ANÁLISE DA CAPACIDADE DE CARGA TURÍSTICA COMO FERRAMENTA ...

IV Congresso Brasileiro de Gest?o Ambiental Salvador/BA ? 25 a 28/11/2013

AN?LISE DA CAPACIDADE DE CARGA TUR?STICA COMO FERRAMENTA PARA A GEST?O SUSTENT?VEL DO TURISMO NOS AMBIENTES RECIFAIS

DA PRAIA DE PORTO DE GALINHAS, IPOJUCA/PE

Nadia Selene Zamboni (1), Carlos Daniel P?rez 1 Centro Acad?mico de Vit?ria de Santo Ant?o ? CAV, Grupo de pesquisa em Antozo?rios, N?cleo de Biologia. Universidade Federal de Pernambuco. E-mail: nselenezamboni@

RESUMO

Os recifes de corais s?o ecossistemas costeiros tropicais que possuem uma grande diversidade e riqueza de organismos, sendo um dos ambientes mais produtivos do planeta. Tamb?m, representam uma fonte de recursos econ?micos importante para muitas comunidades que subsistem do turismo. Por?m, o aumento das perturba??es antr?picas geradas pelas atividades tur?sticas est?o levando estes sistemas a um estado de degrada??o ambiental. A praia de Porto de Galinhas atrai anualmente milhares de turistas, estimulados por seus recifes de corais e piscinas naturais. Entretanto, a intensa atividade recreativa est? gerando sobre estes ambientes, grandes altera??es que amea?am sua qualidade. Diante desse cen?rio atual de explora??o, o objetivo desse trabalho foi analisar a Capacidade de Carga Tur?stica (CCT) dos ambientes recifais da praia de Porto de Galinhas. A metodologia utilizada para esse trabalho foi o m?todo de Cifuentes (1999) e posterior elabora??o de recomenda??es para mitigar os impactos ambientais gerados pela alta carga tur?stica. Segundo o valor da Capacidade de Manejo obtida para a ?rea recifal aberta para visita??o (CM= 38,38%), s? existiriam condi??es de se manejar nos ambientes recifais, cerca de 217 visitantes/dia ou 79205 visitantes/ano, valores muito abaixo do n?mero de visitantes que frequentam a ?rea recifal de Porto de Galinhas atualmente. Se recomenda a execu??o de um plano de ordenamento territorial ou zoneamento na ?rea de visita??o dos recifes; maior controle e fiscaliza??o no n?mero de turistas que visitam os ambientes recifais, fazendo uso da estimativa da CCT como ferramenta para o controle desse n?mero; uma melhoria na infraestrutura, equipamentos e pessoal a cargo da gest?o tur?stica; o monitoramento ao longo prazo da biodiversidade recifal; a incorpora??o de trilhas interpretativas guiadas no recife e o desenvolvimento de atividades de educa??o e sensibiliza??o ambiental.

PALAVRAS-CHAVE: Ambientes recifais; Capacidade de carga; Porto de Galinhas; Turismo

INTRODU??O

Turismo em ambientes recifais

O turismo ? uma atividade que se encontra em ampla expans?o na economia global, principalmente nos ambientes recifais, onde anualmente, atraem milhares de turistas, gerando um aporte financeiro significativo para as economias dos pa?ses da regi?o intertropical. Entretanto, o uso excessivo dos recursos naturais, como atrativos tur?sticos, tem gerado um crescente interesse na aplica??o de pr?ticas sustent?veis do turismo, no conhecimento dos efeitos sociais, ecol?gicos e econ?micos gerados pela atividade tur?stica e das pol?ticas socioambientais estabelecidas. Este ? o caso dos recifes de corais brasileiros, que al?m de ser caracterizados pela sua alta diversidade de esp?cies, produtividade e dos v?rios bens e servi?os que fornece a um vasto n?mero de pessoas, encontram-se cada vez mais vulner?veis ?s perturba??es antr?picas geradas pelas atividades tur?sticas (Machado et. al. 2009).

