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Veiculo: HuffPost Brasil

Título: 5 coisas que você precisa saber sobre igualdade de gênero na infância (Gênero)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 16/11]

5 coisas que você precisa saber sobre igualdade de gênero na infância

Igualdade de gênero é sobre direitos e oportunidades iguais pra homens e mulheres.

Pra chegar lá, temos um caminho longo, que passa por desafiarmos estereótipos - do que é ser homem e ser mulher - que influenciaram nossas vidas inteiras e ainda influenciam a vida das crianças ao nosso redor.

Então, aí vão algumas coisas que você e as crianças precisam saber sobre igualdade de gênero:

1. Não existe brinquedo de menino ou de menina, coisa de menino ou de menina

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Aprendemos, desde cedo, que existem atividades de menino e outras de menina. Ballet é coisa de menina enquanto futebol é coisa de menino. Brincar de boneca e casinha é coisa de menina, enquanto brincar de carrinho e de luta é coisa de menino.

Não à toa temos mais homens nas ciências matemáticas. Nos EUA, eles representam 74% da força de trabalho em campos ligados à ciência, tecnologia, engenharia e matemática segundo a U.S. census bureau statistics, 2011. No Brasil, o número é parecido: 70% de homens nas áreas de exatas segundo o CNPq. Em paralelo, vemos muito mais mulheres nas áreas de cuidado, como professoras, enfermeiras, babás e cuidadoras, por exemplo.

Não é porque fazer contas é uma habilidade masculina e cuidar é uma habilidade feminina. É muito mais simples: desenvolvemos o que exercitamos, o que praticamos.

As crianças vão desenvolver as habilidades que praticarem, que colocarem à prova. Por isso, é extremamente limitante que elas não possam navegar por diferentes áreas e possibilidades.

2. Nem todo homem é forte e nem toda menina é delicada

Conectamos, o tempo todo, certos adjetivos, qualidades e características a homens e mulheres, meninos e meninas.

A noção dominante de masculinidade está ligada à força, violência, brutalidade, virilidade, poder, entre outras coisas. De outro lado, a de feminilidade tem a ver com gentileza, cuidado, delicadeza e amor.

Meninos e meninas que desafiam essas noções e expressam características incompatíveis com sua categoria de gênero sofrem em casa, na escola e muitas vezes são alvo de violência.

Nem todo homem cabe na caixinha apertada do que se entende por masculino. O mesmo é válido pras mulheres. E isso não tem nada a ver com orientação sexual.

3. Sexo, gênero e orientação sexual não são a mesma coisa

Em pleno século 21 e ainda confundimos sexo, gênero e orientação sexual.

Uma explicação rápida: o sexo é biológico. Tem a ver com o aparelho reprodutor -- feminino ou masculino. É fixo, nasce com a gente. Já o gênero é uma distinção social: me entendo como homem ou como mulher, independente do meu sexo. Faz referência a como nos reconhecemos dentro dos padrões estabelecidos socialmente. Orientação sexual tem a ver com as relações, as inclinações romântico-afetivas. Esse vídeo aqui, da Comum com a Carol Patrocínio, conta a diferença de um jeito bem didático.

Se a gente entende a diferença, consegue quebrar vários preconceitos e paradigmas ligados ao assunto, consegue aceitar melhor as diferenças, se libertar e libertar pessoas ao nosso redor.

4. Meninos e meninas devem ter autonomia sobre seus corpos

Precisamos ensinar para as crianças que seus corpos são delas, em todos os sentidos: para ter cuidado e carinho, para exercitar e explorar, e como meio de autonomia e liberdade. Esse é um recado especialmente importante pras meninas.

Quando forçamos as crianças a darem beijos ou afeto a pessoas conhecidas ou desconhecidas, por exemplo, damos um recado sutil de que elas que elas devem responder emocionalmente e fisicamente de forma a agradar os outros, pra serem educadas.

As crianças precisam aprender que afeto e intimidade estão sob controle delas, e elas não devem fazer nada por obrigação - só porque o pai pediu ou as convenções sociais pregam. Se o corpo delas é delas, não deve haver exceções.

5. Tarefas domésticas são tarefas como quaisquer outras e devem ser compartilhadas por homens e mulheres

Desde cedo, estimulamos a segregação de papéis entre homens e mulheres. As meninas cuidam dos nenêns, que inclusive são fabricados para elas e só falam "mamãe" ao serem apertados. Elas brincam de varrer o chão e cozinhar papinha. Já um menino não pode nem chegar perto de uma boneca: é alarde na família, na certa.

As crianças também seguem exemplos: se é a mãe que exerce as tarefas de cuidado em casa e o pai trabalha fora, é dessa forma que elas vão compreender o mundo e as atribuições de cada gênero.

Precisamos estimular que meninos e meninas façam todo o tipo de atividade dentro e fora de casa. Só assim teremos mulheres mais autônomas em suas profissões e homens que desempenham a paternidade e funções domésticas normalmente, como algo quotidiano.

Desafio da Igualdade: o que você pode fazer pela igualdade de gênero na infância?

Esse precisa ser um assunto vivo em toda a comunidade educadora, em todos nós.

A Plan Internacional, ONG inglesa com foco em crianças e adolescentes, está lançando o Desafio da Igualdade, pra abordar igualdade de gênero na educação de crianças e incentivar os educadores a olhar pro assunto e promover a igualdade na educação.

Pra quem está em São Paulo, no dia 22.11, terça-feira, vai ter um evento sobre o tema lá no B_arco Centro Cultural, na Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, n. 426, Pinheiros, às 19:30h, com um papo com especialistas e lançamento de um kit de materiais que promove a abordagem do tema na escola. Os materiais vão ficar disponíveis pra download gratuito no site da Plan.

O evento no facebook está aqui, e pra confirmar participação tem esse formulário aqui. Inscrições gratuitas.

Então, fica a pergunta: o que você pode fazer pela igualdade de gênero na infância?

Só assim - educando pra igualdade - conseguiremos diminuir a distância entre homens e mulheres nas próximas gerações.

Vamos juntos.

Veiculo: Blogueiras Feministas

Título: De novo? Privilégio de orgasmo, sexo casual e prazer feminino (Gênero)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 16/11]

De novo? Privilégio de orgasmo, sexo casual e prazer feminino

Nota da autora: Este artigo trata quase exclusivamente da vivência de mulheres cis, heterossexuais e suas experiências com orgasmos. Ainda que discuta vaginas, em nenhuma circunstância genitais determinam o sexo.

Nota da tradutora: o texto original apresenta, desde o título, diversos trocadilhos com a palavra “come” em inglês, que pode ser traduzida como “vir” e “gozar”.

Quando dizemos as palavras “orgasmo” e “privilégio” na mesma frase, o que vem na mente da maioria das pessoas é o privilégio que homens têm durante as relações sexuais: a capacidade de “espalhar sua semente” a maior parte das vezes, e o foco que nossa cultura dá ao prazer masculino sobre o prazer feminino.

Mas olhem só: eu tenho privilégio de gozar.

(Hashtag Ostentação).

Em um mundo onde muitas mulheres acham que orgasmos são uma ilusão, eles são uma ocorrência comum para mim, sozinha ou acompanhada, mesmo que meu parceiro na cama não se esforce muito. Posso contar nos dedos quantas vezes uma relação sexual na minha vida adulta não resultou em orgasmo, a maioria delas porque eu estava muito bêbada na ocasião. As relações sexuais consensuais e os orgasmos decorrentes delas sempre foram experiências extremamente prazerosas pelas quais eu já ansiava e apreciava de várias maneiras desde que era adolescente.

Sou uma raridade. Às vezes me sinto um pouco com uma Samantha Jonesda vida real (sem as tiradas espirituosas, o trabalho glamouroso de relações públicas e o guarda-roupas colorido).

Samantha: Perdi meu orgasmo.

Carrie: No táxi?

Charlotte: Como assim, perdeu?

Samantha: Quer dizer, passei as últimas duas horas transando sem gozar.

Carrie: Acontece. Às vezes a gente simplesmente não consegue chegar lá.

Samantha: Eu sempre consigo chegar lá.

Charlotte: Todas as vezes que você transa?

Carrie: Ela tá exagerando! Por favor, diga que você está exagerando.

Samantha: Ok, eu assumo que precisei me dar uma mãozinha uma ou duas vezes, mas sim! Quando eu confirmo minha presença numa festa eu compareço com prazer!

O fato é que enquanto a maioria dos homens — cerca de 90-95% — atinge o orgasmo durante o sexo heterossexual, o número é muito menor para as mulheres. No estudo australiano da saúde e relacionamentos (ASHR) realizado em 2013, 92% dos homens disseram que gozaram a última vez que transaram, em comparação com apenas 66% das mulheres. Uma pesquisa informal, realizada nos Estados Unidos pela revista Cosmopolitan ano passado, relatou resultados semelhantes, com 57% das mulheres contando que regularmente tem um orgasmo durante o sexo, mas dizendo que os seus parceiros gozam 95% das vezes.

Essa diferença entre as experiências de homens e mulheres com o sexo pode ser chamada “o vácuo do orgasmo”. Com mais discussão e pesquisa sobre o tema, as mulheres jovens estão falando sobre sua frustração com suas experiências sexuais. A revolução sexual, a cultura pop e a pornografia lhes prometeram tudo e deu-lhes nada. Com um melhor acesso ao controle de natalidade e um menor estigma social em torno do sexo antes do casamento, as mulheres de hoje aparentemente estariam muito melhor que as de gerações anteriores.

Mas, ainda que muitas mulheres agora estejam livres para transar como quiserem, talvez elas não tenham relações de qualidade. Segundo Alana Massey, isso nos levou a uma nova era não de positivismo sexual para as mulheres, mas ao que ela chama de sexo “blah-tivismo”. “Para as mulheres que fazem sexo com homens, algumas das experiências mais frustrantes na vida são sexo com homens. Nós incentivamos as mulheres a transarem com tantos parceiros elas quiserem, mas depois não incentivamos veementemente os parceiros a serem bons de cama”, escreveu Massey no site do jornal The Guardian.

Aplicativos como Tinder e OKCupid estão fazendo sucesso, e a cultura da “ficada” dos jovens dos anos 2000 estão matando as pessoas das gerações anteriores do coração e provocando-as a escrever editoriais mordazes. Dizem que vivemos uma utopia sexual, com o fim de todos papéis de gênero e novos parceiros a apenas um deslizar de dedos de distância, mas as mulheres ainda estão tendo sexo medíocre. Enquanto isso, os homens alimentados com uma dieta de pornografia e objetificação das mulheres, estão exigindo que as mulheres façam cada vez mais atos sexuais sem restrições para seu próprio prazer.

A questão que fica: será que as mulheres são mais livres agora que estão tendo mais sexo, mas a qualidade continua na mesma média de antes do advento da revolução sexual?

Qualidade é importante, e ainda que sejam métodos imperfeitos, as estatísticas sobre o vácuo do orgasmo estão sendo usadas como um exemplo das desigualdades na forma como homens e mulheres vivenciam o sexo. Na pesquisa da revista Cosmopolitan, 40% das mulheres disseram ser mais propensas a ter um orgasmo quando se masturbam, indicando que não é que as mulheres não conseguem gozar, mas sim que seus parceiros não estão apertando os botões certos durante o sexo hétero. A razão é parcialmente biológica: a maior parte das mulheres requerem estimulação do clitóris para gozarem, que sexo hétero com penetração não oferece. Mas há também fatores históricos e sociais que afetam as experiências das mulheres e como os homens se aproximam dos corpos femininos.

Só nos últimos cinquenta anos as mulheres comuns começaram a abraçar sua sexualidade e seus desejos sexuais. Mesmo que tenha havido exceções — pense em mulheres como Madame du Barry, amante do rei Luís XV, ou a modelo fetiche Bettie Page — em sua maioria, as mulheres “respeitáveis” não foram autorizadas a manifestar interesse por sexo; pelo menos não abertamente. Aquelas que o fizeram foram párias sociais, e em casos extremos, internadas em hospícios. Em muitas culturas determinou-se que a sexualidade feminina é inexistente ou perigosa, e deve ser controlada pelos homens. Sexo era puramente para o prazer dos homens; mulheres foram aconselhadas a “deitar e pensar no bem comum” até que o marido acabasse.

