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SumárioDeficiência Física – aspectos históricosDeficiência físicaComo s?o os alunos com deficiência física?O que pode provocar a deficiência física?A inclus?o do aluno com necessidades educacionais especiaisA escolaA acessibilidadeRecursos que facilitam o processo de aprendizagemAspectos sobre o aluno com comprometimento nos membros superioresAspectos sobre o aluno com comprometimento nos membros inferioresParalisia cerebralConceitoDistúrbios associados Dificuldade com a comunica??oAtendendo as necessidades Educacionais Projeto pedagógicoRecursos adaptadosO currículo e as necessidades educacionais EspeciaisCapítulo 1: Deficiência física – aspectos históricosOs indícios dos primeiros grupamentos humanos se perderam no tempo, devido à falta de registro de suas atividades por parte destes. Porém o que as evidências arqueológicas e antropológicas confirmam era o fato de que as pessoas com alguma deficiência física fossem abandonadas. A maioria dos povos primitivos eram n?mades, portanto a mobilidade era algo essencial, portanto indivíduos que pudessem prejudicar a movimenta??o e conseqüentemente atrapalhar a procura por provimentos n?o eram bem quistas pelos grupos. Só os mais fortes sobreviviam.Logo mais adiante no percurso da história, os egípcios antigos tratavam seus indivíduos com necessidades especiais de maneira a incluí-los em diversos setores da sociedade. N?o s?o raros os registros nas tumbas de músicos an?es. A sociedade egípcia tinha aten??o especial para com os deficientes visuais, já que a grande maioria dos indivíduos eram acometidos por infec??es oculares, a tal ponto de que o Egito chegou a ser chamado de Terra dos Cegos (GUGEL) e em inúmeros papiros temos receitas para tratar de várias doen?as inclusive, doen?as dos olhos. (1) Para os gregos, que tinham inclusive uma deidade coxa; Heféstos, deus da forja. O tratamento dispensado para com aqueles que tinham alguma deficiência física era muito diferente ao dispensado à deidade disforme. Sendo uma sociedade guerreira e que necessitava de homens aptos à luta e para a for?a física, o abandono e sacrifício de crian?as inaptas passa a ser algo necessário.[...] quando nascia uma crian?a, o pai realizava uma festa conhecida como ‘amphidromia’ [...]. Os costumes exigiam que ele tomasse a crian?a em seus bra?os, dias após o nascimento, e a levasse solenemente à sala para mostrá-la aos parentes e amigos e para iniciá-la no culto dos deuses. A festa terminava com banquete familiar. Caso n?o fosse realizada a festa, era sinal de que a crian?a n?o sobreviveria. Cabia, ent?o, ao pai o extermínio do próprio filho (SILVA, 2009).Quanto aos romanos, inovadores em diversas quest?es, também inovaram no tratamento dispensado às pessoas com necessidades especiais. Como inventores do Direito Romano, este continha leis específicas que determinavam ao poder pátrio, ou seja, podia determinar a autoriza??o do pai de eliminar o filho caso este tivesse uma anomalia comprovadamente disforme. (2)Porém, esta prática n?o era regular, o ato de abandonar os recém-nascidos disformes em um cesto em um rio considerado sagrado, também fazia muito sucesso entre os romanos, assim como também como adotar estas crian?as para transformá-las em esmoleiros, ou para outras atividades como prostitui??o ou trabalhos bra?ais que n?o necessitavam de muita coordena??o motora.Após a queda do Império Romano, quem domina o cenário cultural e por conseqüência o cenário jurídico, é a Igreja Católica no período determinado Idade Média. A doutrina da Igreja Católica proibia a elimina??o dos filhos disformes. Apesar de a doutrina católica pregar o princípio da toler?ncia e do amor ao próximo, na chamada Idade Média Clássica, era comum que pessoas com alguma deformidade física fossem condenada à morte na fogueira por esta ser considerada possuída por dem?nios. Logo após, foram criados hospitais e asilos para acomodar estas pessoas longe do convívio da sociedade, ambos mantidos pela Igreja Católica. Mesmo mantendo estas pessoas a salvo, as famílias consideravam castigo de Deus ter filhos com alguma anomalia física ou mental.Outro destino muito comum às pessoas com alguma anomalia era serem ridicularizadas e se tornarem bobos da corte, talvez um dos destinos mais leves. Com a chegada da Idade Moderna, por volta do final do século XV, e com o nascer de novas idéias e também novas filosofias de vida, como o humanismo fizeram com que inúmeras mudan?as fossem feitas. Já no início do século XVI, o médico e matemático Gerolamo Cardomo, inventou um sistema de sinais para alfabetizar pessoas surdas. Este método n?o foi bem aceito, pois ainda se considerava que pessoas que continham alguma espécie de anomalia n?o estavam aptas a serem alfabetizadas. Lutero, ainda acreditava que estas, estariam serem usados por espíritos e dem?nios malignos, e, costumava dar ordens para afogar crian?as com deficiência mental.(3)S?o vários os exemplos de filósofos, matemáticos, físicos, astr?nomos, dentre outros, que possuíam alguma deficiência física que contribuíram com o seu trabalho para o progresso das Ciências, das Artes e das áreas Humanas. (4)Durante os séculos XVII e XVIII ocorreram diversos avan?os quanto ao tratamento para com as pessoas hospitalizadas que necessitassem de atendimento especializado. Como uma espécie de fisioterapia e ortopedia para os mutilados de guerra.Para Philippe Pinel, os doentes mentais n?o deviam ser tratados com violência e isolamento como ocorria em sua época. Philipe Pinel (1745-1826) foi um dos pioneiros em novas técnicas de tratamento para com os doentes mentais e também um dos pais da psiquiatria moderna. Formado em Medicina, dirigiu hospitais na Fran?a e, tomou a decis?o de se dedicar aos doentes mentais por motivos pessoais. Com base em suas observa??es, Pinel publicou um livro em que defendia que altera??es cerebrais e conseqüentemente altera??es psicológicas seriam decorrentes de uma sucess?o de situa??es de estresse ou ainda de altera??es hereditárias. Pinel baniu os antigos tratamentos como sangrias, v?mitos induzidos dentre outros que provocavam dor e sofrimento e os substituiu por tratamentos dignos que incluem terapias ocupacionais. Acompanhando esta linha de raciocínio, foi o primeiro a libertar os pacientes dos manic?mios. Nos manic?mios os tratamentos incluíam terapias de choque, banhos de água fria, rota??o em macas de hospitais, ou seja, inúmeros procedimentos que alteravam a consciência dos pacientes para que teoricamente, estes fossem retirados do seu estado de aliena??o. (5)Importante frisar também que ocorreram esfor?os na educa??o de surdos por parte de Charles-Michel de l’Epée (1712-1789) ao criar o Instituto para Surdos-Mudos de Paris (1760). Primeiro a reconhecer que os surdos tem uma língua. Fez uma adapta??o mais próxima da língua escrita francesa para a linguagem de sinais daquele país.Em 1816, Gallaudet (1787-1851) faz um estágio no Instituto para surdos-mudos em Paris e logo depois retorna com Clerc (1785-1869) para os EUA e funda a primeira escola de surdos dos EUA, a Hartford School em Connecticut, em 1817. Já em 1864, é fundada a Gallaudet University (única universidade para surdos do mundo). Em 1880, no Congresso de Mil?o, decidiu-se que a partir daquele momento se abandonaria a língua de sinais e as escolas investiriam no método oral puro, ou seja, era preciso ensinar os surdos a falarem.Após a Revolu??o Francesa, ou seja, já na Idade Contempor?nea e também pós- Revolu??o Industrial, com o advento de novas tecnologias e também a intensifica??o de novos ideais de igualdade, portanto, os século XIX viu o nascimento e a consolida??o da psiquiatria. Com a necessidade da venda da for?a de trabalho, o indivíduo com uma necessidade especial é visto como alguém que atrapalha o andamento das atividades produtivas e econ?micas, por conta das altera??es que seriam necessárias no ambiente de trabalho para comportar estes indivíduos.O preconceito quanto às pessoas com necessidades especiais n?o advém apenas do contexto do trabalho e das atividades econ?micas. E sim, de fatores culturais, ideológicos e religiosos que ainda permanecem arraigados no inconsciente do coletivo da popula??o. (6) Esteriliza??es de pessoas com necessidades especiais também eram comum no início do século XX, devido à cren?a de que certas anomalias seriam exclusivamente hereditárias.