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PORTUGUÊS

Tarefa 1 – entrega: 16/8/2016

1. Na década de 60, surgia na música popular brasileira o Tropicalismo. Alguns de seus principais representantes, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Jorge Ben Jor, aparecem na foto destacada. Esse movimento

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a) resgatava o folclore brasileiro e seus reflexos na música urbana, dando continuidade, dessa forma, à tradição do Samba de raiz.

b) pregava a rebeldia, mas, paradoxalmente, calava-se em relação aos problemas político-sociais do Brasil na época.

c) virava as costas à evolução que a Bossa Nova havia provocado, uma década antes, na MPB.

d) inspirava-se no Modernismo de 1922 e, principalmente, na ideia de antropofagia cultural de Oswald de Andrade.

e) voltava-se especificamente para o regionalismo típico da geração de 30, embora promovesse uma revalorização da tradição modernista.

2. DILMA: ARGENTINA E BRASIL SÃO O GRANDE POTENCIAL DA AMÉRICA LATINA

(...) Dilma, uma ex-guerrilheira que foi presa por muitos anos, agradeceu a reunião que realizou anteriormente, a pedido seu, com as líderes das entidades humanitárias Mães e Avós da Praça de Maio, que lutam por seus filhos e netos desaparecidos durante a ditadura argentina (1976-83). Em sua mensagem, Kirchner afirmou, por sua vez, que o destino da Argentina e o da região "está indissoluvelmente ligado ao do Brasil e o do Brasil à Argentina".



A linguagem jornalística segue a norma culta da língua, de modo que os vocábulos e expressões devem ser empregados preferencialmente em sentido denotativo e sem marcas de oralidade. Assim, no trecho, a expressão - por sua vez - pode ser substituída, sem prejuízo de sentido e de estilo, por

a) na sua vez.

b) por seu turno.

c) em contrapartida.

d) portanto.

e) na sua hora.

3. “Ombudsman” é uma palavra sueca que significa representante do cidadão. Designa, nos países escandinavos, o ouvidor-geral – função pública criada para canalizar problemas e reclamações da população. Na imprensa, o termo é utilizado para designar o representante dos leitores dentro de um jornal. A função de ombudsman de imprensa foi criada nos Estados Unidos nos anos 60. Chegou ao Brasil num domingo, dia 24 de setembro de 89, quando a Folha, numa decisão inédita na história do jornalismo latino-americano, passou a publicar semanalmente a coluna de seu ombudsman. A Folha examinava a criação do cargo desde 1986, motivada pelo sucesso das experiências do diário espanhol "El País" e do norte-americano "The Washington Post". O jornal assumiu o objetivo de ter seu próprio ombudsman, um profissional dedicado a receber, investigar e encaminhar as queixas dos leitores, realizar a crítica interna do jornal e, uma vez por semana, aos domingos, produzir uma coluna de comentários críticos sobre os meios de comunicação na qual a Folha deveria ser um dos alvos privilegiados.

[]

Considerando a função social das informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, o aparecimento do cargo acima descrito na imprensa nacional denota

a) um controle maior do jornal sobre a livre expressão de seus profissionais.

b) um incentivo a que os leitores discordem da postura ideológica do jornal.

c) uma tentativa de estabelecer certa ingerência dos empresários sobre os profissionais da imprensa.

d) uma forma de fazer com que o leitor se sinta falsamente apoiado em suas reclamações.

e) uma preocupação dos órgãos de imprensa com a qualidade e a veracidade das informações que veiculam.

4.

[pic]

A população está crescendo no Brasil e no mundo. Com o aumento da expectativa de vida, houve crescimento da população de pessoas de maior idade que estão sentindo a necessidade de seguir um programa adequado de atividades físicas para a manutenção da saúde. O exercício físico é benéfico em todas as idades, auxiliando sempre na manutenção da saúde, bem-estar e qualidade de vida. Com o tempo, tem-se uma perda significativa, de todas as capacidades motoras, tais como flexibilidade, equilíbrio, coordenação motora, força, além de uma grande perda da massa muscular e óssea resultando assim em um aumento da gordura corporal.

Disponível em:

A imagem e o texto têm por finalidade induzir a uma mudança de comportamento a partir do(a):

a) descrição dos benefícios da flexibilidade, equilíbrio, coordenação motora e força para a terceira idade a partir dos exercícios físicos.

b) constatação de que a atividade física faz bem à saúde em todas as idades.

c) indicação de crescimento da população de pessoas de maior idade que precisam de exercícios físicos.

d) advertência para um programa de atividades físicas, principalmente, para as pessoas de terceira idade manterem a saúde.

e) informação de que na terceira idade há grande perda de massa muscular e óssea, resultando em um aumento de gordura corporal.

5. “No meio da floresta amazônica brasileira, telefones celulares estão sendo usados para coletar histórias da literatura oral. O objetivo da expedição é preservar o patrimônio linguístico de comunidades indígenas que correm o risco de desaparecer sem deixar qualquer vestígio. Após gravar as histórias antigas e tradicionais, o aplicativo compartilha o conteúdo com os outros telefones da rede. Com o áudio disponível em todos os celulares, ele poderá então ser adaptado para o português por qualquer pessoa conectada à rede. A tradução é feita frase por frase. No final do processo, um CD será gravado com a história e a tradução.”

http:/ /dw.de/projeto-usa-smartphone-para-preservar-

Com base nas informações do texto acima, pode-se afirmar que as tecnologias da informação e da comunicação possibilitam o desenvolvimento das sociedades porque

a) já estão sendo utilizadas para o benefício dos povos indígenas da Amazônia.

b) garantem acesso à informação aos habitantes da floresta amazônica.

c) facilitam a pesquisa e o compartilhamento do conhecimento que outrora poderia parecer mais demorado.

d) permitem expandir o conhecimento até para as comunidades indígenas.

e) possibilitam que os povos indígenas conheçam a própria história.

6. Na modernidade, o corpo foi descoberto, despido e modelado pelos exercícios físicos da moda. Novos espaços e práticas esportivas e de ginástica passaram a convocar as pessoas a modelarem seus corpos. Multiplicaram-se as academias de ginástica, as salas de musculação e o número de pessoas correndo pelas ruas.

