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|SEXTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2009 - 16h45 |

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ESPM organiza fórum sobre Copa-14

REDAÇÃO

Da Máquina do Esporte, em São Paulo

|A Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) vai organizar, entre os dias 28 e 29 de abril, um fórum sobre a Copa do |

|Mundo de 2014. Com o tema "Os impactos sócio-econômicos e as oportunidades de negócios", o Núcleo de Estudos em Negócios do |

|Esporte vai se debruçar novamente sobre o maior evento do esporte mais popular do mundo. |

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|Esse é o primeiro fórum organizado pela universidade sobre o assunto. Em novembro do ano passado, a Copa de 2014 já seria |

|assunto de um encontro na ESPM. Naquela oportunidade, porém, o evento teve de ser cancelado. |

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|Neste ano, no primeiro dia, João Paulo de Jesus Lopes, diretor de futebol do São Paulo, vai falar sobre os encargos básicos |

|para as cidades. Na sequência, Caio Luiz de Carvalho, presidente da SPTuris, exibe a visão do governo sobre a Copa de 2014. |

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|Ainda na terça-feira, Luiz Gonzaga Belluzzo, economista e presidente do Palmeiras, e Eduardo Aidar, da agência Figer, falam |

|sobre as oportunidades de negócios geradas pelo Mundial. O último painel do dia é responsabilidade de Tullio Formicola, |

|diretor comercial da Vulcabrás, que apresenta a visão das empresas sobre o assunto. |

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|Na quarta-feira, o primeiro tema é a experiência das copas anteriores, que será apresentado por Fábio Laudísio, gerente de |

|esportes da Red Bull, e um representante do banco ABN/Amro. Rui Branquinho, presidente da W/Brasil, Marcelo Campos Pinto, |

|diretor da Globo Esporte, e José Cocco, diretor geral da J.Cocco Marketing Esportivo, falarão sobre a importância da Copa para|

|o marketing e a comunicação. |

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|Na sequência, o marketing das cidades para o Mundial será analisado por Jaime Lerner, ex-presidente da União Internacional dos|

|Arquitetos, e Gilmar Pinto Caldeira, diretor da TopService, que comercializa os pacotes da Copa. O último painel ficará por |

|conta de Ruy Ohtake, responsável pelo projeto do Morumbi, Mauro Holzman, diretor da Traffic Arenas, e um representante do |

|Palmeiras, que falarão sobre o impacto do evento nos estádios. |

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|Todo o fórum vai acontecer na sede da ESPM, na rua Joaquim Távora, na Vila Mariana, em São Paulo. Os interessados podem obter |

|informações pelo telefone (11) 5081-8225 ou no site oficial da universidade, que cobra R$ 250 por inscrição. |



23/04/2009 - 09h20

Brasileiros vão ao Chile para tentar entrar no mapa do rúgbi

Marcos Jorge e Rafael Krieger

Em São Paulo

No país do futebol, o rúgbi é pouco divulgado, apesar de mover multidões em outros países, como a Argentina. Aqui, entretanto, é essencialmente amador e constantemente confundido com o similar norte-americano. Quem pratica esse esporte no Brasil tem que pagar para jogar. Mas, no próximo sábado, tudo pode começar a mudar.

|RÚGBI AINDA É ESPORTE AMADOR |

|[pic] |

|Boa parte dos custos da preparação da seleção |

|são bancados pelos próprios atletas |

|[pic] |

|Para o capitão Ramiro, 13 anos de seleção, |

|"profissionalismo ficará para os mais novos" |

A seleção brasileira de rúgbi treina desde janeiro para um único jogo - contra o Chile, em Viña del Mar, pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2011. Mais do que a classificação, está em jogo a esperança brasileira de entrar na primeira divisão mundial da modalidade, o que significaria receber uma verba dez vezes maior da IRB (International Rugby Board), entidade máxima do esporte. Além disso, o Brasil pode quebrar o tabu de nunca ter vencido os chilenos.

Além do Chile, a Argentina também nunca perdeu para os brasileiros. Os "hermanos" ocupam a quinta posição no ranking e estão garantidos no Mundial. Os uruguaios estão em 20º, e os chilenos em 24º. O Brasil, em 27º, pode alcançar o top 25 com uma única vitória contra o Chile.

Quem fez as contas foi o francês Pierre Paparemborde, filho de Robert, que fez história no rugby do seu país. Pierre chegou no Brasil há quatro anos e assumiu a missão de desenvolver o esporte. Ele lembra que o potencial brasileiro é reconhecido internacionalmente, mas a estrutura por aqui ainda é bem precária e a parte técnica deixa a desejar.

