Universidade Nove de Julho - Prof. Renata Valente
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|LÍNGUA, LINGUAGEM E VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS |
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(SARMENTO, Leila Luar.Oficina de redação.2ed.São Paulo:Moderna,2003)
Texto-1:
O gerente de vendas recebeu o seguinte fax de um dos seus novos vendedores: 'Seo Gomis o criente de Belzonte pidiu mais cuatrucenta pessa. Faz favor toma as providenssa, Abrasso, Nirso.' Aproximadamente uma hora depois, recebeu outro: 'Seo Gomis, os relatório di venda vai xega atrazado proque to fexando umas venda. Temo que manda treis miu pessa. Amanhã tô xegando. Abrasso, Nirso.' No dia seguinte: 'Seo Gomis, num xeguei pucausa de que vendi maiz deis miu em Beraba. To indo pra Brazilha. Abrasso, Nirso.' No outro: 'Seo Gomis, Brazilha fexo 20 miu. Vo pra Frolinoplis e de lá pra Sum Paulo no vinhão das cete hora. Abrasso, Nirso'. E assim foi o mês inteiro. O gerente, muito preocupado com a imagem daempresa, levou ao presidente as mensagens que recebeu do vendedor. O presidente, um homem muito preocupado com o desenvolvimento da empresa e com a cultura dos funcionários, escutou atentamente o gerente e disse: - Deixa comigo, que eu tomarei as providências necessárias. E tomou. Redigiu de próprio punho um aviso e afixou no mural da empresa, juntamente com as mensagens de fax do vendedor: 'A parti de oje nois tudo vamo fazê feito o Nirso. Si priocupá menos em iscrevê serto, mod vendê maiz. Acinado, O Prizidenti.'
Texto-2 Caso de Polícia
Quando um problema de português extrapola a zona de lesa-língua e chega à porta da cadeia.
(Luis Costa Pereira Junior – Revista LÍNGUA PORTUGUESA – Ano -1 nº. 10/2006)
Vexame maior talvez só o da cabeçada de Zidane em Materazzi na final da Copa. Por violento que tenha sido o ato desleal, é pouco provável que alguém pensasse em levar o francês ao xilindró. O comerciante Luís Carlos Fernandes, de 40 anos, não teve a mesma sorte, por uma espécie de problema que, em condições comuns, pouca gente imaginaria virar caso de polícia.
Ele viajava pela rodovia Régis Bittencourt, rumo ao Paraná, num Toyota Corolla preto. Eram 7 da matina de 16 de junho na BR 116, quando, sem atinar com o motivo, foi parado pela polícia rodoviária à altura do quilômetro 439. Revistado, e em seguida preso, só depois sacou a enrascada em que se metera.
O carro dirigido por ele fora roubado em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. O comerciante garante que é vítima: comprara o veículo em Florianópolis, por R$ 5 mil. Uma pechincha – o preço de tabela gira em torno de R$ 50 mil. O carro ia ser revendido num shopping de Florianópolis.
Caberá a Luís Carlos ser julgado. E lamentar que, bancando o esperto, tenha sido autuado em flagrante por receptação graças a um vacilo tão primário quanto a cabeçada de Zidane: um prosaico tropeço de português.
A placa do automóvel estampava um bandeiroso “Frorianópolis”. Assim, com r no lugar do o não consta que o Detran tenha liberado o uso de variantes da língua, o carro foi apreendido à primeira olhada, por simples paralelo ortográfico.
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|VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS |
Texto-3:
Receita Casera Minera de Môi de repôi no ái e oi.
Ingredineti:
5 denti di ái;
3 cuié di oi
1 cabeça de repôi
1 cuié di mastumati
Modi de fazê:
Casca o ái, pica o ái i soca o ái cum Sá;
Quenta o oi na cassarola
Fogo o ái socado no oi quenti
Pica i repoi bemmm fininnn.
Fogá o repói no oi quenti junto cum ái fogado;
Põi a matumati, mexi cum a cuié prá fazê o môi.
Sirva cum róis e melete.
Dá pra dois cume.
(Bão pra fazê no domingo)
Texto 4-
No pátio da penitenciária no interior de Minas, a diretora pega um megafone e anuncia:
“Tenção camabadivagabundu, chega di moleza! Quero ocês tudo devassora na mão, limpandesse chiqueo q’ocês mora. Quero tudim limpim, modi qui amanhã nóis vamo recebê a Presidenta Dirma e o ex Prisidenti Lula”. Um preso comenta com o colega ao lado:
- TEQUINFIM, PRENDERO OS DOIS!
Texto-5
ASSALTANTE BAIANO
Ô meu rei..... ( pausa )
Isso é um assalto... ( longa pausa )
Levanta os braços, mas não se avexe não..
Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado ...
Vai passando a grana, bem devagarinho ( pausa pra pausa )
Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado.
Não esquenta, meu irmãozinho, ( pausa )
Vou deixar teus documentos na encruzilhada .
ASSALTANTE MINEIRO
Ô sô, prestenção
issé um assarto, uai.
Levantus braço e fica ketin quié mió procê..
Esse trem na minha mão tá chein de bala...
Mió passá logo os trocados que eu num tô bão hoje.
Vai andano, uai ! Tá esperano o quê, sô?!
ASSALTANTE PAULISTA
Pô, meu ...
Isso é um assalto, meu
Alevanta os braços, meu .
Passa a grana logo, meu
Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra
comprar o ingresso do jogo do Corintian, meu . Pô, se manda, meu
ASSALTANTE GAÚCHO
O gurí, ficas atento
Báh, isso é um assalto
Levanta os braços e te aquieta, tchê !
Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê.
Passa as pilas prá cá ! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala.
1-
Gíria
Tipo assim !. ( Luiz Fernando Veríssimo ) - Show !?
()
Tipo assim...
Tô ficando velho! Um dia desses, às 2 da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente, na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa.
"E aí, o show foi legal ?"
A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás:
"Cara! Tipo assim, ****!"
E outra emendou:
"Tipo **** mesmo!"
Fiquei tipo assim, calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista.
Tô precisando conversar um pouco mais com minha filha, senão, daqui a pouco, vamos precisar de tradução simultânea. Pra piorar ainda mais, inventaram o ICQ, essa praga da Internet, onde elas ficam horas e horas escrevendo abobrinhas umas pras outras, em código secreto.
Tipo assim: "kct! vc tmb nunk tah trank, kra. Eh d+, sl. T+ Bjoks. Jubys".
Em português: "Cacete! Você também nunca está tranqüila, cara. É demais, sei lá. Até mais, beijocas. Jubys". Jubys, que deve ser pronunciado "diúbis", é isso mesmo que você está imaginando, a assinatura.
Só que o nome de batismo é Júlia, um nome bonito, cujo significado é "cheia de juventude", que eu e minha mulher escolhemos, sentados na varanda, olhando a lua...
Pois, Jubys, é hoje, essa personagem de cabelo cor de abóbora, cheia de furos na orelha, que quer encher o corpo de piercings e tatuagens.
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|AS VÁRIAS LINGUAGENS – linguagem verbal e não-verbal |
Beijos e Abraços
Os franceses se beijam, e não apenas quando estão se condecorando. Mas dois franceses só chegam ao ponto de se beijar no fim de um longo processo de desinformalização do seu relacionamento, que começa quando um propõe ao outro que abandone o "vous", e eles passem a se tratar por "tu", geralmente depois de se conhecer por alguns anos. Não sei se existe um prazo certo para o "vous" dar lugar ao "tu", mas é um passo importante, e até ele ser dado o cumprimento entre os dois jamais passará de um seco aperto de mãos. Os russos se beijam com qualquer pretexto e dizem que a progressão, lá, não é do aperto de mão para o abraço e o beijo, mas de beijos protocolares para beijos cada vez mais longos e estalados. Na Itália, os homens andam de braços dados na rua, sem que isso indique que são noivos, e o beijo entre amigos também é comum. Os anglo-saxões são mais comedidos e mesmo os americanos, que são ingleses sem barbatana, reagem quando você, esquecendo onde está, ameaça abraçá-los. Ninguém é mais informal que um americano, ninguém mais antifrancês na velocidade com que chega à etapa equivalente ao "tu" sem nenhum ritual intermediário, mas a informalidade não se estende à demonstração física. Até aquele nosso hábito de bater no braço do outro quando se aperta a mão, aquela amostra grátis de abraço, eles estranham.Já nós somos da terra do abraço; mas também temos nossas hesitações afetivas. O brasileiro é expansivo, mas tem, ao mesmo tempo, um certo pudor dos seus sentimentos. O meio-termo encontrado é o insulto carinhoso.Não sei se é uma característica exclusivamente brasileira, mas é uma instituição nacional.
- Seu filho da mãe!
- Seu cafajeste!
São dois amigos que se encontram.
- Não, Só me faltava encontrar você. Estragou meu dia.
- Este lugar já foi mais bem freqüentado...
Depois dos insultos, se abraçam com fúria. Os sonoros tapas nas costas – outra instituição brasileira - chegam ao limite entre a cordialidade e a costela partida.
Eles se adoram, mas que ninguém se engane. É amor de homem. Quanto maior a amizade, maior a agressão. E você pode ter certeza que dois brasileiros são íntimos quando põem a mãe no meio. A mãe é o último tabu brasileiro. Você só insulta a mãe do seu melhor amigo.
- Sua mãe continua na zona?
- Aprendendo com a sua.
- Dá cá um abraço!
E lá vêm os tapas.
Um estrangeiro despreparado pode levar alguns sustos antes de se acostumar com a nossa selvageria amorosa.
- Crápula!
- Vigarista!
- Farsante!
- My God! Eles vão se matar!
Não se matam. Se abraçam, às gargalhadas. Talvez ensaiem alguns socos nos braços ou simulem direitos no queixo. Mas são amigos. Depois de algum tempo o estrangeiro se acostuma com cenas como esta. Até acha graça.
- Olha aqueles dois se batendo. Até parece briga. Um está batendo na cara do outro. Devem ser muito amigos. Agora trocam pontapés. É enternecedor. Agora um pega uma pedra do chão e... Acho que é briga mesmo!
Às vezes é briga mesmo.(VERISSIMO, Luis Fernando. O Estado de S. Paulo 09/11/1992.)
|Ler, entender, compreender e interpretar o texto – atividades. |
“A mente de Deus é como a Internet: ela pode ser acessada por qualquer um, no mundo todo. (Américo Barbosa, na Folha de São Paulo)
1- No texto, o autor compara;
a- Deus e Internet;
b- Deus e o mundo todo;
c- Internet e qualquer um
d- Mente e Internet;
e- Mente e qualquer um.
2- O que justifica a comparação do texto é:
a- A modernidade da informática;
b- A bondade de Deus;
c- A acessibilidade da mente de Deus e da Internet;
d- A Globalização das comunicações;
e- O desejo que todos têm de se comunicar com o mundo
3- O conectivo comparativo presente no texto só não pode ser substituído por:
a- tal qual;
b- que nem;
c- qual;
d- para;
e- feito.