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Caderno do professor: educação física. São Paulo, 2008.

Diante do exposto, é possível perceber que houve um aumento da procura por

a) exercícios físicos aquáticos (natação/hidroginástica), que são exercícios de baixo impacto, evitando o atrito (não prejudicando as articulações), e que previnem o envelhecimento precoce e melhoram a qualidade de vida.

b) mecanismos que permitem combinar alimentação e exercício físico, que permitem a aquisição e manutenção de níveis adequados de saúde, sem a preocupação com padrões de beleza instituídos socialmente.

c) programas saudáveis de emagrecimento, que evitam os prejuízos causados na regulação metabólica, função imunológica, integridade óssea e manutenção da capacidade funcional ao longo do envelhecimento.

d) exercícios de relaxamento, reeducação postural e alongamentos, que permitem um melhor funcionamento do organismo como um todo, bem como uma dieta alimentar e hábitos saudáveis com base em produtos

naturais.

e) dietas que preconizam a ingestão excessiva ou restrita de um ou mais macronutrientes (carboidratos, gorduras ou proteínas), bem como exercícios que permitem um aumento de massa muscular e/ou modelar o corpo.

7.

TEXTO I

Onde está a honestidade?

Você tem palacete reluzente

Tem joias e criados à vontade

Sem ter nenhuma herança ou parente

Só anda de automóvel na cidade…

E o povo pergunta com maldade:

Onde está a honestidade?

Onde está a honestidade?

O seu dinheiro nasce de repente

E embora não se saiba se é verdade

Você acha nas ruas diariamente

Anéis, dinheiro e felicidade…

Vassoura dos salões da sociedade

Que varre o que encontrar em sua frente

Promove festivais de caridade

Em nome de qualquer defunto ausente…

ROSA, N. Disponível em: .

TEXTO II

Um vulto da história da música popular brasileira, reconhecido nacionalmente, é Noel Rosa. Ele nasceu em 1910, no Rio de Janeiro; portanto, se estivesse vivo, estaria completando 100 anos. Mas faleceu aos 26 anos de idade, vítima de tuberculose, deixando um acervo de grande valor para o patrimônio cultural brasileiro. Muitas de suas letras representam a sociedade contemporânea, como se tivessem sido escritas no século XXI.

Disponível em: . Acesso em: abr. 2010.

Um texto pertencente ao patrimônio literário-cultural brasileiro é atualizável, na medida em que ele se refere a valores e situações de um povo. A atualidade da canção Onde está a honestidade?, de Noel Rosa, evidencia-se por meio

a) da ironia, ao se referir ao enriquecimento de origem duvidosa de alguns.

b) da crítica aos ricos que possuem joias, mas não têm herança.

c) da maldade do povo a perguntar sobre a honestidade.

d) do privilégio de alguns em clamar pela honestidade.

e) da insistência em promover eventos beneficentes.

8. O hipertexto refere-se à escritura eletrônica não sequencial e não linear, que se bifurca e permite ao leitor o acesso a um número praticamente ilimitado de outros textos a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real. Assim, o leitor tem condições de definir interativamente o fluxo de sua leitura a partir de assuntos tratados no texto sem se prender a uma sequência fixa ou a tópicos estabelecidos por um autor. Trata-se de uma forma de estruturação textual que faz do leitor simultaneamente coautor do texto final. O hipertexto se caracteriza, pois, como um processo de escritura/leitura eletrônica multilinearizado, multissequencial e indeterminado, realizado em um novo espaço de escrita. Assim, ao permitir vários níveis de tratamento de um tema, o hipertexto oferece a possibilidade de múltiplos graus de profundidade simultaneamente, já que não tem sequência definida, mas liga textos não necessariamente correlacionados.

MARCUSCHI, L. A. Disponível em: .

O computador mudou nossa maneira de ler e escrever, e o hipertexto pode ser considerado como um novo espaço de escrita e leitura. Definido como um conjunto de blocos autônomos de texto, apresentado em meio eletrônico computadorizado e no qual há remissões associando entre si diversos elementos, o hipertexto

a) é uma estratégia que, ao possibilitar caminhos totalmente abertos, desfavorece o leitor, ao confundir os conceitos cristalizados tradicionalmente.

b) é uma forma artificial de produção da escrita, que, ao desviar o foco da leitura, pode ter como conseqüência o menosprezo pela escrita tradicional.

c) exige do leitor um maior grau de conhecimentos prévios, por isso deve ser evitado pelos estudantes nas suas pesquisas escolares.

d) facilita a pesquisa, pois proporciona uma informação específica, segura e verdadeira, em qualquer site de busca ou blog oferecidos na internet.

e) possibilita ao leitor escolher seu próprio percurso de leitura, sem seguir sequência predeterminada, constituindo-se em atividade mais coletiva e colaborativa.

9.

Pequeno concerto que virou canção

Não, não há por que mentir ou esconder

A dor que foi maior do que é capaz meu coração

Não, nem há por que seguir cantando só para explicar

Não vai nunca entender de amor quem nunca soube amar

Ah, eu vou voltar pra mim

Seguir sozinho assim

Até me consumir ou consumir toda essa dor

Até sentir de novo o coração capaz de amor

VANDRÉ, G. Disponível em: .

Na canção de Geraldo Vandré, tem-se a manifestação da função poética da linguagem, que é percebida na elaboração artística e criativa da mensagem, por meio de combinações sonoras e rítmicas. Pela análise do texto, entretanto, percebe-se, também, a presença marcante da função emotiva ou expressiva, por meio da qual o emissor

a) imprime à canção as marcas de sua atitude pessoal, seus sentimentos.

b) transmite informações objetivas sobre o tema de que trata a canção.

c) busca persuadir o receptor da canção a adotar um certo comportamento.

d) procura explicar a própria linguagem que utiliza para construir a canção.

e) objetiva verificar ou fortalecer a eficiência da mensagem veiculada.

10.