Essas ideias e preconceitos ainda são evidentes no mundo moderno, de códigos de vestimenta em escolas que proíbem adolescentes de mostrarem seus ombros, passando pela prevalência do complexo de santa-prostituta, até a mutilação genital feminina. Mas eles também estão presentes no sexo heterossexual consensual. Durante anos, a maior parte de todo o conteúdo produzido relacionado ao sexo — de pornografia, artigos em revistas, à investigação de transtornos funcionais do sexo — tudo tem se concentrado em homens cis e heterossexuais. É por isso que temos o Viagra, por isso a Aids não foi levada a sério quando descoberta pela primeira vez, e o ato final dos pornôs é o orgasmo masculino.

Este desequilíbrio desvirtua a ideia de sexo e prazer para ambos, homens e mulheres. Uma cifra impressionante de 72% das mulheres entrevistadas pela revista Cosmopolitam disseram que já tiveram um parceiro do sexo masculino que gozou mas não tentou ajudá-las a atingir o orgasmo. Podem ter se passado décadas desde a revolução sexual, mas para muitas mulheres o sexo ainda é, principalmente, sobre o prazer dos homens. Ainda que as mulheres agora estejam autorizadas a desfrutar do sexo, o ato em si continua sendo sobre o que é bom para um homem. Muitas mulheres, que se resignaram ao sexo sem orgasmo, se sentem pressionadas a agir como se estivessem gostando, mesmo que não estejam. O sexo se torna performativo para que a mulher não magoe os sentimentos do seu parceiro.

Daí chegamos nessa situação; as mulheres devem agir como se estivessem curtindo o sexo, mesmo que não estejam, porque os homens querem sentir que suas parceiras estão aproveitando, mesmo quando focam-se apenas em seu próprio prazer. É um estranho beco sem saída — dizemos que as mulheres devem gostar e curtir o sexo, mas apenas como um efeito colateral do que dá prazer aos homens.

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Veiculo: HuffPost Brasil

Título: 'Negra e com muito orgulho': Após sua filha sofrer racismo, esta mãe deu aula de empoderamento a ela (Gênero)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 14/11]

'Negra e com muito orgulho': Após sua filha sofrer racismo, esta mãe deu aula de empoderamento a ela

Charleigh tem apenas oito anos mas já sentiu na pele o preconceito.

Na semana passada, a garota foi alvo de piadas de conteúdo racistas e voltou para casa abatida após ouvir de seus colegas coisas muito ruins relacionadas à cor de sua pele.

Sua mãe, a escritora norte-americana Alexandra Elle, teve uma ideia simples, porém muito eficiente para melhorar o humor da sua pequena.

Em frente a um espelho, Charleigh escreveu em vários post-its adjetivos que se encaixavam em sua personalidade. Depois, ela leu cada uma das palavras acrescentando a frase "Eu sou" no inicio.

Assim, Alexandra queria que sua filha se lembrasse sempre de sua essência e nunca mais deixasse que alguém a fizesse sentir menor ou menos capaz.

“Eu sou linda e sou negra”, “Eu sou inteligente”, “Eu sou confiante”, “Eu sou inabalável” e “Eu tenho orgulho de ser negra” foram algumas das frases relembradas pela garota.

A mãe resolveu gravar a reação da menina ao ler os bilhetinhos. Emocionada com a atitude da garota, ela complementou:

“Essas mensagens vão estar aqui no seu espelho todos os dias e eu quero que você olhe para elas quando estiver tendo um dia ruim e quando for caçoada na escola. Eu te amo, minha querida”.

O vídeo da mãe e filha viralizou e emocionou muitos usuários nas redes sociais, que enviaram mensagens de apoio e empoderamento à garota.

Em entrevista ao Daily Mail, Alexandra refletiu sobre o caso de racismo sofrido pela filha:

“Como mãe, eu sei que ‘crianças serão crianças’ e que, muitas vezes, brincadeiras podem se transformar em provocação e sair do controle. Mas eu não gostei nem um pouco de saber que ela virou motivo de chacota por ser negra."

O exercício de amor próprio e respeito a identidade promovido por elas é uma grande inspiração!

Veiculo: DP

Título: As raízes do preconceito se alastram pelo mundo (Gênero)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 16/11]

As raízes do preconceito se alastram pelo mundo

Vítima mais recente é a primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, chamada de macaca de saltos

Luce Pereira

luce.pereira@.br

Publicação: 16/11/2016 03:00

Tenho vontade de começar este texto perguntando, à moda de Fernando Gabeira: “O que é isso, companheiro?”. O questionamento vem a propósito deste tsunami surpreendente de atitudes e sentimentos ruins que varre os quatro cantos do planeta, como se alastrasse uma ordem de regredir ao tempo do desrespeito e da brutalidade, onde os valores são arrancados de dentro para a camada mais superficial e postos constantemente à prova. Entretanto, suportar provocações não pode se constituir na única forma de sobrevivência dos desafiados – que o diga quem é vítima de preconceito, independentemente da posição que ocupe na pirâmide social. No caso da primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, nem o fato de estar no topo desta pirâmide a livrou de ser destratada em um post no Facebook, onde a internauta a chamou de “macaca de saltos” e – pior - foi cumprimentada pela prefeita da cidade.

Vamos ao caso: tudo começou quando Pamela Ramsey Taylor, gerente do escritório de Desenvolvimento da região do Condado de Clay, resolveu usar seu perfil na rede social para dizer: “Será revigorante ter uma primeira-dama requintada, bonita, digna na Casa Branca. Estou cansada de ver uma macaca de salto. A ofensa obteve total apoio da prefeita da pequena cidade da Virgínia Ocidental, Beverly Whaling, que respondeu: “Acabei de ganhar o dia, Pam”. Ambas perderam seus empregos, depois de uma campanha exigindo a demissão da autora do post e a renúncia da chefe do Executivo local, um lugarzinho com apenas 491 pessoas. Supõe-se que a tal prefeita deva conhecer cada um dos moradores e que, sendo capaz de subscrever agressão tão tacanha, mostre-se de uma incompetência constrangedora. Sorte deles, que se viram livres dela. A torcida, agora, é para que ao menos parte dos moradores de Clay não entendam que será uma boa coisa para o país a substituição da inteligência e sensibilidade de Michelle Obama pelo rosto bonito da modelo Melania Trump, a mulher do próximo presidente.

Pelo menos 85 mil pessoas espalhadas pelos EUA assinaram o documento pedindo punição para as duas agressoras, mas deveria ser o mundo a se indignar contra posturas semelhantes. A propósito, o marido da agredida, o (ainda) presidente Barack Obama, durante visita à Grécia, como parte de sua despedida da Europa, reforçou que não se pode deixar de vigiar e combater o nacionalismo étnico, cuja consequência imediata é a discriminação. Aqui, exatamente aqui, é impossível não lembrar que foi exatamente este o ponto mais importante da propaganda nazista.aquele que ungiu Hitler e o autorizou a cometer as maiores atrocidades da História. “Temos de ser vigilantes diante do aumento de uma espécie vulgar de nacionalismo ou identidade étnica ou tribalismo que se constrói em redor de um nós e de um eles”, disse Obama. “E nunca pedirei perdão por dizer que o futuro da humanidade e o futuro do mundo se definirão pelo que temos em comum, em oposição às coisas que nos separam, e, no final, nos conduzem ao conflito.” 

Afinal, que mundo nós queremos? Se for o da paz, é bom prestar atenção na mensagem da diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, sobre o Dia Internacional da Tolerância, que se celebra hoje, desde 1995. Ainda mais porque o Brasil, que ficou conhecido pelo preconceito velado, também entrou no tsunami favorecido pelas redes sociais. Basta ver os ataque que se sucederam à apresentação da filha adotiva do ator Bruno Gagliasso, Titi, no programa do Faustão. Africana, a criança foi exposta nas redes sociais, depois da apresentação, porque a beleza dos pais destoaria do fato de ela ser negra. Para dar ainda mais realismo ao incômodo, a cantora paraense Gaby Amarantos, outra vítima de preconceito semelhante, dividia o palco com Gagliasso. “A gente combate preconceito com amor e justiça, Cabe a polícia tomar conta disso, agora”, disse o pai. Se nada for suficiente, perguntemos, em bloco: “O que é isso, companheiro?”

Veiculo: HuffPost Brasil

Título: Anitta mostra de novo por que é uma diva: 'Eu prefiro ficar sozinha a ser subordinada' (VÍDEO) (Gênero)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 14/11]

Anitta mostra de novo por que é uma diva: 'Eu prefiro ficar sozinha a ser subordinada' (VÍDEO)

Link:

Anitta não é do tipo de pessoa que leva desaforo para casa. Ela sempre diz o que pensa e não tem receio de causar desconforto.

No último domingo (13), a cantora deu uma bela lacrada em uma apresentação no festival Villa Mix, no Rio. Ela fez um discurso empoderador - e deu um recado incisivo para quem a destrata tanto por ser funkeira quanto por ser mulher.

"Uma vez eu peguei um cara que falou assim para mim: 'Se tu fosse minha mulher, a primeira coisa que ia mudar é esse rebolado aí na frente dos outros'", contou.

"Aí eu falei, 'entendi, para me pegar é legal, [mas] para ser tua mulher não dá'. Hipocrisia é que não dá, sabe por que? Eu prefiro ficar sozinha do que ser subordinada."

A cantora não poupou de seu jeito "sincerão" aqueles que desrespeitam o funk carioca.

"Eu prometo para vocês que vou fazer nosso funk carioca ser respeitado no País. Porque nosso funk nasceu aqui, foi feito aqui e merece ser respeitado, sim."

Boa, Anitta!

Veiculo: FPE

Título: Dia Internacional da Tolerância levanta a discussão sobre o respeito às diferenças (Outros Seguimentos)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 14/11]

Dia Internacional da Tolerância levanta a discussão sobre o respeito às diferenças

Convivência pacífica de cada comunidade depende de evolução individual dos seus membros

Ter que conviver com a diversidade incomoda. São gêneros, raças, religiões e ideais distintos daquilo que somos e acreditamos. É preciso um alto grau de maturidade para aceitar verdadeiramente um outro diferente e enxergá-lo como equivalente. As consequências de as pessoas não evoluírem individualmente são sentidas negativamente pelas minorias. Isso porque, historicamente, elas são vistas mais ou menos como cidadãs a depender do poder político que cada lado - maduros e egoístas - têm naquela sociedade.

“Só queremos ver no outro a cópia de nós mesmos. O homem vive em uma tensão constante entre ser o absoluto que vê a si mesmo em todos os espelhos e abrir mão disso para perceber que há diferenças entre ele e o mundo. Durante seu desenvolvimento psíquico, ele começa a perceber as diferenças anatômicas, de raça, de pensamento, de cultura. Então, o outro diferente o limita, porque faz com que ele não seja tudo o que há. É difícil amadurecer psíquica e socialmente a ponto de aceitar. Tolerar é um primeiro passo, mas ocorre quando ainda se faz um grande esforço para não atacar. É preciso aceitar”, analisou o professor de psicologia da UFPE Sylvio Ferreira.

O conceito trazido pelo psicólogo é abstrato. Mas os efeitos da dificuldade de lidar com a diversidade sempre foram práticas e bem visíveis. “Não há uma evolução no sentido da tolerância. Há momentos em que a força política está de um lado ou de outro. A civilização ocidental, por exemplo, teve dificuldade em reconhecer humanidade em negros e índios”, contextualizou a doutora em História Social pela Unicamp Isabel Guillen.

No Brasil, Canudos foi um exemplo forte de intolerância. A intolerância à religião de Antônio Conselheiro levou Euclides da Cunha a se questionar quem eram os verdadeiros ‘bárbaros’ após a matança. “Na época, as teorias raciais já estavam defasadas na Europa mas ainda explicavam muita coisa por aqui”, contou Guillen.

Para a historiadora, além da luta por tolerância e aceitação cotidiana que as minorias travam, é importante trazer à tona o tema sempre que possível. A intolerância religiosa como tema de redação do Enem deste ano, por exemplo, pode ser visto como vitória. Mas hoje, Dia Internacional da Tolerância, deve ser visto como uma oportunidade para exercitar o olhar sem julgamentos em direção ao outro.