Os impactos causados pelo turismo nos ambientes recifais incluem danos diretos como danos f?sicos atrav?s da caminhada nos recifes, ancoragem inadequada, vazamentos de barcos a motor, lixo, mergulho livre ou aut?nomo sem orienta??o, alimenta??o artificial de peixes e recolha de organismos, assim como danos indiretos como o desenvolvimento urbano decorrente da atividade tur?stica e a constru??o de marinas e resorts que contribuem com a degrada??o ambiental atrav?s do despejo de esgotos nas ?guas costeiras sem tratamento pr?vio (Ferreira e Maida 2006; Steiner et al., 2006; Van't Hof, 2001).

Eleita a melhor praia do Brasil, segundo a revista Viagem e Turismo, de acordo com crit?rios de beleza, acesso, infraestrutura, limpeza e pre?o, Porto de Galinhas, localizada no litoral sul de Pernambuco, encontra-se altamente impactada pelo desenvolvimento urbano e o crescimento descontrolado do turismo (Machado et. al. 2009). Algumas atividades tur?sticas desenvolvidas no local, como mergulho, caminhada nos recifes e nata??o

IBEAS ? Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais

1

IV Congresso Brasileiro de Gest?o Ambiental Salvador/BA - 25 a 28/11/2013

nas piscinas naturais, degradam os recifes de corais atrav?s da quebra e abras?o dos mesmos (Hannack et. al. 2011; Sarmento et. al. 2011; Sarmento e Santos, 2012). Tamb?m, os impactos indiretos como a resuspens?o de sedimentos, polui??o, entre outras, interferem nos processos ecol?gicos desses ambientes.

Capacidade de carga tur?stica

Hoje em dia, o incremento do turismo marinho tem sido acompanhado pela preocupa??o dos impactos provocados por essa atividade no ambiente recifal. Os gestores de turismo s?o cada vez mais conscientes das desvantagens do turismo de massa e tentam procurar outras op??es no planejamento, gest?o e desenvolvimento tur?stico. Dentro deste contexto, surge o conceito de desenvolvimento sustent?vel do turismo como uma alternativa ao modelo neocl?ssico tradicional de desenvolvimento econ?mico. Neste aspecto, v?rias medidas v?m sendo propostas por diferentes pesquisadores com o prop?sito de acomodar e ajustar o crescente n?mero de visitantes, sem sacrificar a integridade ecol?gica dos ambientes recifais (Cifuentes, 1992) e implementar um turismo recreativo sustent?vel. Dentre elas est? a estimativa da Capacidade de Carga Tur?stica (CCT).

O c?lculo da CCT ? uma ferramenta ?til, uma estrat?gia potencial para reduzir os impactos dos visitantes nos destinos tur?sticos. Esta metodologia estabelece o n?mero m?ximo de visitas que um local pode receber, tendo em conta suas caracter?sticas f?sicas, biol?gicas e de gest?o (Cifuentes et al. 1999). O n?vel de satura??o tur?stica pode ser atingido quando o m?nimo de infraestrutura de turismo, juntamente com os recursos naturais, s?o insuficientes para atender ?s necessidades da popula??o residente e dos visitantes.

Segundo dados da Secretaria de Turismo de Ipojuca (2011-2012), o balne?rio de Porto de Galinhas recebe cerca de 750 mil turistas ao ano e as previs?es s?o de um incremento de 20% nos pr?ximos dois anos. Al?m dos recursos existentes para suportar o n?mero de visitantes que chegam diariamente, ainda faltam estudos completos com bases cient?ficas a respeito dos n?veis m?ximos de uso por os turistas e a infraestrutura e equipamentos necess?rios para esse fim sem gerar deteriora??o nos recursos naturais, neste caso particular e objeto de estudo, trata-se da situa??o nos ambientes recifais.

