Clipping Abrava - 21/03/2012



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Workshop em Washington, com AHRI

Abrava: Presidência de Relações Internacionais, 25/03/2015

A AHRI vem acompanhando o esforço que está sendo feito para uma reaproximação comercial Brasil-Estados Unidos, sendo que em Janeiro foi programado um Workshop em Washington, onde a AHRI foi convidada pelo governo americano como representante da indústria HVAC-R e dentro do (MOU) Memorando de Entendimentos existente entre ABRAVA_AHRI, nós temos acompanhado toda essa movimentação. O Worshop foi realizado no dia 17/03/2015 e a partir daí tivemos alguns desdobramentos que podem ser verificados nos textos abaixo:

EUA são aposta brasileira para aumentar exportações em 2015

Folha de São Paulo, 25/03/2015 02h00

O aumento da venda de aviões e de máquinas de terraplanagem, entre outros bens manufaturados, garantiu a maior participação brasileira no mercado americano em 2014. O avanço ocorreu no momento em que os EUA, após a crise internacional, voltam a despontar como motor da economia global, diante de uma China em desaceleração. Por isso, estreitar relações com o país virou prioridade para o governo neste ano. O quadro contrasta, por exemplo, com o avanço da fatia brasileira na Rússia no ano passado, que ocorreu por um fator pontual. Em resposta a sanções internacionais que lhe foram aplicadas por causa da crise política com a Ucrânia, a Rússia bloqueou a compra de produtos agrícolas da Europa, dos EUA, do Canadá, da Noruega e da Austrália, abrindo espaço ao Brasil.

Diante disso, o Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) anunciou a assinatura de um memorando de facilitação de comércio com os EUA, com vistas a um acordo de harmonização de normas. Segundo interlocutores da pasta, a determinação é focar em acertos "possíveis" num momento em que o Brasil não tem perspectiva de fechar acordos comerciais ambiciosos. As conversas para a criação de uma área de livre comércio com a União Europeia patinam. A troca de ofertas prevista para dezembro de 2013 foi adiada e nunca remarcada. Empresários cobram novas frentes de negociação e uma atitude comercial mais agressiva do governo. Desde 2010, quando assinou um tratado com Israel por meio do Mercosul, o Brasil não firma novos acordos. O acerto com a Índia proposto em 2009 até hoje não deslanchou. O Brasil só aumentou a participação no mercado indiano em 2014 porque as vendas de petróleo e açúcar, que não fazem parte do acordo comercial, dispararam. Fonte:

Brasil e Estados Unidos assinam acordos inéditos de comércio bilateral

Portal Ministério da Indústria e Comércio, 20/03/2015

Brasília, 20 de março – O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Departamento de Comércio dos Estados Unidos (DoC) finalizaram ontem mais uma rodada de reuniões do Diálogo Comercial com resultados concretos para o avanço da relação bilateral comercial. Um memorando de facilitação de comércio foi assinado pelos dois países. Além disso, acordos dos setores público e privado com vistas à convergência regulatória também avançaram de forma inédita. As conquistas são resultado da visita oficial do ministro Armando Monteiro aos Estados Unidos, nos dias 11 e 12 de fevereiro. “Os Estados Unidos são um mercado prioritário para o Brasil. Em fevereiro, os dois países haviam definido que facilitação de negócios e convergência regulatória seriam os temas principais e já avançamos nas duas áreas, de forma inédita. Queremos facilitar e ampliar o comércio bilateral”, comemorou Monteiro. Os secretários de Comercio Exterior do Brasil, Daniel Godinho, e dos Estados Unidos, Kenneth Hyatt, assinaram, nessa quinta-feira, dia 19 de março, Memorando Bilateral sobre Facilitação de Comércio. O documento estabelece linhas de ação conjuntas e concretas de cooperação entre os dois países. A assinatura ocorreu na sede da Câmara de Comércio dos Estados Unidos (US Chamber of Commerce), em Washington, D.C. Pelo acordo, Brasil e Estados Unidos identificarão os setores econômicos promissores – que tenham condições de avançar comercialmente por meio de políticas de facilitação – e adotarão ações concretas em parceria com o setor privado para simplificar ou reduzir exigências e burocracias. Os governos dos dois países pretendem, assim, reduzir custos e prazos do comércio bilateral, expandindo-o. Outro grande avanço das rodadas do Diálogo Comercial teve foco na questão da convergência regulatória. Pela primeira vez, reuniram-se os principais atores para a tomada de decisões sobre o tema em uma mesma mesa: governos federais de Brasil e Estados Unidos, órgãos regulatórios dos dois países (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro e National Institute of Standards and Technology – NIST), órgãos normatizadores dos dois países (Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e American National Standards Institute ANSI) e setores privados dos dois países. Assim, ficaram definidas agendas de trabalho setoriais/bilaterais para unificar exigências, padrões e se chegar a acordos setoriais de convergência e reconhecimento mútuo. O primeiro acordo já foi assinado nessa primeira rodada de reuniões: a Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer) e a Tile Council of North America (TCNA), entidades representativas do setor no Brasil e nos Estados Unidos, firmaram protocolo, estabelecendo processo e etapas para se alcançar a convergência regulatória do setor, com foco na harmonização de normas técnicas. “Os acordos que foram assinados com os Estados Unidos são muito importantes para o setor de cerâmica, e ainda mais para o Brasil. Todas as formas de fortalecimento da relação comercial Brasil-Estados Unidos são válidas”, afirmou o presidente da Anfacer, Antônio Kieling. As BRASIL Acesso à informação Participe Serviços Legislação Canais discussões priorizam ainda outros setores, entre os quais máquinas, equipamentos e têxtil. As partes acordaram em trabalhar em agendas setoriais, com acompanhamento dos governos, para gerar resultados concretos. Por fim, ainda no tema da convergência regulatória, houve avanços no compartilhamento de informações e padronização. Inmetro e ABNT assinaram acordo de adesão ao portal da ANSI, que já contava com a participação de países como Índia, China e Coreia do Sul. Tratase deiniciativa conjunta para intercâmbio e compartilhamento de informações técnicas para

padronização do comércio bilateral. Assim, o setor privado terá rápido acesso a informações muito relevantes para o comércio bilateral. Além disso, Inmetro e NIST decidiram que serão produzidos guias setoriais para melhor entendimento dos sistemas regulatórios dos dois países. O material facilitará o entendimento acerca das peculiaridades de ambos os sistemas e seus diversos canais de acesso, favorecendo o rápido e efetivo cumprimento de requisitos de exportação. “O guia será preciso e muito claro, com diferentes setores da economia. A ideia é facilitar o dia a dia da vida das empresas dos dois países”, destacou o presidente do Inmetro, João Jornada, presente às reuniões em Washington. “O memorando e os acordos assinados reduzirão prazos e os custos do comércio bilateral. Queremos que mais e mais setores privados sejam encorajados e alinhar informações e normas técnicas, tirando benefícios desta grande aproximação comercial com os Estados Unidos”, disse o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho. A missão do MDIC aos Estados Unidos contou com o apoio da da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), que comemorou os avanços. “Este tipo de aproximação facilita o comércio bilateral de forma concreta, com redução de burocracias que ampliam as trocas comerciais”, destacou a gerente Estratégia de Mercado da Agencia, Ana Repezza. Ao final da rodada de reuniões do Diálogo Comercial Brasil Estados Unidos, o MDIC e o DoC divulgaram joint statement sobre os avanços alcançados.

Fonte:

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Veja maneiras de economizar na conta de luz

Portal MSN, 20/03/2015

Televisões, DVDs, computadores, microondas e muitos outros aparelhos consomem uma quantidade considerável de energia enquanto ainda estão ligados na tomada em modo standby. Se você sair de viagem no fim de semana ou simplesmente for passar o dia fora, é interessante tirar tudo da tomada - menos a geladeira, claro... FAÇA ISOLAMENTO TÉRMICO NA SUA CASA: Ao instalar isolantes térmicos em casa, você evita gastar energia com aquecimento ou ar-condicionado frio ... INSTALE GERADORES DE ENERGIA SOLAR, SE POSSÍVEL: Não há dúvida de que são caros, mas instalar placas de energia solar em casa pode resultar em economia no longo prazo... VEDE BEM PORTAS E JANELAS: Manter portas e janelas bem vedadas evita o gasto com ar-condicionado, já que impede a entrada do ar exterior.. Fonte:

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Mercado global de chillers tipo absorción

ACR Latinoamérica, 24/03/2015

Internacional. Según la empresa Global Industry Analysts, se espera que el mercado mundial de chillers tipo absorción alcance los US$983 millones en 2020, impulsado por las estrictas normas de protección del medio ambiente y la creciente demanda de sistemas de refrigeración de bajo consumo. Asia-Pacífico representa el mercado más grande y de mayor crecimiento en todo el mundo con una tasa anual de crecimiento compuesto (CAGR) de 4,5% durante el período de análisis. Aunque ya es un mercado importante, Asia-Pacífico aún ofrece un enorme potencial de mercado sin explotar para los chillers tipo absorción, especialmente en ciudades Nivel II y Nivel III. Con las inversiones en tecnologías de eficiencia energética preparada para crecer por encima del 18% anual, se espera que China encabece la demanda de chillers tipo absorción de eficiencia energética en todo el mundo. Según el estudio, los actores clave cubiertos en el informe incluye Broad Air Conditioning Co. Ltd., Carrier Corporation, Century Corporation, EAW Energieanlagenbau GmbH, Hitachi Appliances Inc., Johnson Controls, LG Air Conditioning (Shandong) Co. Ltd., Shuangliang Eco-Energy Systems Co. Ltd. (China), Robur Corporation, Thermax Inc., Trane Inc., and Yazaki Energy Systems Inc., entre otros.

