AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA:



Ambientes Virtuais de Aprendizagem Colaborativa:

um instrumento de pesquisa em educação

IOLANDA BUENO DE CAMARGO CORTELAZZO

iolanda@.br

O presente trabalho apresenta indicações de como os ambientes virtuais de aprendizagem podem se tornar instrumentos de pesquisa em educação, fornecendo ao professor possibilidades de coleta de dados mais reais e significativos na sua prática pedagógica cotidiana. Tendo a possibilidade de coleta de dados em situações concretas de aprendizagem, os professores podem interferir e mudar a sua prática pedagógica, traz contribuições imediatas para a comunidade educacional. Esta hipótese surge das pesquisas realizadas por esta pesquisadora nas disciplinas trabalhadas no curso de Pedagogia, na Graduação, e no Mestrado em Educação, na Pós-Graduação. A comunicação, a interação e realização de atividades durante o semestre não ficam restritas ao período das aulas, à modalidade presencial de ensino, e podem representar um avanço no compromisso social que a pesquisa em educação tem tanto em relação à formação inicial de professores quanto à formação em serviço. Alunos com diferentes estilos de aprendizagem e de comunicação usam as diferentes possibilidades que o ambiente virtual possibilita para expressar suas idéias e manter discussões com o grupo e com o professor. Ao pesquisar a participação dos alunos nesses ambientes o professor detecta novos nichos de atuação e a necessidade de sua formação continuada, como professor e como pesquisador..

Palavras-chave: Ambientes de aprendizagem, formação, pesquisa, professores.

Com a "emergência das novas tecnologias informacionais, o conhecimento passou a ocupar o centro das atenções" (MACHADO,1997, p. 15). Esse conhecimento deixa de ser um "sistema de manufatura centralizado" para se tornar um processo global dirigido ao consumidor da atividade de pesquisa, de exploração e de interação que, conforme analisa RASCHKE (1998, p.14), no seu estudo sobre a Terceira Revolução do Conhecimento, passa a ser a marca de uma nova era, ou o estopim de uma nova revolução. Das duas revoluções anteriores, a primeira resultou do uso da linguagem pelo ser humano (que passou a viver em comunidades rurais), que é vista como ”o principal fator que distingue os primeiros humanos de seus antepassados pré-humanos”; a segunda resultou da invenção da escrita, que permitiu o surgimento de complexos urbanos e possibilitou que a informação e a comunicação estivessem em repositórios padronizados, compondo imensos bancos de dados, cujo controle e gerenciamento sempre foi controlados por poucos.

A Terceira Revolução é marcada pelo constante avanço das redes de computadores que têm uma capacidade cada vez maior de processamento e armazenamento de dados, criando uma dimensão totalmente nova na explosão da informação, uma vez que os computadores podem potencializar a níveis não imagináveis a habilidade do ser humano “de investigar, analisar e utilizar grandes quantidades de informação existente" (ROBERTSON, 1998:24).

Muitos estudiosos, nos centros de pesquisas de Universidades americanas e européias, desenvolvem programas para mapear o ciberespaço, atlas de mapas e representações gráficas desses novos territórios eletrônicos da Internet, que nos permitem visualizar o que são essas conexões (Figs. 1, 2 e 3 ) .

Figura 1 Mapeamento da Internet no dia 23 de novembro de 2003

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Na Figura 1, cada cor representa conexões em uma parte do Mundo. As conexões na Ásia Pacifica estão assinaladas em vermelho; as da Europa Oriental, da Ásia Central e da África, estão em verde; as da América do Norte, em azul e as da América Latina e Caribe, estão em amarelo. As conexões desconhecidas estão assinaladas em branco.

A Figura 2 mostra o trabalho de medição e mapeamento da estrutura e do desempenho da Internet global realizada por Stephen Coast, dando continuidade a estudos sobre o mapeamento da Internet realizados por pesquisadores da Bell Labs, nos Estados Unidos.

