A ORIGEM DO FOLCLORE



A ORIGEM DO FOLCLORE

 

"Folclore não é apenas folguedos e festas. É a história construída pelos anseios, aspirações e esperanças de um povo, é uma linguagem na qual se manifesta a unidade que mobiliza multidões, que busca a sua verdade na identificação da cidadania, preservando seu valores e mantendo vivas suas raízes através das gerações".

Claudia Mª Assis Rocha

O termo folk-lore foi criado pelo antiquário inglês, William John Thoms, que nasceu em 1803 e morreu em 1885. em 22 de agosto de 1846, William, usando o pseudônimo de Ambrose Merton, publica um artigo com o título Folk-lore, na revista The Athenaeum, de Londres. Propunha o termo, como expressão técnica apropriada ao estudo das lendas, tradições e da literatura popular, tendo essa definição o significado de "a sabedoria do povo".

William John Thoms, como era antiquário, associou o folclore às antiguidades populares, e essa associação permaneceu, sob muitas formas, em diversos conceitos do folclore. Folk quer dizer povo, nação família; Lore significa instrução, conhecimento, saber, portanto, Folk-lore ou Folclore quer dizer a ciência ou sabedoria popular.

LENDAS DO FOLCLORE

CAIPORA

É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas. É um anão de Cabelos Vermelhos com Pelo e Dentes verdes. Como protetor das Árvores e dos Animais, costuma punir o os agressores da Natureza e o caçador que mate por prazer. É muito poderoso e forte.

Seus pés voltados para trás serve para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe mais achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também chamado de Pai ou Mãe-do-Mato, Curupira e Caapora. Para os Índios Guaranis ele é o Demônio da Floresta. Às vezes é visto montando um Porco do Mato.

Uma carta do Padre Anchieta datada de 1560, dizia: "Aqui há certos demônios, a que os índios chamam Curupira, que os atacam muitas vezes no mato, dando-lhes açoites e ferindo-os bastante". Os índios, para lhe agradar, deixavam nas clareiras, penas, esteiras e cobertores. De acordo com a crença, ao entrar na mata, a pessoa deve levar um Rolo de Fumo para agradá-lo, no caso de cruzar com Ele.

 

Nomes comuns: Caipora, Curupira, Pai do Mato, Mãe do Mato, Caiçara, Caapora, Anhanga, etc.

Origem Provável: É oriundo da Mitologia Tupi, e os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando da época do descobrimento, depois tornou-se comum em todo País, sendo junto com o Saci, os campeões de popularidade. Entre o Tupis-Guaranis, existia uma outra variedade de Caipora, chamada Anhanga, um ser maligno que causava doenças ou matava os índios. Existem entidades semelhantes entre quase todos os indígenas das américas Latina e Central. Em El Salvador, El Cipitío, é um espiríto tanto da floresta quanto urbano, que também tem as mesmos atibutos do Caipora. Ou seja pés invertidos, capacidade de desorientar as pessoas, etc. Mas, este El Cipitío, gosta mesmo é de seduzir as mulheres. Conforme a região, ele pode ser uma mulher de uma perna só que anda pulando, ou uma criança de um pé só, redondo, ou um homem gigante montado num porco do mato, e seguido por um cachorro chamado Papa-mel.

Também, dizem que ele tem o poder de ressuscitar animais mortos e que ele é o pai do moleque Saci Pererê. Há uma versão que diz que o Caipora, como castigo, transforma os filhos e mulher do caçador mau, em caça, para que este os mate sem saber.

BOI TATÁ

É um Monstro com olhos de fogo, enormes, de dia é quase cego, à noite vê tudo. Diz a lenda que o Boitatá era uma espécie de cobra e foi o único sobrevivente de um grande dilúvio que cobriu a terra. Para escapar ele entrou num buraco e lá ficou no escuro, assim, seus olhos cresceram.

Desde então anda pelos campos em busca de restos de animais. Algumas vezes, assume a forma de uma cobra com os olhos flamejantes do tamanho de sua cabeça e persegue os viajantes noturnos. Às vezes ele é visto como um facho cintilante de fogo correndo de um lado para outro da mata. No Nordeste do Brasil é chamado de "Cumadre Fulôzinha". Para os índios ele é "Mbaê-Tata", ou Coisa de Fogo, e mora no fundo dos rios.

Dizem ainda que ele é o espírito de gente ruim ou almas penadas, e por onde passa, vai tocando fogo nos campos. Outros dizem que ele protege as matas contra incêndios. A ciência diz que existe um fenômeno chamado Fogo-fátuo, que são os gases inflamáveis que emanam dos pântanos, sepulturas e carcaças de grandes animais mortos, e que visto de longe parecem grandes tochas em movimento.

 

Nomes comuns: No Sul; Baitatá, Batatá, Bitatá (São Paulo). No Nordeste; Batatão e Biatatá (Bahia). Entre os índios; Mbaê-Tata.

Origem Provável: É de origem Indígena. Em 1560, o Padre Anchieta já relatava a presença desse mito. Dizia que entre os índios era a mais temível assombração. Já os negros africanos, também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá.

É um mito que sofre grandes modificações conforme a região. Em algumas regiões por exemplo, ele é uma espécie de gênio protetor das florestas contra as queimadas. Já em outras, ele é causador dos incêndios na mata. A versão do dilúvio teve origem no Rio Grande o Sul.