Fonte:

Exportação e setores de energia e água são alternativas

Valor Econômico, 25/03/2015 ­ 05:00 - Por Victória Mantoan

Na contramão do cenário geral da indústria de base, a Grundfos, fornecedora de sistemas de bombeamento, teve aumento de 7% na receita em 2014, para R$ 118 milhões. A companhia tem sido beneficiada por um aumento de demanda nos últimos meses decorrente da busca de fontes alternativas de água e necessidade de indústrias de conter as perdas na rede. A companhia espera um crescimento da ordem de 8% neste ano. De acordo com Marcelo Pustinilc, gerente da filial do Rio de Janeiro, de novembro a fevereiro houve um aumento de demanda entre 15% e 20%. Empresas de saneamento, órgãos estaduais e outras indústrias, segundo ele, já vinham se movimentando para lidar com os possíveis efeitos da falta de água. "A expectativa é que esse movimento continue".

Em um cenário adverso para a indústria nacional e consequentemente para seus fornecedores, algumas companhias de médio e pequeno porte conseguiram encontrar oportunidades na crise hídrica e energética que se instalou no país. O dólar também tem ajudado a compensar parte das pressões do mercado interno. As multinacionais, além de aproveitar as janelas de oportunidade das crises, mantiveram a trajetória de crescimento expandindo a atuação no mercado externo. O diretor de marketing da fabricante de geradores de energia da SDMO­Maquigeral, Francisco Gil, estima crescimento do segmento este ano, mesmo com cenário recessivo da indústria. "Se o cenário for melhor, o nosso setor deve crescer muito mais do que 10% ou 15% por conta da insegurança com o setor energético, por custo e qualidade", afirmou. A fabricante começou a perceber aumento na demanda por geradores no segundo semestre do ano passado, embora não divulgue em números. Gil estima começar 2015 com aumento na tarifa de energia na casa dos 20% a 30%. Para ele, isso pode ajudar a alavancar as vendas, já que a indústria busca fontes alternativas para atender a produção nos horários de pico. Para a BMC­Hyundai, uma cotação do dólar superior a R$ 3 deve ajudar no movimento de aumento de exportações, como forma de compensar um mercado brasileiro desaquecido. Isso não significa que o produto já

esteja mais competitivo lá fora, já que, segundo Felipe Cavalieri, presidente da empresa, é a diferença de preço de logística, que ainda é muito cara para o exportador brasileiro, que deixa os produtos nacionais em desvantagem, mas o câmbio facilita o movimento. A BMC espera exportar 30% da produção deste ano. A ideia inicial era atingir esse patamar apenas em 2017, mas, com a desaceleração do mercado interno, a curva foi antecipada. No mesmo caminho, a Ciber já aumentou a participação no mercado externo. Dos produtos comercializados pela empresa, 20% são fabricados aqui e 80% são importados, mas, neste último caso, a importação é de máquinas europeias. Os custos, portanto, são em euros. Do que é fabricado no Brasil, até o ano passado, 70% era vendido no mercado interno e 30%, no exterior. Nos três meses deste ano, segundo o presidente da companhia, Luiz Marcelo Tegon, a situação já deve se inverter. A empresa também começa a ver vantagem sobre os competidores estrangeiros que têm custos na moeda americana. As maiores companhias do setor, WEG e Romi, conseguiram crescer em 2014 com foco em energia e expansão no exterior, e essa continua sendo a aposta das multinacionais para 2015. O lucro líquido da WEG subiu 13,2% no ano passado, para R$ 954,7 milhões, crescimento atribuído, entre outros fatores, ao segmento de energia. A participação dos investimentos no exterior também teve aumento significativo no ano passado. O presidente da companhia, Harry Schmelzer Junior, disse ao Valor, em fevereiro, que a companhia espera estar entre os fornecedores dos projetos de energia leiloados no ano passado, como os de geração por fonte eólica, e pretende expandir o peso do mercado externo nos seus negócios para até 60% em cinco anos. No caso da Romi, o lucro líquido praticamente quadruplicou e ficou em R$ 7,7 milhões. A participação do mercado externo nas receitas subiu para 31%, contra 26% no ano anterior. A expectativa é que 2015 seja um ano desafiador, mas com oportunidades a serem aproveitadas. Segundo o presidente da companhia, Livaldo Aguiar dos Santos, "a estruturação que estamos fazendo lá fora é o que pode compensar esse cenário". A Romi espera que o dólar mais valorizado ajude não apenas a exportação, mas permita a nacionalização de algumas peças antes importadas. Fonte:

Automação predial deve crescer até 2019

D C I, 20/03/2015 - 05h00 - Amauri Vargas

São Paulo - De olho na demanda por segurança, customização de espaços e comodidade proporcionada por controle remoto de ambientes, empresas de automação como a norte-americana Crestron e a brasileira Legrand esperam crescer 40% ao ano, até 2019. Novata na operação própria no País, a Crestron está de olho em uma fatia do mercado de automação predial, que deve faturar mais de R$ 1 bilhão em 2015, que envolve, entre outros aspectos, tecnologia de ponta como sensores de presença em elevadores. A empresa acaba de estrear o controle total das vendas em território nacional, apesar de ter a marca aqui há 17 anos por meio de uma parceria. O diretor executivo da Crestron na América Latina, Carlos Dalmarco, indica que a antiga negociação feita pelo intermédio de uma companhia nacional foi transformada em uma iniciativa própria, justamente pela confiança na recuperação da economia. "Em 2014 crescemos 16% no Brasil. Este ano vamos aumentar o número para 20%, com capital próprio. Em 2016 não apostamos menos de 40% de alta", revela Dalmarco. A empresa, que fornece infraestrutura para automação do controle de iluminação, energia, áudio e vídeo, diz fabricar a maior parte de seus equipamentos em plantas instaladas nos Estados Unidos e também no México. Alta do dólar: Questionado sobre a preocupação causada pela alta do dólar - já que equipamentos como termostatos, telas de LCD e cabos especiais de transmissão de áudio e vídeo são importados - o CEO global da empresa, Randy Klein diz "não se preocupar com o patamar alto da moeda estrangeira". Ele confia em resultados maiores que os US$ 1,2 bilhão faturado globalmente no último ano. "Queremos mais qualidade nos equipamentos." Ao contrário da concorrente estrangeira que recebe do mercado corporativo mais de 80% das receitas mundiais, a brasileira Legrand indica que 70% dos ganhos vêm da automação residencial. Sem revelar o faturamento, a coordenadora de marketing da empresa, Celeste Silva, diz que o crescimento deve ser puxado pelo perfil padrão dos clientes domésticos, adepto a esse tipo de solução. Mais novidades: "Os clientes geralmente são usuários de tecnologia e adoram novidades", afirma. Por isso, a troca das tecnologias também deve ser periódica, o que deve aumentar o consumo de novos sistemas. Apesar do foco na comodidade do cliente, os controles de acesso e segurança também devem esquentar o mercado de automação. Segundo o vice-presidente do Secovi-SP, Hubert Gebara, a demanda por automação residencial ligada à segurança tem crescido ano a ano, porém, deve ser observada com mais cautela. "Os condomínios devem sempre procurar por especialistas independentes, que avaliem as reais necessidades do espaço. A partir disso é que se procura uma companhia que coloque o plano de automação em prática", conclui. Fonte:

