AS PRIMEIRAS ELEIÇÕES MIDIÁTICAS DO BRASIL



As primeiras eleições midiáticas do brasil.

Ana Paula Andrade - ana.paula.a@.br

Jean Marcel Carvalho

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

A

o longo de grande parte do período pós Segunda Guerra Mundial, o Brasil demonstrou um grande dinamismo econômico, tendo seu PIB (produto Interno Bruto) crescido cerca de 7% ao ano e aumentado 10 vezes mais entre 1945 e 1980. Os anos 80, porém, romperam bruscamente, com esta tendência de crescimento acelerado, estes foram marcados basicamente por um estrangulamento fiscal, pela falta de investimentos e consequentemente pela estagnação econômica. Os brasileiros assistiram de mãos atadas a uma deterioração de seus salários e da sua condição de vida. Neste período de crise, o desemprego era alto e apenas uma parcela da população possuía bens de consumo como carro, telefone, geladeira e televisão.

Numa época de hiperinflação, Fernando Collor de Mello é apresentado às duas parcelas da sociedade brasileira como um político novo, que se queria “moderno” e que investia contra os marajás e suas mordomias, enfim, apresentava-se como um político inovador, como alguém que poderia mudar o cenário crítico em que o país se encontrava.

Neste contexto, a eleição presidencial de 1989 marcou uma nova era da vida política nacional. Depois de 29 anos sem eleições diretas para presidente da república, os brasileiros puderam finalmente eleger, depois da subida ao poder de Jânio Quadros em 1961, um presidente pelo voto direto, numa eleição que teve dois turnos, uma novidade trazida pela Constituição de 1988. O retorno pleno da democracia ao país, todavia, não constitui a única novidade trazida por essa histórica eleição. Pela primeira vez, os brasileiros, ainda pouco acostumados com o jogo democrático, assistiram a uma campanha eleitoral toda ela mediada pelo vídeo. Nessa campanha, Collor de Mello, sendo um candidato familiarizado com o mundo midiático, pôde utilizar seus conhecimentos televisivos na construção de uma espécie de personagem. De forma muito resumida, pode-se dizer que a eleição de 1989 é uma eleição midiática. Acerca da importância de tal processo, Elivanete Zuppoline, em tese apresentada na faculdade de História da UNESP de Franca em 1985, comenta:

Como aparato de produção e difusão de bens simbólicos, a comunicação de massa faz parte do cotidiano dos indivíduos e participa diretamente da criação do imaginário social. Em 1989, na composição desse imaginário, entre outros elementos, figuravam a deterioração da política, a necessidade de modernizar o país inserindo-o na economia global, a redução do tamanho e do alcance do Estado, ampliação do espaço para a iniciativa privada e a solução da crise econômica responsável pelos problemas sociais. Para viabilizar essas mudanças, seriam necessárias intervenções eficientes e inovadoras que, de acordo com o imaginário social, não viriam da política “tradicional”. Pela primeira vez nos últimos 29 anos, a eleição direta garantia ao povo a oportunidade de decidir.[1]

É verdade, que a participação da televisão em processos eleitorais não constituía então uma novidade. Desde 1961, com o pioneiro debate ao vivo dos candidatos à presidência dos Estados Unidos, o mundo assistiu a uma crescente participação da mídia televisiva nos processos eleitorais. Na eleição brasileira de 1989, contudo, tal participação ganhou contornos e dimensões inimagináveis, talvez só comparáveis às eleições italianas, da mesma época, que levaram ao poder o profissional de comunicação Silvio Berlusconi. Pode-se dizer, que em 1989 os brasileiros, aprendizes de democracia, viram-se na situação de cobaias de um processo ainda novo no mundo da política: o apagamento do espaço público e a emergência daquilo que o filósofo francês Paul Virilio denomina a imagem pública, ou seja, a substituição, no âmbito da política, do que convencionamos chamar de real pela imagem do real. Paul Virilio assim explica esse deslocamento:

(...) a era da lógica formal da imagem é aquela da pintura, da gravura, da arquitetura, que conheceu o seu fim no século XVIII. A era da lógica dialética é aquela da fotografia, da cinematografia ou, se se preferir, aquela do fotograma, que terminou no século XIX. A era da lógica paradoxal é aquela que se inicia com a invenção da videografia, da holografia e da infografia... Como se, neste final de século XX, o término da modernidade fosse marcado também pelo fim de uma lógica da representação pública.[2]

