Blog do 3º ano de 2011



CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL:

DIFICULDADES PARA MANTER A IDENTIDADE.

Rodrigo Diego da Silva – 8. Semestre de Bacharel em Teologia – FABC.

Um desafio muito grande está posto diante de nós, como manter nossa identidade Batista Nacional? Sabemos que hoje muitas convenções históricas sofrem com este problema, estamos vivendo um período em que o acesso a uma infinidade de conteúdos está muito fácil, infelizmente esses conteúdos moldam nossos pastores, líderes e membros com padrões que não são os nossos.

Pessoas mudam de denominações e chegam as nossas igrejas, não apenas chegam, mas trazem consigo características de sua denominação anterior, com algum tempo assumem ministérios e começam a dar sua “cara” aos departamentos, um pouco mais de tempo e assumem nossos púlpitos, sem terem passado por nenhum processo de integração ou treinamento que mostre o que é ser Batista Nacional. Quando menos percebemos nossa igreja já não tem muito daquele principio histórico Batista Nacional, foi se envolvendo com um monte de outras práticas seja de meios tradicionais, pentecostais ou até mesmo neo-pentecostais, pronto, perdemos nossa identidade e já não somos aquilo que um dia fomos; já não temos a essência simples e poderosa do evangelho e do poder do Espírito Santo que um dia tivemos.

O contato com igrejas Batistas Nacionais e com seus líderes, também Batistas Nacionais, mostra de maneira bem nítida que cada igreja que tem seu perfil, igrejas batistas nacionais de liturgia bem tradicional, outras pentecostais e em outros casos com aspectos neo-pentecostais; o mesmo ocorre com os líderes, alguns são calvinistas moderados, outros extremados (pelo menos no discurso), alguns são arminianos, uns crêem nos dons do Espírito Santo outros tem um pouco de dificuldade com o assunto, enfim, existem identidades diferentes entre as igrejas e muito mais entre os líderes, mesmo assim todos se confessam Batistas Nacionais. Nosso manual diz que: “A observância de uma linha de conduta uniforme torna-se quase impraticável num universo tão diverso de igrejas, de situações regionais e até locais. Todavia, devem ser preservados alguns pontos fundamentais, pelo bem da unidade, da identidade e pela necessidade de mútuo reconhecimento dos atos realizados.”[1]

Os verdadeiros Batistas Nacionais conhecem da história dos Batistas no Brasil, da formação da Convenção Batista Brasileira, do movimento de renovação espiritual, do avivamento entre os Batistas, da exclusão dos que fizeram parte deste movimento de renovação, de sua organização, primeiramente no formato da AME e posteriormente na Convenção Batista Nacional. Isso tudo não pode se perder, sendo assim é importante discutir as dificuldades que a Convenção Batista Nacional tem encontrado para manter sua identidade. A Convenção Batista Nacional nasce e existe com o propósito de unir os pilares da fé Batista associados à liberdade da atuação do Espírito Santo na vida dos fiéis, distribuindo dons e edificando sua igreja. Esta união – Pilares da Fé Batista (Palavra) + Liberdade de Atuação do Espírito Santo (Poder) – está se enfraquecendo, tanto de um lado como do outro, uma vez que todo o aspecto histórico da convenção tem sido colocado de lado, e em grande parte das igrejas quando se pergunta a algum membro, ou até mesmo um líder, o que é ser Batista Nacional? Poucos conseguem responder. Este enfraquecimento se dá por alguns possíveis motivos:

Um dos princípios da Convenção Batista Nacional é que cada igreja a ela filiada é soberana em suas decisões, o que nasceu com o propósito de preservar a igreja de pastores que em seus desejos humanos tendem a se tornar ditadores de suas igrejas locais, porém este principio de soberania da igreja tem sido usado – por alguns pastores – para fazerem o que bem entendem em suas igrejas locais sem que a Convenção Batista Nacional saiba, e quando o problema chega até a CBN na maioria das vezes é tarde demais, os estragos já estão feitos. O que nasceu para resguardar a igreja local se tornou uma “carta branca” para fazer o que bem se entende, como por exemplo, tomar grandes decisões para congregação e na hora de apresentar a assembléia se utilizar da frase “A IGREJA É SOBERANA” para sutilmente dar uma conotação de que o povo está sendo soberano na decisão em questão, este sentimento na mente do povo é agradável e o faz levantar a mão e votar positivamente as mudanças propostas, ou até mesmo já realizadas. Não se pode afirmar que sempre existe má fé, mas com certeza que existe um desconhecimento parcial ou total do que é ser Batista Nacional.