Uma versão conta que seus olhos cresceram para melhor se adaptar à escuridão da caverna onde ficou preso após o dilúvio, outra versão, conta que ele, procura restos de animais mortos e come apenas seus olhos, absorvendo a luz e o volume dos mesmos, razão pela qual tem os olhos tão grandes e incandescentes.

MULA SEM CABEÇA

Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta.

Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro.

Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula,deve-se deitar de bruços no chão e esconder Unhas e Dentes para não ser atacado. Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente, ficando livre da maldição que a castiga, para sempre

Nomes comuns: Burrinha do Padre, Burrinha, Mula Preta, Cavalo-sem-cabeça, Padre-sem-cabeça, Malora (México.

Origem Provável: É um mito que já existia no Brasil colônia. Apesar de ser comum em todo Brasil, variando um pouco entre as regiões, é um mito muito forte entre Goiás e Mato Grosso. Mesmo assim não é exclusivo do Brasil, existindo versões muito semelhantes em alguns países Hispânicos.

Conforme a região, a forma de quebrar o encanto da Mula, pode variar. Há casos onde para evitar que sua amante pegue a maldição, o padre deve excomungá-la antes de celebrar a missa. Também, basta um leve ferimento feito com alfinete ou outro objeto, o importante é que saia sangue, para que o encanto se quebre. Assim, a Mula se transforma outra vez em mulher e aparece completamente nua. Em Santa Catarina, para saber se uma mulher é amante do Padre, lança-se ao fogo um ovo enrolado em fita com o nome dela, e se o ovo cozer e a fita não queimar, ela é.

É importante notar que também, algumas vezes, o próprio Padre é que é amaldiçoado. Nesse caso ele vira um Padre-sem-Cabeça, e sai assustando as pessoas, ora a pé, ora montado em um cavalo do outro mundo. Há uma lenda Norte americana, O Cavaleiro sem Cabeça, que lembra muito esta variação.

Algumas vezes a Mula, pode ser um animal negro com a marca de uma cruz branca gravada no pelo. Pode ou não ter cabeça, mas o que se sabe de concreto é que a Mula, é mesmo uma amante de Padre.

A IARA

Os cronistas dos séculos XVI e XVII registraram essa história. No princípio, o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara, homem peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Todo pescador brasileiro, de água doce ou salgada, conta histórias de moços que cederam aos encantos da bela Uiara e terminaram afogados de paixão. Ela deixa sua casa no fundo das águas no fim da tarde. Surge magnífica à flor das águas: metade mulher, metade peixe, cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de vítimas.

Quando a Mãe das águas canta, hipnotiza os pescadores. Um deles foi o índio Tapuia. Certa vez, pescando, Ele viu a deusa, linda, surgir das águas. Resistiu. Não saiu da canoa, remou rápido até a margem e foi se esconder na aldeia. Mas enfeitiçado pelos olhos e ouvidos não conseguia esquecer a voz de Uiara. Numa tarde, quase morto de saudade, fugiu da aldeia e remou na sua canoa rio abaixo.

Uiara já o esperava cantando a música das núpcias. Tapuia se jogou no rio e sumiu num mergulho, carregado pelas mãos da noiva. Uns dizem que naquela noite houve festa no chão das águas e que foram felizes para sempre. Outros dizem que na semana seguinte a insaciável Uiara voltou para levar outra vítima.

Origem: Européia com versões dos Indígenas, da Amazônia.

VITÓRIA RÉGIA

Os pajés tupis-guaranis, contavam que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por trás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu. Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a história. Então, à noite, quando todos dormiam e a Lua andava pelo céu, Ela querendo ser transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse.

E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir seus soluços de tristeza ao longe. Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista.

A lua, quis recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente, daquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", que é a planta Vitória Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.

Origem: Indígena. Para eles assim nasceu a vitória-régia.

 

SACI PERERÊ

A Lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a escravidão, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Seu nome no Brasil é origem Tupi Guarani. Em muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser brincalhão enquanto que em outros lugares ele é visto como um ser maligno.

É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho, O Trique, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem olhos vermelhos. Ele também se transforma numa ave chamada Matiaperê cujo assobio melancólico dificilmente se sabe de onde vem.

Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer tranças nas crinas dos cavalos, etc. Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Ele não atravessa córregos nem riachos. Alguém perseguido por ele, deve jogar cordas com nós em sem caminho que ele vai parar para desatar os nós, deixando que a pessoa fuja.

Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e se conseguir sua carapuça, será recompensado com a realização de um desejo.

Nomes comuns: Saci-Cererê, Saci-Trique, Saçurá, Matimpererê, Matintaperera, etc.

Origem Provável: Os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando do Século XIX, em Minas e São Paulo, mas em Portugal há relatos de uma entidade semelhante. Este mito não existia no Brasil Colonial. Entre os Tupinambás, uma ave chamada Matintaperera, com o tempo, passou a se chamar Saci-pererê, e deixou de ser ave para se tornar um caboclinho preto de uma só perna, que aparecia aos viajantes perdidos nas matas. Ele tem o poder de se transformar no que quiser. Assim, ora aparece acompanhado de uma horrível megera, ora sozinho, ora como uma ave.

