MEMORIAL - FACOM



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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO

MARISTELA MARTHA SAMPAIO

MEMÓRIA DESCRITIVA E ANALÍTICA DA REALIZAÇÃO DO DOCUMENTÁRIO

TELEJORNALISMO EM SALVADOR - A HISTÓRIA EM MOVIMENTO

COMO PROJETO EXPERIMENTAL EM COMUNICAÇÃO,

DE NATUREZA TÉCNICO-ARTÍSTICA,

APRESENTADO AO COLEGIADO DE GRADUÇÃO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM COMUNICAÇÃO SOCIAL (JORNALISMO) PELA

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO DA UFBA,

SOB A ORIENTAÇÃO DO PROF. WASHINGTON SOUZA FILHO

SALVADOR, JUNHO /99

O documentário Telejornalismo em Salvador - A história em movimento resgata um pouco da história do telejornalismo em Salvador, que, no ano 2000, completa 40 anos de existência, com uma memória mal preservada. Na estrutura do trabalho, foram utilizadas imagens dos arquivos das emissoras de televisão locais e fotografias históricas, além de depoimentos de testemunhas desta trajetória e alguns tópicos de reconstituição da realidade social da época.

Ao meu pai,

pela dedicação durante a realização desse trabalho.

Aos meus amigos,

indispensáveis e sempre presentes.

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO - pág.5

INTRODUÇÃO - pág.6

- justificativa - pág.6

- objetivos - pág.7

- metodologia- pág.7

- CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA- pág.8

- o meio- pág.8

- o gênero- pág.8

- o tema- pág.11

CRONOGRAMA- pág.14

PROCEDIMENTOS- pág. 15

- base teórica- pág.15

- pesquisa- pág.15

- escolha dos entrevistados- pág.16

- roteiro- pág.17

- produção- pág.18

- gravação- pág.19

- seleção de imagens- pág.20

- seleção de fotos- pág.20

- decupagem- pág.21

- trilha sonora- pág.21

- vinhetas- pág.21

- roteiro de edição- pág.22

- edição- pág.22

ORÇAMENTO- pág.24

CONCLUSÕES- pág.25

ANEXO- pág.26

BIBLIOGRAFIA- pág.38

APRESENTAÇÃO

O Projeto Experimental Telejornalismo em Salvador - A história em movimento foi realizado por Maristela Martha Sampaio, durante o último semestre do curso de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, sob a orientação do Prof. Washington Souza Filho. A realização do trabalho final deve representar para o graduando a possibilidade de exercitar o conteúdo estudado durante o curso, envolvendo a escolha do meio, linguagem e tema com os quais tem mais afinidade. Uma descoberta que se dá no transcorrer da graduação e que representa uma importante escolha em sua vida profissional.

O trabalho realizado foi um documentário que retrata os quase 40 anos da prática de telejornalismo em Salvador. Em sua estrutura há imagens de arquivo das emissoras de televisão locais, fotografias históricas, além de depoimentos de testemunhas dessa trajetória e alguns tópicos de reconstituição da realidade social da época.

O trabalho não pretende esgotar o assunto nem dar conta de todo o conteúdo. Ao contrário, essa é uma tentativa de resgatar um pouco da história do telejornalismo na cidade, que no ano 2000 completa 40 anos de existência, mas tem uma memória mal preservada. Além disso, o documentário não pretende atender aos moldes do mercado, ou seja, o resultado é mais um produto para deleite acadêmico, sem o compromisso de ser veiculado na mídia eletrônica.

INTRODUÇÃO

A história do telejornalismo em Salvador começa em 1960 com a inauguração da TV Itapoan. Depois dessa, até hoje, mais quatro emissoras foram implantadas na capital da Bahia – TV Aratu, TV Bandeirantes, TV Bahia e TV Educativa. Ao longo desse tempo, o telejornalismo conta para o telespectador histórias da vida real, respaldado pelos conceitos de objetividade, imparcialidade e instantaneidade da informação. Assim, constrói e mostra uma realidade que só a televisão tem a possibilidade de oferecer às pessoas.

Os profissionais de comunicação da TV foram testemunhas de fatos de extrema relevância para a vida da população do Estado e até mesmo do Brasil. Fatos que aconteceram aqui ou que tiveram reflexos importantes na cidade foram mostrados nos telejornais ou nos programas telejornalísticos produzidos aqui e, de acordo com a maneira como foram tratados e editados, produziram efeitos na vida social, política e econômica das pessoas.

JUSTIFICATIVA

A televisão, dia após dia, ganha mais importância como meio de informação e o jornalismo, cada vez mais, torna-se imprescindível para a luta pela democracia social. Apesar do momento crítico pelo qual vem passando a TV broadcast, com a deterioração do conteúdo veiculado, e dos questionamentos cada vez mais intensos em relação à função e o papel do jornalismo, na sociedade atual, é essencial saber o que se passa nos meios de comunicação, principalmente na TV, pois, "a tevê provocou uma inversão no nosso consciente. Nada é verdadeiramente real, a menos que aconteça na tevê"[1]. Assim, na era da informação, da comunicação, da imagem e dos mídia, a construção da memória coletiva e da história passa obrigatoriamente pelos veículos de comunicação, que têm na TV o mais popular representante.

Nesse contexto, o jornalismo veiculado pela TV, que associa o texto à imagem, torna-se importante documento histórico e esse documento um importante elemento de análise e crítica da prática da profissão que se propõe a estar a serviço da sociedade.

Por isso, pesquisar, selecionar e compilar os principais momentos desta prática, para a partir daí construir um documentário, consiste em um importante e eficiente exercício para um graduando em jornalismo e, acima de tudo, uma contribuição valiosa para a memória do jornalismo da cidade e para a Faculdade de Comunicação Social da UFBA.

OBJETIVOS

Sem procurar questionar os erros e acertos, mas podendo fazê-lo eventualmente, o objetivo do Projeto Experimental Telejornalismo em Salvador - A história em movimento é mostrar os momentos mais importantes dos quase 40 anos de telejornalismo em Salvador, enfocando os aspectos históricos, sejam eles políticos, econômicos ou sociais, e técnicos.

Além disso, o trabalho buscou mostrar como a profissão de jornalista associada ao veículo TV contribuiu e contribui para a construção da história, mostra as pessoas e fatos que fizeram a história do telejornalismo na cidade e as opiniões deles, além de conter alguns tópicos de reconstituição social.

METODOLOGIA

Para a realização do Projeto Experimental foi necessário selecionar, ler e analisar bibliografia relacionada ao assunto; assistir a outras produções para iniciar a pesquisa do roteiro do documentário; pesquisar e selecionar imagens de arquivo das emissoras de Salvador; escolher e entrevistar pessoas de relevante participação no processo; selecionar peças de arquivo fotográfico de jornais ou outras instituições locais e, por fim, produzir um documentário sobre o tema proposto, com o material colhido, percorrendo todos os processos necessários desde a elaboração do roteiro, passando pela produção, gravação e elaboração do roteiro de edição e edição do vídeo.

CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA

O MEIO

A escolha do meio para a realização do trabalho o torna quase metalingüístico, pela aproximação existente entre o vídeo do gênero documentário e a reportagem telejornalística. Para documentar a história do telejornalismo, nada mais pertinente do que se utilizar do vídeo como suporte tecnológico. Assim podem-se mostrar mais completa e claramente os elementos que compuseram essa história, aproveitando-se da dinamicidade e possibilidades criativas que o vídeo proporciona.

"O vídeo surge num contexto histórico um pouco diferente do cinema. Quando ele começa a ser praticado, em meados dos anos 60, a crença inocente numa gramática "natural" ou "específica" para os meios audiovisuais já se encontrava em decadência".

"Sabemos, pelo simples exame retrospectivo da história desse meio de expressão, que o vídeo é um sistema híbrido, ele opera com códigos significantes distintos, parte importados do cinema, parte importados do teatro, da literatura, do rádio e mais modernamente da computação gráfica, aos quais acrescenta alguns recursos expressivos específicos, alguns modos de formar idéias ou sensações que lhe são exclusivos, mas que não são suficientes por si sós, para construir a estrutura inteira de uma obra. Esse talvez seja justamente o ponto-chave da questão. O discurso videográfico é impuro por natureza, ele reprocessa formas de expressão colocadas em circulação por outros meios, atribuindo-lhe novos valores, e a sua "especificidade", se houver, está sobretudo na solução peculiar que ela dá ao problema da síntese de todas essas contribuições".[2]

O GÊNERO

O gênero documentário tem suas origens na história do cinema. A clássica imagem dos irmãos Lumière sobre a chegada do trem na estação de Ciotat (Entreé d'un train en gare de La Ciotat), que representa o nascimento do cinema na virada do século, já tinha caráter documental.

"Na Inglaterra, já em 1896, os britânicos começam a produzir filmes de atualidades, documentários, filmes de viagens e reportagens, trucagens, comédias e dramas".[3] Mas a primeira manifestação do que mais tarde é chamado de imprensa filmada , foi o Journal Pathé, criado em 1908 pelo francês Charles Pathé, dono de uma empresa que tinha estúdios de gravação, fábrica de películas, venda e aluguel de filmes, além do jornal.

Na União Soviética, Dziga Vertoz difundiu a idéia de cinema-verdade, propondo o cinema-documento em combate ao filme de ficção. Vertov rejeitava toda imagem que não tivesse sido feita ao vivo. Ele filmou e selecionou cenas da vida cotidiana do povo soviético recém-saído da revolução bolchevique de 1917, proclamando um cinema de testemunho imparcial do fato social, do comportamento do homem e do grupo. O cinema-olho ou cinema-verdade significava para Vertov a "autenticidade dos fatos".

"O termo documentário surgiu em 1926 quando o inglês Jonh Grierson, em Crônica para o The New York Sun, utilizou a palavra pela primeira vez ao analisar o filme Moana, de R. Flaherty, sobre a vida dos polinésios. Para John Howard Lawson, o cinema documentário é um gênero tão amplo que se torna quase impossível defini-lo. Pode abarcar "tudo que existe na terra, os céus e nas profundezas do mar." Mas o próprio Lawson cita o cronista inglês J. Grierson, para quem o documentário é o "tratamento criador da realidade".[4]

Sebastião Squirra propõe uma divisão para o gênero documentário: Cinejornais, Ideológicos e Propaganda. Os Cinejornais consistem no jornalismo cinematográfico. Como já dito antes, surgiu com o primeiro Pathé-Journal. "Esse primeiro cinejornal teve como palco de experimentação a Segunda Guerra Mundial . Era muito grande, difícil e penoso o trabalho dos cinegrafistas da época na tentativa de documentar o que estava acontecendo no front. Os equipamentos eram pesados, enormes e desajeitados, além de excessivamente frágeis"[5]. Para Lawson, "o documentário apresenta freqüentemente uma estrutura de enredo: a ação pode ser fictícia, encenada e muitas vezes representada por atores profissionais"[6], o que se chama de reconstituição.

"Na década de 30, surgiram os documentários de características marcadamente ideológicas. A principal característica desse tipo de documentário é o seu espírito de emoção e tensão"[7]. Com a Segunda Guerra Mundial, surgiu o documentário de propaganda, cuja principal característica era a manipulação das imagens como arma eficaz de persuasão e distorção dos fatos. A cineasta Leni Riefenstahl tornou-se especialista na produção desse tipo de filme. Ela produziu Triunfo da Vontade, em 1934, baseado na Primeira Conferência do Partido Nazista, com a intenção de difundir os ideais nazistas. Neste tipo de documentário, a montagem das cenas distorce a realidade. "Naquela época, o diretor de cinema soviético Serguei Einsenstein já creditava importância fundamental à montagem dos filmes. Para ele, "a justa posição de duas cenas distintas, interligando-as, não significa apenas a simples soma de duas cenas, e sim um ato de criação".[8]

Durante um bom tempo, a característica fundamental para o gênero documentário foi a busca do realismo. Hoje, já se fala em uma realidade construída pela presença da câmera, que transforma a realidade durante o momento da captação das imagens. Mas, se não é possível captar o real de forma pura, o compromisso com a verdade ainda é essencial.

"A máxima de um bom documentário é o seu compromisso com a verdade. Um documentário tem de ser, acima de tudo, imparcial; deve tentar informar sobre um acontecimento baseando-se apenas nos fatos. O documentário, tal como os materiais para os programas informativos, tem a finalidade de reproduzir um fato tal como é, evitando interpretações subjetivas e pontos de vista puramente pessoais, embora também exista a possibilidade de escrever um documentário de um ponto de vista puramente pessoal, indicando que assim foi feito."[9]

O TEMA

A história do telejornalismo em Salvador começa em 19 de novembro de 1960, quando foi instalada a TV Itapoan. Segundo o primeiro editor-chefe de telejornal da emissora, Francisco Aguiar, no dia da inauguração da emissora, foi inaugurado também o telejornal, quando foram mostradas as imagens desse evento. A primeira emissora de TV em Salvador foi instalada dez anos depois que Assis Chateaubriant inaugurou a primeira transmissão no Brasil, na TV Tupi do Rio de Janeiro, em 1950.

Nessa época, Salvador era uma cidade com 630.000 habitantes que vivia, desde a década anterior, um período de crescimento econômico e social. Desde o início do século, a difusão das sociotecnologias das comunicações definiram novas maneiras de viver, pensar e sentir na cidade. Com a televisão, o mundo começou a se tornar cada vez menor, através da televivência e da velocidade adquirida pela capital do Estado.