(7)No século XIX é importante ressaltar que os EUA foram um dos primeiros países a criarem institui??es de caridade e apoio aos seus ex combatentes de guerra que tivessem adquirido alguma necessidade especial, já em 1811. Posteriormente, em 1867 foi criado na Filadélfia, o Lar Nacional para Soldados Voluntários Deficientes, que hoje conta com outras unidades. (8)No século XX após duas Grande Guerras Mundiais, a preocupa??o com a necessidade dos deficientes físicos, devido a um número expressivo de soldados amputados, cegos e surdos que voltavam para casa nestas condi??es. Sendo assim, a discuss?o quanto à qualidade de vida, de tratamento humanitários e outras pautas pertinentes tomam conta de institui??es internacionais, como a ONU.Alguns estudos marcaram a mudan?a de par?metros quanto aos indivíduos com necessidades especiais, assim como o fez Vigotsky, que Luria acentua em seu trabalho:Diferentemente de muitos pesquisadores anteriores que estudavam a crian?a deficiente, Vigotski concentrou sua aten??o nas habilidades que tais crian?as possuíam habilidades estas que poderiam formar a base para o desenvolvimento de suas capacidades integrais. Interessava-se mais por suas for?as do que por suas deficiências. (LURIA 2001, p.34)Portanto, no século XX, em especial após a Declara??o Universal dos Direitos Humanos, pessoas com necessidades especiais passam a serem considerados cidad?os plenos, com direitos n?o só assistenciais como também deveres. Para alguns autores como Januzzi (2004) e Aranha (2001) a inclus?o social através do trabalho passou a ser feita por conta de uma economia aos cofres públicos. De acordo com Aranha, esta inclus?o traria uma existência mais próxima do real dos demais cidad?os. Embora o discurso que defendia inclus?o e independência para os indivíduos, n?o foi feita de maneira satisfatória, devido à dificuldade de acessibilidade ou até de competências especificas, os indivíduos com necessidades especiais acabavam n?o sendo absorvidos no mercado de trabalho. Para que esta inclus?o fosse realizada de maneira completa, foram criadas a partir da década de 1960, institui??es que buscavam adapta??es e um aprendizado para os indivíduos com necessidades especiais voltadas para uma otimiza??o de sua m?o de obra. Porém, para que o individuo com deficiência se sinta integrado de fato à sociedade, n?o só produzindo lucro e se tornando independente por conta da sua for?a de trabalho. Cabe ressaltar que a inclus?o de indivíduos com deficiência, se a sociedade n?o se modificar para receber e promover ajustes que contribuam para o desenvolvimento daqueles que possuam alguma necessidade especial, segundo Fernandes, Schlesener e Mosquera (2014). Aspectos históricos quanto às necessidades especiais no BrasilAs pessoas com deficiência tiveram uma caminhada silenciosa durante os séculos. Todas eram encaixadas na categoria de miseráveis, ou seja, o mais pobre dos pobres. Podemos lembrar que a maioria das deficiências dos escravos africanos foram ocasionadas por conta de maus-tratos e violência. Apenas no século XIX é que temos um aumento significativo na quantidades de indivíduos com necessidades especiais. Isto ocorre após os conflitos armados como, a Guerra do Paraguai, Canudos, Farroupilha, entre outros episódios que produziam mutilados de guerra. Porém, em 1857, temos a funda??o do INES – Instituto Imperial de Surdos-mudos por parte de Dom Pedro II e do Padre Huet, este instituto funcionava em forma de internato, e, que também tinha como objetivo a forma??o de professores surdos. Só em 1929, temos a funda??o do Institui??o Santa Terezinha, voltado para o ensino das alunas surdas.(9)Somente no início do século XXI, após muitas lutas no século anterior, que o reconhecimentos das Libras (Língua Brasileira dos Sinais) se tornou uma realidade. Através do decreto n ? 5626 (22/12/2005), que também garante a acessibilidade e a difus?o, forma??o do professor de Libras, forma??o do tradudor-intérprete de libras/língua portuguesa. (10)Figura 1:Alfabeto Libras(Fonte: Significado de Libras. Disponível em: . Acesso em 02/03/2019)Já em 1829, temos a cria??o do método Braile, que auxilia deficientes visuais a se alfabetizarem e a se comunicarem através da leitura e escrita. Louis Braille (1809-1852) que perdeu a vis?o em um acidente doméstico com apenas 5 anos de idade. A tragédia n?o o impediu de se tornar um dos melhores alunos na escola, e conseguir uma bolsa de estudos para o Instituto Nacional para Jovens Cegos, em Paris. Com esta oportunidade ele aprimorou os códigos criados por Háüy e Barbier. Pesquisando a fundo os dois métodos, em 1824 seu código estava pronto: criou uma célula de seis pontos, dividido em duas colunas de 3 pontos cada, que podem ser combinados de 63 maneiras diferentes. (11)Figura 2: Alfabeto Braille(Fonte: Alfabeto Braille – Sistema Braille. Disponível em: . Acesso em 02/03/2019)Sendo assim, temos a cria??o do Asilo Inválidos da Pátria em 1869, pelo General Duque de Caxias. Porém o grau de ignor?ncia quanto às condi??es das pessoas com necessidades especiais, levou estes na primeira metade do século XX a serem tratados como doentes mentais e recebiam um tratamento marcado pela violência psicológica, física e até a morte. (12)Um exemplo clássico deste tipo de tratamento é descrito no livro Holocausto Brasileiro de Daniela Arbex (2013), onde a jornalista descreve as terapias aplicadas aos pacientes do Hospital Col?nia de Barbacena; de Barbacena-MG; terapias estas que incluíam eletro choques banhos de água fria, priva??o de alimenta??o e sono, entre outros tratamentos que os levavam a óbito. O auge do Hospital Col?nia foi nas décadas de 1960 e 1970.Só na década de 1950, mais precisamente em 1954, é que foi criada a primeira APAE (Associa??o de Pais e Amigos dos Excepcionais), no Rio de Janeiro. Em 1970, foi aberto mais espa?o para as lutas a mais acesso dos direitos civis, sociais e políticos. (13)Na Promulga??o da Constitui??o Federal de 1988 é colocado no art. 23 parágrafo único, II; que determina que seja competência comum da Uni?o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cuidar da saúde e assistência pública, da prote??o e garantia das pessoas com deficiência. (14)Em 2009, é realizada a Conven??o da ONU sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, estabeleceu metas para o desenvolvimento de políticas públicas nacionais sobre o tema, e prop?s que o Brasil as colocasse em prática e que fosse feito um trabalho de fiscaliza??o para o cumprimento destas. No próximo ano, em 2010, foi criado o Viver sem Limite – Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, rompendo com o assistencialismo e promovendo processos de inclus?o, para que as pessoas com deficiência garantam uma independência socioecon?mica, cultural, profissional, familiar, individual e institucional de maneira mais aut?noma possível. (15)Mais recentemente, em 2015 foi criada a Lei Brasileira de Inclus?o – Lei 13.146/2015, que assegura e promove, em condi??es de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais das pessoas com deficiência, visando a sua inclus?o social e cidadania. Conclus?oNo decorrer deste capítulo podemos observar que durante toda a trajetória da humanidade, o tratamento dispensado às pessoas com necessidades especiais, tem evoluído de maneira lenta e gradual. No momento presente, temos uma Legisla??o em diversas esferas de poder que atestam a garantia dos Direitos básicos de cidadania para os portadores de necessidades especiais. Porém cabe ao Poder Públicos, às institui??es e à sociedade em geral garantir, fiscalizar e realizar uma cobran?a do cumprimento da Legisla??o, que concedem direitos e oportunidades às pessoas com necessidades especiais; para que estas Leis citadas anteriormente n?o se tornem letra morta ou que fiquem totalmente desconhecidas da popula??o, como o que vem a ocorrer com inúmeras leis de outros ?mbitos. Referências bibliográficasGUGEL, Maria A. A pessoa com deficiência e sua rela??o com a história da humanidade. Disponível em: <; . Acesso em 27/02/2019.PORTAL DA EDUCA??O. Retrospecto histórico da pessoa com deficiência na sociedade. 3 jul de 2013. Disponível em: <; . Acesso em: 27/02/2019.DICHER, M.; TREVISAM, E. A jornada histórica da pessoa com deficiência: inclus?o como exercício do direito à dignidade da pessoa humana. 16 out de 2015. Disponível em: <;. Acesso em: 27/02/2019.PORTAL DA EDUCA??O. Retrospecto histórico da pessoa com deficiência na sociedade. 3 jul de 2013. Disponível em: <; . Acesso em: 27/02/2019.ARBEX,Daniela.Holocausto brasileiro / Daniela Arbex. 1. Ed. – S?o Paulo: Gera??o Editorial, 2013.ARBEX,Daniela.Holocausto brasileiro / Daniela Arbex. 1. Ed. – S?o Paulo: Gera??o Editorial, 2013.PEDROSA, Paulo S. R. Eugenia: o pesadelo genético do século XX. Parte 1: o início. Disponível em: < ; . Acesso em: 27/02/2019.GARCIA, Vinícius G. As pessoas com deficiência na história do mundo. 02 out de 2011. Disponível em: < ;. Acesso em: 27/02/2019.LIBRAS - Aula 01 - História da educa??o de surdos: na Europa e nos EUA. In: Univesp - Universidade Virtual do Estado de S?o Paulo Disciplina: LIBRAS (LBS-001). 2016. Disponível em: . Acesso em: 02/03/2019(10) LIBRAS - Aula 02 - História da educa??o de surdos: no Brasil. In: : Univesp - Universidade Virtual do Estado de S?o Paulo Disciplina: LIBRAS (LBS-001). 2016. Disponível em: . Acesso em: 02/03/2019.(11) A história do método Braile(11) A história do método Braille. Por Silvio Atanes. In: Super Interessante. 31. Out. 2016. Disponível em : . Acesso em: 02/03/2019. ARBEX,Daniela.Holocausto brasileiro / Daniela Arbex. 1. Ed. – S?o Paulo: Gera??o Editorial, 2013. Processo histórico das pessoas com deficiência no Brasil/ Reda??o Casadaptada. 19 mar de 2018. Disponível em < ;. Acesso em: 27/02/2019Brasília, DF: Senado?Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p. BRASIL.?Constitui??o(1988).?Constitui??o?da República Federativa do Brasil. DEFICI?NCIA, Viver sem Limite – Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com / Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) / Secretaria Nacional de Promo??o dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD) ? VIVER SEM LIMITE – Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência : SDH-PR/SNPD, 2013.Capítulo 2: Deficiência físicaSegundo a defini??o do dicionário do Aurélio, disponível online, a palavra deficiência tem como significados: 1. Imperfei??o, falta, lacuna; 2. Deforma??o física ou insuficiência de uma fun??o física ou mental.(1)Como s?o os alunos com deficiência física?As necessidades especiais que acometem os alunos s?o as mais variadas possíveis e também com as mais variadas origens; assunto que ainda será melhor discutido; mas estes alunos chegam às institui??es oriundos de incontáveis realidades. Assim, como em outros setores da sociedade, alunos com necessidades especiais s?o plurais, existindo entre eles diferen?as de ordem de:Gênero?tnicaFaixa etáriaCondi??es financeirasReligiosaPolítica Assim, como também as próprias diferencia??es entre suas necessidades o cidad?os com direitos plenos, inclusive o de ter suas diferen?as respeitadas, os alunos tem necessidades especiais diferentes entre si. Temos entre os principais tipos de deficiência em uma pequena lista(2):Deficiência visualDeficiência auditivaDeficiência mental Deficiência física Deficiência múltiplaMesmo com esta lista é importante ressaltar que dentro de cada categoria existem subdivis?es, como: deficiência visual (cegueira e baixa vis?o); deficiência auditiva (condutiva, sensorioneural, mista, neural); deficiência mental (retardo mental leve; moderado; severo e profundo); deficiência física; deficiência múltipla (física e psíquica, sensorial e psíquica, sensorial e física; física, psíquica e sensorial).(3)Fora as particularidades presentes em cada classifica??o de sua deficiência física, o Fascículo 1 da Cole??o A Educa??o Especial na Perspectiva da Inclus?o Escolar, afirma que a institui??o escolar.“... de uma educa??o que acolhe as diferen?as e, sendo assim, n?o poderá manter seu caráter excludente e próprio das escolas dos diferentes.” (ROPOLI et. al., 2010)Portanto, os alunos com deficiência, s?o plurais. Cabe ressaltar que para além da estrutura física, que precisa ser adaptada para receber os alunos de maneira satisfatória, temos também que ter mente que todos os envolvidos no processo de aprendizagem, tem algo a contribuir com a inclus?o dos alunos, ou seja, toda a comunidade escolar é responsável pela inclus?o dos alunos com necessidades especiais.Sendo assim, os alunos com necessidades especiais, além das necessidades práticas e pedagógicas diferenciadas, pensadas para seu melhor aproveitamento e desenvolvimento; tem necessidades iguais às dos outros alunos, como; aten??o, dedica??o, carinho, solidariedade, compreens?o, respeito; entre outros valores, que n?o s?o necessários de teorias muito elaboradas, para se perceber que os alunos com necessidades especiais s?o muito parecidos com os demais alunos.O que pode provocar a deficiência física?S?o inúmeros os fatores que podem levar à deficiência física nos seus mais variados graus. A deficiência física pode ser adquirida por fatores internos ou externos, de origem genética ou por conta de fatalidades de diversas naturezas.Fatores genéticos, em sua maioria, levam ao nascimento de crian?as com altera??es anat?micas significativas; como por exemplo, ausência de membros, encurtamento destes ou com deficiência múltiplas; mais comum, nas chamadas síndromes cromoss?micas.As altera??es cromoss?micas s?o raras, porém s?o responsáveis por cerca de 60 síndromes diferentes. Existem dois tipos de altera??es cromoss?micas; num dos casos, o DNA do bebê apresenta falhas. Na segunda, ocorre falta ou sobra do número de cromossomos. ? válido ressaltar que altera??es cromoss?micas s?o diferentes de altera??es congênitas, estas, transmitidas de pais para filhos.(4)Mesmo na gravidez, há a capacidade de ocorrerem anomalias fetais por conta da a??o de patógenos. Embora a placenta seja capaz de filtrar vírus e bactérias, os bebês cujas as m?es desenvolveram ou tiveram algumas doen?as como: sarampo, toxoplasmose, citomegalovírus, sífilis, rubéola, catapora, zika, chikungunya.(5) No caso de algumas doen?as, há a preven??o da gestante através da vacina??o, por isso é importante um pré-natal e estar com a vacina??o em dia.Abusos de subst?ncias ilícitas, ou ainda de derivados do tabaco e álcool s?o apontados pelos órg?os competentes de saúde, por uma das principais causas de má forma??o fetal.Outro fator importante para que crian?as tenham algum tipo de deficiência física leve, moderada ou severa, segundo institui??es e associa??es ligadas à assistência à crian?a e ao adolescente com deficiência; s?o os acidentes de tr?nstito:Cerca de 40.000 crian?as e adolescentes sofreram les?es associadas com acidentes de tr?nsito, produzindo um tipo especialmente grave de desvantagem competitiva para o país, representada pelo comprometimento da saúde de indivíduos que representam a futura popula??o economicamente ativa brasileira. (NICOLETTI, 2005, p.2)Para evitar o aumento do número de crian?as e adolescentes, acometidos por seqüelas, devido a acidentes automobilísticos é importante tomar medidas preventivas que já est?o prescritas no Código Nacional de Transito: Ajuste as tiras da cadeirinha de seguran?a ao tamanho da crian?a;Bebês com até 1 ano ou 9 kg devem ser transportadas em cadeirinhas colocadas no meio do banco de trás do carro, de costas para o motorista. A cadeirinha deve ainda ser presa com o cinto de seguran?a do veículo;Crian?as maiores de 1 ano e que pesem entre 9 e 18kg podem ser transportadas em cadeirinhas colocadas de frente para o movimento. A cadeirinha deve ser colocada na posi??o vertical;Crian?as entre 18 e 36 kg devem usar assento de eleva??o, para ajustar crian?a ao cinto de seguran?a do veículo;O cinto deve passar pelo meio do ombro da crian?a e no quadril, caso contrário ela corre o risco de ser sufocada em uma colis?o;A partir dos 10 anos e com mais de 36 kg, a crian?a já pode ser transportada no banco da frente e usar cinto do veículo sem suporte de seguran?a;Nunca leve uma crian?a no colo usando cinto. A crian?a pode ser esmagada em caso de acidente;Usar travas bloqueando a abertura interna das portas traseiras;O local mais seguro dentro de um veículo é o centro do banco traseiro;O cinto será tanto mais seguro quanto em mais pontos ele se fixar;Os de três pontos, ou mais s?o os melhores;Os sub-abdominais ou os diagonais oferecem prote??o, porém apresentam mais riscos e problemas;Sempre usar cinto de seguran?a mesmo o mais simples pois é melhor do que ser projetado contra obstáculos, onde o risco é muito maior;O embarque e desembarque da crian?a dever?o ser feitos sempre pelo lado da cal?ada;Nunca carregar crian?as no colo;Nunca colocar mais de uma crian?a em um único cinto;Os vidros traseiros devem estar abaixados (travados) apenas o suficiente para permitir a ventila??o. N?o permitir nunca que as crian?as ponham as m?os, bra?os ou a cabe?a para fora;Algumas crian?as sofrem facilmente de enj?o, especialmente em caminhos que tem muitas curvas, portanto evite alimentos de digest?o difícil antes de sair;Tenha sempre biscoitos, frutas, água e sucos para oferecer às crian?as, quando viajar. Leve-as em embalagens plásticas, evitando vidros e metais;Nunca dirigir com uma crian?a no colo. ? um risco inconcebível;Se estiver com crian?as no carro, redobre a aten??o ao ser fechada a porta. Muitas vezes as crian?as deixam os pés e as m?os do lado de fora, sofrendo acidentes;N?o usar cinto de adulto em crian?as pequenas.(6)Acidentes domésticos, ou eventuais fatalidades em diversos ambientes, como principalmente quedas, também acabam colaborando para les?es com neurotraumas; ou outras fatalidades que podem colaborar para a les?o das crian?as e adolescentes, porém, assim como no caso dos acidentes de tr?nsito, podemos tomar medidas simples para que n?o ocorram acidentes domésticos com crian?as e adolescentes:-As escadas devem ter um corrim?o de apoio e o piso n?o deve ser liso (escorregadio);-Se tem crian?as pequenas, principalmente se est?o na fase de gatinhar ou a come?ar a andar, coloque prote??es e barreiras (port?es) em todos os acessos da casa às escadas;-N?o se esque?a de fechar as protec??es e barreiras dos acessos às escadas depois de passar. Um port?o mal fechado é como se n?o existisse. -Coloque grades ou redes de protec??o em todas as janelas e varandas. S?o as únicas formas de evitar acidentes graves em apartamentos. Uma porta ou uma janela aberta representam um grande perigo. Há muitas quedas de crian?as em consequência de janelas e portas abertas. -N?o tenha armas em casa. Se tiver, arrume-as ou guarde-as longe do alcance das crian?as;-Nunca tenha as armas carregadas em casa;-Nunca deixe as muni??es junto à arma. Guarde-as em local seguro e inacessível às crian?as. -N?o deixe que crian?as com idade inferior a 10 anos andem sozinhas de elevador. -Proteja os cantos das mesas e de outros móveis que possam significar perigo para o bebê.(7)Referências bibliográficasDicionário do Aurélio: Qual o significado de deficiência? Disponível em <;. Acesso em: 27/02/2019Pedagogia ao pé da letra: os tipos de deficiência. Por Professora Fábia. 