FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto



História da Internet

Módulo elaborado por :

Karen Goethals

Antónia Aguiar

Eugénia Almeida

Trabalho elaborado no âmbito da disciplina

De

Gestão e Organização da Informação na Internet

Introdução

Com este fenómeno chamado INTERNET o mundo onde habitamos, ficou do tamanho de uma caixa que hoje, já cabe dentro do nosso bolso.

O que estará para acontecer?  - Se falamos todos com todos, independentemente da distância geográfica que nos separa, da língua nativa que nos ensinaram, da cor que temos, do credo que perfilhamos, não estaremos a tomar gradualmente a consciência de uma raça global? - A HUMANA - não caminharemos para uma linguagem comum ? - DANDO FIM AO MISTÉRIO da TORRE DE BABEL - Que repercussões se sentirão de tudo isto?

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Origens

No final dos anos 50, os EUA formaram uma instituição de investigação, a qual designaram por ARPA (Advanced Research Projec Agency). 

O objectivo desta instituição, parte integrante do Departamento de Defesa dos EUA, era a implantação de uma rede de comunicações, entre os locais mais críticos do sistema de defesa Norte-Americano. 

A rede de comunicações deveria ser robusta, por forma a que em caso de ataque nuclear, com a consequente destruição maciça de parte da rede, a comunicação fluísse sem problemas entre as regiões não afectadas.

Para satisfazer estas necessidades, os dados, eram divididos em pacotes que seriam encaminhados, de forma instantânea, por uma das várias rotas que estivessem disponíveis. 

Com esta divisão dos dados em pacotes, os diferentes pacotes poderiam seguir caminhos independentes, cujo ponto comum era o destino que levavam.

Esta rede experimental designou-se por ARPANET. Foi criada na década de 70 e em 71 possuía 15 nós que interligavam cerca de 20 máquinas da ARPA.

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Figura 1: A Internet

As características fundamentais a que deveria obedecer esta nova rede:

A rede deveria ser uma rede descentralizada. Ou seja, não deveria possuir qualquer comando ou comandos centralizados.

Todos os computadores (nós na rede) deveriam ter um estatuto idêntico, em termos de comunicações, ou seja , cada nó na rede deve poder enviar, receber informação ou ser apenas ponto de passagem desta.

As mensagens, deveriam ser divididas em pacotes de informação, o qual deveria conter o endereço de destino e origem.

Estas continuam a ser algumas das características reconhecidas na Internet .



Como surgiu o nome INTERNET?

O nome INTERNET começou a ser falado apenas em 1973. Isto porque, no ano de 72, tinha-se iniciado na ARPA a investigação do conceito "internetworking" forma de interligação de redes.

Nos anos de 1980 e 1981 misturam-se três mundos distintos: militares, cientistas e universidades.

Esta mistura surge como consequência da criação de duas redes ligadas a instituições universitárias e científicas americanas: a BitNET (Universitária) e a CSNET (científica); vindo a potenciar o aparecimento de uma rede alargada com múltiplas aplicações.

Em 82, os protocolos usados nestas redes foram firmados num standard - o TCP-IP. A Internet foi então definida como o conjunto das redes que utilizavam protocolos TCP-IP. 

Na Internet cada máquina tinha um endereço (designado como endereço IP), que a identifica ainda hoje, univocamente na rede.

Em 1990 surge nos EUA o primeiro Internet Service Provider comercial, The World, e a ARPANET deixa formalmente de existir.

Resumo

 Finais anos 50 - Os EUA formaram uma instituição de investigação, a qual designaram por ARPA. O objectivo desta instituição, parte integrante do Departamento de Defesa dos EUA, era a implantação de uma rede de comunicações, entre os locais mais críticos do sistema de defesa Norte-Americano.

 Anos 70 - 71 ARPANET. Foi criada na década de 70 e em 71 possuía 15 nós que interligavam cerca de 20 máquinas da ARPA

 1973 - O nome INTERNET começou a ser falado apenas em 1973. Isto porque no ano de 72, tinha-se iniciado na ARPA a investigação do conceito "internetworking" forma de interligação de redes.

 1980 e 1981 - Misturam-se três mundos distintos: militares, cientistas e universidades. Esta mistura surge como consequência da criação de duas redes ligadas a instituições universitárias e científicas americanas: a BitNET (Universitária) e a CSNET (científica); vindo a potenciar o aparecimento de uma rede alargada com múltiplas aplicações.

 1982 - Os protocolos usados nestas redes foram firmados num standard - o TCP-IP

 1990 - Surge nos EUA o primeiro Internet Service Provider comercial, e a ARPANET deixa formalmente de existir.

Internet e WWW

Em 1991 Tim Berners-Lee do CERN, na Suíça, apresentou um novo sistema de informação baseado na Internet. Este novo sistema de informação designou-se por World Wide Web.

Até então era possível via Internet, entrar em sessões com máquinas remotas, efectuar a troca de mensagens, transferir dados em tempo real, aceder a conferências electrónicas; a partir de 1991, com a entrada da WWW, torna-se possível criar servidores de informação, onde se incluem textos, imagens, multimédia, dotando-se o mundo da Internet dos meios necessários para a construção de uma verdadeira teia de informação.

A proposta cuja resposta foi o nascimento da WWW, era muito importante pois envolvia a criação de um interface de utilizador capaz de ser consistente independentemente da plataforma onde viesse a ser corrido (Windows, UNIX, Macintosh, etc), permitindo o acesso á informação através de qualquer das plataformas. Envolvia igualmente um interface que possibilitava o acesso a uma variedade diferente de tipos de documentos e protocolos de informação.

O conceito mais importante a reter é que a WWW (muitas vezes designada apenas por Web) não é uma rede por si só, como a Internet, mas uma série de programas de software. Estes programas podem ser usados em diferentes redes de computadores, ou usados em computadores que não façam parte de uma rede.  

A WWW pode ser definida como: informação de hipertexto e um sistema de comunicação que se tornou extremamente popular na Internet. Usa comunicações de dados que operam sob o modelo Cliente-Servidor

Um servidor WWW é um computador que responde a pedidos de informação usando como linguagem de comunicação o HTTP (Hyper text Transport Protocol). O Servidor responde enviando informação, por Http, num formato prédefinido - o HTML (Hyper Text Markup Language Protocol).

