T - Bram de Graaf
Palavras – chaves: Crianças de Belém, Lágrimas de Raquel, Conforto de Israel.
Texto: Mateus 2, 16-18
Leitura: Jeremias 31, 10-17
Queridos irmãos em Cristo Jesus,
Vocês tiveram um bom Natal? Junto com a família ou com amigos, com seus filhos ou netos. Espero que vocês tivessem dias alegres, pois isso faz parte da festa de Natal. O nascimento de Jesus Cristo deu uma alegria profunda em todos os corações. Podemos ler isso na Bíblia. Havia alegria entre os anjos, alegria entre os pastores, alegria nos corações dos magos. Todos estavam alegres por causa da criança que nasceu. Todos?
Também os moradores de Belém? Os habitantes de Belém estavam também alegres com a vinda do Cristo? Talvez se alegrassem inicialmente com o nascimento, mas também nos anos posteriores? É muito difícil acreditar nisso, se lemos a história sobre as crianças assassinadas em Belém. Se houvesse um jornal naquela época, estaria escrito na primeira página com letras maiúsculas: MASSACRE EM BELÉM! Soldados assassinaram todas as criancinhas em Belém! Imaginem, irmãos, que isso acontecesse aqui! Que todos os meninos recém-nascidos até três anos neste conjunto seriam assassinados num só dia! Que os militares fechariam as ruas, entrariam nas casas, tirariam o seu irmãozinho dos braços da sua mãe e o assassinariam. Não seria horrível? Isso aconteceu em Belém. Nós somos deslocados do berço de Jesus Cristo para o vale da morte das criancinhas de Belém. Isso é o anticlímax do Natal.
Antigamente este texto, Mt 2,16-18, foi pregado no domingo depois do Natal. Isso ficou um costume, de modo que este domingo recebeu um nome: o domingo das crianças inocentes; crianças, que não puderam se defender; crianças inocentes. Hoje vamos prestar atenção nelas. Hoje vamos meditar sobre a vala das criancinhas de Belém. Mateus elevou um monumento no seu evangelho. Um monumento para as criancinhas de Belém, que não tinham culpa nenhuma. Elas foram assassinadas por causa do fato que o Cristo foi nascido na sua cidade.
BELÉM É UM MONUMENTO DE CONFORTO PARA TODAS AS CRIANCINHAS INOCENTES DO POVO DE DEUS.
1. AS CRIANCINHAS DE BELÉM;
2. AS LAGRIMAS DE RAQUEL;
3. O CONFORTO DE ISRAEL.
Belém! No momento que os magos do oriente chegaram a Belém, o menino Jesus já cresceu bastante. Provavelmente a idade dele já era mais do que um ano. Muitas pessoas pensam que Jesus ainda era um nenê, quando os magos chegaram. Mateus dá esta impressão, pois ele contou esta história logo depois do nascimento de Jesus. Dessa maneira ele dá a impressão que os magos chegaram um pouco tempo depois do nascimento de Jesus, mas isso não é verdade. Quem presta muita atenção aos detalhes, descobrirá que a visita dos magos foi feita mais tarde.
Presta atenção. Os magos descobriram o nascimento do príncipe de Israel pela estrela. No momento que a estrela começou brilhar, o rei dos judeus nasceu. E naquele momento os magos ainda estavam no seu próprio país. Longe de Israel. Então, para viajar para Israel, eles deviam se preparar para uma longa viagem. Tal viagem não foi feita num só dia. Hoje podemos arrumar nossas malas, pegar um avião e depois de algumas horas chegaremos num outro continente. Mas naquela época não foi tão fácil. Uma viagem custava algumas semanas ou alguns meses.
Então no momento que os magos chegaram a Jerusalém e disseram a Herodes que nasceu o rei dos judeus, pois viram a estrela dele, Herodes inquiriu deles com precisão quanto ao tempo em que a estrela aparecera. Depois disso, os magos saíram de Jerusalém, viajaram para Belém, encontraram José e Maria e o menino Jesus. Esta visita custou também algum tempo e finalmente eles voltaram por um outro caminho sem avisar Herodes, que estava esperando ansiosamente em Jerusalém. Em poucas palavras: passaram vários meses!
Isso explica também a reação de Herodes. Nós não sabemos quanto tempo ele esperou. Mas num certo momento a sua paciência acabou. Ele descobriu que os magos o enganaram e voltaram para casa deles. Ele se enfureceu. Herodes pensou que podia enganar os magos e esconder os seus planos, mas os magos descobriram os verdadeiros planos dele. Ele foi desmascarado. E agora ele mostrará a sua verdadeira cara. Pois Herodes era um homem perigoso. Ele assassinou facilmente as pessoas que estavam contra ele. O seu caminho ao trono estava cheio de cadáveres. Ele era muito desconfiado, como podemos ver com outros ditadores. Pense por exemplo em Hitler, Stalin e Saddam. Homens desconfiados que não aceitaram resistência perto deles. Toda a oposição foi assassinada.
