Projetos Educacionais | Profª Sheila Luiza



SUGEST?ES DE QUEST?ES I) QUEST?ES OBJETIVASTEXTO 1A abobrinha da alcachofraProibida a propaganda das tais inje??es de polifenóis, moda nas clínicas de belezaA Agência Nacional de Vigil?ncia Sanitária (Anvisa) proibiu todo e qualquer tipo de publicidade a respeito dos tratamentos estéticos à base de polifenóis de alcachofra. A medida faz parte de um processo mais amplo que visa a investigar a seguran?a e os efeitos colaterais da subst?ncia. Com a proximidade do ver?o, anúncios sobre os “milagres” proporcionados pelas inje??es de polifenóis de alcachofra come?aram a proliferar em outdoors, revistas, jornais, programas de televis?o e na internet. Oito sess?es de picadas, ao custo médio de 150 reais cada uma, seriam capazes de afinar a silhueta e deixar o abd?men definido. Em S?o Paulo, na clínica da médica Adriana Vilarinho, uma das dermatologistas prediletas dos famosos, a procura pelas inje??es de polifenóis de alcachofra aumentou 20% nos últimos três meses.As agulhadas de alcachofra surgiram como substitutas naturais das inje??es de fosfatidilcolina, o princípio ativo do Lipostabil, que teve seu uso proibido em janeiro de 2003, pela Anvisa. Assim como ocorreu com o Lipostabil, nenhum estudo científico sério demonstrou que os polifenóis de alcachofra têm o poder de eliminar o depósito de tecido adiposo. Tampouco foram testados os riscos que essas inje??es podem oferecer a curto, médio ou longo prazo. “Suspeitamos que haja alguma outra subst?ncia nessas inje??es, e n?o apenas o derivado da alcachofra. Pode ser até o próprio Lipostabil”, diz Valéria Guimar?es, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.VEJA, 01 Dez. 2004, p. 76 (fragmento)QUEST?O 01 (Descritor: relacionar uma informa??o identificada no texto com outras oferecidas no próprio texto ou em outros textos)Assunto: Procedimentos de leituraO emprego da palavra “abobrinha” na manchete (“A abobrinha da alcachofra”) nos permite relacionar o assunto do texto:à descoberta de um fato inquestionável.à revela??o de uma possível mentira.à cria??o de um produto inesperado.à promessa de novos avan?os na medicina.QUEST?O 02 (Descritor: depreender de uma informa??o explícita outra informa??o implícita no texto)Assunto: Procedimentos de leituraReleia, com aten??o, a seguinte passagem:“Com a proximidade do ver?o, anúncios sobre os “milagres” proporcionados pelas inje??es de polifenóis de alcachofra come?aram a proliferar em outdoors, revistas, jornais, programas de televis?o e na internet.”A passagem acima só N?O nos permite deduzir que:as inje??es de polifenóis de alcachofra só podem ser aplicadas durante o ver?o.todos os principais veículos de comunica??o definem um padr?o de beleza.as pessoas querem estar em boa forma no ver?o para se exibir em clubes e praias.os anunciantes procuram saber até mesmo a melhor época para divulgar seus produtos.QUEST?O 03 (Descritor: estabelecer rela??es sintático-sem?nticas na progress?o temática: temporalidade, causalidade, oposi??o, compara??o)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do textoA proibi??o das propagandas sobre as inje??es de polifenóis de alcachofra só N?O se deve ao fato de que:a) ainda n?o foi comprovado cientificamente se tais inje??es podem realmente cumprir o que prometem.b) o medicamento ainda n?o foi suficientemente testado para se saber se ele oferece riscos aos usuários.c) existe a suspeita de que em tais inje??es exista alguma subst?ncia já proibida ou desconhecida.d) os anúncios já come?am a proliferar em vários veículos de comunica??o, o que é um sinal de fraude.QUEST?O 04 (Descritor: estabelecer, na constru??o de sentido do texto, articula??es entre termos pertencentes a uma família lexical ou de um mesmo campo sem?ntico)Assunto: Procedimentos de leituraAs express?es “afinar a silhueta”, “definir o abd?men” e “eliminar o depósito de tecido adiposo” só N?O podem ser associadas a:emagrecimento.beleza.riscos.propagandas.Leia, com aten??o, as notícias abaixo:TEXTO 2Vendas da indústria de S?o Paulo caem 6,1%As vendas da indústria paulistana caíram 6,1% em abril em rela??o ao mês anterior, segundo pesquisa da Federa??o das Industrias do Estado de S?o Paulo. Para a Fiesp, a retra??o ocorreu por causa do menor número de dias úteis para a produ??o em abril (20, contra 23) e porque alguns setores haviam tido resultados muito bons em mar?o. Na compara??o com 2003, as vendas cresceram, mas aquele ano foi muito ruim, diz a Fiesp.Folha de S?o Paulo, 27 maio 2004TEXTO 3Venda industrial cresceu 19% nos primeiros 4 mesesLevantamento da Fiesp mostra que as vendas da indústria cresceram 24,5% no mês passado, em rela??o a abril de 2003. No quadrimestre, o avan?o foi de 19,1%, comparado com igual período do ano passado. Em rela??o a mar?o, o índice