Escola Estadual Presidente Vargas



ATIVIDADE PEDAG?GICA COMPLEMENTAR – APC8Atividadede recupera??o elaborada para o período de Distanciamento Social em virtude do COVID-19 (Corona Vírus).Lembrete ao aluno - ao receber esta atividade, entre em contato com seu líder de turma para confirma??o do recebimento.Disciplina: PROJETO DE VIDAProfessora: Sheila LozaTurmas: 8? A/BConteúdos: Protagonismo Juvenil/ SocioemocionaisCompetências /Habilidades:Perceber como o aluno lida com a gest?o do seu tempo; Identificar a din?mica das práticas com o uso de tecnologias; Analisar a rotina do aluno frente a pandemia a ser enfrentada;Metodologia: (COMO FAZER)A proposta é a elabora??o de textos dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema?os temas apresentados, de modo que seja apresentado propostas de interven??es que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Se for realizada a escrita no word o texto deverá apresentar a seguinte estrutura de formata??o: margem superior e direita 3cm, inferior e esquerda 2cm, espa?amento entre linhas 1,5, parágrafos 1,25, texto em formato justificado com título e 25 a 30 linhas.Se for realizada no caderno ou em outra folha como papel alma?o o aluno deverá escrever de caneta preta ou azul atentando-se às margens da folha com título e 25 a 30 linhas. 1 - Os alunos COM BAIXO RENDIMENTO ir?o produzir todos os textos propostos na APC de recupera??o. 2 - RESPONDER COM CANETA AZUL OU PRETA (se for manuscrito). 3 - Todas as atividades devem conter a IDENTIFICA??O DO ALUNO (NOME, ANO, TURMA). 4 – Os alunos com RENDIMENTO BOM poderam escolher apenas 1 texto para elabora??o e constru??o e devem registrar no caderno como consolida??o da aprendizagem; 5 – Para aqueles que desejam melhorar seu desempenho bimestral nessa caso que já estejam com BOM RENDIMENTO deverá realizar a produ??o, elabora??o e constru??o de 1 texto e encaminhar a professora; 6 – A preferência é que a devolutiva seja realizada por arquivo em word; (salvos e resguardados os casos de alunos que n?o possuem essa ferramenta);Devido a normativa de que n?o será atribuída nota numérica no sistema, acabamos desenvolvendo um sistema de avalia??o em rubrica, em que s?o atribuídos conceitos aos alunos de acordo com o seu desenvolvimento de aprendizagem (Insuficiente, Regular, Bom ou ?timo). Na perspectiva de avalia??o formativa e processual.Portanto, o primeiro critério da recupera??o é o baixo desenvolvimento de aprendizagem na APCs. O segundo critério adotado é em rela??o as entregas das APCs, o aluno que deixou de entregar alguma atividade deverá fazer a recupera??o, para que essa substitua a APC n?o entregue.E-mail ou outras mídias para devolutiva da APC8 a professora:profsheilaloza@sheila.24261@edutec.sed..br Valor da atividade: Conceito.Período para realiza??o:06/07 até 17/07Prazo final de entrega: 17/07HOR?RIO DE ATENDIMENTO DA PROFESSORA, EXPLICA??ES, ESCLARECIMENTOS DE D?VIDAS: DAS 7 ?S 11 HORAS, DE SEGUNDA ? SEXTA-FEIRA, POR MEIO DE WHATSAPP E POR E-MAIL.PROFESSORA: Sheila LozaDISCIPLINA: Projeto de VidaNOTA:ALUNO(A):N?MERO:ANO/TURMA: 8? ANO ___APC 8 – 2? BIMESTREDOURADOS-MS:_____/_____________/ 2020TEXTO 1A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua forma??o, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema?“Violência policial contra negros no Brasil e no mundo”, apresentando proposta de interven??o que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.TEXTO IDisponível em:? IIMovimento negro brasileiro apoia inquérito na ONU sobre violência policialMais de cem organiza??es do movimento negro brasileiro anunciam seu apoio ao projeto apresentado na ONU para se criar uma comiss?o de inquérito para investigar a brutalidade policial nos EUA e em outros países e o racismo. O texto foi submetido às Na??es Unidas pelos países africanos, como rea??o à morte de George Floyd, nos EUA.?O governo brasileiro ainda n?o tomou uma decis?o sobre como votará. Mas uma ala dentro do Itamaraty defende que