[pic]

IMODESTO “As colunas

do Alvorada podiam ser mais fáceis de

construir, sem aquelas curvas. Mas

foram elas que o mundo inteiro copiou”

Brasília 50 anos.

Veja. No 2 138, nov. 2009.

Utilizadas desde a Antiguidade, as colunas, elementos verticais de sustentação, foram sofrendo modificações e incorporando novos materiais com ampliação de possibilidades. Ainda que as clássicas colunas gregas sejam retomadas, notáveis inovações são percebidas, por exemplo, nas obras de Oscar Niemeyer, arquiteto brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1907. No desenho de Niemeyer, das colunas do Palácio da Alvorada, observa-se

a) a presença de um capitel muito simples, reforçando a sustentação.

b) o traçado simples de amplas linhas curvas opostas, resultando em formas marcantes.

c) a disposição simétrica das curvas, conferindo saliência e distorção à base.

d) a oposição de curvas em concreto, configurando certo peso e rebuscamento.

e) o excesso de linhas curvas, levando a um exagero na ornamentação.

Tarefa 2 – entrega: 23/8/2016

O DIREITO À LITERATURA

Chamarei de literatura, da maneira mais ampla possível, todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os tipos de cultura, desde o que chamamos folclore, lenda, até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita das grandes civilizações.

Vista deste modo a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação*. Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado. O sonho assegura durante o sono a presença indispensável deste universo, independentemente da nossa vontade. E durante a vigília a criação ficcional está presente em cada um de nós, como anedota, história em quadrinhos, noticiário policial, canção popular. Ela se manifesta desde o devaneio no ônibus até a atenção fixada na novela de televisão ou na leitura seguida de um romance.

Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no universo da ficção e da poesia, a literatura concebida no sentido amplo a que me referi parece corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui um direito.

Podemos dizer que a literatura é o sonho acordado das civilizações. Portanto, assim como não é possível haver equilíbrio psíquico sem o sonho durante o sono, talvez não haja equilíbrio social sem a literatura. Deste modo, ela é fator indispensável de humanização e, sendo assim, confirma o homem na sua humanidade, inclusive porque atua em grande parte no subconsciente e no inconsciente.

Cada sociedade cria as suas manifestações ficcionais, poéticas e dramáticas de acordo com os seus impulsos, as suas crenças, os seus sentimentos, as suas normas, a fim de fortalecer em cada um a presença e atuação deles. Por isso é que nas nossas sociedades a literatura tem sido um instrumento poderoso de instrução e educação, entrando nos currículos, sendo proposta a cada um como equipamento intelectual e afetivo.

Antonio Candido Adaptado de Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1995.

1. Chamarei de literatura, da maneira mais ampla possível,

O trecho acima parte de uma pressuposição que o próprio autor contesta: a de que existiria uma maneira restrita de definir a literatura. Identifique outro exemplo do primeiro parágrafo que contenha uma pressuposição e explique em que ela consiste.

2. O sonho assegura durante o sono a presença indispensável deste universo, independentemente da nossa vontade.

a literatura é o sonho acordado das civilizações.

O autor emprega a palavra sonho com sentidos distintos. Indique os dois sentidos usados para a palavra sonho. Em seguida, explique a associação feita no segundo trecho entre sonho e civilizações.

3. O autor afirma que a literatura é fator indispensável de humanização e, sendo assim, confirma o homem na sua humanidade,

Cite dois argumentos que ele apresenta no texto para chegar a essa conclusão.

Tarefa 3 – entrega: 30/8/2016

1. Em uma reportagem a respeito da utilização do computador, um jornalista posicionou-se da seguinte forma: A humanidade viveu milhares de anos sem o computador e conseguiu se virar. Um escritor brasileiro disse com orgulho que ainda escreve a máquina ou a mão; que precisa do contato físico com o papel. Um profissional liberal refletiu que o computador não mudou apenas a vida de algumas pessoas, ampliando a oferta de pesquisa e correspondência, mudou a carreira de todo mundo Um professor arrematou que todas as disciplinas hoje não podem ser imaginadas sem os recursos da computação e, para um físico, ele é imprescindível para, por exemplo, investigar a natureza subatômica.

Como era a vida antes do computador?

OceanAir em Revista. n° 1, 2007 (adaptado).

Entre as diferentes estratégias argumentativas utilizadas na construção de textos, no fragmento, está presente

a) a comparação entre elementos.

b) a reduplicação de informações.

c) o confronto de pontos de vista.

d) a repetição de conceitos.

e) a citação de autoridade.

2.

S.O.S. Português

Por que os pronomes oblíquos têm esse nome e quais as

regras para utilizá-los?

As expressões “pronome oblíquo” e “pronome reto” são oriundas do latim (casus obliquus e casus rectus). Elas eram usadas para classificar as palavras de acordo com a função sintática. Quando estavam como sujeito, pertenciam ao caso reto. Se exerciam outra função (exceto a de vocativo), eram relacionadas ao caso oblíquo, pois um dos sentidos da palavra oblíquo é “não é direito ou reto”. Os pronomes pessoais da língua portuguesa seguem o mesmo padrão: os que desempenham a função de sujeito (eu, tu, ele, nós, vós e eles) são os pessoais do caso reto; e os que normalmente têm a função de complementos verbais (me, mim, comigo, te, ti, contigo, o, os, a, as, lhe, lhes, se, si, consigo, nos, conosco, vos e convosco) são os do caso oblíquo.

NOVA ESCOLA. Coluna “Na dúvida”, dez. 2008, p. 20.

Na descrição dos pronomes, estão implícitas regras de utilização adequadas para situações que exigem linguagem formal. A estrutura que está de acordo com as regras apresentadas no texto é:

a) Eu observei ela.

b) Eu a vi no quarto.

c) Traga a tinta para eu.

d) Traga tinta para mim pintar.

e) Esse acordo é entre eu e você.