O Regimento Interno da Convenção Batista Nacional diz no capítulo 3, artigo 9, que cada igreja tem a liberdade para desenvolver seus trabalhos: “Cada igreja local tem a liberdade, dentro dos princípios bíblicos e da doutrina batista, de adotar o método e estratégia de crescimento que melhor adaptar-se à sua realidade e contexto.” [2]. Acontece que o trecho sublinhado é esquecido, e “vale-tudo” para conquistar o crescimento “adequado” à igreja local.

Existem aqueles (Batistas Nacionais Tradicionais) que se esquecendo, ou até desconhecendo a história da CBN acabam sutilmente cerceando em suas igrejas a liberdade para os dons espirituais, bem como para o batismo no Espírito Santo, quando não esquecem também não incentivam a busca pelos dons espirituais, dentro dos princípios Batista Nacional. A igreja se torna fria, cinzas fumegantes, ao invés de brasas ardentes e deixa de ser edificada quando os dons espirituais não existem, o povo permanece em estado de sonolência, não existe um despertamento para coisas que realmente são importantes para o Reino de Deus, não existe o desejo do “venha o teu Reino...”. Outro problema é que em igrejas que mantém este perfil tradicional o crescimento é quase nulo, são igrejas que se destacam por terem arrolados membros que fundaram a igreja e que sem o devido cuidado podem também afundá-la.

Também existem aqueles (Batistas Nacionais Pentecostais) que introduziram na liturgia de seus cultos muito do movimento pentecostal, estas igrejas se caracterizam pela utilização de alguns usos e costumes – ou modo de ser – que são herança das igrejas pentecostais, principalmente no que diz respeito à maneira de se vestir. Existe uma ênfase exagerada no direcionamento pelo Espírito, tornando o ambiente raso, sem diretrizes sólidas e firmes, mas guiada pelo “sentimento”..., “...sentimos que o Espírito está nos dirigindo...” não existe nada de errado em ser guiado pelo Espírito, o problema é a banalização deste direcionamento, vira rotina, toda semana alguém se levanta dizendo “Estou sentindo do Espírito...” e todos vão naquela nova direção, os “direcionamentos do Espírito” também se sobrepõem ou entram em conflito, por exemplo, hoje determinado irmão se levanta dizendo que o Espírito está dirigindo a igreja local a voltar seus esforços para o trabalho social; depois de 15 dias ninguém mais se lembra do que aquele determinado irmão havia dito, “pelo Espírito”, e outro se levanta dizendo que o Espírito está dirigindo a igreja local a trabalhar com a edificação dos santos... Enfim o ambiente se torna confuso e de fácil manipulação por aqueles que se utilizam de má fé. Uma característica peculiar deste tipo de igrejas batistas nacionais pentecostais é o grande uso de jargões, o “evangeliquês pentecostal”, é um tipo de personagem criado nos ambientes pentecostais que mistura sons graves e agudos, altos e baixos, em suas frases de efeito, que de maneira inconsciente, ou consciente, é incorporado nas igrejas Batistas Nacionais de cunho pentecostal. Isso se deve ao fato de que muitos lideres e pessoas que tem acesso aos púlpitos destas igrejas são realmente pentecostais, de berço pentecostal, ou simplesmente influenciadas por pregadores e cantores pentecostais.