Bom. Herodes foi igual a esse tipo de ditadores. Para conseguir o trono, ele fez tantos inimigos, que depois de um tempo ele não podia mais confiar em ninguém. Sabemos que ele deixou assassinar os seus próprios filhos, que queriam tomar o seu poder. O filho primogênito foi ‘acidentalmente’ afundado na piscina e morreu; dois outros filhos foram condenados à morte, suspeitando uma conspiração; e o último filho foi decapitado, porque Herodes achou que ele ganhou poder demais. Assim foi o rei Herodes, irmãos.
Então, dá para entender que no momento que Herodes ouviu que o rei dos Judeus foi nascido, o palácio estava em estado de emergência. O rei dos Judeus? O Cristo? Se fosse verdade, a posição dele estava ameaçada. Esse menino tinha de ser eliminado e o mais depressa possível! Por isso Herodes quer ajudar os magos. Isso faz parte dos seus planos. E por causa disso ele ficou furioso, quando os magos não voltaram. E ele reage furiosamente! Herodes, que facilmente assassinou os seus próprios filhos, não tem nenhum problema para assassinar todos os meninos de Belém. Por isso a ordem dele é: matar todos os meninos de dois anos para baixo. Em Belém e todos os seus arredores. Herodes não arriscou nada. Ele mandou uma quadrilha para Belém e eles tiraram todos os meninos do peito da sua mãe e o assassinaram. Nenhum deles sobreviveu.
Isso é um fato horrível, irmãos. Nada é pior para os pais que perder o seu próprio filho. Quem pode exprimir em palavras o dor de uma mãe, que perdeu o seu filho? Às vezes a dor é tão profunda que não existem palavras para exprimir. Mateus fez uma comparação com Raquel e diz: “Ouviu-se um clamor em Rama, pranto, [choro] e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem”.
2) AS LÁGRIMAS DE RAQUEL.
A dor de uma mãe, que é inconsolável. Porque perdeu a sua felicidade...; Perdeu o seu filho. Perdeu a sua vida! Essa dor é simbolizada em Raquel, uma das matriarcas de Israel. O desejo dela para ter filhos era enorme. E cresceu cada vez mais! Cada vez quando a irmã dela (Léia) deu à luz um filho, o desejo de Raquel cresceu mais. Cresceu tanto, que ficou uma obsessão. Ela estava totalmente dominada com essa ideia: ter filhos. Quem vai ler Gênesis 30, descobrirá essa obsessão: Dá-me filhos... senão... morrerei. O desejo dela é tão forte; quanto a dor que ela sente: uma vida sem filhos, não vale nada. É melhor morrer. Assim pensa Raquel.
E assim o profeta Jeremias a mostra. Mas isso aconteceu muitos seculos depois. Já faz muito tempo que Raquel tinha morrido. Ela morreu quando deu à luz o segundo filho: Benjamin. Chame-o Benoni, ela falou em voz baixa e morreu. Benoni, quer dizer: “filho da minha dor”, mas o pai dele mudou o seu nome para “Benjamin”.
Raquel tinha dois filhos: José e Benjamin. José gerou Manassés e Efraim. Junto com Benjamin eles foram os patriarcas de três tribos de Israel. Raquel foi a matriarca de três tribos de Israel. E essas três tribos ainda existiam na época de Jeremias. Efraim e Manassés foram partes do reino de Jeroboão e Acabe; e Benjamin fez parte do reino de Judá. E o que Jeremias estava observando naquela época, foi isso: Os filhos de Raquel foram apinhados perto de Rama. Uma cidade na fronteira de Israel. Eles foram apinhados para serem deportados para Babel.
Jeremias estava vendo como os inimigos levaram os habitantes e os seus filhos em exílio. Depois disso não haverá mais descendentes de Raquel em Israel. Por isso ele diz: “Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto, [choro] e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem”. Raquel, sem crianças, é inconsolável, diz o profeta.