3. Um objetivo para um número cada vez maior de empresas é realizar negócios eletronicamente com outras empresas, e, em especial, com fornecedores e clientes. Por exemplo, fabricantes de automóveis, aeronaves e computadores, entre outros, compram subsistemas de diversos fornecedores, e depois montam as peças. Utilizando computadores, os fabricantes podem emitir pedidos eletronicamente, conforme necessário. A capacidade de emitir pedidos em tempo real reduz a necessidade de grandes estoques e aumenta a eficiência.

TANEMBAUM, Andrew S.Redes de computadores, 4ª Ed.,RJ, Elsevier, 2003 (adaptado).

A realização de negócios com consumidores pela Internet, denominado comércio eletrônico – e-commerce – tem

a) proporcionado baixa no desenvolvimento econômico, por permitir a globalização dos recursos.

b) causado problemas de comunicação e mais vendas presenciais.

c) permitido desenvolvimento e mudança na relação com o consumidor.

d) gerado instabilidade no setor econômico.

e) garantido a confiança do consumidor, por apresentar total segurança na realização de negócios.

4. O falecimento de uma criança é um dia de festa. Ressoam as violas na cabana dos pobres pais, jubilosos entre as lágrimas; referve o samba turbulento; vibram nos ares, fortes, as coplas dos desafios, enquanto, a uma banda, entre duas velas de carnaúba, coroado de flores, o anjinho exposto espelha, no último sorriso paralisado, a felicidade suprema da volta para os céus, para a felicidade eterna — que é a preocupação dominadora daquelas almas ingênuas e primitivas.

Nessa descrição de costume regional, é empregada

a) variante linguística que retrata a fala típica do povo sertanejo.

b) a linguagem científica, por meio da qual o autor denuncia a realidade brasileira.

c) a modalidade coloquial da linguagem, ressaltando-se expressões que traduzem o falar de tipos humanos marginalizados.

d) linguagem literária, na modalidade padrão da língua, por meio da qual é mostrado o Brasil não-oficial dos caboclos e do sertão.

e) variedade linguística típica da fala doméstica, por meio de palavras e expressões que recriam, com realismo, a atmosfera familiar.

5. Em entrevista à revista Info Exame, o pesquisador Don Tapscott, autor que estuda o fenômeno da Geração Net, quando perguntado acerca do aumento do desnível entre quem tem acesso à tecnologia e quem não tem, respondeu que “O divisor digital é um problema, mas está melhorando. Nos países mais desenvolvidos, como os do G20 (grupo que inclui o Brasil), o acesso a ferramentas digitais não é terrivelmente caro para a maioria da população. Obviamente, há famílias que têm dificuldades até para se alimentar. Assim, a experiência de bibliotecas ou centros comunitários com acesso livre à Internet é importante”.

INFO Exame. Para quem vive de tecnologia. São Paulo: Ed.Abril, n.° 274, dez. 2008, p. 53.(fragmento).

O acesso livre à Internet está relacionado ao acesso ao conhecimento produzido pela sociedade. Considerando o exposto pelo autor, conclui-se que

a) o divisor digital não é um problema; na sua totalidade, os materiais disponíveis na Web funcionam como formas de democratização da informação, independentemente de se tratar de países desenvolvidos ou não desenvolvidos.

b) é importante a experiência de bibliotecas e centros comunitários com acesso livre à internet, mesmo que o problema representado pelo divisor digital esteja melhorando.

c) tanto nos países não desenvolvidos quanto nos países desenvolvidos o acesso às ferramentas digitais é de baixo custo para a maioria da população.

d) o acesso às ferramentas digitais deve ser priorizado até pelas famílias que têm dificuldades para se alimentar.

e) o acesso às ferramentas digitais, no Brasil, é “terrivelmente caro” para a maioria da população.

6. As modernas tecnologias de comunicação modificaram as relações sociais no mundo que, hoje, é caracterizado pela rapidez e pela velocidade. Neste mundo, a informação é transmitida sempre com pressa e em tempo real. As câmeras de TV, espalhadas por todos os lugares, colhem imagens de tudo e transmitem instantaneamente para todo o mundo. Como a vida é agitada e o tempo é curto para todos, a mídia encarrega-se de abreviar os fatos, resumi-los ao máximo no menor espaço de tempo para atingir mais e mais pessoas. A própria linguagem da TV, veloz e entrecortada, impede uma abordagem mais minuciosa dos conflitos. Na TV, monta-se, embala-se e distribui-se o produto, no caso, a notícia.

PORCELLO, Flávio A. Camargo. Comunicação, discurso e mito: no ar, o show de notícias. Os telejornais mostram a vida como ele não é. In: Dornelles, Beatriz (org.) Mídia, imprensa e as novas tecnologias. Porto Alegre: Ed. PUCRS, 2006, p. 106-107 (adaptado).

As tecnologias de comunicação exercem funções diversas na vida das pessoas, sendo a televisão um dos meios de informação mais influentes da atualidade. A esse respeito, verifica-se que

a) a televisão opera com uma falta de sincronia entre a gravação e a transmissão para um público maior.

b) os fatos transmitidos são direcionados a regiões específicas.

c) a linguagem da TV permite um tratamento detalhado da informação.

d) o tratamento dado à notícia é semelhante ao dado a um produto industrial.

e) a velocidade da televisão é causa da vida agitada das grandes cidades.

7.

Tempo Perdido

Todos os dias quando acordo,

Não tenho mais o tempo que passou

Mas tenho muito tempo:

Temos todo o tempo do mundo.

Todos os dias antes de dormir,

Lembro e esqueço como foi o dia:

(...)

Nosso suor sagrado

É bem mais belo que esse sangue amargo

(...)

Veja o sol dessa manhã tão cinza:

A tempestade que chega é da cor dos teus

Olhos castanhos

Então me abraça forte

E diz mais uma vez

Que já estamos distantes de tudo:

Temos nosso próprio tempo.

Não tenho medo do escuro,

Mas deixe as luzes acesas agora,

O que foi escondido é o que se escondeu,

E o que foi prometido, ninguém prometeu

Nem foi tempo perdido;

Somos tão jovens

tão jovens

tão jovens

Renato Russo

Disponível em: .