O pior grupo são aqueles (Batistas Nacionais Neo-pentecostais) que incorporaram em seus cultos e em suas atividades elementos do movimento neo-pentecostal. São igrejas absolutamente fracas, doutrinariamente falando, que dão ênfase aos grandes milagres e a palavras superficiais e vazias fruto de um positivismo barato. São igrejas que estão inventando um sem número de amuletos aos quais as pessoas ficam presas e se sentem mais abençoadas se os detém, ou fazem parte destes. São igrejas cujos líderes vindos de outras denominações neo-pentecostais com uma visão teológica e doutrinária completamente deturpada, têm acesso aos púlpitos e causam confusões sem medida na mente do povo. São igrejas que incorporaram em suas atividades cultos, que mais parecem sessões espíritas, de “Cura e Libertação” trazendo consigo uma visão complexa e “fantasmagórica” daquilo que era para ser simples, como simples é João 8.32 “Conhecereis a verdade e a verdade os libertará”, mas não! Preferiram importar conceitos de bruxaria evangélica trazidos de igrejas neo-pentecostais nacionais e internacionais, bem como literaturas místico-evangélicas também importadas, que encontraram no Brasil um berço esplêndido para seu crescimento. Desconhecem a profunda libertação que Deus operou em grandes líderes Batistas Nacionais, apenas com a Palavra e com o Espírito Santo. São igrejas que não esclarecem o que a mídia neo-pentecostal – que é pobre, fraca, medíocre e nojenta – traz todos os dias através do rádio, da TV ou da internet, pelo contrário, incorporaram tais práticas que estão na “crista da onda”. Isto deixa o povo confuso, existem membros (Batistas Nacionais) não esclarecidos acerca destas práticas que estão pagando o “carnezinho do Gideão”, tirando do seu bolso, do seu sustento, da CBN, da JAMI... para pagar o leasing de jatinhos particulares de pseudo-apóstolos da igreja decadente! Queremos acreditar que não é por má fé ou maldade que alguém incorpora tais práticas em sua igreja local, mas sim por um desconhecimento do que é ser Batista Nacional.

Que as distorções de identidade dentro da Convenção Batista Nacional têm causado inúmeros problemas já sabemos, a pergunta que nos fica é: como reverter esta situação? O que fazer para impedir estas infiltrações de “doutrinas estranhas”?

Vamos explorar nosso potencial, quantos excelentes professores, pastores e líderes Batistas Nacionais estão espalhados pelo Brasil e pelo mundo, mas não temos acesso ao conteúdo deles, não temos acesso as suas pregações, não temos acesso as suas aulas, não temos acesso aos seus escritos, sabemos que alguns possuem Blogs e Sites na internet, mas são pouquíssimos! Em contrapartida os conteúdos a que temos acesso, vindos dos meios tradicionais, pentecostais e neo-pentecostais é vasto, é farto, e fácil de ser acessado de qualquer lugar!

Temos que gerar conteúdo, muito conteúdo, e centralizar este conteúdo em um único lugar, sabe-se que ótimos pastores estão trazendo legitimas mensagens Batistas Nacionais em Brasília, em Minas Gerais, no Recife, no Espírito Santo, em Londres, em diversos outros locais, mas como escutá-las? Nossos membros poderiam ser edificados com estes conteúdos, mas por enquanto não é possível! Não apenas conteúdo áudio-visual, mas também aquilo que deve ser escrito, que se perpetua, quanto potencial temos dentro de nossa convenção, pessoas capacitadas para produzir devocionais, artigos, apostilas, livros, compêndios, cursos; falta uma política de incentivo a geração de conteúdo, enquanto nós Batistas Nacionais não estamos gerando um conteúdo saudável, doutrinariamente correto e acessível, todo o restante está gerando porcaria, e nossos membros tem acesso a este material – não devemos, nem podemos desprezar este fato! – Se o prezado leitor é líder ou pastor de alguma igreja e quer provar isto que estamos discutindo, basta perguntar em sua igreja quantas pessoas no decorrer da semana tiveram acesso a pregações de outras igrejas e pastores, seja pelo rádio, pela TV, e muito mais pela internet, você poderá se surpreender.