Figura 2 Mapeamento e medição da Internet em 2001

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Fonte: em 02/02/2004

A Figura 3 mostra a topologia de uma rede experimental, gerenciada pelo Departamento de Computação da Lancaster University, na Inglaterra. Há um constante acompanhamento do fluxo das conexões entre os diversos departamentos da Universidade.

Figura 3 Diagrama da topologia de todas as conexões de uma rede experimental internacional fornecida pelo Computing Department, Lancaster University, UK.

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Esses mapas podem dar a idéia das milhões de conexões que se realizam no ciberespaço. Por quê não usar esse mesmo ciberespaço para se desenvolver conexões educacionais?

Uma nova sociedade vai se configurando neste início de século, uma sociedade que pode "representar uma transformação qualitativa da experiência humana" e que devido a "uma convergência da evolução histórica e da transformação tecnológica” permite que se desenvolva “um modelo genuinamente cultural de interação e organização social. Por isso é que a informação representa o principal ingrediente de nossa organização social e os fluxos de mensagens e imagens entre as redes constituem encadeamentos básicos de nossa estrutura social "(CASTELLS, 1999:505).

Assim, através da Internet, essa rede de redes de computadores, com milhões de usuários, tem-se o acesso a qualquer tipo de informação disponibilizada em bancos de dados espalhados por todo o mundo permitindo um fluxo crescente de informações. Derrick Kerckhove trata da Internet sob outra perspectiva; ele a descreve como "um cérebro que não para de trabalhar, de pensar, de produzir informação, de analisar e combinar" (KERCKHOVE, 1996, p. 91), considerando-a não o suporte , mas o agente. A Internet passa a ser compreendida como o ciberespaço,

o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores. O termo especifica não apenas a infra-estrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo (LÉVY, 1999:17) [i].

O ciberespaço permite comunicações "sem as limitações de tempo, espaço, personalidade ou corpos, religião ou nacionalidade". permitindo interação e "feedback" imediatos (RUSHKOFF, 1995, p.34)

Mais importante do que a tecnologia ou a infra-estrutura, o importante é que novos ambientes se desenvolvem virtualmente e, neles as relações humanas podem se tornar mais profundas, apesar de, aparentemente, revelarem uma superficialidade assustadora.

As inter-relações daqueles que se conectam, suas produções individuais e/ou conjuntas, as trocas on-line e off-line disponibilizadas e compartilhadas nesse imenso espaço virtual, podem ser orientadas para uma significativa melhoria do ser humano.

A Cultura ou “as culturas”

A partir dos significados encontrados em diversos autores como SANTAELA (1996, p.9), CHISOLM (1994, p.21), LINTON (1970), NASSIF (1977, p.70) e BOSI (1982, p.152), conclui-se que cultura é o resultado da produção humana que incorpora os sistemas de significações, valores, crenças, comportamentos e formas de comunicação de um mesmo grupo em um espaço compartilhado.

Contudo, neste início do século XXI, professores e alunos deparam-se com uma grande complexidade e percebem que não há uma cultura, mas um espectro multicultural amplo desenvolvido principalmente nos centros urbanos devido à afluência cada vez maior de migrantes advindos das mais diversas regiões, principalmente da área rural e pobre, trazendo sua herança cultural. Segundo ZOYA (1997), setenta por cento da população latino-americana se encontra nas regiões metropolitanas e coloca-se em contato com as redes nacionais e transnacionais que provocam reorganizações dos conteúdos, práticas e rituais dessa população. Grande parte da população passa do rural para o urbano, expondo-se e participando de uma articulação globalizada das unidades de produção, circulação e consumo de mercadorias e de mensagens culturais estranhas à sua cultura original (CANCLINI, 1998).

