Ofício Fúnebre - Luiz Carlos Ramos



Ofícios Fúnebres

Instruções

1. As liturgias para Ofício Fúnebre 1 e 2 (de adultos), por ser referentes a um ato essencialmente comunitário, devem ser utilizadas no caso de falecimento de pessoas membros da Igreja Metodista, ou cuja família esteja envolvida na comunidade de fé.

2. No caso de falecimento de pessoas não pertencentes à comunidade de fé, o/a oficiante fará as adaptações necessárias.

3. No caso de pessoas falecidas súbita e tragicamente, o/a oficiante poderá utilizar a liturgia para Ofício Fúnebre 3.

4. No caso de falecimento de crianças, podem ser utilizadas as liturgias para Ofício Fúnebre 4 e 5.

5. O/a oficiante poderá convidar antecipadamente outras pessoas a participar mais diretamente dos diferentes momentos da liturgia: orações, leituras bíblicas, direção dos cânticos.

6. A mensagem deve ser de fé, esperança e consolo; porém, breve.

7. No caso do ofício não ser continuado junto ao túmulo, o/a celebrante encerrará a liturgia com a Oração Final e a Bênção.

1. Liturgia para o Funeral de Adultos (A)

Saudação

[Esta primeira parte deve ser realizada no templo ou no lugar onde o corpo estiver sendo velado]

D: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus,

e a comunhão do Espírito Santo

sejam com todos vós. Amém” (2Co 13.14).

“Bem aventurados os que choram,

porque serão consolados” (Mt 5.4).

• Cântico de Adoração

[Congregacional, coral ou solo (pode ser omitido). Sugestões: 64 (1a e 2a estrofes.), 342, 382, 383 do Hinário Evangélico]

D: O Deus da graça e de poder

nos envia o seu Santo Espírito

a fim de que possamos ouvir suas promessas

e saber que são verdadeiras

e, assim, receber o conforto e a paz que elas trazem,

por Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Palavras de conforto e consolação

C: “Senhor, para quem iremos?

[Só] tu tens as palavras de vida eterna” (Jo 6.68).

D: Ouçamos a Palavra de Deus:

[O/a celebrante poderá fazer uma breve reflexão a partir das leituras, ou, simplesmente ler solenemente e com sentimento os textos indicados a seguir (ou outros que julgar apropriados)]

“Não temas;

eu sou o primeiro e o último, e aquele que vive;

estive morto, mas eis que estou vivo

pelos séculos dos séculos” (Ap 1.17-18)”

“Se morremos com Cristo, também viveremos com Cristo,

se perseverarmos, também com ele reinaremos. [...]

Se formos infiéis, ele permanece fiel” (2Tm 2.11-13).

“Estou bem certo de que nem morte, nem vida; [...]

nem coisas do presente, nem do futuro; [...]

nem altura nem profundidade;

nem qualquer outra coisa em toda a criação

pode nos separar do amor de Deus

que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8.38-39).

“Agora vós tendes tristeza;

mas outra vez vos verei;

o vosso coração se alegrará,

e a vossa alegria ninguém poderá tirar” (Jo 16.22).

“Disse Jesus

porque eu vivo,

vós também vivereis” (Jo 14.19).[1]

• Mensagem [deve ser breve e em tom afetivo]

• Cântico de Consolação

[Congregacional, coral ou solo (pode ser omitido). Sugestões: 386 (1a e 3a estrofes), 347 do Hinário Evangélico]

• Credo Apostólico

• Homenagens Póstumas

[Familiares e amigos podem expressar, de maneira breve, seus sentimentos e solidariedade aos enlutados. Este item pode ser omitido]

• Oração

D: Eterno Deus, tu és o autor de toda vida.

Nós te louvamos porque pudemos compartilhar

nossa vida com [Nome],

e nos recordamos com gratidão

de todas as alegrias que deste a ele/a

e àqueles que o/a conheceram e o/a amaram.

Agora, nós te rendemos graças porque para [Nome],

toda dor e sofrimento chegaram ao fim,

e a própria morte foi vencida.

Ajuda-nos a entregá-lo/a aos teus cuidados,

na confiança de que toda existência

encontra a sua plenitude em ti

e na alegria do teu reino eterno.

Nós intercedemos por aqueles/as

que mais sentirão saudades de [Nome]

porque eles o amaram mais;

especialmente [Nome do cônjuge, dos pais/filhos/irmãos/avós],

e todos os membros de sua família.

