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Experiência Inovadora na Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância – CEAD/UFV: uso das TICs na produção de material didático LIBRAS/Português para estudantes surdos matriculados no curso de Engenharia Civil

Viçosa, MG, 7 de julho de 2017

André Luis Santo de Souza – UFV/CEAD andeconatus@

José Timóteo Júnior – UFV jtjcomufv@

Silvane Guimarães Silva Gomes – UFV/CEAD silvane.cead@

Hadassa Rodrigues Santos – PUC-MG hadassa.interprete@

Vinícius Catão de Souza – UFV/UPI vcasouza@

Márcio de Souza Veríssimo – UFV/CEAD mrverissimo@

Frederico José Vieira Passos – UFV/PRE fvpassos@ufv.br

Raphael Rivadávia Oliveira – UFV/CEAD rapharmo@

Bruno Duarte de Oliveira – UFV/CEAD brunoduart@

Stephane Andry Reis – UFV/CEAD stephanininha@

Marina Keiko Ishihara – UFV/ENG.CIV marinak.ishihara@

Samuel Carlos da Silva Ade – UFV/CEAD samuca.ade@

Carla Rejane de Paula Barros Caetano – UFV/DLA carlarpbcaetano@

Carlos Henrique de Oliveira Silva – UFV/DLA henriquee_librass@

Renata da Silva Lopes Reis – UFV/UPI upiufv@

Maria Regina Granato Pimenta – UFV/UPI upiufv@

Luana Isabel Gonçalves de Lima – UFV/UPI luana.lima19@

William Silvino da Silva – UFV/UPI william.silvini@ufv.br

Eduardo A. G. Marques – UFV/Eng.CIV emarques@ufv.br

Prêmio ABED 2017 – categoria: Experiência Inovadora

Subcategoria: Material Didático

RESUMO

Trata-se de uma ação envolvendo uma equipe multidisciplinar de intérpretes, programadores, professores, surdos e monitores. Tal ação coletiva visa produzir material didático para surdos, utilizando o visual e o textual, adaptando técnicas da produção de conteúdo utilizando as tecnologias de informação e comunicação (aulas sinalizadas, vídeos e animações gráficas) e tradução para LIBRAS de conteúdos programáticos referentes às disciplinas CIV 331- Geologia da Engenharia, CIV 311 - Projeto Geométrico de Estradas e CIV 310 - Transportes, ofertadas pelo Departamento de Engenharia Civil. Tal demanda parte da preocupação linguística e pedagógica em atender um estudante surdo, usuário da LIBRAS, matriculado no curso.

Palavras chaves: TIC, LIBRAS, Material Didático, Engenharia Civil e Inclusão

Introdução

Com o reconhecimento legal da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), por meio da Lei n˚. 10.436, de 24 de abril 2002, os sujeitos surdos que utilizam a LIBRAS e se identificam com a cultura surda passaram a ter maior acesso às esferas públicas. Nesse sentido, surge uma nova realidade para os surdos, usuários da língua de sinais, sendo eles dotados de direitos conquistados e reconhecidos a partir de um histórico de lutas envolvendo comunidades surdas e movimentos sociais no Sul e Sudeste do país (ASSIS SILVA, 2012; LOPES, 2008; QUADROS & KARNOOP, 2004; GESSER, 2009). Entretanto, existem muitas barreiras envolvendo a inclusão, de fato, dessas pessoas, tanto em relação aos preconceitos ainda existentes na sociedade quanto pela falta de estruturas adequadas (como, por exemplo, recursos que garantam a comunicação por meio da língua de sinais) que possibilitem a permanência e a sociabilidade desses sujeitos a partir de sua perspectiva cultural e linguística.

Os objetivos

Buscou-se por uma ação pedagógica interdisciplinar envolvendo professores e bolsistas do Departamento da Engenharia Civil, técnicos de informática, programadores e comunicador social vinculados à Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância (CEAD), um bolsista fluente em LIBRAS, vinculado ao Departamento de Ciências Sociais e professor no Curso de Extensão em Língua Brasileira de Sinais (CELIB/UFV), intérpretes de Libras vinculados a instituição federais, monitores estudantes do Curso de Engenharia Civil e um monitor surdo fluente em LIBRAS e no Português escrito. Esta ação coletiva visou produzir material didático bilíngue em formato de vídeo, para atender à particularidade linguística de um estudante surdo matriculado no curso de Engenharia Civil. Serão transpostos os conteúdos e termos técnicos específicos da língua portuguesa para a língua de sinais, referentes às disciplinas CIV 331- Geologia da Engenharia, CIV 311 - Projeto Geométrico de Estradas e CIV 310 - Transportes.