Seis meses antes da inauguração da TV Itapoan, o caminhão utilizado para fazer reportagens externas da emissora desfilou pelas ruas da cidade dando uma amostra do impacto que iria causar. Com a notícia da inauguração da TV Itapoan, todo o estoque de aparelhos televisores foi esgotado no comércio de Salvador, mas como nem todos tinham condições de adquirir a televisão, as pessoas se reuniam na casa do vizinho privilegiado, fazendo surgir um personagem típico da época: os televizinhos.

Os profissionais de tevê, naquela década, tinham o desafio de fazer o melhor telejornalismo usando muita criatividade e os poucos recursos que emissoras possuíam. A partir daí, a história de Salvador passou a ser registrada pelas reportagens dos telejornais. No início, a programação não possuía qualidade técnica nem de leve comparável aos programas que são exibidos hoje. Os equipamentos utilizados eram muito grandes e pesados, o que limitava a produção dos telejornais. O telejornal que marcou época foi o Repórter Esso - patrocinado pela distribuidora multinacional de combustíveis -, que tinha edição nacional e local. Com ele foi criado tanto em Salvador como em todo o Brasil um novo estilo jornalístico.

Mas toda a memória da primeira emissora de TV da cidade foi destruída por um incêndio. Todos os filmes da inauguração e mais quinze anos de história se perderam em um incêndio que aconteceu no dia 07 de julho de 1974. A emissora só foi reconstruída um ano depois.

A segunda emissora de televisão da Bahia, A TV Aratu, nasceu no dia 15 de março de 1969. Transmitindo inicialmente a programação da Rede Globo, a TV Aratu conquistou logo no primeiro ano de vida a liderança de público. Após 21 anos com apenas dois canais, Salvador teve, de 81 a 85, um grande crescimento na área de televisão, com a inauguração de três novas emissoras: a TV Bandeirantes, canal 7, em 11 de abril de 1981, a única que pertence diretamente a uma rede, pois as demais são afiliadas. Em 10 de março de 1985, é inaugurada a TV Bahia, canal 11. Inicialmente transmitindo a programação da Rede Manchete - até 87 - , a TV Bahia passa, a partir daí até hoje, a integrar a Rede Globo de Televisão. Em 1982, o governo do Estado assina convênio para a instalação do Canal 2, TV Educativa da Bahia, para retransmitir programação da TV Cultura de São Paulo. A TV Educativa da Bahia, canal 2, pertencente ao Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia e a única TV não comercial do estado, é inaugurada em 9 de novembro de 1985. Atualmente, a TV Aratu retransmite o sinal do SBT e a TV Itapoan da Rede Record.

Com a instalação de outras emissoras, foram surgindo também outros programas jornalísticos, que transmitiram imagens de acontecimentos que definiram os rumos da história da cidade: desde visitas de personalidades importantes, inaugurações, casamentos e festas populares, até tragédias urbanas, como incêndios, desabamentos e os períodos de chuvas na cidade.

Mas nem tudo pode ser mostrado o tempo todo. Com pouco tempo de história, quando ainda dava os primeiros passos, o telejornalismo em todo o País foi submetido à censura do regime militar.

"Do instante do golpe até o dia 13 de dezembro de 1968, a imprensa baiana, como aliás todo o Brasil, viveu uma era de relativa liberdade, apenas sob a supervisão dos militares chefiados por Castelo Branco e Costa e Silva."[10] O Com o AI 5, foi implanto sem máscaras a ditadura no Brasil.

"Na Bahia, há uma falta de percepção da imprensa e sua fraca cobertura dos antecedentes e do Ato em si, que caiu como uma bomba sobre o jornalismo no Estado. Há uma reação quase nula da imprensa na Bahia às determinações imediatas oriundas da censura do AI-5."[11]

A censura começou com a presença direta dos censores nos veículos. Depois eles começaram a enviar apenas bilhetes e mais tarde somente davam telefonemas. "No início, havia uma certa lógica, censurando-se os atos de oposição. Num primeiro momento, os fatos que eram censurados referiam-se a vedações, a seqüestros de diplomatas estrangeiros, atos subversivos, terrorismo, assassinato de operários e estudantes por órgãos de repressão, ações de militantes de esquerda e de tudo que cheirasse a oposição. Com o transcurso do tempo, estendeu-se a censura a quase tudo, até o inexplicável. "[12]

"Foi justamente no período de vinte anos de ação efetiva do regime militar que políticos ligados ao Golpe ou simpatizantes da direita brasileira assumiram o poder dos meios de comunicação da Bahia. Muitos donos de veículos, ou jornalistas com altos cargos, aproveitaram-se da censura oficial para encobrir notícias que não lhes interessava revelar. Os repórteres não tinham nada do que reclamar da censura oficial do governo, já que era notório que sempre existira e censura empresarial, do dono do jornal, fato que permanece até hoje."[13]

"É certo porém, que a qualidade da imprensa baiana não é única e exclusivamente resultado direto da censura imposta pelo AI-5 às redações, o que apenas agravou as carências, servindo de catalisador para esse marasmo jornalístico que definitivamente se implantou na cabeça de muitos jornalistas locais."[14]

CRONOGRAMA

| |MARÇO |ABRIL |MAIO |JUNHO |JULHO |

| | | | | |(até o dia 05) |

|PESQUISA |X |X | | | |

|ELABORAÇÃO DO ROTEIRO | |X | | | |

|GRAVAÇÃO | | |X |X | |

|SELEÇÃO DE FOTOS | | |X |X | |

|SELEÇÃO DE IMAGENS | |X |X |X | |

|ELABORAÇÃO DO ROTEIRO DE EDIÇÃO | | | |X | |

|EDIÇÃO | | | |X |X |

PROCEDIMENTOS

BASE TEÓRICA

O primeiríssimo e fundamental passo dado para a realização desse Projeto Experimental foi a procura de uma base teórica para iniciar o trabalho. O que isso quer dizer: apesar de ter cursado algumas disciplinas relacionadas ao assunto do trabalho - Oficina de Telejornalismo I e II, Iniciação ao Vídeo e Temas Especiais em Telejornalismo -, senti a necessidade de um maior aprimoramento. Precisava saber o que está acontecendo fora academia, ou seja, conhecer o mercado e saber o que existe sobre a atividade no País.

Depois de definido o meu ante-projeto, participei do Painel Documentário - Uma forma de Expressão, ministrado por um dos maiores documentaristas do Brasil, João Moreira Salles, quando pude ter uma visão geral da história do Documentário no mundo.

Durante a execução do projeto realizei paralelamente a Oficina de Vídeo-produção, orientada pela videomaker Mônica Simões, quando eu pude me familiarizar mais com equipamentos e técnicas necessárias para a produção de um vídeo.

Além disso, a bibliografia e videografia estudadas para o trabalho, deram-me os subsídios necessários.