“Um prêmio chamado Sharp ou Shell, Deus me livre! Não quero. Acho esses nomes feios. Não recebo prêmios de empresas ligadas a grupos multinacionais. Não sou traidor de meu povo nem estou `a venda.”(Ariano Suassuna, na Veja, 3/7/96)
1- A palavra que melhor define o autor do texto é:
a- megalomaníaco;
b- revoltado;
c- narcisista;
d- nacionalista;
e- decepcionado
2- Se aceitasse algum tipo de prêmio de empresas multinacionais, o autor, além de traidor, se sentiria:
a- infiel;
b- venal;
c- pusilânime;
d- ingrato;
e- ímprobo.
3- O autor não recebe prêmios de empresas multinacionais porque:
a- seus nomes são feios;
b- estaria prestando um desserviço ao Brasil;
c- detesta qualquer empresa que não seja brasileira;
d- esses prêmios não têm valor algum;
e- Não quer ficar devendo favores a esse tipo de empresa.
4- O último período do texto tem claro valor:
a) causal;
b) temporal;
c) condicional –
d) comparativo
e) proporcional
|GRAMÁTICA DE USO |
I- Corrija o que está errado nas frases abaixo:
a- Todos aqueles candidatos estão de olho no cargo anunciado pelo jornal, mais infelizmente apenas dois serão selecionados; as mas línguas dizem que a empresa é muito severa na seleção.
b- Não há dúvida de que prefiro estudar e trabalhar de segunda a sexta-feira por que gosto de ter meu final de semana livre para me divertir.
c- Meu professor pediu para mim assistir a um filme que retratava o período Medieval, mais valeu a pena.
d- Porque há pessoas que insistem em fazer algumas atividades para as quais não estão aptas? O por que deste fato é muito pessoal e varia de caso a caso. Alguns precisam provar que sabem algo, mais na prática mostram o contrário e continuam errando por que?
II – Sublinhe, dentro dos parênteses, a forma correta:
1) (Onde – Aonde) está o seu orgulho?
2) Irei (onde – aonde) você quiser que eu vá.
3) Não gosto dela, (mas – mais) tenho de admitir que ela parece ser (mas – mais) inteligente do que eu supunha.
4) Comportou-se (mau – mal) durante a reunião, porém, não creio que seja um (mau – mal) funcionário.
5) Várias pessoas expuseram opiniões que vieram (ao encontro das – de encontro às) minhas, durante o debate, o que muito me encorajou.
6) Embora saiba que há pessoas com opiniões que vêm (ao encontro das – de encontro às) minhas, isso não chega a me desanimar.
7) (A – Há) anos não nos vemos. E só poderei reencontrá-la daqui (a – há) dois meses!
8) Dali (a – há) três dias, minha vida sofreria uma mudança radical.
9) Nada sei (acerca – há cerca) das manifestações que ocorreram no país (acerca de – há cerca de) doze anos.
10) Já que temos ideias (afins – a fins), deveríamos trabalhar juntos (afim – a fim) de obter melhores resultados.
11) (Senão – Se não) fizer algo rapidamente, o país escorregará para o caos. E ainda há quem não faça nada, (senão – se não) perseguir privilégios.
12) Moro nessa vizinhança (acerca – há cerca) de dois anos, logo ali, (a cerca – há cerca) de duas quadras daquela escola.
|ACENTUAÇÃO |
1- Justifique a acentuação das palavras abaixo;
a) Córtex
b) Lápis,
c) Vírus,
d) Rubrica,
e) Bangalô,
f) Soubéssemos
g) Conhecê-lo
h) Álbuns
i) Falássemos
j) Você
k) Fará
l) Além
m) Espírito
n) Dólar,
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|AUMENTE SEU VOCABULÁRIO ATIVO: ATIVIDADES |
1- Substitua o verbo “PÔR” nas frases abaixo por outro verbo de sentido mais específico:
a- Deve-se pôr pouco sal na comida dos dentes._____________________________
b- O engenheiro pôs uma loja de congelados._______________________________
c- O deputado pôs os parentes no congresso.________________________________
d- Os amigos sempre lhe põem a culpa de tudo._____________________________
e- Resolveu pôr o dinheiro no banco.______________________________________
2- Substitua as expressões grifadas por um só verbo de sentido equivalente:
a- O novo administrados pôs em ordem as finanças. ________________________
b- O governo põe em primeiro lugar a economia.___________________________
c- O juiz pôs em dúvida as afirmações do réu.______________________________
d- A Manchete pôs no ar reportagens interessantes.__________________________
3- Uma forma de evitar repetição de palavras num texto é utilizar um vocabulário de sentido geral que englobe uma outra palavra/vocábulo dito/escrito anteriormente. Identifique as palavras que foram substituídas a fim de evitar essa repetição.
a- A Companhia Petroquímica de Camaçari registrou aumento de 7% nas vendas deste ano. A indústria vendeu 85% da produção no mercado interno.
b- O acusado declarou que não tomara cachaça durante o trabalho, mas a polícia descobriu inúmeras garrafas da bebida em seu gabinete.
c- A Coca-Cola cassou seu fabricante em Brasília e, assim, a cidade é obrigada a comprar refrigerantes em Minas Gerais.
d- Dezenove obras de arte foram doadas ao PDT para estimular a participação do povo na Constituinte. Tais trabalhos ocupam parte da sala do líder do partido.
4- Substitua a expressão destacada por uma palavra de uso formal/culta da língua.
a- A notícia o deixou de boca aberta.___________________________________
b- É moleza abrir um crediário naquela loja.______________________________
c- Me dei mal no concurso para juíza.___________________________________
d- O chefe estava de cabeça quente._____________________________________
5- Preencha com ONDE ou QUANDO:
a- Não se lembrava de ter tais dúvidas na adolescência, ___________ todas as dúvidas se justificam.
b- No cargo que ocupava na empresa há dois anos, __________ conseguira reunir um bom capital, sentia-se feliz.
c- No curso da universidade, ___________ estudara mais do que nunca em sua vida, aprendera a ter senso crítico.
d- Nas esquinas da pracinha, ________ jogava futebol, é que conhecera aquela que viria A ser sua mulher.
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|A LINGUAGEM NO MUNDO DO TRABALHO - Autor: Professor Jorge Torresan |
1) Após a discussão em aula sobre variação linguística e linguagem formal e informal, leia com atenção o texto abaixo e na sequência reescreva-o passando com um linguagem mais cuidada, como se os dois participantes mantivessem um certo grau de formalidade entre eles.
Lucas: e aí meu bro tudo sussa?
Paulo: fala aí fera tudo ok vc foi ontem na casa do pedro fazê aquele trabalho de portugues?
Lucas: nada bro tava com gripe tava mauzão fiquei em casa. Agora nem sei como vou fazê aquilo.
Paulo: seguinte, o pessoal vai se reunir de novo lá amanhã vamo? Leva aquele livro que vc falou.
Paulo: mais vai mesmo cara o trabalho é embaçado.
Lucas: fica frio bro eu vou na casa do Pedrão sim que horas é o negócio?
Paulo: duas, como é sábado a gente aproveita para dá um role depois e come um negócio com a turma lá no bar do Zeca.
Lucas: Maneiro........ta fechado. Diz aí o profe pediu muita coisa? O cara chato....
Paulo: pediu sim mano, o trabalho é sobre aquele lance de literatura medieval, ele qué um comentário daquele livro que a gente leu, lembra?
Lucas: ah....na boa, então tá no papo porque li o livro e achei maneiro bro.....sério
Paulo: então tá cara, to saindo agora.....vou comer.....o rango aqui ficou pronto....
Lucas: falo bro, até amanhã.....abração
Paulo: falooooooou.
|Curriculum Vitae |
Dez passos para montar um currículo nota 10
1) Comece com os dados pessoais
Escreva no alto da página: seu nome, endereço, telefone, celular, e-mail, nacionalidade, idade, estado civil e número de filhos
2) Deixe claro seus objetivos
Escreva o(s) cargo(s) e a área a que você aspira, mas seja breve. Se você ainda não é um profissional experiente, o ideal é explicar como você pretende direcionar sua carreira e por que resolveu escolher essa profissão. Enfoque sua área de atuação e o cargo desejado. Não vale a pena dizer que tem interesse de atuar em 20 áreas diferentes.
3) Capa cor-de-rosa não ajuda
Use folhas brancas limpas e grampeadas. Até a tipologia deve seguir a linha tradicional: Courier, Arial ou Times New Roman. Os negritos, itálicos e sublinhados só devem ser usados para organizar as informações.
4) Currículo sim, biografia não
Duas folhas são o ideal e não vale usar aquela velha tática de diminuir o tamanho da fonte para colocar mais informação dentro de uma página. Cuidado também para não escrever errado. Erros de português pegam muito mal.
Para um profissional com longos anos de estrada é aconselhável montar um segundo currículo mais detalhado que deve ser mostrado só se for chamado para a entrevista.
Faça um currículo especial para cada empresa que você deseja trabalhar. Óbvio que para isso você vai precisar saber em quais empresas deseja atuar. A partir daí você deve descobrir tudo o que pode sobre a empresa. Como? Internet, jornais, revistas e principalmente conversas com funcionários do local. De repente, você pode encontrar soluções para os problemas que a empresa enfrenta. Isso pode servir como cartas na sua manga.
5) Minhas experiências
Você deve falar de maneira sucinta todos os lugares que passou e quais foram as suas experiências dentro de cada empresa. Ou seja, vai falar do que é capaz. Uma ótima idéia é organizar seu texto em tópicos.
Mencione apenas as 5 últimas empresas que você trabalhou começando pelas mais recentes e caminhando para as mais antigas. Fale o nome da empresa, se ela não for conhecida faça uma rápida apresentação dela (ramo de atividade, posição no mercado, faturamento e número de funcionários). Depois descreva seu cargo e o que fazia na prática. Ou seja, diga quais eram suas funções e responsabilidades. Se possível não esqueça de mencionar quanto sua empresa lucrou com suas ações. Caso você esteja começando a carreira vá direto para sua formação acadêmica.
6) A vingança dos Nerds
Se você é graduado, faça uma pós-graduação.
Vale também dizer que os cursos relâmpagos não ajudam em nada. Coloque apenas aqueles que realmente acrescentaram algo importante na sua vida. Esqueça daqueles seminários inúteis de meia hora. Eles definitivamente não interessam.
7) Do you speak English?
Se por um lado os seminários inúteis não ajudam, falar fluentemente um outro idioma vale.
Principalmente se você fez um curso no exterior. Os trainees que fizeram intercâmbio e trabalharam entregando pizza, limpando piscinas, ou qualquer atividade do tipo ganham ainda mais crédito. Por isso não tenha vergonha de dizer como foi sua vida lá fora.
Lembre-se: não vale a pena enganar. Você pode ser surpreendido com um teste cara a cara e se dar mal. Aliás, se descobrirem qualquer falcatrua no seu currículo você será dispensado na hora. O critério é o seguinte: ou você sabe falar fluentemente um outro idioma, ou não sabe. É melhor você falar que seu espanhol é apenas básico, ao invés de dizer que sabe se virar muito bem.
8) Carta para meu futuro chefe
A carta de apresentação serve para personalizar o currículo e mostrar se você serve ou não para o cargo que está disponível. O mais adequado é escrever uma carta para cada empresa.
Se você conseguir descobrir quem será seu chefe, encaminhe diretamente para ele e não se esqueça de colocar os dados sobre a empresa que possam reforçar seus argumentos.