o Brasil seja contrário ao projeto. Pelo menos dois motivos estariam pesando. O primeiro deles se refere à alian?a entre Brasília e a Casa Branca. Washington vem pressionando governos a barrar o projeto no Conselho de Direitos Humanos da ONU.Mas o governo brasileiro também teme que, se aprovada, a comiss?o de inquérito também poderia analisar o comportamento da polícia brasileira. No texto, a resolu??o aponta que n?o apenas a situa??o americana deveria ser avaliada, mas também em “outras partes do mundo” onde o fen?meno tenha sido registrado nos últimos anos.?Numa declara??o feita na ONU nesta ter?a-feira, a entidade que reúne as ONGs nacionais, Coaliz?o Negra por Direitos, indicou que apoia “a proposta de resolu??o sobre os Africanos e dos Povos de Ascendência Africana e a brutalidade policial”. “Em 2017, tivemos mais de 65.000 homicídios no Brasil – o mais alto nível histórico. 49.500 eram afro-brasileiros – homens e mulheres”, disse. “Entre 2007 e 2017, mais de 400.000 afro-brasileiros foram mortos sob violência policial, disputas entre gangues, mas acima de tudo, vítimas de discrimina??o racial histórica e racismo estrutural no Brasil”, denunciaram. “O brutal assassinato de George Floyd demonstra isso através das revoltas e manifesta??es nas ruas, e a demanda por justi?a racial é global”, afirmam. “No Brasil, apoiamos essa luta e esses protestos, e exigimos justi?a para todos os nossos jovens e para a popula??o negra”, disseram.?“O Brasil é um país em dívida histórica com sua popula??o negra. N?o há democracia, cidadania ou justi?a social sem o compromisso público de reconhecer o movimento negro como detentor de direitos e lutar contra a brutalidade policial”, alertaram. “Além disso, centenas de quilombolas est?o amea?ados de expuls?o de suas terras devido a projetos econ?micos, especialmente na Amaz?nia brasileira”, completaram.Disponível em:? IIIViolência policial nos EUA e no Brasil é igual, diz professora de ChicagoProfessora da Escola de Servi?o Social da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, a dominicana Yanilda Maria Gonzáles afirma que os assassinatos de Jo?o Pedro, adolescente negro de 14 anos que vivia no Rio de Janeiro, e de George Floyd, norte-americano negro de 46 anos, se conectam, apesar da dist?ncia em que ocorreram. Na opini?o da pesquisadora que há dez anos estuda a din?mica das polícias de Brasil, Argentina e Col?mbia, essas mortes representam, numa quest?o macro, que “a violência policial nos Estados Unidos e no Brasil s?o duas faces da mesma moeda, com grandes semelhan?as nas causas, manifesta??o e dimens?o do problema”.?Nos dois países, as for?as policiais agem em fun??o de hierarquias sociais racistas e classistas, reproduzindo desigualdades na sua atua??o. Por exemplo, as polícias americanas e brasileiras s?o, em geral, extremamente violentas, com altas taxas de letalidade Yanilda Maria Gonzáles Na tarde de 18 de maio, o adolescente Jo?o Pedro Mattos Pinto brincava com primos dentro da casa do tio, quando foi atingido por um tiro de fuzil 556 pelas costas. O armamento era utilizado pela polícia na opera??o realizada no Complexo do Salgueiro, regi?o metropolitana do Rio de Janeiro, que tinha como objetivo combater traficantes. A perícia ainda n?o detectou que o disparo partiu de um policial.?O caso gerou como??o e inflou no Brasil protestos motivados ao redor do mundo pela morte de George Perry Floyd Jr, em 25 de maio, enforcado por um policial em Minneapolis, nos Estados Unidos. Enquanto o agente ajoelhou-se contra o pesco?o de Floyd, a vítima afirmou 11 vezes que n?o conseguia respirar. Ele foi enterrado ter?a-feira (9) no Texas, onde cresceu, com como??o comparável à provocada pela morte de grandes líderes dos direitos civis do país, como Martin Luther King.Nascida na República Dominicana, Yanilda chegou aos Estados Unidos como crian?a imigrante, com 7 anos. Cresceu em um bairro de imigrantes de baixos recursos de Nova York, ganhou uma bolsa de estudos para uma faculdade privada, a Universidade Nova Iorque. Depois, fez o mestrado e doutorado na Universidade de Princeton. Na sequência, o pós-doutorado na Universidade de Harvard, uma das mais importantes do mundo. Ela já morou no Brasil para fazer sua pesquisa. De acordo com a professora, “nos EUA, a polícia mata o equivalente a 6% de todos os homicídios no país”.