O cuidado com a memória também é essencial, vamos nos espelhar nos metodistas que possuem um cuidado enorme com sua história, principalmente sobre João Wesley, uma infinidade de materiais, CDs, DVDs, livros, livretos, apostilas, revistas, tubo bem organizado e acessível a qualquer um que queira consultar. Nossos grandes líderes um dia estarão com o Senhor, e caberá a outros, mais jovens, darem continuidade em suas obras: “O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará” Lv. 6.13. Continuamente, um grande risco dos novos líderes é cometer o erro do presidente de nosso país, de achar que a gênese de tudo está nele, dizendo: “Nunca antes neste país....” (Palavras do excelentíssimo presidente Luis Inácio LULA da Silva). A memória bem preservada evita o risco do esquecimento de pessoas vieram antes e conquistaram boa parte da terra, proporciona o beneficio da continuidade expandida! É muito mais fácil dar continuidade do que começar novamente do zero, mas para que a continuidade seja eficaz e realmente expandida à memória deve estar preservada caso contrário será uma continuidade do tipo “Nunca antes neste país...”

Hoje com a internet existe uma facilidade imensa, com um custo extremamente baixo, de criar canais digitais, uma programação diária – 24 horas, que nos conecte com os lideres e membros das igrejas locais, uma TV On-Line ou WebTV. A mão de obra capacitada para criação desta estrutura é vasta em nossas igrejas, dentro e fora do Brasil, cabe um esforço de identificá-las e alistá-las nesta empreitada, se necessário integralmente. Um dado interessante que saiu em uma matéria de capa da revista Veja: “A revolução dos 3 segundos. Enquanto você lê esta frase, um novo computador é comprado no Brasil.”[3]. Trabalhar no sentido de conectar as igrejas locais a internet, criando um pacote básico para cada igreja, como por exemplo, um link, um computador, um projetor, meios para que nosso conteúdo digital chegue até as igrejas locais e que os pastores e líderes consigam ler, ouvir e assistir aquilo que parte da CBN para eles. Tomemos como base os belos congressos da CBN, quantos gostariam de participar, mas por falta de tempo ou até mesmo de dinheiro não conseguem, o que dificulta hoje uma transmissão on-line, nada! Aqueles que trabalham na área de tecnologia sabem que não existe dificuldade nisto. A criação de um portal de comunicação que coloquem nossos líderes, agrupados por ministério, em contato uns com os outros, por meio de chats e e-mails, isso tudo só será possível mediante a criação de um departamento forte, nem tudo que é forte é caro, de Tecnologia da Informação, que terá como desafio estender os braços da Convenção Batista Nacional até as igrejas locais, até a casa dos membros de igrejas Batistas Nacionais, até os computadores daqueles que se interessem em conhecer a Convenção Batista Nacional. O povo brasileiro está incorporando de maneira rápida e fácil a internet em sua cultura, sendo assim, este é um grande meio para propagação de nossos conteúdos Batistas Nacionais.[4]

Controles mais efetivos podem ser implantados em nossas igrejas, sei que existem alguns controles que as regionais enviam para as estaduais, que por sua vez enviam para nacional, mas podemos aprimorá-los, quais dados importantes das igrejas locais que são caros a Convenção Batista Nacional? Como obtê-los? Controles sobre o número de membros, eventos e atividades realizadas na igreja, a aplicação de um calendário litúrgico básico com as principais datas do calendário cristão e da convenção está sendo observado? Esses controles deveriam ser respondidos semanalmente, quinzenalmente e mensalmente para as regionais, estas por sua vez poderiam fazer uma parametrização no sentido de perceber o que está acontecendo nas igrejas como um todo, que ferramentas apresentar aos lideres destas igrejas, que mensagem ou material seria importante para eles.

A formação de novos líderes é um desafio. Muitos criticam o modelo de liderança de igrejas em células, onde um novo membro passa por um treinamento e em 6 meses, no máximo, é líder de uma nova célula com uma preparação e experiência muito rasa. Pior é o nosso caso, temos membros que já estão conosco em nossas igrejas há anos e quando assumem uma posição de liderança se mostram completamente despreparados, culpa deles? Não totalmente. Muitos não receberam o treinamento adequado por parte de seus pastores. Nossa convenção precisa de um “trilho de formação de líderes” começando daquele membro que chegou e enxergamos nele o potencial para liderança, como começar a treiná-lo na igreja? Qual material utilizar? Quais provas aplicar? E após passar por esta etapa com sucesso, a qual curso encaminhá-lo? Um NCO, por exemplo? E após o NCO a qual seminário encaminhá-lo? Médio? Bacharel? E após o seminário? Temos que desenvolver um esquema de formação continuada, com diplomas e formaturas, assim o membro neófito, que se inscreva em um curso básico dentro de sua própria igreja ficará desejoso e motivado a continuar, ir do curso básico para o NCO, do NCO para o Seminário, do Médio para o Bacharel, do Bacharel para o Mestrado, e assim por diante, e que a convenção reconheça e valorize esta pré-disposição, mantendo um cadastro atualizado de cada líder e em que nível está. Talvez uma pergunta bem simples seja de difícil resposta: quantos líderes com formação teológica nós temos em nossas igrejas Batistas Nacionais espalhadas pelo Brasil e Mundo? Em que nível estão? Devemos valorizar a formação acadêmica, sabemos que existem muitas igrejas em regiões humildes que tem dificuldade de estudar, tudo bem, elas não precisam chegar ao final do “trilho”, mas precisam dos princípios bíblicos elementares conforme Hebreus 6.1 e também de nossa identidade Batista Nacional.