Tolerância é pouco. Quero respeito

Não quero tolerância, eu quero respeito. Tolerar é uma forma de dizer que a minha religião está errada, mas dá para fingir que não. Preciso é que respeitem o candomblé da mesma maneira que eu respeito todas as religiões. Já vieram na porta da minha tenda espiritual e disseram que o diabo estava aqui. Bom, eu sempre respondo duramente a esse tipo de coisa e falei que realmente o diabo estava lá porque a própria pessoa tinha trazido.

Esse tipo de ataque vem da ignorância, porque as pessoas não sabem o que está acontecendo. Mas isso precisa parar. São inúmeros os casos em que fomos desrespeitados. Um filho de santo de Bezerros estava tocando e uma evangélica da vigilância chamou a PM.

A própria instituição já mostra o preconceito quando interrompe um culto religioso e leva os artefatos de um terreiro para a delegacia. Em Brasília, já chegaram a queimar o terreiro. Na praia as pessoas passam e falam sobre cultuarmos o diabo por causa do que cantamos. Chamo sempre para conversar e explicar os significado das letras africanas, que tem a ver, principalmente, com a natureza.”

Veiculo: DP

Título: Cinema multicolorido (Cultura)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 14/11]

{Repercussão: FPE 14/11-

}

Cinema multicolorido

A diversidade sexual toma conta da tela do São Luiz de amanhã a sábado, quando ocorre o Recifest, festival dedicado à temática LGBT, com exibição de 25 curtas e dois longas-metragens

Júlio Cavani

juliocavani@.br

Publicação: 14/11/2016 03:00

Arcebispos, pastores, padres e bispos são flagrados durante atos sexuais no filme Amores santos, que será exibido no Recife pela primeira vez amanhã, às 19h30, no Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175, Boa Vista) na abertura do festival Recifest. O documentário foi totalmente filmado por meio de webcams. Pela internet, sem revelar as identidades, o documentarista Dener Giovanini e o ator Darico Macedo conseguiram imagens de sexo e masturbação enviadas por sacerdotes cristãos de países como Estados Unidos, Holanda, Espanha, França, Bélgica, Inglaterra, Costa Rica, México, Alemanha, Filipinas, Itália e Vaticano. Uma das intenções é denunciar a hipocrisia existente por trás de discursos de ódio homofóbicos, que escondem práticas de pedofilia e levam vítimas à morte (por assassinato ou suicídio), tema recentemente abordado, por exemplo, no vencedor do Oscar Spotlight. Além dos flagrantes, o longa apresenta entrevistas, que indicam que 50% dos clérigos católicos são homossexuais.

Um curta que venceu o Festival de Gramado (Rosinha) e um longa que foi um dos mais premiados do Festival do Rio (Divinas divas) também estão na programação deste ano do Recifest: Festival de Cinema da Diversidade e de Gênero, que segue até sábado no São Luiz. A consagração desses filmes demonstra que questões de afirmação da sexualidade estão cada vez menos restritas a círculos temáticos e já alcançam protagonismo nos principais eventos cinematográficos brasileiros, não só nos circuitos mais restritos.

Ao longo de cinco noites, o Recifest exibirá 27 filmes, além de abrigar performances, fragmentos de peças de teatro, espetáculos de dança, debates e lançamentos de livros. O longa-metragem Divinas divas, de Leandra Leal, é apresentado no encerramento, com a presença da diretora. Os 25 curtas são distribuídos nas mostras Competitiva Nacional, Competitiva Pernambucana e Seleção Internacional.

No documentário, a atriz homenageia Rogéria, Jane Di Castro, Divina Valéria, Camille K, Eloína dos Leopardos, Fujika de Halliday, Marquesa e Brigitte de Búzios, artistas travestis que celebram 50 anos de carreira em um espetáculo cujos bastidores são retratados pelo filme. A diretora aproxima-se das personagens com intimidade, pois conviveu com elas desde a infância por ser da família dos responsáveis pelo Teatro Rival, que sempre as abrigou, e onde ocorre a apresentação comemorativa. No Festival do Rio, o longa ganhou os troféus de Melhor Documentário pelo júri popular e pelo júri do Prêmio Félix (dedicado à temática LGBT).

A competição de curtas pernambucanos inclui filmes  como o inédito faroeste feminino Irma, patrocinado com doações feitas pela internet (crowdfunding), e o documentário Faz que vai, protagonizado por dançarinos e dançarinas que misturam frevo com estilos de dança pop contemporâneos. Há também Angu.doc, que revela os bastidores do Coletivo Angu de Teatro, e Nena Cajuína, sobre a polêmica homenagem cedida pela Câmara de Vereadores de Arcoverde a uma ex-prostituta.

Da mostra nacional, o curta mais premiado, inédito no Recife, é o brasiliense Rosinha, sobre um trio de amantes idosos (dois homens e uma mulher) em uma vila no interior. No Festival de Gramado, ele ganhou quatro troféus, incluindo o Kikito de Melhor Filme e um prêmio especial para a atriz Maria Alice Vergueiro.

Pelo conteúdo dos filmes reunidos, o Recifest toca em assuntos urgentes que têm sido bastante discutidos no Brasil e no mundo. Para aprofundar a abordagem de questões delicadas, o festival também incorpora na programação a presença de participantes especiais que não necessariamente estão diretamente ligados ao meio artístico, mas possuem uma importante atuação política. Esses convidados, que apresentarão as sessões, são Fabiana Melo Oliveira (assessora parlamentar e militante da Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco), Robeyoncé Lima (primeira mulher trans aprovada no exame da OAB-PE), Maria Clara de Sena (vencedora do Prêmio Claudia na categoria Políticas Públicas) e Maria Daniela Mendonça Silveira (mulher transexual, lésbica, engenheira agrônoma, funcionária pública).

O Recifest fará duas homenagens póstumas. Uma delas é para o crítico de cinema Christian Petermann, jurado do festival no ano passado e falecido em maio. A outra é para a atriz cubana Phedra D. Córdoba (1938-2016), transexual que se tornou ícone do teatro brasileiro e que recentemente participou da companhia Os Satyros, além de ter sido tema de documentário lançado em 2015. A curadoria da programação é  de Alexandre Figueiroa (crítico, pesquisador e documentarista), Clara Angélica (cineasta) e Alexander Mello (diretor do Rio Festival de Gênero & Sexualidade).

Veiculo: FPE

Título: Toda mulher é meio Rita Lee (Cultura)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 14/11]

Toda mulher é meio Rita Lee

Em autobiografia “terapêutica” que vai ser lançada nesta quarta-feira, a artista faz as pazes com seus traumas

David Bowie das selvas. Guerrilheira do desbum. Porra-louca irrecuperável. Para-raio de freaks. Big mamma. Tirana. Tolinha. Bipolar. Cantora fake. Hippie-comunista com um pé no imperialismo.

Todas essas são Rita Lee Jones, 68, segundo ela se descreve em sua autobiografia, editada pela Globo Livros e com lançamento marcado para esta quarta-feira, 16.

Escrito com o bom humor e o sarcasmo característicos da cantora, o livro traz revelações sobre sua vida pessoal incluindo um estupro, um aborto e incontáveis baixarias e internações derivadas de drogas e artística. “Numa autobiografia que se preze, contar o côtè podrêra de próprio punho é coisa de quem, como eu, não se importa de perder o que resta de sua pouca reputação”, escreve ela. “Se eu quisesse babação de ovo, bastava contratar um ghost-writer para escrever uma ‘autorizada’.”

A obra surgiu a partir do que a cantora descreve como “meu atual modo ‘dolce far niente‘ de viver no mato”. “Entre cuidar da minha horta, pintar um quadro e cuidar dos meu bichos, fui escrevendo no meu velho iPad o que me vinha à cabeça e percebendo a coisa como a melhor terapia que já fiz, revivendo bons e maus momentos com distanciamento e humor”, diz Rita à reportagem, por e-mail.

Uma certa jocosidade aparece mesmo quando narra incidentes como o estupro que sofreu na infância, com uma chave de fenda, cometido por um técnico de máquina de costura. “Foi um momento tenso na autoterapia, era algo que escondia de mim mesma”, diz ela à reportagem. “Quando escrevi como o fato ficou impresso na minha memória, o trauma meio que desencantou por si só, perdeu importância, a ferida foi curada. Apesar de ter sido uma, não me enquadro no papel de vítima.”

Rita também não posa de coitada quando narra episódios em que se considerou injustiçada, como ao ser expulsa das duas bandas que ajudou a fundar e a brilhar, Os Mutantes e Tutti Frutti. Atribui os casos ao machismo dominante no rock e atira nos que considera responsáveis: os irmãos Sergio Dias e Arnaldo Baptista, no primeiro caso, e o guitarrista Luis Sérgio Carlini (o Rato), no segundo.

Vida Rock n’roll

Com cinco décadas de carreira para relembrar, “Rita Lee - Uma Autobiografia” traz memórias de momentos históricos como as participações dos Mutantes nos festivais dos anos 60, e impressões sobre discos e turnês.

Há também histórias divertidas de encontros com estrelas nacionais (como Raul Seixas, Tim Maia e Elis Regina) e internacionais, como David Bowie (que ela chama de ‘deus’) e Alice Cooper, de quem roubou as jiboias para evitar que fossem maltratadas durante o show.

A narrativa tem a forma e o ritmo de um bate-papo. Há uma certa cronologia a infância com a família ‘sui generis’, a adolescência musical, a fase das bandas, a carreira solo etc., mas ela volta e meia é interrompida por digressões e reminiscências.

As experiências com drogas são narradas em detalhes. Conta dos vexames que deu por causa delas, ameaçando se matar e cancelando temporada do show “Fruto Proibido” no Rio, entrando no palco “já babando, muitas vezes nocauteada antes do bis” e estragando shows como o do Rock in Rio 85.

“Não faço a Madalena arrependida com discursinho antidrogas, não me culpo por ter entrado em muitas, eu me orgulho de ter saído de todas”, escreve a autora.”Reconheço que minhas melhores músicas foram compostas em estado alterado, as piores também.” A reportagem questiona que balanço ela faz, diante disso. “Resumindo: drogas químicas são demoníacas e cannabis é uma planta sagrada”, responde.

O mesmo espírito detonador com que fustiga adversários ela usa quando fala de si como pessoa e como artista. Afirmando ter uma “voz fraquinha e meio desafinada”, diz que não consegue ouvir nenhum de seus discos.

Mas se Rita é a maior crítica de si mesma, também deixa claro que não lida bem com os críticos da imprensa. “Adoravam me crucificar, não importava o que eu fazia ou deixava de fazer, um ranço que durou por todos os meus 50 anos de estrada”, escreve ela.

A mídia também é criticada por não tê-la ouvido na última de suas polêmicas, a prisão após o que seria seu show de despedida (ela fez mais um), em Aracaju, em 2012. A cantora afirmou ter visto integrantes de seu fã-clube sendo agredidos por policiais durante a apresentação e os xingou. Foi detida por “desacato e apologia ao crime ou ao criminoso”.

Questionada agora, por e-mail, sobre qual seria sua versão para o incidente, Rita não responde. Diz apenas que fez questão de escrever seu “lado da história” e “deixar riscado até que o processo que ainda corre por lá prescreva”.

No livro, tal trecho aparece no capítulo “Adendo Aracaju”: 40 linhas riscadas. Sobre seus planos futuros, Rita confirma a aposentadoria dos shows (“Palco, nem pensar”), mas diz que continua “fazendo música, escrevendo letras e gravando demos caseiras”. “Ser dona de casa está sendo uma aventura nunca d’antes navegada e também estou pensando em escrever uma ficção. Fora o resto.”

Veiculo: DP

Título: Cangaço da mulher rendeira (Cultura)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 15/11]

Cangaço da mulher rendeira

Olhar feminino sobre as práticas de banditismo no Nordeste guiará o próximo longa-metragem de Breno Silveira, A costureira e o cangaceiro, gravado quase inteiramente em locações pernambucanas e cujo roteiro foi baseado em livro homônimo de escritora recifense

BRENO PESSOA

ESPECIAL PARA O DIARIO

edviver@.br

Publicação: 15/11/2016 03:00

Embora a entrada de Maria Bonita e de outras mulheres no bando de Lampião tenha mostrado certa abertura do grupo para a presença feminina, é o olhar masculino que costuma predominar quando se fala sobre o cangaço, na história ou na ficção. O diretor Breno Silveira (2 filhos de Francisco) sentiu na prática essa lacuna ao realizar pesquisas para seu próximo filme, A costureira e o cangaceiro. Com estreia prevista para 2017, a trama retrata o fenômeno nordestino a partir de personagens mulheres. 