caiu 6,1% para a Fiesp, o motivo foram menos dias úteis em abril.O Estado de S?o Paulo, 27 maio 2004.QUEST?O 05 (Descritor: comparar o tratamento da informa??o em duas notícias sobre o mesmo fato)Assunto: Rela??es entre textosA respeito das notícias publicadas na Folha de S?o Paulo e em O Estado de S?o Paulo só podemos afirmar que:podem gerar desconfian?a, pois d?o informa??es contraditórias.est?o corretas, pois o que mudou foi apenas o tipo de compara??o.mostram o pessimismo de um e o otimismo de outro provam que os números nem sempre revelam a verdade dos fatos.TEXTO 4O MUL? BIBI FONFOMO mulá Mohamed Omar, Comandante dos Fiéis e chef?o incontestável do Talib?, gosta de sentar ao volante de um carro parado e brincar de motorista. Com a boca, simula o ronco do motor e o som da buzina, do jeito que fazem crian?as de 6 anos: roam, bibi, fonfom. O estranhíssimo comportamento foi relatado na semana passada ao jornal inglês Sunday Telegraph por um dos poucos homens que conhecem bem Omar – seu médico particular, agora refugiado no Paquist?o, cujo nome n?o foi divulgado por que isso ajudaria a identificar seus familiares no Afeganist?o. A intimidade do relacionamento entre médico e paciente abriu uma janela sobre um dos mais intrigantes personagens do momento. O que o médico diz é que o fanático religioso que conduziu um país miserável a um confronto militar com os Estados Unidos é doido varrido.Veja, 17 outubro 2001, p. 60 (fragmento)QUEST?O 06 (Descritor: analisar o efeito de sentido conseqüente do uso de recursos prosódicos: rima, alitera??o, onomatopéia)Assunto: Rela??es entre recursos expressivos e efeitos de sentidoO uso das palavras “bibi” e “fonfom” só N?O assume no texto a fun??o de:imitar os sons produzidos pela buzina de um carro.ridicularizar o comportamento do mulá Mohamed Omar.relacionar-se à declara??o de que o mulá é doido provar o fanatismo religioso do chef?o do Talib?.QUEST?O 07 (Descritor: correlacionar, em um texto, termos, express?es ou idéias que tenham o mesmo referente)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do textoAs palavras destacadas nas passagens abaixo têm sua interpreta??o dada entre parênteses. Assinale a interpreta??o INCORRETA.“... seu médico particular, agora refugiado no Paquist?o...”(seu: médico do mulá Mohamed Omar)“... cujo nome n?o foi divulgado porque isso ajudaria a identificar seus familiares...” (isso: a divulga??o do nome do médico)“A intimidade do relacionamento entre médico e paciente abriu uma janela...”(paciente: qualquer paciente)“... o fanático religioso que conduziu um país miserável a um confronto militar...”(que: o mulá Mohamed Omar, um fanático religioso)QUEST?O 08 (Descritor: analisar o efeito de sentido conseqüente do uso de linguagem figurada – metáfora, hipérbole, eufemismo, repeti??o, grada??o)Assunto: Rela??es entre recursos expressivos e efeitos de sentidoDentre as palavras e express?es destacadas nas passagens abaixo, a única que N?O está em sentido figurado é:“... Comandante dos Fiéis e Chef?o incontestável do Talib?...”“... entre médico e paciente abriu uma janela...”“... sobre um dos mais intrigantes personagens do momento.”“... confronto militar com os Estados Unidos é doido varrido.”TEXTO 5468630139700* Os gastos calóricos representam aproximadamente o valor durante 30 minutos de atividade. Os valores est?o apresentados de maneira aproximada e lúdica, pois variam de acordo com o peso do indivíduo, a intensidade do exercício e mais inúmeras variantes que influenciam o resultado calórico final. Para mais informa??es, consulte um nutricionista.VOCABUL?RIO:lúdico: que se refere a jogos, brinquedos, brincadeiras, entretenimento. QUEST?O 09 (Descritor: avaliar a adequa??o do texto considerando sua finalidade em fun??o do gênero – propaganda e persuas?o, notícia e informa??o – e veículo de divulga??o – jornal, revista, livro)Assunto: Implica??es do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreens?o do textoO texto, divulgado nas bandejas da rede de lanchonetes McDonald’s, deve ser caracterizado APENAS como:uma propaganda capaz de convencer o cliente de que as calorias de um lanche s?o facilmente perdidas.um servi?o de utilidade pública criado pela McDonald’s, já que é importante convencer as pessoas a “se mexer”.um conjunto de curiosidades que n?o devem ser levadas muito a sério, pois servem apenas como distra??o durante o lanche.uma campanha cujo objetivo principal é divulgar a rede McDonald’s a todo e qualquer tipo de público consumidor.QUEST?O 10 (Descritor: relacionar uma informa??o identificada no texto com outras pressupostas pelo contexto)Assunto: Procedimentos de leituraPor “pequenas coisas da vida” deve-se entender atividades diárias, simples, comuns a muitas pessoas. Nesse sentido, pode-se dizer que alguns exemplos