Soletrol conquista Prêmio Pini

Informativo Soletrol, jan./fev.2015



Holiday Inn Parque Anhembi reduz consumo de água em 40%

Solar News, 18/03/2015

Para contribuir com o meio ambiente e economizar recursos naturais, o Holiday Inn Parque Anhembi vem adotando diversas práticas sustentáveis. Desta vez, o hotel implementou mudanças para diminuir a vazão da quantidade de água das torneiras e chuveiros. Desde que o sistema foi instalado, em dezembro de 2014, já foi possível reduzir em cerca de 40% o uso de água em todo o empreendimento. Segundo Flávio Andrade, gerente geral do Holiday Inn Parque Anhembi, esse projeto já registrou uma economia de 500 a 800 metros cúbicos de água por mês. “Avaliamos os resultados iniciais e notamos que, mensalmente, a economia no uso de água foi de aproximadamente 21%, com relação ao mesmo período do ano passado”, explica. Com um investimento de R$ 200 mil, as remodelações foram realizadas em todos os 780 quartos do hotel. Os chuveiros foram trocados por modelos mais econômicos e também houve a instalação de redutores e arejadores nas duchas manuais, higiênicas e nas torneiras. Além disso, o hotel fez a substituição de todo os mecanismos de descargas para sistemas mais ajustáveis, o que irá economizar cerca de 7,2 litros de água por descarga. As obras tiveram início no ano passado, e levaram três meses para ficarem prontas. “Toda esta ação faz parte de uma iniciativa que visa diminuir o impacto ambiental. Nosso objetivo é investir cada vez mais em ações que gerem economia e que conservem o máximo de conforto para os nossos hóspedes”, ressalta Andrade. Neste ano, o Holiday Inn Parque Anhembi também anunciou a implementação do sistema de aquecimento solar com a instalação de 50 painéis, que juntamente com o gás natural, irá aquecer a água dos chuveiros e das torneiras dos 780 quartos, bem como da cozinha e das áreas comuns. Além de não ser poluente, o novo sistema irá diminuir em 35% a despesa anual de R$ 1,5 milhão no consumo de gás. Outra medida já adotada é a substituição de 85% das 15 mil lâmpadas comuns pelas do tipo LED, que emitem menor volume de gás carbônico. Essa troca irá diminuir em até um terço o gasto de energia elétrica, que hoje chega aos 380 mil megawatts por mês...

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Aportes brasileiros em outros países cresceram nos dois primeiros meses

D C I, 26/03/2015 - Paula Salati

São Paulo - Dados do Banco Central (BC) sinalizam que os empresários brasileiros podem estar mais agressivos no mercado internacional. Segundo especialistas, com a expectativa de baixo crescimento interno, a tendência é de ampliação dos negócios no exterior, em 2015. O diretor da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), Luis Afonso Lima, afirma que esse cenário pode ser percebido pela mudança no perfil de aportes brasileiros no início deste ano. De acordos com o BC, os recursos destinados à participação no capital em outros países cresceram cerca de 60% no primeiro bimestre de 2015, ante o mesmo período de 2014, indo de US$ 4,805 bilhões para US$ 7,782 bilhões. Já os empréstimos entre companhias reduziram 57%. Enquanto somaram US$ 5,252 bilhões nos dois primeiros meses de 2014, alcançaram US$ 2,210 bilhões no mesmo período em 2015. "A participação no capital são investimentos que as companhias fazem no exterior para comprar ou aumentar a sua fatia de participação em uma empresa local. Podem se tratar de aquisições ou também de abertura de novos negócios", explica Lima. "Esse aumento que ocorreu em participação no capital significa que as empresas brasileiras estão investindo mais lá fora. Os empresários estão prestando mais atenção nas oportunidades de negócios no exterior", destaca. Para o diretor da Sobeet, a tendência é que esse cenário se intensifique, tendo em vista o baixo crescimento econômico do Brasil. "A economia brasileira está passando por um momento de transição. O motor de crescimento dos últimos anos foi o consumo e, tanto as empresas nacionais como as estrangeiras se aproveitaram disso. No entanto, esse cenário mudou, o câmbio está se depreciando, a renda da população está menor. Isso faz com que, não somente as empresas brasileiras passem a se voltar ao mercado internacional, como também com que o aporte externo no Brasil se reduza", afirma Lima, acrescentando que, no início deste ano, os aportes estrangeiros no Brasil foram menores do que os investimentos nacionais no exterior, diferentemente do que ocorreu no ano passado. A entrada de recursos em participação no capital no País foi de US$ 3,689 bilhões, no primeiro bimestre de 2015, enquanto no mesmo período de 2014 foi de US$ 6,796 bilhões. Sobre a redução dos empréstimos entre companhias, o professor do Instituto Insper, Michael Viriato, diz que os juros altos, bem como a desvalorização do real frente ao dólar tornam essas operações mais custosas neste momento. Paraíso fiscal: Dados por região mostram que grande parte dos aportes brasileiros é destinada a paraísos fiscais. Nos dois primeiros meses deste ano, por exemplo, 79% dos investimentos de empresas nacionais tiveram como destino as Ilhas Cayman. Lima diz que esses recursos, no entanto, nem sempre se tratam de aportes financeiros. "Muitas vezes, os investimentos passam por um paraíso fiscal para, de lá, se deslocarem a outros países e, nesse caso, pode sim se tratar sim de recursos destinados ao setor produtivo", afirma Lima. Ele destaca o crescimento de aportes brasileiros para alguns países da América Latina, como o Peru e o Chile. Ao primeiro, o Brasil aumentou os seus investimentos de US$ 8 milhões, no primeiro bimestre de 2014, para US$ 18 milhões, no mesmo período de 2015. Já para o Chile, foram de US$ 3 milhões para US$ 5 milhões. "É natural que, ao se internacionalizarem, as empresas procurem regiões mais próximas".

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Abimaq: setor ainda está inseguro para exportações

D C I, 24/03/2015

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza, afirmou ontem que a indústria de transformação e de bens de capital ainda está insegura para retomar as exportações, diante da instabilidade da moeda norte-americana. Segundo ele, o processo para que a indústria brasileira reconquiste as exportações é lento e ainda passa pela retomada da confiança perdida junto ao cliente externo. "Reconquistar as exportações é um processo lento, porque a indústria não reage como a venda de commodities, por exemplo, que tem um resultado imediato. É preciso reconquistar clientes e passar a segurança de que os preços vão permanecer competitivos" afirmou. "O fabricante precisa ter a confiança na estabilidade do dólar e isso ainda não temos. É preciso certa segurança no andamento do câmbio brasileiro e isso levará meses". Segundo Pastoriza, se o dólar seguir no atual patamar, acima de R$ 3, ou mesmo subir, o aumento das exportações do setor de máquinas e equipamentos só será sentido em 2016. Além da retomada da competitividade externa e dos clientes, será necessário remontar as estruturas no exterior. Pastoriza admitiu que a alta do dólar traz uma retomada imediata da competitividade das indústrias brasileiras no mercado interno. No entanto, essa competitividade é limitada pelo aumento nos custos de componentes importados - que substituíram totalmente os nacionais no processo fabril - e ainda pelo aumento nos preços da energia elétrica e do diesel. A alta dos juros é outro complicador. "O tarifaço do governo e o aumento dos juros amortecem os ganhos de competitividade gerados pelo dólar ", concluiu ele./Estadão Conteúdo

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Fabricantes focam na venda direta ao cliente. Gigantes como LG, Samsung, Motorola...

D C I, 24/03/2015 - 05h00 - Amauri Vargas

São Paulo - Ao investir em pontos de venda próprios e franqueados, fabricantes de dispositivos móveis buscam ampliar a atuação no mercado brasileiro. Marcas como LG, Samsung, Apple, Sony, Microsoft Devices Motorola e Asus têm percebido que assim têm também mais contato com o cliente. Com o modelo de venda iniciado pela Apple já na primeira versão do iPhone, em 2007, na forma de lojas físicas (PDV) e também de e-commerce, o setor viu que os pontos de venda são capazes de aumentar a lucratividade e também ampliar o vínculo do público com a marca. "Nas lojas físicas é possível conduzir e orientar a experimentação que os clientes têm sobre um eletrônico", como explica o analista do IDC Brasil, Leonardo Munin. Para o analista, o controle da informação sobre os produtos é total no PDV por parte do fabricante, além da oportunidade de vender acessórios como carregadores veicular, fones de ouvido e caixas de som acústicas. Customização: Munin complementa que no varejo próprio também existe a possibilidade de comercializar produtos para a customização dos aparelhos, como vender capinhas ou cases com teclado, bateria - acessórios incrementados. Apesar de a comercialização desses locais não representar um volume considerável nas receitas, a venda direta não enfrenta a intermediação de um terceiro - caso dos varejistas -, logo as companhias apontam para a alta lucratividade como um ponto crucial para lançar redes de lojas, conta o gerente-geral da divisão de lojas da LG do Brasil, João Fagundes. "Nós começamos a experimentar os pontos de venda em 2013, na forma de revenda especializada. As lojas são franqueadas e apresentam uma lucratividade muito alta, mesmo com um volume de vendas menor que o varejista", diz. Segundo Fagundes, esse tipo de negócio é interessante para a marca, principalmente entre os produtos considerados tops de linha. "O consumidor dos aparelhos premium quer experimentá-lo, conferir o poder de processamento diante dos olhos. Para o marketing dos produtos isso é ótimo."