Inicialmente, o cineasta pretendia fazer um longa-metragem centrado na companheira de Lampião, mas acabou esbarrando na falta de material sobre ela. “Tive muitas conversas com o (historiador e pesquisador do cangaço) Frederico Pernambucano de Mello. Ele me disse que não existiam as informações que eu queria sobre Maria Bonita”, diz. O diretor, então, acabou descobrindo o romance A costureira e o cangaceiro, da escritora recifense radicada nos Estados Unidos Frances de Pontes Peebles. 

O livro, ambientado no interior do estado, em Taquaritinga do Norte, nos anos 1930, se foca em duas personagens, as irmãs costureiras Luzia e Emília. Enquanto a primeira é sequestrada por um bando de cangaceiros, a segunda consegue realizar o sonho de viver na capital. “Apesar de a matéria-prima do romance ser a realidade, os personagens são ficcionais”, diz Breno Silveira, acrescentando que algumas figuras do livro se inspiram em personalidades reais. “Não tem a Maria Bonita, mas tem esse personagem forte, que é a Luzia, e esse filme é muito centrado no olhar dessa mulher”, afirma o diretor. Quem adaptou a obra de Frances Peebles foi a roteirista Patrícia Andrade, que trabalhou em todos os outros filmes anteriores do cineasta. 

Segundo Silveira, o filme traz diversas diferenças em relação ao material original. “A Frances me deu carta branca”, diz o diretor, acrescentando que a própria autora enxergava a necessidade de “licenças poéticas” na transposição para o audiovisual. “Eu evitei ler o livro, porque tem muita coisa do roteiro que não está lá”, afirma a atriz Nanda Costa, que interpreta Luzia. “Eu foquei totalmente nele (no roteiro) e quando eu cheguei no Sertão, me libertei dele, porque já estava totalmente estudada”, ressalta. 

O cenário, aliás, tem papel de destaque no filme, na avaliação da atriz. “O Sertão foi um dos protagonistas com a gente. O calor, o vento que passa na hora de filmar, o canto do carcará, todas essas coisas fazem a gente perceber o lugar onde está. Deixar a natureza falar junto foi muito forte”, acrescenta Nanda. 

Também estão no elenco Marjorie Estiano (Emília), Leticia Colin, Julio Machado, Rômulo Estrella e Fabio Lago. Gravado quase que inteiramente em Pernambuco, o longa teve as filmagens concluídas na semana passada e deve chegar aos cinemas em 2017. Equipe da produção passou por Taquaritinga do Norte, Recife e Olinda, além de rodar também em Piranhas (AL).

“É uma cultura forte, rica”, diz Silveira sobre gravar no Nordeste. “Tenho duas características na minha filmografia: trabalhar com emoção, já que são filmes que falam da relação entre pai e filho e laços de afeto. A segunda é falar de Brasil. Não tiro da cabeça a ideia de fazer outro passeio pela cultura nordestina”, antecipa.

Veiculo: DP

Título: Letras às terças/ Mulheres leitoras-escritoras (Cultura)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 15/11]

Letras às terças

por Luzilá Gonçalves Ferreira

Publicação: 15/11/2016 03:00

Mulheres 

leitoras-escritoras

 A última edição da Fenelivro homenageou a figura feminina quando envolvida com a literatura: aquela que escreve poemas, romance, teatro, crônicas, ou aquelas que leem, numerosas, importante contingente do qual dependemos todos os que escrevemos. Os novos meios de comunicação deram ensejo a que se vença a timidez, a que se transforme em texto o que era anseio vago ou desejo de dar conta de fatos vividos ou inventados. Leitoras nos procuraram, elas se chamam Erika, Eliane Duarte, Suzana França, Tânia Consuelo, Camila Alves, entre outras, jovens ou menos jovens, estreantes sobretudo, todas com algo a dizer, todas apaixonadas por literatura, e que finalmente estão ousando se lançar na escrita artística. Participaram de mesas, trocaram ideias com algumas das escritoras convidadas, ouviram Micheliny Verunsck, Alice Ruiz, Jussara Salazar falarem de suas experiências. E, sobretudo, entraram em contato com Joyce Cavalcanti, presidente da Rebra, Rede de Escritoras Brasileiras, organização sem fins lucrativos que durante seus 15 anos de existência reuniu mais de 4.000 escritoras brasileiras. Uma rede que pode ser acessada no endereço seguinte: .

Veiculo: DP

Título: Divas e diretoras (Cultura)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 16/11]

Divas e diretoras

Leandra Leal e outras atrizes brasileiras e norte-americanas desvendam novos caminhos artísticos e assinam a direção e produção de filmes

Publicação: 16/11/2016 03:00

Fernanda Guerra

fernanda.guerra@.br

“Eu não sou como Spike Lee, David Fincher, Robert Zemeckis ou Martin Scorsese. Mas há lições importantes que você aprende com todo mundo. E então surge a inspiração de criar uma assinatura ou encontrar o seu próprio jeito”. O depoimento da norte-americana Jodie Foster, em entrevista ao The Hollywood Reporter, resume o interesse dela por direção. Aos 53 anos, a atriz de clássicos como Taxi driver e O silêncio dos inocentes também é reconhecida mundialmente como diretora, seja de filmes como Um novo despertar (2011) e Jogo do dinheiro (2016) ou de episódios de séries como Orange is the new black e House of cards. Como ela, brasileiras também se apropriam do conhecimento adquirido na interpretação para imprimir uma identidade própria atrás das câmeras.

Estrela de O lobo atrás da porta e A ostra e o vento, Leandra Leal é uma delas, mas rejeita o título: “Não sou uma diretora. Sou uma atriz que dirige”. No cinema, a estreia na função foi no documentário Divinas divas, que será exibido neste sábado, a partir das 19h30, no cinema São Luiz, no último dia do Recifest - Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero. Até então, só havia dirigido os espetáculos Impressões do meu quarto e Mercadoria do futuro. O filme aborda a primeira geração de travestis: Rogéria, Jane Di Castro, Divina Valéria, Camille K, Fujika de Halliday, Eloína dos Leopardos, Marquesa e Brigitte de Búzios. 

Não foi uma inquietação artística que levou a atriz à direção. Foi o encantamento e a intimidade com o tema central. A ideia surgiu no momento em que ela começou uma pesquisa sobre a trajetória das artistas, cujo início das carreiras ocorreu no Rival, teatro da família de Leandra no Rio de Janeiro. “Eu estava em busca de um projeto autoral. Quando as encontrei, realmente entendi que só eu poderia fazer esse documentário por conta da minha relação com elas”, justifica Leandra.

A espinha dorsal do documentário é um reencontro das travestis performáticas no palco, em celebração aos 50 anos de trajetória. O registro documental abre espaço para expor dificuldades e preconceitos enfrentados ao longo da jornada, mas não é um “tratado” sobre a questão de gênero no país. “Elas venceram na vida porque são artistas. Fizeram carreiras bem-sucedidas”, elogia a diretora. 

Por conviver desde sempre com as travestis, Leandra afirma que a questão de gênero nunca foi um tabu. Nem quando criança. Ela foi compreender o preconceito que existe apenas quando estava mais velha. “Se você vai para outros meios, uma travesti que quer ser enfermeira, por exemplo, é muito difícil. Essa onda conservadora encaretou”, compara a diretora.

Leandra tem uma posição privilegiada em relação a elas que foi fundamental na construção do registro. O olhar de admiração e de respeito da atriz diante das artistas está presente na obra. O distanciamento com o tema, no entanto, foi definido no processo de montagem do documentário, que durou dois anos e meio. Após Divinas divas, Leandra diz que pensa em dirigir novas produções, mas frisa que serão projetos pontuais.

Assim como Leandra, a atriz Camila Pitanga também estreou como diretora em um filme bastante íntimo. O documentário Pitanga, lançado no Festival do Rio deste ano, retoma a trajetória de Antonio Pitanga, pai da atriz - ou “pãe”, como ela define. “Ator que fez parte da construção do Cinema Novo e, como ele mesmo diz com orgulho e sabedoria, ‘um negro em movimento’”, resumiu Camila, em depoimento publicado por ela no Instagram.

Por curiosidade, Mariana Ximenes recentemente estreou como produtora. Ela queria entender mais sobre o processo de feitura de um filme. Em Um homem só, estrelado por ela e Vladimir Brichta, acumulou as funções de atriz e produtora. “Tudo começou em um papo de atriz: ‘Quero fazer algo diferente, me envolver mais com cinema. Quero produzir e realizar’”, recorda Mariana. 

De cara, a atriz conheceu na prática as dificuldades da função, já que o filme demorou sete anos para ser lançado. Como ela, outras atrizes também atuam como produtoras, a exemplo de Deborah Secco (Boa sorte) e Claudia Abreu (série infantilValentins).

“Estava em busca de projeto autoral. Quando as encontrei, entendi que só eu poderia fazer o documentário”

Leandra Leal, 

sobre Divinas divas

[ Atrizes que foram além da interpretação e assumiram a direção de longas-metragens

Marina Person

Marina Person trilha os caminhos do cinema há anos. Neste ano, lançou Califórnia, o primeiro de ficção da carreira. Estreou como diretora no documentário Person (2007), sobre o pai, o cineasta Luiz Sergio Person. Também dirigiu o clipe Segunda chance, do cantor pernambucano Johnny Hooker. Entre os projetos atuais, está o de protagonista de Canção da volta, dirigido por Gustavo Rosa de Moura.

Maria Ribeiro

Dois assuntos íntimos marcaram a experiência da atriz como diretora. O documentário Domingos (2011) trata da trajetória do ator Domingos de Oliveira, principal influência da carreira artística dela. A obra foi uma maneira de homenagear o dramaturgo. Em 2015, lançou o documentário Los Hermanos: Esse é só o começo do fim da nossa vida. Os músicos foram contemporâneos dela na PUC. 

Letícia Sabatella

A estreia da atriz como diretora foi no documentário Hotxuá (2007), codirigido pelo cenógrafo Gringo Cardia. O filme acompanha membros da tribo indígena Krahô. A protagonista de filmes como Não por acaso (2007) e Romance (2008) se interessou pela temática ainda na década de 1990, quando fez um laboratório na tribo. Desde então, não interrompeu o contato com o grupo.

Courteney Cox

Inesquecível na pele de Monica Geller de Friends, a atriz mostrou as veias de diretora no seriado Cougar town, exibido entre 2009 e 2015. Além de protagonizar a produção, ela dirigiu 12 dos mais de 100 episódios. No cinema, assinou o filme de humor negro Just before I go, lançado em 2015, além de longas como The monday before Thanksgiving (2008) e Talhotblond (2012).

Angelina Jolie

Invencível, Na terra de amor e ódio e À beira do mar estão entre os longas-metragens dirigidos por Angelia Jolie. A filmografia assinada por ela é extensa. Em 2007, começou a projeção por trás das câmeras. Como produtora, já trabalhou em pelo menos nove filmes. Além dos mencionados, assumiu a função em Malévola (2014), longa-metragem em que também atuou como protagonista. 

[ Recifest

O Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero segue até o próximo sábado, no Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175, Boa Vista), com exibições de filmes, performances, espetáculos, debates e lançamentos de livros. Hoje, haverá o lançamento do livro Cinema noir: A sombra como experiência estética e narrativa, escrito por Bertrand Lira, a partir das 18h. A programação continua com o espetáculo #acordefrida: sapatômico, de Madalena Rodrigues e Juliana Pires, e exibição dos filmes da mostra de curtas-metragens internacionais. Entre os destaques de amanhã, está o espetáculo de dança ämämä mämäm, de André Aguiar, e a mostra competitiva pernambucana. Todos os eventos são gratuitos. 