3 jan 2018. Disponível em: <;. Acesso em 28/02/2018Pedagogia ao pé da letra: os tipos de deficiência. Por Professora Fábia. 3 jan 2018. Disponível em: <;. Acesso em 28/02/2018Quais as principais síndromes cromoss?micas e como s?o identificadas, por Equipe Danone Baby. 12 set 2017. Disponível em: <.br/saude/principais-sindromes-cromossomicas/>. Acesso em: 28/02/2019Doen?as na gravidez que afetam o bebê, por Petite Box. 13 jul. 2017. Disponível em: <;. Acesso em: 28/02/2019A crian?a no tr?nsito. Orienta??es básicas. Disponível em: <educacaotransito..br/pagina-189.html>. Acesso em: 28/02/2019Como prevenir acidentes domésticos com crian?as , por Defesa Civil Ceará. 17 out 2009. Disponível em: < ;. Acesso em: 28/02/2019.Capítulo 3: A inclus?o do aluno com necessidades educacionais especiaisA escolaSegundo a Constitui??o Federal de 1988, deixa explicito no artigo 206, a gest?o democrática do ensino público, e isto passa a ser uma realidade concreta, quando o PPP (Projeto político pedagógico) é elaborado e posto em prática, n?o se tornando uma mera realiza??o formal. ?s institui??es educacionais é garantido o princípio da autonomia, e nisto algumas institui??es acabam por promover uma exclus?o dos alunos com necessidades especiais, por tomarem rumos diferentes quanto às adapta??es necessárias para atenderem à demanda das diferen?as.“Opor-se a inova??es educacionais, resguardando-se no despreparo para adotá-las, resistir e refutá-las simplesmente, distancia o professor da possibilidade de se formar e de se transformar pela experiência. Oposi??es e contraposi??es à inclus?o incondicional s?o freqüentes entre os professores e adiam projetos do ensino comum e especial focados na inser??o das diferen?as nas escolas.” (ROPOLI, et. al., 2010)O Atendimento Educacional Especializado (2008) teve como mudan?as principais nas institui??es educacionais, as adapta??es físicas para atenderem aos alunos com necessidades especiais.(Figura 3 – Rampa de acesso em Institui??o de ensino)(Fonte: Imagem de Amilcar Zanelatto,2012. Disponível em: )(Figura 4: Banheiro adaptado em Escola Municipal de Novo Tempo – MG)(Fonte: Reforma dos banheiros, rampas e quadras. Disponível em: )(Figura 5: Transporte de alunos com necessidades espaciais em Tiradentes do Sul – RS)(Fonte: Prefeitura Municipal de Tiradentes do Sul – RS. Disponível em: )(Figura 6: Sala de recursos multifuncionais em Vila Velha – MG)(Fonte: Prefeitura de Vila Velha. Secretaria da Educa??o. Disponível em: )De acordo com as exigências das legisla??es em diversas esferas de poder, a escola comum tem de se adaptar para realizar Atendimento Educacional Especializado, captaneando recursos junto aos municípios, Estados, governo federal ou ainda junto à Uni?o.Alguns questionamentos podem ser feitos pelo professor, com o objetivo de avaliar o processo de inclus?o de seu aluno com deficiência física(1)- O aluno com deficiência física está se relacionando com os demais alunos e participando com interesse das atividades em grupo?(2) - As limita??es do aluno est?o sendo respeitadas?(3) - O seu aluno está evoluindo em seu processo de aprendizagem?(4) - As habilidades e competências dos alunos est?o sendo desenvolvidas?(5)- Existem canais de comunica??o adequados que garantam a detec??o e a análise das dificuldades de aceita??o do aluno com deficiência física por parte dele mesmo e dos demais?(6)Acessibilidade “Uma das inova??es trazidas pela Política Nacional de Educa??o Especial na Perspectiva da Educa??o Inclusiva (2008) é o Atendimento Educacional Especializado - AEE, um servi?o da educa??o especial que "[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participa??o dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008).” (ROPOLI, et. al., 2010)A palavra acessibilidade é ampla, porém, neste contexto denomina os esfor?os da comunidade escolar como um todo, de criar as condi??es ideais para que a escola comum n?o seja a escola dos diferentes, mas, sim, a escola das diferen?as. Embora, o trabalho das APAEs sejam exemplares na forma??o e desenvolvimento dos alunos com necessidades especiais, cria-se um isolamento involuntário destes alunos.“O princípio da integra??o, muito estudado por três décadas (1960 até 1990) abrange todo o processo educativo. Integrar n?o é apenas colocar a pessoa com necessidades educacionais especiais em qualquer grupo, consiste na aceita??o naquele que se insere. O ideal de integra??o ocorre em níveis progressivos desde a aproxima??o física, funcional e social até a institucional.” (SHIMAZAKI, 2011)Se tornar acessível significa, no caso do ambiente escolar, muito mais que construir rampas, banheiros adaptados, salas multifuncionais, ter funcionários capacitados. Significa que a escola está aberta a atender as individualidades n?o só práticas, como também emocionais e psicológicas dos alunos e de seus familiares, tornando o ambiente escolar agradável à toda comunidade escolar."A inclus?o determina que todos os alunos fa?am parte do mesmo contexto escolar, participando das mesmas atividades comuns, embora adaptadas para atender as diferen?as individuais.” (SHIMAZAKI, 2011)As necessidades de acessibilidade podem ser diferentes de acordo com a necessidade de cada aluno. As imagens retratadas anteriormente demonstram exemplos de adapta??es para alunos com deficiências físicas e/ou motoras. Ainda existe a necessidade de instala??o de pisos táteis para os alunos com deficiência visual, máquinas copiadoras em Braile, material didático em Braile, teclado colméia, entre outros recursos que auxiliam os professores do AAE.Recursos que facilitam o processo de aprendizagemUm roteiro de perguntas pode nos ajudar na coleta de dados para selecionar o recurso adequado às necessidades do aluno(7)Quem é o aluno?(8) Quais as principais habilidades manifestadas pelo aluno e/ou relatadas por seus familiares?(9) Quais as necessidades específicas deste aluno, decorrentes da deficiência ou imposta pelo ambiente escolar?(10) Como a família resolve os problemas decorrentes destas necessidades no ambiente familiar?(11) Que tipo de atendimento na área da saúde ou da educa??o o aluno já recebe e quais s?o os profissionais envolvidos neste atendimento?(12) Qual a impress?o do professor da escola comum sobre o aluno?(13) Como está organizado o plano pedagógico do professor comum e quais s?o os objetivos educacionais e as respectivas atividades que ele prop?e à sua turma?(14)Quais as necessidades relacionadas a recursos pedagógicos ou de acessibilidade apontadas pelos professores para atingir os objetivos propostos para o aluno?(15) Como é a participa??o do aluno nas atividades propostas à sua turma da escola comum? Ele participa das atividades integralmente, parcialmente ou n?o participa?(16) Quais barreiras existem à participa??o e ao aprendizado do aluno nas tarefas escolares e que poder?o ser eliminadas com a utiliza??o de recursos pedagógicos acessíveis?(17) Quais as condi??es de acessibilidade física da escola? Há rampas, banheiros adequados, sinaliza??es, entre outros?(18) Há auxílio de mobilidade para o aluno, tais como cadeira de rodas simples ou motorizadas, bengalas, corrim?es nas escadas, auxílio para transferência da cadeira de rodas?(19) Os materiais pedagógicos s?o adequados? Há lápis e canetas ajustados à condi??o do aluno, alfabeto móvel, pranchas com letras e palavras, computador, teclados e mouses especiais, acionadores, órtese de m?o funcional para escrita e digita??o, ponteiras de boca ou cabe?a?(20)Com esses dados, o professor do AEE pode descrever a situa??o do aluno na sala de aula e identificar suas necessidades; este é o primeiro passo para a elabora??o do Plano de AEE e, consequentemente, para a sele??o e/ou constru??o dos recursos necessários. Outros pontos que devem ser observados com rela??o à utiliza??o dos recursos, tanto na sala comum quanto no AEE s?o:(21)Os recursos selecionados e colocados à disposi??o dos alunos est?o atingindo os objetivos educacionais aos quais foram propostos?(22)A utiliza??o dos recursos está sendo acompanhada pelo professor do AEE, para a realiza??o das adequa??es necessárias?(23)O aluno, usuário do recurso, está sendo ouvido com rela??o à funcionalidade do mesmo?(24)Como a escrita e a leitura s?o partes fundamentais da alfabetiza??o, estas s?o realizadas n?o de maneira mec?nica, mas sim conceitual.(Figura 7: Recurso de auxilio à escrita.)(Fonte: Tecnologia assistiva. Disponível em: < ; Acesso em: 01/03/2019.)(Figura 8: Lápis aranha-mola)(Fonte: Cantinho dos cadeirantes. Disponível em: < ;. Acesso em: 01/03/2019.(Figura 9: Números móveis) (Fonte: Números móveis 30 um. Disponível em: < ;. Acesso em: 01/03/2019.