Entre os trechos a seguir, retirados da letra Tempo Perdido, o que melhor reflete a função conativa ou apelativa da linguagem é

a) “Nem foi tempo perdido/ Somos tão jovens”.

b) “Todos os dias antes de dormir/ Lembro e esqueço como foi o dia”.

c) “Todos os dias quando acordo,/ Não tenho mais o tempo que passou”.

d) “Então me abraça forte/ E diz mais uma vez/ Que já estamos distantes de tudo”.

e) “O que foi escondido é o que se escondeu,/ E o que foi prometido, ninguém prometeu”.

8. Atalhos são ícones que podem ser colocados na tela inicial do micro para facilitar o acesso a programas ou a arquivos. Assim, em vez de procurar esses elementos em diretórios e pastas, basta clicar duas vezes em seus respectivos ícones para abri-los. Um atalho não precisa ter o mesmo nome do arquivo correspondente — pode-se dar a ele qualquer apelido e associá-lo ao arquivo em questão. A palavra inglesa para atalho é shortcut, que significa cortar caminho.

Disponível em: (adaptado).

Os pronomes podem ter a função de retomar uma expressão ou o referente de uma expressão anteriormente citada no texto, ou que esteja proeminente no contexto. No texto, isso é feito adequadamente pelo(a)

a) pronome “que” contido em “que podem ser colocados na tela inicial (...)” — retoma “ícones”.

b) expressão “esses elementos” contida em “em vez de procurar esses elementos em diretórios e pastas” — retoma “ícones”.

c) pronome “los” contido em “(...) para abri-los.” — retoma “atalhos”.

d) pronome “ele” contido em “pode-se dar a ele qualquer apelido (...)” — retoma “arquivo correspondente”.

e) pronome “lo” contido em “(...) e associá-lo ao arquivo em questão.” — retoma “o mesmo nome do arquivo correspondente”.

9.

Sou negro

Solano Trindade

Sou negro

meus avós foram queimados

pelo sol da África

minh’alma recebeu o batismo dos tambores

atabaques, gonguês e agogôs

Contaram-me que meus avós

vieram de Loanda

como mercadoria de baixo preço

plantaram cana pro senhor do engenho novo

e fundaram o primeiro Maracatu

Depois meu avô brigou como um danado

nas terras de Zumbi

Era valente como o quê

Na capoeira ou na faca

escreveu não leu

o pau comeu

Não foi um pai João

humilde e manso

Mesmo vovó

não foi de brincadeira

Na guerra dos Malês

ela se destacou

Na minh’alma ficou

o samba

o batuque

o bamboleio

e o desejo de libertação...

TRINDADE, Solano. Sou negro. In: Alda Beraldo. Trabalhando com poesia. São Paulo: Ática, 1990, v. 2

O poema resgata a memória de fatos históricos que fazem parte do patrimônio cultural do povo brasileiro e faz referência a diversos elementos, entre os quais, incluem-se

a) as batalhas vividas pelos africanos e o Carnaval.

b) a coragem e a valentia dos africanos e as suas brincadeiras.

c) o legado dos africanos no Brasil e a cerimônia do batismo católico.

d) o espírito guerreiro, os sons e os ritmos africanos.

e) o trabalho dos escravos no engenho e a libertação assinada pela coroa.

10.

[pic]

Considerando a propaganda e a função da linguagem que, predominantemente, encontra-se nesse gênero textual, observa-se que está presente a função

a) conativa, com base na qual o texto seduz o receptor da mensagem com o uso de algumas estratégias linguísticas como “sua mãe” e “você compra”.

b) emotiva, com a qual o emissor imprime no texto as marcas de sua atitude pessoal, como emoções e opiniões, evidentes no uso da exclamação.

c) poética, com a qual são despertados no leitor o prazer estético e a surpresa, com o uso de imagens que despertam a atenção e a apreciação estética do receptor.

d) fática, com a qual se busca verificar ou fortalecer a eficiência do canal de comunicação ou do contato, evidente no uso dos preços das passagens aéreas para atrair e manter a atenção do receptor.

e) metalinguística, com a qual a linguagem se volta sobre si mesma, transformando-se em seu próprio referente, como se observa no uso das fotografias para ilustrar as cidades mencionadas na propaganda.

Tarefa 4 – entrega: 6/9/2016

1. Cândido Portinari, nascido em 1903, em uma fazenda de café em Brodósqui, no interior do estado de São Paulo, é um dos ícones das artes plásticas no Brasil e no mundo. Sua vasta e variada obra é um dos valiosos patrimônios da cultura brasileira. A seguir, são apresentadas pinturas desse grande artista.

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Na série de pinturas apresentada, Portinari

a) valoriza o folclore brasileiro com a representação de tradicionais brincadeiras infantis, fenômeno da cultura popular.

b) revela seu apego à cultura rural, mediante imagens impressionistas de tipos regionais remanescentes em algumas áreas do Brasil.

c) apresenta figuras humanas em estilo tradicionalmente acadêmico, com técnica de óleo sobre tela, uma influência europeia em sua arte.

d) representa cenas de sua cidadezinha do interior e de sua infância de menino pobre, mas livre, que pertencem a um passado que se perdeu.

e) apresenta uma maneira própria de ver a arte, à medida que usa traços, luzes, formas, texturas, com impressões de seu estado de espírito no momento da criação.

2.

E se todos os humanos fossem da mesma cor?

Não haveria intolerância ou o argumento de superioridade racial. Os negros, portanto, não teriam sido escravizados, não haveria existido o apartheid nem o nazismo. Ou seja, a história da humanidade seria completamente diferente. Engano seu. A natureza humana é bem mais complexa que isso: mesmo se todos tivessem a mesma cor de pele, textura de cabelo ou formato de olhos, bastaria que algum povo se destacasse no desenvolvimento técnico e econômico para se sentir superior aos demais. Aí o argumento para o domínio não seria a diferença física, mas, sim, cultural, que justificaria a exploração dos mais fracos pelos mais fortes e daria origem a todo tipo de intolerância. Em algum momento, o conceito de raça apareceria. "Quem quer inventar raças não precisa de nenhum marcador aparente, apenas de uma narrativa", justifica o sociólogo Demétrio Magnoli, doutor em Geografia Humana pela USP.

