REVISÃO 30 – LINGUAGEM FIGURADA - pvscoracoralina



REVISÃO 30 – LINGUAGEM FIGURADA

1. (FESP) Ao dizer que “o telegrama não passa de um brontossauro nesta época de comunicação eletrônica”, em termos de linguagem figurada, temos aqui a presença de um(a):

A) pleonasmo

B) hipérbole

C) eufemismo

D) anacoluto

E) metáfora

Gabarito E – A metáfora é uma comparação entre dois elementos, um real (telegrama) e um figurado (brontossauro) a partir de um ponto de semelhança (antiguidade).

2. (FESP) As expressões “antena parabólica” e “telefone celular” podem sofrer elipse do primeiro termo, ficando, assim “o celular” e “a parabólica”; o caso abaixo em que ainda NÃO se admite a elipse do termo indicado é:

A) o (navio) transatlântico

B) o (time do) Palmeiras

C) o (funcionário da) caixa

D) a (caneta) esferográfica

E) o (correio) eletrônico

Gabarito E – Questão de uso, pois nada impede logicamente a elipse.

3. (INFRAERO – 2004) “O Bolsa Família” tem uma forma estranha, pois o artigo é masculino e o substantivo é feminino, o que se explica pela omissão do termo “programa”. O mesmo ocorre em:

A) o (telefone) celular

B) o (navio) transatlântico

C) o (cão) fila

D) o (dente) canino

E) o (teatro) Municipal

Gabarito C

4. (FESP) Ao utilizar a expressão “Os traficantes contam com um arsenal de drogas”, o autor do texto emprega uma figura de linguagem denominada:

A) metonímia

B) catacrese

C) pleonasmo

D) elipse

E) metáfora

Gabarito E – Uma comparação entre a quantidade de drogas e a quantidade de armas, a partir da semelhança de perigo que ambas oferecem.

5. (MAGISTÉRIO) “Vinham as garotas, digamos, de vida fácil”; neste segmento do texto ocorre exemplo de uma figura de linguagem, que é:

A) hipérbole

B) anacoluto

C) eufemismo

D) hipálage

Gabarito C – O eufemismo é a utilização de uma expressão socialmente mais delicada para suavizar uma realidade vista como negativa; nesse caso, a prostituição é referida como “vida fácil”.

6. (ANTT – 2005) “Quando os meus olhos se abriram para as agruras e também para os prazeres da vida” apresenta uma antítese, ou seja, a presença de palavras de sentido oposto. O mesmo ocorre em:

A) “O outro, tão lento e parado que mais parecia uma tartaruga”

B) “e triunfal e desabrido o automóvel entrou”

C) “o chofer é rei, é soberano, é tirano”

D) “Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram”

Gabarito D – A oposição se realiza entre a destruição (arrasaram-se) e a construção (surgiram).

7. (CEDERJ – 2005) Ao dizer que a unidade de reportagem era a “alma” do processo,o autor do texto exemplifica uma figura denominada:

A) hipérbole

B) eufemismo

C) metáfora

D) metonímia

E) personificação

Gabarito C – Comparação entre a unidade de reportagem e a alma para o ser humano, ou seja,a sua parte mais importante.

8. (CVM) “O menino não era um ser humano, era um bicho”; a figura de linguagem presente nesse segmento é uma:

A) metonímia

B) comparação ou símile

C) metáfora

D) prosopopéia

E) personificação

Gabarito C – De novo uma comparação entre dois elementos: um menino e um bicho, certamente por seu aspecto animalizado pela miséria.

9. (FGV) “E sai pra fora, a público, a água de lavagem desses pedágios.” Em outros contextos, a expressão sai pra fora poderia ser considerada pleonasmo, redundância. Assinale a alternativa em que ocorra caso de pleonasmo sem efeito estilístico.

A) Aos jovens, devemos-lhes confiança.

B) Chovia uma chuva fininha naquela cidade serrana.

C) Os homens, conhecem-nos as mulheres.

D) Ele subiu lá em cima daquele morro.

E) Depois da discussão, chegaram a um consenso geral.

Gabarito E – Todo consenso é geral, ou não é “consenso”.

10. (FGV – 2002) Nos versos “Onde, o lábio para cantá-la? / Onde, o tempo de ser ouvida?” há exemplo de uma figura de linguagem, especificamente de uma figura de construção, conhecida como:

A) elipse

B) anacoluto

C) pleonasmo

D) hipérbato

E) silepse

Gabarito A – Elipse do verbo nas duas orações (Onde está o lábio...)

11. (INPI – 2001) Embarcar, na sua origem, era empregado com referência a barco, mas aparece hoje com referência a outros transportes. O item abaixo em que a palavra sublinhada também mostra desvio do sentido original é (catacrese):

A) O avião vai decolar com o animal a bordo.

B) O porco chegou a enterrar as patas na comida.

C) Os passageiros estranharam, surpresos, o fato.

D) A poltrona ficou estragada por causa da chuva.

E) A investigação do incidente vai ser demorada.

Gabarito B – Significa enfiar algo na terra, originalmente falando.

12. (CEDERJ – 2003) Ao dizer que o país está “mergulhado na sujeira” o autor se utiliza de uma figura denominada hipérbole, que representa um exagero, exatamente como ocorre no seguinte item abaixo:

A) o grande volume de lixo demonstra a falta de educação do brasileiro.

B) o chorume atinge rios, lagos e a Baía de Guanabara.

C) metade dos municípios não possuem esgoto sanitário.

D) a população passou a vida atirando lixo nas correntes dágua.

E) há milhares de crianças trabalhando com o lixo.