Se você for mandar seu currículo para uma empresa de headhunting, enderece a carta à empresa ou a um dos seus consultores. Uma carta de apresentação deve responder a 3 perguntas básicas: quem sou, o que quero e o que realizei na carreira. Termine com um pedido de entrevista. A carta de apresentação deve ter no máximo 20 linhas.
Algumas palavrinhas mágicas vão ajudar você a deixar seu currículo mais bem escrito. Use verbos como:
- realizar (um projeto)
- organizar (uma equipe)
- implantar (um processo)
- atingir (resultados)
- motivar (pessoas)
- delegar (tarefas)
- criar e executar (soluções)
Coloque todos os verbos no pretérito perfeito, como no exemplo: "criei um novo sistema de trabalho e motivei toda a equipe. Atingi resultados fantásticos".
O currículo nunca deve falar sobre pretensão salarial, nem sequer mencione o pacote de remuneração da empresa anterior. Esse assunto deve ser tratado durante a entrevista.
9) Como devo enviar meu currículo?
O ideal é fazer das duas maneiras: envie um e-mail com o currículo anexado, mas diga que, por via das dúvidas, vai enviar seu currículo também pelo correio.
É completamente desnecessário enviar uma foto. Pode parecer exibicionismo. Mas é conveniente que você leve, no dia da entrevista, uma foto e de preferência com terno (homens) ou tailleur (mulher).
10) É só?
Depois de entrar numa boa empresa não esqueça de atualizar seu currículo sempre que houver uma mudança significativa na sua carreira. Coloque tudo que for realmente significativo. Desde mudança de telefone até um negócio milionário que você fechou com a sua empresa, ou um projeto que deu muito certo no mercado.
Alguns consultores aconselham as pessoas a criar uma espécie de diário profissional. Assim, o profissional não esquece dos fatos importantes da sua carreira. Fonte: .br (com adaptações nossas)
|Carta de Apresentação |
10 dicas para fazer uma carta de apresentação por Camila Micheletti (com adaptações nossas)
1. A carta de apresentação serve, principalmente, para currículos enviados pelo correio, quando há necessidade de informar a pretensão salarial. Cabe também para apresentar o profissional - no caso de uma indicação, por exemplo.
2. Coloque sempre o nome e o cargo da pessoa - ou o departamento - para quem você vai enviar a carta.
3. Ao contrário do currículo, que não deve ser assinado, na carta deve ter sua assinatura no final.
4. Tenha atenção redobrada para o vocabulário e o tom que você vai adotar no texto.
5. Não se esqueça de colocar o nome da empresa (tenha certeza de que ele está correto). Isso mostra que você sabe com quem está falando.
6. Redija a carta colocando características profissionais e pessoais que façam com que o leitor o considere para a posição pretendida.
7. Não mencione aspectos negativos ou que não tenham relação com o cargo.
8. Antes de enviar a carta, leia-a diversas vezes para evitar erros gramaticais e certifique-se de que as informações foram colocadas em uma ordem lógica.
9. A carta não pode passar de uma página e deve ser redigida em A4 ou papel-carta de boa qualidade.
10. O papel deve ser branco ou de cor suave. Não use papéis muito chamativos, pois eles destroem a sobriedade da carta.
Veja alguns modelos de carta de apresentação:
|São Paulo, 19 de julho de 2003 |
|Prezados Senhores, |
|Estou a procura de novos desafios profissionais na área de Recursos Humanos e acredito que sua empresa possa ter interesse por |
|minhas qualificações. |
|Sou graduada em Comunicação Social e História, com pós-graduação em Administração. Atuo na área de Recursos Humanos há nove |
|anos, com destaque para o desenvolvimento e coordenação de atividades de treinamento, tendo inclusive obtido a certificação |
|ISO-9001. |
|Envio anexo o meu currículo para fazer parte de seu banco de dados e coloco-me à disposição para uma entrevista pessoal, quando |
|poderei fornecer mais informações sobre minha experiência profissional. |
|Cordialmente, |
|Amélia Machado |
|Comentários: |
|carta objetiva e caprichosa, agradável de ler |
|chama a atenção para a leitura |
|São Paulo, 19 de julho de 2003 |
|Sr. Augusto Valente |
|Diretor |
|Interforma Assessoria Empresarial Ltda. |
|Av. Luis Alcântara, 768 - sala 56 |
|São Paulo - SP |
|Prezado Sr. Augusto, |
| |
|Sou executivo de Assuntos Corporativos e Comunicação Empresarial com carreira em escritórios de advocacia e no Banco Banespa, |
|onde adquiri sólida experiência em relações com a imprensa, clientes, órgãos de defesa do consumidor, gestão de produtos, |
|suporte a desenvolvimento de agências e postos de serviços, análise de concorrência, formação e liderança de equipes, interface |
|entre banco e empresas seguradoras e de cartões de crédito e áreas administrativas. Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais, |
|tenho pós-graduação em Jornalismo. |
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|Visando posições em empresas suas clientes, encaminho meu currículo e estarei à sua disposição para um contato pessoal e |
|informações adicionais sobre minha carreira |
|Atenciosamente, |
|Jonas Pereira Caetano |
|Comentários: |
|carta bem redigida |
|o candidato mostra que sabe exatamente para onde está enviando sua proposta |
|REDAÇÃO VENCEDORA DO CONCURSO DA VOLKSWAGEM: |
No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: "QUAL A SUA EXPERIÊNCIA?"
A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e com certeza ele será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma.
REDAÇÃO VENCEDORA:
Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei fazendo a barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que eram as mais
difíceis de esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola.
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só..
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios..
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de
alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para
sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam
novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas.
Tantos momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num
baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:
'Qual sua experiência?’.
Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência...experiência...
Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência?
Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta
pergunta:
Experiência? "Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova.
|A LINGUAGEM CIENTÍFICA DOS PROJETOS, TRABLHOS E PESQUISAS |
ORIENTAÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
( Veja, também, arquivo em PDF – Manual de TC Gerenciais 2014 – Central do aluno)
|NOÇÕES PARA A FORMATAÇÃO DE TRABALHOS A SEREM APRESENTADOS PARA OS PROFESSORES DO SEU CURSO. |
|(org.elaboraçãoProf. Jorge Torresan |
Quando tratamos de trabalhos apresentados aos professores da universidade, é importante que pensemos, claro, no conteúdo desses trabalhos, mas também não podemos nos esquecer da forma como eles serão apresentados. Abaixo você tem informações que o ajudarão nesta questão.
a) Tipo de letra usada: Times Roman ou Arial
b) Tamanho da letra: 12; títulos use 14
c) Espaço entre as linhas: 1,5
d) Linguagem correta
e) Margens superior e esquerda 3,0
f) Margens inferior e direita 2,0
g) Nunca, jamais copie trabalhos ou trechos de trabalhos de outras pessoas na internet, isso é plágio: é crime e acaba com a sua imagem de estudante!
h) Em outras aulas, veremos com mais atenção normas específicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para a formatação de textos acadêmicos.
i) É importante observar que todo trabalho, não importa de qual disciplina, deve ser organizado em pelo menos três partes: INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e as CONSIDERAÇÕES FINAIS. Veja abaixo o que fazer em cada uma dessas partes:
Introdução: Aqui iniciamos o trabalho e os itens principais a serem tratados são: o assunto a ser abordado pelo trabalho, o que será destacado no trabalho especificamente e como o trabalho todo está organizado. Na sequência, veja exemplos de como redigir esta parte:
Ex.: Este trabalho tem o objetivo de (...). Para cumprir o nosso objetivo, vamos discutir (....). Este trabalho está organizado em três capítulos, no primeiro falamos sobre (...); já no segundo abordamos (...) ...
Desenvolvimento: A partir daqui, nós desenvolvemos o trabalho propriamente dito. Aquilo que você disse que vai apresentar na introdução, apresente! Quanto mais você subdividir seus capítulos, mais fácil ficará para você dar conta de tudo que deve apresentar, além de ficar mais organizado.
Considerações Finais: Aqui você encerra seu trabalho. Você destacar os pontos principais percorridos no desenvolvimento, apontar outras abordagens, enfim, dê a palavra final.
j) Abaixo você tem modelos das partes que constituem um trabalho, ou seja: capa, folha de rosto e sumário.
Capa
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|UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO |
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|TÍTULO DO TRABALHO |
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|NOME DO ALUNO |
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|SÃO PAULO - ___/___/_____ |
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Folha de rosto
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|UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO |
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|TÍTULO DO TRABALHO |
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|Trabalho apresentado à disciplina (.....) como forma de avaliação sob a orientação do(a) Prof. (a.) (.......) |
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|SÃO PAULO ___/___/____ |
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SUMÁRIO
Introdução ............................................................................... 04
1 – A Administração ................................................................ 05
1.1 – A Administração no Brasil .............................................. 07
1.2 – A Administração nas empresas do Brasil ....................... 09
2 – Administração e Marketing ............................................... 11
2.1 – O que é Marketing ...........................................................13
2.2 – Marketing nas empresas ..................................................16
2.3 – Marketing Social ............................................................. 19
3 – A Administração Atual .......................................................22
Considerações Finais .................................................................27
Referências Bibliográficas ........................................................ 30
|ESTRUTURA BÁSICA DO TEXTO |
Texto-1: LEONARDO, O MULTIMÍDIA - Eugênio Mussak Fonte: .br - SP.,2005
Atualmente, a pergunta que me fazem com mais freqüência é: que tipo de profissional o mercado está querendo? Então vejamos:
Relendo o trabalho da UNESCO, o organismo da ONU que se dedica a estudar as características da educação, da ciência e da cultura no mundo, encontro as oito características do trabalhador para o século XXI, segundo uma comissão de especialistas.
A lista completa encontra-se no final deste artigo. Agora quero comentar apenas as duas características que mais chamam minha atenção. A primeira que diz que o novo século tende a valorizar as pessoas com maior flexibilidade de conduta acima até da carga de especialização, e a segunda salienta que a importância da criatividade é maior do que a da informação.
Ou seja, o mundo deseja pessoas criativas e flexíveis, mais do que especialistas super informados.
O diploma, seja da faculdade, da especialização, do mestrado, do MBA, continua sendo muito importante, mas não é mais a chave mestra que abre todas as portas. Atualmente são valorizadas as pessoas multimídia, com capacidade de agir de forma mais abrangente, possuidoras de qualidades humanas tão cuidadas quanto as qualidades acadêmicas e profissionais.
A revista Você S.A. publicou recentemente uma matéria que derivou de uma pesquisa sobre causas de perda de emprego. A conclusão apresentada foi surpreendente. Simplesmente em 87% dos casos as pessoas são demitidas por deficiências humanas e não por deficiências técnicas.
Entre essas deficiências encontramos coisas como dificuldade de comunicação, de aceitar ou exercer liderança, de administrar conflitos, de conviver com diferenças pessoais e também com a falta de flexibilidade para lidar com mudanças, internas ou externas à empresa, e com a carência de espírito criativo, responsável direto pelo desenvolvimento das organizações.
Esse é o motivo pelo qual a seleção de candidatos a uma vaga baseia-se cada vez mais em métodos que avaliam a psicologia, como a dinâmica de grupo, do que em provas teóricas, capazes apenas de medir conhecimento.
Conhecimento é importante, mas é apenas uma das partes que compõe a competência. Como vivemos em um mundo altamente competitivo, é claro que temos que desejar competência, em nós mesmos e naqueles que trabalham conosco ou para nós. Competência é o pressuposto da competitividade.