PESQUISA

Um dos maiores obstáculos encontrados para a realização do trabalho foi justamente o ponto de partida da pesquisa. A falta de bibliografia sobre a história do telejornalismo e a pouca memória preservada pelas emissoras de televisão em Salvador fecharam o que seria um dos caminhos. A saída então foi conversar com pessoas que trabalham ou trabalharam nas emissoras de televisão, principalmente jornalistas, e recorrer à biblioteca e à videoteca da Faculdade, fazendo um levantamento dos trabalhos já realizados sobre o assunto. Ler esses trabalhos e assistir a eles foi o passo seguinte. Daí foram selecionadas pessoas que tiveram participação importante na história do telejornalismo em Salvador, cujas entrevistas iriam montar a estrutura do documentário.

Outra etapa importante da pesquisa foi a busca de bibliografia sobre a história de Salvador a partir dos anos 60, que mostrou-se quase rara. Depois de visitar livrarias da cidade, Biblioteca Central da UFBA e Biblioteca dos Barris, só foi encontrada uma publicação - Bahia de Todos os Fatos: Cenas da Vida Republicana (1889-1991) - importante elemento de construção do trabalho.

A pesquisa videográfica também foi de grande importância. Foram assistidos os trabalhos anteriormente realizados na FACOM e documentários produzidos pelo IRDEB, dentre outros.

Apesar da caminhada anterior, o que mais contribuiu para enriquecer o conteúdo do trabalho foram as entrevistas gravadas inicialmente em fita cassete - e posteriormente em vídeo -, com profissionais de comunicação que foram testemunhas dos mais importantes fatos da história do telejornalismo na Bahia. Eles guiaram, principalmente, a pesquisa relativa a fotografias e imagens de arquivo das emissoras de TV.

Também foram pesquisados dados estatísticos em institutos especializados. Os índices de audiência dos telejornais locais foram obtidos no IBOPE - Instituto Brasileiro de Opinião Pública e os dados referentes à população, domicílios, quantidade de rádios e geladeiras foram obtidos no IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

O último passo foi a pesquisa da trilha sonora, comentada posteriormente.

ESCOLHA DOS ENTREVISTADOS

As "personagens-testemunhas" que participam do documentário foram escolhidas através de sugestões das pessoas entrevistadas na pesquisa e em acordo com o meu orientador, a partir das seguintes justificativas:

- Antônio Sampaio: Hoje coordenador da TVE, ajudou a implantar o departamento de jornalismo da TV Aratu.

- Carla Araújo: Depois de 8 anos de experiência como repórter, é hoje Gerente de Jornalismo da TV Aratu.

- Carlinhos Santiago: Uma das personalidades mais citadas pelos entrevistados. Foi um dos primeiros técnicos da TV Itapoan e hoje é Supervisor Técnico da mesma emissora.

- Carlos Libório: Trabalhou com Francisco Aguiar no primeiro telejornal da cidade e hoje é Diretor de Jornalismo da TV Bahia.

- Cid Teixeira: Historiador com larga experiência em veículos de comunicação.

- Francisco Aguiar: Primeiro editor-chefe de um telejornal na cidade.

- Frederico Souza Castro: Um dos primeiros diretores da TV Itapoan. Participou da implantação da TVE.

- Ivan Pedro: Iniciou a carreira no rádio e participou da adaptação das técnicas do rádio para TV.

- José Jorge Randam: Publicitário com grande experiência em diversos veículos de comunicação. Foi o primeiro apresentador de telejornal na cidade.

- Paolo Marconi: Hoje Diretor Geral do IRDEB, publicou o livro A Censura Política na Imprensa Brasileira.

- Vera Martins: Primeira editora-chefe de um telejornal em Salvador. Hoje é professora da Faculdade de Comunicação da UFBA.

ROTEIRO

Além das informações objetivas relativas à história do telejornalismo em Salvador, como nomes, datas e equipamentos, procurei, durante a minha pesquisa, penetrar na realidade social da época em que iniciou-se a prática do telejornalismo na cidade, ou seja, quando se deu a inauguração da TV Itapoan - década de 60 - na tentativa de transmitir esse ambiente durante a elaboração do meu roteiro, fazendo sempre um paralelo com o momento atual. Isso será percebido no decorrer do vídeo e durante a leitura do roteiro guia inicial.

Inicialmente tive dúvidas quanto ao formato e as técnicas que deveriam ser utilizadas para elaborar o roteiro, pois não se tratava nem de uma matéria telejornalística, nem de um filme de ficção. O roteiro para documentário tem particularidades, pois "é unicamente orientativo, um ponto de referência para o trabalho de filmagem, visto que a realidade muitas vezes interfere e introduz novos elementos não previstos".[15]

Descoberto isso, deu-se a elaboração do mesmo.

Apesar de ter os depoimentos gravados em fita cassete, não se podia ter certeza do que cada entrevistado falaria durante a gravação em vídeo. Além disso, não se podia prever quais das imagens de arquivo e fotografias iriam ser encontradas, apesar de já haver indicações anteriores. Antecipando a descrição do roteiro de edição, realmente houve uma grande modificação do roteiro guia para este, devido às previsões acima.

Nesse primeiro momento, eu pude, então, definir a estrutura da abertura do trabalho, a divisão dos assuntos em blocos, as vinhetas que separam cada bloco e sobre que assuntos cada entrevistado iria comentar. (Ver roteiro guia em anexo)

PRODUÇÃO

A Produção foi a etapa que exigiu uma maior dedicação e atenção, devido aos detalhes envolvidos. A primeira iniciativa foi apresentar o meu ante-projeto aos diretores das 5 emissoras de TV da cidade - TV Aratu, TV Bahia, TV Bandeirantes, TVE, TV Itapoan - expondo a necessidade de apoio e solicitando a cessão de imagens de arquivo. Enquanto desencadeava o processo burocrático de aprovação do meu pedido, fui contatando as "personagens- testemunhas", as quais foram selecionadas em comum acordo com o meu orientador, para realizar as entrevistas, inicialmente gravadas em fita cassete, o que iria definir a narrativa do documentário, além de permitir que eu elaborasse a lista de matérias de arquivo a ser solicitada às emissoras anteriormente contatadas.

Foi preciso contatar também os locais onde eu iria selecionar as fotografias - Arquivo Histórico Municipal, jornal A Tarde, Tribuna da Bahia -, definidas durante a pesquisa.

Houve a necessidade de contatar também a seção de periódicos da Biblioteca Pública dos Barris, para que fosse permitida a gravação de alguns exemplares do Diário de Notícias, imagens utilizadas na abertura do trabalho. Houve solicitação formal aos Shoppings e lojas de eletrodomésticos para permitir a gravação de imagens de populares assistindo televisão em horários de maiores audiências. Foi permitida a gravação no Center Lapa e no Shopping Iguatemi.

Um produção atenta foi essencial também para gravar a vinheta dos televizinhos, já que, por se tratar de uma reconstituição, houve a necessidade de um cenário adequado, roupas da época e a reunião de 13 pessoas em uma sala, a fim de conseguir expressar a idéia original.