NEGRINHO DO PASTOREIO

O Negrinho do Pastoreio É uma lenda meio africana meio cristã. Muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.

Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros recém-comprados. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. ‘‘Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece’’, disse o malvado patrão. Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.

Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou, nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.

Origem: Fim do Século XIX, Rio Grande do Sul.

LOBISOMEM

Segundo a Lenda ,o Lobisomem é um ser que seria resultado de uma Reza poderosa feita numa noite de sexta feira ,de preferência de Lua Cheia num estábulo ou cocheira de burro ou cavalo,no qual a pessoa rola no local como se fosse o animal ,dizendo a reza e é feita como pacto com entidades malignas .

Em algumas Regiões a transformação em Lobisomem acontece numa noite de sexta-feira sempre meia noite numa encruzilhada , onde repetindo os atos de um cavalo rolando no chão,a pessoa transforma-se.

O Lobisomem seria a fusão do lobo com o homem.Muitas histórias são contadas sobre este ser.No Brasil é comum em todos os Estados ,principalmente nas localidades da Zona Rural,onde é muito comum as pessoas afirmarem que já o viram ,que também passa a ser um mistério para quem vê e quem ouve a história.E segundo a grade maioria das pessoas que relatam encontros ocasionais com estas criaturas afirmam o seguinte:

Características

1.O Lobisomem é assim chamado por ser uma "mistura" de um lobo com um homem.Possui todo seu corpo parecido com um lobo :coberto por pelos, unhas grandes,focinho,dentes grandes e rabo,porém a estatura é de um homem.

2.Anda sobre quatro patas(como um lobo,e até uiva), e chega a equilibrar-se sobre duas patas assemelhando-se a postura de um homem.

3.Ataca quem encontrar no caminho, muito difícil escapar dele pois é muito veloz.

4.Muito valente,consegue desarmar uma pessoa com um facão ,pedaço de porrete ou algo grande que possa ser utilizado contra ele.Porém devido as suas unhas grandes torna-se inofensivo perante armas brancas muito pequenas (facas,punhais,canivetes ), pois não consegue pegá-la.

5.O Lobisomem seria o sétimo filho homem de um casal (sete é um número considerado por muitos como um número de azar),ou uma pessoa muito esquisita, com costumes estranhos ,de características peculiares( uma pessoa que apresente características como barba muito grossa ,muito cabelo no corpo, sobrancelhas que se juntam ,dentes grandes e etc.)

6. Para matar um Lobisomem as pessoas acreditam que qualquer arma é capaz do feito, entretanto uma norma deve ser seguida, se a pessoa quiser que o Lobisomem morra com a aparência de Lobisomem, deve dizer após a sua morte que matou um bicho, mais se quiser saber a verdadeira identidade do Lobisomem,deve dizer que matou um homem.

SIMPATIAS

PARA PERDER PESO

Na lua minguante à noite, pegar uma linha amarela, sair no quintal, segurar a linha com as duas mãos olhando para as estrelas. Escolher as bem pequenas, dar um nó e dizer; "Estrela, estrelinha formosa e magrinha, me dê sua magreza que eu dou minha gordurinha". Depois colocar no pulso. Cada estrela corresponde a um quilo. Tem que ser feita 3 luas minguantes, cada lua uma linha com os mesmos nós. E colocado no pulso.

PARA DOR DE OUVIDO

Primeiramente, limpe cuidadosamente o ouvido. Se usar cotonete, não o introduza profundamente pois pode causar danos mais sérios. Extraia o suco de três dentes de alho ou de um galho de arruda, aqueça ligeiramente, molhe um pedaço de algodão e coloque-o no ouvido dolorido. Repita uma hora depois, se a dor não passar totalmente.

PARA MULHER FEIA ARRUMAR NAMORADO

A mulher feia sofre por causa disso. Porém, as forças ocultas poderão ajudar uma mulher feia a conseguir namorado bem apessoado, até causando inveja nas amigas. Deve, para isso, proceder assim: pegar uma palma de espada de São Jorge, cortá-la em três pedaços e colocá-la para ferver por três horas. Deixe a água esfriar e lave o rosto com essa água, sempre solicitando que São Jorge transforme-a de "dragão" em princesa bela e desejada.

PARA CONSEGUIR DINHEIRO RAPIDAMENTE

Vá a um riacho que tenha boa correnteza e ponha na água uma nota de qualquer valor. Depois, corra para um ponto mais abaixo e entre na água, onde deverá ficar esperando a nota chegar, dizendo: "Que o dinheiro que eu preciso venha a mim o mais depressa que puder". Quando apanhar a nota trazida pela correnteza, leve-a até uma igreja e deposite-s aos pés de uma imagem de Santo Onofre.

CRESCER NA PROFISSÃO

Assista a uma missa na primeira sexta-feira do mês. No final dela, coloque 3 galhos de arruda e 3 moedas antigas aos pés da imagem do santo de sua devoção. Peça ao mesmo tempo, ajuda para subir no emprego. Depois, reze um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e uma Glória ao Pai.

NOVO TRABALHO

Pegue uma foto sua recente 3x4 e escreva atrás dela o seu nome completo e a seguinte frase: "Com todas as forças do meu pensamento, daqui só saio empregado(a)". Coloque a foto em sua carteira ou bolsa e deixe lá por 7 dias. Depois, jogue-a em água corrente, rezando um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.