E agora, quero perguntar alguma coisa. Pois, qual é a relação entre essa profecia de Jeremias E o massacre em Belém? Por que Mateus citou essas palavras de Jeremias? Essas palavras contêm um consolo para as mães em Belém? E se fosse sim, que tipo de consolo? As mães em Belém podiam se reconhecer em Raquel, que não tinha consolo? Ou até pior: ela recusou o consolo porque as crianças dela não mais existiam. Mas, isso dá consolo? Uma mãe sem filho pode dar às mães de Belém o que elas perderam: o filho delas? Duas mães sem filhos, ou talvez havia vinte mães em Belém, até cem mães, não podiam dar umas as outras o que foi perdido: o seu próprio menino. Elas podiam reconhecer a dor, mas não podiam dar de volta a felicidade, que faltava. Pois esta falta ficaria para sempre. Então, qual é a intenção de Mateus? O que Mateus quer alcançar com essa profecia?
Bom! Irmãos. Isso é uma parte muito difícil neste texto. Eu acho que Mateus quer consolar, mas de uma outra maneira que muitas pessoas achavam. Não assim: de uma maneira resignada. Às vezes pessoas podem chegar, dizendo: “É assim. Devia acontecer assim, pois olhe o que está escrito em Jeremias 31: “Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto, [choro] e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem”. Assim está escrito e ninguém pode mudar isso. Quer dizer: o massacre em Belém seria o cumprimento da profecia de Jeremias.
Eu não concordo com isso, pois Ramá é uma outra cidade do que Belém. Não é possível combinar esses dois lugares. O MASSACRE em Belém NÃO É O CUMPRIMENTO da profecia de Jeremias, mas a profecia de Jeremias podia ser lida pelas mães de Belém, pois essa profecia dá consolo sim. Mas para descobrir isso, devemos ler todo trecho de capítulo 31. É um trecho significativo. Depois dessas palavras Jeremias continua e diz (Jer. 31, 16-17): “Assim diz o Senhor: Reprime a tua voz de choro e as lágrimas dos teus olhos; porque há recompensa para as tuas obras, diz o Senhor, pois os teus filhos voltarão da terra do inimigo. Há esperança para o teu futuro, diz o Senhor, porque teus filhos voltarão para os seus territórios”
Palavras significativas. Pois dessa maneira vamos avaliar as lágrimas de Raquel de uma outra maneira. Reprime a tua voz de choro e as lágrimas dos teus olhos, disse Jeremias. Existe esperança! Quer dizer: no Senhor, pois assim diz o Senhor teus filhos voltarão para os seus territórios. São palavras consoláveis para Israel, se querem aceitar. Mas o que está escrito? Raquel é inconsolável. Ela recusa consolo. E isso é estranho. Não é assim que Raquel é inconsolável, pois não há consolo. A situação não é assim. Há consolo, mas Raquel recusa aceitar esse consolo. E isso não é bom. O Senhor mesmo diz: Reprime a tua voz de choro e as lágrimas dos teus olhos, pois HÁ ESPERANÇA. HÁ CONSOLO!
3) O CONSOLO PARA ISRAEL.
A profecia de Jeremias mostra que há consolo. Raquel chora por causa das suas crianças, que foram levadas em exílio. De Ramá para Babel. Parece que a existência do povo de Israel terminará. Mas o Senhor diz para ela: Pare com este choro; tire essas lágrimas, pois há esperança. Há futuro para Israel. As crianças voltarão para o seu país.
Mas parece que Raquel estava cega. Ela não vê isso. Ela não quer ver. Ela recusa se consolar, pois não há confiança no Senhor. Já desde o início isso é o problema de Raquel. Falta de confiança. Jacó queria abrir os olhos dela. Pois quando Raquel chegou com a obsessão dela: dá-me filhos, senão morrerei. Jacó responde: Quem tu achas que sou! Não sou Deus! Há consolo para Raquel, mas ela recusa este consolo. Ela recusa procurar consolo no Senhor.
E o problema nos dias de Jeremias é igual. O povo de Israel chora, como Raquel, porque os seus filhos são levados para Babel. O povo chora porque não há mais filhos. Mas por quê? Por que não há mais filhos? Porque o povo recusou procurar o seu consolo no Senhor. O povo começou adorar outros deuses e aqueles deuses não trouxeram felicidade, pois agora eles estão reunidos, prontos para ser transportados como servos para Babel. Eles choram, mas há consolo! Quer dizer perto do Senhor. Mas eles recusam esse consolo. Eles recusam se converter ao Senhor, enquanto ele pode dar consolo. Pois é o Senhor mesmo que está dizendo: “Teus filhos voltarão para os seus territórios”. Há um futuro para os filhos de Israel. Deus cuidará disso.
Tudo isso Jeremias está dizendo. E Mateus usa essas palavras consoláveis para os habitantes de Belém. Pois eles podem avaliar se essas promessas são sem fundamento. Se for verdade ou não. Eles sabem que essas palavras são verdades. Os exilados voltaram. Na época de Esdras, Nehemias e Zerubabel. Os filhos de Raquel voltaram e moram no país. De novo Raquel descobriu que há consolo perto de Senhor; A primeira vez ela descobriu isso, pois o Senhor a deu crianças; a segunda vez, pois os seus filhos realmente voltaram do exílio. Então: O Senhor dá consolo.