GRAVAÇÃO

A gravação foi iniciada com os depoimentos das "personagens-testemunhas". Foram utilizados os equipamentos do Laboratório de TV e Vídeo do Faculdade de Comunicação da UFBA, dentre eles uma câmera Super VHS JVC profissional. Os depoimentos duraram em média 30 minutos cada, porque senti a necessidade de refazer perguntas e aprofundar alguns temas, para que a edição fosse facilitada, já que os próprios entrevistados contam a história numa seqüência de falas que se complementam.

Foi utilizado predominantemente o enquadramento em primeiro plano, havendo variações de abertura de acordo com o assunto abordado. Foi preciso cuidado com as variações de enquadramento, para que o movimento da câmera não prejudicasse a edição do texto, pois só estávamos trabalhando com uma câmera. As gravações dos depoimentos resultaram em quase 6 horas de imagens.

Depois foram gravadas as sonoras com o povo na rua. Também foram necessárias muitas entrevistas, para englobar as diversas classes sociais e faixas-etárias.

O passo seguinte foi fazer a gravação dos exemplares do Diário de Notícias, o que exigiu muita atenção com a iluminação e movimentos.

Depois foram gravadas quase 100 fotos escolhidas anteriormente, procurando registrar os detalhes e explorar os movimentos de câmera.

Por último foi gravada a vinheta do televizinhos, durante 3 horas, entre ensaios e mudanças de ângulos e enquadramentos.

SELEÇÃO DE IMAGENS

A seleção das imagens de arquivo foi feita principalmente através das "personagens-testemunhas". Durante as entrevistas cada uma relembrou a cobertura de alguns fatos e justificou sua escolha, como pode ser visto no trabalho.

Outra fonte foi a publicação Bahia de Todos os Fatos: Cenas da Vida Republicana (1889-1991), de onde foram selecionados alguns acontecimentos.

Elaborada a lista dos assuntos mais importantes, esta foi repassada para os diretores das emissoras, que analisaram e fizeram uma nova seleção de acordo com as possibilidades de cada veículo. No caso da TV Bahia, TV Bandeirantes e TVE, as matérias cedidas foram escolhidas pelos editores de cada emissora, a partir dos assuntos propostos. A TV Itapoan não cedeu imagens. A TV Aratu foi a única que permitiu o acesso aos arquivos mais antigos, possibilitando a escolha das imagens e a descoberta de novos fatos.

No caso da TV Aratu, foi necessária a contratação de um editor de imagens para copiar as matérias escolhidas. O trabalho de cópia durou cerca de 4 horas, quando foram analisadas de em torno de 30 fitas selecionadas anteriormente durante uma visita ao arquivo da TV.

SELEÇÃO DE FOTOS

A seleção de fotos também ocorreu com uma lista de fatos importantes em mãos. Nesse caso, era importante resgatar imagens clássicas que marcaram o início de cada tipo de cobertura telejornalística. Para essa seleção, houve maior facilidade de acesso aos arquivos.

DECUPAGEM

Foram cerca de 12 horas de gravação, entre depoimentos, sonoras, gravação de fotos, vinhetas e imagens de arquivo. Decupar detalhadamente esse material foi de extrema importância, devido à quantidade de material.

A parte mais delicada foi a decupagem dos depoimentos, pois foi necessário transcrever cada um deles para que fosse montada uma narrativa coerente, fazendo com que as "personagens-testemunhas", contassem uma história seqüenciada.

De resto, foi preciso apenas marcar tempo e selecionar o material adequado.

TRILHA SONORA

Para um documentário como esse, foi necessário também uma pesquisa musical, para que fossem contextualizadas as imagens. Foi realizada uma pesquisa musical com o auxílio dos profissionais da Rádio Educadora (IRDEB), para selecionar os temas mais antigos e os contemporâneos.

VINHETAS

O documentário contém 4 vinhetas. A primeira, que abre o trabalho, foi concebida a partir da animação da logomarca do trabalho na ilha de edição não-linear da Fundação Cultural do Estado.

A logomarca do trabalho foi elaborada depois da realização da pesquisa e a partir do seguinte brieffing: mostrar a evolução do telejornalismo na cidade de Salvador, a partir da idéia da passagem da televisão P&B para a televisão colorida. Depois de pronta e aprovada, a logomarca foi transformada em vinheta de abertura.

Outras três vinhetas intercalam os blocos e dividem os assuntos abordados durante o documentário. A primeira delas foi editada a partir das imagens de um vídeo-experimental, que mostrava experiências feitas com televisão. A segunda foi editada a partir das imagens gravadas da reconstituição da cena televizinhos. E a terceira foi editada utilizando imagens de arquivo da época da ditadura militar.

Todas elas trazem uma citação importante, que contextualiza o assunto a ser abordado em cada bloco.

ROTEIRO DE EDIÇÃO

Com todo o material em mãos devidamente decupado, foi possível então montar a estrutura do trabalho e definir os efeitos de edição utilizados. (Ver roteiro de edição em anexo)

Uma das etapas mais complexas da elaboração do roteiro de edição foi a construção da narrativa que conta a história do telejornalismo. Toda formada por depoimentos, a narrativa é elaborada a partir dos depoimentos dos entrevistados numa seqüência de falas que se complementam. Daí a demanda de atenção, para que não se repitam nem faltem elementos importantes.

No roteiro de edição, também foi definido que a voz em OFF do locutor entraria no segundo bloco, para dar gancho e interligar os fatos mostrados pelas imagens de arquivo.

Em relação às sonoras do povo na rua, decidiu-se por utilizar takes rápidos de cada pessoa entrevistada, com perguntas subtendidas. Por se tratar de uma enquete, não foi necessário utilizar créditos, e as diversas aparições de uma mesma pessoa possibilitaram um maior dinamismo na seqüência.

EDIÇÃO

A edição do vídeo durou cerca de duas semanas. O maior obstáculo encontrado nessa etapa foi a pouca familiaridade com o processo de edição. Isso quer dizer que o que se planejou no roteiro de edição muitas vezes não funcionou bem durante a montagem do trabalho. Assim foi necessário refazer algumas partes do roteiro e uma reedição correspondente, o que atrasou bastante a entrega do trabalho à Banca Examinadora.

Os principais recursos utilizados pelo documentário durante a sua edição foram:

- Fade: o uso do fade in e fade out é essencial na pontuação da narrativa de um vídeo. São efeitos usados como sinais de pontuação: dependendo da duração, funcionam como espaços em branco de um parágrafo para outro ou entre vários capítulos de um livro.