do texto est?o inadequados. Dentre esses, só N?O podemos incluir.pedir a m?o dela em casamento.serrar uma tábua.trocar pneu.conversar.QUEST?O 11 (Descritor: estabelecer rela??o entre uma tese – global ou local – e os argumentos oferecidos para sustentá-la)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do textoLeia, com aten??o, as proposi??es abaixo:? possível perder calorias realizando pequenas atividades no dia-a-dia.Existem inúmeros fatores que podem influenciar os valores calóricos apresentados.Somente um nutricionista pode avaliar corretamente os valores calóricos das atividades.Uma pessoa que consiga gargalhar durante 30 minutos perde 75 calorias.A emo??o desencadeada no momento de um pedido de casamento pode levar à perda de 180 calorias.S?o argumentos capazes de comprovar o caráter lúdico das informa??es do texto:I, IV e VII, III, e IVI e IIIIV e VTEXTO 600QUEST?O 12 (Descritor: identificar o tema / tópico central de um texto)Assunto: Procedimentos de leituraO tema central do texto é:a inexistência de bons jornais.a falta de boas notícias.a convoca??o da sele??o brasileira.a qualidade de um produto.QUEST?O 13 (Descritor: analisar o efeito de sentido conseqüente do uso de linguagem figurada – metáfora, hipérbole, eufemismo, repeti??o, grada??o)Assunto: Rela??es entre recursos expressivos e efeitos de sentido“Nana, nenê, que a cuca vem pegar, papai foi pra ro?a, mam?e foi passear”.No contexto em que foi usada, a repeti??o dessa cantiga só pode sugerir que:ler jornal é uma boa estratégia para chamar o sono.pode haver momentos no dia em que é difícil controlar o sono.é preferível dormir a ler as notícias publicadas diariamente.dormir por alguns instantes do dia é essencial para repor as energias.QUEST?O 14 (Descritor: relacionar uma informa??o identificada no texto com outras oferecidas no próprio texto ou em outros textos)Assunto: Procedimentos de leituraA associa??o que o texto faz entre a cantiga “Nana, nenê...” e o café tem o objetivo de comprovar que:Pil?o é um forte concorrente de outras marcas de café.Pil?o é o café mais forte que existe em todo o Brasil.Pil?o é forte o bastante até para espantar o sono.Pil?o é um café t?o conhecido quanto as cantigas de ninar. TEXTO 7Olho VivoGente fina, abra o olho. Duas palavras merecem cuidado especial.Uma é reveillon. A outra, ano-novo. Ambas s?o substantivos comuns. Escrevem-se com a inicial pequenina: Onde você vai passar o reveillon? Feliz ano-novo, mo?ada.Outra históriaO Natal joga em outro time. ? feriado crist?o. Como a Páscoa, grafa-se com a inicial maiúscula: Feliz Natal e um ano-novo para lá de bom.Dicas de Português. Dad Squarisi. ESTADO DE MINAS, Caderno Cultura. P. 2QUEST?O 15 (Descritor: depreender de uma informa??o explícita outra informa??o implícita no texto)Assunto: Procedimentos de leituraAs dicas dadas pela autora do texto podem levar o leitor a tirar conclus?es erradas sobre fatos da língua. Assinale a alternativa que N?O é uma dessas conclus?es.Substantivo comum é definido como aquele que se escreve com letras iniciais minúsculas.Datas comemorativas de outras religi?es n?o podem ter seus nomes escritos em maiúsculas.Os substantivos que n?o s?o comuns têm a fun??o de dar nome às nossas festas religiosas.“Reveillon" e "ano-novo" merecem aten??o, pois n?o precisam obrigatoriamente vir em maiúsculas.TEXTO 8Necropsia & Cia.Cristiano Júnior morava no Distrito Federal. Um dia, recebeu convite para jogar futebol na ?ndia. Ficou feliz. Seria o início de brilhante carreira internacional engordada por muitos dólares. Fez as malas e se foi. Mas a alegria durou pouco. Dois anos depois, morreu durante uma partida.Qual a causa da morte? Os indianos alegaram problema cardíaco. Os brasileiros duvidaram. Submeteram o corpo a exame no Instituto Médico Legal. A imprensa acompanha o caso passo a passo. E, como sempre acontece com quem batalha com a língua, uma dúvida pintou na cabe?a de Viviane Basílio. Trata-se da pronúncia de necropsia. Necrópsia ou necropsia? O dicionário responde. O exame das partes de um cadáver n?o ganha acento. Pronuncia-se como travessia.Dicas de Português. Dad Squarisi. ESTADO DE MINAS, Caderno Cultura. P. 2QUEST?O 16 (Descritor: reconhecer em um texto índices que permitam identificar características do interlocutor ou da passagem)Assunto: Implica??es do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreens?o do textoReleia, com aten??o, a passagem a seguir:"... Seria o início de brilhante carreira internacional engordada por muitos dólares."A passagem transcrita deve ser entendida como:uma opini?o pessoal da autora do texto.um fato tomado como certeza absoluta.um sonho dos jogadores, inclusive Cristiano Júnioruma crítica à venda de nossos jogadores.QUEST?O 17 (Descritor: avaliar a for?a argumentativa com a finalidade