PARA ACABAR COM ESPINHA

Pegue três pêssegos já maduros e descasque-os de maneira que as tiras de casca sejam bem finas. Depois coloque as cascas para ferver em água filtrada, de forma que as cascas desmanchem. Coloque as cascas num prato e adicione uma colher bem cheia de mel puro. Deixe passar uns quinze minutos e lave o rosto com a água fria e sabão neutro.

ADIVINHAS

- O que é que é surdo e mudo, mas conta tudo?

Resposta: o livro

- O que é o que é que sempre se quebra quando se fala?

Resposta: o segredo

- Ele é magro pra chuchu, tem entes mas nunca come e mesmo sem ter dinheiro, dá comida a quem tem fome?

Resposta: o garfo

- O que é que passa a vida na janela e mesmo dentro de casa, está fora dela?

Resposta: o botão

- O que é o que é feito para andar e não anda?

Resposta: a rua

- O que é o que é que dá muitas voltas e não sai do lugar? 

Resposta: o relógio

- Qual é a piada do fotógrafo? 

Resposta: ninguém sabe, pois ela ainda não foi revelada.

- O que é o que é que sobe quando a chuva desce? 

Resposta: o guarda-chuva.

- Você sabe em que dia a plantinha não pode entrar no hospital? 

Resposta: em dia de plantão.

- Qual a única pedra que fica em cima da água? 

Resposta: a pedra de gelo.

- O que é um monte de pontinhos coloridos no meio do mato?

Resposta: formigas treinando para o carnaval!

- O que é um pontinho verde brilhando na cama de um hospital? 

Resposta: uma ervilha dando à luz

- O que é o que é que esta sempre no meio da rua e de pernas para o ar?

Resposta: a letra U

- O que é o que é que anda com os pés na cabeça?

Resposta: o piolho

- É um pássaro brasileiro e seu nome de trás para frente é igual.

Resposta: arara.

TRAVA LÍNGUAS

Pedro tem o peito preto, O peito de Pedro é preto; Quem disser que o peito de Pedro é preto, Tem o peito mais preto que o peito de Pedro.

A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.

Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos, quem desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será. 

Há quatro quadros três e três quadros quatro. Sendo que quatro destes quadros são quadrados, um dos quadros quatro e três dos quadros três. Os três quadros que não são quadrados, são dois dos quadros quatro e um dos quadros três.

Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão.

Pinga a pipa Dentro do prato Pia o pinto e mia o gato.

O rato roeu a roupa do rei de Roma.

Pinga a pia apara o prato, pia o pinto e mia o gato.

O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principesco da princesa.

Quico quer quaqui. Que quaqui que o Quico quer? O Quico quer qualquer quaqui.

Três pratos de trigo para três tigres tristes.

Luzia lustrava o lustre listrado, o lustre listrado luzia.

Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores.

Fala, arara loura. A arara loura falará.

Se o Arcebispo-Bispo de Constantinopla a quisesse desconstantinoplizar, não haveria desconstantinoplizador que a desconstantinopllizasse desconstantinoplizadoramente.

Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, para o prato, pia o pinto e mia o gato.

A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso...

O Tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeu pro tempo que o tempo tem o tempo que o tempo tem.

Minha sogra morreu ontem

Enterrei-a num valado

Deixei-lhe um braço de fora

Para ter conta no gado.

Há um ano que te amo

Há dois que te quero bem

Há três que te trago no peito

Sem dizer nada a ninguém.

Aqui vai meu coração

E a chave para o abrir

Não tenho nada que te dar

Nem tu para me pedir.

Se me queres ver contente

Só ao pé de ti estou bem

Se me queres ver alegre

Não fales para mais ninguém.

No domingo fui à missa

Para saudades espalhar

Quando voltei para casa

Deu-me vontade de chorar.

Menina de lenço preto

Cabelinho aos anéis

Tem os olhos pisqueirinhos

De impiscar aos Manueis.

Viu castelo sem rival

Quem Guimarães visitou.

Foi aí que Portugal,

Em pequenino morou.

 Ó minha mãe, minha mãe

Ó minha mãe, minha amada

Quem tem uma mãe tem tudo

Quem não tem mãe não tem nada!

Se tu visses o que eu vi

Fugias como eu fugi

Uma cobra a tirar água

E outra a regar o jardim!

Ai minha mãe!

Tem pena de mim tem tem!

Não sei que doença tenho

Que o trabalho não me faz bem!

Vai-te carta, vai-te carta

Ver um bem que Deus me deu.

Nem que tu ficasses carta,

E no teu lugar fora eu.

Quem tem filhos tem cadilhos

Tem- nos quem os não tiver

Quem tem filhos tem cadilhos

Mesmo depois de morrer

 

Não tenho mais que te dar

Nem tu mais que me pedir

Aqui tens meu coração

E a chave p’ro abrir

Daqui donde estou bem vejo

a casinha do meu sogro,

não é pelo pai que eu choro

mas sim pelo filho que eu morro

PROVERBIOS

A

A César o que é de César, a Deus o que é de Deus.

A amar e a rezar ninguém se pode obrigar.

A bom entendedor meia palavra basta.

A bom gato, bom rato.

A cavalo dado não se olham os dentes.

A concha é que sabe o calor da panela.