“No Brasil, a propor??o é maior, com as mortes decorrentes de interven??o policial constituindo o equivalente de 10% das mortes violentas intencionais. Esses dados s?o notáveis pois, a institui??o que, em tese, deveria reduzir a violência na sociedade é na realidade uma grande fonte de violência contra a sociedade.”.“Violência se concentra mais nas popula??es negras”A professora aponta que, em ambos os países, as vítimas da violência policial s?o semelhantes. “Mais preocupante ainda é que essa violência se concentra muito mais nas popula??es negras. Nos EUA, as pessoas negras s?o 13% da popula??o, mas 25% das vítimas assassinadas pela polícia. No Brasil, as pessoas negras s?o mais da metade da popula??o, mas 75% das vítimas”, diz. Essas grandes desigualdades raciais entre as vítimas da letalidade policial s?o mantidas pelas mesmas desigualdades da sociedade, as quais reproduzem a ideia entre muitas pessoas de que a polícia n?o deveria tratar todos os cidad?os com igualdade. Yanilda Maria Gonzales“Pensa no clipe que viralizou alguns anos atrás do médico branco que foi preso na Flórida e disse aos polícias ‘você está me tratando como negro’. Ou, em S?o Paulo, o caso do comandante da Rota que disse que a as abordagens nos Jardins têm que ser diferentes das abordagens na periferia: os dois casos refletem um amplo reconhecimento que a atua??o da polícia é diferenciada por cor, classe social, e geografia”, reflete a pesquisadora. Para ela, “essas diferen?as e divis?es sociais s?o um obstáculo para as reformas policiais, porque n?o existe um consenso social e político em prol da reforma”.Yanilda diz que as polícias têm poder estrutural para resistir a reformas e impor as suas preferências. “Sem a press?o unificada da sociedade, poucos políticos v?o provocar a polícia, só v?o acomodar. Por isso, é t?o importante ver essas grandes mobiliza??es nos EUA agora contra a violência policial e o racismo.” “? a primeira vez na história que observamos mobiliza??es em todos os estados, representando todos os grupos raciais e étnicos do país, todas as classes sociais, repudiando o racismo estrutural e a violência policial especificamente”, acrescenta.Segundo pesquisas de opini?o pública, 75% da popula??o dos EUA apoiam os protestos. “Agora, a quest?o será ver se a polícia poderá bloquear essas transforma??es e se o consenso social poderá se manter ao longo prazo. A outra pergunta é quando vamos ver uma mobiliza??o ampla e diversa contra a violência policial no Brasil, onde o problema é mais grave e a autonomia da polícia é maior ainda.”.Disponível em:? 2A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua forma??o, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema?“Os desafios do necessário isolamento social no Brasil em casos de pandemia”, apresentando proposta de interven??o que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.??TEXTO I?Por que durante a pandemia há recomenda??o para isolamento social?Para entendermos isso, precisamos primeiramente entender o conceito de R0, que é o número básico de transmiss?o, desse modo, quantas pessoas um infectado contaminará. No caso da COVID-19 (CoronaVirus Disease – 19), o R0 básico é estimado entre 2,5 e 3. Dessa forma, para cada pessoa infectada, outras 2,5 a 3 ser?o infectadas. Isto leva a uma progress?o bem rápida, em torno de 60.000 casos em 2 meses, e 14.551.915 em 3 meses. Considerando que a doen?a seja transmissível no quinto dia pós-contágio.?Outro problema é que, como se trata de um novo vírus, praticamente toda a popula??o mundial é suscetível à infec??o. Como n?o possuímos vacina (reduziria o número