do texto ou em fun??o do interlocutor.)Assunto: Implica??es do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreens?o do textoO fato ocorrido com o jogador Cristiano Júnior assume no texto a finalidade de:discutir os riscos que os jogadores de futebol correm dentro de campo.fornecer o contexto para que seja sanada uma dúvida de portuguêrmar que a causa da morte de Cristiano ainda gera discuss?es.exemplificar o quanto a imprensa fica atenta a fatos polêmicos.TEXTO 9Leia, com aten??o, o anúncio abaixo, feito para uma marca conhecida de vários produtos de beleza: cosméticos, xampus, cremes, perfumes, etc.GENTE IGUAL. GENTE DIFERENTE.GENTE QUE ACEITA A DIFEREN?A.GENTE QUE OLHA NO OLHO.GENTE QUE ACREDITA. GENTE QUE SONHA.GENTE QUE SE EMOCIONA E N?O SENTE VERGONHA.QUE D? E ACEITA OPINI?O. QUE TEM DEFEITOE ACEITA A IMPERFEI??O. QUE BRIGAE FAZ AS PAZES. QUER ERRA E ADMITEQUE ERROU. GENTE QUE PEDE E ACEITA DESCULPAS.QUE NEM SEMPRE ACERTA MAS SEMPRE TENTA.QUE TAMB?M TEM PREGUI?A MASSEMPRE LEVANTA. QUE FAZ MELHOR PORQUEFAZ O QUE GOSTA. GENTE QUE VIVE O MOMENTOMAS N?O ESQUECE O FUTURO. QUE ? LIVRE PARASE COMPROMETER. QUE TEM PRESSAMAS N?O DEIXA DE DAR BOM DIA. QUE VIBRACOM O BRASIL E TORCE PELO PLANETA.GENTE QUE SE CUIDA E QUE CUIDA DA GENTE.GENTE QUE GOSTA DE GENTE.QUE GOSTA DA BELEZA.QUE GOSTA DA VERDADE.GENTE BONITA DE VERDADE.natura bem estar bemQUEST?O 18 (Descritor: reconhecer referências ou remiss?es explícitas a outros textos)Assunto: Rela??es entre textosEm compara??o a tantos outros anúncios de produtos de beleza, pode-se afirmar que a campanha da "natura":confirma a vis?o de seus concorrentes: a beleza importante é a do corpo.estabelece um novo ideal de beleza: a beleza verdadeira é a interior.valoriza também sua maior qualidade: fazer as pessoas sempre mais belas.utiliza a mesma estratégia: o jogo com as palavras "beleza" e "verdade".QUEST?O 19 (Descritor: avaliar o efeito de sentido conseqüente do uso de linguagem figurada: metáfora, hipérbole, eufemismo, repeti??o, grada??o, etc.)Assunto: Rela??es entre recursos expressivos e efeitos de sentidoA repeti??o da palavra "gente" ao longo de todo o texto só N?O pode ser interpretada como estratégia de:valorizar mais as pessoas do que o produto.dizer que o produto é bom para muitas pessoas.dar um caráter mais humano à empresa.demonstrar toda a beleza da gente brasileira.QUEST?O 20 (Descritor: reconhecer níveis de registro: formal e informal)Assunto: Varia??o lingüísticaA escolha da palavra "gente" tem como objetivo fazer com que a linguagem do texto esteja mais próxima do nível:culto.formal.coloquial.regional.TEXTO 10OS CERTINHOSE OS SERES DO ABISMOEra assim no meu tempo de freqüentador de aulas ("estudante" seria um exagero), mas n?o deve ter mudado muito. A n?o ser quando a professora ou o professor designasse o lugar de cada um segundo alguma ordem, como a alfabética - e nesse caso eu era condenado pelo sobrenome a sentar no fundo da sala, junto com os Us, os Zs e os outros Vs -, os alunos se distribuíam pelas carteiras de acordo com uma geografia social espont?nea, nem sempre bem definida mas reincidente.Na frente sentava a Turma do Apagador, assim chamada porque era a eles que a professora recorria para ajudar a limpar o quadro-negro e os próprios apagadores. Nunca entendi bem por que se sujar com pó de giz era considerado um privilégio, mas a Turma do Apagador era uma elite, vista pelo resto da aula como favoritos do poder e invejada e destratada com a mesma intensidade. Quando passavam para os graus superiores, os apagadores poderiam perder sua fun??o e deixar de ser os queridinhos da tia, mas mantinham seus lugares e sua pose, esperando o dia da reabilita??o, como todas as aristocracias tornadas irrelevantes.N?o se deve confundir a Turma do Apagador com os Certinhos e os Bundas de A?o. Os certinhos ocupavam as primeiras fileiras para n?o se misturarem com a Massa que sentava atrás, os bundas de a?o para estarem mais perto do quadro-negro e n?o perderem nada. Todos os apagadores eram certinhos mas nem todos os certinhos eram apagadores, e os bundas de a?o n?o eram necessariamente certinhos. Muitos bundas de a?o, por exemplo, eram excêntricos, introvertidos, ansiosos - enfim, esquisitos. Já os certinhos autênticos se definiam pelo que n?o eram. N?o eram nem puxa-sacos como os apagadores, nem estranhos como os bundas de a?o, nem medíocres como a Massa, nem bagunceiros como os Seres do Abismo, que sentavam no fundo, e sua principal característica eram os livros encapados com perfei??o.Atrás dos apagadores, dos certinhos e dos bundas de a?o ficava a Massa, dividida em núcleos, como o Núcleo do Nem Aí, formado por três ou quatro meninas que ignoravam as aulas, davam mais aten??o aos próprios cabelos e, já que tinham esse interesse em comum, sentavam