- Passagem de caracteres: "O gerador de caracteres, não o esqueçamos, é uma invenção da tecnologia do vídeo. Com ele, é possível construir textos iconizados, ou seja, textos que participam da mesma natureza plástica da imagem, textos dotados de qualidade cinemática e que, sem deixar de funcionar basicamente como discurso verbal, gozam também de todas as propriedades de uma imagem videográfica".[16]

ORÇAMENTO

Fitas (VHS, SVHS) R$ 150,00

Almoço do cinegrafista R$ 40,00

Alimentação equipe R$ 80,00

Editor para cópia de imagens R$ 50,00

Limpeza de fitas R$ 10,00

Transporte R$ 200,00

________________________________________

TOTAL R$ 530,00

Foi opção não pedir patrocínios para a realização desse documentário, pois, se isto fosse feito, poderia não haver a liberdade necessária para desenvolver o conteúdo do projeto, devido aos limites e modificações geralmente exigidos pelos patrocinadores de um produto cultural.

Mas, certamente, sem o apoio e colaborações obtidas com diversas pessoas e instituições, não seria viável financeiramente a realização do trabalho.

CONCLUSÕES

Depois de quatro anos e meio - o último semestre corresponde à realização do Projeto Experimental - cursando a Faculdade de Comunicação, o estudante de jornalismo deve estar preparado para lidar com uma ou mais linguagens da comunicação. Um contato quase profissional com elas ocorre, principalmente, durante a realização do trabalho de final de curso, daí a importância deste.

Vivenciar cada etapa da construção de um produto comunicacional como o realizado agora foi, sem dúvida, um percurso necessário antes da entrada no mercado de trabalho como profissional de comunicação. Estar em contato com os processos de pesquisa, produção, gravação e edição de imagens durante este último semestre foi de grande importância para esclarecer as dúvidas que eu ainda poderia ter enquanto estudante, mas que devem estar resolvidas para um profissional.

Em relação ao documentário, a condição de Projeto Experimental e o tempo disponível para realizá-lo limitaram os resultados obtidos, mas sem deixar de cumprir, ao meu ver, os objetivos propostos. Por outro lado, houve relativa facilidade em realizá-lo devido a minha condição de estudante, quando pude contar com a extrema boa-vontade de todos os que se dispuseram a ajudar e participar.

O mais importante, no final, foi ter tido a oportunidade de me aprimorar tanto em relação ao meio escolhido, quanto em relação ao tema estudado, ambos muito pertinentes ao currículo do curso de jornalismo e de extrema importância para minha escolha profissional.

ANEXOS

ROTEIRO GUIA

-Claquete.

-Vinheta de abertura.

-1960 - Jornais com manchetes da inauguração da TV Itapoan intercalada por fotos (corta com fade ). Trecho da matéria publicada no Diário de Notícias no dia da inauguração da TV Itapoan.

-1999 Sonoras com pessoas na rua (homens e mulheres de diversas faixas-etárias e classes sociais). Entrevistados de costas para a rua desfocada em todas as sonoras.

Créditos com índices de instituto de pesquisa relativos à audiência.

- Pessoas nas ruas assistindo TV.

-1960 - Índices do IBGE sobre imagens de Salvador antiga.

- Depoimento de Cid Teixeira como gancho (História de Salvador pela TV - o que mudou na maneira de se estudar História e no comportamento da população? Quais os benefícios e os prejuízos?).

- Vinheta para iniciar bloco que fala do início do telejornalismo: técnicas dos aparelhos e da feitura do telejornal.

- Depoimentos contando como era a produção de programas telejornalísticos para TV.

Como ocorreu a primeira transmissão de telejornal.

Como era o jornalismo ao vivo - histórias de imprevistos que ocorreram - equipamentos que eram utilizados comparados com os atuais - que tipo de matéria era veiculada.

Como foi a mudança para a transmissão em cores?

Como foi a mudança para o videoteipe?

Processo de evolução dos equipamentos.

Até um comentário sobre a tecnologia em detrimento da criatividade.

Vinheta - cena dos televizinhos "A televisão matou a janela" Nelson Rodrigues

- Depoimentos contando fatos que marcaram época.

- Cenas e fatos locais que marcaram época.

Incêndios

Visita de personalidades importantes

Carnaval

Enterro

Sonoras

- Vinheta sobre censura: "citação sobre censura"

- Sonoras falando sobre censura na TV e na Imprensa baiana durante o AI-5 e toda a ditadura militar.

Com acontecia a censura.

O que era censurado.

Como os censores se comportavam.

Como os censores eram recebidos.

- Clip com imagens que marcaram.

- Créditos.

ROTEIRO DE EDIÇÃO

TELEJORNALISMO EM SALVADOR - A HISTÓRIA EM MOVIMENTO

DOCUMENTÁRIO

|Indicações técnicas |Áudio |

|Claquete 1 | |

|Claquete 2 (15'') | |

|Vinheta de abertura (13'') | |

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|Imagens de jornais com manchetes da inauguração da TV Itapoan | |

|BG (Exaltação à Bahia) |"A BAHIA PASSA A INTEGRAR HOJE A REDE NACIONAL DE TELEVISÃO AO INAUGURAR/ AAS |

|LOC (OFF) |DEZESSETE HORAS/ A SUA TV ITAPOAN// OS BAIANOS ASSISTIRÃO ENTRE FESTAS E NUM |

| |AMBIENTE DE ENTUSIASMO/ O INÍCIO DO FUNCIONAMENTO DA PRIMEIRA ESTAÇÃO EMISSORA |

| |DE TELEVISÃO NA BAHIA E A TERCEIRA DO NORTE E NORDESTE DO PAÍS// A SUA FASE |

| |EXPERIMENTAL/ QUE DUROU DUAS SEMANAS/ ASSINALA A NITIDEZ DO SEU SOM E A |

| |PERFEIÇÃO DE SUA IMAGEM/ CONSTATANDO QUE/ NO PAÍS/ NÃO EXISTE TEVÊ COM MELHORES|

| |CARACTERÍSTICAS// ASSIM/ COM TODAS AS POSSIBILIDADES DE TRIUNFO/ SERÁ |

|GC: Texto do Diário de Notícias em 19.11.60 |INAUGURADA/ A TV ITAPOAN/ QUE SERÁ UM MARCO NO PROGRESSO BAIANO/// |