(Figura 10: Alfabeto móvel) (Fonte: Aproveite o carnaval. Disponível em: . Acesso em: 01/03/2019.)Há uma infinidade de recursos criados para facilitar a tarefa da inclus?o escolar e é parte de uma das exigências do AEE, assim como também, a capacita??o dos professores para utilizarem este recursos. Os recursos pedagógicos ter?o uma se??o própria neste material.Aspectos sobre o aluno com comprometimento dos membros superioresA observa??o das necessidades especiais e as adapta??es necessárias para os alunos com comprometimento dos membros superiores. Quando o aluno utiliza prótese, é preciso que o profissional da educa??o tenha conhecimento da higieniza??o e até de possíveis problemas circulatórios ou cut?neos decorrentes do uso contínuo da prótese.? importante ressaltar que as adapta??es práticas em demasia podem acabar interrompendo o processo de independência do aluno. “Pela import?ncia funcional e psicológica das m?os, deve ser dada grande motiva??o para o seu uso por intermédio de atividades, principalmente recreativas” (MEC, 2006)Estas s?o as adapta??es necessárias para os alunos com comprometimento dos membros superiores:Carteira com possibilidade de graduar a altura e a inclina??o, assim como bordas elevadas para impedir a queda de objetos;(25)Fixa??o de papel à mesa com fita adesiva, tachas ou régua imantada;(26)Material leve para amplia??o do di?metro de lápis, canetas, talheres e escovas de dente, para facilitar a apreens?o;(27)Quadros com letras e números imantados;(28)Maquina de escrever ou computador com as devidas adapta??es;(29)Gravador;(30)Pratos inquebráveis, com bordas altas e com possibilidade de fixa??o em suporte(31)Copo ou caneca, de material leve, com uma ou duas al?as, tampa e canudo, para os quadros de déficit de for?a e mobilidade; e copo e caneca de material pesado, para os casos de falta de coordena??o;(32)Torneira apropriada ou adapta??o de madeira na haste, que favore?a o abrir e fechar;(33)Sabonete preso por fio na altura apropriada;(34)Toalha presa ao puxador(35)Aspectos sobre os alunos com comprometimento dos membros inferioresO comprometimento dos membros inferiores interfere na locomo??o. A maioria dos alunos utiliza prótese ou aparelhos para facilitar a locomo??o, tais como, muletas ou cadeira de rodas. Para facilitar este processo, as adapta??es necessárias mais comuns s?o as seguintes:Salas de aula, de preferência, no andar térreo;(36)Rampas ou elevadores de acesso;(37)Portas largas para a passagem de cadeira de rodas;(38)Tapetes ou passadeiras de borracha ou superfície n?o escorregadia;(39)Bebedouro com baixa altura;(40)Banheiro amplo para movimento de cadeira de rodas;(41)Barras nas paredes ao lado do vaso sanitário(42)Box com piso n?o escorregadio e barras para apoio.(43)“As características da sala de aula e das carteiras constituem importantes condi??es para a permanência na escola comum dos alunos que apresentam dificuldades de locomo??o e problemas posturais, decorrentes de les?es que provocam o comprometimento dos membros inferiores. As condi??es necessárias à acessibilidade desses alunos s?o, em sua maioria, necessárias a todos os demais alunos:”(MEC, 2006). Referencias bibliográficasA inclus?o escolar de alunos com necessidades educacionais especiais DEFICI?NCIA F?SICA. MEC (SEED), Brasília – 2006. p. 18. Disponível em: < ;. Acesso em: 01/03/2019Idem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorRecursos pedagógicos acessíveis e comunica??o aumentativa e alternativa. SARTORETTO,M.L. BERSCH,R.C.R. Brasíia, 2010. p. 8-9.Idem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorA inclus?o escolar de alunos com necessidades educacionais especiais DEFICI?NCIA F?SICA. MEC (SEED), Brasília – 2006. p. 16. Disponível em: < ;. Acesso em: 01/03/2019Idem item anteriorIdem it Idem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorem anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorA inclus?o escolar de alunos com necessidades educacionais especiais DEFICI?NCIA F?SICA. MEC (SEED), Brasília – 2006. p. 17. Disponível em: < ;. Acesso em: 01/03/2019Idem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorIdem item anteriorCapítulo 4: Paralisia cerebral (PC)ConceitoExistem vários tipo de paralisia cerebral, porém o MEC dá ênfase em dois tipos principais:O termo é utilizado para definir qualquer desordem de altera??o secundária a uma les?o n?o progressiva do cérebro em desenvolvimento. Cada parte do cérebro é responsável por um fun??o do organismo: audi??o, vis?o, movimentos e a parte cognitiva. Uma crian?a com paralisia cerebral, pode apresentar desde uma leve altera??o dos movimentos, dificuldades motoras, de fala ou até para deglutir.A paralisia cerebral pode ocorrer durante a gesta??o, no parto ou após o nascimento, ainda no processo de desenvolvimento do cérebro da crian?a. Esta les?o pode ocorrer por conta da falta de oxigena??o das células cerebrais. A pessoa com PC apresenta inteligência normal, a n?o ser, que a les?o tenha afetado áreas responsáveis pelo pensamento e pela memória.Outras altera??es podem ocorrer, de acordo com a área cerebral atingida. Há alunos que podem apresentar dificuldades na vis?o, audi??o e fala, além das dificuldades motoras. Quando estas dificuldades s?o observadas, temos de nos atentar para n?o confundir estes indivíduos com deficientes mentais.A PC é uma altera??o motora por conta de uma les?o cerebral. Ao contrário do que o termo sugere, o cérebro n?o ficou paralisado. O fato é que o cérebro n?o comanda de maneira adequada a musculatura, em conseqüência da les?o sofrida.Há uma classifica??o na literatura sobre estas les?es, que s?o definidas de acordo com a qualidade do t?nus.Espástica: é o quadro mais freqüente, em que a crian?a é levada a executar um maior número de movimentos, que em sua maioria, s?o bruscos, lentos e anárquicos.Atetóide: apresenta movimentos involuntários. Quando a pessoa tenta executar uma a??o apresenta movimentos sem coordena??o de amplitude mínima.Atáxica: apresenta perda do t?nus muscular, a ataxia pura é rara, vem junto com espasmos. Em geral, o atáxico tem algum grau de deficiência mental.Há outra classifica??o de acordo com a distribui??o do t?nus:Monoplegia: paralisia de um único membroHemiplegia: paralisia de um lado do corpoDiplegia: paralisia de partes homólogas nas duas metades do corpoTriplegia: paralisia de um lado do corpo com a paralisia adicional de um membro do lado opostoParaplegia: paralisia dos membros inferioresQuadriplegia ou tetraplegia: comprometimento dos quatro membros, podendo ser espástica ou flácida. As causas da PC atualmente, est?o praticamente elucidadas devido aos avan?os dos estudos na área da Medicina e da Estatística e s?o divididas de acordo com períodos específicos: o pré-natal; o peri-natal e o pós-natal.Causas pré-natais:Infec??es maternas;Diminui??o de oxigênio no cérebro;Hemorragia cerebral;Altera??es na placenta;Transtornos metabólicos maternos;Incompatibilidade sanguínea (fator Rh);Anestesia prolongada;Prematuridade (peso e tempo);Pós-maturidade;Causas peri-natais:Diminui??o de oxigênio no cérebro no período peri-natal;Traumatismo e hemorragia;Circular de cord?o umbilical;Parto prolongado;Varia??o súbita de press?o;Idade materna;Causas pós-natais:Traumatismos cranianos;Infec??es;Acidentes vasculares;Diminui??o de oxigênio no cérebro;Causas tóxicas;C?ncer;Distúrbios associados à PC- Crises convulsivas – a incidência de crises convulsivas na popula??o em geral é de menos de 1%, porém nos indivíduos com PC essa estatística chega a 55%. ? comum nos espáticos, e nos hemiplágicos geralmente se inicia após os 8 anos de idade.- Distúrbios auditivos – Pode haver uma leve perda auditiva ou até a surdez total- Distúrbios visuais – estrabismo, miopia, baixa vis?o ou vis?o subnormal- Problemas na degluti??o – dificuldade no esquema mastiga??o-degluti??o- Altera??es de comportamento – mais comum nos atáxicos ou hemiplégicos que tem hiperatividade e déficit de aten??o. Os coreatetóides e atetóides costumam ter a inteligência acima da média. Dificuldade com a comunica??o- dislogias: Inabilidade para organizar o pensamento e formular corretamente as frases.- disfemias: Perturba??es no ritmo da fala, bloqueio, hesita??o, repeti??es de sons, sílabas ou palavras repetitivas (gagueira)- disfasia: ausência de organiza??o do sistema nervoso central, resultando em falta de compreens?o e express?o- disartria: dificuldade na articula??o de fonemas, causando prejuízos na estrutura de linguagem.- dislexia: dificuldade para aprender a ler, a escrever ou na capacidade de compreens?o da leitura.