Aqui se ensina, aqui se aprende.



1. (Espm 2017) A gra?a da tira acima se concentra no(a): a) desapontamento do presidente da reuni?o, ao constatar um “ruído” na comunica??o interna da empresa, devido à limitada capacidade interpretativa por parte dos subordinados. b) fala ir?nica do superior de uma empresa, criticando a falta de compreens?o, por parte de seus funcionários, de uma linguagem figurada num memorando. c) providência tomada por um dos participantes da reuni?o, depois de ter feito uma leitura literal de um memorando. d) repreens?o enérgica do dirigente, dirigida a um dos elementos da palestra, por n?o entender mensagem ambígua utilizada em informativo. e) crítica subjacente no discurso do falante, direcionada a um dos presentes na reuni?o, por desconhecer jarg?o comercial em aviso da empresa. Resposta: [C]A gra?a da tira se concentra na providência tomada por um dos participantes da reuni?o, que compareceu “preparado” para um congelamento literalmente, protegido por casaco, cachecol, luva, gorro. 2. (Espm 2017) Em uma das frases ocorre uma ambiguidade ou duplo sentido. Identifique-a: a) Ex-presidente recorreu ao Comitê da ONU acusando o juiz de violar seus direitos. b) Sem placa orientadora, taxistas evitam corredor de ?nibus, mesmo após libera??o pela Prefeitura. c) “Pokémon Go” leva jogadores à ca?a em cemitérios e igrejas no Brasil. d) Líderes governamentais com tens?es e saias-justas na mala v?o à China para o G20. e) O ministro do STF afirmou que os integrantes do Ministério Público Federal devem “cal?ar as sandálias da humildade”. Resposta: [A]Na frase “Ex-presidente recorreu ao Comitê da ONU acusando o juiz de violar seus direitos.”, a ambiguidade ocorre quanto ao uso do pronome possessivo “seus”, que pode referir-se ao ex-presidente, ao Comitê da ONU ou ao juiz. TEXTO PARA AS PR?XIMAS 2 QUEST?ES: Leia o texto abaixo para responder à(s) quest?o(?es) a seguir.Por que ler os clássicos?Comecemos com algumas propostas de defini??o:1. “Os clássicos s?o aqueles livros dos quais, em geral, se ouve dizer: ‘Estou relendo...’ e nunca ‘Estou lendo...’”. Isso acontece pelo menos com aquelas pessoas que se consideram “grandes leitores”; n?o vale para a juventude, idade em que o encontro com o mundo e com os clássicos como parte do mundo vale exatamente como primeiro encontro. O prefixo reiterativo antes do verbo “ler” pode ser uma 1pequena hipocrisia por parte dos que se envergonham de admitir n?o ter lido um livro famoso. Para tranquilizá-los, bastará observar que, por maiores que possam ser as leituras de “forma??o” de um indivíduo, resta sempre um número enorme de obras que ele n?o leu. (...) 2. “Dizem-se clássicos aqueles livros que constituem uma riqueza para quem os tenha lido e amado; mas constituem uma riqueza n?o menor para quem se reserva a sorte de lê-los pela primeira vez nas melhores condi??es para apreciá-los.” De fato, as leituras da juventude podem ser pouco profícuas pela impaciência, distra??o, inexperiência das instru??es para o uso, inexperiência da vida. Podem ser (talvez ao mesmo tempo) formativas no sentido de que d?o uma forma às experiências futuras, fornecendo modelos, recipientes, termos de compara??o, esquemas de classifica??o, escalas de valores, paradigmas de beleza: todas, coisas que continuam a valer mesmo que nos recordemos pouco ou nada do livro lido na juventude. Relendo o livro na idade madura, acontece reencontrar aquelas constantes que já fazem parte de nossos mecanismos interiores e 2cuja origem havíamos esquecido. Existe uma for?a particular da obra que consegue fazer-se esquecer enquanto tal, mas que deixa sua semente. A defini??o que dela podemos dar ent?o será: 3. “Os clássicos s?o livros que exercem uma influência particular quando se imp?em como inesquecíveis e também quando se ocultam nas dobras da memória, 3mimetizando-se como inconsciente coletivo ou individual.” Por isso, deveria existir um tempo na vida adulta dedicado a revisitar as leituras mais importantes da juventude. Se os livros permaneceram os mesmos (mas também eles mudam, à luz de uma perspectiva histórica diferente), nós com certeza mudamos, e o encontro é um acontecimento totalmente novo. Portanto, usar o verbo ler ou o verbo reler n?o tem muita import?ncia. De fato, poderíamos dizer: 4. “Toda releitura de um clássico é uma leitura de descoberta como a primeira.” 