Experiência: Característica bastante mencionada pelos fabricantes, as lojas físicas funcionam para estabelecer um contato entre os clientes e as marcas, que antes não existia. O diretor de produto da área de Telecom da Samsung Brasil, Roberto Soboll, indica que o consumidor se sente mais confortável para adquirir um produto novo se conseguir pegá-lo, mexer, testar e ver com os próprios olhos do que o equipamento é capaz. "As lojas da Samsung são importantes neste tipo de abordagem. O cliente sana todas as dúvidas a respeito de um aparelho." Soboll ainda deixa claro que a ideia de ter lojas próprias da Samsung não é substituir o varejo, ao contrário. "A gente tem uma parceria imprescindível com o varejo. Não cogitamos substituí-los", enfatiza.

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Programa da Vivo recicla 75 toneladas de eletrônicos

D C I, 24/03/2015 -Henrique Julião

São Paulo - Antecipar-se à exigência legal de dar uma destinação correta aos componentes de aparelhos celulares após o fim do ciclo de vida desses produtos rendeu à Telefônica Vivo o status de referência em reciclagem no setor. Instituído em 2010, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) atribuiu aos diversos membros da cadeia produtiva - fabricantes, distribuidores e comerciantes - a responsabilidade de gerir e encontrar uma destinação ambientalmente correta para seus produtos assim que estes saíssem de circulação. A medida exigiu que várias empresas criassem mecanismos para se adequar à nova legislação. Não foi o caso da Telefônica Vivo, que já investia em um programa específico de logística reversa, o Reciclar Conecta, desde 2006. No seu nono ano de operação, o Reciclar Conecta foi responsável pelo recolhimento de 3,4 milhões de itens em todo o Brasil. Não são só celulares, que equivalem a cerca de um terço do volume total, mas também cabos USB, carregadores, modens e até dispositivos que nada têm a ver com a operação da empresa. "Muitas vezes, as pessoas não têm alternativas para o descarte e acabam utilizando o Reciclar. Recebemos reloginhos, agendas telefônicas antigas e calculadoras, entre outros itens", conta como exemplo a gerente de Sustentabilidade da Telefônica Vivo, Juliana Limonta. Até o momento, o programa da operadora já deu destinação correta a mais de 75 toneladas de equipamentos eletrônicos. Nos primeiros anos de operação, os celulares eram responsáveis por cerca de metade do montante recolhido pelo Reciclar Conecta. O motivo, explica Juliana, era o represamento de aparelhos - já que não existia, até então, uma alternativa para as pessoas se desfazerem deles - e as constantes trocas de tecnologia, como a transição do 1G para o 2G, que motivavam o consumidor a adquirir novos celulares, deixando de lado os antigos. Com o aparecimento de aparelhos mais modernos, com um ciclo de vida mais longo, a coleta de celulares diminuiu, permitindo que dispositivos diversos assumissem a liderança. Em 2014, apenas 14% do total recolhido (16.878 unidades) foi de aparelhos de telefonia móvel. Em todo o ano foram recolhidos mais 148 mil itens, que somaram cerca de 8 toneladas de material. Para impulsionar a logística reversa, a empresa instalou urnas para receber os dispositivos em todos os seus 3.400 pontos de venda espalhados pelo Brasil. Quando as urnas ficam cheias, o operador logístico é acionado e efetua a coleta do material. Este é transportado para um centro de triagem em São José dos Campos, a 87 km de São Paulo, onde as partes "nobres" - circuitos eletrônicos em geral - são separadas dos componentes com menor valor de mercado, como plástico e alumínio. Tecnologia para processar: É requisito da Telefônica Vivo que o que pode ser reciclado no Brasil seja, de fato, processado aqui, diz a gerente. É o caso dos materiais plásticos e também das baterias. "Já os circuitos eletrônicos são encaminhados para a Bélgica, porque no âmbito nacional não existe uma tecnologia específica para o tratamento deles", afirma. Depois de processados, os materiais voltam ao mercado como componentes para a produção de novos aparelhos. Ainda de acordo com Juliana, a receita obtida com a comercialização do material já processado paga os custos operacionais da Telefônica Vivo com a logística reversa. Dessa forma, o ônus da empresa com o programa se restringe à publicidade - um investimento grande, segundo a gerente, que, no entanto, não informou os valores exatos. "Nosso objetivo é promover o programa em nível nacional, para que as pessoas conheçam e compartilhem a alternativa com a família e amigos", diz. Em fevereiro, o Reciclar Conecta foi protagonista de uma ação de marketing na Campus Party, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo, realizado em São Paulo. A operação recolheu mais de 1.600 aparelhos durante o encontro. Acordo técnico: O pioneirismo do programa de logística reversa da Telefônica Vivo possibilitou que a empresa contribuísse com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo na elaboração de um acordo técnico para o setor. O objetivo era definir parâmetros para a logística reversa das várias operadoras em atuação no estado. "Como já efetuávamos a coleta desde 2006, antes mesmo de virar uma exigência legal, fomos procurados pela Secretaria do Meio Ambiente para que pudéssemos informar como o Reciclar Conecta funciona", conta Juliana. "Como as outras operadoras também tiveram que desenvolver seus programas, nosso sistema acabou virando uma política pública", afirma.

Fonte:

Crise é oportunidade para o empreendedor de alto impacto

D C I, 23/03/2015 - 05h00 | Atualizado em 23/03/2015 - 09h06 - Henrique Julião

São Paulo - Empreendedores bem preparados são mais capazes de criar negócios inovadores, enfrentar crises e gerar empregos - e, assim, ajudar a economia a girar. É essa premissa que faz a Endeavor Brasil considerar como propício o atual cenário econômico vivido pelo País. "A crise, para muitos empreendedores, gera grandes momentos de oportunidades", diz Juliano Seabra, diretor-geral no Brasil da organização global de fomento ao empreendedorismo. Para a Endeavor, o empreendedor de alto impacto - aquele que amplia seu corpo de colaboradores a taxas anuais superiores a 20% durante três anos consecutivos - sofre menos em um momento econômico instável do que a média dos empregadores brasileiros. "Ele é mais capacitado, não está andando de lado", disse Seabra em entrevista ao DCI. Seabra vê uma movimentação positiva mesmo em áreas como a construção civil e a indústria automobilística, que já vêm reduzindo o ritmo de produção e vendas desde o ano passado. "As empresas estão começando a estudar outros modelos de trabalho para compensar essa desaceleração", diz. "O tipo de suporte que damos tem que dialogar com esse momento um pouco mais difícil. Temos que ajudar o empreendedor a enxergar como sair de um eventual problema. Muita gente acaba pedindo mentoria, ou informações mais focadas no lado financeiro, porque é normalmente na crise que as finanças acabam se desarrumando um pouco. Mas isso faz parte do processo natural de empreender. Você não vai ser empreendedor só no dia bom", argumenta. Foco do trabalho da organização, que já opera há 15 anos no Brasil, os empreendedores de alto impacto correspondem a menos de 1% do total de empresas ativas no Brasil, segundo estudo feito em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São 35.206 empresas, responsáveis por 60% da carga líquida de novos empregos do País - cerca de 3,3 milhões de postos de trabalho gerados no período de 2010 a 2012. "A grande performance que empurra e sustenta o desempenho econômico brasileiro vem de um grupo muito restrito. Nosso sonho é que esse número se multiplique", diz Seabra, destacando que 90% das empresas de alto impacto são pequenas e médias. "No auge da crise de 2008, havia cerca de 90 mil empresas de alto crescimento nos Estados Unidos. Hoje, são 150 mil. Nosso objetivo é fazer com que o Brasil tenha 100 mil." É para possibilitar tal salto que a Endeavor investe na capacitação de empreendedores. "Fechamos 2014 com quase 3 milhões de pessoas visitando nosso portal para consumir conteúdo. Um empreendedor bom é aquele bem preparado, e isso só acontece se disseminarmos conhecimento", defende. Além desse trabalho para um público amplo, a organização oferece acompanhamento para um grupo fechado de empreendedores, escolhidos em um criterioso processo de seleção (veja ao lado alguns exemplos). São cerca de 130 empresários, à frente de 74 companhias, que recebem mentoria de grandes lideranças - a última sessão, no fim de fevereiro, foi comandada pelo investidor e empresário João Paulo Lemann, sócio na AB InBev, no Burger King e em outros negócios. Ação em parceria: Esse é o programa mais visível da Endeavor. Mas o instituto também desenvolve iniciativas de capacitação em conjunto com instituições como o Sebrae e o Senai. "São iniciativas que ainda estão muito de fora para dentro: entidades fora do sistema educacional que promovem a educação empreendedora." Uma dessas iniciativas é o InovAtiva Brasil, um programa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) que capacita e conecta startups, com apoio da Endeavor e do Senai. "Entramos com o processo de mentoria. São empresas pequenas, mas com muito potencial de inovação envolvido", explica Seabra. Ele defende maior participação do poder público na formação de uma cultura empreendedora no Brasil...