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Figura 2: O processo de comunicar na Web quando se navega de página em página

HTTP e HTML são diferentes.

HTML: - Conjunto de códigos de marcação através dos quais são formatados os textos das páginas da WWW. Permite introduzir, formatação de texto, incluir elementos multimédia (sons, imagens, sequências de video, ...), bem como estabelecer hiperlinks entre diferentes documentos, ou entre zonas distintas de um mesmo documento - irás aprender como fazer isso mais para a frente neste curso - .

HTTP : - designa o protocolo usado para a transferência de páginas HTML na WWW.

WWW: - É uma rede virtual, dentro da internet constituida pelos servidores de documentos HTML, e pelos computadores clientes que acedem aos servidores, usando o protocolo HTTP.

Internet - Uma rede de dimensão planetária, que liga milhares de redes e computadores.

Assim, a WWW é um conjunto de milhões de páginas de informação, armazenadas em milhares de computadores ligados á Internet. Os Computadores que têm a informação que pode ser acedida por outros computadores na Web designam-se por Web servers e os computadores que acedem a essa informação designam-se por Web clientes ou Web Browsers.

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Figura 3: servidor e cliente Web

Porquê o nome Web Browsers? - Os browsers são os programas que instalados nos computadores dos clientes, permitem que estes naveguem na Web. Sem o Browser isso não é permitido.

 Exemplos de Browsers - Netscape, InternetExplorer, Opera, Neoplanet, …Os dois principais browsers mais utilizados são: O Internet Explorer da Microsoft e o Netscape Navigator, da Netscape. Estes, são utilizados por mais de 90% dos utilizadores.

O modelo cliente/servidor

Numa topologia cliente/servidor existem estas três entidades básicas distintas:

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Figura 4: o modelo cliente - servidor

O cliente, com o seu software aplicacional especifico, que lhe possibilita a comunicação com o servidor;

O servidor, com o seu software aplicacional especifico que lhe permite receber a mensagem, interpreta-la e devolver a resposta para o cliente;

E a rede, componente de hardware que permite a comunicação entre o cliente e o servidor.

Para aceder a uma página WWW, o utilizador usa um Browser WWW( por exemplo, Internet Explorer, Netscape, ...) que funciona como cliente em relação a um servidor WWW, a comunicação é feita sobre TCP/IP, onde é usado um protocolo de alto nível denominado HTTP (Hipertext Transfer Protocol).

Servidor e Cliente estão passíveis de comunicar porque usam as mesmas regras ou protocolos, definidos pelo modelo Cliente/Servidor.

Resumindo: Para comunicar com um servidor Web (por exemplo ), os utilizadores têm de possuir no seu computador software web ( por ex. navigator, Internet Explorer, etc) e acederem á Internet usando os protocolos Internet correctos (por ex. TCP/IP, HTTP).

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Figura 5:caminhos possíveis numa simples página de hipertexto…

As páginas estão construídas numa linguagem denominada HTML ( Hipertext Markup Language), que é interpretada pelo Browser WWW cliente.

Cada trabalho executado na Web pode ser um destino potencial para várias páginas de hipertexto. Isto é conseguido á custa de "âncoras" ligações para outras páginas (através de palavras activadas com código especifico - constituindo links). É assim que fio a fio a teia global de informação vai crescendo.

Implicações da WWW

A WWW - World Wide Web - provocou um aumento exponencial do tráfego na Internet.

Ao ser encarada como uma forma global de divulgação de mensagens, reforçou, a partir do ano de 1993, a vertente comercial da Internet, provocando uma verdadeira explosão no consumo de informação WWW.

O tráfego WWW é o mais procurado, razão pela qual, grande parte das inovações tecnológicas, que têm sido introduzidas na rede, estejam ligadas à Web: O Java, JavaScript, Active X, VBScript, as transacções seguras, Shockwave, Flash 3, DreamWeaver ...

A maioria destas tecnologias, apareceram entre 1995 e 1997, continuando a surgir novidades neste universo.

Em termos mundiais, podemos dizer que a Internet se espalha por quase todos os Países, denotando-se uma fortíssima concentração de tecnologias Internet na Europa e EUA . Não é exagero, dizermos que a Internet, está acessível em todos os Países do mundo, transformando a Terra numa verdadeira "Aldeia Global".

Também não será exagero dizermos que a WWW está de tal forma ligada à Internet que o termo Internet não raras vezes é usado quando nos referimos à World Wide Web .

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Figura 6: Crescimento da Internet

Poderás consultar informação interessante sobre a Evolução Histórica visitando, por exemplo, estes dois "sites" e .

A Internet - Economia e Sociedade

A Internet e o universo Empresarial

Não nos podemos esquecer que a WWW, é de entre as aplicações que existem na Internet, a mais popular.

Não passou despercebido ao universo empresarial, o facto de a partir de 1994, um conjunto crescente de milhões de pessoas, estar a navegar na Web.

Surge a publicidade, promoção e mensagem de produtos e serviços, dando origem mais tarde às vendas directas na Web. É de realçar que as linguagens como o Java, e o aparecimento de novas tecnologias relacionadas, tornam possíveis a construção de aplicações completas, baseadas na infra-estrutura WWW, fornecendo toda a espécie de serviços.

Para um mundo empresarial, a Internet tornou-se numa nova e promissora forma de fazer negócio. A grande maioria das empresas, coloca a sua presença na Web, de natureza informativa ou de "Marketing", começando a assistir-se, ao nascimento de um verdadeiro local de comércio na Web com a implantação do comércio electrónico.

A Internet e as implicações Sociais

A Internet, e todo o seu meio envolvente, tornou-se de tal forma determinante para a evolução cultural e económica dos Países, que não passou despercebida às próprias entidades governamentais.

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Figura 7 : Livro verde para a sociedade da informação

A prova é, a apresentação do "Livro Verde para a Sociedade da Informação", onde o Governo Português, procura promover o acesso universal à "Info-Alfabetização" e à "Info-Competência ", numa tentativa de minimizar o aparecimento de uma classe de "Info-Excluidos".