Exemplos de efetiva produção de materiais didáticos

Foram produzidos vídeos em formato mp4, posteriormente compartilhados on-line por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem da Universidade Federal de Viçosa, o PVANet. Tal recurso didático pôde ser acessado e assistido pelo estudante surdo quando e onde quisesse. Os conteúdos desses vídeos foram equivalentes aos roteiros por tema e aula definidos pelos professores das disciplinas. Depois de traduzido todo o roteiro para a LIBRAS, em estúdio, era feita a gravação da sinalização do conteúdo, em sincronia com imagens e textos. Veja alguns exemplos:

Frame 1

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Este frame é referente à aula sinalizada retratando conteúdo da disciplina Transportes (CIV313). Mostra a organização em tópicos escrito em Português para explicar componentes importantes do “Gerenciamento do sistema de transportes”. No caso, o sinalizante utiliza estratégias de apontamento para relacionar a explicação em LIBRAS com os tópicos que aparecem escritos.

Frame 2

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Neste frame, além dos recursos da escrita e da sinalização, uma imagem referente ao trabalho realizado por profissionais da área e contextualizando o que está sendo transmitido via LIBRAS.

Frame 3

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Neste frame, é possível observar uma sequência, na qual o sinalizante explica e contextualiza a tabela ao comparar o investimento na infraestrutura de transporte entre diferentes países.

As aulas apresentam, por meio da LIBRAS, o conteúdo e termos específicos ensinados em cada aula, por uma sequência didática, na qual os estudantes podem ter acesso às aulas separadas por temas. No exemplo acima, o tema mobilizado foi “Gerenciamento do Sistema de Transportes”. Todo o conteúdo mobilizado pelas aulas sinalizadas foi trabalhado em sala de aula pelo professor da disciplina, o que garante um caráter complementar para o surdo, que não tem acesso ao intérprete da Língua de Sinais após a presença em sala de aula.

Qualidade de produção (materiais empregados, design, correção gramatical) dos materiais didáticos

Para o desenvolvimento do projeto, a equipe contou com apoio técnico de profissionais da área de produção audiovisual (gravação e edição de áudio e vídeo) e também com estrutura física (cabine de locução e estúdio de gravação de vídeo), munidos de equipamentos, como computadores, televisor, microfone, caixas de som, softwares de captação e edição de áudio e vídeo. Também foram utilizados câmera filmadora profissional, mesa de edição e corte ao vivo (Tricaster), essencial para a gravação das aulas sinalizadas e uma parede verde, chamada de fundo chroma-key. O design do conteúdo foi definido de acordo com inspirações minimalistas, para favorecer a visualização dos textos, das imagens e do intérprete de Libras. Para tanto, usamos uma cor sólida de fundo. A revisão e correção gramatical é uma etapa importante nesse trabalho, uma vez que estamos lidando com duas línguas: Português e Libras.

Descrição do sistema de produção dos materiais didáticos

A partir do modelo técnico de “aula-narrada”, desenvolvido pela CEAD, buscou-se adaptar um tipo de produção que envolvia a transposição linguística e os recursos visuais mobilizados na comunicação dos surdos.

1˚ passo: Selecionar material a ser traduzido para a LIBRAS e interpretado a partir de recursos visuais (por exemplo: aula-sinalizada) – os bolsistas monitores e os professores que ministram as disciplinas deverão produzir slides e textos que serão traduzidos para a LIBRAS, gravados e editados;

2˚ passo: Os intérpretes recebem o material elaborado pelos professores para estudar e pensar algumas estratégias de tradução. Além disso, é elaborada uma glosa do conteúdo e revisão das imagens e organização textual nos slides.

3˚ passo: Encontro dos intérpretes com o instrutor surdo e os monitores da disciplina para tirar dúvidas sobre a explicação de algum termo técnico específico. Neste momento, os intérpretes e o surdo pensam estratégias para usar classificadores, decalques, equivalência e explicação a partir da Língua Brasileira de Sinais.

4˚ passo: Finalizada a produção da glosa (tradução), um dos monitores da disciplina revisa com o intérprete os slides, os efeitos das imagens e texto para sincronizá-los com a sinalização.

5˚ passo: O intérprete fará na cabine de gravação da CEAD o áudio-guia, contendo a leitura da glosa e as indicações de pausas, apontamentos e classificadores.

6˚ passo: Tudo pronto, o intérprete juntamente com a equipe de filmagem e edição entram em estúdio para gravar o vídeo da sinalização a partir do áudio-guia, ao mesmo tempo o vídeo era sincronizado à base do slide que será transformada em vídeo no final do processo.