juntas; o Clube de Debates, algumas celebridades (a garota mais bonita da aula, o cara que desenhava quadrinho) e seus respectivos círculos de admiradores, e nós do Centr?o Desconsolado, que só tínhamos em comum a vontade de estar em outro lugar.E no fundo sentavam os Seres do Abismo, cuja única comunica??o com a frente da sala eram os ocasionais mísseis que disparavam lá de trás e incluíam desde o gordo que arrotava em vários tons até uma proto-dark, provavelmente a primeira da história, com tatuagem na coxa.Mas isso, claro, foi na Idade Média.Veja Especial Jovens, Ago. 2003, p. 90QUEST?O 21 (Descritor: estabelecer rela??o entre uma tese - global ou local - e os argumentos oferecidos para sustentá-la)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do textoApresente uma justificativa para as seguintes caracteriza??es:os apagadores serem puxa-sacos;os alunos do fundo serem chamados de "Seres do Abismo";alguns alunos serem chamados de "Bundas de A?o".QUEST?O 22 (Descritor: estabelecer, na constru??o de sentido do texto, articula??es entre termos pertencentes a uma família lexical ou de um mesmo campo sem?ntico)Assunto: Procedimentos de leituraO locutor do texto faz uma oposi??o entre "estudante" e "freqüentador de aulas ". Em que consiste essa oposi??o?QUEST?O 23 (Descritor: correlacionar, em um texto dado, termos, express?es ou idéias que tenham o mesmo referente)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do textoReleia, com aten??o, a passagem abaixo:"Mas isso, claro, foi na Idade Média."Você aprendeu que o pronome demonstrativo "isso" pode ser usado para se fazer referência a fato ou termo anteriormente citado. Com base nesse conhecimento, responda: a que fato se refere o pronome "isso" na frase transcrita acima?QUEST?O 24 (Descritor: inferir o sentido de uma palavra ou express?o considerando o contexto e/ou universo temático e/ou a estrutura morfológica da palavra - radical, afixos e flex?es)Assunto: Procedimentos de leituraReleia, com aten??o, a passagem abaixo:"Mas isso, claro, foi na Idade Média."Explique o sentido da frase transcrita acima.TEXTO 11O sol n?o é igual para todosA organiza??o Mundial de Saúde (OMS) classifica a intensidade da radia??o ultravioleta dos raios solares de acordo com o grau de risco para o ser humano. Tal classifica??o foi feita considerando vários critérios. O principal deles é a localiza??o geográfica. Nos trópicos, que permanecem mais próximos ao sol seja qual for a posi??o da Terra em seu movimento de transla??o, os riscos s?o sempre maiores. O índice de riscos varia de baixo (menos que 2 pontos) até extremo (maior que 11 pontos).Durante o ver?o, as principais cidades brasileiras têm índices de raios ultravioleta acima dos 11 pontos. Isso ocorre porque 92% do território nacional encontra-se em regi?es tropicais e subtropicais, onde as radia??es solares s?o mais intensas. Isso n?o significa que, pelas recomenda??es da OMS, o brasileiro deva se esconder do sol. Há variáveis que devem ser levadas em conta na hora de determinar quanto tempo permanecer na praia ou na piscina sem se expor aos perigos dos raios ultravioleta. A cor da pele é uma delas. Quanto mais escuro o tom da pele, maior a resistência ao sol. Segundo as orienta??es da OMS, num dia com índice ultravioleta 11, uma pessoa muito branca e de olhos claros pode tomar sol por cinco minutos e meio sem nenhuma prote??o. Mas esse período pode ser prolongado de acordo com o filtro solar que ela estiver usando. Se o filtro de prote??o do produto for 10, ela deve multiplicar os cinco minutos e meio por dez. Resultado: 55 minutos. Essa mesma fórmula matemática pode ser usada por pessoas com todo tipo de pele, usando a tabela da OMS. Veja o tempo seguro de exposi??o solar de acordo com a intensidade da radia??o ultravioleta (IUV) e a cor da pele.651510102870Veja Especial Saúde, Dez. 2004. Texto condensado.QUEST?O 25 (Descritor: avaliar a adequa??o do texto considerando sua finalidade em fun??o do gênero - propaganda e persuas?o, notícia e informa??o - e veículo de divulga??o - jornal revista, livro, etc.)Assunto: Implica??es do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreens?o do textoApesar de fazer parte de uma reportagem, publicada em uma revista bastante conhecida, o texto n?o tem como objetivo apenas informar, mas sobretudo convencer o leitor, fazê-lo tomar uma atitude. Que atitude é essa?QUEST?O 26 (Descritor: relacionar informa??es oferecidas por figura, foto, gráfico e/ou tabela com as constantes no corpo de um texto)Assunto: Procedimentos de leituraO texto afirma que: "quanto mais escuro o tom da pele, maior a resistência ao sol.” Usando o argumento da compara??o e os dados da tabela, redija um pequeno texto comprovando essa afirma??o.QUEST?O 27 (Descritor: relacionar uma informa??o