“O principal problema para identificar e diagnosticar crian?as com paralisia cerebral e distúrbios de aprendizagem é apontar o comportamento atípico, explicá-Io, diferenciá-Io de problemas semelhantes em outras crian?as com necessidades especiais (diagnóstico diferencial) e determinar as adequa??es curriculares necessárias que podem auxiliá-Ias a desenvolver seu potencial de uma forma mais tranqüila.” (MEC, SEED, 2006. p. 22-23).Referências bibliográficasA inclus?o escolar de alunos com necessidades educacionais DEFICI?NCIA FIS?CA, MEC, SEED – Brasíla, 2006.Capítulo 5: Atendendo as necessidades educacionaisNas escolas comuns temos aquilo que chamamos de comportamento excludente, onde se criam ambientes de alunos e especiais. A educa??o inclusiva concebe a escola como um lugar de todos, expressam suas idéias livremente e se desenvolvem como cidad?os nas suas diferen?as!Como garantir o direito à igualdade numa escola em que considera que as diferen?as est?o apenas em alguns alunos. Os alvos dos questionamentos sobre as diferen?as, devem recair sobre as práticas de ensino.A escolar na perspectiva inclusiva, tem que colocar em dúvida, discutir e criar novas propostas pedagógicas e educacionais mais compatíveis com a inclus?o. Cada escola ao abra?ar este propósito, terá de encontrar solu??es para os seus problemas.A partir de 2008, cria-se o Atendimento Educacional especializado – AEE, servi?o da educa??o especial que: “[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participa??o dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008).No caso do AEE as dimens?es do que foi instituído chega às escolas através de leis, políticas, decretos, diretrizes curriculares definidos por documentos oficiais. Na quest?o da instiui??o para cumprir estes decretos, tem de criar as condi??es ideais, uma delas é; parcerias com setores da comunidade para a implementa??o do AEE, organiza??o dos horários do AEE, assim como altera??es físicas na institui??o para o AEE.Temos ainda dificuldades em implementar os servi?os do AEE, pois o que se compreende por articula??o entre a escola comum e o AEE tem sido descaracterizada. Pois, professores itinerantes, refor?o escolar n?o constituem formas de articula??o, e acaba continuando com a prática de fragmenta??o entre educa??o especial e a educa??o comum. Se o AEE é para integrar os alunos, este deve ser para todas as fases do ensino, e o termo preferencialmente na rede regular, significa que o AEE deve ser oferecido em escolas especiais ou n?o. A Constitui??o ainda admite que o AEE pode ser oferecido em horários distintos das aulas comuns, com outras metas ou objetivos. As a??es do AEE devem ser definidas de acordo com a deficiência que se prop?e a atender. O AEE para pessoas surdas n?o pode sofrer uma dicotomia entre pessoas ouvintes e pessoas surdas. As pessoas surdas n?o podem ser reduzidas à cultura surda. Construir uma proposta pedagógica bilíngüe é muito importante para que o aluno tenha a liberdade, de se expressar em uma ou outra língua.O ensino exclusivo da Língua Portuguesa ou das LIBRAS é uma maneira de se manter a exclus?o. De acordo com o Decreto 5.626 de 5/12/2005 garante que as pessoas com surdez tenham uma forma??o em que a LIBRAS e a Língua Portuguesa sejam ofertadas.O AEE aos surdos incluem a exigência de professores especialistas em LIBRAS, e que disponibilizem pedagogias para todas as disciplinas ofertadas no ensino regular. O AEE atende a diversas diferencia??es, assim como também aos cegos, onde s?o usados recursos pedagógicos que facilitam a vis?o ou até softwares que fazem a leitura dos textos. Sem contar, que algumas institui??es públicas ou privadas possuem uma máquina de escrever em Braille, porém, estes equipamentos s?o muito caros. Além da educa??o inclusiva para as crian?as com algum déficit físico, temos também alunos com super dota??o ou com altas habilidades que precisam de estratégias pedagógicas ou metodologias que estimulem suas habilidades e que jamais tentem normatizar este tipo de aluno.“- As escolas comuns, com essa orienta??o integradora representam o meio mais eficaz de combater atitudes discriminatórias, de criar oportunidades acolhedoras, construir uma sociedade integradora e dar educa??o para todos; além disso, proporcionam uma educa??o efetiva à maioria das crian?as e melhoram a eficiência e, certamente, a rela??o custo x benefício de todo sistema educativo.” (ROGALSKI, 2010)Projeto político pedagógicoDe acordo com as Diretrizes Operacionais da Educa??o Especial para o Atendimento Educacional Especializado na Educa??o Básica, o PPP (Projeto Político Pedagógico), a partir de 2009, tem de contemplar o AEE como uma das dimens?es da escola das diferen?as. ? preciso planejar, organizar, executar e acompanhar objetivos, metas e a??es tra?adas junto das demais atividades da institui??o escolar. Um dos princípios ideais em PPP é gest?o democrática, e esta é alcan?ada quando o AEE se faz presente e toma forma nas decis?es e iniciativas da equipe escolar. No PPP devem ser definidas as a??es tomadas para a garantia do AEE: salas de recursos multifuncionais; matrícula do aluno no AEE; aquisi??o de equipamentos; indica??o de professor para o AEE; articula??o dos professores do AEE e os do ensino comum e redes de apoio interno e externos à escola.No caso da inexistência de uma sala multifuncional,na institui??o escolar em que está matriculado, os alunos n?o podem ficar sem este servi?o, portanto o PPP deve encontrar atendimento especializado na escola mais próxima, no contra turno do horário escolar. O AEE, quando acordado em outra institui??o, deve ser acordado também com a família do aluno, e se necessário for, terá de providenciar o transporte. Em tal situa??o, as equipes de ambas institui??es para assegurar uma efetiva contribui??o para o desenvolvimento para os alunos.O PPP prevê acompanhamento da articula??o entre o trabalho dos professores do AEE e da rede comum, monitoramento da produ??o de materiais didáticos especializados, bem como recursos necessários para a confec??o destes. No PPP também devem conter instru??es para a manuten??o, melhoramento e amplia??o das salas de recursos multifuncionais. Inclui-se no PPP, a previs?o de outros tipos de recursos, equipamentos e suportes que forem indicados pelo professor do AEE do aluno. No caso do AEE, o PPP definirá o horário dos alunos, oposto ao do que o aluno vai à escola e de acordo com as necessidades indicadas no plano do AEE; e o horário do professor que tem que realizar o atendimento dos alunos, preparar material didático, receber as famílias dos alunos, os professores da sala comum e os demais profissionais que estejam envolvidos.Enquanto servi?o oferecido pela institui??o escolar ou em parceria com outra institui??o escolar ou centro especializado, o PPP estabelece as normas avaliativas do AEE, de alterar práticas e inserir novas metas para melhorar este servi?o. No processo avaliativo, cabe aos gestores o compromisso de n?o autorizar que o AEE seja descaracterizado de suas fun??es e que os alunos n?o sejam categorizados, discriminados e excluídos do processo avaliativo da institui??o escolar. O PPP define os par?metros da estrutura da institui??o escolar e deve ser coerente com a proposta de inclus?o e de uma educa??o que acolhe as diferen?as, e assim , n?o manterá o caráter excludente das escolas normal, ou escola dos diferentes. RECURSOS ADAPTADOSAlém das exigências legais quanto à estrutura física da institui??o escolar que tem AEE, e também quanto aos recursos humanos. Nem sempre os recursos pedagógicos chegam de maneira satisfatória quanto à aquisi??o destes; e os responsáveis e colaboradores do AEE tem de se adaptar à realidade da sua institui??o.Porém, muitas das vezes, a aten??o dada à aquisi??o de recursos tecnológicos com o intuito de auxiliar no processo pedagógico supera as expectativas e a institui??o escolar que tem AEE, acaba por ter à disposi??o dos alunos com necessidades especiais os recursos adaptados descritos no Fascículo 6 da cole??o A educa??o especial na perspectiva da inclus?o escolar: Recursos pedagógicos acessíveis e comunica??o aumentativa e alternativa.Alguns recursos já foram mostrados neste material, porém vamos descrever cada recurso de acordo com a sua finalidade. Temos recursos com materiais mais acessíveis, até aqueles em que se exigem recursos financeiros para alta tecnologia.Temos de recordar que a escolha dos recursos pedagógicos adaptados à cada aluno com necessidades especiais, passa pelo crivo dos professores e profissionais do AEE, que respeitam um questionário sobre o aluno, que indaga sobre a sua condi??o, suas necessidades de adapta??o e se existem recursos para atenderem este aluno de maneira satisfatória. Cabe aos profissionais do AEE, o saber e a prática sobre como utilizar cada recurso adaptado; e, para qual necessidade especial cada um terá utilidade. Estas quest?es ser?o importantes para o resultado final no objetivo da alfabetiza??o dos alunos com necessidades especiais, sem exce??es.Os recursos pedagógicos alcan?am uma gama considerável de necessidades especiais, desde altera??es motoras, visuais, auditivas, até as altera??es advindas de PC de grau mais limitador. Produ??o escrita(Figura 7: Recurso de auxilio à escrita.)Este recurso demonstra uma adapta??o para os alunos que tem dificuldades com as m?os e seus movimentos finos, a bola de espuma na ponta auxilia a prens?o por parte do aluno.(Figura 8: Lápis aranha-mola)A aranha-mola também auxilia os alunos que tem dificuldade com os movimentos finos das m?os. As molas se fixam aos dedos dos alunos para que estes n?o soltem os lápis.(Figuras 9 e 10: Alfabeto e números móveis)Estes recursos, tanto o alfabeto móvel quanto os números móveis auxiliam na alfabetiza??o e nas primeiras opera??es numéricas. Estes recursos podem ser de vários materiais; de borracha, de madeira, colagem de sulfite com cartolina.(Figura 11: Aluna recebe orienta??o para o uso da máquina de escrever em Braille)(Fonte: Correio popular. Por Gustavo Abdel. 29 set 2015. Disponível em: < ; Acesso em: 03/03/2019)A máquina em Braille auxilia tanto a escrita quanto a posterior leitura do aluno com necessidades especiais visuais. ? um dos recursos com menor quantidade nas institui??es que fornecem AEE, devido ao seu alto valor de aquisi??o.