A corda sempre arrebenta pelo lado mais fraco.

A grandes males, grandes remédios.

A justiça tarda, mas não falta.

A lua não fica cheia em um dia.

A melhor espiga é para o pior porco.

A mentira tem pernas curtas.

A morte não espera.

A mulher e a pescada querem-se das mais gradas.

A mulher e a sardinha querem-se das mais pequeninas.

A mulher é como o pão, está sempre a olhar para a mão.

A má erva depressa nasce e tarde envelhece.

A necessidade ensina a lebre a correr.

A necessidade faz a lei.

A noite é boa conselheira.

A ocasião faz o ladrão.

A palavra é prata, o silêncio é ouro.

A palavras loucas orelhas moucas

A palavras loucas, orelhas moucas.

A perna não faz o que o joelho quer.

A pior roda é a que mais chia.

A pressa é inimiga da perfeição.

A primeira pancada é que mata a cobra.

A quem Deus não deu filhos, deu o diabo sobrinhos.

A ruim capelão, mau sacristão.

A santo que não conheço, não rezo nem ofereço.

A união faz a força.

A velho recém-casado, reza-lhe por finado.

Albarda-se o burro à vontade do dono.

Além ou aquém, sempre vejas com quem.

Amarra-se burro à vontade do dono.

Amigo disfarçado, inimigo dobrado.

Amigos, amigos; negócios, à parte.

Amizade remendada, café requentado.

Amor com amor se paga.

Amor e dinheiro não querem parceiro.

Amor é a gente querendo achar o que é da gente.

Amor é sede depois de se ter bebido.

Anda em capa de letrado muito asno disfarçado.

Antes calar que mal falar.

Antes causar inveja que dó.

Antes fanhoso que sem nariz.

Antes perder a lã que a ovelha.

Antes só do que mal acompanhado.

Antes tarde do que nunca.

Ao menino e aos borracho põe sempre eus a mão por baixo.

Ao rico não faltes, ao pobre não prometas

Apos a desgraça (tempestade) vem a bonança

Aqui se faz, aqui se paga.

As paredes têm ouvidos.

As rosas caem os espinhos ficam

Asno que a Roma vá, asno volta de lá.

Atrás de quem corre não falta valente.

Azeite, vinho e amigo: melhor o antigo.

À noite todos gatos são pardos.

Água e conselho só se dão a quem pede.

Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

Águas passadas não movem moinhos.

B

Barriga cheia, companhia desfeita.

Bastante sabe quem não sabe, se calar sabe.

Boi ladrão não amanhece em roça.

Boi sonso, chifrada certa.

Batendo ferro é que se fica ferreiro.

Beleza não se põe a mesa.

Bem sabe o asno em que casa rosna.

Bom vinho dispensa pregão.

Briga o mar com a praia, quem paga é o caranguejo.

Burro morto cevada ao rabo.

Burro velho não aprende.

C

Cada cabeça, cada sentença.

Cada leitão em sua teta.

Cada louco com sua mania.

Cada macaco no seu galho.

Cada ovelha com sua parelha.

Cada qual canta como lhe ajuda a garganta.

Cada qual com seu igual.

Cada qual sabe onde lhe doem os calos.

Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso.

Cada um dá o que tem.

Cada um por si, Deus por todos.

Cada um puxa a brasa para a sua sardinha.

Caiu na rede é peixe.

Caiu no saco é gato.

Caminho começado é meio andado.

Candeia que vai à frente alumia duas vezes.

Casa arrombada , tranca na porta.

Casa o filho quando quiseres, a filha quando puderes.

Casa onda não há pão, todos brigam e ninguém tem razão.

Casa onde não entra sol, entra o médico.

Casa-te e verás: perdes o sono e mal dormirás.

Casarás, amansarás e te arrependerás.

Cesteiro que faz um cesto faz um cento.

Cobra que não anda não apanha sapo.

Coice de égua não machuca cavalo.

Coisa oferecida ou está podre ou está moída.

Com fogo não se brinca.

Comer e coçar, é só começar.

Comer para viver, e não viver para comer.

Confiança não se dá e não se toma emprestado, conquista-se.

Conforme se toca assim se dança

Contra a má sorte, coração forte.

Coração que suspira não tem o que deseja.

Cria fama e deita-te na cama.

Cão que ladra não morde.

Cão que ladra não morde.

D

Da discussão nasce a luz.

De Espanha, nem bom vento nem bom casamento.

De algodão velho não se faz bom pano.

De boas intenções o inferno está cheio.

De boi manso me guarde Deus, que de bravo me guardo eu.

De casa de gato não sai farto o rato.

De graça só relógio trabalha, e assim mesmo quer corda.

De graça só se dá bom dia.

De grão em grão a galinha enche o papo.

De janeiro a janeiro o dinheiro é do banqueiro.

De médico, poeta e louco, todo mundo tem um pouco.

De pensar morreu um burro.

De pequenino se torce o pepino.

De pequenino é que se torce o pepino.

De tostão em tostão vai-se ao milhão.

Defunto rico, defunto chorado.

Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.

Deixa estar, jacaré, que a lagoa há de secar.

Depois da batalha aparecem os valentes.

Depois da calma vem a tempestade.

Depois da noiva casada não lhe faltam pretendentes.

Depois da tempestade vem a bonança.