E mais adiante, Virilio complementa:

O paradoxo lógico é aquele trazido pela imagem em tempo real que domina a coisa representada, tempo que, desde então, é mais importante do que o espaço real. Essa virtualidade que domina a atualidade transforma a noção mesma de realidade. Daí a crise das representações públicas tradicionais em proveito de uma presentação, de uma presença paradoxal, tele-presença à distância do objeto ou do ser que substitui sua existência mesma, aqui e agora. Trata-se da autodefinição, a auto-resolução não mais tanto da imagem mas da realidade ela mesma.[3]

Em função de tais peculiaridades desta histórica eleição, recorri a algumas obras publicadas nas últimas décadas, as quais ora confrontando-se, ora complementando-se, procuram delinear uma série de conceitos para a análise do fenômeno videográfico (televisão, vídeo, Internet, câmaras de vigilância), ressalto minha ênfase para com o fenômeno televisivo. Também recorri a obras complementares as quais se dedicaram a analisar a formação da imagem e do cenário político, social e econômico do país no período da campanha. Destas obras vale a pena mencionar: o clássico de Marshall Mcluhan, Os meios de comunicação como extensões do homem, onde McLunhan, um pioneiro nos estudos acerca do fenômeno televisivo, procura realizar uma análise das tecnologias do passado e do presente como extensões do corpo e da inteligência humana, mostrando de que forma os meios de comunicação de massa afetaram o homem moderno, levando-o de um mundo linear e mecânico ao novo mundo tribalizado da era eletrônica, onde vigoram novos hábitos de percepção e educação.

Walter Benjamin também escreveu acerca deste novo mundo tecnológico, no qual foi inserida a humanidade, porém, em A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica trata especificamente do processo pelo qual passou a obra de arte com a sua reprodução - como a forma de percepção humana se transformou com o passar dos anos - avaliando de que forma se deu o processo e o progresso do fenômeno a que chamou de era da reprodutibilidade técnica, pois aos seus olhos, em sua essência, a obra de arte sempre foi reprodutível, esteja esta reprodução: nos ensinamentos dos mestres aos seus discípulos ou mesmo em terceiros apenas interessados na obtenção de lucros. Neste contexto a reprodução técnica da obra de arte, surge como um processo novo, o qual vem se desenvolvendo historicamente com uma intensidade crescente.

Seguindo a linha da escola de Frankfurt, Walter Benjamin acredita que esta reprodutibilidade técnica levou o homem a uma reprodução de si mesmo e mais do que isto levou-o a uma exigência de auto-representação, recebendo esta, um caráter de mercadoria. Por fim, Benjamin analisa a interação entre o homem e a indústria cultural, não deixando de lado a idéia da ocorrência de uma manipulação sobre as massas, idéia esta que será defendida por Adorno na obra: Comunicação/2 humanismo e comunicação de massa. Nesta obra Horkheimer e Adorno definiram como o principal problema do que chamaram respectivamente de massenkultur (cultura de massas) e kulturindústrie (indústria cultural), não o que se propôs no auge da era liberal, o controle de apenas um indivíduo, mas a humanização da humanidade como um todo, uma homogeneização. Horkheimer assim explica este processo:

(...) com o assalto dos meios de comunicação em massa, “estão historicamente ultrapassados os antagonismos entre Indivíduo e Sociedade...” “A popularidade nada mais tem a ver com o conteúdo específico ou a verdade das produções artísticas”. A “indústria da euforia” fabrica a versão dominante, para o mercado embrutecido, ou embrutecendo-o quando necessário for.[4]

Deste grupo de estudiosos podemos dizer que Walter Benjamin foi o mais otimista diante dos meios de comunicação de massa. Diferenciando-se de Horkheimer e Adorno, Benjamin acreditava que o controle destes meios tenderia a cair sobre o controle popular, justificando desta forma que o que é produzido em coletividade deve ser comandado pela coletividade.