Há até uma fórmula (que horror usar matemática para explicar comportamento humano...) para definir competência: C = S x P x Q.
Usando palavras, a competência é obtida pelo produto entre o saber, o poder e o querer. Ou ainda: conhecimento vezes habilidade vezes atitude. Se a pessoa quer fazer, sabe fazer, mas falta-lhe habilidades humanas para aplicar convenientemente seus conhecimentos, sua competência tende a zero.
Curiosamente, percebo que na semana que estou escrevendo este artigo sobre flexibilidade, o mundo comemora o 550º aniversário do gênio mais multimídia que humanidade já conheceu: Leonardo. Ele nasceu em 1452, próximo à cidade de Vinci, na República de Florença. Como todos nós precisamos de modelos para seguir, aqui está um que merece atenção redobrada.
Conhecido como pintor de raro talento, autor do mais célebre quadro já pintado, a Monalisa, Leonardo da Vinci foi muito mais. Suas invenções tecnológicas, das quais conhecemos alguns projetos, foram de uma incrível lógica e criatividade, encontrando paralelo com alguns equipamentos que estão em funcionamento hoje. Além de pintor foi escultor, arquiteto, músico, engenheiro, inventor, cientista. Chega?
Em seus 67 anos de existência, desenvolveu projetos de engenharia como pontes elevadiças, dragas, fortalezas, canais. Na música inventou instrumentos de sopro, tambores, mecanismos de campanários. Equipamentos marítimos também foram interesses seus, pois desenhou o primeiro escafandro, o snorkel, a bóia salva vidas, a baliza sinalizadora. Legou equipamentos que chamava de “artes da guerra”, como o canhão e o tanque. Mas seu maior sonho era o de fazer o homem voar, por isso seus desenhos de asas a pedal, helicóptero e pára-quedas.
É claro que ninguém precisa ser um Leonardo da Vinci para ter sucesso na carreira. É óbvio que a maioria de nós somos pessoas comuns que desejamos apenas ser produtivos e felizes. E é justamente por isso que temos que examinar permanentemente nossas qualidades para que nossa produtividade e nossa felicidade sejam possíveis, neste mundo competitivo e mutante em que vivemos.
E, para terminar, seguem as oito características do trabalhador do século XXI, de acordo com a turma da UNESCO:
1. Ser flexível e não especialista demais.
2. Ter mais criatividade do que informação.
3. Estudar durante toda a vida.
4. Adquirir habilidades sociais e capacidade de expressão.
5. Assumir responsabilidades.
6. Ser empreendedor
7. Entender as diferenças culturais.
8. Adquirir intimidade com as novas tecnologias.
Texto-2: O nome por trás da marca
Aqui, você MANDA
Dezembro marcou um data especial para o Spoleto. Fundado em 1999 pelos amigos Eduardo Ourivio e Mario Chedy, a rede brasileira de fast-food fechou 2006 com faturamento de 30% superior a 2005. Além disso, houve a chegada do economista carioca Bruno Guaranys, de 35 anos, para assumir o departamento de marketing da empresa. O Spoleto inicia agora uma nova fase nos negócios. Até 2006, a estratégia de marketing estava focada no ponto-de-venda. A proposta para este ano é aproximar a marca dos clientes por meio de ações de fidelização e investimento em mídia. A primeira tacada foi dada no mês passado, com a campanha “Saladas Verão Spoleto”. As peças de publicidade, anúncios e filmes para TV usam 16 pessoas no elenco, todas elas clientes do Spoleto na vida real, ao lado de um chef de cozinha. “A principal singularidade do Spoleto é que o cliente tem por alguns instantes um cozinheiro particular”, diz o publicitário Sérgio Maurício, da agência carioca Utópos, responsável pela campanha. O cliente escolheu seu prato a partir de um manu com 14 opções de massa, 34 ingredientes e seis molhos diferentes. Há ainda as saladas, que foram melhoradas e contam com cinco opções de molho. Hoje, o Spoleto tem 159 restaurantes em 18 capitais brasileiras (lojas próprias e franquias). No exterior, há restaurantes no México e, a partir deste mês, em Madrid, na Espanha. Antes de ser contratado para se juntar à equipe de 315 profissionais do Spoleto, Bruno passou por diversas empresas. “Fiz sete reuniões antes de aceitar a proposta de trabalhar aqui. No final, estava encantado pela filosofia da companhia.”
( por José Eduardo Costa - Revista Exame Você S/A – Edição 104 – pag 47 - fevereiro de 2007)
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|SUGESTÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTO DISSERTATIVO: |
|(elaboração e organização: Prof. Jorge Torresan) |
a) PARA A INTRODUÇÃO DO TEXTO:
• Há alguns dias ...
• Há algum tempo que a questão X ...
• Os últimos acontecimentos revelam que ...
• O problema X mostra que...
• O caso X vem despertando interesse, pois...
• A Revista X, num estudo sobre ...
• Há quem afirme que ....
b) PARA INDICAR UMA ANÁLISE DO ASSUNTO:
• É preciso, primeiramente, lembrar que... / destacar o fato de que...
• É necessário, inicialmente, considerar que...
• Inicia-se a análise do fato/problema/questão, observando que...
• Pode-se admitir que...
• Centrando as atenções especificamente no fato de que... etc.
c) PARA REALIZAR O DESENVOLVIMENTO:
• É evidente que...
• É inegável que...
• É certo que...
• É fato que...
• Não podemos nos esquecer de que...
• Faz-se necessário insistir no fato de que...
• Torna-se imprescindível insistir que...
• É necessário frisar que...
• Além do mais...
• Ademais...etc.
d) PARA CONTINUAR O DESENVOLVIMENTO PROPONDO UMA OPOSIÇÃO:
• Mas...
• Contudo...
• No entanto...
• Não obstante...
• Por outro lado...
• Este problema visto por outro ângulo/prisma... etc.
e) PARA CONCLUIR O TEXTO:
• Assim...
• Consequentemente...
• Portanto...
• Em resumo...
• Em suma...
• Finalmente...
• Desta forma...
• Definitivamente...
• Pode-se concluir que...etc
|LEITURA, COMPREENSÃO, ENTENDIMENTO - O OBJETIVO DO TEXTO |
Bem aventurados os homens de boa redação.
Deles será o reino das diretorias.
Dentro de uma grande empresa, as melhores chances de promoção pertencem aos que sabem como escrever um bom relatório, como produzir cartas e planos claros e precisos.
No entanto, são muito poucas as pessoas que se expressam corretamente por escrito. Isto é surpreendente porque escrever bem não depende de nenhum talento especial. É simplesmente o resultado de um treinamento, como qualquer outro. Você pode receber esse treinamento inscrevendo-se no Curso Prático de Redação de Waldimas Nogueira Galvão.
Até agora reservado a altos funcionários de algumas empresas, este curso acaba de ser editado para ensino à distância e está à sua disposição. Você pode estudar os seus 5 módulos no conforto de sua casa, nos seus momentos de folga. O próprio autor do curso acompanha a sua evolução, respondendo a perguntas, corrigindo e comentando os seus exercícios.
Nós lhe enviaremos informações detalhadas sobre o Curso Prático de Redação sem nenhum compromisso de sua parte. Basta telefonar para (0xx11) 263 8859 ou escrever para C.H. Knapp Editora, rua Dr.Costa Junior 515, CEP 05002, São Paulo.”
Agora responda:
A- Qual o assunto do texto?
B- Qual o objetivo do texto?
C- A que tipo de público se dirige o texto acima?Copie do texto elementos que justifiquem sua resposta?
D- Qual a argumentação apresentada no texto para sustentar sua proposta?
|Estrutura do Parágrafo |
|Exemplo de parágrafo |
|Introdução ou idéia central |Desenvolvimento |Conclusão |
|A comunicação por computador ameniza as |Um jornalista americano surpreendeu-se ao |Pode-se prever que haverá uma revolução nos |
|distâncias – físicas ou de hierarquia |descobrir que o mais humilde empregado de |sistemas de administração baseados em |
| |Bil Gates, o mitológico criador e presidente|níveis hierárquicos. A comunicação está |
| |da Microsoft, empresa que domina o mercado |correndo solta, livre de rédeas. Ultrapassa |
| |mundial de programas de computador, pode |os organogramas |
| |facilmente comunicar-se com ele apenas | |
| |enviando uma mensagem para o endereço | |
| |eletrônico. A tendência é cada vez mais as | |
| |empresas terem as próprias redes internas | |
| |de comunicação eletrônica. | |
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|AS POSSIBILIDADES DO DESENVOLVIMENTO DE PARÁGRAFOS |
0. Definição (tema: o mito)
O mito, entre os primitivos, é uma forma de se situar no mundo, isto é, de encontrar o seu lugar entre os demais seres da natureza. É um modo ingênuo, fantasioso, anterior a toda reflexão e não-crítico de estabelecer algumas verdades que não só explicam parte dos fenômenos naturais ou mesmo a construção cultural, mas que dão também, as formas da ação humana.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São Paulo, Moderna, 1992. p. 62.
Divisão (tema: exclusão social)
Predominam ainda no Brasil duas convicções errôneas sobre o problema da exclusão social: a de que ela deve ser enfrentada apenas pelo poder público e a de que sua superação envolve muitos recursos e esforços extraordinários. Experiências relatadas nesta Folha mostram que o combate à marginalidade social em Nova York vem contando com intensivos esforços do poder público e ampla participação da iniciativa privada.
Folha de S. Paulo, 17 dez. 1996.
1. Uma pergunta (tema: saúde no Brasil)
Será que é com novos impostos que a saúde melhorará no Brasil? Os contribuintes já estão cansados de tirar dinheiro do bolso para tapar um buraco que parece não ter fim. A cada ano, somos lesados por novos impostos para alimentar um sistema que só parece piorar.
2. Citação (tema: política demográfica)
“As pessoas chegam ao ponto de uma criança morrer e os pais não chorarem mais, trazerem a criança, jogarem num bolo de mortos, virarem as costas e irem embora.” O comentário, do fotógrafo Sebastião Salgado, falando sobre o que viu em Ruanda, é um acicate no estado de letargia ética que domina algumas nações do Primeiro Mundo.(DI FRANCO, Carlos Alberto. Jornalismo, ética e qualidade. Rio de Janeiro, Vozes, 1995. p. 73.)
1. Dada a idéia central, desenvolva o parágrafo abaixo tentando, inclusive, concluir tal idéia.
a) Dois são os principais motivos que contribuem para o empobrecimentos acelerado da sociedade____________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Dadas as conclusões, escreva o início do parágrafo expondo a idéia principal a ser tratada e o seu desenvolvimento. Indique a técnica usada para iniciar os parágrafos.
a)________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ por isso o Brasil está nestas condições!
b)_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ É justamente diante de tudo isso que precisamos urgentemente reorganizar toda a estrutura da educação.
3. Identifique o assunto dos fragmentos abaixo, bem como o elementos que organizam os parágrafos (introdução, desenvolvimento e conclusão):
A) As pedras preciosas, por várias razões, ocupam o principal lugar entre os objetos de adorno usados pelo homem. Têm uma beleza inerente; o trabalho cuidadoso do joalheiro só realça suas qualidades naturais. São pequenas e portáteis. Sua aparência – seu brilho, sai luz, sua cor rica e viva – convida o olhar e o tato. Por isso tudo, exercem sobre nós um justificável fascínio.