Permita que, depositando todo fardo em ti,

eles/as possam conhecer a consolação do teu amor.

Senhor, renova dentro em nós um espírito reto e inabalável.

Conduze-nos com todo o teu povo ao reino da tua glória,

onde enxugarás dos olhos toda lágrima,

e a morte já não mais existirá.

Ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo,

seja a glória agora e por toda a eternidade. Amém.

• Cântico de Alento

[Congregacional, coral ou solo (pode ser omitido). Sugestões: 391, 350, 442 do Hinário Evangélico]

• Pai nosso... [de mãos dadas]

• Abraço de consolação [em silêncio]

[O celebrante dirige a todos/as até o cemitério]

* * *

Despedida

[No cemitério, junto à sepultura]

D: Agora, nós vamos nos despedir

do nosso/a irmão/ã [Nome]

confiando-o/a às ternas misericórdias

de Deus, nosso Criador e redentor.

Oremos.

Gracioso Deus,

por teu poder nos deste vida,

e em teu amor tu nos dás nova vida em Cristo Jesus.

Nós entregamos [Nome] aos teus cuidados,

pela fé em Jesus Cristo, teu Filho, Nosso Senhor,

que morreu e ressuscitou para nos salvar;

e nos trouxe a alegria da ressurreição

e a glória do teu reino eterno.

Concede, Senhor, o Espírito de Consolação,

a nós que choramos. Amém.

• Sepultamento

D: Nós, agora, entregamos seu corpo à terra

— terra à terra; cinza à cinza; pó ao pó —

na esperança da ressurreição para a vida eterna

por nosso Senhor Jesus Cristo,

que morreu e foi sepultado,

mas ressurgiu dos mortos

por amor de nós,

e agora vive e reina para sempre. Amém.

* * *

[Alternativa para o crematório]

D: Nós, agora, entregamos seu corpo para ser cremado

— cinza à cinza; pó ao pó —

na esperança da ressurreição para a vida eterna

por Nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu e foi sepultado,

mas ressurgiu dos mortos por amor de nós

e agora vive e reina para sempre.

[Após um breve momento de silêncio, o/a celebrante diz:]

D: “Agora, Senhor, despede em paz o teu servo,

porque os nossos olhos já viram a tua salvação

a qual preparaste diante de todos os povos:

luz para revelar-te às nações,

e glória para teu próprio povo” (Lc 2.29-32).

Bênção

D: “A paz de Deus,

que excede todo o entendimento,

guarde os vossos corações

e as vossas mentes

em Cristo Jesus.

E que a graça do Senhor Jesus Cristo,

e o amor de Deus,

e a comunhão do Espírito Santo

sejam com todos vós,

agora e para sempre.

Amém” (Fp 4.7; 2Co 13.13).

[Neste momento, o caixão é colocado na sepultura. Se os familiares e a comunidade têm o costume de esperar até o fechamento da sepultura, o/a celebrante poderá, ao final, dizer uma palavra de despedida]

D: Irmãs e irmãos, a vida segue o seu curso.

Há providências a tomar, pessoas a cuidar, trabalho a fazer

e Jesus nos prometeu que não nos deixará sós:

“Eis que estou convosco todos os dias,

até a consumação dos séculos” (Mt 28.20).

Portanto, sigam em paz, irmãos e irmãs,

na força da fé, no conforto da esperança,

e na prática do amor. Amém.

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[1] Leituras bíblicas alternativas:

Do Antigo Testamento — Dt 33.27; Jó 14.1-2,5; Sl 16.8-11; 23; 27.3; 30.5; 49.4-67,12; 42.1-8; 43.3-5; 46; 62.5-8; 90.1-6; 103.8-18; 116; 118.14-21,28-29; 121; 124.8; 130; 139.1-14,17-18,23; Ec 3.1-8,11,14; Is 25.8-9;26.3-4; 40.28-31; Lm 3.17-18,21-26.

Do Novo Testamento — Mc 15.1-8a; Lc 7.11-16; Jo 6.37-40; 11.17-27; 14.1-4,6,27; 20.24-29; Rm 8.18,28,31-36a, 37-39; 14.7-12; 1Co 15.19-13,35-38,42-44,50,53,57-58; 2Co 1.3-4; 1Ts 4.13-14,18; Ap 21.1-4; 22.3b-5.

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