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Expansão da economia paraguaia pode elevar exportação brasileira

D C I, 23/03/2015 - 05h00 - Paula Salati

São Paulo - Com a expectativa de crescimento da economia do Paraguai em 2015, a tendência é que os investimentos e as exportações brasileiras para a região continuem em alta, afirmam especialistas. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as nossas vendas externas ao Paraguai cresceram 39,3% nos últimos cinco anos, e passaram de uma receita de US$ 3,159 bilhões, em 2010, para US$ 4,403 bilhões, em 2014.No ano passado, as exportações nacionais ao país vizinho expandiram 9% ante 2013, ano em que as vendas externas somaram cerca de US$ 4,036 bilhões.

Dentre as principais mercadorias que o Brasil vende ao Paraguai estão adubos e fertilizantes, cerveja malte, ladrilhos de cerâmica, vidrados e esmaltados, tratores, veículos, entre outros. Já a soja, carne e milho são os produtos mais relevantes na pauta exportadora paraguaia ao País. O Banco Central do Paraguai (BCP) prevê que o Produto Interno do país deva ter expansão de 4,5% em 2015. Uma das economias de maior crescimento na América do Sul, ao lado da Colômbia, Peru e Chile, o PIB paraguaio teve alta de 5,8% no quarto trimestre de 2014, uma aceleração ante o trimestre anterior, quando a atividade econômica subiu 4,4%, como informa o BCP. Em 2013, a economia paraguaia chegou a expandir 14,2%. Para o professor de relações internacionais da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Marcus Vinicius de Freitas, não somente o ritmo de crescimento do Paraguai, como também a alta do dólar frente ao real e o baixo crescimento interno irão favorecer as exportações brasileiras ao Paraguai. Além disso, o sócio da GO Associados, o embaixador Regis Arslanian, pontua que o Brasil poderia aproveitar este momento para integrar a produção de algumas indústrias, já que o país vizinho oferece segurança jurídica às empresas internacionais, bem como baixos impostos e menores custos trabalhistas. Cenário que tem atraído muitas companhias para a região sul-americana. "Ao invés de importamos autopeças da Europa para a nossa indústria automotiva, por exemplo, poderíamos produzir no Paraguai e trazer ao Brasil com tarifa zero. Essa é uma das vantagens de atuação no Mercosul", ressalta. Devido ao ambiente favorável aos investimentos, a tendência é que ocorra uma atração cada vez maior de companhias estrangeiras para a região. Uma das empresas nacionais que atuam no Paraguai são o grupo JBS-Friboi. Estabilidade: Freitas explica que alguns dos elementos responsáveis pelo crescimento paraguaio foram a melhora nos processos de exportação e importação e na gestão pública. O BCP afirma que a previsão do PIB para 2015 é otimista, apesar da situação econômica ruim da Argentina e do Brasil que, necessariamente se repercute em alguns setores da economia paraguaia, como a importação e o comércio fronteiriço. Contudo, asseguram que a economia do Paraguai "tem um dos fundamentos domésticos muito sólidos e isso permitirá que este ano siga com seu bom desempenho econômico", diz o BCP. Contrabando: Autoridades brasileiras e paraguaias também têm atuado para reduzir o contrabando na fronteira entre os dois países. Desde julho do ano passado, uma medida do governo brasileiro diminuiu a cota de compras para turistas brasileiros que entram no país por via terrestre para US$ 150 dólares por pessoa, ante US$ 300 dólares. Para Arslanian, será muito difícil acabar com o contrabando na fronteira. No entanto, é possível implementar medidas que mitiguem a situação, como o maior controle na cobrança de impostos. Ele conta que a comercialização de cigarros corresponde a 70% do contrabando na fronteira. "Somente com o maior controle tributários da venda de cigarros já seria possível elevar bastante a receita dos dois países", finaliza o embaixador.

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Aposentadoria de cigarra

Valor Econômico, 24/03/2015 ­ 05:00 - Por Sérgio Tauhata

No universo das fábulas, uma das mais conhecidas mostra, em seu desfecho, a previdente formiga no conforto de sua casa, vivendo da comida poupada durante os tempos de bonança, enquanto a pródiga cigarra, que gastou tudo sem pensar no futuro, fica entregue à própria sorte em pleno inverno. No mundo real, entretanto, essa história pode ter outros finais. As cigarras nacionais são um exemplo. Um estudo divulgado em março pelo professor de finanças do Insper, Ricardo Brito, em conjunto com o economista Paulo Minari, baseado na dissertação de mestrado de Minari, mostra que 95% dos brasileiros assalariados que contribuem para o INSS conseguiriam manter o padrão de consumo ao se aposentar, mesmo sem qualquer esforço de poupança. Mas a surpreendente conclusão, no entanto, está longe de ser uma boa notícia. Embora a maior parte dos trabalhadores mesmo gastando tudo o que recebe ao longo da vida teria condições de manter o nível de consumo na aposentadoria, isso significa, na prática, que o brasileiro, em geral, ganha pouco. "Infelizmente essas informações retratam como o poder aquisitivo médio no país é baixo", afirma Evandro Oliveira, líder de previdência da Towers Watson no Brasil. Os dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a 2010, corroboram esse cenário. Segundo a instituição, 94,74% dos brasileiros ocupados ganham até cinco salários mínimos. Esse patamar, em valores atuais, alcança R$ 3.940, ou seja, está abaixo do teto de benefício do INSS, de R$ 4.663, que representa seis salários mínimos. A concentração de renda em patamares muito baixos chega a quase três quartos: 73% da população ocupada ganha até três salários mínimos. No universo das famílias, de acordo com o IBGE, dados atualizados em 2012 mostram que 91,2% das residências têm renda familiar per capita de até cinco salários mínimos. O "milagre" da aposentadoria sem poupança, porém, parte da premissa, conforme o estudo do Insper, de que os indivíduos tenham contribuído para o INSS durante os prazos mínimos para a aposentadoria por tempo de serviço, de 35 anos para homens e de 30 anos no caso das mulheres, e se aposentem aos 65 anos e 60 anos, respectivamente, que são as faixas para o requerimento do benefício por idade. Dentro do sistema previdenciário oficial brasileiro, a combinação dessas duas variáveis asseguraria uma taxa de reposição, ou seja, percentual do benefício do INSS em relação ao rendimento bruto, próxima ou até acima de 100%... Fonte:

Economia fraca leva impasse salarial à Justiça

D C I, 25/03/2015 - 05h00 - Roberto Dumke

São Paulo - O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), que atende a capital paulista, espera que empresas e sindicatos ajuízem mais ações de dissídios em 2015. A maior parte dos acordos coletivos vence a partir de 1º de maio. A alta do número de conflitos que chegam à Justiça é fruto do cenário econômico. Nos últimos dois anos o movimento já foi observado, com aumento de 50% nos casos envolvendo greve. "A maioria esmagadora são casos de paralisação pela falta de pagamento salarial. Isso mostra a grande dificuldade das empresas", comenta o vice-presidente judicial do TRT-2, Wilson Fernandes.

Apesar do número já elevado de dissídios (nome dado à negociação coletiva que vai à Justiça) no ano passado, o desembargador conta que a tendência é de nova alta. "Seguramente o número não será inferior ao do ano passado." Segundo ele, cerca de metade dos casos que vão à Justiça são resolvidos por conciliação. A outra metade é resolvida pela imposição de uma decisão do TRT. O tribunal costuma conceder reajuste composto pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), hoje em 7,68%, somado de 1,5%, referente à ganhos de produtividade. "É a praxe", afirma ele. Horizonte: O problema é que sem perspectiva de melhora da economia, o empresariado não quer encarar qualquer aumento real de salários. Por isso, uma das estratégias é antecipar a negociação com o sindicato. "Estou fazendo isso para os meus clientes por causa da grande dificuldade que vamos encontrar na negociação", afirma o sócio do Scheer & Advogados Associados, Mauro Scheer Luís. Ele, que atua para o setor automotivo, destaca que nem mesmo o chamado lay off (suspensão do contrato de trabalho) é opção este ano. "As empresas não querem porque temem que a crise persista. E o governo não quer usar recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador [FAT]", diz. Além de trabalhar com maior prazo, outra recomendação é que a empresa tente a negociação direta e individual com o sindicato, em vez de negociar apenas via sindicato patronal (das empresas). "Na negociação direta, o sindicato pode olhar a realidade específica da empresa, e não o da categoria como um todo" indica o sócio de Lucon Advogados, Márcio Ferezin Custodio. Outro fator a ter em mente, dizem os advogados, é a Súmula 277, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), alterada em 2012. Benefícios concedidos em acordo, na falta de novo trato, continuam valendo. "Isso deixou sindicatos patronais um pouco reféns. Ao negociar 8% de reajuste, por exemplo, pode-se reproduzir a cláusula no ano seguinte, caso não haja negociação", indica Custodio. Fonte:

Ajuste fiscal pode adiar desembolsos para fundos em projetos de inovação

D C I, 24/03/2015 - 05h00 - Ernani Fagundes

São Paulo - O orçamento para 2015 destinado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) aumentou 9,2% para R$ 3,736 bilhões, mas o ajuste fiscal poderá adiar os desembolsos programados aos projetos de empresas inovadoras. O recurso do FNDCT é o principal incentivo do governo federal para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no Brasil, mas representam apenas 0,7% do produto interno bruto (PIB). Para 2015, a autarquia que seleciona os projetos que receberão recursos do FNDCT - a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) irá destinar R$ 300 milhões para infraestrutura (CT-Infra) e R$ 50 milhões para investimento em empresas inovadoras. "É fundamental preservarmos o amplo perfil de atuação da Finep, de operar programas e instrumentos em toda a cadeia de geração de conhecimentos e em toda a cadeia da inovação, com foco em ações estratégicas, estruturantes e de impacto para o desenvolvimento do Brasil", considerou ontem em sua posse, o cientista e novo presidente da Finep, Luís Manuel Rebello Fernandes. Ele enfrentará o desafio de recompor a capacidade de investimentos do FNDCT. "Não há no País ou no mundo instituição que opere instrumentos e mecanismos tão abrangentes no fomento da pesquisa científica e tecnológica e na promoção da inovação, indo dos investimentos em infraestrutura e projetos de pesquisa das ICT's à concessão de crédito para P&D nas empresas, passando pela subvenção econômica e o apoio a empresas inovadoras nascentes", disse Fernandes. Entre os fundos aprovados pela Finep na última (12ª) chamada pública Inovar que estão em captação está o Capital Tech II FIP, no segmento de venture capital (voltados a aquisição de fatias societárias em médias empresas), com volume comprometido de R$ 220 milhões cujo foco do investimento será destinado para inovação em empresas do segmento de TI, Biotecnologia e Saúde e Tecnologias Limpas...

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Reajuste do FGTS gerou defasagem de 89%. Justiça pode garantir correção

Portal IG, 24­03­2015 - Por Júlia Miozzo |10h21

SÃO PAULO – Desde 1999, o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) vem sendo corrigido de maneira incorreta ­ levando a uma defasagem de 88,3%. Todo o ano, ele é corrigido e ajustado com base na TR (Taxa Referencial), mas esse método tem causado um reajuste incorreto. Essa correção é feita desde 1999 e têm, desde então, defasado os valores a serem recebidos pelos trabalhadores – motivo que tem levado milhares de brasileiros à Justiça, em busca do ajuste correto de tais valores. E muitos deles tem conseguido a correção correta. “Já estamos trabalhando nessa teve, que reivindica a reposição das perdas devido a correção errônea pela TR, aplicada sobre o Fundo de Garantia. Os cálculos corretos indicam que a mesma conta deveria ter a correção pelo INPC, que normalmente é maior e, com isso, a defasagem chegaria à 88,3%”, afirma o advogado previdenciário Guilherme de Carvalho. A TR não deveria ser utilizada como índice de atualização monetária, já que não leva em conta a inflação brasileira. Por exemplo: se um trabalhador tinha R$ 1.000 na conta do FGTS no ano de 1999, hoje ele tem apenas R$ 1.340,47 por causa das taxas de reajustes aplicadas. Mas, se os cálculos fossem feitos com os índices corretos ­ usando o INPC ­, o mesmo trabalhador deveria ter na conta R$ 2.586,44. Até mesma a quantia colocada na poupança, que tradicionalmente não é uma boa forma de poupar, aponta para uma correção muito maior: de janeiro até março de 2015, o valor, corrigido pela poupança, seria de R$ 3.585. “Esta correção é cabível para todos que tem ou tiveram conta no FGTS, ou seja, foram registrados pela CLT. A correção que se pede é desde 1999 até os dias atuais. Até aqueles que já sacaram o valor em algum período depois de 1999 também terão direito, mas a um percentual menor, até o saque somente”, conta Guilherme. As pessoas que possuem parentes falecidos com conta do FGTS também podem, com legitimidade, pedir a correção.

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Fisco de SP cobra 47% ao ano em dívida fiscal

D C I, 24/03/2015 - 05h00 - Roberto Dumke

São Paulo - Cabe ação judicial para derrubar os juros de 47,45% ao ano cobrado pelo fisco paulista no atraso de pagamento de dívidas tributárias. A Justiça entende que a cobrança não pode superar a taxa Selic. Nesse sentido, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) já havia se pronunciado em acórdão de fevereiro de 2013. "[A taxa] contraria a razoabilidade e a proporcionalidade, a caracterizar o abuso de natureza confiscatória, não podendo o Poder Público em sede de tributação agir imoderadamente", disse o relator, do caso Paulo Dimas Mascaretti. Mas nem por isso a cobrança de altas taxas cessou. A lei estadual 13.918, de 2009, que fixa a cobrança de juros por atraso em 0,13% ao dia - equivalente a 47,45% ao ano - segue vigente. Em tese, a alíquota de juro desproporcional pode afetar tanto autos de infração relativos ao pagamento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), como multas administrativas lavradas pelo Procon-SP ou outros órgão do governo estadual. "É que a cobrança de multas se dá por meio de execuções fiscais", explica o sócia do SLM Advogados, Ana Paula Siqueira Lazzareschi de Mesquita. Parcelamento: A adesão ao programa de parcelamento por parte do contribuinte também não impede posterior contestação da taxa na Justiça, segundo a advogada. Ela conta que, recentemente uma rede drogarias, conseguiu uma sentença favorável.

"O fato de as autoras terem aderido ao Programa Especial de Parcelamento (PEP), não impede de, judicialmente, discutir o débito", disse a juiz Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara de Fazenda Pública do estado. Ela condenou o fisco a recalcular a dívida pela Selic. Nos cálculos de Ana Paula, mesmo contando o desconto de 40% a 60% sobre os juros, dado pelo PEP, o montante ficaria muito acima se calculado pela Selic. Em um ano, os juros sobre uma dívida de R$ 1.000 chegariam a R$ 474,5; o maior desconto possível seria de R$ 284,70. Calculando pela Selic, hoje em 12,75%, o juro, sem desconto, seria de R$ 106,50. Para Ana Paula, o contribuinte também deve ficar atento a outros abusos. Um deles é a cobrança de juros sobre o valor da multa. "Não pode. Multa é multa. Juro é juro", diz. Ela explica que sobre a multa incide apenas correção monetária, conforme tabela do TJ-SP, cujo objetivo é apenas repor perdas com a inflação. Além disso, sobre os autos de infração, não se poderia cobrar correção monetária e a Selic, em conjunto. "Isso também é pacífico. Quando se usa a Selic, deve-se usá-la sozinha", aponta. Outro vício é a cobrança de multa superior a 100% do valor do débito fiscal. No âmbito Tribunal de Impostos e Taxas (TIT), corte administrativa da Fazenda Estadual de São Paulo, Ana Paula afirma que a contestação de juros não funcionaria. Isto porque no TIT os julgamentos tratam apenas do que é estabelecido por lei. A inviabilidade dos juros, por ora, se dá só na jurisprudência. Procurada, a Fazenda de São Paulo não respondeu até o fechamento da edição. Fonte:

Geração distribuída será beneficiada com a desoneração do PIS e Cofins

Ambiente Energia, 23/03/2015

Por Caroline M., da Energio Nordeste - Uma boa notícia para quem investe em microgeração: o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou que o governo vai promover a desoneração do PIS e Cofins que incide a sobre geração distribuída. A medida tem por objetivo dar mais competitividade às fontes renováveis de energia, em especial a solar. O benefício pode ser direcionado tanto para consumidores residenciais que, por exemplo, abasteçam a rede de distribuição com o excedente gerado por placas solares, quanto para empresas interessadas em amenizar custos decorrentes do alto consumo de energia.

O Conselho Nacional de Política Fazendária tem feito reuniões com autoridades estaduais, com o objetivo de discutir formas de redução, também, do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide na geração distribuída – situação na qual o consumidor, além de gerar sua própria energia elétrica (a partir de fontes renováveis), fornece excedentes gerados à rede de distribuição.