ADAPTADO

A gramaticalização é o processo pelo qual itens lexicais, devido a pressões de similaridade entre os contextos comunicativos, adquirem, no curso do tempo, um novo estatuto como elemento gramatical. Via gramaticalização, o item aí se deslocou para o início da oração, assumindo o papel de conector. No texto - E se todos os humanos fossem da mesma cor? - o aí assume um valor

a) temporal. b) espacial.

c) adversativo. d) aditivo.

e) conclusivo.

3.

NOVO SLOGAN POLÍTICO

Alguém escreveu num muro branco da Universidade do Porto, em Portugal, a sua exigência política: “Queremos mentiras novas”. Quem o escreveu sabia das coisas. Sabia que era inútil pedir o impossível: “Basta de mentiras!”. Na política, apenas as mentiras são possíveis. Mas ele já estava cansado de mentiras velhas, batidas, como piadas cujo fim já se conhece, que diariamente aparecem nos jornais. Mentiras velhas são um desrespeito à inteligência daqueles a quem são dirigidas. Que mintam, mas que respeitem a minha inteligência! Mintam usando a imaginação. Por isso escrevia, em nome da inteligência, do possível e do humor: “Queremos mentiras novas”.

ALVES, Rubem. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Editora Planeta, 2008, p. 17.

No texto - Novo slogan político -, o objetivo do autor é

a) destacar a sua alienação política, revelando que gosta de ser enganado pelos políticos.

b) evidenciar a alienação política do povo português que, em vez de exigir verdades dos seus políticos, pede por mentiras.

c) revelar seu ceticismo acerca da política, mas exigir um mínimo de respeito dos candidatos, uma vez que mentiras velhas são desrespeito em dobro.

d) estimular a imaginação dos políticos, uma vez que o eleitor, sabendo que será ludibriado, prefere que isso seja feito de forma criativa para que ele não perceba.

e) questionar um sistema político baseado na mentira e na enganação, incitando os seus leitores a boicotar políticos mentirosos, como fizeram os eleitores portugueses.

4.

NEM DEPOIS DO CARNAVAL

Um lugar-comum é dizer que o ano, no Brasil, começa de fato somente depois do Carnaval. Vai nessa afirmação, sem dúvida, boa dose de exagero, sobretudo quando os festejos são comemorados em março. Mesmo os congressistas, dificilmente associados ao trabalho duro, começaram sua rotina parlamentar um mês atrás. Talvez por essa razão, como se quisessem compensar o suposto sacrifício, deputados e senadores planejam ter ao longo de 2014 cerca de seis meses de atividade legislativa. Mas o salário deles, de R$ 26,7 mil, não sofrerá redução proporcional, e serão mantidas as inúmeras regalias ligadas ao cargo. Numa tentativa de justificar tamanha afronta a todos os trabalhadores, os parlamentares lembram que este será um ano atípico. Aos mais de 60 dias de recesso formal, feriados e pontos facultativos de que normalmente desfrutam serão somados os períodos de Copa do Mundo, convenções partidárias e campanhas eleitorais.

Fonte: ADAPTADO –

O texto - Nem depois do Carnaval - é um editorial retirado da Folha de São Paulo. Em uma sociedade letrada como a nossa, é importante saber reconhecer os elementos constitutivos dos mais diversos gêneros textuais. Por exemplo, o editorial é um gênero textual que

a) tem por característica a imparcialidade e a objetividade, uma vez que se trata de um gênero textual que tem por suporte jornais e revistas.

b) expressa a opinião do editor chefe, mas não do veículo para o qual ele escreve, nem da corporação a que o veículo pertence.

c) tem uma estrutura narrativa, visto que sua escritura tem por base fatos importantes noticiados pelo próprio veículo.

d) apresenta estrutura dissertativa e uma posição crítica, expressando a opinião do veículo jornalístico. Por isso, em geral, não é assinado.

e) se caracteriza por ser mais informativo do que opinativo, embora, faça uso da primeira pessoa do discurso para apresentar opiniões sobre o que informa.

5.

O SEU SANTO NOME

Não facilite com a palavra amor.

Não a jogue no espaço, bolha de sabão.

Não se inebrie com o seu engalanado som.

Não a empregue sem razão acima de toda razão (e é raro).

Não brinque, não experimente, não cometa a loucura sem remissão de espalhar aos quatro ventos do mundo essa

palavra que é toda sigilo e nudez, perfeição e exílio na Terra.

Não a pronuncie.

Carlos Drummond de Andrade

No texto lido, predomina uma função de linguagem que também pode ser verificada

a) em notícias de jornal nas quais o repórter registra fatos do cotidiano de interesse para o leitor.

b) em textos científicos que relatam descobertas e experiências realizadas pelos cientistas.

c) em textos literários quando o narrador conversa com o leitor a respeito da obra ou das personagens.

d) em textos literários quando o "eu" poético ou o narrador expõe seus sentimentos e emoções.

e) em propagandas e publicidade em geral, que procuram orientar o comportamento do interlocutor.

REDAÇÃO

Tarefa 1 – entrega: 16/8/2016

1. Observe, com atenção, as duas propagandas abaixo (Texto V e Texto VI), publicadas, respectivamente, na Revista Cláudia, nº 8, de agosto de 2006, p. 22, e na Revista VEJA, em sua edição de 2 de agosto de 2006, p. 67.

[pic]

As duas propagandas focalizam algumas mudanças na concepção tradicional dos gêneros feminino e masculino. Apresente, de maneira sucinta, as modificações propostas nos textos. Justifique sua resposta, utilizando elementos gráfico-visuais, conceituais e lingüísticos presentes nas propagandas.

2. A secção “Dia a dia” do Jornal da Tarde de 6 de janeiro de 1996 trazia esta nota:

Técnicos da CETESB já tinham retirado, até o fim da tarde de ontem, 75 litros da gasolina que penetrou nas galerias das águas pluviais da Rua João Boemer, no Pari, Zona Norte. A gasolina se espalhou pela galeria devido ao tombamento de um tambor num posto de gasolina desativado.

a) Quantos litros de gasolina vazaram do tambor para as galerias pluviais, segundo fica implícito na nota?

b) Transcreva os trechos da nota que forneceram pistas para sua resposta à pergunta anterior.