Com o intuito de analisar os problemas ocasionados desde o surgimento da indústria cultural Karl Popper e John Condry escrevem Televisão: Um perigo para a democracia. Onde diferenciando-se dos frankfurteanos, que também viam a televisão como manipuladora, porém, não conseguiram estabelecer uma solução para o problema. Karl Popper acredita que houve uma expansão incontrolada do poder da televisão e desta forma procura identificar as falhas do sistema televisivo, propondo que se criem leis que possam regulamentar e desta forma melhorar as informações transmitidas pela TV. Popper assim explica este poder da televisão e o porque dessa ser um perigo para a democracia:

(...) a nossa época ainda não avaliou plenamente a importância da televisão e seus efeitos na sociedade (...). Devido a sua relativa novidade e inércia das instituições políticas, incapazes de reagir com rapidez, a televisão tornou-se um poder incontrolado, e qualquer poder incontrolado contradiz os princípios da democracia. [5]

Seguindo a mesma linha de Popper, John Condry procura delinear como se porta toda uma massa que tem sua cultura completamente influenciada pela TV. Condry defende que a televisão em seus primórdios foi algo bom, porém, com o passar do tempo, em busca da manutenção de altos índices de audiência, ela sentiu-se obrigada a produzir cada vez mais programas de má qualidade, sensacionalistas, os quais fornecem uma imagem deformada da realidade.

Semelhante aos estudos dos outros autores já citados neste, o filósofo francês Paul Virilio, em suas obras, dedica-se a compreender o fenômeno televisivo. Estudando, porém, a nova lógica da imagem, uma lógica que marcou o final do século XX, uma substituição do real pela imagem do real. Em seu livro Velocidade e Política Virilio analisa a questão da velocidade e tudo o que a circunda como sendo uma introdução a uma lógica que toma como referência absoluta à velocidade e não mais a riqueza.

As massas, mesmo sendo produtoras, não possuem esta velocidade, tornam-se objetos de manobra nas mãos de uma classe industrial-militar, a qual investe na ocupação e no controle dos territórios. A velocidade torna-se, então, uma medida que divide a humanidade em dois povos: esperançosos são os que possuem a velocidade e, consequentemente, a tecnologia ao seu favor; e desesperançosos, os povos cuja tecnologia sendo obsoleta, não lhes permite alcançar esta velocidade. A velocidade torna-se, então, um instrumento de dominação como esclarece no prefácio da obra, Laymert Garcia dos Santos:

(...) Tornando-se a medida, a velocidade transforma-se na “esperança do Ocidente” – esperança de supremacia, evidentemente, consubstanciada no veículo, isto é no vetor tecnológico.[6]

Além de analisar esta velocidade Virilio também procura avaliar os efeitos do investimento desta velocidade tecnológica nos corpos pondo de um lado as elites portadoras da velocidade tecnológica as quais prezam a mobilidade acima de tudo e de outro os proletários-soldados e proletários-operários dos quais esta lógica de velocidade prenuncia o fim.

Em La machine de vision influenciado pela idéia de que a velocidade além de servir para o transporte, também serve para ver quanto para conceber a realidade dos fatos, Virilio busca explicar como se deu o processo de mutação das representações em que o espaço público cede a uma imagem pública, imagem esta em tempo real que se sobrepõe ao próprio real.

Inicialmente Virilio trabalha, semelhante a Walter Benjamin em A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica[7], procurando estabelecer em que ponto esta imagem reproduzida é legítima ou não, como comenta:

(...) A obra de arte necessita de testemunhas porque ela se lança com sua imago em uma profundidade de tempo da matéria que também é nossa, estando esta divisão da duração automaticamente invalidada pela inovação da instantaneidade fotográfica, pois se a imagem instantânea visa à exatidão científica dos detalhes, o congelamento da imagem, ou antes, o congelamento do tempo da imagem da instantaneidade falsifica invariavelmente a temporalidade sensível do testemunho, este tempo que é o movimento de uma coisa criada. [8]

Virilio faz em seu livro um apanhado das pesquisas que trabalharam com esta questão da imagem. Percorrendo todo o caminho desde a pintura, como precursora da fotografia, ao fenômeno videográfico, mostra como houve uma intensificação da mensagem para um melhor controle sobre as massas, como em uma sociedade vigiada por câmeras (sistemas de vigilância de metrôs, trens, vídeos caseiros, reportagens e outros), se promoveu uma nova forma de guerra psicológica, um terrorismo sob o domínio da mídia. Mostra também como se deu com uma nova industrialização da visão através da câmera submetida ao computador, a construção de uma imagem que transformou o espaço privado em público sem mudanças ou reformas, mas apenas com a instalação de uma câmera.

A verdade então é abolida, pois cria-se uma nova noção de verdade, a de uma imagem televisada “ao vivo” que, semelhante aos primórdios da fotografia, já nasceu como uma testemunha ocular do fato, mesmo que este olho seja o de uma câmera e não o olho humano.