Depois de casa roubada, trancas na porta.

Depois de rapar não há o que tosquiar.

Desgraça pouca é bobagem.

Deus dá nozes a quem não tem dentes e dá dentes a quem não tem nozes

Deus dá nozes a quem não tem dentes.

Devagar com o andor, que o santo é de barro.

Devagar se vai ao longe.

Devagar se vai ao longe.

Dinheiro não tem cheiro.

Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és

Diz-me com quem tu andas que eu te direi quem tu és.

Do homem é o errar, da besta, o teimar.

Do pasto à boca se perde a sopa

Do prato à boca é que se perde a sopa.

Dois bicudos não se beijam.

Dos males, o menor.

E

Em boca fechada não entra mosca.

Em briga de marido e mulher, não metas a colher.

Em casa de enforcado, não fales em corda.

Em casa de ferreiro, espeto de pau.

Em pé de pobre é que o sapato aperta.

Em tempo de guerra, mentira é como terra.

Em terra de cego, quem tem um olho é rei.

Em terra de cegos quem tem um olho é Rei

Enquanto há vento, molha-se a vela.

Enquanto o pau vai e vem folgam as costas.

Entrada de leão, saída de cão.

Entre marido e mulher não se mete a colher.

Errando é que se aprende.

Errar é humano.

Erudito sem obra é nuvem sem chuva.

Erva má, depressa cresce.

Escreveu não leu, o pau comeu.

É leve o fardo no ombro alheio.

É mais fácil prometer do que dar.

É melhor andar a pé do que montar em burro magro.

É melhor não soltar rojão antes do tempo.

É melhor prevenir do que remediar.

É na sela que o burro conhece o cavaleiro.

É nos tempos maus que se conhecem os bons amigos.

É preciso ver para crer.

F

Falar é fácil, fazer é que é difícil.

Falar sem pensar é atirar sem apontar.

Faz mais quem quer do que quem pode.

Faça o bem sem olhar a quem.

Fé em Deus e pé na tábua.

Feio é roubar e não poder carregar.

Ferro se malha enquanto está quente.

Filho de onça já nasce pintado.

Filho de peixe, peixinho é.

Filho de peixe sabe nadar

G

Gaivotas em terra tempestade no mar.

Galinha que canta é que é a dona dos ovos.

Galinha velha faz bom caldo

Gato escaldado de água fria tem medo.

Gato escaldado tem medo de água fria.

Generoso como ninguém é aquele que nada tem.

Grande gabador, pequeno fazedor.

Grande nau grande tormenta

Grão a gráo enche a galinha o papo.

Guarda de comer não guardes que fazer.

Guarda te do homem que não fala e do cão que não ladra.

H

Há males que vem para bem.

Há sempre um chinelo velho para um pé doente.

Homem sem dinheiro é um violão sem cordas.

Homem pequenino, ou velhaco ou bom dançarino.

Homem prevenido vale por dois

Hora de morrer não tem retardo.

J

Janeiro fora, mais uma hora

L

Ladrão de tostão, ladrão de milhão.

Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão

Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.

Laranja: de manha ouro, à tarde é prata, de noite mata.

Lava mais água suja do que mulher asseada.

Leite de vaca não mata bezerro.

M

Macaco velho não mete a mão em cumbuca.

Madruga e verás, trabalha e terás

Mais anda quem tem bom vento do que quem muito rema.

Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo.

Mais fácil acender uma vela que amaldiçoar a escuridão.

Mais fácil é o burro perguntar do que o sábio responder.

Mais vale burro vivo do que sábio morto.

Mais vale um ?toma?do que dois ?te darei?.

Mais vale um cachorro amigo do que um amigo cachorro.

Mais vale um mau acordo que uma boa demanda

Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.

Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

Mais vale um pé do que duas muletas.

Mal virá que bem se fará.

Manda e faz servido serás

Manhã de nevoeiro, tarde de sol soalheiro

Mis vale não dizer nada, que nada dizer

Muito riso, pouco siso

Muito riso, pouco siso.

Muitos entram lambendo e saem mordendo.

Mulher de cabelo na venta nem o diabo agüenta.

Mão de mestre não suja ferramenta.

Mãos frias coração quente/amor ardente/paixão para sempre.

Mãos frias, coração quente.

Mãos que não dais, por que esperais?

N

Nada como um dia depois do outro.

Nem sempre galinha, nem sempre sardinha

Nem sempre o diabo é tão feio quanto o pintam.

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

Nem todo dia se como pão quente.

Nem tudo o que balança cai.

Nem tudo o que luz é ouro

Nem tudo o que sobe cai

Nem tudo que reluz é ouro.

Ninguém diga: desta água não beberei

Ninguém fica para semente.

Ninguém se levanta sem primeiro cair

Ninguém toca flauta e chupa cana ao mesmo tempo.

No duro ninguém se atola, nem faz poeira no mole.

No fim é que se cantam as glórias.

No frigir dos ovos é que se vê a manteiga.

Nunca digas: desta água não beberei.

Não adianta gritar por São Bento, depois que a cobra mordeu.

Não censure dor alheia quem nunca dores sentiu.

Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.

Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.

Não dá quem tem, dá quem quer bem

Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam.

Não há bem que sempre dure, nem mal que sempre se ature.

Não há domingo sem missa, nem segunda sem preguiça.