Gabarito D – “passar a vida”.

13. (UFRO – 2003) “...o barulho cristalino dos vidros...”; na verdade o adjetivo cristalino se refere a vidros e não a barulho, num exemplo de linguagem figurada denominado hipálage; o item em que ocorre o mesmo tipo de construção é:

A) a nova face da moda

B) o cheiro quente do café

C) os fracos resultados do comércio

D) o recente computador da IBM

E) as brancas folhas do papel

Gabarito B – Cheiro se prende a café e não a quente; a hipálage, neste caso, criou uma outra figura: uma sinestesia.

14. (FUVEST-2002) Considere este trecho de um diálogo entre pai e filho (do romance Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar):

- Quero te entender, meu filho, mas já não entendo nada.

- Misturo coisas quando falo, não desconheço, são as palavras que me empurram, mas estou lúcido, pai, sei onde me contradigo, piso quem sabe em falso, pode parecer até que exorbito, e há farelo nisso tudo, posso assegurar, pai, que tem muito grão inteiro. Mesmo confundindo, nunca me perco, distingo para o meu uso os fios do que estou dizendo.

No trecho, ao qualificar o seu próprio discurso, o filho se vale tanto de linguagem denotativa quanto de linguagem conotativa.

a) A frase estou lúcido, pai, sei onde me contradigo é um exemplo de linguagem de sentido denotativo ou conotativo? Justifique sua resposta.

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b) Traduza em linguagem de sentido denotativo o que está dito de forma figurada na frase: se há farelo nisso tudo, posso assegurar, pai, que tem muito grão inteiro.

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Gabarito: a) denotativo; se refere a realidades; b) (sugestão) se há coisas que não têm valor, há também coisas valiosas.

15. (POLÍCIA CIVIL – 2002) “Agora, pesquisadores do mesmo país que varreu esse mamífero da face da Terra...”; nesse segmento observa-se uma metonímia, ou seja, a utilização do todo (o país) por uma parte (alguns cidadãos do país). O item abaixo que também contém uma metonímia é:

A) Os cientistas anunciaram que obtiveram o DNA de um animal extinto.

B) A idéia é reunir os fragmentos e reconstruir o genoma do tigre da Tasmânia.

C) O tigre da Tasmânia é um ícone australiano porque o país carrega a culpa de tê-lo exterminado.

D) Especialistas dizem que o grupo australiano está longe de reconstituir o DNA do tigre da Tasmânia.

E) O tigre da Tasmânia não era um felino, mas um marsupial, como o canguru.

Gabarito C – Mesma figura: a metonímia (todo pela parte).

16 (FUVEST-2003) “Conta-me Cláudio Mello e Souza. Estando em um café de Lisboa a conversar com dois amigos brasileiros, foram eles interrompidos pelo garçom, que perguntou, intrigado:

- Que raio de língua é essa que estão aí a falar, que eu percebo tudo?”

A graça da fala do garçom reside num paradoxo. Destaque dessa fala as expressões que constituem esse paradoxo. Justifique.

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Gabarito: o fato de falar uma língua desconhecida e, ao mesmo tempo, o ouvinte ser capaz de entendê-la.

17. (FUVEST) A enumeração dos nomes expressa gradação ascendente em:

A) “menino mais gracioso, inventivo e travesso”.

B) “trazia-o animado, asseado, enfeitado”.

C) “gazear a escola, ir caçar ninhos de pássaros, ou perseguir lagartixas”.

D) “papel de rei, ministro, general”.

E) tinha garbo(...) e gravidade, certa magnificência”.

Gabarito E – Nos demais casos os termos são independentes.

18. (FUVEST-2004) Na frase “(...) data de nossa independência política, e do meu primeiro cativeiro pessoal”, ocorre o mesmo recurso expressivo de natureza semântica que em:

A) Meu coração / Não sei por quê / Bate feliz / Quando te vê.

B) Há tanta gente lá fora / Aqui dentro, sempre / Como uma onda no mar.

C) Brasil, meu Brasil brasileiro / Meu mulato inzoneiro / Voiu cantar-te nos meus versos.

D) Se lembra da fogueira / Se lembra dos balões / Se lembra dos luares. Dos sertões?

E) Meu bem querer / É segredo é sagrado / Está sacramentado / Em meu coração.

Gabarito B – Antítese, também presente em aqui dentro / lá fora.

19. (JMGD) Todas as frases abaixo são corretas. Assinale a única que encerra anacoluto:

A) Os homens parecem ignorar a verdade.

B) Os homens parece ignorarem a verdade.

C) Os homens parece que ignoram a verdade.

D) Os homens parece-lhes não existir a verdade.

E) Aos homens parece não existir a verdade.

Gabarito D – Anacoluto supõe inexistência de função sintática de um termo (no caso, os homens).

20. (JMGD) Concordância ideológica ou silepse é a concordância com a idéia que temos em mente e não com o termo presente na frase. Numere os exemplos de acordo com o tipo de silepse: 1) silepse de número; 2) silepse de gênero; 3) silepse de pessoa.

( ) Também a mim parece boa gente a gente Aguiar. Nunca tiveram filhos?

( ) Dizem que os cariocas somos pouco dados aos jardins públicos.

( ) Assim se é castigada, quando se é culpada, como eu.

( ) A porteira passou a chamar gente para verem o espetáculo.

( ) Os rapazes, que mal havíamos dormido, vieram logo ao pátio.

( ) A gente é obrigado a enfrentar um tempo destes?

( ) Está uma pessoa ouvindo missa, meia hora o cansa e atordoa.

Gabarito 1-3-2-1-3-2-2

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