B) A televisão transforma, desfaz e cria hábitos. Os arquitetos já precisam prever, em seus projetos, um espaço especial para os receptores de TV. A classe média se orgulha de exibir seus aparelhos, a alta burguesia e a possível aristocracia os escondem: a escolaridade é inversamente proporcional à televisualidade. Os espetáculos e os eventos são montados tendo em vista o olho grande da TV: este foi um dos ponderáveis motivos por que os imponentes espetáculos dos funerais dos papas Paulo VI e João Paulo I e da sagração desse último foram montados na Praça de São Pedro e não no interior da basílica... E seria um não mais acabar de exemplos e considerações, sendo suficiente que se diga, enfim, que a própria noção de cultura não pode hoje ser debatida sem levar-se em conta a presença dos mass-media – a televisão em especial.( PIGNATARI, Décio. Signagem da televisão. São Paulo, Brasiliense, 1984.)
|LER, ENTENDER, COMPREENDER O TEXTO |
Leia o texto que segue:Ainda falta um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles, mas a Andrade Gutierrez já tem pronto um estudo sobre a sucessão de 20 de seus principais executivos, quase todos na faixa entre 58 e 62 anos. Seus substitutos serão escolhidos entre 200 integrantes de um time de aspirantes. Eduardo Andrade, o atual superintendente, que já integra o conselho de administração da empreiteira mineira, deverá ir se afastando aos poucos do dia-a-dia dos negócios. Para os outros executivos, que deverão ser aproveitados como consultores, a aposentadoria chegará a médio prazo. (José Maria Furtado, na Exame, dez./99)
1) Se começarmos o primeiro período do texto por “A Andrade Gutierrez já tem pronto...”,
teremos, como seqüência coesa e coerente.
a) visto que ainda falta um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.
b) por ainda faltar um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.
c) se ainda faltar um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.
d) embora ainda falte um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.
e) à medida que ainda falta um bom tempo para a aposentadoria da maior parte deles.
2) Segundo o texto. (0.5)
a) 20 grandes executivos da empresa se aposentarão a médio prazo.
b) 20 grandes executivos da empresa acham-se na faixa entre 58 e 62 anos.
c) nenhum dos 20 grandes executivos se aposentará a curto prazo.
d) Eduardo Andrade é um executivo na faixa dos 58 a 62 anos.
e) a empresa vai substituir seus vinte principais executivos a curto e médio prazos.
3) A empresa, no que toca à aposentadoria de seus executivos, mostra-se:
a- precipitada b- cautelosa c- previdente d- rígida e- inflexível
4) Sobre o executivo Eduardo Andrade, não se pode afirmar:
a) ocupa, no momento, a superintendência.
b) é um dos conselheiros.
c) será substituído por um dos 200 aspirantes.
d) está se afastando dos negócios da empresa.
e) será o primeiro dos 20 grandes executivos a se aposentar.
5) Sobre a Andrade Gutierrez, não é correto afirmar:
a) é empresa de obras. b) é do estado de Minas Gerais.
c) preocupa-se com seus funcionários. d) mantém-se alheia a qualquer tipo de renovação.
e) procura manter vínculo com executivos aposentados.
|GRAMÁTICA DE USO: AFIANDO O EMPREGO DA NORMA CULTA |
O texto abaixo, do ponto de vista linguístico, está com alguns problemas os quais não podem ocorrer quando a nossa pretensão é a linguagem formal para situações formais. Nossa tarefa é reconhecer estes problemas corrigindo-os.
1) Hoje no escritório, tivemos uma tarefa nova que fugia da nossa rotina de trabalho: tivemos que redigir um contrato referente a uma venda de um dos nossos produtos. Fazer ele não foi uma atividade muito fácil, pois não estávamos acostumados a redigir, com excessão de Carlos, o funcionário mais antigo. João, meu companheiro mais próximo, deixou esta tarefa para o dia seguinte dizendo que assim que ver o João pedirá a sua ajuda.
2) Quero comprar alguns terrenos para construir casas a fim de alugar elas por um bom preço e assim parar de trabalhar daqui há algum tempo. Vou comprar eles usando um dinheiro que tenho guardado a muito tempo: uma herança de família.
3) Os móveis de casa bem decoradas, às vezes, são substituídos e entregues a alguma instituição e caridade. Os proprietários dão eles sem cobrar nada. Os responsáveis por estas instituições vendem eles por um valor baixo a fim de arrecadar algum dinheiro.
4) Marcos tem três filhos e precisa dá-los condições para estudar. Marcos acorda muito cedo juntamente com sua esposa, deixam eles numa escola perto de casa e vão nos seus respectivos trabalhos, mas sempre com o pensamento nos três filhos.
5) Conheço um senhor que possui vários imóveis destinados a estudantes; ele aluga eles por um bom preço, porque sabe que estudantes estão sempre com pouco dinheiro e são clientes que sempre indicam para outros amigos as propriedades daquele senhor.
6) Todos aqueles candidatos estão visando o cargo anunciado pelo jornal, mas infelizmente apenas dois serão selecionados.
7) Não há dúvida que prefiro muito mais estudar e trabalhar de segunda a sexta-feira e ter o final de semana livre do que ter meu sábado comprometido com alguma atividade do trabalho ou do estudo.
8) A pedido do professor de Filosofia, assistimos um filme que retrata o período medieval a fim de termos uma visão melhor sobre aquela época para a discussão em sala de aula.
9) O mesmo professor de filosofia é considerado um ótimo profissional, pois assiste aos seus alunos com cuidado e atenção.
10) Finalmente meu salário foi depositado, agora vou pagar o dono do mercado, afinal foram semanas comprando e deixando a conta pendurada. Espero que com isso ele perdoe a minha falta de dinheiro, soube que isso é comum no bairro e ele perdoa os chefes de família, afinal a situação não está boa para ninguém!
|TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS |
|Narração: é uma forma de composição, onde |Descrição: é a representação verbal de um |Dissertação: é uma forma de redação em que|
|há um desenrolar de acontecimentos (reais |objeto sensível. Compara-se à fotografia, |se apresentam considerações a respeito de |
|ou fictícios). No texto narrativo, os |mas admite interpretação, salvo se se |um tema para expor, explanar, explicar ou |
|fatos apresentam-se dentro de uma |trata de descrição técnica. |interpretar idéias. Espécies: Expositiva e|
|seqüência. Elementos da narrativa: enredo,| |Argumentativa. |
|personagem, tempo, espaço. | | |
Exemplos de Texto Narrativo: Texto-1
[pic]
Bill Watterson
Texto-2:
O SUAVE MILAGRE
A tarde caía. O mendigo apanhou seu bordão, desceu pelo duro trilho, entre a urze e a rocha. A mãe retomou seu canto, mais vergada, mais abandonada. E então o filhinho, num murmúrio mais débil que o roçar de uma asa, pediu à mãe que lhe trouxesse o Rabi, que amava as criancinhas ainda as mais pobres, sarava os males ainda os mais antigos. A mãe apertou a cabeça esguedelhada:
– Oh filho! E como queres que te deixe, e me meta aos caminhos a procura do Rabi da Galiléia? Obed é rico e tem servo, e debalde buscaram Jesus, por areais e Colinas, desde Chorazin até ao país de Moab. Sétimo é forte, e tem soldados, e debalde correram por Jesus, desde o Hebron até o mar! Como queres que te deixe? Jesus anda por muito longe e a nossa dor mora conosco, dentro destas paredes, e dentro delas nos prende. E mesmo que o encontrasse, como convenceria eu o Rabi tão desejado, por quem ricos e fortes suspiram, a que descesse através das cidades até este ermo, para sarar um entrevadinho tão pobre, sobre enxerga tão rota?
A criança, com duas longas lágrimas na face magrinha, murmurou:
– Oh mãe! Jesus ama todos os pequeninos. E eu ainda tão pequeno, e com um mal tão pesado, e que tanto queria sarar!
E a mãe em soluços:
– Oh meu filho, como posso te deixar? Longas são as estradas da Galiléia, e curta a piedade dos homens. Tão rota, tão trôpega, tão triste, até os cães me ladrariam da porta dos casais. Ninguém atenderia o meu recado, e me apontaria a morada do doce Rabi. Oh filho! Talvez Jesus morresse…Nem mesmo os ricos e os fortes o encontram. O Céu o trouxe, o Céu o levou. E com ele para sempre morreu a esperança dos tristes.
De entre os negros trapos, erguendo as pobres mãozinhas que tremiam, a criança murmurou:
– Mãe, eu queria ver Jesus…
E logo, abrindo devagar a porta sorrindo, Jesus disse à criança:
– Aqui estou.
(QUEIRÓS, Eça de. Contos. Porto, Lello & Irmão, Editores. P. 297)
Vocabulário:
Bordão: cajado
Urze: planta da família das ericáceas
Débil: fraco, raquítico.
Esguedelhado: despenteado
Debalde: em vão, inutilmente.
Ermo:deserto, descampado, solitário.
Enxerga: colchão
Rota: rasgado, esburacado, gasto pelo uso.
Trôpega: que anda com dificuldade
Exemplo de texto descritivo:
A HOSPEDAGEM
Era um abrigo comprido, formado por estacas, caibros e velhas telhas, armado no fim da cidade. Não tinha paredes e pouca gente sabia quem mandara armar aquilo. Um prefeito qualquer, durante um dos períodos de estiagem mais violenta, quando o povo começava a descer pelo litoral num êxodo renovado. Então muitos ficavam ali, pedindo esmolas, uns poucos trabalhando. O litoral era longe, ali havia a cidade morna, dormente. Muitos ficavam, sempre havia retirantes na Hospedagem. Umas vezes mais, outras menos. Agora, muitos. Chegavam quando o verão forte os expulsava da terra. Vinham vindo pelos caminhos, encontravam um abrigo feito para eles e paravam. Armavam redes nas estacas, cozinhavam por perto, ao ar livre, e faziam precisões num barreiro imundo. A água usada era a do rio e eles tomavam banho no mesmo lugar onde os da cidade banhavam os cavalos. Em outro lugar não era permitido, o delegado mandava prender se soubesse que algum retirante estava tomando banho em outra parte do rio.A hospedagem parecia um esqueleto com uma porção de vermes por dentro. As mulheres magras e ossudas abriam os vestidos e punham os peitos magros para for a, dando de mamar a uns miseráveis quase mortos. Meninos corriam por perto, descobriam tudo, olhavam com olhares compridos a cidade e os meninos limpos que iam à escola todos os dias levando lanches, sacolas cheias. Os olhares compridos, acompanhando-os. Muitos davam para roubar, ficavam safados, poucos arranjavam emprego. Os homens deixavam-se ficar pelos cantos, sentados no chão a olhar o horizonte, cismando. Era já um começo de morte, devagar. A cidade ajudava aos miseráveis da Hospedagem, mas nada era o bastante para eles e pouca a ajuda. Às quintas-feiras as filhas de Maria vinham visitá-los, traziam pão e consolo. Também traziam Deus, espalhavam-no entre os pobres, que murmuravam agradecidos. Esqueciam logo, mas era ainda uma ajuda. Aos poucos iam se acostumando com aquela miséria, o esqueleto tornava-se para eles um lar, e poucos voltariam para o sertão quando a seca acabasse. Ficavam por ali, mudavam-se para outra cidade onde houvesse também uma Hospedagem., deixavam-se uns com os outros morrer. Já não podiam mais recomeçar, era difícil. As crianças cresciam; quase sempre davam para bêbados, mendigos ou criminosos. A Hospedagem lá, o esqueleto, a miséria e a maldição.(SILVA, Agnaldo. Cristo Partido Ao Meio. Rio de Janeiro, Ed.Civilização Brasileira S.A., 1965. p.35)
Exemplo de texto Dissertativo:
Dissertação Objetiva:
Caminhos de Desalienação
A alienação não é um destino inelutável do homem. Este, que se distingue por poder ser livre, pode, por isso mesmo, tomar as rédeas de sua vida em suas próprias mãos.