Finalmente em A inércia Polar Paul Virilio, aperfeiçoando a idéia trabalhada em La machine de vision, procura relacionar esta idéia da velocidade com a imagem, vendo a imagem como a forma mais sofisticada de informação, mostra que nesta nova sociedade o fato não noticiado não tem valor. Como complementa:

Hoje em dia, como vimos, o único veículo eficaz é a imagem. Uma imagem em tempo real que vem substituir o espaço onde se desloca ainda o automóvel. (...).[9]

Em suas análises o autor vê este novo veículo audiovisual como algo que, ao mesmo tempo em que é uma evolução, também é uma regressão: como evolução, tornou-se o mais novo veículo humano, veículo que mostra ao homem mais coisas sem este sair do lugar; porém, tornou-se uma regressão no ponto em que o homem voltou-se para dentro de sua casa, tornando-se mais uma vez um ser sedentário. Este novo homem não consegue mais distinguir claramente o veículo dinâmico do estático, a partir da idéia de que cada veículo móvel ou automóvel veicula sua visão, uma visão específica, particular da rapidez de veiculação da imagem.

A TV tornou-se um campo de percepção onde as pessoas que estão sob sua influência não possuem qualquer poder a não ser o de desliga-la. Para Virilio, a modernidade tomou o homem de tal forma que este não consegue mais viver sem ela.

Nas análises realizadas sobre estas obras, pude notar a unanimidade entre os autores quanto a questão da lógica televisiva, a qual nada mais é do que a de comercializar seus produtos através de uma insistência, por parte destes meios, num das características positivas do mesmo - omitindo, naturalmente, os seus aspectos negativos. Há também unanimidade entre os autores, ao tratarem da idéia de que a nova lógica de comunicação leva este homem massificado ao seu isolamento, porém, suas divergências começam no ponto em que se questionam acerca da maneira como as massas reagem a esta lógica. Estas obras relacionam-se no ponto em que discutem uma sociedade de massas e suas influências sobre as populações, porém, as diferentes linhas teóricas seguidas por estes autores, fizeram-me optar pelos argumentos do filósofo francês Paul Virilio para a tentativa de explicar como se deu, em 1989, a construção da imagem do candidato Fernando Collor de Mello para a presidência da república na mídia televisiva.

Bibliografia básica

|100 anos de República. Um retrato da história do Brasil. São Paulo: In.: Nova Cultural. Vol. 10, 1989 p. 56 – 59. |

|A bandeira das diretas na vitória de Collor. In.: Brasil Novo. São Paulo: s.d. p. 31. |

|A vida ilustrada de Fernando Collor. In. Brasil Novo. São Paulo. s.d. p.17 – 18. |

|ADORNO, Theodor Wiesengrund. et. all. Comunicação /2 Humanismo e comunicação de massa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. Tradução (Valmireh |

|Chacon), 1970. |

|ALTMAN, Fábio (org). A arte da entrevista. São Paulo: Scritta (coleção clássica). Tradução (Inês Antônia Lohbauer et . all.), 1995 |

|BAHIA, Juarez. Jornalismo informação comunicação. São Paulo: Martins Editora. s.d. |

|BARBI, Elivanete Aparecida Zuppolini. De caçador de marajás a presidente cassado. Franca: 1995. 174 f. Tese (Mestrado em História) – Faculdade de |

|História, Direito e Serviço Social. Universidade Estadual Paulista. |

|BARBI, Elivanete Aparecida Zuppolini. Redução do espaço público e avalanche de pós-modernidade: A parceria entre a imprensa e o discurso competente|

|de Fernando Collor de Mello. Franca: in. Estudos de História. Vol. 01, nº 01, 1934. p.319 – 334. |

|BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. IN: Obras escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 1987 |

|BISSIO, Beatriz. O quarto poder. Rio de Janeiro: In.: Cadernos do Terceiro Mundo. Vol. 20, nº 179, 1994. p. 23 – 29 |

|BRANCO, C. et all. História da propaganda no Brasil. São Paulo: Queiróz Editor, 1990. |

|BUCCI, Eugênio. Brasil em tempo de TV. São Paulo: Boitempo, 1997. |

|CONTI, Mário Sérgio. Notícias do Planalto: a imprensa e Fernando Collor. São Paulo: Companhia das letras, 1999. |

|FIGUEIREDO, N. L. Como ganhar uma eleição – lições de campanha e marketing político. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1990. |