(Figura 12: Teclados adaptados para uso da informática)(Fonte: Fotos 9 e 10 do fascículo 6 da Cole??o A educa??o especial na perspectiva da inclus?o escolar: recursos pedagógicos acessíveis, comunica??o aumentativa e alternativa. SARTORETTO e BERSCH, 2010)A primeira foto retrata um aluno digitando em um teclado utilizando uma órtese moldável ao seu tamanho. Na ponta da órtese s?o fixadas ventosas de borracha que fixam o recurso às teclas. Na próxima foto, temos uma colméia de acrílico transparente. A colméia é uma placa com perfura??es coincidente às teclas e s?o utilizadas por alunos com problemas de coordena??o motora. O recurso tem por objetivo, reduzir erros de digita??o.(Figura 13: Teclado de tamanho reduzido)(Fonte: Teclado de conceitos. Tecnologias ao servi?o das pessoas com necessidades especiais. Disponível em: <;. Acesso em: 03/03/2019)A imagem retrata um teclado reduzido que tem conceitos, ao invés das teclas tradicionais, muito utilizado em qualquer faixa etária, que tem adapta??es que fazem com que o dispositivo tenha as fun??es de teclado e do mouse para todas as atividades que forem necessárias para a utiliza??o deste dispositivo.(Figura 14: Mouse especial)( Fonte: Optima Trackball e Civiam Big Trackball. Disponível em: < e . Acesso em 03/03/2019)Mouses especiais onde o direcionamento do cursor é dirigido através de um joystick ou de uma grande bola, colocada sobre o mouse. Os bot?es de ativa??o do clique e da tecla direita s?o dispostos no próprio mouse.(Figura 15: Acionador de press?o)(Fonte: Mouse Big Track. Disponível em: . Acesso em: 03/03/2019)Os acionadores podem ser colocados em qualquer parte do corpo que possuam a capacidade de apertar, pressionar, puxar, apertar, soprar, etc, e tem a finalidade de ativar o clique do mouse. Esses acionadores podem também serem acoplados junto ao mouse diretamente. (Figura 16: Cursor movimentado com os olhos)(Fonte: Tobii Gaze é capaz de substituir o mouse pelo movimento dos olhos. Disponível em: <;. Acesso em: 03/03/2019.Jovem que controla o movimento do mouse com os olhos. Através deste recurso o aluno controla o direcionamento do cursor com o movimento dos olhos, e o clique é feito quando os olhos pararem por um tempo maior em algum ponto da tela.(Figura 17: Livro em alto relevo)(Fonte: O livro infantil: histórias em relevo. Disponível em: < ; . Acesso em: 03/03/2019)Crian?as com dificuldade visual ou cegas, utilizam livros com alto relevo, e em Braille com o objetivo de maior interpreta??o por parte dos alunos com necessidades especiais visuais, e assim realizarem suas atividades com maior eficiência.(Figura 18: Livro de comunica??o alterntiva)(O que é um sistema de símbolos gráficos? O que é o PCS? O que é o Boardmaker?. Disponível em: <;. Acesso em: 03/03/2019.Este é mais um exemplo para a comunica??o alternativa, em que ao invés de fazer a leitura tradicional, o educador ou a institui??o adquire ou ainda confecciona livros que utilizam os símbolos gráficos para que os alunos com alguma dificuldade de compreens?o e interpreta??o de texto possam acompanhar os demais alunos e assim cumprirem as atividades.(Figura 19: Vocalizador em livros) (Fonte: Tecnologia Assistiva – Vocalizadores. Disponível em: < ;. Acesso em: 03/03/2019).Os vocalizadores tem como fun??o auxiliar os alunos com um grau de necessidade especial visual avan?ada e que n?o foram educados no sistema em Braille. Desta maneira, mesmo sem terem sido alfabetizados, também conseguem acompanhar as atividades junto dos alunos da escola comum. (Figura 20: Leitor aut?nomo)(Fonte: Leitor aut?nomo, um recurso de acessibilidade. Disponível em: < em: 03/03/2019)O leitor aut?nomo é mais um recurso que auxilia aos alunos com necessidades especiais visuais, que ao escanear um texto, o vocaliza e também pode ser percebido pelas m?os, através das réguas em Braille.(Figura 21: Réguas em Braille)(Fonte: Deficiente visual na minha sala. Disponível em: <;. Acesso em: 03/03/2019)(Figura 22: Ampliador de texto)(Fonte: Kit digital acessível melhora experiência de deficientes visuais na Biblioteca Municipal. Prefeitura Municipal da Est?ncia de Socorro-SP. 26/03/2018. Disponível em: <;. Acesso em: 03/03/2019.)O sistema de amplia??o do texto facilita a inclus?o dos alunos com baixa vis?o, mas que n?o s?o totalmente cegos. Já que estes n?o tem a necessidade de serem alfabetizados em Braille.Ao propor uma adapta??o ao aluno, o profissional do AEE tem de levar em conta se aquele recurso será o ideal para que o aluno consiga alcan?ar o objetivo de concluir a atividade proposta. N?o é o resultado da proposta que é visado, mas sim, se o recurso permitiu ao aluno assimilar os conceitos pretendidos pela atividade proposta. ? importante salientar também, que n?o somente os professores e colegas na escola, mas também a família dos alunos com necessidades especiais, deve ser orientada sobre a maneira mais eficiente de utilizar os recursos. REFER?NCIAS BIBLIOGR?FICASRecursos pedagógicos acessíveis e comunica??o aumentativa e alternativa. SARTORETTO, M.L. e BERSCH, R.C.R, Brasília 2010. p. 8-21. A escola comum inclusiva. ROPOLI, et. al., Brasília 2010. p. 31-36.6. O CURR?CULO E AS NECESSIDADES ESPECIAISA educa??o inclusiva dos alunos com necessidades especiais, parece muitas das vezes atender por parte dos professores e demais funcionários do AEE, apenas para cumprir uma obriga??o social, raramente se questionam as dimens?es curriculares deste trabalho. Outra indaga??o que nos falta é sobre como valorizar as habilidades dos jovens com necessidades especiais. E n?o nos retermos às suas dificuldades. O Currículo funcional ou diferenciado é uma proposta de educa??o que tem como foco a atitudes que melhorem a vida cotidiana dos educandos.Nós enquanto profissionais do AEE, somos responsáveis pelo Currículo Escolar, e o seu conceito n?o é fácil de se estabelecer, por conta das diversas nuances que podem ser apresentadas. Este reflete a realidade e as expectativas da sociedade e cultura onde a institui??o escolar esta inserida.O Currículo Escolar é construído a partir do PPP e tem por objetivo, fazer tornar realidade as propostas do PPP. Assim, pode ser visto como um manual do que ensinar e como ensinar; o que e como avaliar.A Escola inclusiva, ou seja, para todos, exige uma maior dinamicidade que dê espa?o a ajustes no fazer pedagógico às necessidades dos alunos. As necessidades especiais dos alunos atendidas no ambiente da institui??o escolar, requer que estas institui??es, modifiquem, n?o só apenas suas atitudes e expectativas em rela??o aos alunos com necessidades especiais, mas, que a institui??o se organize para realizar de fato, uma real escola para todos. O PPP, tem como objetivo, direcionar as atividades escolares, orientar a opera??o do currículo escolar, como forma para promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos como um todo, levando em considera??o estes aspectos: O esfor?o da escola para ter uma diversidade maior das atividades do processo de aprendizagem , de modo a atender de maneira satisfatória os alunos com necessidades especiais.Identificar as necessidades educacionais especiais a fim de justificar os recursos para aquisi??o dos recursos pedagógicos adaptados e meios favoráveis à educa??o.A institui??o de ensino que tem o AEE, tem a necessidade de currículos abertos; e propostas curriculares diversificadas, ao contrário de um currículo homogeneizador Flexibilizar a organiza??o e os horários de atendimento da institui??o de ensino para atender a demanda diversificada de alunosIncluir professores especializados, servi?os de apoio, entre outros, para que o AEE consiga atingir de maneira satisfatória os objetivos a que se prop?e.A concep??o escolar vista desta maneira tem como mote principal n?o se deter nas necessidades especiais, mas ter uma flexibilidade na prática educacional para atender a todos e proporcionar o progresso dos alunos em fun??o das suas habilidades e diferen?as individuais. As adequa??es curriculares s?o oportunidades educacionais para se atuar frentes às dificuldades de aprendizagem dos alunos. O objetivo n?o deve ser confundido, e que a proposta seja fazer um novo currículo; mas sim, que as altera??es fa?am do currículo escolar algo mais din?mico.Estas adequa??es curriculares apóiam-se em alguns pressupostos para atender os alunos com necessidades especiais, com objetivo de fazer com que estas tenham uma rela??o de harmonia entre as necessidades dos alunos especiais e a programa??o curricular. Estes s?o os pressupostos das adequa??es curriculares:O que o aluno deve aprender; Como e quando aprender;Que formas de organiza??o do ensino s?o mais eficientes para o processo de aprendizagem;Como e quando avaliar o aluno;A prepara??o e a dedica??o da equipe educacional e dos professores;O apoio adequado e recursos especializados, quando forem necessáriosAs adequa??es curriculares e de acesso ao currículo.Os servi?os destinados aqueles que necessitam de alguma supervis?o, devem ser programadas, para que tenham uma dura??o menor possível, para que estes alunos com necessidades especiais sejam integrados o mais rápido possível às formas comuns do ensino.As adequa??es relativas aos objetivos e conteúdos devem respeitar alguns par?metros: prioridade de áreas ou conteúdos, que tenham funcionalidade e que sejam essenciais a processos de aprendizagem posteriores. Por exemplo: habilidades de leitura e escrita, cálculos, entre outras.A prioridade a habilidades como aten??o, participa??o e adapta??o do