Veiculo: DP

Título: Mulheres se reposicionam na indústria fonográfica (Cultura)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 15/11]

Mulheres se reposicionam na indústria fonográfica

No entanto, a presença das mulheres na música sertaneja atual, a exemplo de Maiara&Maraisa, Day & Lara, Marília Mendonça e Bruna Viola reposicionam a condição feminina dentro do segmento.

Por: Folha de Pernambuco em 15/11/16 às 06h46, atualizado em 15/11/16 às 11h50

Maiara&Maraisa estão entre as vozes de maior sucessoFoto: Divulgação

As duplas sertanejas femininas não são uma novidade no Brasil, que já assistiu a alguns sucessos pontuais através das décadas, como As Marcianas, Rosalinda e Florisbela (integrado pela apresentadora Hebe Camargo) e As Galvão. Essas últimas foram eternizadas pelo sucesso “Beijinho Doce” e neste ano lançaram um livro, onde relataram o machismo no meio sertanejo, comentando desde a desaprovação do meio, como também as barreiras para estar na estrada.

No entanto, a presença das mulheres na música sertaneja atual, a exemplo de Maiara&Maraisa, Day & Lara, Marília Mendonça e Bruna Viola reposicionam a condição feminina dentro do segmento. Ao contrário de suas antecessoras, que exploravam um lugar mais passivo da mulher, enquanto personagem apaixonada, a nova geração busca assumir a mesma liberdade masculina. Além de usar os bares como cenários, as novas compositoras não determinam vilãs e se colocam na pele de amantes e traídas.

Ainda não se pode prever se a febre do sertanejo feminino será passageira, mas o segmento acaba funcionando como um espelho de um movimento mundial. Assim como em outros estilos as mulheres representam uma parcela cada vez mais forte na música, é natural que o público sertanejo também se abre para novos pontos de vista.

Veiculo: DP

Título: Combate ao diabetes no HMR (Saúde)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 15/11]

Combate ao diabetes no HMR

Publicação: 15/11/2016 03:00

O Hospital da Mulher do Recife, no Curado, participará do Dia Mundial do Diabetes com uma ação preventiva amanhã e quinta-feira. Das 7h às 14h, as pacientes receberão informações sobre a doença, além de realizar o HGT (teste de dosagem do nível de glicemia), dados antropométricos (medidas físicas corporais) e medição da pressão arterial. “O objetivo é captar pacientes de risco. A mulher que apresentar algum tipo de alteração será encaminhada à Endocrinologia”, explica Isabela Coutinho, diretora-geral.

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Veiculo: JC

Título: Casos de sífilis voltam a aumentar no Brasil (Saúde)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 13/11]

Casos de sífilis voltam a aumentar no Brasil

Os casos em que a doença é adquirida aumentaram 32,7% no período de 2014 a 2015.

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Veiculo: JC

Título: Prematuridade é principal causa de mortalidade infantil (Saúde)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 16/11]

Prematuridade é principal causa de mortalidade infantil

A ONG propõe que o Dia Nacional da Prematuridade seja instituído no País

Publicado em 16/11/2016, às 11h59

A proposta é sensibilizar parlamentares para a criação do Novembro Roxo, campanha reconhecida internacionalmente na prevenção à prematuridade

Foto: Reprodução

ABr

O Brasil ocupa a 10ª posição no ranking mundial de prematuridade com cerca de 300 mil bebês prematuros por ano – 11,7% do total de nascimentos no país. A maioria dos casos decorre de gestações na adolescência ou tardias, pré-natal deficitário e doenças maternas. Os dados foram divulgados pela organização não governamental (ONG) .

De acordo com a entidade, o nascimento prematuro figura como a principal causa de mortalidade infantil até 5 anos de idade em todo o mundo. No Brasil, os números revelam que, a cada 30 segundos, um bebê morre em consequência do parto antecipado. “O nascimento de um prematuro deixa sequelas psicológicas permanentes para os pais e pode acarretar sequelas de saúde para os bebês”, destacou a ONG.

Diante do cenário, a . prepara nesta segunda-feira (17) uma série de ações no Congresso Nacional na tentativa de instituir formalmente a data como Dia Nacional da Prematuridade. A proposta é sensibilizar parlamentares para a criação do Novembro Roxo, campanha reconhecida internacionalmente na prevenção à prematuridade, mas ainda sem representatividade no Brasil.

Parto prematuro

A ONG lembra que é considerado parto prematuro aquele que acontece antes de 37 semanas de gestação. “Acontece que nem sempre a prematuridade dá sinais de que vai acontecer e ainda não se conhece todas as causas que levam ao parto prematuro; em muitos casos, não se consegue associá-la a uma causa específica”, alertou.

Estão em maior risco para trabalho de parto prematuro as mulheres que já passaram por um parto prematuro, que estão grávidas de gêmeos ou múltiplos ou com história de problemas de colo do útero ou uterinos.

Além disso, outros fatores podem levar ao parto prematuro: ausência de pré-natal, fumo, álcool, drogas, estresse, infecções do trato urinário, sangramento vaginal, diabetes, obesidade, baixo peso, pressão alta ou pré-eclâmpsia, distúrbios de coagulação, algumas anomalias congênitas do bebê, gestações muito próximas (período menor do que nove meses entre o nascimento do bebê e uma nova gravidez), gravidez fruto de fertilização in vitro e idade menor de 17 anos e acima de 35.

Sinais e sintomas

Os principais sintomas do parto prematuro são bolsa rota/ruptura prematura de membrana, hipertensão crônica, pré-eclâmpsia, descolamento prematuro da placenta, placenta prévia, malformações uterinas, infecções uterinas e malformações fetais.

Já os sinais e sintomas do trabalho de parto prematuro incluem contrações a cada dez minutos ou mais, mudanças na secreção vaginal, pressão pélvica, dor lombar, cólicas menstruais e cólica abdominal com ou sem diarreia.

Prevenção

Entre as medidas a serem tomadas para evitar que o bebê nasça antes do tempo estão:

- Converse com seu ginecologista/obstetra antes mesmo de engravidar. Ele poderá dar conselhos muito úteis para que você inicie a gravidez de maneira saudável e evite um parto antes da hora

- Assim que o resultado der positivo, avise seu médico imediatamente. Quanto antes o pré-natal for iniciado, melhor para a mãe e para o desenvolvimento do feto

- Revele ao médico o seu histórico de saúde. Doenças crônicas e reações alérgicas que você já apresentou, histórico familiar, assim como o histórico de saúde do pai do bebê

- Siga as consultas e os exames do pré-natal rigorosamente

- Esteja vigilante sobre sua pressão arterial e cheque-a sempre que achar conveniente

- Mantenha uma dieta equilibrada

- Mantenha-se numa faixa de peso adequada. Converse com o obstetra e, se preciso, faça acompanhamento com nutricionista

- Evite bebidas alcoólicas: o álcool, durante a gestação, mesmo em doses muito pequenas, pode ter efeitos bastante nocivos para a criança, incluindo retardo mental, dificuldades de aprendizagem, defeitos na face e problemas de desenvolvimento

- Não fume. O fumo aumenta chances de parto prematuro, de o bebê nascer com baixo peso e da morbimortalidade dos recém-nascidos

- Não se auto-medique. Alguns remédios são altamente perigosos para as gestantes e esses avisos, via de regra, estão escritos com letras pequenas nas bulas dos medicamentos

- Exercite-se. Se o seu médico autorizar e sempre com acompanhamento profissional

- Mantenha seu calendário de vacinação atualizado. Converse com seu obstetra sobre o assunto: algumas vacinas estão contraindicadas na gravidez e outras necessitam reforço

- Não se esqueça do ácido fólico e da vitamina B12. Eles vão garantir que seu bebê não desenvolva malformações ou tenha danos no sistema nervoso. O consumo do ácido fólico deve ser iniciado antes mesmo da concepção do bebê. Esses nutrientes são facilmente encontrados em alimentos de origem animal (carnes, laticínios, ovos) e em vegetais verde-escuros

- Esteja alerta para sangramentos e observe líquidos e secreções vaginais

Veiculo: JC

Título: Zika sobrevive até 8 horas fora do organismo, diz estudo (Saúde)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 15/11]

Zika sobrevive até 8 horas fora do organismo, diz estudo

A transmissão do vírus da zika normalmente ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti infectado

Publicado em 15/11/2016, às 18h57

Os resultados do estudo têm implicações importantes especialmente para profissionais que atuam na área de saúde

Foto: VeniltonKuchler/ ANPr

Estadão Conteúdo

Cientistas descobriram que o vírus da zika pode sobreviver por até oito horas em superfícies duras e não porosas, mantendo-se altamente contagioso. Por outro lado, o novo estudo também concluiu que desinfetantes comuns são capazes de matar o vírus com extrema eficácia.

A pesquisa, que teve seus resultados apresentados nesta terça-feira (15) no encontro anual da Associação Americana de Ciência Farmacêutica, em Denver (Estados Unidos), foi liderada por Steve Zhou, diretor de virologia e biologia molecular dos Laboratórios Microbac, em Pittsburgh (Estados Unidos).

A transmissão do vírus da zika normalmente ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti infectado, ou por relação sexual com um parceiro infectado. Mas, segundo Zhou, a nova pesquisa foi realizada porque ainda não se sabe se o vírus pode ser transmitido pelo ambiente - por meio de agulhas, ou de um corte na pele em contato com uma superfície infectada, por exemplo.

Segundo Zhou, os resultados do estudo têm implicações importantes especialmente para profissionais que atuam na área de saúde ou em laboratórios. 

"O zika pode sobreviver em superfícies duras e não porosas por até oito horas - possivelmente até mais quando o ambiente contém sangue. A boa notícia é que desinfetantes comuns como o álcool isopropílico são eficazes para matar o vírus nesse tipo de ambiente em apenas 15 segundos", disse Zhou.

Destruição do vírus

Os cientistas demonstraram que, quando o vírus está em um ambiente livre de sangue, desinfetantes amplamente utilizados em instalações clínicas, laboratoriais e industriais - como o álcool isopropílico, a água sanitária e o ácido paracético - são eficazes para destruir o vírus. Mas os resultados mudam dramaticamente quando há sangue no ambiente.

"Quando o vírus está associado ao sangue, a água sanitária e o ácido paracético não são tão efetivos para matá-lo. Esses dados são importantes especialmente para pesquisadores e profissionais de saúde", disse Zhou.

Veiculo: FPE

Título: Delegação pernambucana tem resultado expressivo nos JEBs (Esportes)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 15/11]

Delegação pernambucana tem resultado expressivo nos JEBs

Quase metade do total de medalhas chegou ao Recife na bagagem de uma única atleta, a nadadora Isa Galindo

A delegação pernambucana que disputou as modalidades individuais dos Jogos Escolares Brasileiros da Juventude Infantil (15 a 17 anos) deixou a Paraíba, nesta segunda-feira (14), com um resultado bem expressivo. As 14 medalhas conquistadas correspondem à melhor campanha registrada, pelo menos, nos últimos cinco anos. Foram cinco ouros, quatro pratas e outros cinco bronzes. E, quase metade desse total de medalhas chegou ao Recife na bagagem de uma única atleta, a nadadora Isa Galindo, do Colégio Santa Joana, de Paulista.

Em sua última temporada pela categoria Infantil, Isa, de 17 anos, faturou dois ouros individuais, nos 50m e 100m costas, e ainda contribuiu com os revezamentos (uma prata, nos 4x50m medley, e dois bronzes, nos 4x50m medley misto e nos 4x50m livre feminino).

“Vinha treinando para esta competição há um mês. E quando você foca no trabalho, os resultados tendem a ser melhores. Nos anos anteriores, tive competições também importantes no mesmo período e não deu para fazer uma preparação assim”, conta ela, que havia sido medalhista de prata e bronze em outras edições e, agora, acrescentou o tom dourado à sua coleção. A expectativa de Isa, daqui para frente, é pela convocação para o Sul-Americano da categoria, cujo pré-requisito para estar na seleção brasileira é, justamente, ter sido campeã nos JEBs.

Além dela, outros atletas também brilharam na Paraíba. É o caso de Leonardo D’Agostin, do Colégio de Aplicação do Recife, e de José Fernando Santana, da Escola Estadual Professor Inalda Spinelli. O primeiro é um gigante dos tatames, enquanto o segundo é uma das revelações do atletismo local.