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Cade abre consultas técnicas para empresas e associações

D C I, 18/03/2015 - 05h00

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) divulgou ontem resolução que permite a empresas e entidades setoriais a fazer consultas ao tribunal do órgão sobre interpretação de legislação, regulamentação de atos de concentração e outras operações, e até sobre a licitude de atos, contratos, e de estratégias e condutas empresariais. Os pedidos de consulta precisam conter alguns requisitos obrigatórios, descritos na resolução, e devem ser dirigidos ao presidente do Cade, que determinará seu registro e providenciará sua distribuição, por meio de sorteio, a um dos demais membros do tribunal administrativo, na primeira sessão de distribuição subsequente. A consulta deverá ser levada a julgamento no prazo máximo de 120 dias, a contar a partir da distribuição ao relator. A resposta à consulta será vinculante para o Tribunal Administrativo do Cade e para as partes consulentes, nos limites dos fatos originalmente expostos pelas partes, por até cinco anos. /Estadão Conteúdo Fonte:

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Computadores híbridos chegam para atender ao segmento corporativo

D C I, 25/03/2015 - 05h00 - Amauri Vargas

São Paulo - O mercado dos chamados 2 em 1, ou seja, aqueles aparelhos que são capazes de integrar os conhecidos notebooks e tablets em somente um equipamento, podem se popularizar este ano, principalmente entre as empresas. A conclusão é de uma pesquisa global encomendada pela gigante de processadores Intel. A norte-americana indica que o estudo, realizado pela consultoria Principled Technologies, apontou uma economia de até 30% nos custos relacionados à manutenção de hardware e software das máquinas e também aos custos de gerenciamento com a adoção dos novos aparelhos. Tudo isso mesmo com um preço final do novo modelo de máquinas mais elevado que o preço médio praticado na venda de notebooks e tablets pelo varejo nacional. Lançados com foco inicial no mercado de consumidores finais, as máquinas 2 em 1 devem conquistar a fatia dos clientes empresariais que estão em período de troca de tecnologia dentro das empresas em 2015, com máquinas que apresentam diversidade de tela - de 10 até 13 polegadas - e também de modelo de tablet. O produto é destacável, onde é possível tirar o tablet de uma base com teclado e usá-lo no modo chamado de full tablet e também os aparelhos reversíveis, no qual a tela não é retrátil, mas pode ser girada ou angulada, de modo que o uso seja possível com a tela sensível ao toque, simulando a utilização de um tablet convencional. Boa aceitação: Uma das empresas a comercializar modelo que unem tablet e notebook no País, a paranaense Positivo Informáti- ca , líder no mercado de PCs nacional, indica que esse tipo de equipamento, apesar de novo, tem boa aceitação inicial com o público corporativo. O vice-presidente de marketing e produto da empresa, Maurício Roorda, indica que a conectividade desse tipo de dispositivo atrai o uso empresarial, tanto que a companhia comemora ter comercializado cerca de 10 mil peças para a gigante Telefônica Vivo.Roorda explica a atratividade do produto, dizendo que é um dispositivo que se conectar com monitores, impressoras e claro, HDs externos. Ainda segundo o vice-presidente de marketing, negociações como a feita com a Telefônica no Brasil demonstram "o potencial desse tipo de equipamento, em meio à utilização empresarial". Facilidades: A gerente de marketing para o segmento corporativo da Intel no Brasil, Bárbara Toledo, aponta para algumas facilidades que tornam as novas máquinas mais competitivas que a dupla de pranchetas sensíveis ao toque mais laptops. "Uma das maiores benesses percebidas pelos clientes corporativos é a possibilidade de unificar o sistema nas máquinas de seus executivos e para isso investir em apenas um ecossistema ao redor do dispositivo", ressaltou. Bárbara explica que quando o quadro de funcionários de uma companhia utilizam dois sistemas é necessário comprar plataformas de gestão, sistemas de segurança e softwares para qualquer fim, adaptado para dois sistemas diferentes. Atualmente, segundo estimativas levantadas pela consultoria IDC Brasil, os sistemas mais comuns em tablets tem a liderança disparada do Android, do Google, com quase 60% do mercado e o iOS, sistema desenvolvido pelo Apple, se posiciona bem atrás, com mais de 30%. Já entre as máquinas de desktop (os computadores de mesa) e de laptop (os computadores portáteis), mais de 90% deles em todo o planeta, segundo a consultoria ComScore, são operados pelos sistemas Windows, da também americana Microsoft...

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Células solares feitas de carapaça de camarão

Site Inovação Tecnológica - 23/03/2015

A quitina e a quitosana, presentes na carapaça de camarões e outros crustáceos, já vêm sendo usadas em várias aplicações, incluindo filtros para metais pesados, biodiesel e até uma nova classe de compósitos. Joe Briscoe e seus colegas da Universidade Queen Mary, no Reino Unido, agora usaram esses materiais para sintetizar células solares. Eles usaram um processo chamado carbonização hidrotermal para criar pontos quânticos de carbono a partir dos compostos químicos retirados da carapaça dos camarões - pontos quânticos são semicondutores em nanoescala que capturam os fótons e geram uma corrente elétrica.

As células solares foram fabricadas aspergindo os pontos quânticos sobre nanoestruturas feitas de óxido de zinco. A eficiência dessas células solares ainda é baixa em comparação mesmo com as células solares orgânicas, mas a matéria-prima muito barata está entusiasmando os pesquisadores. "Esta pode ser uma ótima forma para fabricar células solares de forma fácil e rápida a partir de materiais sustentáveis e prontamente disponíveis," disse Briscoe. "Assim que melhorarmos sua eficiência, essas células solares poderão ser usadas em qualquer lugar onde células solares são usadas hoje, particularment e para alimentar aparelhos portáteis," finalizou ele. Fonte:

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Durante crise similar à de SP, Austrália superou falta d'água

D C I, 25/03/2015 - 05h00 - Beatriz Peixoto

São Paulo - Durante os 12 anos de crise hídrica na Austrália, entre 1997 e 2009, não houve falta d'água em casas, comércios, indústrias e agronegócios, afirmou o diretor da Sustainable Diversion Limits Adjustment Policy and Planning Division, Marlos de Souza. O diretor participou ontem do Seminário sobre Segurança Hídrica, organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Souza é brasiliense e mora há 15 anos na Austrália. Hoje coordena a agência reguladora da maior bacia do país, que fica em uma das regiões mais secas do mundo. No início da crise, a Austrália chegou a registrar o nível de 32,5% na capacidade total da Bacia Murray-Darling, que abastece 14% do país. Na época, o índice de precipitação estava 14% abaixo do esperado. Para enfrentar o problema, o país criou o Basin Plan, que consta na legislação federal, e investiu RS$ 12 bilhões na outorga da água, explicou Souza. A Bacia Murray-Darling, no sudeste do país conta com sistema interligado, dividido em unidades hidrológicas. No total, 165 estações monitoram o reservatório e fornecem dados em tempo real sobre o uso das águas e as mudanças climáticas e pluviométricas na região. O mercado da água na Austrália, estima Souza, movimenta R$$ 13 bilhões por ano. "O país entende esse recurso como um bem econômico e busca o bom aproveitamento para ter retorno financeiro." Gestão estadual: No período de crise, os seis governos estaduais elaboraram planos de gerenciamento, que determinam a quantidade e qualidade da água nos reservatórios. O estado fica responsável por monitorar e avaliar os mananciais, enquanto a implementação do plano fica por conta de agências reguladoras. Os governos estaduais também investiram na transparência e na educação. "O país convidou a população a gerenciar a água junto do Estado e mostrou que a superação da crise vem a partir da colaboração de cada um", afirmou Souza. Outra medida foi a mudança na estrutura das contas d'água, que passaram a ter medidas educativas, como a avaliação do próprio consumidor e informações sobre a quantidade de uso ideal. Fonte:

Sinduscon-SP discute financiamento para edifícios verdes

D C I, 24/03/2015 - 05h00

Órgãos públicos e entidades privadas participam no próximo dia 30, em São Paulo, de seminário promovido pelo Sinduscon-SP para discutir alternativas de financiamento para construções sustentáveis. A programação conta com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Caixa Econômica Federal e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), além da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) e do próprio Sinduscon-SP, que promove o encontro. Agências

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FAPESP disponibiliza recursos para financiar pesquisa em pequenas empresas

Agência FAPESP –24/03/2015

A FAPESP lançou nova chamada de propostas para apoiar pesquisas tecnológicas em microempresas e empresas de pequeno porte no Estado de São Paulo. O valor total disponibilizado para financiar os projetos é de R$ 15 milhões. Para obter o apoio, a pesquisa científica e/ou tecnológica deve ser executada em microempresas e empresas de pequeno porte, com até 250 empregados, sediadas no Estado de São Paulo. As propostas devem ser apresentadas até 4 de maio, e devem conter projetos de pesquisa voltados para o desenvolvimento de produtos, processos e serviços, em todas as áreas do conhecimento.

