Teorias da Comunicação



Teorias da Comunicação

Comunicação Social – hab. em Jornalismo, 2º período

UNOCHAPECÓ

2007/2 – prof. Érico Assis

O PARADIGMA CULTUROLÓGICO

Contexto Mais conhecida como Escola dos Estudos Culturais

Inglaterra, meados do século XX

Visão marxista

Preocupação: como as pessoas lidam com o conteúdo das mídias; leituras conflitivas e contextos culturais divergentes

Cultura das classes baixas x Cultura das classes altas

Principais nomes

Professores do Centre for Contemporary Cultural Studies (fundado em 1964 na Universidade de Birmingham):

Richard Hoggart (1918-)

The Uses of Literacy (1957)

Raymond Williams (1921-1988)

Culture and Society (1958)

E.P. Thompson (1924-1933)

The Making of the English Working Class (1963)

Stuart Hall (1932-)

“Codificação / Decodificação” (artigo de 1973, publicado no livro brasileiro Da Diáspora)

A Identidade Cultural na Pós-Modernidade (1997)

Na América Latina:

Jesus Martín-Barbero (1937-)

Dos Meios às Mediações (1997)

Ana Carolina Escosteguy (PUC-RS)

Nilda Jacks (UFRGS)

Comunicação e Recepção (2005)

Bases

- Hoggart: submissão e resistência na leitura dos meios, nas classes baixas inglesas.

- Williams: a relação entre cultura e mídias; as mídias absorvem da cultura popular para construir seu conteúdo, mas acabam prejudicando esta mesma cultura.

- Thompson: perspectiva marxista da história; cultura enquanto mistura e enfrentamento de modos de vida diferentes (em oposição a Williams, que vê uma cultura unificadora).

- Hall: o significado de um texto/conteúdo midiático encontra-se em algum ponto entre o produtor e o leitor. Mesmo que o produtor codifique o texto de determinada forma, o receptor o decodificará de uma forma um pouco diferente – o que o autor chama de “margem de entendimento”.

- Martín-Barbero: no processo comunicacional, há “mediações” entre os meios e seus públicos. Estas mediações são culturais, políticas, sociais ou outras. O autor preocupa-se principalmente com estas questões na América Latina, onde há o domínio de políticas populistas e das telenovelas.

- O principal entendimento dos Estudos Culturais é de que a cultura é um conceito complexo e uma forma pouco definida, que reúne diferentes vivências e interpretações diversas, que influem em como as pessoas lêem/ouvem/vêem os meios de comunicação. Com isso, os Estudos Culturais fundaram a corrente de pesquisa, hoje bastante forte (especialmente no Brasil), dos Estudos de Recepção.

O PARADIGMA MIDIOLÓGICO

Marshall McLuhan (1911-1980)

A Galáxia de Gutenberg (1962)

Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem (1964)

The Medium is the Massage (1967)

War and Peace in the Global Village (1968)

“- Os efeitos dos meios são novos ambientes criados; e cada novo ambiente reprograma a vida sensorial.

- Uma inovação técnica é informação nova, inquietante, perturbadora. O impacto físico e social das novas tecnologias e o ambiente criado afetarão todas as conseqüências psíquicas e sociais características das antigas tecnologias.

- As sociedades humanas sempre foram mais moldadas pelo caráter dos meios pelos quais se comunicam do que pelos teores da comunicação. O prolongamento de qualquer um de nossos sentidos elementares modifica nossa maneira de pensar e de agir; altera, sobretudo, nossa maneira de pensar o mundo.

- O meio é a mensagem.

- Os meios de comunicação instituem novas correlações e proporções não somente em nossos sentidos elementares, mas também entre eles próprios quando estabelecem ações recíprocas de um meio a outro. Influenciam-se e um supera o outro, sem destruí-lo.

- Eletronicamente interligado, o mundo se torna uma ‘aldeia global’.”

POLITSCHUK, Ilana e TRINTA, Aluizio Ramos. Teorias da comunicação. Rio de Janeiro: Campus, 2003. p. 136.

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