aluno. Por exemplo: desenvolvimento de habilidades sociais, de trabalho em equipe e persistência na tarefa.O refor?o da aprendizagem e a retomada de certos conteúdos para garantir seu domínio e afirma??o. E, a elimina??o de conteúdos menos relevantes, para dar o enfoque mais intensivo e prolongado a conteúdos básicos e essenciais no currículo.As adequa??es avaliativas devem levar em conta a escolha das técnicas e dos instrumentos de avalia??o utilizados para a avalia??o dos alunos com necessidades especiais, de um modo diferente ao utilizado com outros alunos que modo que atenda às peculiaridades dos que tem alguma necessidade especial.As adequa??es quanto às metodologias de ensino; temos, a sele??o de um método mais acessível ao aluno com necessidade especial; introdu??o de atividades complementares que exijam habilidades diferentes às dos alunos da educa??o comum ou a fixa??o de conteúdos já expostos, utilizadas para refor?ar ou apoiar o aluno. A introdu??o de atividades que antecipem a aprendizagem de novos conteúdos. A introdu??o de atividades alternativas, nas atividades mais extensas dos alunos da educa??o comum. S?o indicadas para as atividades mais complexas para que os alunos do AEE n?o fiquem ociosos por muito tempo.? preciso alterar o nível de abstra??o de toda a institui??o de ensino, sejam com estímulos visuais, auditivos, gráficos, materiais manipulativos, entre outros.Outra necessidade de altera??o no AEE, quanto à complexidade das atividades, como por exemplo, simplificar problemas matemáticos ou deixar explícito os passos a serem seguidos para a solu??o da tarefa, ou seja, oferecer apoio à realiza??o destas atividades.A altera??o nos materiais didáticos, uso de máquinas de Braille, para os alunos cegos, calculadoras científicas para alunos com altas habilidades/superdotados. A temporalidade das atividades destinados aos alunos atendidos pelo AEE, que tem de ser diferente aquele proposto aos alunos, tem de ser levado em conta um aumento no tempo da realiza??o das atividades tendo em mente a defasagem de cada aluno e o período adequado para este alcan?ar cada objetivo. O objetivo é a busca de solu??es para as necessidades específicas. As demandas escolares precisam sofrer ajustes para a completa inclus?o dos alunos com necessidades especiais. ? preciso focar nas potencialidades dos alunos do AEE com estas adequa??es.De acordo com Vigotsky, a zona de desenvolvimento proximal, n?o tem como foco as deficiências e limita??es dos alunos atendidos pelo AEE, como ocorria em um momento anterior. Há também adequa??es quanto ao objetivo que modificam o planejamento quanto à aprendizagem dos alunos do AEE, adotando uma ou mais destas estratégias:Elimina??o dos objetivos básicosIntrodu??o de objetivos específicos alternativosIntrodu??o de objetivos específicos complementaresAs adequa??es relativas ao conteúdo s?o feitas levando em conta os conteúdos básicos e essenciais e precisam de uma criteriosa avalia??o para serem adotados ou n?o. A introdu??o de novos conteúdos n?o revisados para alguns alunos, mas, essenciais para alguns. A elimina??o de conteúdos, embora imprescindíveis, s?o inviáveis à apreens?o por parte de alguns alunos. Geralmente est?o associados a objetivos que também precisam ser eliminados.As adequa??es quanto à metodologia, em geral ficam a cargo de professores especializados; que ir?o introduzir métodos específicos para atender às necessidades especiais particulares de cada aluno. Os métodos didáticos dos professores da educa??o comum também precisam ser revistos. ? preciso organizar toda a sala de aula para atender necessidades específicas de cada aluno.As adequa??es nos métodos avaliativos est?o vinculadas às mudan?as nos objetivos e conteúdos, acrescidos ou eliminados, influenciando os resultados que levam ou n?o à evolu??o do aluno e evitam a exigência de conteúdos e habilidades que est?o longe das possibilidades de aprendizagem.As decis?es curriculares devem envolver a equipe da institui??o escolar para realizar a avalia??o, identificar as necessidades especiais de cada aluno e providenciar apoio correspondente para o professor e o aluno. Os procedimentos de adequa??o curricular destinado à classe devem constar na programa??o da aula do professor e podem ser especificadas nos seguintes exemplos:A rela??o professor/aluno considera as dificuldades do aluno? Considerando as dificuldades de linguagem do aluno, inclusive a necessidade da utiliza??o de sistemas alternativosSe a rela??o entre colegas tem atitudes positivasSe os alunos s?o agrupados de modo a favorecer as rela??es sociais e o processo de aprendizagem Se o professor realiza seu trabalho de forma cooperativa e bem definida do ponto de vista de papéis, competência e coordena??o.A organiza??o dos espa?os da sala de aula considera a funcionalidade, a boa utiliza??o e a otimiza??o destes recursosSe a organiza??o do tempo é feita considerando os servi?os de apoio ofertados aos alunos do AEE e com respeito ao ritmo de aprendizagem de cada umHá o nível de adequa??o individualizado, de acordo com as necessidades individuais de cada aluno com necessidades especiais. Compete ao professor o papel principal na defini??o do nível de competência curricular do educando, assim como os fatores que interferem no seu processo de aprendizagem. Existem adequa??es aos componentes curriculares de acordo com a necessidade especial de cada aluno.Aos alunos com deficiência especial, é interessante que os outros membros da comunidade escolar tenham acesso ao sistema Braille. Aos alunos com deficiência auditiva é importante que os membros da comunidade escolar aprendam LIBRAS, para que todos possam se comunicar criando assim maior censo de integra??o. Para os alunos com deficiência física além dos espa?os físicos, por váriaas vezes citados neste material, é importante também uma conscientiza??o dos membros da comunidade escolar para uma maior solidariedade e também uma maior colabora??o por parte dos alunos da educa??o comum.Aos alunos com superdota??o também recebem aten??o especial para que estes n?o se sintam superiores ou se sintam rejeitados pelos demais colegas, com materiais e profissionais que possibilitem a estes alunos novas possibilidades. 6.1 Avalia??o O processo avaliativo é inerente a qualquer processo de aprendizagem e também é preciso adequa??es curriculares à avalia??o do AEE. O processo avaliativo no que diz respeito ao AEE deve ter em foco:Os aspectos do desenvolvimento deste aluno (biológico, intelectual, motor, emocional, social, comunica??o e linguagem);O nível de competi??o curricular (capacidades do aluno em rela??o aos conteúdos curriculares do ano anterior e a serem desenvolvidos);O estilo de aprendizagem (motiva??o, capacidade de aten??o, interesses acadêmicos, estratégias próprias de aprendizagem, tipos preferenciais de agrupamento que facilitam a aprendizagem.)Alguns aspectos precisam ser consideradas no processo avaliativo para a promo??o dos alunos que possuem necessidades especiais ou a reten??o do aluno na série, etapa, ciclo ou outros níveis: A possibilidade dos alunos ter acesso a certas situa??es escolares regulares e com menor apoio de apoio especial;A valoriza??o de sua permanência que estimulem o seu desenvolvimento, comunica??o, autonomia e aprendizagem;A competência curricular, no que se refere à atingir as propostas e atender aos critérios de avalia??o que est?o presentes no currículo adaptado;Há de se considerar antes de mais nada, o efeito emocional da reten??o para o aluno e para a sua família.A decis?o de promover o aluno do AEE para um próximo nível, série ou etapa; deve envolver o mesmo grupo responsável pela elabora??o das adequa??es curriculares do aluno.Conclus?oAs adequa??es nos currículos escolares s?o medidas pedagógicas adotadas em diversos ?mbitos; no nível do PPP e somente s?o aplicados individualmente apenas quando o aluno tem necessidades especiais. As medidas tem como foco a diversidade da institui??o escolar. Desse modo, buscam promover a eficácia educativa, na perspectiva da escola para todos. A atual situa??o em que se encontram as institui??es escolares, faz com que estas tenham dificuldade em atender o AEE, sejam os alunos com necessidades especiais físicas, motoras e neurológicas. A flexibilidade do currículo escolar por vezes n?o é o suficiente para superar as dificuldades do sistema educacional ou compensar suas limita??es reais dos alunos do AEE. Nas atuais circunst?ncias temos o entendimento de que as adequa??es curriculares, s?o necessárias. Referencias bibliográficasO currículo escolar como instrumento de inclus?o escolar, Colégio Graphein. 29 jul. 2015. Disponível em: <;. Acesso em: 04/03/2019Currículo e necessidades educativas especiais. LEITE, Teresa S. 03. 2011. Disponível em: <;. Acesso em: 04/03/2019.Currículo funcional na educa??o especial para o desenvolvimento do aluno com deficiência intelectual de 12 a 18 anos. CERQUEIRA, Maria T.A. 08. Dez. 2008. Disponível em: < ; Acesso em: 04/03/2019.Saberes e práticas da inclus?o: estratégias para a educa??o de alunos com necessidades educacionais especiais. ARANHA, Maria S. F. 2003. Disponível em: <; . Acesso em: 04/03/2019. ................
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