|FIGUEIREDO, R. & MALIN, B. A conquista do voto. São Paulo: Brasiliense, 1994. |

|HOINEFF, Nelson. A nova televisão: desmassificação e o impasse das redes. Rio de Janeiro: Relume/ Dumara, 1996. |

|MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix. Tradução (Décio Pignatari). s.d. |

|MERCADANTE, Aloízio. Armadilha neoliberal. São Paulo: In. Teoria &Debate. nº. 10, 1990. p. 6 – 9. |

|MONTÁLBAN, Manuel Vasquez. As notícias e a informação. Rio de Janeiro: Salvat Editora do Brasil, 1979. |

|O estilo de Collor. In.: Brasil Novo. São Paulo: s.d. p.21. |

|Os malucos cívicos na campanha de Collor. In.: Brasil Novo. São Paulo: s.d. p. 5 – 16. |

|POPPER, Karl e CONDRY, John. Televisão: um perigo para a democracia. Lisboa: Gradativa. Tradução (Maria Carvalho), 1994. |

|QUITERO, A. P. História da propaganda. Lisboa: Planeta Editora, 1999. |

|RAMOS, José Mário Ortiz. Televisão, publicidade e cultura de massas. Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1995. |

|RIBEIRO, José Augusto. A ilusão primeiro-mundista. Do impeachment do presidente ao massacre do Carandiru, cinco dias que abalaram o Brasil. Rio de |

|Janeiro: In. Cadernos do Terceiro Mundo. Vol. 14, nº 155, 1992. p. 22 – 26. |

|RIBEIRO, José Augusto. A ilusão primeiro-mundista. Do impeachment do presidente ao massacre do Carandiru, cinco dias que abalaram o Brasil. Rio de |

|Janeiro: In. Cadernos do Terceiro Mundo. Vol. 14, nº 155, 1992. p. 22 – 26. |

|SIMÕES, Inimá F. et. all. Um país no ar história da TV brasileira em três canais. São Paulo: Brasiliense, 1986. |

|tEORIA & dEBATE. Armadilha neoliberal. São Paulo: Editora do partido dos trabalhadores, n° 10, 1990. |

|tEORIA & dEBATE. Estilo não põe a mesa. São Paulo: Editora do partido dos trabalhadores, n° 10, 1990. |

|veja. Collor de Mello o caçador de marajás. São Paulo: Editora Abril, nº 12, ano 20, 1988. p. 38 – 44. |

|VEJA. Funcionalismo público a praga dos marajás. São Paulo: Editora Abril, nº 988, 1987. p. 22 – 29. |

|VIRILIO, Paul. A inércia Polar. Lisboa: Publicações Dom Quixote. Tradução (Ana Luísa Faria), 1993. |

|VIRILIO, Paul. A Máquina de Visão. Rio de Janeiro: José Olímpio. Tradução (Paulo Roberto Pires), 1994. |

|VIRILIO, Paul. Velocidade e Política. São Paulo: Estação Liberdade. Tradução (Celso Mauro Parcionick), 1996. |

-----------------------

[1] ZUPPOLINE, Elivanete Aparecida. De caçador de marajás a presidente cassado: O papel da imprensa na Ascensão e Queda de Fernando Collor de Mello. Mimeo, 1995. p. 56

[2] VIRILIO, Paul. La machine de vision.Paris: Galilée, 1988. p. 133

[3] Id., ibid.,134.

[4] ADORNO, Theodor. et. all. Comunicação/2 Humanismo e comunicação de massas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. Tradução (Valmireh Chacon), 1970.p. 24

[5] POPPER, Karl e CONDRY, John. Televisão: um perigo para a democracia. Lisboa: Gradativa. Tradução (Maria Carvalho), 1994. p. 11

[6] idem. p. 12.

[7] BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. IN: Obras escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 1987.

[8] VIRILIO, Paul. A Máquina de Visão. Rio de Janeiro: José Olímpio. Tradução (Paulo Roberto Pires), 1994. p. 16

[9] VIRILIO, Paul. A inércia Polar. Lisboa: Publicações Dom Quixote. Tradução (Ana Luísa Faria), 1993. p. 29

-----------------------

[pic]

[pic]

................
................

In order to avoid copyright disputes, this page is only a partial summary.

Google Online Preview   Download

To fulfill the demand for quickly locating and searching documents.

It is intelligent file search solution for home and business.

Literature Lottery

Related searches