identificada no texto com outras oferecidas no próprio texto ou em outros textos)Assunto: Procedimentos de leituraConsidere uma pessoa morena clara em um dia de ver?o em que o índice de radia??o ultravioleta (IUV) esteja no nível 14. Considere também que essa pessoa, antes de se expor ao sol, usou um protetor solar fator 20. Por quanto tempo essa pessoa estará protegida das radia??es solares?QUEST?O 28 (Descritor: estabelecer rela??es sintático-sem?nticas na progress?o temática: temporalidade, causalidade, oposi??o, compara??o)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do textoDurante o ver?o, classifica-se como "extremo" o risco que a maioria dos brasileiros correm ao se expor ao sol. Por que isso acontece?TEXTO 12Pai, precisamos conversar. Tem raz?o, filho. Ent?o come?a você. Ah, n?o, come?a você. N?o, você. Você. Você. Você. Você.TodoMundo MTV EspecialVeja Jovens. Essa semana:Sexo, drogas e rock-and-roll.Tem papo para mais de 3 minutos?Essa semana, a MTV traz o último programa baseado no conteúdo editorial da edi??o especial Veja Jovens. Dessa vez, o assunto é: Como resolver o conflito de gera??es na base da conversa. Fa?a sua parte em prol do diálogo: assista. Domingo, às 20h30, ao vivo, na MTV.Realiza??o: MTV VejaPatrocínio: Coca-ColaQUEST?O 29 (Descritor: reconhecer, em um texto, índices que permitam identificar características do interlocutor ou da passagem)Assunto: Implica??es do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreens?o do texto O diálogo empregado no início do texto nos permite concluir uma característica do relacionamento entre o pai e o filho envolvidos naquela situa??o. Que característica é essa?QUEST?O 30 (Descritor: analisar o efeito de sentido conseqüente de uma transgress?o intencional ou involuntária aos padr?es ortográficos ou morfossintáticos da modalidade escrita)Assunto: Rela??es entre recursos expressivos e efeitos de sentidoObserve como o texto grafou a seguinte palavra: "TodoMundo". Evidentemente, há um "erro" proposital nessa palavra. Com base nessa constata??o, responda:Que "erro" seria esse?Além de destacar que se trata de um nome próprio ("TodoMundo” faz parte do nome de um programa), há um outro motivo para o termo em quest?o ter sido escrito como uma palavra só, "TodoMundo". Escreva um pequeno parágrafo apresentando a sua explica??o para isso.QUEST?O 31 (Descritor: localizar informa??es num texto)Assunto: Procedimentos de leituraQue produto está sendo anunciado no texto?TEXTO 13M?e é obrigada a escolher qual filho sobreviveriaAustraliana larga filho de 5 anos em correnteza para salvar ca?ulaSYDNEY. Entre as dezenas de milhares de mortes da tragédia das tsunamis, dramas familiares se multiplicam, mas a história da australiana Jillian Searle se destaca em meio ao caos e à destrui??o. Ela teve que tomar uma decis?o que ninguém deveria ter de tomar: escolher qual dos dois filhos iria sobreviver.Jillian agarrava seus filhos - Lachie, de 5 anos, e Blake, de 2 - na correnteza da tsunami que se abateu sobre a ilha de Phuket, na Tail?ndia, mas percebeu que os três morreriam pois ela estava afundando.- Sabia que tinha que deixar um deles e achei que seria melhor largar o mais velho - disse ontem, já no aeroporto de Sydney, na Austrália.Tudo isso ocorreu sob o olhar do pai das crian?as, Brad, que observava impotente a cena. Jillian viu Lachie, que n?o sabe nadar, tentar manter a cabe?a fora d'água e pensou que ele havia morrido. Mas, duas horas depois, encontrou-o vivo e sem ferimentos boiando sobre uma porta.O GLOBO, 31 dez. 2004. P. 29QUEST?O 32 (Descritor: estabelecer rela??es sintático-sem?nticas na progress?o temática: temporalidade, causalidade, oposi??o, compara??o)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do rela??o ao fato enunciado na manchete ("M?e é obrigada a escolher qual filho sobreviveria"), indique:causafinalidadeconseqüência QUEST?O 33 (Descritor: associar as características e estratégias de um texto ao gênero - ficcional ou n?o ficcional - e/ou locutor e interlocutor)Assunto: Implica??es do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreens?o do textoApesar de ser uma notícia, o texto utiliza uma estratégia típica do gênero ficcional (conto, cr?nica, romance): o final surpreendente, inesperado pelo leitor. Com base nessa informa??o, responda:A manchete e o lead podem levar o leitor a acreditar em um fato. Que fato é esse?De que maneira o autor da notícia surpreende o leitor?TEXTO 142023110139700QUEST?O 34 (Descritor: aplicar os conhecimentos relativos à varia??o lingüística e diferen?as entre oralidade e escrita na produ??o de textos)Assunto: Varia??o lingüísticaReconte o que foi dito nos dois últimos quadrinhos, mas sem usar diálogos, apenas o discurso indireto, imaginando que você seja o narrador da história.QUEST?O 35 (Descritor: depreender de uma informa??o explícita outra informa??o implícita no texto.)Assunto: Procedimentos de leituraEm que fato se baseia o humor do texto?QUEST?O 36 (Descritor: relacionar informa??es oferecidas por figura, foto, gráfico ou tabela com as constantes no corpo de um texto)Assunto: Procedimentos de leituraChico Bento e Zé Lelé n?o entenderam da mesma forma a atitude tomada pelo pai de Zé Lelé. De que maneira as express?es faciais de ambos os garotos podem comprovar essa afirmativa?TEXTO 15Ao contrário do que você pensa, este anúncio tem uma oferta imperdível: paz em 2005.