Para novos membros, convertidos e ingressos de outras denominações, um manual breve de integração, temos uma linha de revistas excelentes chamada “Primeiros Passos”, mas podemos produzir um material mais focado na identidade Batista Nacional especifico para integração. O caminho que temos que trilhar é o de voltar as raízes que nos fizeram ser Batistas Nacionais, a busca genuína pelos dons e pela plenitude do Espírito Santo em nossas vidas e em nossas igrejas, identificando dentro nós, como fizeram nossos companheiros de ministério na década de 50 e 60, aqueles que não fazem parte de nós! Caso contrário assim como eles – por conta da infiltração destes que nada tinham como o movimento de renovação, apenas com o espírito da arruaça, foram excluídos da Convenção Batista Brasileira – nós, se não identificarmos entre nós aqueles que não estão efetivamente comprometidos com nosso propósito e sanarmos este problema corremos o risco que dentro de alguns anos fazer parte da Convenção Batista Nacional se torne pró-forma para as igrejas que nela estão inseridas. Isso seria uma perda irreparável, tanto para nós batistas, como para o corpo de Cristo, nós como Batistas Nacionais, embasados na Palavra e Renovados pelo Espírito, temos muito a acrescentar ao Corpo de Cristo e temos muito sabor a dar para este mundo.

É sempre um privilégio conhecer verdadeiros batistas nacionais, com a Palavra na Mente e o Fogo no Coração, são pessoas santas, simples, e de um caráter profundo, quiçá uma nova safra de pessoas como estas surjam em nosso meio, fazendo novamente soprar as cinzas da poluição da filosofia pós-moderna que têm manchado nossa identidade. Se nosso caminho em direção aos pastores das igrejas locais não está dando certo, uma vez que o conteúdo que recebem é pouco e às vezes não replicado e nem multiplicado em suas igrejas, vamos orar, pedindo de Deus uma estratégia para que possamos alcançar diretamente os membros Batistas Nacionais, como? Não temos respostas prontas, mas talvez seja partindo dos liderados para os líderes, já que o caminho inverso não tem sido eficaz. Talvez criando um canal digital com programação Batista Nacional de qualidade o dia inteiro, criando mídias de integração para novos membros, para visitantes, padronizando efetivamente nossa logomarca! Criando mecanismos de controles mais efetivos com relação às igrejas locais, fazendo os lideres passarem pelas escolas batistas...

O problema está identificado, os traumas são bem conhecidos, algumas propostas de solução foram pontuadas, que devemos fazer como Batistas Nacionais? Orar pelos nossos líderes, apoiá-los em seus trabalhos e crer que meios efetivos para resgatar nossa identidade brevemente surgirão.

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[1] Manual Básico dos Batistas Nacionais, p36.

[2] Regimento Interno da Convenção Batista Nacional, p2. In: Acesso em: 05/2010.

[3] REVISTA VEJA, EDIÇÃO ESPECIAL - TECNOLOGIA São Paulo: ed. Abril, Setembro/2008. Disponível no Acervo Digital da Veja em: Acesso em: 06/2010.

[4] Empreendedorismo Digital – Algumas Boas Perguntas para sua Reflexão, p4-6. In: $File/NT00042F1A.pdf. Acesso em: 03/2010.

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