UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL



UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

NUCLEO UNIVERSITARIO DE NOVA PRATA

CURSO ADMINISTRACAO DE EMPRESAS

DISCIPLINA LINGUA PORTUGUESA INSTRUMENTAL

ARTIGO ACADEMICO

A TENDÊNCIA DAS INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS

ORIENTADORA: Odete Maria Benetti Boff

Aluno: Carlos Eduardo Ranzi

Nova Prata, dezembro 2000

A TENDENCIAS DAS INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS

|[pic] |Carlos Eduardo Ranzi |

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| |Aluno do Curso de Administração de Empresas da Universidade de Caxias do Sul, Núcleo |

| |Universitário Nova Prata – NUPRA; Professor de informática na escola InfoCenter, Lajeado/RS,|

| |1996-1998; Funcionário do Banco do Brasil agência Nova Prata. |

Resumo

O futuro das instituições bancárias é digital. A era dos papéis já não impera mais. No final do século XX, o tempo urge, e quem faz mais rápido conquista o cliente. Agilidade, precisão e segurança são pontos fortes na disputa pelo cliente, mas, em uma economia tumultuada, os bancos precisam reduzir custos e produzir mais. Como gerar mais lucro com menos pessoal? O dilema dos bancos tem solução, mas é mesmo o que o cliente quer?

Abstract

The future of the bank institutions is digital. The era of the papers no longer it reigns more. In the end of the century XX, the time urges, and who does faster conquest the customer. Agility, precision and safety are strong points in the dispute for the customer, but, in a tumultuated economy, the banks need to reduce costs and to produce more. How to generate more profit with less personal? Does the dilemma of the banks has solution, but is it even it what the customer he/she wants?

Palavras chave

Bancos, Auto-atendimento, transações.

Key Words

Banks, self-service, home banking.

mercado bancário nunca esteve tão acirrado. A luta por um lugar ao sol torna-se cada vez mais violenta. Lucro! Lucro! Lucro! Gritam os economistas e banqueiros. Na corrida pelo cliente, a tecnologia faz a diferença, e o melhor, para ambos os lados. A tendência dos bancos é a flexibilização, é a personalização e, acima de tudo a ênfase na pessoa cliente.

O objetivo deste artigo é mostrar o que os bancos já possuem em matéria de atendimento à distância, canais de comunicação, gerenciamento, produtos e serviços que vem sendo proporcionado aos clientes, e a tendência de como serão executados os serviços bancários e qual será a nova missão num futuro próximo.

A disputa já existia, mas foi no ano de 1995 que o circo pegou fogo, com a transformação do Banco do Brasil em um banco comercial, onde o lucro deixou de ser um objetivo e passou a ser meta, e com a explosão da internet como meio de comunicação, em que o Bradesco foi o primeiro a oferecer serviços na rede. A entrada de bancos estrangeiros foi outro atenuante para a situação.

Na nova era bancária brasileira, quem saiu na frente foi o Bradesco, sendo visto como referencial mundial em termos de utilização de canais de comunicação com o cliente, sendo o primeiro a lançar seu Web Site, em 1995, idéia de Grégio (apud Rosenburg, 1999), diretor de produtos de informática do banco e diretor da Scopus, empresa de informática adquirida pela instituição, “Vendi a idéia de que era um novo meio para fornecer informações aos clientes, como o telefone, o fax ou o home banking”.

Segundo Assunção (apud Exame, 2000), um dos diretores gerentes do Bradesco, com a internet “chega-se ao ápice de um processo de evolução que permitirá a ampliação dos serviços e o acesso de muito mais pessoas ao sistema bancário, graças à redução de custos das operações”. O ponto forte da utilização da rede, do ponto de vista dos bancos, é flexibilizar o atendimento, possibilitando assim, um menor fluxo de pessoas na fila do caixa e uma redução notória nos custos de processamento, cerca de dez vezes menos do que na agência de tijolo.

O Unibanco, na internet desde 1997, foi o primeiro a lançar um banco totalmente virtual no país, o Banco 1, seguindo o banco Bilbao Viscaya, que lançou o Uno-E, primeiro banco mundial pela grande rede. A abertura de conta corrente também não é mais novidade na grande teia, grande passo para os bancos, que têm neste meio um processo totalmente automatizado de cadastramento, análise e deferimento de limite de credito, e um ótimo negócio para os internautas, uma vez que precisam apenas apresentar documentos como CPF, identidade e comprovante de residência, na agência, para consumarem a transação.

Segundo os primeiros levantamentos (apud Exame, 2000), um cliente on-line costuma adquirir, em média, cinco produtos do cardápio do banco, o dobro do que acontece com a clientela ainda restrita às agências de tijolo. Recente estudo do grupo Angus Reid, envolvendo internautas de 34 países, mostrou que, proporcionalmente, os brasileiros já usam mais o Internet Banking que os próprios americanos, os criadores da Internet.

Um banco virtual atende a múltiplos interesses. Os clientes, por exemplo, ganham comodidade e rapidez nos serviços que são prestados. Empresas passam a dispor de um instrumento versátil e seguro para o fechamento de seus negócios. Os próprios bancos são beneficiados com uma expressiva redução de custos e o aumento das vendas.

Não podemos mais pensar no velho banco, aquele que há 200 anos vem fazendo a intermediação entre o capital e o investimento e ponto. Como tudo na era digital, nada é mais como antes no cenário das instituições financeiras. E, com certeza, nada terá mudado tão rápida e radicalmente nos próximos cinco anos do que o perfil do banco e o seu relacionamento com o cliente. O banco do futuro será, sobretudo, uma plataforma de negócios, ponto de venda e consultoria onde o cliente poderá dispor, a qualquer hora e em qualquer lugar, de um leque ilimitado de produtos e serviços.

A tendência dos bancos é basicamente a transformação de um banco de intermediações e serviço repetitivo para uma instituição de venda, algo como uma loja de aplicações, onde se vendem produtos de rentabilidade fixa ou variável, e prestando ainda uma consultoria para o melhor investimento de seus clientes onde cada cliente é uma pessoa com perfil diferente, com maior ou menor propensão a correr riscos com seus investimentos.

Referências bibliográficas

ADMIRÁVEL BANCO NOVO, Exame, n. 24, p.35 a 37, 12/jul/2000.

Costabile, H., Web billing, Banco Hoje, São Paulo, seção tecnologia, disponível em Acesso em 28/11/00.

Rosenburg, C., Será que o Odécio vai gostar? Seção Mercado, São Paulo, n. 29, p. 56 a 58, nov/1999

Gates III, W. H., A empresa na velocidade do pensamento, Ed. Cia das Letras, 2000, 440p., 24cm, bibliografia, 325 a 328.

Caixa Eletrônico e internet salvam clientes, O Estado de São Paulo, caderno informática, p. 3

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