Com o objetivo de orientar e tirar dúvidas dos interessados em apresentar propostas, a FAPESP promoverá no dia 1º de abril, das 9h às 12h, em sua sede, em São Paulo, a segunda edição em 2015 do encontro Diálogo sobre Apoio à Pesquisa para Inovação na Pequena Empresa. No encontro, profissionais das áreas técnica e científica da Fundação vão orientar e tirar dúvidas de representantes de empresas interessadas em apresentar ao Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) projetos com potencial de alcançar resultados inovadores. Trata-se de uma oportunidade para que os interessados entendam as características do programa e possam aproveitar o prazo para inscrever seus projetos no 2º Ciclo de Análise de Propostas. Um dos diferenciais do PIPE é que mesmo empresas ainda não constituídas formalmente podem apresentar propostas, na condição de “empresa a constituir”. Os projetos de pesquisa selecionados deverão ser desenvolvidos por pesquisadores que tenham vínculo empregatício com essas empresas ou que estejam associados a elas para sua realização. Outra característica importante do PIPE é que o pesquisador proponente deverá demonstrar conhecimento e competência técnica no tema do projeto, mas não precisa apresentar nenhum título formal, seja de graduação ou pós-graduação. As propostas podem ser desenvolvidas em duas etapas. Primeiro, é preciso demonstrar a viabilidade tecnológica do produto ou processo proposto. Esta é a chamada Fase 1, para a qual os recursos aos projetos aprovados chegam a R$ 200 mil, para uso em até 9 meses. Na chamada Fase 2, o projeto pode receber até R$ 1 milhão para desenvolver o produto ou processo inovador, com prazo de até 24 meses. Os projetos podem ser inscritos em qualquer uma das fases do Programa, exclusivamente por meio eletrônico, pelo Sistema de Apoio a Gestão (SAGe), no site da FAPESP. O resultado dos projetos aprovados será divulgado em 7 de agosto. O encontro na sede da Fundação é realizado em parceria com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e com a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei). Para se inscrever no evento, gratuito, basta acessar o endereço fapesp.br/eventos/pipe1_2015 . Mais informações sobre o PIPE estão disponíveis em fapesp.br/pipe . A chamada de propostas para o 2º Ciclo de Análise do PIPE em 2015 está publicada em fapesp.br/9314

Organizadores da 22ª Agrishow temem a crise econômica

D C I, 24/03/2015 - 05h00

Principal feira do agronegócio da América Latina, a Agrishow pode sentir os impactos do pessimismo e da incerteza com a economia do País na edição de 2015, na avaliação dos organizadores do evento. A 22ª Agrishow, em Ribeirão Preto entre 27 de abril e 1º de maio, terá 800 marcas e 160 mil visitantes do Brasil e de mais de 70 países. "Teremos mais público e mais expositores do que em qualquer outra Agrishow. Mas ainda não podemos falar que será um sucesso de negócios", disse Carlos Pastoriza, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), principal realizadora da feira. O presidente de honra da Agrishow, o empresário Maurilio Biagi Filho, foi mais direto. "Estamos com a esperança baixa e o sujeito prefere guardar dinheiro a investir." Já o presidente da feira e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Fábio Meirelles, avaliou ser possível que o total de R$ 2,7 bilhões gerados em negócios na edição de 2014 da Agrishow possa ser superado na edição deste ano. / Estadão Conteúdo

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Mercado de eventos encontra oportunidade na crise hídrica

D C I, 23/03/2015 - 05h00 - Vivian Ito

São Paulo - Crises hídricas e energéticas atraem oportunidades e o setor de eventos percebeu isso. A Reed Exhibitions Alcantara Machado anunciou a promoção no Brasil da Feira Internacional de Tecnologias e Soluções Ambientais (Pollutec). O evento será em abril de 2016 e deve contar com 4 mil visitantes. A feira deve acontecer do dia 12 a 14 de abril do próximo ano, no São Paulo Expo Exhibition and Convention Center, administrado pela empresa GL Events. A feira será realizada a cada dois anos, sendo que em 2018 acontecerá em paralelo ao Fórum Mundial da Água no Brasil, da ONU. O evento Pollutec tem 40 anos de experiência na França e já foi realizado no Marrocos e na Argélia. O investimento inicial da feira é R$ 2 milhões com o aluguel do espaço, como afirma o vice-presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Paulo Octávio. A previsão, segundo ele, é de que a feira receba 100 expositores, entre nacionais e internacionais. "No Brasil, 35% da água consumida é desperdiçada. E a feira irá debater este tipo de assunto", analisa o executivo. Políticas públicas: Para ele, os impactos da crise hídrica são fortes e na feira serão debatidas políticas públicas e soluções para o setor, sendo que a participação do governo é essencial. "Os municípios podem cuidar de resíduos sólidos, afluentes e saneamento básico. Se quisermos um dia ter um bom IDH, precisamos pensar em saneamento", disse ele. Octávio conclui que a água industrial e residencial deve ser limpa e o ideal é que antes de realizar uma construção, as empresas já pensem em uma arquitetura diferente que propicie o tratamento da água. No entanto, para a operação de saneamento e reutilização da água o uso da tecnologia é indispensável. "Com a tecnologia é possível cuidar dos afluentes e reduzir o consumo de água, com, por exemplo, torneiras e ferramentas." Para conseguir atender todas as necessidades do mercado, a Reed convocou um conselho consultivo de técnicos e especialistas na área que possam nas decisões organizacionais. O vice-presidente do conselho de administração da prestadora de serviços de saneamento básico CAB Ambiental, Yves Besse, será o presidente deste grupo. "Acompanho há alguns anos a feira internacional e acredito que possa atrair novos investidores e soluções ao mercado", explica Besse. Feira sob demanda: Para o executivo, assim como na França, o evento chega ao Brasil pelo aumento da demanda de soluções de médio e longo prazo que possam ajudar o setor. "Feiras como a Pollutec são criadas quando há demanda e agora temos isso". Segundo Beese, o problema não é a falta de água, mas do tratamento. "Temos água, mas que não pode ser utilizada porque não está adequada para consumo. Falta recurso de qualidade. Por isso, a feira traz a oportunidade de debates sobre políticas públicas e novas soluções tecnológicas". A expectativa, é que a partir das rodadas de negócio e apresentação de expositores novas empresas possam chegar ao mercado por meio de parcerias e contratos com a indústria e prestadoras de serviço brasileiras. "Mesmo que o País esteja com uma crise também econômica e de ética, os resultados que esperamos é a longo prazo", analisa. A princípio o executivo afirma que os investidores podem se sentir coagidos pelo cenário do País, mas como a feira é em 2016 é possível que as condições melhorem. "Além disso, a feira veio para ficar e ser referência na América Latina", diz. Opinião: Questionado sobre o cenário atual, o executivo analisa as empresas do segmento estão em um impasse com a necessidade de soluções emergenciais e a falta de verba. "Toda a cadeia de fornecedores está sofrendo". Ele acredita que o desafio do setor é desenvolver soluções e realizar investimento em eficiência operacional, tudo isso neste momento de retração econômica.

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Diálogo sobre Apoio à Pesquisa para Inovação na Pequena Empresa

Agência FAPESP – 18 de março de 2015

A FAPESP realizará no dia 1º de abril, das 9h às 12h, o evento Diálogo sobre Apoio à Pesquisa para Inovação na Pequena Empresa. Realizado em parceria com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e com a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), o evento será uma oportunidade para que os interessados em apresentar projeto ao Programa FAPESP de Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) (fapesp.br/pipe) esclareçam dúvidas antes do encerramento do prazo do 2º Ciclo de Análise de Propostas, em 4 de maio de 2015.

O PIPE apoia a execução de pesquisa científica e tecnológica em microempresas e empresas de pequeno porte, com até 250 empregados, sediadas no Estado de São Paulo. Os projetos de pesquisa selecionados para apoio no PIPE deverão ser desenvolvidos por pesquisadores que tenham vínculo empregatício com essas empresas ou que estejam associados a elas para sua realização. As propostas podem ser desenvolvidas em duas etapas. A Fase 1, de demonstração da viabilidade tecnológica do produto ou processo, tem duração máxima de 9 meses e recursos de até R$ 200 mil. A Fase 2, de desenvolvimento do produto ou processo inovador, tem duração máxima de 24 meses e recursos de até R$ 1 milhão. Mais informações sobre a chamada de propostas em fapesp.br/9314

O evento será realizado na sede da FAPESP, na Rua Pio XI, 1500, no Alto da Lapa, em São Paulo. Mais informações em ou pelo telefone (11) 3838-4362. As inscrições para o evento podem ser feitas pelo site fapesp.br/eventos/pipe1_2015

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