Com o desenvolvimento das tecnologias de comunicação, a cultura de massa entra na casa dos brasileiros dos mais diferentes níveis sociais e as manifestações culturais populares e clássicas passam a sofrer alterações dando origem a uma industria cultural que, ao mesmo tempo que influência, recebe influências de todos os tipos de cultura que convivem nessa globalização cultural. Assiste-se, na verdade, uma adaptação da cultura popular e do folclore (BOSI, 1987) e uma resistência que permite que as camadas mais populares absorvam a modernidade. Trabalhem seu folclore até como forma de sobrevivência nesse novo contexto, fazendo surgir formas híbridas de cultura em paralelo. Deparamos com uma cultura em construção permanente com a contribuição das multi-culturas afetadas não só pela globalização , mas também pela desterritorialização.

Constata-se que, em paralelo, se desenvolveram outros tipos de culturas, como uma cultura própria dos jovens e uma cultura das mídias. Há um entrelaçamento cujo ponto em comum é a comunicação.

É relevante destacar que a "cultura das mídias", em que se apresentam diversos veículos de comunicação com seus respectivos códigos e processos sígnicos interagindo, provoca uma recepção perceptiva e comunicacional diferenciada. Assim, as atividades sociais vêem-se fortemente reorganizadas em função da sua exposição às mídias. DRUMMOND (1996) atenta para o fato de não só o tempo familiar se reorganizar em função da TV, do videogame - a que se acrescenta o uso do computador, o acesso à Internet bem como a própria disposição do espaço. As casas de classe média têm não só um lugar para uma audiência coletiva dos programas de TV, como apresentam espaços individuais que atendam aos interesses dos diversos membros da família, quer no uso da TV, do vídeo, do vídeo game ou do computador. As favelas, em muitos centros urbanos, no Brasil, são marcadas pela grande quantidade de antenas de TV e, em muitas, os computadores, refugos de empresas que se modernizaram, já tem seu lugar; na zona rural, no litoral, ou nos centros urbanos as antenas parabólicas são uma nova marca na paisagem. Até mesmo, em restaurantes e bares, a presença do aparelho de TV, por meio do qual se acessa tanto a TV aberta como a TV a cabo faz parte da decoração. Os cybercafés proliferam, as Lan Houses multiplicam-se.

Da mesma forma, nos videogames, em aparelhos discretos ou acessados pela Internet, a Realidade Virtual possibilita a realização de experiências multisensoriais interativas buscando dar ao usuário a sensação de realismo. Muitas vezes, através da imersão total, promove uma experiência sensorial, emocional e racional transformando a produção simbólica em experiência direta. A Realidade Virtual pode ser tão importante quanto foi no Renascimento a pintura em perspectiva. Ainda mais quando está Realidade Virtual permite o acesso a lugares e dimensões que o corpo humano não pode acessar fisicamente, "trazendo novas perspectivas a velhos problemas" (RUSHKOFF, 1995:42-42).

As redes de comunicação, as novas tecnologias digitais afetam a cultura jovem de maneira marcante. A forma de compreensão sofre alterações nessa sociedade em que convivemos com múltiplos sons, imagens e textos orais, escritos e digitalizados. Essa cultura têm a marca do sensorial e a sua leitura de mundo é muito diferente da leitura de mundo de seus pais e de seus professores. Daí, que resulta muito mais uma audição oral do que uma audição letrada, isto é, presta-se muito mais atenção ao som da comunicação do que ao conteúdo verbal.

KERCKHOVE (1995) chama atenção para a diferença entre a audição oral e a audição letrada, caracterizando a oral como "global e compreensiva", atenta "às situações concretas", "cosmocêntrica e espacial", que "procura imagens", e que é partilhada "coletivamente", e a letrada como "especializada e seletiva", "independente do contexto", "linear, temporal e logocêntrica", que procura "conceitos" e que é "detida individualmente".