Considerado uma promessa da nova geração do judô nacional, eleito destaque dos JEBs 2015 na faixa etária de 12 a 14 anos no Prêmio Brasil Olímpico, Leo, que tinha sido bi no JEBs Mirim, estreou em grande estilo na versão Infantil. Venceu as cinco lutas por Ippon e faturou o terceiro título da carreira no Brasileiro Escolar. José Fernando não ficou atrás. Como o decatlo não faz parte do evento, ele competiu no octatlo e não só faturou o título, como quebrou o recorde da competição, com 5.979 pontos.

Coletivos

Até agora, Pernambuco tem 14 medalhas nos JEBs Infantil. O número, que corresponde apenas às conquistas individuais, já é igual ao total de medalhas de todo o evento no ano passado. A delegação local tentará repetir o sucesso dos esportes individuais nas modalidades coletivas, que têm início nesta terça-feira (15).

Os representantes são: Colégio Salesiano/Recife (basquete masculino), BJ Colégio e Curso/Recife (basquete feminino), Colégio Hermon/Olinda (futsal masculino), Escola Marechal Antônio Alves Filho/EMAAF/ Petrolina (futsal feminino), Colégio Dom Bosco/Petrolina (handebol masculino), Colégio Anglo Líder/Recife (handebol feminino), Escola Noronha Filho/Barreiros (voleibol masculino) e Colégio Dom/Olinda (voleibol feminino).

Veiculo: JC

Título: Goleira Bárbara na primeira lista de Emily na seleção brasileira (Esportes)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 16/11]

Goleira Bárbara na primeira lista de Emily na seleção brasileira

A pernambucana faz parte do grupo de 23 jogadoras convocadas para disputar o Torneio Internacional de Manaus, em dezembro

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Veiculo: SPM-PR

Título: “Livre escolha entre ter ou não ter filhos é um direito da mulher”, reafirma SPM em evento sobre concepção e contracepção (Direito)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 14/11]

“Livre escolha entre ter ou não ter filhos é um direito da mulher”, reafirma SPM em evento sobre concepção e contracepção

Reforçando o que estabelece a Lei Nº 9.263/96, sobre Planejamento Familiar, a secretária especial da SPM, Fátima Pelaes, defendeu a livre opção de mulheres, homens e casais sobre concepção e contracepção.

A apresentação aconteceu no último sábado (12), em São Paulo, durante workshop promovido pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Febrasgo, que reuniu a elite dos médicos brasileiros nessa especialidade.

“Uma das grandes conquistas dos movimentos de mulheres foi a Política Nacional de Atenção à Saúde da Mulher, voltada ao atendimento da população feminina em todas as fases da vida. Até então, os cuidados eram voltados à fase materno-infantil, enfatizando o papel subalterno relegado às mulheres”, argumentou.

A PNASM também garante às mulheres direitos reprodutivos e sexuais. Os direitos reprodutivos envolvem a garantia de escolher livremente entre ter ou não ter filhos; quantos filhos querem e em que momento de suas vidas. Para isso, as mulheres, os homens e os casais precisam dispor de toda a informação sobre meios, métodos e técnicas para ter ou não ter filhos. A decisão só será livre quando as mulheres tiverem conhecimento de todas as opções.

O passo seguinte é assegurar que o acesso aos meios de concepção e anticoncepção sejam iguais a todos os cidadãos. “O pleno exercício desses direitos depende do acesso a serviços de saúde de qualidade, que ofereçam meios de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e métodos conceptivos e contraceptivos.”

Ao falar sobre as Políticas Públicas específicas de gênero, Fátima Pelaes afirmou que a SPM trabalha de forma transversal com outros órgãos governamentais e sociedade civil. E citou, como exemplo, o Programa “Menina-Moça Mulher”, em parceria com o Instituto Carlos Chagas.

Comunicação Social

Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres – SPM

Ministério da Justiça e Cidadania

Governo Federal

Veiculo: DP

Título: Joelma, mulher trans, e a lei Maria da Penha (Direito)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 14/11]

Joelma, mulher trans, e a lei Maria da Penha

Delegado Erivaldo Guerra solicitou medida protetiva para cabeleireira após ela sofrer agressão.

Marcionila Teixeira (texto)

Peu Ricardo (foto)

O desentendimento começou com uma discussão. Em poucos minutos, vieram as agressões físicas. Joelma José da Silva, 40 anos, cabeleireira, mulher transexual, sente-se machucada desde aquele dia. Doeu no corpo e na alma. Decidida a fazer justiça, procurou a Delegacia da Macaxeira. Lá, denunciou um de seus irmãos pela agressão. Se não fossem seus gritos, não sabe aonde poderia parar aquela situação. De forma incomum no estado, o delegado Erivaldo Guerra solicitou uma medida protetiva para a transexual baseado na Lei Maria da Penha. O Judiciário e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ainda não se pronunciaram sobre o pedido.

A lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, estabelece que todo caso de violência doméstica e intrafamiliar contra a mulher é crime, deve ser apurado através de inquérito policial e ser remetido ao Ministério Público. Esses crimes são julgados nos Juizados Especializados de Violência Doméstica contra a Mulher. “Na realidade, Joelma se considera uma mulher, mesmo tendo nascido em um corpo de homem”, entende o delegado Erivaldo Guerra, que adotou o procedimento pela primeira vez em sua carreira como delegado.

Para a cabeleireira, as pessoas precisam entender que as mulheres trans não são homens vestidos de forma feminina. “Eu, por exemplo, faço hormonoterapia no Hospital das Clínicas, o que bloqueia a produção de testosterona em meu corpo. Não posso, por isso, jamais ter a mesma força de um homem”, pontua Joelma. Ela aguarda, inclusive, decisão da Justiça para adotar o nome feminino, o mesmo usado neste texto, em seus documentos de identificação.

A Lei Maria da Penha proíbe a aplicação de penas pecuniárias aos agressores, amplia a pena de um para até três anos de prisão e determina o encaminhamento das mulheres em situação de violência para serviços de proteção e de assistência social. Na delegacia, é registrado o boletim de ocorrência e instaurado inquérito policial. Se a Justiça e o MPPE forem favoráveis à aplicação da medida protetiva para Joelma, o delegado Erivaldo Guerra instaura inquérito por ameaça e injúria. Caso contrário, abre um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) ou inquérito normal – sem a força da Maria da Penha – pelos mesmos crimes.

Ainda são poucas as decisões favoráveis às vítimas nesses casos no país. A Justiça do Acre, por exemplo, aplicou medida protetiva para a microempreendedora transexual Bhrunna Rodrigues, agredida com um cabo de vassoura pelo ex-namorado. Na época, o juiz considerou a orientação sexual da vítima, independentemente do sexo biológico. O caso aconteceu em julho deste ano. No Mato Grosso, também este ano, a transexual Silvia da Vila Rica conseguiu garantir o mesmo direito contra o cunhado, que lhe agrediu por não aceitar a relação com o irmão dele.

Chopelly Glaudystton, presidente da Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco (Amotrans-PE), explica que, sem o nome retificado nos documentos, dificilmente a Justiça dá parecer favorável para a medida protetiva. “Isso porque o processo segue com o nome civil masculino e a lei é para as mulheres. A não ser que um juiz muito sensível à causa entenda o contrário. Hoje, independentemente da cirurgia, é o nome retificado que conta para a decisão judicial. Mas vamos torcer”, diz.

Veiculo: HuffPost Brasil

Título: Mulheres e política: Uma análise das eleições de 2016 (Política)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 14/11]

Mulheres e política: Uma análise das eleições de 2016

Por Ingrid Farias*

A participação das mulheres nos cargos eletivos é pauta histórica do movimento feminista, que busca garantir uma real igualdade de gênero no sistema político. Ainda tentando digerir a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, famoso por declarações e atitudes machistas e misóginas, proponho um pouco mais de reflexão sobre o quadro nacional. O desfecho das eleições municipais de 2016 reforça a necessidade urgente de uma reforma política que garanta, de forma estrutural, a participação das mulheres nas disputas eleitorais.

Apesar de ter havido um aumento expressivo do número de mulheres eleitas - mais de 60% das capitais brasileiras elegeram mais mulheres para a legislatura 2017-2020 -, é preciso fazer uma avaliação sobre qual projeto político de sociedade elas representam. Quando avaliamos o perfil das legendas utilizadas por essas mulheres para suas candidaturas, percebemos o aumento crescente de candidatas eleitas por partidos que defendem agendas extremamente conservadoras, que conflitam com as demandas apresentadas pelas mulheres e os movimentos feministas.

Temas urgentes e caros às mulheres, que devem ser tratados como prioridade pelas próximas legislaturas, são o fim da violência física e moral, o desenho de um planejamento urbano seguro e inclusivo, o acesso à saúde de qualidade, a trabalho e renda, e à saúde reprodutiva. Essas pautas estão sob forte ameaça por projetos que já tramitam nas casas legislativas do país, como o Projeto de Lei 6033/2013, de autoria de Eduardo Cunha, ex-deputado federal, que propõe a anulação da Lei 12.845, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e que institui que os hospitais devem oferecer às vítimas de violência sexual atendimento emergencial, integral e multidisciplinar, incluindo, entre outras coisas, a profilaxia da gravidez (métodos para evitar uma gestação decorrente de estupro).

Em 11 capitais brasileiras, o número de mulheres eleitas cresceu, enquanto em dez houve redução. Em cinco delas, a quantidade de mulheres escolhidas como vereadoras se manteve igual. São Paulo foi onde a representação feminina na Câmara mais expandiu: de seis na última legislatura para 11 na que começa em 2017. Salvador e Natal vêm logo atrás, aumentando de cinco para nove e de quatro para oito, respectivamente, o número de mulheres eleitas. As capitais que mais reduziram a presença de mulheres nas Câmaras locais foram Fortaleza, Belém e Porto Velho.

A análise ampla das candidaturas revela a divisão sexual nos processos de participação política. Enquanto houve 158.453 candidatas a vereadoras em todo o país, representando 33% das inscrições, havia 338.445 homens na disputa para vereador. Nos cargos executivos, a desproporção se repete: apenas 2.105 mulheres concorreram aos cargos de prefeitas, enquanto 14.418 homens se candidataram à gestão municipal. Das 5.570 cidades brasileiras, apenas 52 tiveram apenas mulheres candidatas à prefeitura.

A cota de candidaturas prevista na Lei das Eleições não tem trazido resultados práticos para garantir a participação da mulher nos processos eleitorais. No âmbito nacional, não é diferente: apenas 8,8% de mulheres foram eleitas deputadas em 2010, enquanto em 2014 o número subiu muito pouco, para 9,9%. Uma das possibilidades para aumentar o número de mulheres nesse processo é a substituição de cotas de candidaturas (hoje existente) por cotas de representação, ou seja, reservar cadeiras parlamentares exclusivamente para mulheres. Esta reserva não afasta a possibilidade de que mulheres com pouca expressão política, e sem vinculação com as pautas feministas, possam ocupar as vagas, mas seu desenho institucional pode intensificar ou abrandar esse risco.

Não basta ser mulher para representar as pautas feministas, é necessário o alinhamento com as demandas e vozes das mulheres e dos movimentos sociais na desconstrução das opressões nos âmbitos público e privado, lutando, por meio da construção coletiva de políticas públicas, pelo fim da cultura do machismo e pelo fortalecimento de um projeto de sociedade com garantia de direitos para todas as mulheres.

É preciso incentivar cada vez mais mulheres comprometidas com a agenda de direitos das mulheres a construir e participar dos processos eleitorais. É urgente promover uma efetiva participação da mulher na política, com espaço real nas arenas de decisão, não apenas como cotas de paridade que por si só não solucionam o problema estrutural de uma sociedade patriarcal.

*Ingrid Farias é estagiária do programa de Direitos das Mulheres da ActionAid no Brasil

Veiculo: JC Blog do Jamildo

Título: No Recife, Michele Collins diz que suas emendas atenderão ao público LGBT (Política)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 14/11]

No Recife, Michele Collins diz que suas emendas atenderão ao público LGBT

Foto: Divulgação

14/nov

Conhecida por defender posições que vão de encontro aos dos grupos que militam na causa LGBT, a vereadora do Recife Michele Collins, usou sua conta no Twitter para defender que esse público não será afetado por suas seis emendas  à Lei Orçamentária Anual (LOA)  e outras oito ao Plano Plurianual (PPA) que tiram verba para políticas públicas voltadas ao público LGBT.