Assim, a alienação do trabalho, em vez de uma fatalidade, é um fato histórico. E, como tudo o que é histórico,nasceu em alguma época e pode vir a morrer. Não há nenhum fator genético embutido no ser humano que obrigue alguns homens a trabalharem para outros e sob suas ordens.
As possibilidades de que o trabalho se torne atraente e realizador estão dados hoje mais do que nunca, já que com o imenso avanço tecnológico a maioria das tarefas desagradáveis poderiam ser realizadas por máquinas robotizadas. O que impede isto são as relações sociais opressivas que predominam no mundo.
O homem é um ser social por essência. Ele só pode ser reconhecido como sujeito por outro sujeito. Ao não reconhecer de fato o outro homem como sujeito e sim como objeto, ele impossibilita, também para si mesmo, a condição de sujeito. Quer dizer que o homem só é tal diante do outro, reconhecido também como homem. Portanto, a alienação que atinge o dominado submete também o dominador. Pelo contrário, a desalienação, que implica a substituição da relação de dominação do outro pela relação de reconhecimento do outro, liberta a ambos para a plenitude de sua condição humana.(SANTOS, Laymert Garcia dos.Introdução ao pensamento teológico I. In: Alienação. São Paulo: Brasiliense, 1982 p.9-12.
|CARACTERÍSTICAS DO TEXTO DISSERTATIVO |
A dissertação objetiva – tem por finalidade instruir o leitor. Caracteriza-se por:
Impessoalidade
Clareza
Linguagem precisa
Abordagem direta e objetiva do assunto
Dissertação Subjetiva:
Solidão
“Há muitas pessoas que sofrem do mal da solidão. Basta que em redor delas se arme o silêncio, que não se manifeste aos seus olhos nenhuma presença humana, para que delas se apodere imensa angústia: como se o peso do céu desabasse sobre a sua cabeça, como se dos horizontes se levantasse o anúncio do fim do mundo. No entanto, haverá na terra verdadeira solidão? Não estamos todos cercados por inúmeros objetos, por inúmeras formas da Natureza e o nosso mundo particular não está cheio de lembranças, de sonhos, de raciocínios, de ideias, que impedem uma total solidão? Tudo é vivo e tudo fala, em redor de nós, embora com vida e voz que não são humanas, mas que podemos aprender e escutar, porque muitas vezes essa linguagem secreta ajuda a esclarecer o nosso próprio mistério. (…)”- Cecília Meireles (1964, p.35):
|ESTRUTURA BÁSICA DO TEXTO DISSERTATIVO |
a) Introdução – Propõe a ideia-núcleo da dissertação.Deve ser clara, precisa e tem a função de preparar o assunto e o leitor para o que virá a seguir, dando ao leitor uma ideia sobre o assunto que será tratado.
b) Desenvolvimento – Ordena os fatos e opiniões. Consiste em uma série de ideias secundárias de caráter mais geral, mais detalhadas e explicadas, que devem estar em consonância com as expostas na introdução.
c) Fecho ou conclusão – É a parte final da dissertação e deve encerrar uma síntese coerente e clara das posições assumidas anteriormente. Deve se adequar à introdução e justificar o desenvolvimento e justificar o desenvolvimento, fechando o círculo das ideias.(PIMENTEL, Carlos. Redação descomplicada.São Paulo, Saraiva, 2008.)
|DELIMITAÇÃO |
AS ÁRVORES - (Ignácio de Loyola Brandão)
As árvores, (…) desde o início do mundo tiveram o mais importante dos sentidos: o de representar a vida. Alguns povos da Antigüidade escolhiam algumas espécies, tornando-as sagradas. Como o carvalho para os celtas, a figueira para os indianos, a tília para os alemães. Associações entre deuses e árvores são freqüentes na mitologia: Júpiter e o Carvalho, Osíris e o cedro, para citar somente dois. A árvore, Segundo Cirlot, especialista em simbologia, significa a vida inexaurível e engloba os processos generativo e regenerativo, sendo portanto o espelho da imortalidade. A árvore é o eixo do mundo, ela faz a ligação (raízes) entre o negror das trevas do caos profundo e a luz (galhos e folhas para cima), o céu. A Bíblia diz que, no centro do Jardim do Éden – o Paraíso – havia a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Sabe-se também que, na milenar Babilônia, havia, no porão oriental do céu, duas árvores: a da Verdade e a da Vida.
Estranha é a cabeça das pessoas.
Uma vez, em São Paulo, morei numa rua que era dominada por uma árvore incrível. Na época de floração, ela enchia a calçada de cores. Para usar um lugar-comum, ficava sobre o passeio um verdadeiro tapete de flores, esquecíamos o cinza que nos envolvia e vinha do asfalto, do concreto, do cimento, os elementos característicos desta cidade. Percebi certo dia que a árvore começava a morrer. Secava lentamente, até que amanheceu inerte, sem uma folha. É um ciclo, ela renascerá, comentávamos no bar ou na padaria. Não voltou. Pedi ao Instituto Botânico que analisasse a árvore, e o técnico concluiu: for a envenenada. Surpresos, nós, os moradores da rua, começamos a nos lembrar de uma vizinha de meia-idade que todas as manhãs estava ao pé da árvore com um regador. Cheios de suspeitas fomos até ela, indagamos, e ela respondeu com calma, os olhos brilhando, agressivos e irritados:
– Matei mesmo essa maldita árvore.
– Por quê?
– Porque na época da flor ela sujava minha calçada, eu vivia varrendo essas flores desgraçadas.( O presente é o futuro – manifesto verde. São Paulo, Círculo do Livro, p. 14-17)
Atividade: A partir do texto “As Árvores”, responda:
1- Delimite a parte em que predomina:
a- a dissertação; B-a narração
2- Qual a frase que interrompe a dissertação?
a- Como o Autor ordenou sua fundamentação na parte dissertativa?
b- Qual o foco narrativo utilizado na parte narrativa?
c- Qual o tipo de descrição usado pelo Autor?
|LEIA O TEXTO ABAIXO E IDENTIFIQUE A TESE (IDEIA/PRIMISSA) E A ARGUMENTAÇÃO |
A COISIFICAÇÃ0 DA VIDA HUMANA
(texto de André Petry — fonte desconhecida)
No dia 12 de abril, apareceu um policial carregando um cadáver num carrinho de mão, na favela da Rocinha. Parecia que transportava tijolos, sacos de cimento, entulho, qualquer coisa, menos um ser humano. Cinco dias depois, um cadáver, provavelmente resgatado do mar, ficou pelo menos três horas jogado nas areias da Praia de Copacabana. A maioria dos transeuntes dava uma olhada no corpo, meio de longe, apenas para satisfazer a curiosidade, mas sem sinais de comoção. Em seguida, veio a rebelião no presídio de Urso Branco, em Porto Velho, capital de Rondônia, onde os rebelados não só mataram desafetos aos olhos da platéia que se concentrava diante da prisão. Num espetáculo de horror, resolveram decapitá-los, esquartejá-los. Deceparam pés e pernas e braços e cabeças. Do alto do telhado do presídio, como que desfraldando a bandeira da vitória, jogaram os membros no páTio interno da prisão.
O que existe de comum entre esses três acontecimentos é um dado estarrecedor: o processo de desumanização, de coisifïcação da vida humana. Em Copacabana, isso aparece na espantosa indiferença com que se trata a macabra presença de um cadáver nas areias da praia, sendo que a vida humana ainda é, ou deveria ser, nosso valor supremo. Na Rocinha, a ruína moral está no desrespeito a um cadáver, carregado como se fosse lixo. O respeito aos mortos, o ritual do enterro, data de 40.000 anos, antes mesmo da escrita ou da agricultura, e marca a entrada da humanidade na civilização. Os túmulos, as flores fúnebres, as cerimônias de adeus são um marco civilizatório, quando o homem começa a se distinguir dos outros animais.. Em Porto Velho, a ultrajante brutalidade cometida pelos criminosos é a cena perfeita da redução do homem e sua consciência ao valor de um objeto, ou ao valor de um porco saído do abatedouro.
Talvez o único aspecto mais nefasto que tudo isso — mais nefasto que a indiferença, que o desrespeito, que a brutalidade — seja a aparente normalidade com que o Brasil assiste a essas cenas. E quase como se fosse um dado inescapável da rotina, como o ato de respirar. Algo que pertencesse à categoria das coisas previsíveis, como as chuvas de verão. Nessas horas, é fundamental revisitar as lições da história. Na Alemanha hitleriana, os nazistas conseguiram promover a matança de judeus porque, entre outras razões, a sociedade alemã da época mergulhou em massa “no auto-engano, na mentira, na estupidez”, conforme definiu a filósofa alemã Hannah Arendt, criadora do famoso conceito da “banalidade do mal”. A barbárie sempre que logra passar pela fresta da normalidade, arromba a porta para a entrada do caos. Esse é o grande perigo.
|PRATIQUE |
Texto-:
[pic]Bill Watterson
1- Qual é a tese apresentada pelo autor?
2- Aponte alguns argumentos apresentados pelo autor no texto para especificar o ponto de vista por ele defendido.
| |
|COMO FAZER RESUMO: |
|Resumo:é a apresentação compacta e fiel dos pontos mais importantes de um texto. Características: - destacar a ideia central,|
|respeitar a estrutura e o encadeamento das ideias; o objetivo do texto e as conclusões do autor; linguagem objetiva; evitar |
|repetições ou palavras do autor, indicar a fonte. Há dois tipos de resumo: indicativo e informativo.(Medeiros 1984, p.74-75) |
1- Resumo Indicativo:
|POLUIÇÃO |
|Meio ambiente e poluição. A destruição da natureza e o desequilíbrio entre os ecossistemas. Os diversos tipos de poluição: do ar,|
|das águas, do solo, acústica, da mente, dos alimentos, radioativa, térmica e energética. Os agentes poluentes. Exemplos reais dos|
|efeitos causados pela poluição. Como é feito o combate à poluição no Brasil. |
|Castro Camargo, E.J. Estudos de problemas brasileiros. 4ª. Ed. São Paulo, Atlas, 1980. P. 301-400. |
2- Resumo Informativo:
|POLUIÇÃO |
|Na parte introdutória são citados exemplos sobre efeitos mortíferos da poluição em várias partes do mundo. Apresenta a ecologia |
|como a ciências que estuda ecossistemas e exemplos de ecossistemas, cuja estrutura e funcionamento são quase sempre os mesmos. A |
|segunda parte trata dos diversos tipos de poluição, dos agentes poluentes e alerta sobre os efeitos nocivos que causam no |
|organismo humano. Por último trata do combate à poluição no Brasil, que tem como órgão o SEMA – Secretaria Especial do Meio |
|Ambiente. |
|Castro Camargo, E.J. Estudos de problemas brasileiros. 4ª. Ed. São Paulo, Atlas, 1980. P. 301-400. |
|Pratique: |
Leia o fragmento de texto que segue:
“É mais ou menos consensual que o país precisa de uma reforma tributária, mas o acordo se desfaz quando ela começa a ser concretamente debatida. Aliás é exagero dizer que haja um debate em curso. Os interesses falam mais alto e, até o presente momento, foram capazes de manter a reforma no limbo das intenções sempre reiteradas e nunca realizadas.