Como em nenhuma outra época, os jovens participam como emissores e receptores dessa cultura midiática compondo uma "cultura dos jovens",

uma exposição de jovens às representações emocionais, intelectuais e sociais dos sistemas de comunicação de massa como ambientes complexos para a identificação pessoal como sujeitos humanos no seu amadurecimento como adulto (DRUMOND, 1995:7).

Nesse contexto, os professores podem tirar proveito dessa cultura, a partir da exploração do ciberespaço. Através da criação, nos "mundos-redes, das classes virtuais, dos tele-encontros, dos ambientes virtuais de aprendizagem colaborativos. Esses ambientes são possíveis através da intervenção humana organizada e intencional. Não basta que a infra-estrutura exista, é necessário um projeto de utilização dessa infra-estrutura para que acontecem as reuniões de trabalho, os encontros de estudo, os grupos de aprendizagem “on-line”, para que, como diz PISCITELLI (1995) as conversas eletrônicas sejam realmente produtivas.

Os meios de comunicação fazem a mediação entre homens, mulheres e o mundo, ao divulgarem informações; ao produzirem novas informações; ao transformarem os acontecimentos em mercadorias de informação ou de entretenimento. Porém, toda essa informação, muitas vezes, é confundida e tomada como conhecimento (BACEGA, 1997). É preciso, portanto, atentar-se para a qualidade da informação disponibilizada, veiculada, acessível pelas redes de computadores, pela TV, pelos jornais, enfim, por diferentes mídias.

Ao criarem-se ambientes virtuais de aprendizagem, é importante que tanto os professores quanto os alunos tenham a mesma atitude que o historiador desenvolve durante a sua formação e adota em seu trabalho, a atitude crítica diante de uma nova fonte. Ao se examinar um documento (verbal, sonoro, imagético, enfim, de qualquer natureza), deve-se realizar uma crítica externa e uma crítica interna. A crítica externa se refere à autenticidade, à pertinência, à historicidade do documento e à integridade, à confiabilidade, à competência de seu autor. A crítica interna se coloca em relação ao conteúdo do documento, isto é, à informação propriamente dita, considerando sua lógica, sua veracidade, sua legalidade, etc.

A partir dessa perspectiva, são aplicados os mesmos procedimentos na avaliação da informação acessada na Internet, uma vez que qualquer indivíduo que tenha acesso às redes de computadores (quaisquer tipos de redes) pode disponibilizar qualquer tipo de dados e de informação e torná-los disponíveis a todos os seus usuários. Em muitos servidores de rede, na Internet, não há censura, triagem ou outro tipo de filtragem, assim, plágios, fraudes, inverdades, manipulações podem ser disponibilizadas. Não só nas redes de computadores, esse perigo está presente, mas a incidência em outras mídias é menor, uma vez que os jornais, revistas, livros, ou programas de rádio, de televisão têm editores que são responsáveis pela sua veiculação, ou a filtram a partir de sua ideologia e/ou de sua filosofia de comunicação.

Os ambientes virtuais de aprendizagem colaborativos permitem alunos e professores pensarem, refletirem, analisarem as informações recolhidas nas revisões bibliográficas, nas listas de discussão, nos bancos de dados. Permitem, ainda, relacionarem esse novo conhecimento ao seu conhecimento anterior, às outras informações disponíveis e construírem novos conhecimentos; produzirem novos documentos, disponibilizando-os no ciberespaço e/ou nos espaços tradicionais para que venham alimentar uma inteligência coletiva que, por sua vez, propiciará novos acessos, novos pensares, novas construções, novas produções e comunicações em um verdadeiro círculo construtivo e emancipador, uma inteligência coletiva dentro de sua própria cultura que manterá conexões com outras culturas, sem no entanto, perder a sua característica territorial.