Ela disse que as suas emendas contemplarão todos os recifenses e “com certeza o público LGBT”, já que fazem parte da população do Recife.

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Como noticiou o Blog no último sábado (12), ao todo, a parlamentar apresentou 25 emendas à LOA e 12 ao PPA. Como já aconteceu em outros anos, até a votação em plenário, prevista para 28 de novembro, essa agenda deve levar ainda mais embates entre ela e os que militam na área. Os valores que serão remanejados não estão especificados nos textos. Michele Collins é contrária ações voltadas exclusivamente para este público, além de se colocar contrária à adoção de crianças por por casais LGBTs: “Sou contra, elas precisam de referência”

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Veiculo: HuffPost Brasil

Título: Em entrevista, Trump comenta possível proibição de aborto nos EUA (Política Internacional)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 14/11]

Em entrevista, Trump comenta possível proibição de aborto nos EUA

Pouco menos de uma semana após ser eleito presidente dos EUA, Donald Trumpfalou à CBS sobre uma de suas principais bandeiras de campanha: proibir o abortonos EUA.

Ao longo dos debates com sua oponente, a democrata Hillary Clinton, ele prometeu nomear juízes "pró-vida" para a Suprema Corte do país e, dessa forma, restringir o direito garantido em âmbito nacional.

"Algumas mulheres, talvez, tenham que ir a outros estados", explicou o republicano, ao afirmar que caso a Suprema Corte revogue a lei, a decisão caberá a cada estado americano. "Há ainda um grande caminho para percorrer, então entenda. É um grande caminho para percorrer".

Ainda é muito pouco claro quais serão as medidas de Trump em relação aos direitos reprodutivos, visto que ele já assumiu várias posturas diferentes sobre o tema. No entanto, revogar completamente o Caso Roe vs. Wade, marco legal de 1973 que garante o direito ao aborto tampouco seria um processo rápido - mas também não é impossível. O vice-presidente Mike Pence também é um ferrenho opositor ao direito ao aborto.

Em março, Trump sugeriu que mulheres que se submetem ao procedimento deveriam ser punidas, mas depois voltou atrás e retirou os comentários.

Ainda falando de decisões da Suprema Corte, o futuro presidente dos EUA garantiu que vai preservar a decisão que legalizou, em todos os EUA, o casamento gay. "Está feito", resumiu.

Em uma fala à emissora CNN, ele também comentou o aumento drástico nas manifestações de ódio contra as minorias desde que venceu as eleições e se revelou "surpreso" em relação ao comportamento do seu eleitorado.

"Parem com isso agora", pediu Trump.

Doações

A organização sem fins lucrativos Planned Parenthood registrou um salto nas doações e na demanda por anticoncepcionais de longa duração desde a eleição, em um momento em que adversários do aborto esperam ganhar força na busca pelo corte do financiamento público à entidade voltada para saúde feminina.

Funcionários da Planned Parenthood disseram que seus financiadores estão preocupados com o impacto da presidência de Trump no acesso a abortos e ao controle de natalidade nos EUA.

A Planned Parenthood, alvo da ira de muitos republicanos por oferecer procedimentos abortivos, está se preparando para uma das batalhas mais duras em sua história de 100 anos.

Ela possui cerca de 650 centros de saúde em todo o país e depende de financiamento público para cerca de metade de sua receita, grande parte vinda do programa de seguro-saúde para pessoas de baixa renda Medicaid.

Com a vitória de Trump na eleição de terça-feira e a manutenção do controle do Congresso norte-americano pelos republicanos, pode ser mais fácil para o legislativo cortar o financiamento da Planned Parenthood e desmontar a Lei de Proteção e Cuidado ao Paciente do presidente Barack Obama, conhecida como Obamacare, que obriga a cobertura de anticoncepcionais por planos de saúde.

"Houve tentativas nos últimos dois anos de tirar seu financiamento, e faremos tudo que pudermos para tirá-lo", disse Carol Tobias, presidente do Comitê do Direito Nacional à Vida, que se opõe ao aborto. "Estou muito otimista."

Desde a eleição, a Planned Parenthood disse ter recebido quase 80 mil novas doações no país, embora não tenha revelado o valor em dinheiro.

A Planned Parenthood de Illinois disse que a marcação online de consultas para anticoncepcionais de longa duração como dispositivos intrauterinos cresceram quase 50 por cento nos últimos dois dias ante o mesmo período da semana passada. A organização disse que pretende aumentar o número de consultas disponíveis para atender a demanda.

As doações online para a filial do Texas triplicaram na quarta-feira em comparação com a semana anterior, enquanto 125 pessoas contataram o grupo para oferecer ajuda como voluntários, disse Sarah Wheat, porta-voz para a Planned Parenthood do Texas.

(Com informações da Reuters)

Veiculo: JC

Título: Angela Merkel disputará quarto mandato na Alemanha (Política Internacional)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 15/11]

Angela Merkel disputará quarto mandato na Alemanha

Segundo a imprensa alemã, a chanceler poderá oficializar a decisão perante a cúpula do partido

Publicado em 15/11/2016, às 18h35

Merkel está no cargo desde 2005.

Foto: ODD ANDERSEN/AFP

AFP

A chanceler alemã, Angela Merkel, vai-se candidatar a um quarto mandato nas legislativas de setembro de 2017 - disse uma fonte próxima à rede de televisão americana CNN, nesta terça-feira (15).

"Ela vai-se apresentar ao cargo de chanceler", declarou o cristão-democrata (CDU) Norbert Röttgen, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Bundestag, o Parlamento federal alemão.

"Ela está totalmente determinada, disposta e pronta para contribuir para reforçar a ordem internacional liberal", continuou Röttgen.

"A chanceler é uma das pedras angulares desse conceito político do Ocidente que age como um ator mundial. Ela vai, então, se apresentar. Ela vai agir como uma líder responsável", completou.

Merkel está no cargo desde 2005.

Imprensa alemã

Segundo a imprensa alemã, ela poderá oficializar sua decisão perante a cúpula do partido, a CDU, neste domingo (20).

"Mas nós não podemos considerar a chanceler alemã como a última pessoa de pé", ponderou Norbert Röttgen.

"Seria impossível contar com uma única pessoa. Precisamos do Ocidente, e o Ocidente é indispensável", frisou.

Apesar do ano de altos e baixos da chanceler, pontuado por críticas até mesmo de seus correligionários contra sua política migratória e por várias derrotas eleitorais, é amplamente esperado que ela se candidate às legislativas do ano que vem.

Veiculo: DP

Título: EMPODERADAS (Economia)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 12-13/11]

EMPODERADAS

A partir de uma emenda ao Orçamento do Recife, o vereador Jayme Asfora propôs a criação de uma agência de emprego só para mulheres. Ele já aproveitou a tramitação do projeto na Câmera para viabilizá-lo no ano que vem.

Veiculo: DP

Título: Lava-Jato Cláudia Cruz será ouvida hoje por Sergio Moro, em Curitiba (Justiça)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 16/11]

Lava-Jato Cláudia Cruz será ouvida hoje por Sergio Moro, em Curitiba

A mulher de Eduardo Cunha prestará depoimento na ação penal a que responde pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas

Por: Agência Brasil

Publicado em: 16/11/2016 09:20 Atualizado em: 16/11/2016 11:05

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|A jornalista é acusada de ser beneficiária das contas atribuídas ao ex-deputado na Suíça. Foto: Evaristo Sá/AFP Photo/XGTY | |

Pela primeira vez desde que seu marido, o ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RL), foi preso, a jornalista Cláudia Cruz será interrogada pelo juiz Sergio Moro. O depoimento está marcado para hoje (16), às 14h, na sede da Justiça Federal, em Curitiba.

Cláudia prestará depoimento na ação penal a que responde pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ela é acusada de ser beneficiária das contas atribuídas ao ex-deputado na Suíça, por meio das quais teria recebido dinheiro de propina proveniente da compra de um campo de petróleo na África pela Petrobras. O negócio teria sido intermediado por Cunha.

Na audiência, Cláudia Cruz poderá ficar em silêncio e optar por não responder perguntas do juiz e do representante do Ministério Público. De acordo com a Constituição, um investigado não é obrigado a produzir provas orais ou materiais contra si.

Moro recebeu em junho denúncia apresentada pela força-tarefa da Operação Lava-Jato contra Cláudia Cruz e outros investigados que viraram réus. Em agosto, entretanto, o juiz federal ordenou a devolução do passaporte da jornalista, que estava sob poder da Justiça, apesar de manifestação contrária do Ministério Público Federal (MPF). Cunha está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde o dia 19 de outubro.

Veiculo: DP

Título: Interrogatório por estupro (Justiça)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 16/11]

Interrogatório por estupro

Publicação: 16/11/2016 03:00

O interrogatório em Londres do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, sobre uma denúncia de estupro apresentada contra ele na Suécia em 2010, terminou ontem, após dois dias de audiência, um novo capítulo de um caso que tem repercussão diplomática.

O interrogatório aconteceu na embaixada do Equador, onde o australiano, 45, está refugiado desde 2012. O procurador equatoriano Wilson Toainga fez as perguntas, na presença da colega sueca Ingrid Isgren.

“O resultado será divulgado posteriormente por escrito pelo Equador aos procuradores suecos. Quando tiver sido redigida a ata, os procuradores irão determinar uma posição sobre o prosseguimento da investigação preliminar”, disse a procuradoria em um comunicado.

O advogado sueco de Assange, Per Samuelsson, anunciou que irá recorrer da decisão judicial de não deixá-lo assistir ao interrogatório.

Assange nega o estupro pelo qual o acusa desde 2010 uma sueca. Segundo o WikiLeaks, o australiano cooperou totalmente durante o interrogatório, que solicitou há tempos, mas que a procuradoria sueca lhe havia negado por considerar que não se reuniam as condições necessárias na embaixada de Londres.

A Justiça sueca reprova Assange por ter evitado sistematicamente suas convocações, mas, segundo seu advogado, ele “sempre quis apresentar sua versão dos fatos diretamente aos investigadores”. “Quer ter a oportunidade de limpar sua imagem (...) e espera que a investigação preliminar seja suspensa” após o interrogatório.

A advogada da mulher que apresentou a denúncia, Elisabeth Fritz, considerou positivo o fato de Assange ter sido interrogado. Desde a denúncia de 2010, o fundador do Wikileaks enfrenta uma ordem de prisão europeia, motivada pela investigação da Justiça sueca. Ele não deixou a embaixada em Londres desde então.

Veiculo: JC

Título: Peritos relatam violência e lotação em presídios (Justiça)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 16/11]

Peritos relatam violência e lotação em presídios

Relatos estão em material produzido pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura

Publicado em 16/11/2016, às 08h49

Até outubro, 24 unidades de 12 Estados e no Distrito Federal receberam a visita-surpresa de peritos

Foto: Agência Brasil

JC Online

Violência policial nas prisões em flagrante, presos provisórios misturados com condenados, falta de infraestrutura mínima e domínio de facções criminosas. A descrição da situação de parte dos presídios do País está em uma série de relatórios produzidos pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, órgão da Secretaria de Direitos Humanos do Ministério da Justiça.

O núcleo começou as atividades em 2015 e é composto por 11 peritos independentes, que têm acesso livre aos cerca de 3 mil presídios e outras instalações de privação de liberdade, como hospitais psiquiátricos e abrigos para idosos. Até outubro, 24 unidades de 12 Estados e no Distrito Federal receberam a visita-surpresa dos peritos. 

Ministério Público

Todos os relatos recebidos pelo órgão são encaminhados ao Ministério Público e às autoridades locais. Se as recomendações não forem atendidas, os Estados não podem solicitar recursos federais dos Fundos Nacional de Segurança Pública, Penitenciário, da Criança e Adolescente e do Idoso.

Para escolher os presídios, os especialistas tiveram como critério denúncias registradas por órgãos federais. Os espaços são visitados por quatro profissionais e o Estado é avisado com um mês de antecedência, mas a unidade a ser visitada é mantida em sigilo, para não comprometer a análise.