O Livro Verde para a Sociedade da Informação em Portugal foi aprovado em Conselho de Ministros no dia 17 de Abril de 1997.

Actualmente existe um universo muito alargado com acesso à Internet.

Para o público em geral, a Web é um veiculo privilegiado, para a difusão de informação.

As "Home Page" pessoais, têm crescido bastante em número. Os utilizadores colocam nestas, todo o tipo de mensagens, conforme o seu gosto pessoal. Existem páginas dedicadas aos mais diversos assuntos.

É possível publicar informação WWW não comercial sem custos, num dos muitos locais que disponibilizam alojamento WWW gratuito.

Síntese das diferentes visões coexistentes

Universo empresarial

Não passou despercebido ao universo empresarial, o facto de a partir de 1994, um conjunto crescente de milhões de pessoas, estar a navegar na Web. Para um mundo empresarial, a Internet tornou-se numa nova e promissora forma de fazer negócio.

Evolução cultural e económica dos Países

A prova é, a apresentação do "Livro Verde para a Sociedade da Informação", onde o Governo Português, procura promover o acesso universal à "Info-Alfabetização" e à "Info-Competência ", numa tentativa de minimizar o aparecimento de uma classe de "Info-Excluidos".

Para o público em geral

Para o público em geral, a Web é um veiculo privilegiado, para a difusão de informação. As "Home Page" pessoais, têm crescido bastante em número na Web.

O público alvo da Internet

A Internet versus WWW, abrange toda a população, desde os mais pequenos, aos mais velhos.

Nesta teia de informação, é possível encontrar desde temas de entretenimento infantil, passando por verdadeiras teses cientificas, até jogos, lojas comerciais, música, cinema ...





As Universidades e Instituições de Investigação, foram os primeiros a ter "sites" na Web.





As empresas, vêm na Web um potencial enorme, para distribuição e venda de produtos e serviços, transferência de dados, acesso via WWW a aplicações específicas e a bases de dados, bem como a construção de repositórios de informação técnica de apoio aos seus clientes. Em geral, usam a Internet para divulgação da sua imagem, estratégia de "Marketing", divulgação dos seus produtos e num estado mais avançado, formalização de vendas.



As entidades governamentais, usam a Internet especialmente como veículo de informação, e também uso de algumas aplicações de interesse, disponibilizadas ao cidadão comum ( ... ).



As Cookies

As cookies, são arquivos com a extensão.TXT ou .DAT onde se encontram registos da nossa navegação pela rede, bem como as últimas informações acedidas. Todas estas informações são codificadas pelo nosso browser (No nosso caso o Internet Explorer - é aquele em que estamos a trabalhar, mas poderia ser um outro qualquer, como por exemplo o Netscape ), sendo difícil identificar a informação aí contida.

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Figura 8: As cookies no meu PC

As informações são criadas por um determinado site e são-nos enviadas através de nosso browser de acesso à Rede. Vamos ver o que existe dentro da pasta cookies:

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Figura 9: O que está dentro da pasta cookies : - arquivos que registam a navegação que eu fiz na Web

Podemos tentar abrir estes arquivos com o Notepad ou Word.

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Figura 10: O que se pode ver ao editar um arquivo de registo de uma "cookie"

O que será mostrado é uma cadeia de números e o nome do site (ou domínio) que criou a informação, isto porque os ficheiros estão com a informação parcialmente encriptada.

É possível configurar o nosso browser, reforçando a segurança no nosso PC.

[pic] usando as possibilidades disponibilizadas no Internet Options existente no painel de controlo do Windows instalado no nosso PC.

Qual a utilidade das cookies

Várias empresas usam-nas. Entre elas a Microsoft e a Adobe inc., é através delas que aproveitarão o acesso dos visitantes às suas páginas, para por exemplo, mais tarde os brindar com informação sobre as últimas novidades .

Mas não é só, podem usar as informações obtidas através das Cookies para traçar um perfil dos utilizadores, baseando-se nos tópicos normalmente acedidos.

Outra situação é, quando assinamos algum serviço on-line e aceitamos receber informações actualizadas, será através das Cookies que os interessados obterão as informações básicas que nós usamos para nos inscrevermos no serviço. Desta forma, não teremos de preencher os dados sempre que acedermos a determinado serviço no site. Estas informações chegam de maneira imperceptível pelo nosso browser.

Transferência de dados com segurança através da Web

Muitas das páginas comerciais Web encorajam de variadas formas os visitantes a preencherem questionários, muitos dos quais, com questões de ordem pessoal , tais como preferências, ocupação, formação, ….A verdade é que, o preenchimento desses questionários pode revelar-se um requisito para se obter a informação ou o serviço que pretendemos aceder.

Os browsers despoletam avisos de segurança para nos alertarem sobre os potenciais riscos de enviar informação sensível pela Net. Quando não temos a garantia de que a informação seja encriptada ou protegida para poder ser transferida de forma segura pela rede, estes avisos permitem-nos sempre cancelar a submissão.

O nosso browser também nos fornece informações sobre a segurança do site onde estamos a entrar, ou ao qual estamos a submeter um determinado pedido.

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Figura 11: tipo de aviso despoletado pelo nosso PC

A Criptografia

É uma forma de escrita codificada, onde o processo de codificação da mensagem se designa por cifragem e transforma a mensagem num criptograma.

O processo de recuperação da mensagem original a partir do criptograma denomina-se decifragem.

Os algoritmos de criptografia, também denominados por cifras, são funções matemáticas que fazem a cifragem e a decifragem, tendo em geral, dois componentes:

➢ O algoritmo de cifragem e

➢ o algoritmo de decifragem.

Criptanálise é a ciência de quebrar criptogramas, ou seja, descobrir como fazer a decifragem de um criptograma, sem saber à partida como é que ele foi cifrado.

A criptografia e a lei - Curiosidades

Em alguns países como por exemplo a França, toda a criptografia não governamental é proibida, a menos que sejam dadas todas as chaves usadas à autoridades governamentais. A polícia argumenta que precisa deste poder para apanhar os criminosos.