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|Corta em fade | |

|BG (M Te Vê) | |

|Imagens de pessoas assistindo televisão em slow | |

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|Povo fala (takes rápidos) | |

|Seis sonoras sem GC | |

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|GC: Audiência IBOPE Março 99 | |

|Horário Nobre | |

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|Comprime imagem da sonora (GC na tarja preta, variando de um lado para o outro)| |

|Três sonoras com GC: BA TV 58% | |

|Três sonoras com GC: Aratu Notícias 10% | |

|Três sonoras com GC: Jornal da Band 1% | |

|Três sonoras com GC: Informe Bahia 6% | |

|Duas sonoras com GC: TVE Notícias sem registro | |

|Descomprime imagem na segunda sonora | |

|Duas sonoras sem GC | |

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|Corta em fade | |

|BG (M Te Vê) | |

|Imagem aérea de Salvador (4'' colorida) | |

|Continua imagem (6'' P&B) | |

|BG (Arrastão) | |

|GC: Salvador, 1960 | |

|Imagens de Salvador antiga | |

|GC: 630.000 habitantes | |

|GC: 125.343 domicílios | |

|GC: 22.049 geladeiras | |

|GC: 66.112 rádios | |

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|Sonora | |

|GC: Cid Teixeira | |

|Historiador | |

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|Vinheta (12'') | |

|GC: " As experiências feitas pelo homem que vemos nos aparelhos de tevê | |

|tornaram-se mais reais do que as nossas experiências diárias" Daniel Boorstin | |

| |FOI ASSIM QUANDO A RAINHA DA INGLATERRA/ ELISABETH SEGUNDA/ ESTEVE EM |

|Sonoras |SALVADOR// OS BAIANOS DEIXARAM EM SEGUNDO PLANO A PRAIA/ SUA DIVERSÃO PREFERIDA|

|GC: Francisco Aguiar |AOS DOMINGOS/ PARA ACOMPANHAR PELA TELEVISÃO TODA A COBERTURA DA VISITA DA |

|Jornalista |RAINHA//// |

|Primeiro Editor da TV Itapoan | |

|GC: José Jorge Randam | |

|Publicitário | |

|Sonora sem GC |COM A POPULARIZAÇÃO DA TEVÊ/ PERSONALIDADES IMPORTANTES PASSARAM A FICAR MAIS |

|GC: Ivan Pedro |PRÓXIMAS DAS PESSOAS//// |

|Editor de Esportes da TV Bahia | |

|GC: Carlinhos Santiago | |

|Supervisor Técnico da TV Itapoan | |

|GC: Carlos Libório | |

|Diretor de Jornalismo da TV Bahia |O TELEJORNALISMO COMEÇOU A MOSTRAR TAMBÉM TRÁGICOS ESPETÁCULOS// NO FINAL DA |

|Sonora sem GC |DÉCADA DE SESSENTA/ AS CINZAS DO MERCADO MODELO/ UMA DAS PRINCIPAIS ATRAÇÕES |

|Sonora sem GC |TURÍSTICAS DA CIDADE/ CHAMARAM A ATENÇÃO DOS BAIANOS//// |

|Sonora sem GC | |

|Sonora sem GC | |

|Sonora sem GC |ESPETÁCULOS MAIS BONITOS TAMBÉM PASSARAM SER ACOMPANHADOS PELA POPULAÇÃO/// |

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| |COM O INÍCIO DAS TRANSMISSÕES DAS FESTAS POPULARES/ SURGIRAM OS RITUAIS |

|Vinheta: "A televisão matou a janela" Nelson Rodrigues (12'') |CONSTRUÍDOS PARA A TEVÊ/ DIVULGANDO A IMAGEM DE SALVADOR PARA O MUNDO/// |

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|Sonoras | |

|GC: Carlos Libório | |

|Diretor de Jornalismo da TV Bahia |MAS NÃO SÓ AS MANIFESTAÇÕES DE ALEGRIA SÃO TRANSMITIDAS NOS TELEJORNAIS// COM A|

|GC: Francisco Aguiar |COBERTURA DAS GREVES E PASSEATAS/ AS REIVINDICAÇÕES DO POVO GANHARAM IMAGEM E |

|Jornalista |VOZ/// |

|Primeiro Editor da TV Itapoan | |

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|BG | |

|Fotos da Rainha Elisabeth | |

|GC: 1966 |PROTESTOS TAMBÉM OCORRERAM CONTRA AS AGRESSÕES DE ANTÔNIO CARLOS MAGALHÕES AA |

| |POPULAÇÃO// O POLÍTICO MAIS INFLUENTE DA BAHIA SE TORNOU O PERSONGEM CENTRAL DE|

| |IMAGENS CLÁSSICAS NA HISTÓRIA DO TELEJORNALISMO LOCAL/// |

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| |O TELEJORNALISMO TAMBÉM TESTEMUNHA AS TRAGÉDIAS URBANAS/ QUE FICARAM MARCADAS |

| |NA MEMÓRIA DA CIDADE/// |

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| |ALÉM DAS DESTRUIÇÕES/ AS REFORMAS URBANAS DE SALVADOR TAMBÉM SÃO LEGITIMADAS |

| |PELAS IMAGENS DA TEVÊ/// |

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|Sonora | |

|GC: Carlinhos Santiago |ATRAVÉS DA TELA/ A CIDADE TAMBÉM SE DESPEDE DE PERSONALIDADES QUE TIVERAM |

|Supervisor Técnico da TV Itapoan |IMPORTANTE PARTICIPAÇÃO EM SUA HISTÓRIA/// |

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|Imagens de pessoas importantes | |

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| |O POVO SE UNE ATRAVÉS DA TELEVISÃO PARA COMEMORAÇÕES IMPORTANTES// A |

| |TRANSMISSÃO DA CONQUISTA DO BAHIA NO CAMPEONATO BRASILEIRO/ FEZ AUMENTAR A FÉ |

| |DOS TORCEDORES//// |

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| |UM DOS MAIORES SHOWS MONTADOS PARA SER MOSTRADO NA TELEVISÃO FOI A FESTA DOS |

|GC: Ivan Pedro |QUATROCENTOS E CINQÜENTA ANOS DE SALVADOR// AS PESSOAS PARARAM PARA ASSITIR AO |

|Editor de Esportes da TV Bahia |GRANDE ESPETÁCULO/// |

|Sai imagem sonora | |

|Fotos da Visita do Papa | |

|GC: 1980 | |

|Volta imagem sonora | |

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|Fotos do incêndio do Mercado Modelo | |

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|BG (Luíza) | |

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|Sonora | |

|GC: Antônio Sampaio | |

|Coordenador da TVE | |

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|Imagens de festas populares | |

|BG (Cinzas) | |

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|VT lavagem do Bonfim | |

|GC: 1983 | |

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|Fotos da Festa de Iemanjá | |

|BG (Cinzas) | |

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|Duas sonora sem GC | |

|VT Carnaval | |

|GC: 1999 | |

|TV Bahia | |

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|Imagens de Greve | |

|BG | |

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|Sobe som da greve | |

|VT Manifestação dos Favelados | |

|GC: 1982 | |

|TV Aratu | |

|VT: Greve na Refinaria Landulfo Alves | |

|GC: 1983 | |

|TV Aratu | |

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|Imagens das agressões de ACM | |

|BG | |

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|Imagens de tragédias | |

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|VT Acidente de trem em Pojuca | |

|GC: 1983 | |

|TV Aratu | |

|VT Motel Mustang | |

|GC: 1989 | |

|TV Aratu | |

|VT São Gonçalo do Retiro | |

|GC: 1995 | |

|TV Bahia | |

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|Imagens destruição | |

|Imagens Pelourinho | |

|GC: 1992 | |

|Pelourinho | |

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|VT Hotel Stella Maris | |

|GC: 1998 | |

|TV Bahia | |

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|BG (As Rosas não Falam) | |

|GC: 1986 | |

|Mãe Menininha | |

|GC: 1989 | |

|Raul Seixas | |

|GC: 1991 | |

|Irmã Dulce | |

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|VT Cleriston Andrade | |

|GC: 1982 | |

|TV Aratu | |

|VT Luís Eduardo Magalhães | |

|GC: 1998 | |

|TV Bahia | |

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|Imagens do jogo do Bahia | |

|GC: 1988 | |

|TV Bahia | |

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|VT torcedora | |

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|Imagens festa dos 450 anos Salvador | |