Descrição do uso de tecnologias na produção dos materiais didáticos

O trabalho da equipe começa ao formatar o conteúdo de acordo com o método estabelecido. São dois arquivos iniciais: um roteiro escrito usando software de criação e edição de texto e a parte visual (que contém textos e imagens) feito em software de apresentação de slides. A partir do roteiro em Português é elaborado um novo roteiro adaptado à Libras. Esse roteiro tem sua leitura narrada e gravada na cabine de locução. Essa narração é feita pelo intérprete que estará aparecendo no vídeo. Tendo o áudio pronto, partimos para a gravação do vídeo, realizada no estúdio. No momento da gravação, o intérprete é capaz de se ver em uma TV, como se estivesse dentro do software de apresentação de slides. Isso ocorre graças à mesa de edição e cortes ao vivo em uso conjunto ao fundo de chroma-key.

Justificativa da adequada escolha da(s) mídia(s) em função dos conteúdos dos materiais didáticos

A principal mídia usada é o vídeo e sua escolha se deve ao fato de que, por se tratar de uma mídia visual, pessoas surdas serão capazes de visualizar as informações, escritas em Português, em forma de imagens, esquemas e gráficos; e, principalmente, receber o conteúdo expresso em sua língua mãe: LIBRAS.

Justificativa da adequada escolha da(s) mídia(s) em função dos objetivos de ensino / aprendizagem dos conteúdos dos materiais didáticos

A inclusão de surdos no ensino superior a partir de Políticas de Ações Afirmativas e do reconhecimento legal da Língua Brasileira de Sinais é uma realidade de muitas universidades públicas e privadas. Sendo assim, além de garantir o acesso de pessoas surdas aos espaços acadêmicos, é fundamental construir condições físicas e simbólicas que garantam a permanência dessas pessoas nesses espaços. Ou seja, para que os surdos matriculados em curso superior (por exemplo, na Engenharia Civil) permaneçam estudando e tenham, de fato, a mesma formação que os estudantes ouvintes, é necessário refletir sobre os usos das Tecnologias de Informação e Comunicação como apoio pedagógico.

Justificativa da adequada escolha da (s) mídia(s) em função do perfil dos destinatários dos materiais didáticos

Pelo fato dos surdos possuírem uma comunicação visual, imaginar a produção de materiais didáticos para atender esse público requer considerar, antes de tudo, a particularidade linguística utilizada por essas pessoas para categorizar, nomear e dar sentido para as coisas a partir de estímulos viso-espaciais. Isso significa que o mais recomendável seria a mobilização da LIBRAS por meio de vídeos e demais recursos visuais (como imagem e algum termo técnico escrito).

Embasamento teórico e literatura pertinente ao tipo da experiência

A produção de material bilíngue voltado para atender ao público surdo inserido no ensino superior passa a ser uma demanda para a educação na atualidade. Tal demanda surge no contexto em que se formulam as políticas públicas de inclusão e reconhecimento de direitos reservados à população surda do Brasil. Nesse bojo, o reconhecimento legal da LIBRAS e seu ensino obrigatório nos cursos de Licenciaturas (DECRETO Nº 5.626/2005) vem estimulando mudanças nas concepções educacionais e culturais para o ensino e aprendizagem de surdos a partir da Língua de Sinais (como primeira língua) e Português Escrito (como segunda língua).

A perspectiva educacional bilíngue para educação de surdos torna-se uma realidade para as instituições de ensino no Brasil, significativamente a partir da década de 1990, com a consolidação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional (LEI Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996). A partir daí, todos os esforços caminharam em direção à percepção do surdo e da surdez a partir da ótica da diferença, visualizando uma socialização a partir da particularidade linguística e cultural manifestada pelos surdos (LOPES, 2009; ASSIS SILVA, 2012).

Por que é importante observar a distinção entre línguas orais e a língua de sinais? O papel da representação espacial da modalidade linguística viso-espacial demarca uma distinção em relação às línguas orais. Na LIBRAS, elementos visuais e espaciais são constituintes da própria unidade lexical da língua, por fazer uso da apontamento e da localização espacial, como aspectos gramaticais importantes: para indicar concordância verbal, especificar sujeitos e objetos, e ainda fazer referência temporal nos enunciados (PEDDEN, 1988; RATHMANN E MATHUR, 2002; apud QUADROS, 2006).

Em síntese, na Língua Brasileira de Sinais, para indicar seres animados ou inanimados, o espaço funciona como marcação para especificar qual sujeito ou objeto se está referindo (real ou fictício). Por exemplo, se aponto para um lugar no espaço do lado direito para indicar João, e do lado esquerdo para indicar Maria, durante toda a sentença esses pontos servirão como referentes para indicar a qual sujeito o narrador está se referindo. Até finalizar o discurso, o espaço demarcado no lado esquerdo do sinalizante será para indicar que se trata de Maria.