Nesse contexto de falta de definição, em tudo agravado pela prioridade óbvia da crise financeira, vez por outra surgem ideias dignas de nota. Uma delas foi apresentada pelo diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP), David Zylbersztajn: uma sobretaxa para combustíveis.
À primeira vista, parece apenas mais um ônus sobre os contribuintes e a atividade econômica. E seria mesmo, caso a medida viesse isolada, como mais um artifício para aumentar a arrecadação – algo inaceitável.
Não é com tal feitio que esse tributo vem sendo discutido em países desenvolvidos, em que é encarado como instrumento econômico para obter a redução na emissão de poluentes. A ideias foi apoiada por 2500 economistas dos EUA, liderados por dois prêmios Nobel e uma estrela do brilho de Paul Krugman.”
1-Resume-se corretamente o assunto central do texto em:
a)No contexto indefinido da crise financeira, a falta de debates voltados para nossa reforma tributária impede que sigamos a lição dos economistas dos EUA ;
b)Não é com medidas onerosas, como a da sobretributação dos combustíveis, que se vai amenizar esta óbvia crise financeira ou mesmo o nível de poluição ambiental;
c)Pode ser oportuna para o país a sobretaxa para combustíveis, medida que os países desenvolvidos vêm discutindo como instrumento para a redução da emissão de poluentes;
d)O diretor da ANP, seguindo o caminho dos economistas dos EUA, estuda medidas que tragam efetiva redução no impostos que assolam também o nosso país;
e)Em meio aos debates sobre a crise financeira, são oportunas as medidas anunciadas por Paulo Krugman e muitos outros economistas, relativas à nossa reforma tributária.
2-Considere as seguintes afirmações:
I- A crise financeira tornou-se um assunto mais preocupante do que a necessidade de uma reforma tributária;
II-Uma sobretaxa para combustíveis, além de colocar em debate a reforma tributária, é atraente por seus efeitos ecológicos;
III-Será onerosa, e talvez inócua, a medida do diretor da ANP, que visa reduzir a emissão de poluentes.
Está correto, em relação ao texto, o que vem afirmado em:
a) I,II e III b) I e III, apenas c ) e III, apenas d) I e II, apenas; e) II, apenas
|Resenha:é um gênero discursivo que combina a apresentação das características essenciais de uma dada obra(filme livro, peça de |
|teatro, etc) com comentários e avaliações críticas sobre sua qualidade. (Abaurre, 2007, p.246) |
Resenha-1: Linguagem Formal - Aprender a viver
O francês Luc Ferry pôs a filosofia nas listas de livros mais vendidos – e sem baratear suas ideias. Jerônimo Teixeira.Filósofo fundamental do pensamento moderno, o alemão Immamuel Kant é complexo nas ideias e árido no estilo. O francês Luc Ferry, no entanto, leu a Crítica da Razão pura quando tinha 15 anos. “Não entendi rigorosamente nada, mas tive a impressão de que aquele era um pensador importante, de que havia ali uma espécie de tesouro escondido”. Disse a VEJA o filósofo e ex-ministro da Educação da França, hoje com 56 anos, Ferry é autor de Aprender a viver (tradução de Vera Lúcia dos Reis; Objetiva; 304 páginas; 37,90 reais),um livro de divulgação filosófica que discute, forma acessível mas séria, autores como Nietzsche, Husserl e Heidegger. A obra vendeu impressionantes 230000 exemplares na França e respeitáveis 14000 no Brasil. Já aparece há seis semanas na lista de mais vendidos de Veja. Feito talvez mais extraordinário do que a precocidade de sua formação filosófica, Ferry transformou a filosofia em Best-seller. […]
É claro que Ferry não é nem o único nem o primeiro “popularizador” da filosofia. O norueguês Jostein Gaarder foi best-seller mundial ao recontar a história da filosofia com uma simpática moldura ficcional em O mundo de Sofia. O suíço radicado na Inglaterra Alain de Botton tem se firmado como um “filósofo popular” – embora não tenha ainda freqüentado as listas de mais vendidos -, recorrendo a Sêneca ou Schopenhauer para consolar o leitor que sofre uma desilusão amorosa ou inveja o sucesso do vizinho. Nenhum dos dois, porém vem de uma carreira acadêmica, como Ferry, que estudou nas tradicionais universidades de Sorbonne, na França, e Heidelberg, na Alemanha. Nos livros de Botton, em particular, a filosofia é reduzida a uma coletânea de citações cosméticas. Aprender a viver, pelo contrário, explica sistematicamente o pensamento dos autores abordados. […]
Salvação é a palavra-chave do livro. A filosofia na visão de Ferry, é uma alternativa laica à religião: busca respostas para a Angústia fundamental que todo ser humano tem ao tomar consciência de sua irremediável finitude. Aprender a viver investiga as respostas que diferentes escolas filosóficas deram a esse problema […], encerrando-se com a alternativa do próprio Ferry, sua proposta – talvez excessivamente otimista – de um novo humanismo secular, que sugere os becos sem saída construídos pela dúvida radical de pensadores como o alemão Friedrich Nietzsche. São ideias que o autor já apresentou, de forma mais “técnica”, em livros anteriores, como O homem deus e especialmente O que é uma vida bem sucedida?, publicados no Brasil pela Difel. Aprender a viver, porém, é voltado especialmente para o leigo, e em particular para o leitor jovem. O Título, com certo jeitão de auto-ajuda, tem um apelo inegável, que talvez responda por parte do sucesso da obra – e talvez prometa mais do que este ou qualquer livro pode dar. A busca da vida boa, virtuosa, é de fato uma ambição ancestral dos filósofos. Qualquer resposta, porém, será sempre provisória e insuficiente. O entusiasmo de Ferry por seu humanismo secular não basta para matar a charada dessa esfinge antiga.FERREIRA, Jerônimo. Veja, São Paulo: Abril, ano 40, Ed.2004 n.15, 18 abr. 2007. p.118-9(fragmento)
|1.Título e olho: representam o primeiro contato do leitor com a obra analisada. Devem informá-lo sobre o tema dessa obra, como é|
|feito aqui. O olho já pode trazer algum juízo de valor, destacado em rosa. A identificação do autor da resenha pode preceder o |
|texto ou aparecer no final. |
|Primeiro Parágrafo: introdução que apresenta o contexto na qual a obra resenhada se insere. Nesse caso, trata-se de um livro de |
|divulgação do pensamento de filósofos. |
|O autor da resenha também traz as informações básicas ( título, autor, editora, número de páginas, preço, exemplares vendidos) |
|sobre o livro que será analisado. Essas informações estão destacadas, ao longo do texto, em azul. |
|Dentre essas informações, merece atenção especial a descrição resumida do conteúdo da obra. |
|O autor da resenha explicita alguns dos seus juízos de valor. |
|Segundo parágrafo: há uma expansão do contexto mais geral no qual se insere o livro resenhado ( livros de divulgação do |
|pensamento filosófico). |
|O autor do texto informa seus leitores sobre outras obras semelhantes publicadas no Brasil. Esse tipo de comparação é comum nas |
|resenhas. Pode ser feito de duas formas: confrontando a obra resenhada com outras do mesmo tipo (caso do exemplo citado), ou |
|comparando diferentes obras de um mesmo autor ( o que será feito no próximo parágrafo). |
|A informação sobre outras obras do mesmo tipo é utilizada como base para a explicitação do juízo de valor que fecha o parágrafo:|
|o livro de Luc Ferry é mais sério do que os de Alain de Botton, porque “explica sistematicamente o pensamento dos autores |
|abordados”. |
|O argumento para sustentar essa avaliação é apresentado antes e também traduz um juízo de valor implícito: o livro de Luc Ferry |
|é melhor porque ele estudou em tradicionais universidades européias e fez carreira acadêmica. |
|Terceiro parágrafo: o autor concentra-se na análise do livro Aprender a viver. Parte de um breve resumo do enfoque que a obra dá|
|às questões filosóficas, para introduzir mais alguns juízos de valor, agora voltados para a avaliação da obra resenhada. |
|Uma nova comparação é feita, nesse caso com livros anteriores de Luc Ferry, considerados mais técnicos. |
|Toda a parte final desse parágrafo é constituída por juízos de valor que procuram orientar o leitor sobre a qualidade da |
|abordagem que Luc Ferry faz da filosofia e sobre a possibilidade de o livro cumprir sua promessa implícita no título: os |
|leitores aprenderiam, com a filosofia, a viver melhor. |
|É importante observar que as comparações feitas ao longo do texto têm valor argumentativo, porque ajudam o resenhista a validar |
|suas opiniões, fazendo com que não pareçam juízos de valor emitidos sem qualquer referência mais concreta. |
|A conclusão do autor sobre livros desse tipo é, na verdade, uma reafirmação da avaliação feita sobre a obra resenhada: ela |
|promete mais do que pode dar, porque, por melhores que sejam os livros de divulgação da filosofia, sempre serão insuficientes |
|para garantir uma “vida boa, virtuosa”. |
NOTA: a estrutura de uma resenha associa informações, argumentos e juízo de valor de modo a convencer o leitor de que a opinião do autor sobre a obra avaliada é justa.
Resenha-2: Linguagem Informal:
|CRASE - PRATIQUE |
Leia o texto que segue:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
ANDRADE, Oswald de. Seleção de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1998.
NOTA: “Iniciar a frase com pronome átono só é lícito na conversação familiar, despreocupada, ou na língua escrita quando se deseja reproduzir a fala dos personagens [...].“CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Nacional, 1980
Coloque, se necessário, o acento indicativo de crase:
1- Obedeça as regras do jogo.
2- Depois de muito tempo, os iniomigos defrontaram-se face a face.
3- Dirigimo-nos a Sua Excelência, o governador.
4- Já era de madrugada quando cheguei a casa.
5- É melhor fazeres os exercícios a lápis.
6- Escreveu a máquina um longo relatório.
7- Eu não estou disposto a revê-la.
8- Saiu as pressas, dirigindo-se a casa paterna.
9- Usava roupas a antiga.
10- Não venha a mim, agindo as escondidas.
11- Vim a pé e fiquei a observar as pessoas.
12- Daqui a duas horas, chegaremos a Teresópolis.
13- Irão a passeio a cidade de Roma.
14- No próximo mês, irei a Inglaterra, a Áustria, a França e a Itália.
15- Você não deve agir a toa.
16- Refiro-me aquilo que você disse.
17- Cheguei a casa da Moeda as nove horas.
18- Alguém fez alusão a escritora famosa.
19- Leve o preso aquela cela.
20- Vamos visitar a fazenda de meu avô.