*CASAS BAHIADEDICA??O TOTAL A VOC?* Oferta válida para sempre, para todos os brasileiros.QUEST?O 37 (Descritor: analisar o efeito de sentido conseqüente do uso de recursos gráficos - diagrama??o, forma, tamanho e tipo de letras, disposi??o espacial, etc.)Assunto: Rela??es entre recursos expressivos e efeitos de sentidoO que, no texto, estaria levando o leitor a pensar que o anúncio n?o tem nenhuma oferta imperdível?QUEST?O 38 (Descritor: inferir o sentido de uma palavra ou de uma express?o considerando o contexto e/ou universo temático e/ou a estrutura morfológica da palavra - radical, afixos, flex?es)Assunto: Procedimentos de leituraNos anúncios publicitários comuns, que sentido tem a palavra "oferta"?Por que, no anúncio das Casas Bahia, a "oferta" é mesmo "imperdível"?Para responder às quest?es 39 e 40, leia, com aten??o, os textos a seguir. TEXTO 16Mar em fúriaImpressionante a ingenuidade de leitores que, ao invés de se preocuparem com a omiss?o do governo brasileiro em rela??o à fome, à miséria, à violência, à educa??o etc. dentro da própria casa se preocupam em quase culpar os americanos pelas conseqüências da tragédia na ?sia. Agora os ianques têm que prevenir o mundo em segundos sobre uma possível tsunami que vai matar dezenas de seres humanos do outro lado do planeta. Quem sabe esses malditos também n?o s?o responsáveis diretos pelas secas do Nordeste que os governantes brasileiros ainda n?o perceberam que, nas próximas décadas, v?o ceifar milhares de vidas do país, bem como pelos bandidos que est?o descendo o morro para implantar a violência no asfalto, como se o problema n?o estivesse diante do nosso nariz. Esses americanos s?o mesmo uns omissos!DAVID AXELBAND(via Globo Online, 29/12), Rio GLOBO, 2 jan. 2005. p. 6 TEXTO 17Ajuda à ?siaQue me desculpem os governantes do país, talvez seja ignorante e tenha pouca forma??o acadêmica, só tendo cursado doutorado em Harvard. Meu QI n?o consegue entender a solidariedade em rela??o aos alimentos que est?o sendo retirados de nossos estoques controladores e enviados para os países da ?sia e da ?frica. N?o que eu seja contra qualquer tipo de ajuda a esses países, mas nós brasileiros vivemos uma tragédia permanentemente de fome, de falta de medicamentos e de hospitais precários. Este tipo de ajuda deve ser feita pelos países do Primeiro Mundo, como Suí?a, Estados Unidos e outros. N?o por nós, que estamos morrendo à mingua. O Fome Zero ainda está entregando as cestas natalinas; nossos governantes ainda n?o entenderam que quem tem fome tem pressa.T?NIA BUROCK DOS SANTOS(via Globo Online, 30/12), RioO GLOBO, 3 jan. 2005. p. 6QUEST?O 39 (Descritor: comparar as opini?es/pontos de vista em dois textos sobre o mesmo tema)Assunto: Rela??o entre textosA quem est?o sendo dirigidas as críticas no texto “Mar em fúria”? E no texto “Ajuda à ?sia”?Apesar de dirigirem suas críticas a pessoas diferentes, os textos defendem um ponto de vista semelhante. Qual é ele?QUEST?O 40 (Descritor: relacionar uma informa??es identificada no texto com outras oferecidas no próprio texto ou em outros textos)Assunto: Procedimentos de leituraTranscreva do texto “Mar em fúria” a passagem que justifica o seu título.GABARITO DAS QUEST?ES OBJETIVASQUEST?O 01:BQUEST?O 11:DQUEST?O 02:AQUEST?O 12:DQUEST?O 03:DQUEST?O 13:BQUEST?O 04:CQUEST?O 14:CQUEST?O 05:BQUEST?O 15:DQUEST?O 06:DQUEST?O 16:CQUEST?O 07:CQUEST?O 17:BQUEST?O 08:AQUEST?O 18:BQUEST?O 09:CQUEST?O 19: DQUEST?O 10:DQUEST?O 20:CGABARITO DAS QUEST?ES ABERTASQUEST?O 21Os “apagadores” s?o considerados puxa-sacos porque até mesmo aceitam se sujar de giz apenas para agradar aos professores.Os “Seres do Abismo” s?o assim chamados porque n?o se comunicam com ninguémOs “Bundas de A?o” s?o assim chamados por se manterem em suas carteiras o tempo todo, pois n?o querem perder nada.QUEST?O 22O “estudante” é aquele que realmente estuda, ao contrário do “freqüentador de aulas”, que apenas vai à escola para se fazer presente às aulas, n?o para estudar.QUEST?O 23O pronome demonstrativo “isso”, na passagem em quest?o, se refere a toda a caracteriza??o dos estudantes que o autor faz ao longo do texto.QUEST?O 24A frase transcrita, no contexto em que foi usada, significa