundo. Trad. Marise Chinetti de Barros. Rio de Janeiro, Prestígio, 2002, p. 173-4.

143(F) O livro faz uma breve referência a história de Cecília Meireles e comenta algumas características de algumas obras da escritora.

SILVA, Beatriz Coelho. Casa em que viveu a poetisa Cecília Meireles vai a leilão. Estado de S. Paulo, São Paulo, p.C5 (cidades), 25set. 2004.

144(F) Neste artigo, destaca-se a venda da casa de Cecília Meireles no Cosme Velho, bairro localizado na zona sul do Rio de Janeiro. O artigo ressalta que, como os herdeiros não entraram num acordo com referência à herança, a 50ª Vara Cível decidiu pelo leilão do imóvel. Salienta-se ainda a vontade de Fernanda Correia Dias (neta de Cecília) de preservar o arquivo da poetisa que se encontra dentro do imóvel.

JACOBINO, Ana Marly de Oliveira. Rádio: Um ano de literatura, história e música. 25 set. 2006, 22h14. Disponível em: .

Acesso em: 04 out. 2006.

145(F) Texto comemorando o aniversário de um ano da Rádio Educativa FM 105,9 da cidade de Piracicaba. A autora diz que a função da rádio é levar a obra dos principais escritores brasileiros a toda a população, entre os escritores divulgados no primeiro ano de existência da radio está a poetisa Cecília Meireles.

ROQUE, Thiago. Bom Dia – Bauru. Magia Reunida. Bauru: Quarta-feira, 04 out. 2006. Disponível em: . Acesso em: 04 out. 2006.

146(F) Artigo homenageando o poeta bauruense Professor Antônio João que diz ser apaixonado por poesia. Entre outras considerações o texto cita Cecília Meireles – com o sobrenome erroneamente grafado com dois “LL” – como uma das poetisas que mais agradam o poeta bauruense.

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