Pierre explica que o Brasil está no limite que separa o amadorismo do profissionalismo. "Todas as seleções do top 20 do ranking são consideradas de padrão profissional", explica o francês, lembrando que os 25 primeiros da lista, que tem 95 países, já são considerados parte da elite do esporte. O Brasil saltou da 45ª para a 27ª posição nos últimos três anos - o último avanço veio com a inédita vitória contra o Paraguai, no ano passado.

Assim, os paraguaios foram eliminados da disputa por uma vaga na Copa, que agora está entre Brasil, Chile e Uruguai. Os brasileiros se classificam se vencerem os dois próximos jogos contra os rivais. Uma tarefa quase impossível, segundo o próprio treinador. "O Brasil é como a Costa Rica tentando ganhar da seleção brasileira no futebol. Mas há sempre uma chance", avalia Pierre, que está focado mesmo é na vaga para o Mundial de 2015.

|'BRASIL SERÁ POLO DE RÚGBI' |

|[pic] |

|Pierre Paparemborde veio morar no Brasil |

|porque conheceu uma brasileira (sua esposa |

|atualmente) na saída do jogo da final da |

|Copa de 98. Filho do astro do rúgbi francês|

|Robert Paparemborde, já foi jogador em seu |

|país, mas sofreu um acidente com 25 anos e |

|teve que encerrar a carreira. |

| |

|Ele mora no Brasil há quatro anos, e foi |

|chamado para dirigir a seleção depois de |

|ser bicampeão nacional treinando o Rio |

|Branco. Para ele, o Brasil tem um potencial|

|enorme no rúgbi. |

| |

|"A federação internacional se deu conta |

|disso, enviou observadores, jogadores de |

|renome argentinos e franceses vieram nos |

|ajudar, e tenho certeza que o Brasil será |

|um pólo de desenvolvimento do rúgbi. Eles |

|só estão esperando a gente fazer a nossa |

|parte para depois investir pesado", |

|analisa". |

| |

|Ele explica que o Brasil tem potencial |

|porque há mais de 80 cidades onde o esporte|

|é praticado - um número 3 vezes mais que o |

|do Uruguai, que já participou de três |

|Mundiais. Pierre explica que o principal |

|problema para o desenvolvimento do esporte |

|é que faltam técnicos para tantos atletas. |

O grande objetivo da seleção nessas eliminatórias é uma vitória contra o Chile. Já bastaria para que o Brasil entrasse na elite. Assim, a verba da federação internacional, que atualmente é de US$ 50 mil por ano, aumentaria para US$ 500 mil. Um grande incentivo para os praticantes, que bancam a maior parte dos custos dos treinamentos da seleção brasileira.

Segundo o treinador, a preparação para a competição sul-americana custou R$ 250 mil. Deste valor, R$ 130 mil saiu do bolso dos jogadores. A Associação Brasileira de Rúgbi entrou com R$ 70 mil, e o recém-criado Grupo de Apoio ao Rúgbi Brasileiro contribuiu com R$ 50 mil. As passagens aéreas para os compromissos no exterior são pagas pela federação internacional.

O valor para cobrir esses custos poderia vir a partir do ano que vem, com uma simples vitória sobre o Chile, contabiliza Pierre. Ganhar do Uruguai, no entanto, é muito pouco provável. Mas, para os jogadores, somente entrar em campo já é uma satisfação - afinal, pagaram para isso. Capitão da seleção, Ramiro Mina, de 35 anos, não reclama: "A base do grupo é muito unida, estamos juntos quatro vezes por semana, todo mundo na amizade, treinando forte desde janeiro".

Com 13 anos de seleção brasileira e 20 de rúgbi, Ramiro ganha a vida como empresário do ramo de segurança, e começou no esporte por influência de seu irmão mais velho. Antes, ele jogava tênis, mas a maioria dos jogadores veio do handebol ou do próprio futebol. "Quando se descobre o rúgbi, não tem como largar", comenta Ramiro, que já não tem esperanças de se profissionalizar.

"Isso vai ficar para os mais novos", diz o capitão. "Eles teriam que partir para a Argentina, porque lá tem muitos olheiros. Os times de lá também são amadores, mas têm apoio, e o jogador não paga nada para jogar. O caminho é ser descoberto por um olheiro e ir para a Europa", explica Ramiro.

A seleção brasileira de rúgbi está concentrada em São José dos Campos, sede do clube campeão brasileiro da modalidade. O time embarca para o Chile nesta quinta-feira, e a menos importante das metas é conseguir se classificar para o Mundial. "Nosso projeto é se preparar para 2015", afirma Pierre, lembrando que a competição é a mais importante da modalidade e a terceira de maior audiência - perde apenas para a Copa do Mundo de Futebol e para as Olimpíadas



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