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|AFIANDO O EMPREGO DA NORMA CULTA/PADRÃO |
.
1- Complete o texto acima com: a, as, à, às ou há.
Ler ou não ler, eis a questão
Não existe estudo científico que comprove, mas ____uma percepção disseminada sobre a geração atual: ela não gosta de ler. ____ constatação parte dos professores. Eles se queixam de que só com muito esforço conseguem obrigar seus alunos ____ ler os clássicos da literatura. Um dos argumentos mais utilizados é recorrer ____ameaça do vestibular. Os pais endossam ___percepção de repulsa dos jovens pelos livros. Reclamam frequentemente que os filhos padecem de falta de concentração e, por isso, não são capazes de ler ____ obras básicas para entender ____ matéria.
Por que isso acontece? O que faz com que uma geração leia e outra fuja dos livros? ____ diversas explicações, mas todas acabam convergindo para um mesmo ponto.
Quando as pessoas recebem ____ informação mastigada – na televisão, nos gibis, na internet - , acabam tendo preguiça de ler, um ato que exige esforço e reflexão. Os canais pelos quais o jovem se informa nos dias de hoje são múltiplos.
O livro é apenas um deles. E é o mais trabalhoso. Diante desse quadro, os educadores são unânimes num ponto: as armas de estímulo ____ leitura precisam ser modernizadas.
(Viviam Whiteman, Veja Jovens setembro, 200[pic]
2. O principal argumento usado para justificar a pouca afinidade do jovem com a leitura de livros está contido na idéia de que:
a) o vestibular é uma ameaça aos jovens.
b) os jovens são desconcentrados.
c) o jovem pertence a uma geração que foge dos livros.
d) há meios mais facilitados de obter informações.
e) a escola não consegue impor a leitura aos alunos.
[pic]
3. ( [IBMEC - adaptado] Preencha as lacunas do texto abaixo, utilizando: a, as, à, às, aquilo, àquilo ou há:
“______ anos que não ______ via, parecia que jamais falariam de novo. No entanto, quando _____mágoa passa, fica aquela vontade de desdizer as ofensas, de reelaborar os pensamentos, de pedir perdão... ______ vezes, não é bom voltar ______ que já se fez, é melhor tocar a vida adiante e pensar que dali ______ algum tempo nada mais fará sentido”.
|COERÊNCIA E COESÃO: A RELAÇÃO ENTRE OS PARÁGRAFOS E PERÍODOS |
Coerência: expressar-se com harmonia tanto na relação de sentido entre as palavras quanto no encadeamento de ideias dentro do texto.
Coesão: ligação íntima entre as ideias.
Características: Maximizar a informação com um mínimo de palavras;
Eliminar os clichês;
Cortar redundâncias;
Retirar ideias excessivas
COMUNICAÇÃO E CLAREZA
Clareza de idéias é uma qualidade dos bons comunicadores. Tornar claros os pensamentos para que os outros possam “vê-los” é algo a ser perseguido. Organizar as idéias antes de organizar as frases pode parecer uma missão difícil de executar, pois pode parece acontecer ao mesmo tempo. Não é verdade. O que falta é observação e treinamento. Comece a observar se você pensa antes de falar, assim como pensa antes de escrever, e se organiza as frases com a melhor lógica possível. Depois treine a melhoria da organização de suas frases. Sim, clareza pode ser uma questão de treinamento.
Não tenha medo de ser considerado pedante por conjugar os verbos corretamente, por fazer concordar os pronomes e pronunciar as palavras por inteiro, sem comer sílabas e letras nem deixar partes entregues ao “subentendido”. Prefira ser elogiado pela clareza. Quando alguém não entendeu sua mensagem, pergunte a si mesmo “por que eu não me fiz entender?” em vez de transferir a responsabilidade ao outro perguntando-se “por que será que ele não entendeu?”
Clareza de expressão é a manifestação externa da lucidez do pensamento. Pessoas lúcidas são as que luzem, ou seja, as que emitem luz, e seu traço principal é a coerência de idéias na construção das frases. Lúcida é o nome que se dá à estrela mais brilhante de uma constelação, também chamada estrela alfa. Lúcida é ainda a designação de uma técnica de lapidação de diamantes que confere à pedra um brilho maior, traduzido em imensa beleza. Pessoas lúcidas também são assim, brilham mais.
Demonstre lucidez através da organização de suas falas. O ritmo adequado da fala facilita o entendimento da mensagem. Observe a velocidade, pois há quem fale depressa demais, assim como há quem fale muito devagar. O primeiro tipo angustia o interlocutor, pois não cria o tempo necessário à interpretação, e o segundo irrita pela monotonia, pois o entendimento já se deu antes da conclusão da frase, o que pode gerar dispersão. O timing verbal também é demonstrado por aspectos como o comprimento das frases, a obediência à pontuação, a tonicidade das sílabas mais significativas. E, principalmente, lembre-se de colocar suas opiniões “dentro”, e não “por cima” da conversa geral com outras pessoas. Isso garante que você seja sempre uma pessoa agradável para conversar. Eugenio Mussak)
Atividade:
Qual o tema abordado pelo texto?
Retire de cada parágrafo a ideia apresentada – Esquema.
|PRATIQUE |
a- Conheci Sheng no primeiro colegial e aí começou um namoro apaixonado que dura até hoje e talvez para sempre. Mas não gosto da sua família: repressora, preconceituosa, preocupada em manter as milenares tradições chinesas. O pior é que sou brasileira, detesto comida chinesa e não sei comer com pauzinhos. Em casa, só falam chinês e de chinês eu só sei o nome do Sheng. No dia do seu aniversário, já fazia dois anos de namoro, ele ganhou coragem e me convidou para jantar em sua casa. Eu não podia recusar e fui. Fiquei conhecendo os velhos, conversei com eles, ouvi muitas histórias da família e da China, comi tantas coisas diferentes que nem sei. Depois fomos ao cinema eu e o Sheng.
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b- O quarto espelha características de seu dono: um esportista, que adorava a vida ao ar livre e não tinha o menor gosto pelas atividades intelectuais. Por toda a parte, havia sinais disso: raquetes de tênis, prancha de surf, equipamento de alpinismo, skate, um tabuleiro de xadrez com as peças arrumadas sobre uma mesinha, as obras completas de um poeta inglês.
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c- Era meia-noite. Oswald preparou o despertador para acordar às seis da manhã e encarar mais um dia de trabalho. Ouvindo o rádio, deu conta de que fizera sozinho a quina da loto. Fora de si, acordou toda a sua família e bebeu durante a noite inteira. Às quinze para as seis, sem forças sequer para erguer-se da cadeira, o filho mais velho teve de carregá-lo para a cama. Não tinhas mais força nem para erguer o braço. Quando o despertador tocou, Oswald, esquecido da loteria, pôs-se imediatamente de pé e ia preparar-se para ir trabalhar. Mas o filho, rindo, disse: pai, você não precisa trabalhar nunca mais na vida.
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d- Diante daquelas situações que todo mundo só falta arrancar os cabelos de raiva e de intolerância como ficar horas esperando o atendimento numa fila qualquer, ou ser enrolado por alguém com um discurso sem-vergonha, eu costumo manter meu equilíbrio – afinal, perder a paciência por quê? No final do ano passado, quando as aulas terminaram, eu e minha turma fomos viajar para o litoral nordestino a procura apenas de sol, praia, sombra e água fresca. Tudo estava simplesmente perfeito. O hotel onde ficamos parecia uma estação paradisíaca: tudo muito limpo, comida excelente, serviço de quarto muito bom. As praias, essas nem preciso mencionar: todas maravilhosas e cheias de gente bonita e bronzeada e vendendo saúde. Na primeira semana de viagem ficamos muito cansados, pois queríamos conhecer várias praias, mas na última semana, resolvemos nos divertir em apenas uma, assim não ficaríamos muito cansados tendo que pegar a estrada toda manhã e depois voltar para o hotel que não possuía um serviço de atendimento noturno muito bom. No penúltimo dia, acho que fiquei um pouco demais ao sol e o resultado foi desastroso: fiquei um pimentão, ardendo mais que pimenta. Fui para o quarto, tomei banho, me enchi de creme, mas não senti muito resultado – eu ardia como o cão! Marcos, o nosso amigo mais brincalhão, vendo aquela minha situação, deu-me um tapa nas costas que me paralisou de dor. A minha reação foi imediata: um soco na boca de Marcos que chegou a quebras um dos seus dentes caninos.
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|PRESSUPOSTOS E SUBENTENDIDOS |
Pressupostos: São aquelas ideias não expressas de maneira explícita, mas que o leitor pode perceber a partir de certas palavras ou expressões contidas na frase.
Ex.: Hoje, não apanhei de meu marido. – pressuposto: Ela costuma apanhar do marido.
Subentendidos são as insinuações escondidas por trás de uma afirmação.O subentendido difere do pressuposto num aspecto importante: o pressuposto é um dado posto como indiscutível para o falante e para o ouvinte, não é para ser contestado;
Ex.:Maria, o que você vai fazer hoje à noite?
(Fonte: FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o Texto. 3 ed. São Paulo: Editora Ática, 1991- com adaptações)
Leia a tira de humor abaixo:
[pic]
Bill Watterson
Que ideia está subentendida no texto da tira de humor acima?
*Esse período de 32 palavras é uma versão empolada de um singelo versinho de seis palavras. Leia e veja se você descobre qual é ele:
“Na eventualidade de um processo energético de brotamento vegetativo, caracteriza-se por movimentos aleatórios de expansão horizontal de suas ramificações, sobre o solo, nas mais diversas direções, a espécie Solanum tuberosun.”(Para Escrever Bem-Maria Elena e Maria Otília – Ed.Manole )
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2-Retire o que está “sobrando” no fragmento de texto abaixo, deixando-o mais enxuto: (Para Escrever Bem- Maria Elena e Maria Otília. Ed.Manole 2002 p.66/67)
a- O ministro, além de cuspir no chão, também mandou o presidente limpar.
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b- A marcha dos Cem Mil não teve a merecida divulgação, o que a fez minguar à proporção de uma reunião de condomínio. Cabe ao PT, com a responsabilidade de maior partido de oposição, a elucidação do mistério.
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c- No mês de março, vamos estar enviando seu novo cartão de crédito.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BLIKSTEIN, Isidoro. Técnicas de comunicação escrita. 4. ed. São Paulo: Ática, 1987.
BOAVENTURA, Edivaldo. Como ordenar as idéias. 8. ed. São Paulo: Ática, 2002.
CITELLI, Adilson. Linguagem e Persuasão. 15. ed. São Paulo: Ática, 2002.
FARACO & MOURA. Língua e Literatura. São Paulo, Ática, 1999.
GARCIA, Othon Marques. Comunicação em prosa moderna. 14. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1988.
KLEIMAN, A. Oficina de leitura: teoria & prática. Campinas: Pontes/Editora da Unicamp, 1993.
KOCH, I.G.V. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1997.
KOCH, I. V. e TRAVAGLIA, L. C. . Texto e coerência. São Paulo: Cortez, 1989.
MARCUSCHI, Luiz Antônio.Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001.
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VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
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Universidade Nove de Julho
UNINOVE
Conteúdo de Apoio às aulas de Leitura e Produção Textual
Profa. Renata Valente
Organização: Professora Nanci Prieto
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2014
Aluno: ______________________________________________________
2014/1
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