Os EUA têm uma lei que proíbe aos cidadão exportarem material de guerra, sem autorização do DoD ( Department of Defense). Para efeitos desta lei, software de criptografia é classificado como munição.

O Comércio Electrónico

O fenómeno Internet veio acelerar consideravelmente o fluxo de transacções sob a forma digital. Isto porquê?

➢ Devido ao seu baixo custo;

➢ À sua capacidade de atingir um mercado global extravasando fronteiras e minimizando distâncias;

➢ À sua simplicidade de utilização;

➢ À abertura a um novo mundo, a consumidores e a pequenas e médias empresas.

Não haja dúvida alguma de que o mercado não mais pode ser entendido da mesma forma.

Comércio electrónico

"O comércio electrónico é aqui entendido, em linha com as recomendações da OCDE (Organization for Economic Co-operation and Development), como referindo-se a todas as formas de transacções comerciais que envolvam quer organizações quer indivíduos e que são baseadas no processamento e transmissão de dados por via electrónica, incluindo texto, som e imagem. Contudo, no comércio electrónico não estão incluídos serviços que não estabeleçam uma transacção comercial."

Missão para a sociedade da informação

Podemos entender o comércio electrónico como a integração de telecomunicações, gestão de dados e mecanismos de segurança que permitem às organizações a troca de informação sensível relacionada com vendas de produtos e serviços, constituindo-se uma rede sólida, segura e fiável.

Garantindo nesta comunhão de interesses a viabilização de um novo mercado - Um mercado global de índole digital. "Economia Digital Emergente".

E-com (Electronic Commerce)- abreviatura comum para designar comércio electrónico.

Algumas das consequências do E-com

➢ Profundas alterações ao nível das estruturas e do funcionamento de todo o sector do comércio e distribuição, em grande parte também impulsionadas pelo "homeshopping" (Venda directamente ao consumidor);

➢ Ocupação de um lugar de destaque face às novas formas de comércio;

➢ Aumento global da concorrência, cujos principais beneficiários serão os consumidores;

O comércio da Era da Informação será o da diversificação levado ao limite: é o do marketing one-to-one, o da afirmação do papel determinante do indivíduo.

Tipos de E-com

As empresas estão cada vez mais a olhar a Internet e a aderir à Internet como forma de fazer negócio, especialmente à medida que as tecnologias de segurança sobre as transacções electrónicas vão aumentando.

No mercado Internet podemos contar com dois grandes modelos de comércio electrónico:

➢ O modelo Empresa a Empresa e

➢ O modelo Empresa a Consumidor.

O modelo Empresa a Consumidor :

Forma assaz económica de conseguir atingir um leque muito alargado de potenciais consumidores.

Acabam-se as restrições ao horário de funcionamento.

Nicho de mercado alargado a um mercado de índole global.

O cliente electrónico irá exigir um produto cada vez mais barato e que lhe seja levado à porta de casa no máximo de brevidade e a qualquer hora do dia.

Os consumidores e o direito à informação

➢ O direito á informação,

➢ À qualidade dos bens e serviços,

➢ À segurança,

➢ À escolha,

➢ À rescisão,

➢ À privacidade

Os direitos do consumidor, são os mesmos em qualquer forma de comércio mas, devido à própria especificidade do comércio electrónico, assumem aqui uma importância vital, até porque a escolha entre uma ou outra "loja" está à distancia de um "click".

Neste tipo de comércio (CE) prevalecerão os sites que forem leves e atractivos - rapidez de acesso e um "design" agradável e apelativo e, em que, simultaneamente, sejam assegurados os direitos dos consumidores, nomeadamente:

➢ Onde o consumidor encontre a informação necessária para proceder à sua escolha;

➢ Onde seja rigorosamente informado dos direitos que lhe assistem caso pretenda rescindir o contrato;

➢ Onde existam indicações claras de preços e condições de pagamento;

➢ Indicação do prazo para o envio do bem ou inicio da prestação do serviço;

A protecção dos consumidores e garantia pelo respeito dos seus direitos, é não só aqui como em qualquer outro tipo de comércio, fundamental por forma a garantir o desenvolvimento do comércio em geral, no entanto, no comércio electrónico, estas posições adquirem um maior relevo pois é na existência ou não dessa protecção e garantia desses direitos que se irá alicerçar a confiança e a segurança dos consumidores, elementos sem os quais não haverá comércio electrónico, pelo menos na vertente - Empresa a consumidor".

O modelo Empresa a Empresa:

O E-com, implica ganhos de produtividade e aumentos de competitividade.

Neste tipo de Comércio temos de ter em conta os dois agentes:

➢ A Empresa fornecedora e

➢ A Empresa Cliente

Vantagens para a Empresa fornecedora:

➢ Investimento, para a criação de um espaço de venda virtual, significativamente inferior ao das outras formas de comércio;

➢ Alargamento do horário de venda a 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem custos adicionais;

➢ Possibilidade de situar o negócio à escala global;

➢ Melhoria da gestão informática das aplicações de vendas e "stocks";

➢ Aumento da rapidez de resposta;

➢ Melhoria da actividade de marketing (marketing dirigido e personalizado - one-to-one e mesmo interactivo).

Vantagens para a Empresa cliente:

➢ Eliminação do custo e tempo de deslocação para fazer as compras;

➢ Possibilidade de comprar a qualquer hora;

➢ Maior conforto (compras a partir do escritório);

➢ Melhoria da gestão informática das compras;

➢ Facilidade para automatizar alguns processos.

O E-com e Portugal

1996 - CCP - Confederação de Comércio Português

OBJECTIVO A QUE SE PROPÕE A CCP:

Promover a utilização das novas tecnologias de telecomunicações, como instrumento essencial à modernização das PME's comerciais e de serviços.



1998 - Presidência do concelho de Ministros

Terça-feira, 1 de Setembro de 1998 - Portugal - Presidência do Conselho de Ministros Resolução do Conselho de Ministros n. 115/98

Cria a Iniciativa Nacional para o Comércio Electrónico



1999 - Estudo vector XXI com o apoio da REDUNICRE

Com um número apreciável de lojas na Internet a prioridade em Portugal deverá estar na qualificação dos projectos existentes, revela estudo levado a cabo pela VECTOR XXI com o apoio da REDUNICRE.