5. “Toda primeira leitura de um clássico é na realidade uma releitura.” A defini??o 3 pode ser considerada 4corolário desta:6. “Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer.” Italo Calvino, Por que ler os clássicos. 3. (Fgv 2017) Atenda ao que se pede. a) Segundo o autor, clássicos s?o livros que “constituem uma riqueza para quem se reserva a sorte de lê-los pela primeira vez nas melhores condi??es para apreciá-los.” Na sua opini?o, qual seria a principal condi??o para que esse tipo de leitura ocorresse? a) Segundo o autor, a principal condi??o para a leitura de clássicos é que o leitor esteja “nas melhores condi??es para apreciá-los”. Conforme o que foi apresentado, o ideal seria o leitor já apresentar algum tipo de experiência, sendo paciente e concentrado durante o ato de leitura, o que pode n?o ocorrer durante a juventude.b) Que sentido o autor atribui às palavras “mimetizando” (ref. 3) e “corolário” (ref. 4)? b) Segundo o texto, “mimetizando” tem sentido equivalente a “tornando-se igual”, “imitando”, e “corolário” é sin?nimo de “consequência”. 4. (Fgv 2017) Responda ao que se pede. a) A que tipo de comportamento de alguns leitores de clássicos se refere o autor por meio da express?o “pequena hipocrisia”? (ref. 1) a) Segundo o autor, “pequena hipocrisia” diz respeito aos “que se envergonham de admitir n?o ter lido um livro famoso”, ou seja, faz uma alus?o ao comportamento de pessoas com bagagem de leitura que, por algum motivo, n?o tenham lido terminada obra consagrada.b) Reescreva a frase “e cuja origem havíamos esquecido” (ref. 2), fazendo as modifica??es necessárias de acordo com as seguintes instru??es: - use a forma pronominal do verbo “esquecer” (“esquecer-se”); - substitua a forma composta do mesmo verbo pela forma simples correspondente. b) A reescrita da frase é: “e de cuja origem nos esquecêramos”. Ao empregar a forma pronominal do verbo, é obrigatória a presen?a da preposi??o “de”; já a forma verbal composta no pretérito imperfeito do Indicativo corresponde ao pretérito mais-que-perfeito do Indicativo. TEXTO PARA A PR?XIMA QUEST?O: Leia o texto para responder à(s) quest?o(?es) a seguir.Pensar no envelhecimento é algo que costuma incomodar a maior parte das pessoas. Herdamos das gera??es passadas a ideia de que a idade inexoravelmente sinaliza o fim de uma vida produtiva plena e que o melhor a fazer é aceitar a decadência física, almejando contar com o conforto proporcionado por uma boa aposentadoria. Mas o mundo mudou. Hoje, uma nova gera??o descobre que, se tomar decis?es sábias na juventude, pode tornar o tempo futuro uma genuína etapa da vida e, mais do que isso, uma fase áurea da nossa existência.Estudos demográficos apontam que as gera??es nascidas desde a década de 60 podem contar com, pelo menos, mais 20 anos em sua expectativa de vida. Na verdade, se recuarmos um pouco mais, vamos constatar que esse b?nus de longevidade é maior ainda. No início do século 20, mais ou menos na mesma época em que a aposentadoria foi criada, a expectativa de vida ao nascer do brasileiro era, em média, de 33 anos. Hoje estamos quase chegando aos 80. Em pouco mais de 100 anos o b?nus de longevidade foi de quase 50 anos!Você S/A – Previdência, setembro de 2016. 