Por outro lado, cada vez mais, pesquisadores brasileiros na área das Ciências Humanas, como DEMO (1996) e PIMENTA & ANASTASIOU (2002), insistem na necessidade de os professores integrarem a sua prática pedagógica à pesquisa em Educação. Essa integração se faz necessária e urgente respondendo a um compromisso social que a pesquisa deve ter. As instituições de fomento são, em geral, mantidas por verbas que o Estado direciona para a pesquisa, mas o que se tem assistido, principalmente nas Ciências Humanas, são projetos de pesquisas descolados da realidade social, ou projetos - que se arrastam por anos - e cujos resultados vão para as estantes das Universidades ou dos Institutos de pesquisas onde serão esquecidos sem promover impactos transformadores na sociedade.

No ciberespaço, os resultados das pesquisas podem retornar ao campo pesquisado e fornecer dados e direcionamentos para mudanças necessárias em tempos bastante reduzidos, dando uma nova dimensão para a pesquisa. Os professores podem estar pesquisando sua própria prática, através da abordagem de investigação-ação, tornando seus alunos parceiros de pesquisa, iniciando-os como pesquisadores e desenvolvendo novas competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) que lhes poderão ser úteis na sua vida como cidadão e como profissional.

Referências

CANCLINI, N.G.. La modernidad después de la posmodernidad IN BELLUZZO, A. M. de M. (org) Modernidadade: Vanguardas artísticas na América Latina. São Paulo:UNESP/Memoriald a América Latina, 1995.

CASTELLS, M.. A Sociedade em Rede. São Paulo, Paz e Terra, 1999

CHISOLM, I. M.. Culture and Technology: implications for multicultural teacher education. Journal of Information Technology and Teacher Education. vol 3N. 2, 1994.

DEMO, P. Questões de Teleducação. Rio de Janeiro, Vozes, 1998

DODGE, M.. An Atlas of Cyberspaces. Cyber-Geography Research Centre for Advanced Spatial Analysis (CASA), University College London. Disponível em: Acesso em 02/02/2004.

DRUMMOND, P.. Introduction: Media, Culture and Curriculum. Changing English, v.2 n.2, 1-16, Autumn, 1995.

KERCKHOVE, D. de. A Pele da Cultura (Uma Investigação sobre a Nova Realidade Eletrônica). Lisboa. Relógio D'Água Editores, 1997.

LÉVY, P.. A Cibercultura. São Paulo, Editora 34, 1999.

______ A Inteligência Coletiva: Por uma Antropologia do Ciberespaço. São Paulo: Loyola, 1996.

LINTON, R.. O Homem: Uma Introdução Antropológica . São Paulo: Livraria Martins Ed., 1970.

MACHADO, J. N.. Ensaios Transversais: Cidadania e Educação. São Paulo: Escrituras Editora, 1997.

NASSIF, Ricardo. Pedagogia General. Buenos Aires, Editorial Kapelusz, 1977.

Pimenta, Selma Garrido & Atanasiou, Lea das Graças Camargos. Docência no Ensino Superior. São Paulo, Cortez, 2002.

PISCITELLI, Alejandro. Enredados. Ciudadanos de la cibercultura. In Dabas, E. & Najmanovich, D. Redes. El lenguaje de los vínculos. Buenos Aires, Paidós, 1995, 77-103.

RASCHKE, Carl. Digital Culture, the Third Knowledge Revolution and the Coming of the Hyperuniversity. Syllabus, March 1998.

ROBERTSON, Douglas S. The New Renaissance: Computers and the next level of civilization. New York, Oxford University Press, 1998.

RUSHKOFF, Douglas . CYBERIA: Life in the Tranches of Hyperspace. New York,HarperSanFrancisco, 1994

Santaella, Lúcia. A Cultura das Mídias. São Paulo, Experimento, 1996

ZOYA ,Octavio. Transterritorial. The Spaces of Identity and the Diaspora. In. Art Nexus no. 25/97.

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[i] Ciberespaço designa (...) o universo de redes digitais como lugar de encontros e aventuras, terreno de conflitos mundiais, nova fronteira econômica e cultural” (LÉVY, 1996, p.104).

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