A visita à Penitenciária Feminina de Santana, na zona norte de São Paulo, aconteceu, por exemplo, uma semana depois da "festa" comemorativa de aniversário da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), no ano passado. Relatos coletados pelos peritos apontam que o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) entrou no presídio e desferiu socos, pontapés e ameaças de morte contra as mulheres. 

Outra denúncia é que foram lançadas bombas de gás lacrimogêneo, presas foram arrastadas pelo cabelo e até obrigadas a levantar a blusa, "ficando assim expostas partes íntimas, e as que resistiam eram espancadas por cassetetes". "Nem as idosas e as presas doentes foram poupadas", diz o texto.

Em visita ao Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Professor André Teixeira Lima, em Franco da Rocha - unidade de onde 55 internos fugiram após rebelião, em 17 de outubro -, os peritos relataram falta de atividades terapêuticas previstas na legislação. "Durante a visita, as pessoas internadas permaneciam nos pátios das colônias conversando, limpando os quartos, organizando seus pertences, lavando louça ou roupa, etc".

O relatório também aponta "inúmeros relatos de agressões cometidas por funcionários da instituição, tanto os ligados à segurança da unidade quanto os da área da saúde", como "agressões verbais, humilhações e espancamentos".

Um dos relatórios mais recentes, em Rondônia, finalizado no mês passado, aponta superlotação e celas precárias na Casa de Detenção Dr. José Mario Alves da Silva, Urso Branco - unidade para onde foi transferida parte dos presos que participaram do conflito entre as facções PCC e Comando Vermelho (CV), em 17 de outubro, resultando em oito mortes em Porto Velho. 

Quando a unidade foi visitada, atendia 667 presos - a capacidade da penitenciária é para 450. "Esse problema, que foi um dos que motivaram as rebeliões anteriores, persiste naquela unidade", diz o texto. 

Para o perito do Mecanismo e advogado Rafael Barreto, a ausência do Estado nos presídios é um dos motivos que expandem a força das facções criminosas. "Observamos que a ausência do Estado é uma constante. Acabamos de voltar de Mato Grosso do Sul e a maior penitenciária do Estado, com 2,3 mil presos, tinha 13 agentes penitenciários. Obviamente vai existir uma dinâmica institucional para além da dinâmica do Estado", afirma.

Resposta. A Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) diz, em nota, que discorda dos resultados do relatório, que traz "uma série de informações equivocadas e inverídicas". A pasta negou o uso de gás lacrimogêneo pelo GIR na Penitenciária de Santana. Em relação ao Hospital de Custódia, diz que a unidade "utiliza projetos terapêuticos de acordo com as diretrizes da Lei da Reforma Psiquiátrica". 

O Governo de Mato Grosso do Sul disse estar "atento à defasagem de agentes penitenciários" e que finaliza concurso público pelo qual 438 novos servidores serão agregados ao sistema já em janeiro. 

Ao Estadão, o secretário de Justiça de Rondônia, Marcos José Rocha dos Santos, disse, por e-mail, que a unidade citada no relatório está sendo "gradualmente" desativada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veiculo: DP

Título: Preso suspeito de matar a sobrinha-neta de Sarney (Polícia)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 16/11]

{Repercussão: Portal iG 15/11-

VEJA 15/11-

G1 15/11-

FPE 14/11-



Jc Blog do Jamildo 16/11}

Preso suspeito de matar a sobrinha-neta de Sarney

Publicação: 16/11/2016 03:00

O único suspeito de assassinar a sobrinha-neta do ex-presidente da República José Sarney teve sua prisão preventiva decretada pela juíza Andréa Maia. De acordo com a magistrada, o fato de Lucas Porto, o acusado, ter laços de parentesco com familiares da vítima e proximidades com testemunhas “representa risco concreto de intimidá-las”. Sendo assim, ele permanecerá no Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

O empresário continua negando ter cometido e vem se recusando a fornecer informações, como o destino dado às roupas que usava quando entrou no apartamento da vítima pela primeira vez, segundo informou o secretário de Segurança, Jefferson Portela.

Portela explicou que tanto o Instituto Médico Legal (IML), o Instituto de Criminalística e Medicina Legal (Icrim) e o Instituto de Genética Forense estão trabalhando na perícia técnica. “O exame de corpo de delito revelou marcas de ações criminosas contra a vítima. O conjunto de elementos periciais indicam que o Lucas Porto figura como o principal suspeito na morte de Mariana Costa”, disse o secretário.

De acordo com as investigações apresentadas pelo delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, Lawrence Melo, Mariana chegou ao seu apartamento por volta das 15h do domingo, 13, acompanhada das duas filhas e do cunhado. Lucas entrou no apartamento e permaneceu por cerca de 40 minutos, depois ele desceu pelas escadas de forma rápida. Ao sair do prédio, ele realizou uma ligação de cerca de oito minutos e depois foi embora. O empresário ainda retornou ao prédio depois, usando outra roupa, quando foi abordado pelos delegados, que já estavam de posse das imagens das câmeras de segurança.

Segundo relatos de familiares, Lucas Porto foi ao hospital em que Mariana Costa foi levada e chegou a consolar a família. Em 2007, ele se envolveu em outros crimes.

Veiculo: Rádio Jornal

Título: Universitária é presa suspeita de tráfico internacional de drogas (Polícia)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 15/11]

{Repercussão: FPE Impresso 16/11}

Universitária é presa suspeita de tráfico internacional de drogas

A estudante de nutrição foi presa no Aeroporto dos Guararapes quando vinha de Barcelona, na Espanha, e carregava quase 6kg de haxixe

Link áudio:

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Veiculo: G1

Título: Mulher é atingida com golpe de faca na cabeça durante festa em Ouricuri (Violência)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 15/11]

Mulher é atingida com golpe de faca na cabeça durante festa em Ouricuri

Jovem estava em uma festa, quando foi atingida por golpe na cabeça. 

Polícia Militar informou que o namorado da vítima é suspeito da agressão.

Do G1 Petrolina

Uma mulher foi atingida por um golpe de faca na cabeça, durante uma festa, nesta segunda-feira (14), em Ouricuri, no Sertão de Pernambuco, informou a Polícia Militar (PM). Ninguém foi preso. A ocorrência foi registrada na Delegacia de Polícia Civil da cidade.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima participava de uma festa, em uma residência  no Centro da cidade, quando foi atingida. Ela estava inconsciente e foi socorrida para o Hospital Regional Fernando Bezerra. 

A PM disse que o suspeito da agressão é o namorado da mulher. Segundo o Corpo de Bombeiros a vítima não corre risco de morte.

Veiculo: G1

Título: Mulher é assassinada com tiros na cabeça em Arcoverde, Sertão de PE (Violência)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 16/11]

{Repercussão: NE10 16/11-

}

Mulher é assassinada com tiros na cabeça em Arcoverde, Sertão de PE

Jovem de 24 anos foi morta com cinco tiros na região da cabeça, diz PM. 

Ninguém foi preso; corpo foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML).

Do G1 Caruaru

Uma mulher de 24 anos foi morta a tiros na terça-feira (15) em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. De acordo com a Polícia Militar, ela foi atingida por cinco disparos na cabeça. O corpo dela foi encontrado na zona rural do município.

A polícia informou que ao lado do corpo estavam as cápsulas deflagradas. Não há informações de quantos suspeitos participaram do crime - até a publicação desta matéria ninguém tinha sido identificado ou preso.

O corpo foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, no Agreste.

Veiculo: DP

Título: Agressão Mulher é estrangulada em motel por se negar a ter relações sexuais em MG

(Violência)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 16/11]

Agressão Mulher é estrangulada em motel por se negar a ter relações sexuais em MG

O crime aconteceu em Juiz de Fora; a vítima foi abordada pelo ex-namorado com um revólver

Por: Estado de Minas

Publicado em: 16/11/2016 09:39 Atualizado em:

Uma mulher de 35 anos foi agredida por não ter aceitado ter relações sexuais com o ex-namorado na madrugada dessa terça-feira, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. De acordo com a Polícia Militar (PM), a mulher foi abordada pelo ex-companheiro com um revólver e obrigada a entrar em um Siena prata. O homem de 34 anos a levou para um motel da região e a agrediu para fazer sexo com ele.

Segundo a PM, a vítima contou que depois da negativa o homem a estragulou e ela desmaiou dentro do quarto do motel. Ele a colocou no carro desmaiada, mas ela despertou e começou a gritar por socorro até que conseguiu descer do carro, mas mesmo assim o espancamento continuou. Os funcionários do motel chegaram para socorrer a mulher e o homem fugiu do local. 

A PM fez as buscas, mas o agressor não foi encontrado. A mulher foi encaminhada para o Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Juiz de Fora. A vítima teve o nariz quebrado e vários hematomas pelo rosto. Ainda segundo a PM, ela relatou que o ex-namorado já havia sido preso por homicidio de uma mulher estrangulada dentro de um motel. A vítima ainda esclareceu que  provavelmente o homeme pensou que ela estaria morta e iria desová-la. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora.

 

Veiculo: FPE

Título: (Violência)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 16/11]

{Repercussão: G1 15/11- }

Moradores de um bairro de Lavras (MG) revoltam-se com a notícia de que uma mulher teria matado a própria filha de dois anos e incendiaram sua casa. De acordo com a polícia, a menina Lídia da Silva Borges foi degolada pela mãe, Sabrina da Silva. A guarda de Lídia estava com o pai, e Sabrina não aceitava vê-la só uma vez por semana. Tudo foi destruído na casa de Sabrina, que está presa. Ela ainda tentou forjar um assalto para escapar da polícia. (Da Redação)

Veiculo: G1/SP

Título: Suspeito de matar ex-namorada dentro de casa continua foragido (Violência)

Data: 16 de novembro de 2016 [Publicado em 16/11]

{Repercussão: FPE Impresso 14/11}

Suspeito de matar ex-namorada dentro de casa continua foragido

Edna da Silveira foi morta a tiros; Hugo Alexandre Gabrich é procurado. Homem que estava com ela no momento do crime também foi baleado.

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Continua foragido o suspeito de matar a ex-namorada dentro do apartamento dela na vila Mariana, na Zona Sul de São Paulox, na madrugada do último sábado (12). Outro homem que estava no apartamento da mulher também foi baleado.

O corpo de Edna Amaralina da Silveira de 28 anos, foi liberado do Instituto Médico Legal durante a madrugada deste domingo (13) e levado para Goiânia. Ela levou oito tiros.

O suspeito é o ex-companheiro de Edna, Hugo Alexandre Gabrich, que morou com ela durante quase seis anos em Goiás, segundo relatou à polícia o homem que acompanhava a vítima.

Hugo está foragido. Ele aproveitou a chegada de um entregador de pizza para conseguir entrar no prédio.O advogado do suspeito contou que Hugo e Edna moraram juntos em Goiás e tinham se separado há pouco tempo.

Ela se mudou para São Paulo e há quatro meses começou a receber ameaças. Edna chegou a entrar com uma medida protetiva contra o ex-marido na Justiça de Goiás, mas a medida foi revogada há três dias, a pedido da própria Edna.

Quando a polícia chegou ao local, encontrou Edna Silveira caída no chão da sala. Ela ainda estava viva, apesar de ter levado oito tiros. Ao lado de dela estava um homem de 42 anos, gravemente ferido. Ele contou à polícia que o autor dos disparos foi o ex-marido de Edna, Hugo Alexandre Gabrich.

A jovem foi levada para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos. O homem encontrado com ela está internado no Hospital Samaritano, na Zona Oeste da cidade, e corre o risco de ficar paraplégico. Por questão de segurança, a família pediu para que a identidade dele não fosse revelada.

O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirma que pedirá à Justiça a prisão temporária de Hugo Alexandre Gabrich.

O texto diz ainda que as equipes solicitaram imagens do circuito de segurança do prédio e estão em busca de outras câmeras que auxiliem no trabalho policial. Familiares de Edna serão ouvidos. A vítima estava em São Paulo há seis meses e não registrou nenhuma queixa contra o ex-companheiro em unidades policiais da cidade.

Ainda de acordo com a SSP, a violência contra as mulheres cresceu na capital paulista. De janeiro a setembro de 2015 foram registrados 16 homicídios dolosos (quando há intenção de matar). No mesmo período deste ano, 20 mulheres foram assassinadas - um aumento de 25%.

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