5. (Fgv 2017) No texto, a frase “Mas o mundo mudou.” (1? parágrafo) relaciona diferentes informa??es da argumenta??o do autor.a) Que tipo de ora??o coordenada o autor empregou? Que sentido ela estabelece no texto? a) A ora??o coordenada empregada pelo autor foi adversativa. Seu sentido é marcar a adversidade entre dois posicionamentos: no passado, havia preocupa??o com a velhice, fase marcada pelo “fim de uma vida produtiva plena”, cuja única possibilidade era “aceitar a decadência física”; no presente, pensa-se que, de acordo com comportamentos sábios durante a juventude, a velhice se tornará “uma fase áurea da nossa existência”.b) Qual é o ponto de vista do autor sobre o assunto de que trata e que tipo de argumento ele usa para sustentá-lo? b) A respeito da longevidade do brasileiro, o autor se posiciona de modo favorável, argumentando prioritariamente que decis?es conscientes, tomadas durante a juventude, interferem positivamente na existência futura, garantindo-lhe qualidade. TEXTO PARA AS PR?XIMAS 3 QUEST?ES: Texto para a(s) quest?o(?es) a seguir.A situa??o favorável, do ponto de vista das oportunidades de trabalho, que existia na regi?o cafeeira, valeu aos antigos escravos liberados salários relativamente elevados. Com efeito, tudo indica que na regi?o do café a aboli??o provocou efetivamente uma redistribui??o da renda em favor da m?o de obra. Sem embargo, essa melhora na remunera??o real do trabalho parece haver tido efeitos antes negativos que positivos sobre a utiliza??o dos fatores. (...) O homem formado desse sistema social está totalmente desaparelhado para responder aos estímulos econ?micos. Quase n?o possuindo hábitos de vida familiar, a ideia de acumula??o de riqueza lhe é praticamente estranha. Demais, seu rudimentar desenvolvimento mental limita extremamente suas “necessidades”. Sendo o trabalho para o escravo uma maldi??o e o ócio o bem inalcan?ável, a eleva??o de seu salário acima de suas necessidades – que est?o definidas pelo nível de subsistência de um escravo – determina de imediato uma forte preferência pelo ócio. Dessa forma, uma das consequências diretas da aboli??o, nas regi?es em mais rápido desenvolvimento, foi reduzir-se o grau de utiliza??o da for?a de trabalho. Celso Furtado, Forma??o Econ?mica do Brasil. 6. (Espm 2017) Infere-se do texto que: a) A aboli??o da escravatura n?o foi um fen?meno econ?mico, mas sim um fen?meno político. b) Na regi?o do café, a aboli??o teve efeitos que n?o apresentou em outras áreas geoecon?micas do Brasil. c) A aboli??o teve um resultado de efeitos em que se igualaram as consequências positivas e negativas. d) Hábitos de vida familiar nada têm a ver com o regime de trabalho, nem com as disposi??es pessoais para o trabalho. e) A acumula??o de riqueza é um conceito estranho a quem n?o estava habituado à vida familiar. Resposta: [E]No penúltimo período do texto, o autor contrap?e a ausência de vida familiar à acumula??o de capital: “Quase n?o possuindo hábitos de vida familiar, a ideia de acumula??o de riqueza lhe [ao negro, ex-escravo] é praticamente estranha”. 7. (Espm 2017) Segundo o autor: a) A situa??o favorável fez o negro, uma vez ocupado fora do regime escravocrata, preferir o ócio. b) A preferência pelo ócio deriva diretamente da condi??o de trabalhador assalariado em país latino-americano. c) O repertório de necessidade do escravo era limitado pelo nível de subsistência a que a regi?o cafeeira o condenava. d) O negro, n?o dispondo de hábitos de vida familiar, n?o se interessava em acumular capital. e) N?o houve utiliza??o de fatores, quando se tratou de provocar redistribui??o de renda na economia cafeeira. Resposta: [D]No penúltimo período do texto, o autor afirma: “Quase n?o possuindo hábitos de vida familiar, a ideia de acumula??o de riqueza lhe [ao negro, ex-escravo] é praticamente estranha”. 8. (Espm 2017) O final do texto faz uma referência ao fato de a aboli??o provocar um(a): a) exclus?o radical do trabalho negro nas regi?es agrárias desenvolvidas. b) processo de substitui??o da m?o de obra escrava na cafeicultura. c) quadro ideológico favorável ao desenvolvimento econ?mico do país. d) altera??o significativa na forma de produ??o agrícola no final do século XIX. e) migra??o dos ex-escravos para atividades de trabalhos domésticos e servi?os urbanos. Resposta: [B]No final do texto, o autor afirma: “Dessa forma, uma das consequências diretas da aboli??o, nas regi?es em mais rápido desenvolvimento, foi reduzir-se o grau de utiliza??o da for?a de trabalho” [dos ex-escravos – é o que se entende pelo contexto]. Assim, pode-se concluir que, se sua m?o de obra deixou de ser utilizada para a cafeicultura, migrou para outras áreas, como os trabalhos domésticos e os servi?os urbanos. TEXTO PARA A PR?XIMA QUEST?O: Pai contra m?e (fragmento)Houve aqui luta, porque a escrava, gemendo, arrastava-se a si e ao filho. 