3. Leia o trecho abaixo:

“Os turistas que visitam as favelas do Rio se dizem transformados, capazes de dar valor ao que realmente importa”, observa a socióloga Bianca Freire-Medeiros, autora da pesquisa “Para ver os pobres: a construção da favela carioca como destino turístico”. “Ao mesmo tempo, as vantagens, os confortos e os benefícios do lar são reforçados por meio da exposição à diferença e à escassez. Em um interessante paradoxo, o contato em primeira mão com aqueles a quem vários bens de consumo ainda são inacessíveis garante aos turistas seu aperfeiçoamento como consumidores.”

No geral, o turista é visto como rude, grosseiro, invasivo, pouco interessado na vida da comunidade, preferindo visitar o espaço como se visita um zoológico e decidido a gastar o mínimo e levar o máximo. Conforme relata um guia, “O turismo na favela é um pouco invasivo, sabe? Porque você anda naquelas ruelas apertadas e as pessoas deixam as janelas abertas. E tem turista que não tem ‘desconfiômetro’: mete o carão dentro da casa das pessoas! Isso é realmente desagradável. Já aconteceu com outro guia. A moradora estava cozinhando e o fogão dela era do lado da janelinha; o turista passou, meteu a mão pela janela e abriu a tampa da panela. Ela ficou uma fera. Aí bateu na mão dele.”

(Adaptado de Carlos Haag, Laje cheia de turista. Como funcionam os tours pelas favelas cariocas.Pesquisa FAPESP no. 165, 2009, p.90-93.)

O trecho em itálico e grifado, que reproduz em discurso direto a fala do guia, contém marcas típicas da linguagem coloquial oral. Reescreva a passagem em discurso indireto, adequando-a à linguagem escrita formal.

Tarefa 2 – entrega: 23/8/2016

1. Leia com atenção o texto abaixo e, a seguir, as afirmativas sobre ele:

Câncer 21/06 a 21/07

O eclipse em seu signo vai desencadear mudanças na sua auto-estima e no seu modo de agir. O corpo indicara onde

você falha – se anda engolindo sapos, a área gástrica se ressentira. O que ficou guardado vira a tona para ser transformado, pois este novo ciclo exige uma “desintoxicação”. Seja comedida em suas ações, já que precisara de energia para se recompor. Ha preocupação com a família, e a comunicação entre os irmãos trava. Lembre-se: palavra preciosa é palavra dita na hora certa. Isso ajuda também na vida amorosa, que será testada. Melhor conter as expectativas e ter calma, avaliando as próprias carências de modo maduro. Sentirá vontade de olhar alem das questões materiais – sua confiança virá da intimidade com os assuntos da alma.

Revista Cláudia. N.° 7, ano 48, jul. 2009.

O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu contexto de uso, sua função social especifica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam-se aos conhecimentos construídos sócio-culturalmente. No texto lido, sua(s) função(ões) é(são):

1. vender um produto anunciado.

2. informar sobre astronomia.

3. aconselhar sobre amor, família, saúde, trabalho.

INDIQUE o(s) número(s) que representa(m) a(s) função(ões) correta(s) do texto e JUSTIFIQUE sua escolha.

2. Leia o fragmento de texto abaixo:

A BELEZA NÃO É UM ATRIBUTO FUNDAMENTAL

Entre os mitos do amor — não provados porém muito acreditados — encontra-se o da beleza. Diz-se que a paixão pede a beleza para crescer e nosso querido poeta Vinícius de Moraes chegou ao extremo de afirmar: “As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”. Já na descrição homérica da guerra de Tróia, atribuía-se o conflito à beleza de Helena, reforçando a crença no poder da estética e em sua importância para o florescimento do amor.

No entanto, as coisas não se passam bem assim na realidade. Se a beleza fosse imprescindível para o amor, onde ficariam todos os feios e as feias que conhecemos, provavelmente a maior parte da população? Eles precisariam perguntar ao poeta para que seria a beleza fundamental. Como a beleza é menos freqüente do que a feiúra, podemos presumir que a maioria formada pelos feios dê valor à qualidade que lhes é ausente e, por essa razão, haveria uma ponderável parcela de pessoas valorizando, até excessivamente, a beleza como qualidade importante na busca de um parceiro. Para confirmar essa hipótese, podemos tomar o exemplo do próprio Vinícius de Moraes, que certamente já não primava pela beleza na época em que criou a famosa frase.

Freqüentemente, vemos casais que nos chamam a atenção exatamente por serem singularmente díspares, pois, enquanto um é muito bonito, o outro é bem o contrário. É provável que isso se deva a um fenômeno bastante comum — a atração dos opostos. Tanto quanto uma pessoa feia pode valorizar a beleza como qualidade que busca em seu parceiro, a pessoa bonita pode se desinteressar por uma qualidade que, para ela, não passa de um dom natural, em geral escassamente apreciado por não ser fruto de um especial esforço, por não ser uma conquista, mas algo recebido, por assim dizer, de mão beijada.

(Luiz Alberto Py. Caras, 2/3/1995.)

No 2º parágrafo, o autor levanta uma hipótese sobre por que as pessoas valorizam tanto a beleza.

a) Qual é essa hipótese?

b) Explique a ironia do autor ao citar Vinícius de Moraes como exemplo ilustrativo de sua hipótese.

Tarefa 3 – entrega: 30/8/2016

1. Leia o fragmento de texto abaixo:

Quem ama cuida

Somos uma geração perplexa, somos uma geração insegura, somos uma geração aflita – mas, como tudo tem seu lado bom, somos uma geração questionadora. O que existe por aí não nos satisfaz. Sofremos com a falta de uma espinha dorsal mais firme que nos sustente, com a desmoralização generalizada que contamina velhos e jovens, com a baixa auto-estima e o descaso que, penso eu, transpareceram em nossa equipe de futebol na Copa do Mundo. Algum remédio deve ser buscado na realidade, sem desprezar a força da imaginação e a raiz das tradições – até no trato com as crianças.