O primeiro relatório sobre as lojas electrónicas Portuguesas - Fev 1999

Conselho da União Europeia adopta resolução "sobre os aspectos relativos ao consumidor na sociedade da informação"



Europa opta por lojas electrónicas electrónicos locais, anuncia a Jupiter Communications.



A Liberalização das Telecomunicações

À medida que a informação se converte num recurso precioso e abundante e que as diferentes nações se apercebem da sua real importância, começa-se a assistir a um quebrar dos monopólios de telecomunicações existentes e a uma entrega destes à entrada do capital e iniciativas privadas.

Desde 1994 que um novo termo surgiu no vocabulário da comunicação - GII - Global Information Infraestructure.

GII - É um termo usado para descrever uma visão de infra-estruturas de informação nacionais, consideradas individualmente, e que são anexadas umas às outras visando a formação de uma rede internacional.

No entanto, a infra-estrutura global de informação não será construída de um dia para o outro, será um processo gradual de aperfeiçoamento continuo, investigação, testes, busca de standards, desenvolvimento, nova investigação, mobilização de recursos, planos progressivos, planeamentos de negócios, envolvimento de governos e povo, alteração de culturas.

O processo de construção desta infra-estrutura materializar-se-á e será gradualmente incrementado à medida que forem sendo adicionadas melhorias quer físicas, quer tecnológicas, quer de conteúdos quer de interconexão.

A liberalização das telecomunicações é um dos passos obrigatórios para que este objectivo seja atingido.

O relatório Bangemann

O Relatório Bangemann, publicado em Maio de 1994 - Relatório da comissão Europeia Intitulado- "A Europa e a Sociedade de Informação Global".

Para a União Europeia, o Relatório Bangemann (Maio 1994) recomendava a introdução do Comércio Electrónico, que num período de 2 a 3 anos (1994/1997) deveria suportar 10% do processo de aquisições do sector público.



Alguns pontos chave deste relatório

Alerta para o perigo do surgimento de uma fractura profunda entre os "info-ricos" e os "info-pobres", pelo que se recomenda, a necessidade de garantir a todos, sob a noção de "serviço universal" - cuja definição deverá evoluir com a tecnologia - um acesso equitativo à infra-estrutura da comunicação.

Chamada de atenção para o caracter global da sociedade de informação e a necessidade de uma acção coordenada da União Europeia, atribuindo um particular relevo à importância do "pluralismo" e da "competição".

A Reforma das Telecomunicações

" Não desfrutaremos de todos os benefícios que pode trazer a Infra-estrutura Nacional de Informação(INI) se esta não estiver ligada a uma rede de redes a nível planetário, uma infra-estrutura mundial de informação (ou IMI) que interligue todos os países, todas as cidades e todas as aldeias, e proporcione não só serviços telefónicos, mas também transmissão de dados e de imagens a alta velocidade"

"... O trabalho que estamos a realizar para construir uma IMI não estará ao serviço nem do cabo nem do satélite, mas sim ao serviço de uma visão planetária que possa materializar-se em todos os lugares do mundo, isto se trabalharmos efectivamente para a converter numa realidade"

A Reforma das Telecomunicações Al Gore Vice Presidente dos Estados Unidos da América Extraído da publicação - Tendências XXI -Março de 1996

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Figura 12:

Impactos na Internet

As alterações estruturais nas telecomunicações conterão impactos importantes ao nível não só de uma maior acessibilidade à Internet, como também ao aumento do número de aplicações associadas a este universo.

➢ Aparecimento de novos meios de aceder à Internet (por exemplo- via satélite);

➢ Internet oferecida via televisão por cabo;

➢ A Internet incluída na oferta global de serviços de operadores de serviço móvel.

Os operadores emergentes, sobretudo aqueles que dispõem de infra-estruturas adequadas, poderão igualmente intervir na área Internet.

Concessão de licenças a "Internet Providers" a nível regional (Pop's Regionais), numa tentativa de dinamizar igualmente o mercado do interior do País podendo assistir-se a uma estratégia de oferta massificada e à criação de novos mercados e novos hábitos.

Há cumulativamente que considerar as iniciativas governamentais, no que respeita à protecção e solidificação de uma sã Sociedade da Informação em Portugal - através dos esforços consubstanciados nomeadamente no "Livro Verde para a Sociedade da Informação" .

Todos estes factores em conjunto contribuirão certamente para uma explosão do fenómeno Internet, assistindo-se a uma acessibilidade generalizada, quer em preços, quer em localização geográfica.

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A Internet, pela sua natureza, apresenta-se também como motivo de preocupação séria para os actuais operadores de telecomunicações que começam a estudar o eventual impacto na estrutura das respectivas operações e negócios. - uma vez que - a Internet como plataforma de comunicações, no sentido em que gera e recebe informação, de e para qualquer lugar, a qualquer momento, de forma instantânea, interactiva e multimédia, apresenta-se como uma alternativa aos sistemas existentes.

A problemática da Legislação ...

As últimas décadas do séc. XX, proporcionaram o surgimento e desenvolvimento de sistemas à escala mundial, que transcendem todas as fronteiras políticas de um só País.

A Internet e toda a sua envolvente, insere-se neste universo.

Estas mudanças provocam alterações de ordem político/legal.

Assiste-se a uma maior tendência para o exercício de controlo por parte do poder, à medida que as bases de dados, crescem em quantidade e qualidade.

➢ Aumentam o peso das normas;

➢ Das leis sobre a propriedade privada;

➢ Sobre a protecção do indivíduo;

➢ Sobre as definições de responsabilidades.

Como efeito, assiste-se, entre outras, à preocupação para defender o acesso do poder às bases de dados privadas.

Os assuntos sobre a Internet e a Lei, revestem-se de uma certa complexidade, por exemplo : "Copyright" e a pirataria de software, muitos esforços globais serão necessários para que se chegue a um sistema com um poder verdadeiro.