Não há duas sem três

Não há regra sem exceção, nem mulher sem senão.

Não há rosas sem espinhos.

Não se amarra cachorro com lingüiça.

Não te metas a comprar o que não podes pagar

Não é com palha que se apaga o fogo.

Não é o mel para a boca do asno.

Não é o sol que faz a sombra.

O

O barato sai caro.

O boi é que sobe, o carro é que geme.

O carro não anda adiante dos bois.

O castigo anda a cavalo.

O feitiço costuma virar contra o feiticeiro.

O fim coroa a obra.

O homem propõe e Deus dispõe.

O hábito não faz o monge (mas fá-lo parecer de longe).

O lobo perde o pelo mas não o vício.

O medo é mau companheiro.

O prometido é devido.

O que arde cura, o que aperta segura.

O que os olhos não vêem o coração não sente.

O que é do homem o bicho não come.

O saber não ocupa lugar.

O seguro morreu de velho e a prudência fui ao enterro (funeral)

O seguro morreu de velho.

O seu a seu dono

O sol nasce para todos, a lua para quem merece.

O uso do cachimbo faz a boca torta.

Obra apressada, obra estragada.

Olho por olho dente por dente.

Onde como um, comem dois.

Onde há fumaça, há fogo.

Onde o ouro fala, tudo cala.

Onde vai a corda, vai a caçamba.

Os cães ladram e a caravana passa.

Os homens não se medem aos palmos.

Ovelha que berra bocado que perde.

P

Paga o justo pelo pecador.

Palavra de rei não volta atrás.

Palavras não enchem barriga.

Palavras, leva-as o vento.

Pancada de amor não dói.

Panela que muitos mexem foi sempre mal temperada.

Papagaio como milho, periquito leva a fama.

Para amigo urso, abraço de tamanduá.

Para baixo, todos os santos ajudam.

Para bom entendedor meia palavra basta

Para bom mestre não há má ferramenta.

Para grandes males, grandes remédios.

Para quem está perdido, qualquer mato é caminho.

Parecer sem ser é fiar sem tecer.

Passinho a passinho se faz muito caminho.

Patrão fora dia santo na loja.

Patrão fora, feriado na loja.

Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto.

Pedra que rola não cria limo.

Pela boca morre o peixe.

Pelo S. João ceifa o teu pão

Pelo andar dos bois se conhece o peso da carroça.

Pelo canto se conhece a ave.

Perdendo tempo não se ganha dinheiro

Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

Pior cego é o que não quer ver.

Pobreza não é vileza.

Por fora, bela viola, por dentro, pão bolorento.

Praga de urubu não mata cavalo.

Pratica o Bem sem olhar a quem

Primeiro a obrigação, depois a devoção.

Pé de galinha não mata pinto.

Q

Quando a barriga está cheia, toda goiaba tem bicho.

Quando a esmola é demais, o santo desconfia.

Quando o dinheiro fala, tudo cala.

Quando o pobre come frango, um dos dois está doente.

Quando pobre come vitela, um dos dois está doente.

Quando um burro fala o outro baixa as orelhas.

Quando um burro fala, os outros abaixam as orelhas.

Quando um não quer, dois não brigam.

Quanto mais se vive, mais se aprende.

Quem a alto sobe de alto cai

Quem ama o feio, bonito lhe parece.

Quem anda na chuva se molha.

Quem ao moinho vai, enfarinhado sai.

Quem avisa amigo é.

Quem bem ouve, bem responde.

Quem boa cama faz, nela se deita.

Quem brinca com fogo se queima.

Quem cala consente.

Quem canta seus males espanta.

Quem canta, seus males espanta.

Quem casa não pensa, quem pensa não casa.

Quem casa quer casa.

Quem casa quer casa.

Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

Quem com os cães se deita, com pulgas se levanta.

Quem conta um conto aumenta um ponto.

Quem corre por gosto não cansa

Quem de longe acena, de perto se condena.

Quem desdenha quer comprar

Quem desdenha quer comprar.

Quem diz o que quer, ouve o que não quer.

Quem dá aos pobres empresta a Deus.

Quem dá o que tem a mais não é obrigado.

Quem espera desespera.

Quem espera sempre alcança

Quem espera sempre alcança.

Quem furta pouco é ladrão, que furta muito é barão.

Quem muito fala pouco acerta

Quem muito fala, muito erra.

Quem muito fala, pouco acerta

Quem muito pede, muito fede.

Quem muito quer saber, mexerico quer fazer.

Quem muito se abaixa mostra o rabo.

Quem má cama faz, nela jaz.

Quem nasce torto morre envergado.

Quem nasceu para dez réis não chega a vintém.

Quem nasceu para tatu morre cavando.

Quem nunca comeu melado quando come se lambuza.

Quem não arrisca, não petisca.

Quem não cansa, alcança.

Quem não chora não mama.

Quem não chora não mama.

Quem não deve não teme

Quem não deve não teme.

Quem não pode com mandinga não carrega patuá.

Quem não pode morder não mostre os dentes.

Quem não poupa reais não junta cabedais

Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele.

Quem não sabe dançar, diz que a sala está torta.

Quem não se enfeita se enjeita.

Quem não tem cão caça com gato.

Quem não trabuca não manduca

Quem o alheio veste na praça pública o despe.