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|VT da festa | |

|GC: 1999 | |

|TV Bahia | |

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|Vinheta (12'') | |

|GC: "De ordem superior, fica terminantemente proibida a publicação de críticas | |

|ao sistema de censura, seu fundamento e sua legitimidade, bem como qualquer | |

|notícia, crítica, referência escrita, falada e televisada, direta ou | |

|indiretamente formulada contra órgãos de censura, censores e legislação | |

|censória." | |

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|VT Reconstituição da leitura do AI-5 | |

|GC: Trechos da matéria veiculada pelo Fantástico (Rede Globo), em 06.12.98 | |

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|Sonoras | |

|GC: Antônio Sampaio | |

|Coordenador da TVE | |

|GC: Paolo Marconi | |

|Coordenador Geral do IRDEB | |

|GC: Carlos Libório | |

|Diretor de Jornalismo da TV Bahia | |

|Sonora sem GC | |

|GC: Vera Martins | |

|Professora da UFBA | |

|GC: Carla Araújo | |

|Gerente de Jornalismo da TV Aratu | |

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|Clip de imagens | |

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|Sobe Créditos | |

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BIBLIOGRAFIA

- Bahia. Assembléia Legislativa. Superintendência de Apoio Parlamentar. Divisão de Pesquisa. Bahia de Todos os Fatos: Cenas da Vida Republicana (1889-1991). 2ª edição. Salvador, Assembléia Legislativa,1997.

- CADENA, Nelson. 450 anos de Propaganda na Bahia.

- CARVALHO, Ana Lúcia Barreto de. A TV ao Vivo: Uma História Baiana (Projeto Experimental em Jornalismo). Salvador, UFBA, 1989.

- COMPARATO, Doc. Da Criação ao Roteiro. 3ª edição. Rio de Janeiro, Rocco, 1998.

- FONTES, Leandro. A Censura na Imprensa Baiana Durante o Ato Institucional 5 (Projeto Experimental em Jornalismo). Salvador, UFBA, 1989.

- FRAGA, Antônio Correia e FRAGA, Patrícia de Athayde. Documentário Sobre a Televisão Baiana (Projeto Experimental em Jornalismo). Salvador, UFBA, 1989.

- MACEDO, Janai. História da Televisão na Bahia (1968/1988). Salvador, UFBA, 1988.

- MACHADO, Arlindo. O Vídeo e sua Linguagem. São Paulo, Disk on Books, 1993.

- MARCONI, Paolo. A Censura Política na Imprensa Brasileira 1968-1978 .2ª edição revista. São Paulo, Global Editora, 1980.

- MARIANO, Agnes Francine. Televisão. Pesquisa: Comunicação e Cultura na Bahia dos Anos 50/60

- PARTENOSTRO, Vera Íris. O Texto na TV: Manual de Telejornalismo. 3ª edição. São Paulo, Brasiliense, 1991.

- RUBIM, Albino. Viver Bahia: Convivência e Televivência. In Bahia - Análise e Dados - Publicação trimestral da Superintedência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia - SEI, vinculada à Sec. do Planejamento Ciência e Tecnologia da Bahia. SSA, V. 8, Junho de 1998.

- SQUIRRA, Sebastião. Aprender Telejornalismo - Produção e Técnica. 1ª edição. São Paulo, Brasiliense, 1990.

- WATTS, Harris. On Câmera: O curso de produção de filme e vídeo da BBC. São Paulo, Summus, 1990.

OUTRAS PUBLICAÇÕES

- Correio da Bahia. 20 anos de Bahia em Revista.

- Diário de Notícias (19.11.1960)

- Manual de Telejornalismo da Rede Globo. Rio de Janeiro.

- Revista Veja. Edição Especial de 30 anos.

PESSOAS ENTREVISTADAS

- Antônio Sampaio

- Carla Araújo

- Carlinhos Santiago

- Carlos Libório

- Cid Teixeira

- Francisco Aguiar

- Frederico Souza Castro

- Ivan Pedro

- Jorge Ramos

- José Jorge Randam

- Paolo Marconi

- Pascoal Gomes

- Vera Martins

VIDEOGRAFIA

- A TV pela TV. Documentário sobre a televisão baiana, produzido por Antônio Fraga e Patrícia de Athayde (Projeto Experimental em Jornalismo).

- Brasil anos 60

- Brasil anos 70

- Brasil anos 80

- Getúlio Vargas - documentário

- TV no Brasil 1950/1990 - Carlos Alberto Vizeu

- Série Cem anos de Cinema - Martin Scorsese - Uma viagem pessoal através do Cinema Americano

- Produções do IRDEB

- Baía de Todos os Santos

- Salvador em Película - Um Século de História

- Um olhar sobre Salvador 447 anos depois

INSTITUTOS DE PESQUISA

- IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

- IBOPE - Instituto Brasileiro de Opinião Pública

- Fundação Cultural do Estado da Bahia (Diretoria de Imagem e do Som)

- Fundação Gregório de Matos (Arquivo Histórico Municipal)

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[1] BOORSTIN, Daniel. "A realidade falsificada pela TV. Até quando?", Jornal da Tarde, São Paulo, 31.03.79.

[2] MACHADO, Arlindo. O Vídeo e sua Linguagem. São Paulo, Disk on Books, 1993.

[3] SQUIRRA, Sebastião. Aprender Telejornalismo. São Paulo, Brasiliense, 1990.

[4] Idem.

[5] SQUIRRA, Sebastião. Aprender Telejornalismo. São Paulo, Brasiliense, 1990.

[6] LAWSON, J. H. O processo da criação do cinema.

[7] SQUIRRA, Sebastião. Aprender Telejornalismo. São Paulo, Brasiliense, 1990.

[8] Idem.

[9]COMPARATO, Doc. Da Criação ao Roteiro. 3ª edição. Rio de Janeiro, Rocco, 1998.

[10] FONTES, Leandro. A censura na imprensa baiana durante o Ato Institucional 5. Salvador, UFBA, 1989.

[11] Idem.

[12] Idem.

[13] Idem.

[14] Idem.

[15] COMPARATO, Doc. Da Criação ao Roteiro. 3ª edição. Rio de Janeiro, Rocco, 1988.

[16]MACHADO, Arlindo. O Vídeo e sua Linguagem. São Paulo, Disk on Books, 1993.

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