Os problemas da privacidade são uma característica inerente do sistema de transmissão e dos "Browsers" da Internet. Questionamo-nos por exemplo, a respeito de por quanto tempo é que os governos aceitarão as práticas, cada vez mais ousadas e completas, que permitem aos grupos privados, desenvolver perfis detalhados sobre as pessoas (incluindo o seu nome, endereço e-mail, endereço físico, gostos, preferências, orientação sexual, preferências culturais, ...).

Mas nem tudo é negativo. Existe um factor que pesa a favor de um certo grau de privacidade e que obriga os governos e as grandes empresas, a aceitarem uma codificação dos dados transmitidos, é o caso do comércio electrónico e de outras iniciativas empresariais que não se desenvolverão plenamente sem uma protecção da privacidade dos intervenientes.

O consenso surge, em relação ao regulamento da WWW, este consenso passa por esforços conjuntos de organizações supra-nacionais, como as Nações Unidas, a União Internacional das Telecomunicações (UIT), em colaboração com a W3Consortium, por forma a permitir a elaboração de regras e direitos, de meios de proteger a propriedade intelectual, de um controlo uniforme do "Net Work" internacional, assegurando a segurança do comércio electrónico.

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Figura 13:

A Internet em datas

| |  |RESUMO |

|1957 | | |

|  |  |A União Soviética lança o Sputnik, primeiro satélite artificial da Terra. Em resposta, os Estados Unidos criam o |

| | |Advanced Research Projects Agency ARPA) dentro do Departamento de Defesa (DoD) para estabelecer a liderança dos |

| | |Estados Unidos na ciência e na tecnologia militar. |

|1961 |  |  |

|  |  |Primeiro artigo sobre a teoria da comutação por pacote de dados (packet-switching, ou PS) |

|1962 |  |  |

|  |  |Conceito de Rede Galáctica (Galactic Network), englobando interacções sociais distribuídas |

|1964 |  |  |

|  |  |Redes de comutação por pacote de dados |

|1965 |  |  |

|  |  |ARPA patrocina estudo sobre rede cooperativa de computadores de tempo compartilhado |

|1966 |  |  |

|  |  |Primeiro projeto da ARPANET |

| | |Discussões sobre a estrutura da ARPANET; |

| | |Primeiro artigo sobre a estrutura da ARPANET, publicado por Larry Roberts: "Multiple Computer Networks and |

| | |Intercomputer Communication" (Redes Múltiplas de Computadores e Comunicação entre Computadores). |

| | |Primeira reunião dos três times independentes de redes de dados (RAND, NPL, ARPA) |

|1968 |  |  |

|  |  |Redes de comutação de dados são apresentados à Agência de Projectos de Pesquisa Avançada (ARPA) |

|1969 |  |  |

|  |  |ARPANET comissionada pelo Departamento da Defesa para realizar pesquisa sobre redes |

|1970 |  |  |

|  |  |Primeira publicação do protocolo Host-Host original da ARPA |

| | |Primeiro artigo da AFIPS sobre a ARPANET |

| | |ALOHAnet, a primeira rede de comutação de dados via rádio |

| | |Os servidores da ARPANET começam a usar o Protocolo de Controle de Rede (Network Control Protocol, NCP), primeiro |

| | |protocolo host-host. |

| | |Primeira ligação de costa a costa, instalada pela AT&T entre a UCLA e BBN |

| | |JANET (Joint European Academic Network) |

|1971 |  |  |

|  |  |É inventado programa de e-mail para enviar mensagens através de rede distribuída. O programa original foi derivado|

| | |de dois outros: um programa de e-mail intra-máquina (SENDMSG) e um programa experimental de transferência de |

| | |arquivo (CPYNET) |

|1972 |  |  |

|  |  |É modificado programa de e-mail para a ARPANET que se torna um grande sucesso. O sinal @ foi escolhido entre os |

| | |sinais de pontuação do Modelo 33 do Teletipo Tomlinson pelo seu significado de |

| | |Surge o primeiro programa de gestão de e-mail (RD) para listar, ler selectivamente, arquivar, redireccionar e |

| | |responder a mensagens |

| | |Conferência Internacional sobre Comunicações de Computadores (ICCC) no Hilton de Washington D.C., com demonstração|

| | |da ARPANET entre 40 máquinas e o Terminal Interface Processor (TIP., Primeiro chat de computador a computador |

| | |acontece durante o ICCC. Especificação Telnet |

|1973 |  |  |

|  |  |Primeiras conexões internacionais à ARPANET: University College of London (Inglaterra) e NORSAR (Noruega) |

| | |É delineia a ideia para a Ethernet. O conceito foi testado nos computadores PARC's Alto da Xerox, e a primeira |

| | |rede Ethernet chamada de Alto Aloha System. |

| | |Especificação de Transferência de Arquivo (File Transfer) |

| | |Especificação (RFC 741) de Protocolo de Voz em Rede (Network Voice Protocol, NVP) e implementação permitindo |

| | |chamadas de conferência através da ARPANET |

| | |Estudo da ARPA mostra que e-mail compõe 75% do total do tráfego da ARPANET |

|1974 |  |  |

|  |  |Primeiro mailing list da ARPANET |

| | |Desenvolvimento do MSG, o primeiro programa completo de e-mail, proporcionando a possibilidade de responder, |

| | |redireccionar e escrever e-mails. |

| | |Ligações de satélite cruzam dois oceanos (para o Hawaii e a Inglaterra) enquanto os primeiros testes de TCP são |

| | |feitos via estas ligações por Stanford, BBN e UCL |

|1976 |  |  |

|  |  |Elizabeth II, Rainha do Reino Unido envia um e-mail, em fevereiro, do Royal Signals and Radar Establishment |

| | |(RSRE), em Malvern |

| | |UUCP (Unix-to-Unix CoPy) desenvolvido na AT&T Bell Labs |

|1977 |  |  |

|  |  |Especificação de Mail |

| | |Primeira demonstração da operação dos protocolos de Internet da ARPANET/SF Bay Packet Radio Net/Atlantic SATNET, |