máximo de pessoas que poderiam ser infectadas e reduziria o R0) ou medicamento curativo para a COVID-19, nossa única alternativa é o isolamento social. O isolamento social reduz o R0, pois, cada pessoa, tendo contato com um número menor de outras pessoas, infecta menos pessoas. Com isso, há redu??o importante na velocidade de propaga??o da doen?a e, também, com menos pacientes graves ao mesmo tempo, possibilitando que o sistema de saúde consiga lidar com a chegada de novos casos.?Se com o isolamento social conseguirmos reduzir o R0 para ao redor de 1, ou seja, se cada infectado contaminar apenas 1 outra pessoa, o sistema de saúde conseguirá lidar de forma muito melhor com a pandemia. Apenas para compara??o, o R0 da “gripe suína” (H1N1) antes da vacina??o em massa das pessoas era de 1,4 a 1,6. E o sarampo, doen?a extremamente contagiosa, apresenta um R0 entre 12 e 16, embora haja alguns estudos com valores ao redor de 18.Disponível em:??(Adaptado)TEXTO II“Se n?o morrer desse vírus, morro de fome”, diz ambulante de 65 anos“Quer sorvete, meu filho?”, pergunta José Maria, de 65 anos, a todos os pacientes que entram e saem da Unidade de Pronto Atendimento da Lapa, na zona oeste de S?o Paulo. Abordado pela reportagem, ele ri e diz que está “até cansado” de tanto perguntar a mesma coisa —José trabalha como vendedor de sorvete no estacionamento do hospital há 30 anos. Parte do grupo de risco do covid-19, o vendedor afirma n?o ter medo de contrair a doen?a e que n?o lhe sobram muitas op??es sen?o trabalhar todos os dias. “O que você quer que eu fa?a? Se n?o morrer desse vírus, morro de fome. N?o posso parar de trabalhar”.A rotina n?o envolve apenas contato com pessoas que podem estar infectadas, mas, também, quatro viagens de ?nibus por dia: ele sai às 8h de Perus, na zona norte de S?o Paulo, e chega em casa por volta das 22h. “Pelo menos, por causa desse vírus aí que eu nem sei falar o nome, os ?nibus est?o vazios. Pego dois para ir e dois para voltar. Quando est?o muito cheios, é bastante difícil passar com esse carrinho. Agora, está mais tranquilo”, conta à reportagem. A rotina de Perus até a Lapa acontece de segunda-feira a sábado. Aos domingos, ele conta, José vende tempero baiano no bairro em que mora. “O senhor é baiano, José?”, pergunta o UOL. “N?o, sou cearense. Vim para S?o Paulo em 1976 e nunca mais voltei para o Ceará, acredita?”. O motivo da falta de visita à cidade natal é claro: José perdeu a m?e aos sete anos e, desde ent?o, tudo perdeu a gra?a. “Se minha m?e fosse viva, ela estaria aqui comigo. Eu teria dado um jeito de trazê-la para cá, pode acreditar. Ela morreu com c?ncer no seio. Desde ent?o, ficou tudo muito chato. Mesmo depois de me casar e depois de ter um filho”?O trabalho com vendas de sorvete rende a José, em média, R$ 400 mensais “isso se o tempo estiver bom”. “Quando faz frio, aí já era, ninguém quer comprar. Agora está complicado: por causa desse vírus, as vendas caíram muito. O movimento aqui no hospital, também. Quero só ver como vai ser daqui para frente”, afirma. Por causa disso, o vendedor alterna o local das vendas todos os dias. Fica no hospital até as 14h e, a partir das 15h, faz suas vendas na Rua Cerro Corá, também na Lapa. “Fico andando para lá e para cá na Cerro Corá até a noitinha. Aí tento ganhar mais dinheiro”. Poucos meses atrás, o cearense intercalava a venda de sorvetes —hoje, os sabores que se aninhavam no carrinho eram a?aí e graviola—, com o trabalho de pedreiro. No entanto, além de duas les?es no joelho, José descobriu espor?o nos dois calcanhares. “A sensa??o é tipo pisar em um monte de espinho, dói muito. N?o consegui mais trabalhar em obra”. Para caminhar, ele investiu R$ 65 reais em um chinelo de borracha, ao qual ele acoplou um saltinho de plástico, na tentativa de amenizar a dor. “A gente vai dando um jeito, né, só n?o pode parar”.Disponível em:??(Adaptado)?TEXTO IIIDisponível em:? ................
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