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ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR

IPCA e INPC

Fevereiro 2018

Rio de Janeiro, 09 de março de 2018

ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO - IPCA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de fevereiro apresentou variação de 0,32% e ficou 0,03 ponto percentual (p.p.) acima do resultado de janeiro (0,29%). Este foi o IPCA mais baixo para os meses de fevereiro desde 2000, quando se situou em 0,13%. Considerando os dois primeiros meses do ano, o índice está em 0,61%, menor percentual para o período desde a implantação do Plano Real. Em 2017, a variação no primeiro bimestre havia sido de 0,71%. No acumulado dos últimos doze meses o índice ficou em 2,84%, enquanto havia registrado 2,86% nos 12 meses imediatamente anteriores. Este acumulado é o menor para o período desde 1999 (2,24%). Em fevereiro de 2017, a taxa atingiu 0,33%.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de janeiro a 01 de março de 2018 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de dezembro de 2017 a 29 de janeiro de 2018 (base).

Em fevereiro, o grupo Educação, com alta de 3,89% e impacto de 0,19 p.p., dominou o IPCA do mês, sendo responsável por 59% dele. Em contrapartida, o grupo Alimentação e Bebidas apresentou queda de 0,33% atuando de forma a conter o índice, tendo em vista o impacto de -0,08 p.p. Os resultados de todos os grupos de produtos e serviços pesquisados estão na tabela a seguir.

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A alta de 3,89% no grupo Educação reflete os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo, em especial os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, cujos valores subiram 5,23%, gerando o mais elevado impacto individual sobre o índice do mês (0,16 p.p.). Regionalmente, os cursos regulares tiveram aumentos entre os 4,40% de São Paulo e os 8,02% de Goiânia. Diferentemente dos anos anteriores, foram captadas, em fevereiro, as variações dos cursos regulares de Fortaleza. Anteriormente, devido à diferença no período de reajuste, as variações desta região eram incorporadas ao índice em março. A seguir tabela com os resultados do grupo Educação por região pesquisada.

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O grupo dos Transportes apresentou variação de 0,74%, contribuindo com 0,13 p.p. de impacto no índice de fevereiro. Os destaques no grupo foram os itens ônibus urbano (1,90%) e a gasolina (0,85%). Neste último, as variações nas áreas oscilaram entre -3,70% em Fortaleza e 8,55% em Salvador.

Com relação aos ônibus urbanos, sobressai os 6,38% de Goiânia, conforme tabela a seguir.

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Ainda nos Transportes, cabe destacar a variação de 1,73% no item táxi, reflexo do reajuste de 7,39% no Rio de Janeiro (5,94%), em vigor desde 24 de janeiro.

Por outro lado, o grupo Alimentação e Bebidas, com variação de -0,33%, contribuiu para conter a taxa do IPCA de janeiro para fevereiro. Considerando os alimentos para consumo em casa, com exceção de Belém (0,29%), as regiões pesquisadas mostraram preços em queda, indo de -0,16% em Porto Alegre até -1,29% em Campo Grande, como mostra a tabela a seguir.

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Foram vários os produtos importantes na mesa do brasileiro que ficaram mais baratos de um mês para o outro, a exemplo das carnes (-1,09%) e das frutas (-1,13%). As principais quedas encontram-se a seguir.

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Em relação aos itens alimentícios que se mostraram em alta, os destaques foram:

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Quanto aos demais grupos, esses situaram-se entre -0,38% referente ao Vestuário e 0,38% de Saúde e Cuidados Pessoais.

Na ótica dos índices regionais, o mais elevado foi o da região metropolitana do Rio de Janeiro (0,72%), com destaque para o ônibus urbano, com alta de 4,71% e os cursos regulares, que subiram 5,89%. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada.

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O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.

ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR – INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,18% em fevereiro e ficou 0,05 p.p. abaixo da taxa de 0,23% de janeiro. Este foi o INPC mais baixo para os meses de fevereiro desde 2000, quando se situou em 0,05%. No acumulado dos últimos doze meses, o índice desceu para 1,81%, ficando abaixo dos 1,87% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Este acumulado é o menor para o período desde a implantação do Plano Real. Em fevereiro de 2017, o INPC registrou 0,24%.

Os produtos alimentícios tiveram queda de 0,36% em fevereiro enquanto no mês anterior registraram alta de 0,76%. O agrupamento dos não alimentícios ficou com variação de 0,41% enquanto, em janeiro, apresentaram estabilidade.

Quanto aos índices regionais, o mais elevado foi o da região metropolitana do Rio de Janeiro (0,65%), onde se destacaram os itens ônibus urbano (4,71%), refeição fora (2,25%) e os cursos regulares (5,99%). O menor índice foi o de Goiânia (-0,03%), reflexo da queda de 5,09% da energia elétrica. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada.

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Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de janeiro a 01 de março de 2018 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de dezembro de 2017 a 29 de janeiro de 2018 (base).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.

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