| | |com gateways fornecidos pela BBN |

|1978 |  |  |

|  |  |TCP dividido em TCP e IP |

| | |Opção TELNET RANDOMLY-LOSE |

|1979 |  |  |

|  |  |USENET é estabelecida. |

| | |ARPA estabelece Tthe Internet Configuration Control Board (ICCB) |

| | |Kevin MacKenzie envia um e-mail ao MsgGroup com uma sugestão de se adicionar alguma emoção no texto seco do |

| | |e-mail, tais como -) para indicar que a sentença era irónica. Embora criticada por muitos na época, os emoticons |

| | |tornaram-se amplamente utilizados |

|1980 |  |  |

|  |  |Minitel (Teletel) é difundida através da França pela France Telecom |

| | |Plano de Transição NCP/TCP |

| | |CSNET (Computer Science NETwork) construído por meio da colaboração de cientistas da computação, Universidade de |

| | |Delaware, Purdue University, Universidade de Wisconsin, RAND Corporation e BBN com dinheiro dado pelo NSF para |

| | |fornecimento de serviços de rede (principalmente e-mail) para cientistas universitários sem acesso à ARPANET. |

| | |CSNET mais tarde se tornaria conhecida como Computer and Science Network |

|1982 |  |  |

|  |  |A Noruega deixa a rede para se tornar uma conexão da Internet via TCP/IP por meio da SATNET; UCL faz o mesmo em |

| | |seguida |

| | |DCA e ARPA estabelecem o Protocolo de Controle de Transmissão (Transmission Control Protocol, TCP) e o Protocolo |

| | |de Internet (Internet Protocol, IP), como o protocolo de série, mais conhecido como TCP/IP, para a ARPANET |

| | |Isto leva a uma das primeiras definições de uma "internet" como um conjunto conectado de redes, especificamente |

| | |aqueles que utilizam TCP/IP, e "Internet" como internets TCP/IP conectadas |

| | |EUnet (European UNIX Network) é criada pelo EUUG para fornecer e-mail e serviços USENET |

| | |Especificação Exterior Gateway Protocol |

|1983 |  |  |

|  |  |Mudança do NCP para TCP/IP |

| | |Movement Information Net – MINET (Rede de Movimento de Informação) tem início no começo do ano na Europa, |

| | |conectado à Internet em setembro |

| | |Conselho das Actividades da Internet (Internet Activities Board, IAB)é estabelecido, substituindo o ICCB |

| | |ARPANET se divide em ARPANET e MILNET; este último se integrou à Rede de Dados de Defesa (Defense Data Network), |

| | |criada no ano anterior. 68 dos 113 nós existentes foram para a MILNET |

| | |EARN - European Academic and Research Network (Rede Européia Acadêmica e de Pesquisa) é estabelecida. Muito |

| | |similar à maneira como funciona a BITNET, trabalha com um gateway financiado pela IBM |

|1984 |  |  |

|  |  |É introduzido o Sistema de Nome de Domínio (Domain Name System, DNS) |

| | |JUNET (Japan Unix Network) é estabelecida, utilizando UUCP |

| | |JANET (Joint Academic Network) é estabelecida no Reino Unido, utilizando os protocolos Coloured Book; |

| | |anteriormente SERCnet |

| | |Grupos de discussão (newsgroups) com moderador são introduzidos na USENET |

|1985 |  |  |

|  |  |Tem início Whole Earth 'Lectronic Link (WELL) |

| | |Information Sciences Institute (ISI) na USC recebe a responsabilidade de gestão da DNS root pela DCA, e a SRI para|

| | |registros DNS NIC |

|1986 |  |  |

|  |  |É criado o NSFNET |

| | |A Internet Engineering Task Force (IETF)e a Internet Research Task Force (IRTF) passa a existir sob IAB |

| | |Network News Transfer Protocol (NNTP é projectado para aumentar a performance das mensagens da Usenet por meio do |

| | |TCP/IP. |

|1987 |  |  |

|  |  |A UUNET é fundada com recursos da Usenix para prover UUCP comercial e acesso à Usenet |

| | |RFC: "Request For Comments reference guide" (guia de referência dos RFC) |

|1988 |  |  |

|  |  |O Departamento de Defesa decide adoptar o OSI. O perfil OSI do governo dos Estados Unidos (US Government OSI |

| | |Profile, GOSIP) define o conjunto de protocolos que seriam suportados por produtos comprados pelo governo |

|1990 |  |  |

|  |  |ARPANET deixa de existir: é integrada na NSFNET |

|1991 |  |  |

|  |  |Gopher lançado na  Universidade de Minnessota |

| | |World-Wide Web (WWW) é lançada peloCERN |

| | |ANSNET (Advanced Networks and Services) 45Mbps |

| | |Portugal: A FCCN - Fundação para a Computação Cientí fica Nacional, garante, o serviço de registo dos domínios |

| | |Internet específicos de Portugal, ou seja, aqueles que se encontram registados imediatamente abaixo do domínio de |

| | |topo PT. |

| | |A FCCN é responsável pela operação do servidor primário deste domínio. |

| | |Todos os nomes DNS imediatamente abaixo de pt, tem que ser delegados na máquina primária de pt (ns.dns.pt) para |

| | |serem visíveis para a Internet |

|1992 |  |  |

|  |  |É criada a Internet Society (ISOC) |

| | |EBONE (European Backbone) |

|1993 |  |  |

|  |  |É criada a InterNIC pela NSF para fornecer serviços específicos de Internet |

| | |A Casa Branca (EUA) coloca sua página no ar |

| | |Em junho , Curry, um video jockey da MTV, registou o nome de dominio , no seu nome particular, não havia |

| | |nenhum impedimento legal em faze-lo. |

| | |O processo (MTV versus Curry, 94 Civ. 3271 - LMM) teve o seu termo através de acordo e a MTV passou a utilizar o |

| | |dominio registado sob o nome |

|1994 |  |  |

|  |  |ARPANET/Internet celebra seu 25o aniversário |

| | |Aparecimento das primeiras páginas de comércio electrónico |

| | |Localidades começam a conectarem-se directamente à Internet |

| | |O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (National Institute for Standards and Technology - NIST) sugere que o|

| | |GOSIP deveria incorporar o TCP/IP e abandonar o requerimento de "OSI-only" |