Objetivos

Considerando a exist?ncia de evidencias de degrada??o nos recifes em Porto de Galinhas e da insufici?ncia de planejamento f?sico, infraestrutura, equipamentos e pessoal adequado para o desenvolvimento de um turismo recifal sustent?vel. Acredita-se que, atualmente, os ambientes recifais da praia de Porto de Galinhas, apresentam um valor de Capacidade de Carga Tur?stica (CCT) inferior ? quantidade media de turistas que visitam esses ambientes diariamente. Neste contexto, se estabeleceu como objetivo geral do trabalho, analisar a Capacidade de Carga Tur?stica da ?rea de visita??o (?rea de caminhada) dos ambientes recifais de Porto de Galinhas. Para tal an?lise, se estimaram (a) Capacidade de Carga F?sica (CCF) (b) Capacidade de Carga Real (CCR) e (c) Capacidade de Carga Efetiva (CCE). Finalmente, a partir da estimativa da CCT obtida, se elaboraram recomenda??es para a mitigar os impactos ambientais gerados pela elevada carga tur?stica presente no local de estudo.

METODOLOGIA

?rea de estudo

Porto de Galinhas, ? uma praia localizada no munic?pio de Ipojuca, litoral sul do estado de Pernambuco (8? 33' 00" a 8? 33' 33" S e 34? 59' 00" W), a 60 km da cidade do Recife.

O munic?pio de Ipojuca possui cerca de 82.000 habitantes e durante a temporada de turismo, entre os meses de novembro e mar?o, Porto de Galinhas abriga mais de 65.000 visitantes tempor?rios (Sarmento et. al. 2011) e 750 mil turistas ao ano, segundo dados da Secretaria de Turismo, Esportes e Cultura de Ipojuca. Essa praia caracteriza-se por apresentar uma extensa linha de recifes costeiros constitu?da por recifes de arenito e forma??es conhecidas como "piscinas naturais". A extens?o total da ?rea recifal ? de aproximadamente 1,5 Km, formado por tr?s blocos principais ligeiramente retangulares que s?o separados por duas passagens de 6 a 8 metros de profundidade, onde a maior parte do talude recifal fica exposta durante a baixa-mar, tornando-se acess?vel para os moradores e os turistas. Como se amostra na Figura 1, os blocos 1 e 3, s?o ?reas onde se pratica mergulho SCUBA e o bloco 2 representa a ?rea de visita??o e caminhada, onde este estudo se enfocou.

2

IBEAS ? Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais

IV Congresso Brasileiro de Gest?o Ambiental Salvador/BA ? 25 a 28/11/2013

Figura1: Divis?o em blocos, da ?rea de visita??o recifal de Porto de Galinhas-PE. Fonte: Google Earth.

A ?rea recifal para visita??o encontra-se delimitada por diferentes setores, onde agentes ambientais da Secret?ria de Tecnologia e Meio Ambiente de Ipojuca (SETMA) executam projetos de ordenamento e zoneamento da visita??o tur?stica. Essas divis?es est?o formadas por uma ?rea de acesso ?s piscinas naturais (passadeira), uma ?rea de caminhada, v?rias piscinas fechadas (onde o turista n?o pode entrar) e tr?s piscinas abertas, onde pratica-se mergulho em apneia durante a baixa-mar. Tamb?m existe uma ?rea de ancoragem das jangadas e dois setores, onde operadoras de mergulho aut?nomo SCUBA trabalham.

Existem v?rias secretarias que lidam com os aspectos pol?ticos, sociais e econ?micos do munic?pio, incluindo a Secretaria de Turismo, de Tecnologia e Meio Ambiente, de Planejamento e at? finais do ano 2012 existia a Blitz Ambiental, um ?rg?o da SETMA de Ipojuca, cujo prop?sito era assegurar a sustentabilidade do turismo nos recifes de Porto de Galinhas.