1Quem passava ou estava a? porta de uma loja, compreendia o que era e naturalmente n?o acudia. Arminda ia alegando que o senhor era muito mau, e provavelmente a castigaria com a?outes, – cousa que, no estado em que ela estava, seria pior de sentir. Com certeza, ele lhe mandaria dar a?outes.— Você e? que tem culpa. Quem lhe manda fazer filhos e fugir depois? perguntou C?ndido Neves.2N?o estava em mare? de riso, por causa do filho que lá ficara na farmácia, a? espera dele. Também e? certo que n?o costumava dizer grandes cousas. Foi arrastando a escrava pela Rua dos Ourives, em dire??o a? da Alf?ndega, onde residia o senhor. Na esquina desta a luta cresceu; a escrava p?s os pés a? parede, recuou com grande esfor?o, inutilmente. 3O que alcan?ou foi, apesar de ser a casa próxima, gastar mais tempo em lá chegar do que devera. Chegou, enfim, arrastada, desesperada, arquejando. Ainda ali ajoelhou-se, mas em v?o. O senhor estava em casa, acudiu ao chamado e ao rumor.— Aqui esta? a fujona, disse C?ndido Neves.— E? ela mesma.— 4Meu senhor!— Anda, entra...Arminda caiu no corredor. Ali mesmo o senhor da escrava abriu a carteira e tirou os cem mil-réis de gratifica??o. C?ndido Neves guardou as duas notas de cinquenta mil-réis, enquanto o senhor novamente dizia a? escrava que entrasse. No ch?o, onde jazia levada do medo e da dor, 5e após algum tempo de luta a escrava abortou.O fruto de algum tempo entrou sem vida neste mundo, entre os gemidos da m?e e os gestos de desespero do dono.Machado de Assis 9. (Mackenzie 2016) No fragmento de “Pai contra m?e”, todas as alternativas est?o corretas, EXCETO: a) Em e após algum tempo de luta a escrava abortou (ref. 5), percebe-se que o aborto é consequência do somatório de vários problemas enfrentados por Arminda entre sua fuga e sua captura. b) Em N?o estava em maré de riso, por causa do filho que lá ficara na farmácia, à espera dele (ref. 2), constata-se que C?ndido ca?a Arminda para amenizar o seu estado de mau humor. c) Em O que alcan?ou foi, apesar de ser a casa próxima, gastar mais tempo em lá chegar do que devera (ref. 3), pode-se inferir mais uma tentativa da escrava de entravar seu retorno ao antigo modo de vida. d) Em Quem passava ou estava à porta de uma loja, compreendia o que era e naturalmente n?o acudia (ref. 1), entende-se que a ca?a a escravos fugidos era uma prática comum na sociedade da época. e) Em — Meu senhor! — Anda, entra... (ref. 4), compreende-se que o dono da escrava n?o se comove ou se apieda com a fala da escrava que acabara de lhe ser devolvida. Resposta: [B]Em [B], n?o é possível fazer tal constata??o desse período. Na verdade, C?ndido estava tenso, pois seu filho estava na farmácia e ele precisava ca?ar Arminda para poder recuperá-lo e garantir a recompensa que o sustentaria. Resumo das quest?es selecionadas nesta atividadeData de elabora??o:10/09/2017 às 10:30Nome do arquivo:texto13.09.17profLegenda:Q/Prova = número da quest?o na provaQ/DB = número da quest?o no banco de dados do SuperPro?Q/provaQ/DBGrau/Dif.MatériaFonteTipo 1168582BaixaPortuguêsEspm/2017Múltipla escolha 2168581BaixaPortuguêsEspm/2017Múltipla escolha 3165578ElevadaPortuguêsFgv/2017Analítica 4165577ElevadaPortuguêsFgv/2017Analítica 5167735MédiaPortuguêsFgv/2017Analítica 6168577BaixaPortuguêsEspm/2017Múltipla escolha 7168576BaixaPortuguêsEspm/2017Múltipla escolha 8168579BaixaPortuguêsEspm/2017Múltipla escolha 9163947MédiaPortuguêsMackenzie/2016Múltipla escolha ................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download