| | |WWW supera a telnet para se tornar o segundo serviço mais popular da rede (atrás da ftp) baseado em porcentagem da|

| | |distribuição do tráfego de pacotes e bytes na NSFNET |

| | |Os 10 principais domínios por servidor #: com, edu, uk, gov, de, ca, mil, au, org, net |

| | |Nos Estados Unidos da América Nortista - a primeira questão levada a tribunal envolvendo nomes de domínios - |

| | |envolveu o norte-americano Adam Curry e a televisão a cabo MTV. |

| | |Nome de dominio registado: . |

|1995 |  |  |

|  |  |Os 10 principais domínios por servidor #: com, edu, net, gov, mil, org, de, uk, ca, au |

| | |Tecnologias do Ano: WWW, mecanismos de procura |

| | |Tecnologias Emergentes: Código móvel (JAVA, JAVAscript), ambientes virtuais (VRML), ferramentas de colaboração |

| | |(Collaborative tools) |

| | |vBNS (very high speed Backbone Network System) 622Mbps |

|1996 |  |  |

|  |  |Internet Ad Hoc Committee anuncia plano de adicionar 7 novos genéricos Domínios de Nível Principal (Top Level |

| | |Domains (gTLD): .firm, .store, .web, .arts, .rec, .info, .nom. O plano da IAHC também defende a formação de um |

| | |grupo concorrente de registro de domínios a nível mundial |

| | |A guerra dos browsers WWW, disputada principalmente entre Netscape e Microsoft, levou a uma nova era de |

| | |desenvolvimento de software, por meio do qual novos lançamentos são feitos trimestralmente com a ajuda de usuários|

| | |da Internet ansiosos para testar versões beta de produtos ainda não lançados. |

| | |A guerra dos browsers WWW, disputada principalmente entre Netscape e Microsoft, levou a uma nova era de |

| | |desenvolvimento de software, por meio do qual novos lançamentos são feitos trimestralmente com a ajuda de usuários|

| | |da Internet ansiosos para testar versões beta de produtos ainda não lançados. |

| | |Os proprietários da Harrods descobriram que o nome da sua famosa marca havia sido registado nos EUA por um inglês |

| | |residente na Inglaterra chamado Michael Lawrie que já registara mais de meia centena de domínios de nomes famosos |

| | |na internic (órgão responsável pelos registos de domain names nos EUA). |

| | |A Corte londrina, condenou Michael Lawrie a transferir o nome de domínio aos titulares da marca |

| | |Harrods, consignando que o registo indevido de um nome de domínio constitui clara infracção de marca registada. Na|

| | |sentença proferida essa Corte de Justiça declarou que os domínios são uma expressão da propriedade industrial que |

| | |pode entrar em conflito com marcas registadas previamente. |

|1997 |  |  |

|  |  |Tecnologias Emergentes: Push, Streaming Media |

|1998 |  |  |

|  |  |Tecnologias do Ano: Comércio Electrónico, Leilões on-line, Portais |

| | |Tecnologias Emergentes: E-Trade, XML, Detecção de Intrusos |

|1999 |  |  |

|  |  |A IBM torna-se a primeira corporação em parceria a ser aprovada para acesso à Internet2 |

| | |O Parlamento Europeu propõe banir a manutenção das páginas da Web pelos provedores |

Indice

Introdução 2

Como surgiu o nome INTERNET? 5

Internet e WWW 6

HTTP e HTML são diferentes. 7

O modelo cliente/servidor 9

Implicações da WWW 10

A Internet - Economia e Sociedade 12

A Internet e o universo Empresarial 12

A Internet e as implicações Sociais 12

Síntese das diferentes visões coexistentes 13

O público alvo da Internet 14

As Cookies 17

Qual a utilidade das cookies 19

Transferência de dados com segurança através da Web 19

A Criptografia 20

A criptografia e a lei - Curiosidades 21

O Comércio Electrónico 21

Comércio electrónico 21

Algumas das consequências do E-com 22

Tipos de E-com 23

O modelo Empresa a Consumidor : 23

O modelo Empresa a Empresa: 24

Vantagens para a Empresa fornecedora: 25

Vantagens para a Empresa cliente: 25

O E-com e Portugal 25

A Liberalização das Telecomunicações 27

O relatório Bangemann 28

A Reforma das Telecomunicações 28

Impactos na Internet 29

A problemática da Legislação ... 31

A Internet em datas 33

INDICE DE FIGURAS

Figura 1: A Internet 4

Figura 2: O processo de comunicar na Web quando se navega de página em página 7

Figura 3: servidor e cliente Web 8

Figura 4: o modelo cliente - servidor 9

Figura 5:caminhos possíveis numa simples página de hipertexto… 10

Figura 6: Crescimento da Internet 11

Figura 7 : Livro verde para a sociedade da informação 12

Figura 14: As cookies no meu PC 15

Figura 15: O que está dentro da pasta cookies : - arquivos que registam a navegação que eu fiz na Web 16

Figura 16: O que se pode ver ao editar um arquivo de registo de uma "cookie" 16

Figura 17: tipo de aviso despoletado pelo nosso PC 18

Figura 18: 27

Figura 19: 30

   Bibliografia

Prosoft - Training Solutions for Internet Age - Advanced Internet Business Fundamentals

José António Carriço; António João Carriço - Tecnologias da Internet: HTML e Visual Basic Script, Cursos Nova Informática.

O comércio electónico Business to Business em Portugal - Telepac em Noticiais nr 40 Fev 1999

Tendências XXI – A convergência de sectores nas telecomunicações – Março de 1996 – nº1 ISSN 0873-3104

- Evolução da Internet

- Evolução da Internet

ão-si.mct.pt - Evolução da Internet

- Encriptação

- A Internet e o mundo dos negócios

- O cidadão e a informação pública

- A evolução da computação - A era da visualização, a revolução JAVA

ão-si.mct.pt/INCE/assine5.html - Iniciativa Nacional para o Comércio Electrónico

- Liberalização das Telecomunicações

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Trabalho executado no âmbito da disciplina de

Gestão e Organização da Informação na Internet

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