Esta profecia de Jeremias foi um apoio para todas as mães durante o exílio; durante os momentos de perseguição e durante os momentos de torturas pelos inimigos. Durante os momentos que o futuro do povo de Israel foi ameaçado. A crueldade de Herodes é de novo uma prova da inimizade permanente contra o povo de Israel. Mas com este pé-de-vento a palavra de Jeremias é cumprida, pois a situação mudou. O exílio não destruiu os planos de Deus. A promessa de Deus se cumpriu. Há esperança. EM JESUS CRISTO. Ele é o único consolo na vida e na morte, diz o nosso catecismo. E isso também cabe aos pais em Belém. Há consolo! Perto do Senhor. O Senhor, que fez uma aliança. Com eles e com as suas crianças. Por isso eles deviam circuncidar os seus filhos.
Os seus filhos são meninos da aliança. E o Senhor lhes prometeu que Ele seria o Deus deles. Já desde o início. Mesmo que eles não têm consciência do mal; mesmo que eles não sabem que o Cristo nasceu; Mesmo que eles ainda não criam; Apesar de tudo isso podemos dizer que essas crianças foram membros da aliança, que Deus fez com os seus pais. Deus lhes prometeu que cuidaria da vida deles.
Com esta intenção Jesus nasceu! Com este desígnio Jesus foi nascido como criança! Para levar a culpa e os pecados de todas as crianças da aliança para a cruz. Lá ele morreu para a remissão completa de todos os nossos pecados, mas também de todos os pecados dos meninos dos crentes; para salvar estes meninos que não tinham uma chance para crer nele. Também para essas crianças há esperança. Pois Cristo chegou! O mesmo Cristo que mais tarde diria: “Deixai vir a mim as crianças; não as impeçais, pois o Reino de Deus pertence aos que são como elas”. E quando as crianças vêm, Jesus as abraçava e abençoava, impondo-lhes as mãos. Então, há consolo para os meninos, mas os pais devem buscar esse consolo. Lá, onde se encontra. Perto do Senhor. Perto de Cristo.
Quem crê em Jesus Cristo, sabe que a sua vida está segura. Isso não quer dizer que nada pode acontecer. Que somos imortais. Nós não somos. Ao contrario. Muitas coisas podem acontecer. O pior pode acontecer. Tu podes morrer. Assim é o caminho do homem. Sabemos disso. Mas sabemos também que a nossa vida está segura em Cristo Jesus, pois Cristo leva a nossa vida pela porta da morte para a glória eterna. A sua vida, mas também a vida da sua criança, também do seu menino, que ainda não pode dizer ´papai´ ou ´mamãe´; que ainda não crêem; também essas crianças são santificadas no Senhor e por isso a vida delas está salva. Essa criança pode ficar doente ou até morrer; isso pode? É horrível se acontece, mas pode. Ninguém espera isso quando uma criança nasce. Todos os pais querem gozar das suas crianças. Não por um momento, mas por toda vida; temos essa esperança, pois uma criança é nova e ainda têm muitos anos para viver. Por isso é tão difícil se uma criança fica doente e morre. É muito difícil para retornar um filho ao Senhor. Devemos dizer isso dessa maneira. Pois é assim. Recebemos os nossos filhos do Senhor. E devemos cuidar dos filhos do Senhor; quando uma tal criança morre, devolvemos ao Senhor o que ele nos deu. Uma tal criança não é perdida. Talvez sim para os pais, mas não para o Senhor. Pois também essa criança vai voltar um dia.
Por isso não devemos seguir o exemplo de Raquel, que recusa o consolo, porque faltam os filhos dela. Ela não tinha confiança no Senhor. Ela recusa o consolo que há. Ela recusa confiar no Senhor. Devemos acreditar na palavra do Senhor. A palavra dita por Jeremias, por Mateus e também por Paulo em 1 Thess. 4: Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança. Se, com efeito, nós cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim, também, aqueles que morreram, Deus, por causa deste Jesus, com Jesus os reunirá. Isso cabe para todos os crentes, mas também para os seus filhos, que foram santificados em Jesus Cristo.
Dessa maneira a palavra de Jeremias é uma palavra com consolo para os habitantes de Belém; as crianças deles são assassinadas, mas não são perdidas eternamente; contanto que não rejeitam o Cristo; contanto que não recusam o único consolo na vida e na morte.
Cântico: Que segurança tenho em Jesus.
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