que todas as informa??es dadas pelo autor do texto se referem à época em que ele, autor, “estudava” (ou “freqüentava aulas”, como ele mesmo diz). Como já se passou um bom tempo, o autor faz uma ironia consigo mesmo, chamando-se de velho, ou seja, tudo aquilo que ele descreve já aconteceu há bastante tempo, pertence a um passado distante.QUEST?O 25As informa??es oferecidas pelo texto visam a fazer com que o leitor passe a tomar bastante cuidado com as radia??es solares.QUEST?O 26Podemos comprovar esse fato fazendo a seguinte compara??o: num dia em que o IUV é 11, uma pessoa de pele morena clara pode se expor ao sol, sem qualquer tipo de prote??o, por 13 minutos antes de sofrer as conseqüências dos raios ultravioleta do sol; nessas mesmas circunst?ncias, uma pessoa de pele negra pode se expor mais do que o dobro disso: 27 minutos.QUEST?O 27Em condi??es normais de uso do protetor, essa pessoa estará protegida das radia??es solares por 200 minutos, ou seja, 3 HORAS E 20 MINUTOS.QUEST?O 28Isso acontece porque, durante o ver?o, os índices de radia??o ultravioleta (IUV) que incidem sobre as principais cidades brasileiras ultrapassam o nível 11.QUEST?O 29A característica do relacionamento entre o pai e o filho envolvidos no diálogo do texto é a seguinte: eles n?o conseguem dialogar, vivem em conflito, n?o têm nem mesmo argumentos para convencer um ao outro daquilo que querem.QUEST?O 30O erro seria grafar a palavra “TodoMundo”.(Sugest?o): A palavra “TodoMundo”, assim escrita, refor?a a idéia de que todos estar?o juntos, pais e filhos, assistindo ao programa, de t?o bom que ele é.QUEST?O 31O produto anunciado é um programa de televis?o: “TodoMundo MTV Especial Veja Jovens”QUEST?O 32Causa: a m?e tomou essa atitude porque percebeu que, caso n?o o fizesse, tanto ela quanto os dois filhos morreriam, já que estava afundando com o seu próprio peso e o das crian?as.Finalidade: a m?e fez isso com a inten??o de salvar a vida do ca?ula.Conseqüência: a atitude da m?e fez com que os três se salvassem.QUEST?O 33A manchete e o lead podem induzir o leitor a acreditar que o filho mais velho perdeu a vida após ter sido largado pela m?e.O autor do texto surpreende o leitor com a informa??o, só ao final do texto, de que o filho mais velho sobreviveu, pois conseguiu agarrar-se a uma porta e ficou boiando sobre ela.QUEST?O 34Sugest?o: Zé Lelé contou a Chico Bento que estava pescando com seu pai quando apareceu um marimbondo. Perguntado se o inseto o havia picado, Zé Lelé respondeu que n?o, pois o pai acertou o bicho com um remo bem na hora em que o garoto ganharia a ferroada. (Observa??o importante: por se tratar de um narrador observador, é importante que o aluno, ao formular a resposta, perceba que ele deve utilizar a norma culta.)QUEST?O 35O humor do texto está no fato de Zé Lelé n?o ter percebido o que lhe aconteceu: ele se livrou da ferroada do marimbondo, mas ganhou uma pancada no nariz com o remo do pai. E ainda por cima comemorou o feito.QUEST?O 36As express?es faciais dos garotos provam isso. Chico Bento parece desconsolado com a ingenuidade do amigo, está com os olhos tristes e balan?a a cabe?a. Zé Lelé, ao contrário, está feliz com a “esperteza” do pai.QUEST?O 37O leitor pode pensar que o texto n?o traz nenhuma oferta pelo fato de o anúncio ser formado, em sua maior parte, por um página em branco.QUEST?O 38Nos anúncios publicitários comuns, a palavra “oferta” significa a venda de um produto por um pre?o bem abaixo do normal, principalmente bem abaixo daquele praticado pelos concorrentes.No anúncio das Casas Bahia, a “oferta” é mesmo imperdível porque o consumidor n?o pagará absolutamente nada pelo produto. Além disso, o produto oferecido é a paz.QUEST?O 39No texto Mar em fúria, as críticas est?o sendo dirigidas aos leitores que est?o responsabilizando os Estados Unidos pelo número extremamente alto de vítimas fatais no terremoto seguido de maremoto ocorrido na ?sia em janeiro. De acordo com esses leitores, os Estados Unidos poderiam ter avisado as autoridades dos países atingidos sobre o que aconteceria. Assim, as popula??es poderiam ter-se prevenido. No texto Ajuda à ?sia, as críticas s?o dirigidas às autoridades brasileiras, que enviam alimentos para povos distantes quando aqui mesmo, em nosso país, existem pessoas passando fome.O ponto de vista comum entre os dois textos é que ambos defendem a idéia de que devemos nos preocupar mais em cobrar de nossos governantes atitudes para resolver os nossos próprios problemas, como a fome.QUEST?O 40A passagem do texto que justifica o título “Mar em fúria” é: “Agora os ianque têm que prevenir o mundo em segundos sobre uma possível tsunami que vai matar dezenas de seres humanos do outro lado do planeta.” ................
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