Material e M?todos

Durante os meses de Julho-Agosto de 2012, foram levantados dados sobre a ?rea recifal destinada a visita??o (?rea de caminhada), infraestrutura, equipamentos, pessoal dispon?vel e estrat?gias de gest?o tur?stica existentes. Posteriormente, foi efetuada a estimativa da Capacidade de Carga Tur?stica da ?rea de visita??o segundo a metodologia de Cifuentes (1999), adaptada ?s condi??es do ambiente marinho, com o prop?sito de definir o n?mero m?ximo de visitas que o ambiente recifal pode receber com base nas condi??es f?sicas, biol?gicas e de manejo que ocorrem na ?rea no momento do estudo. A metodologia consiste em tr?s etapas: Estimativa da Capacidade de Carga F?sica (CCF); Estimativa da Capacidade de Carga Real (CCR); Estimativa da Capacidade de Carga Efetiva (CCE). As f?rmulas utilizadas foram as seguintes:

C?lculo da Capacidade de Carga F?sica (CCF): Dada pela rela??o entre os fatores de visita (hor?rio e tempo de visita), o espa?o dispon?vel e a necessidade de espa?o por visitante. Para o c?lculo foi utilizada a equa??o (1):

CCF = S/sp * Nv

equa??o (1)

Onde:

S: Superf?cie total do atrativo; sp: Superf?cie usada por pessoa. Para ambientes aqu?ticos marinhos o padr?o de ocupa??o por pessoa ? de 3m2; Nv: Hv/Tv (Hv: Hor?rio de visita; Tv: Tempo necess?rio para realizar a visita).

C?lculo da Capacidade de Carga Real (CCR): Limite m?ximo de visitas determinado a partir da CCF do local depois de ser submetido a uma s?rie de fatores de corre??o (FCx) definidos em fun??o das caracter?sticas particulares do local. Para o c?lculo foi utilizada a equa??o (2):

CCR = CCF * FCx

equa??o (2):

Os fatores de corre??o s?o calculados de acordo com a equa??o (3):

FCx = 1- Mlx / Mtx

equa??o (3):

IBEAS ? Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais

3

IV Congresso Brasileiro de Gest?o Ambiental Salvador/BA - 25 a 28/11/2013

Onde:

FCx: Fator de corre??o pela vari?vel "x"; Mlx: Magnitude limitante da vari?vel "x"; Mtx: Magnitude total da vari?vel "x".

C?lculo da Capacidade de Carga Efetiva (CCE): N?mero m?ximo de visitas que podem ser permitidos nos locais de uso p?blico, para seu c?lculo considera-se a CCR e a Capacidade de Manejo (CM). Sendo calculada

a partir da equa??o (4):

CCE= CCR*CM

equa??o (4)

A CM ? obtido como uma percentagem m?dia entre as vari?veis: infraestrutura, equipamentos e pessoal. Usando a equa??o (5):

CM = Infraestrutura + Equipamento + Pessoal * 100

equa??o (5)

Cada vari?vel conta com uma serie de componentes que s?o valoradas com respeito a crit?rios de quantidade, estado, localiza??o e funcionalidade. Cada crit?rio recebe um valor qualificado segundo a escala adaptada da norma ISO 10004, utilizada na determina??o da efetividade de manejo de ?reas protegidas. A avalia??o ser? feita levando em conta a valoriza??o do pessoal e de administra??o. Para qualificar a quantidade se levar? em conta a rela??o entre a quantidade existente e a quantidade ideal, levando a este valor percentual ? escala de 0-4 (Tabela 1).

Tabela 1: Escala de qualifica??o adaptada da norma ISO 10004 - Fonte: (Cifuentes et. al. 1999)

%

Valor

Qualifica??o

35

0

Insatisfat?rio

36 - 50

1

Pouco Satisfat?rio

51 - 75

2

Moderadamente Satisfat?rio

76 - 89

3

Satisfat?rio

90

4

Muito Satisfat?rio

RESULTADOS

A Capacidade de Carga Tur?stica (CCT) da ?rea recifal da praia de Porto de Galinhas foi estimada da seguinte forma:

Capacidade de Carga F?sica (CCF) Considerando a equa??o (1) utilizada para o c?lculo da Capacidade de Carga F?sica (CCF)

CCF = S/sp * Nv

equa??o (1)

Onde:

S: 17608,98 m2 (?rea recifal aberta para visita??o) sp: 3 m2 Hv: 6 horas/dia Tv: 0,542 horas/visitas/visitante Nv: 11,07 visitas/dia/visitante

CCF= 17608,98/3 * 11,07 CCF= 64977,78 visitas/dia

Capacidade de Carga Real (CCR)

4

IBEAS ? Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais

IV Congresso Brasileiro de Gest?o Ambiental Salvador/BA ? 25 a 28/11/2013

Considerando a equa??o (2) utilizada para o c?lculo da Capacidade de Carga Real (CCR)

CCR= CCF * FCpre * FCmar? * FCace * FCsoc

equa??o (2)

No caso da ?rea recifal aberta para visita??o em Porto de Galinhas, se consideraram quatro Fatores de Corre??o: Fator Precipita??o (FCpre), Fator N?vel da Mar? (FCmar?), Fator Acessibilidade (FCace) e Fator Social (FCsoc).

Fator Precipita??o (FCpre): Foram considerados os meses de maior precipita??o (de Abril a Agosto). Tendo em conta, que as chuvas geralmente se apresentam a qualquer hora do dia, foi definido para esse estudo uma frequ?ncia aproximada de 3 horas di?rias de chuva, dentro do hor?rio total de visita??o. Seguindo a equa??o (3):

FCx = 1- Mlx / Mtx

equa??o (3)

Onde:

Mlpre: Total de horas de chuva limitantes por ano (153 dias * 3 horas/dia= 459 horas) Mtpre: Total de horas em que a ?rea recifal encontra-se aberto para visita??o no ano (365 dias * 6 horas/dia= 2190 horas) FCpre= 1- (459/2190) FCpre= 0,7904

Fator N?vel da Mar? (FCmar?): Em Porto de Galinhas, a partir de um n?vel de mar? de 0,6 m, as condi??es n?o favorecem uma adequada visita??o aos recifes. Mensalmente, foi definida a m?dia de dias onde a mar? estava igual ou acima deste limite, resultando em m?dia 14 dias por m?s. Tendo em conta o total de horas por ano em que haver? boas condi??es de visita (3 horas di?rias sem chuva durante os 5 meses correspondentes ? esta??o chuvosa e ?s 6 horas di?rias durante os 7 meses sem precipita??es, resultando em 57 horas/dia/m?s), foram considerados os 14 dias/m?s limitantes com mar? 0,6 m. Seguindo a equa??o (3):

FCx = 1- Mlx / Mtx

equa??o (3)

Onde:

Mlmar?: total de horas limitantes por ano com mar? 0,6 m (57 horas/dia/m?s * 14 dias/m?s= 798 horas) Mtmar?: total de horas em que a ?rea recifal encontra-se aberto para visita??o no ano (365 dias * 6 horas/dia= 2190 horas) FCmar?= 1- (798/2190) FCmar?= 0,6356

Fator Acessibilidade (FCace): Tendo em considera??o que a ?rea recifal para caminhada apresenta uma topografia complexa, constitu?da por um substrato rugoso formado por recifes de arenito, ? importante medir o grau de dificuldade que os usu?rios poderiam ter no momento de deslocamento ao longo dessa ?rea recifal, devido ao ?ndice de Rugosidade (IR). Para isso, se estabeleceram as seguintes categorias: IR com nenhum grau de dificuldade: (1); IR com grau de dificuldade m?dia: (1,1 - 1,9); IR com grau de dificuldade alta: ( 1,2). Foi incorporado um fator de pondera??o 1 para o grau de dificuldade m?dio e 1,5 para o alto. Seguindo a equa??o (3):

FCx = 1- Mlx / Mtx

equa??o (3)

Onde:

Mlace: 3945,14 m2 (?rea recifal com grau de acessibilidade de alta dificuldade: 3312,75 m2 e ?rea recifal com grau de acessibilidade de dificuldade m?dia: 632,39 m2). Mtace: 17608,98 m2 FCace= 1- (3945,14/17608,98) FCace= 0,7759

IBEAS ? Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais

5

................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download