Quem o feio ama, bonito lhe parece

Quem os meus filhos beija, minha boca adoça

Quem ovelhas cria, tolo é se não as tosquia.

Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é burro o não tem arte.

Quem perde a honra pelo negócio, perde a honra e o negócio.

Quem perde a vergonha fica dono do mundo.

Quem planta colhe.

Quem pode o mais, pode o menos.

Quem procura acha.

Quem quer a rosa, agüente o espinho.

Quem quer bolota sobe à carvalha

Quem quer vai, quem não quer manda.

Quem quer vencer, aprenda a sofrer.

Quem sai aos seus não degenera.

Quem semeia ventos colhe tempestades.

Quem tem boca não manda soprar.

Quem tem boca vai a Roma.

Quem tem cu tem medo.

Quem tem rabo de palha não senta perto do fogo.

Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho.

Quem tudo quer tudo perde

Quem tudo quer tudo perde.

Quem tudo quer tudo perde.

Quem vai ao mar perde o lugar.

Quem vê cara não vê coração.

Quem vê caras não vê corações

Quem é bom já nasce feito.

Quem é vivo sempre aparece.

Quer quer faz, quem não quer manda.

Querer é poder.

R

Ri melhor quem ri por último.

Ri-se o roto do esfarrapado e o sujo do mal lavado.

Rico quando corre é atleta, pobre quando corre é ladrão

Roma não se fez num só dia.

Roupa suja lava-se em casa.

S

Saco vazio não fica em pé.

Santo de casa não faz milagre.

Se a esmola é grande o santo desconfia

Se queres ser bom juiz, ouve o que cada um diz.

Sinal na perna mulher de taberna.

Sinal no braço mulher de desembaraço.

Sinal no peito mulher de respeito.

São mais as vozes que as nozes.

Só se lembram de St. Bárbara quando faz os trovões.

T

Tal tratito, tal trabalhito

Tamanho não é documento.

Tanto vai o cão ao moinho que um dia lá deixa o focinho.

Tempo é dinheiro.

Tristezas não pagam dívidas.

Tão ladrão é o que vai à horta como o que fica à porta.

U

Um dia é da caça, outro do caçador.

Um homem prevenido vale por dois.

Um mal nunca anda só (sozinho)

Uma andorinha só não faz verão.

Uma mão lava a outra, ambas lavam o rosto.

Urubu quando está infeliz cai de costas e quebra o nariz.

V

Vale mais prevenir que remediar

Vale mais pão duro que figo maduro

Vem a ventura a quem procura.

Vingar é lamber frio o que outro cozinhou quente demais.

Vintém poupado, vintém ganho.

Viúva rica com um olho chora, com o outro repenica.

Vão-se os anéis, fiquem os dedos.

Vão-se os gatos, folgam os ratos.

Vê quem pisas na subida, porque irás encontrá-los na descida.

Vê-se pela aragem quem vai na carruagem

CRIRANDA

Ciranda Cirandinha

Ciranda, cirandinha,

Vamos todos cirandar,

Vamos dar a meia-volta,

Volta e meia vamos dar.

Ó senhora Dona Clara,

Entre dentro desta roda,

Diga um verso bem bonito,

Diga adeus e vá-se embora.

Caranguejo não é peixe,

Caranguejo peixe é,

Caranguejo só é peixe

Na enchente da maré.

O anel que tu me deste

Era vidro e se quebrou,

O amor que tu me tinhas

Era pouco e se acabou.

Vai embora, vai melão,

Vai melão, vai melancia,

Vai jambo, sinhá, vai jambo,

Vai jambo, sinhá, bem doce.

A BARATA DIZ QUE TEM

A Barata diz que tem sete saias de filó

É mentira da barata, ela tem é uma só

Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !

 

A Barata diz que tem um sapato de veludo

É mentira da barata, o pé dela é peludo

Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo !

 

A Barata diz que tem uma cama de marfim

É mentira da barata, ela tem é de capim

Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim

 

A Barata diz que tem um anel de formatura

É mentira da barata, ela tem é casca dura

Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura

 

A Barata diz que tem o cabelo cacheado

É mentira da barata, ela tem coco raspado

Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado

MARCHA SOLDADO          

Marcha Soldado

Cabeça de Papel

Se não marchar direito

Vai preso pro quartel

                                               

O quartel pegou fogo

A polícia deu sinal

Acorda acorda acorda

A bandeira nacional

Brasil, dois mil, 21 de abril

Quem mexeu saiu...

ATIREI O PÁU NO GATO

Atirei o páu no gato tô tô

Mas o gato tô tô

Não morreu reu reu

Dona Chica cá

Admirou-se se

Do berro, do berro que o gato deu

Miau !!!!!!

PEIXE VIVO 

Como pode o peixo vivo

Viver fora da água fria

Como pode o peixe vivo

Viver fora da água fria

 

Como poderei viver

Como poderei viver

Sem a tua, sem a tua

Sem a tua companhia

Sem a tua, sem a tua

Sem a tua companhia

 

Os pastores desta aldeia

Já me fazem zombaria

Os pastores desta aldeia

Já me fazem zombaria

 

Por me verem assim chorando

Por me verem assim chorando

Sem a tua, sem a tua

Sem a tua companhia

Sem a tua, sem a tua

Sem a tua companhia

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