Na literatura infantil reúnem-se dois elementos que me apaixonam: o belo e o sinistro. Ela abre, através da imaginação, olhos e medos para a vida real, tecida de momentos bons e ameaças sinistras, experiências divertidas e outras dolorosas – também na infância. Na realidade nem sempre os fortes vencem e os frágeis são anulados: a força da inteligência de pessoas, grupos ou povos ditos “fracos” inúmeras vezes derrota a brutalidade dos “fortes” menos iluminados. Porém o mal existe, a perversão existe, atualmente a impunidade reina neste nosso país, confundindo critérios que antes nos orientavam. Cabe à família, à escola e a qualquer pessoa bem-intencionada reinstaurar alguns fundamentos de vida e instaurar novos.

Não vejo isso em certa – não generalizada – tendência para uma educação imbecilizante de nossas crianças, segundo a qual só se deve aprender brincando. A escola passou a ser quase um pátio tumultuado, e a falta de respeito reproduz o que acontece tanto em casa quanto em alguns altos escalões do país. Essa mesma corrente de pensamento quer mutilar histórias infantis arcaicas como a de Chapeuzinho Vermelho: agora, o Lobo acaba amigo da Vovó... e nada de devorar a velha, nada de abrir a barriga da fera e retirá-la outra vez. Tudo numa boa, todos na mais santa paz, tudo de brincadeirinha – como não é a vida.

Medo faz parte de existir, e de pensar. Não precisa ser o terror da violência doméstica, física ou verbal, ou da violência nas ruas – mas o medo natural e saudável que nos torna prudentes (não acovardados), pois nem todo mundo é bonzinho, adultos e mesmo crianças podem ser maus, nem todos os líderes são modelos de dignidade. Uma dose de realismo no trato com crianças ajudará a dar-lhes o necessário discernimento, habilidade para perceber o positivo e o negativo, e escolher melhor. Temos muitos adolescentes infantilizados pelo excesso de proteção paterna ou pela sua omissão, na gravíssima crise de autoridade que nos assola; temos jovens adultos incapazes porque quase nada lhes foi exigido, nem na escola nem em casa. Talvez lhes tenham faltado a essencial atenção e o interesse dos pais, na onda do “tudo numa boa”.

(LUFT, Lya. Quem ama cuida. Veja, São Paulo, 26 jul. 2006. Seção Ponto de Vista. Disponível em: . Acesso em: 26 jul. 2006.)

O texto dissertativo exige reflexão e compromisso, pois nele têm grande importância tanto opiniões sobre os fatos quanto postura crítica em relação ao que se discute. Com base nesta afirmação, identifique e transcreva o fragmento que contém uma opinião crítica da autora a respeito de uma das tendências da educação formal infantil.

2. Leia a tira abaixo e responda em seguida às perguntas:

[pic]

a) Da leitura dos dois primeiros quadros, depreende-se uma opinião geral do garoto Calvin sobre proibições. Que opinião é essa?

b) Suponha a seguinte situação: numa auto-estrada de alta velocidade, uma placa de sinalização diz “Não pare na pista”. Bem à vista da placa, um motorista, trafega em marcha à ré, no acostamento. Pela lógica de Calvin esse motorista está errado?

3. Leia a tira abaixo da Mafalda:

[pic]

Nessa tirinha da famosa Mafalda do argentino Quino, o humor é construído fundamentalmente por um produtivo jogo de referência.

a) Explicite como o termo “estrangeiro” é entendido pela personagem Mafalda e pelo personagem Manolito.

b) Identifique duas palavras que, nessa tirinha, contribuem para a construção desse jogo de referência, explicando o papel delas.

Tarefa 4 – entrega: 6/9/2016

1. Leia o texto abaixo:

A gentileza é algo difícil de ser ensinado e vai muito além da palavra educação. Ela é difícil de ser encontrada, mas fácil de ser identificada, e acompanha pessoas generosas e desprendidas, que se interessam em contribuir para o bem do outro e da sociedade. É uma atitude desobrigada, que se manifesta nas situações cotidianas e das maneiras mais prosaicas.

SIMURRO, S. A. B. Ser gentil é ser saudável. Disponivel em: . Acesso em: 22 jun. 2006 (adaptado).

No texto, menciona-se que a gentileza extrapola as regras de boa educação. QUAL A ARGUMENTAÇÃO usada pelo autor para defender sua idéia.

2. O escritor austríaco Rainer-Maria Rilke, já em 1904, via o amor como forma de crescimento individual e de autoconhecimento. Veja o que ele diz sobre o amor:

Amar [...] é bom porque o amor é difícil. O amor de um ser humano por outro é talvez a experiência mais difícil para cada um de nós, o mais alto testemunho de nós próprios, a obra suprema em face da qual todas as outras são apenas preparações. É por isso que os seres muito novos, novos em tudo, não sabem amar e precisam aprender. [...] O amor é a ocasião única de amadurecer, de tomar forma, de nos tornarmos um mundo para o ser amado.

Em 1984, Artur da Távola escreveu:

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo.

Namorado é a coisa mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrimas, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é difícil. Mas namorado mesmo, é muito mais difícil.

Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção.

A proteção dele não precisa ser parruda, decidida ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.

Quem não tem namorado não é quem não tem um amor: é quem não sabe o gosto de namorar.

Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode não ter nenhum namorado.

Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.

Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade ainda que rápida, escondida, fugida ou impossível de durar.

Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora em que passa o filme, e de flor catada no jardim da vizinha e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, de Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.

(Artur da Távola. In: Amor a sim mesmo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.)

Embora distanciados no tempo, ambos os autores defendem ponto de vista semelhante. Identifique-o.

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SISTEMA EQUIPE DE ENSINO - COLÉGIO EQUIPE DE RIO BRANCO

TAREFAS

Sylvio - 3º ANO – 2016 – BIMESTRE 3

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