É importante compreender que as Línguas de Sinais, diferente das Línguas Orais, possuem uma modalidade articulatória viso-espacial. Isso significa que, no caso da LIBRAS, sua sintaxe é constituída por sinais (equivalentes às palavras do Português), articulados a partir de cinco parâmetros fonológicos (Configuração de Mão, Localização, Movimento, Orientação da Palma e Expressões Não Manuais) que constituem morfemas combinados para explicitar um significado (KLIMA; BELLUGI, 1979; WILBUR, 1987; HULST, 1993 apud QUADROS & KARNOOP, 2004).

Nesse sentido, busca-se uma maior adequação comunicativa no processo de ensino e aprendizagem para surdos no contexto universitário. Com isso, torna-se relevante considerar a condição perceptiva surda, com base “no ser e no estar no mundo a partir das experiências multissensoriais do corpo” (CSORDAS, 2008, p. 37). É importante levar em consideração os esquemas de compreensão e leitura das coisas do mundo a partir da ótica dos sujeitos surdos, fundamental para a produção de materiais didáticos (e ou paradidáticos).

Com o ingresso de surdos em cursos de ensino superior ofertados pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), surgem novas demandas institucionais advindas da necessidade de adaptação e permanência desse novo perfil de estudante em um contexto pensado por e para ouvintes. Desse modo, a socialização desses estudantes na sala de aula e no campus da UFV explicitam um rearranjo nas interações sociais face a face entre surdo e ouvinte, obrigados a ocupar o mesmo espaço e a respeitar suas diferenças culturais. Nesse novo cenário, professores, estudantes, técnicos-administrativos e demais funcionários no campus universitário são desafiados a perceber o diferente, sem torná-lo exótico e tão pouco ignorar sua existência por meio da estigmatização.

Indicadores da pertinência e do caráter inovador da experiência para o avanço da Educação a Distância no cenário nacional e internacional

É consenso que dentre as várias estratégias para o processo de ensino-aprendizagem, independentemente da modalidade (se presencial ou não), está a possibilidade da combinação de diferentes tecnologias, integrando múltiplas mídias, linguagens e recursos visuais e/ou de áudio. A integração das tecnologias no processo de ensino, além de favorecer o rápido acesso aos conteúdos em diferentes formatos e a qualquer momento ou lugar, possibilita que cada estudante aprenda no seu ritmo. Com isso, um dos indicadores possíveis é o acompanhamento e avaliação dos resultados efetivos de aprendizagem no que diz respeito ao uso de materiais didáticos para atender alunos surdos. As aulas sinalizadas para conteúdo específico da Engenharia Civil, além de ser uma inovação, é um recurso didático inclusivo e potencial facilitador da aprendizagem. Outro fator importante é que, em se tratando de inclusão e acessibilidade no processo de ensino-aprendizagem, sobretudo, no ensino superior, é fundamental ter ferramentas que propiciem a disponibilização de conteúdos didáticos em diferentes formatos, a fim de dar condições de acesso e permanência aos estudantes. Nesse sentido, as instituições de ensino têm o potencial das tecnologias para ampliar sua prática docente para além do espaço da sala de aula. Essa pode ser uma opção viável para os programas de ensino, em todos os níveis, sob o argumento de que a educação mediada pelas novas tecnologias é um processo crescente e também inclusivo.

Indicadores da possibilidade da replicação da experiência, ou seja, a comprovação de que ela possa ser repetida em outras circunstâncias

É de interesse expandir a nossa experiência da elaboração de aula sinalizada para outras instituições de ensino, para que outros educadores que também passam pelo mesmo desafio possam encontrar uma solução. Acreditamos na importância do compartilhamento do saber e, assim como em qualquer outra experiência, é importante a divulgação dos resultados da aplicação do recurso, sobretudo para avaliar o objetivo a que se propôs. Para possibilitar a replicação da experiência, será criado um guia do método da elaboração de aulas sinalizadas, para que possa ser aplicado em outras circunstâncias educacionais, sem fins lucrativos.

Bibliografias

ASSIS SILVA, César Augusto. “Cultura Surda: agentes religiosos e a construção de uma identidade”. In: César Augusto de Assis Silva. São Paulo: Terceiro nome, 2012.

CSORDAS, Thomas. Corpo/significado/cura. Porto Alegre: UFRGS. 2008. 493p.

GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial,2009.

LOPES, Maura Corcini. Surdez e educação/ Maura Corcini Lopes. 1ª. Ed: Autêntica, Belo Horizonte, MG, 2007

QUADROS, Ronice, Efeitos de modalidade de língua: as línguas de sinais. ETD – Educação Temática Digital, Campinas, v.7, n.2, p.168-178, jun.2006.

QUADROS, Ronice Muller de & KARNOPP, Lodenir. Língua de Sinais Brasileira – Estudos Linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

ROSA, Andréa da Silva. A (im)possibilidade da fidelidade na interpretação da Língua Brasileira de Sinais. ETD – Educação Temática Digital, Campinas, v.7, n.2, p.123-135, jun.2006.

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