RELAÇÃO DE PEÇAS ORIGINAIS E ADAPTÁVEIS JPX - 4x4 Brasil



RELAÇÃO DE PEÇAS ORIGINAIS E ADAPTÁVEIS JPX | | |

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| |1. Alavancas do volante - chave de seta, limpador e luz de alerta: |

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| |     O conjunto de alavancas do volante dos JPX, incluindo a alavanca do pisca, limpador/lavador do pára-brisa e chave da luz de alerta é o |

| |mesmo da linha VW Gol/Voyage até o ano 1987. |

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| |2. Alavancas de levantamento dos vidros: |

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| |     As alavancas (manivelas) de levantamento dos vidros das portas do jota são da linha Volkswagen. Podem ser utilizadas as plásticas do Gol |

| |Geração II e III, que dão melhor acabamento estético e são disponibilizadas nas cores preta e cinza. Mas procure as originais da Volks que |

| |somente são encontradas nas concessionárias pois são muito mais resistentes que as paralelas encontradas no mercado de peças e a diferença de |

| |preço não é grande. |

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| |3. Alternador: |

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| |     Os JPX eram equipados com alternadores da marca Valeo, de 90 ou 75 ampéres, dependendo se eram ou não equipados com ar-condicionado. Este |

| |componente, importado da França, apesar de confiável (um modelo similar é utilizado em diversos modelos de veículos das marcas Peugeot e |

| |Renault) pode apresentar problemas. A obtenção deste alternador e suas peças no mercado de reposição, mesmo nas lojas especializadas em JPX |

| |costuma não ser muito fácil. Pensando nisso, diversos proprietários quando enfrentam problemas com o alternador original acabam trocando-o por |

| |outro nacional. Nestes casos a opção para adaptação (que exige bastante trabalho e modificações) normalmente recai sobre o alternador original |

| |do Fiat Tempra ou do GM Kadett, ambos de 90A e cujos componentes são facilmente encontrados no mercado de reposição. Além de trocar o alternador|

| |em si, torna-se necessário adaptar um tensionador para a correia e trocar a correia original por outra menor. Em breve esperamos ter esta |

| |adaptação descrita em detalhes e fotos na Seção Adaptações. |

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| |     Marca Valeo (importado) - modelo A13V1/1 - CL9 (90A) - JPX com ar-condicionado |

| |     Marca Valeo (importado) - modelo A13V1/7 - CL7 (75A) - JPX sem ar-condicionado |

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| |4. Amortecedor da direção: |

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| |     O amortecedor da direção original é da marca COFAP e, pelo que nos foi relatado pela própria fábrica não é mais produzido. No entanto, |

| |podem ser utilizados outros modelos com alguma adaptação: |

| |     - Podem ser utilizados os amortecedores de direção da linha VW Passat (antigo) ref. 2200225C8 e Santana, usados em par (2 unidades). Sua |

| |resistência não é muito grande mas têm a vantagem de serem baratos. Sua instalação requer modificações nos suportes. |

| |     - Uma das melhores opções, entretanto, é o da marca WARN Modelo Black Diamond ref. 709307, que exige pequenas adaptações que podem ser |

| |feitas com as peças que acompanham o próprio kit. É um amortecedor mais caro porém muito mais robusto que os demais, próprio para serviço |

| |pesado. |

| |     - Outra opção é utilizar o amortecedor de direção dos Toyota Bandeirante, que também requer adaptações nos suportes de fixação mas são |

| |bastante robustos. |

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| |5. Amortecedores da suspensão: |

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| |     Os amortecedores originais da suspensão são da marca Nakata, tipo convencional, com parafusos nas duas extremidades (terminais pino/pino). |

| |Originalmente o modelo era designado AC 35720-522 e atualmente continuam sendo fabricados em pequenas quantidades sob a referência AC 35685. |

| |Normalmente são encontrados apenas nas lojas especializadas em peças JPX. Dimensões: 380 mm (fechado) e 600 mm (aberto). |

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| |6. Automático do Motor de Partida Mitsubishi (original dos JPX): |

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| |     O motor de partida originalmente utilizado nos JPX com motor XUD é da marca Mitsubishi, cujo automático utiliza um solenóide ZM 993. |

| |Alternativamente também pode ser utilizado um solenóide ZM 695, que é o mesmo utilizado nos motores de arranque nas picapes Ford Ranger, Jeep |

| |Wrangler e Jeep Cherokee. Referência da peça Mitsubishi M371X94071. |

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| |7. Batentes de molas da suspensão: |

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| |     Podem ser utilizados os mesmos batentes de mola utilizados nas picapes Ford Courier, Fiat Fiorino ou GM Corsa. Dependendo do modelo, pode |

| |ser necessário alargar o furo do parafuso. |

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| |8. Bieletas da Caixa de Câmbio Peugeot BA-7: |

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| |     Podem ser usadas as mesmas bieletas do acelerador dos caminhões Mercebes Benz, modelos antigos (1113, 1313 e etc). Procure em lojas de |

| |peças especializadas em caminhões da marca Mercedes, de preferência com a peça em mãos. Se o problema for desgaste nos embuchamentos plásticos |

| |das cabeças, pode-se pedir a um torneiro que confeccione um novo embuchamento em Tecnyl ou Nylon. |

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| |9. Bóia medidora do tanque de combustível: |

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| |     É a mesma utilizada na antiga picape GM/Chevrolet C-10. |

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| |10. Bomba d'água (motor XUD-9A): |

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| |     Esta peça é a mesma utilizada no Peugeot 405 motor 2.0 (a gasolina). Código de referência Peugeot 1201.91 (número estampado na peça |

| |9431142021). Normalmente pode ser encontrada nas concessionárias da marca Peugeot. Pode-se também utilizar a bomba d'água da Picape Peugeot 504 |

| |(motor XUD-7), cortando uma das "pernas" da trava. |

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| |11. Borrachas: |

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| |     Aqui estaremos compreendendo, a titulo de referência, as principais borrachas utilizadas nos JPX Montez: |

| |     - Borrachas de vedação das portas: são as da linha Volswagen (Gol, Parati, Saveiro...) compradas em metro, de acordo com a necessidade, nas|

| |lojas especializadas em vidros automotivos onde também encontra-se facilmente as pestanas dos vidros das portas. Também podem ser usadas as |

| |borrachas da família Fiat (Uno, Prêmio, Elba). |

| |     - Pestanas dos vidros das portas: são as mesmas do GM Monza 2 portas modelo novo (a partir de 1991) - vidro da porta sem quebra-vento). |

| |     - Borracha de suporte do escapamento: são as mesmas da Fiat Fiorino mas podem ser adaptadas várias outras similares, encontradas em lojas |

| |de escapamentos. |

| |     - Borracha de acabamento do cofre do motor: (sob o capô) é a mesma borracha de vedação das portas do VW Fusca/Brasília, facilmente |

| |encontrada nas lojas de vidros automotivos. Esta borracha, por suas características de resistência pode ser utilizada também para dar acabamento|

| |no corte efetuado no capô para passagem da mangueira (mangote) no caso de instalação de um snorkel (veja na seção adaptações - Snorkel). |

| |     - Borracha do porta-malas: muitos usuários adaptam uma borracha de perfil quadrado ou triangular colada em volta da tampa traseira |

| |(porta-malas) para evitar a infiltração de água da chuva e pó (muito comum) o que surte bons resultados. Procure-a em casas especializadas em |

| |artigos de borracha, onde estas borrachas são vendidas em metro. Infelizmente para ela não existe uma especificação de código padronizado. |

| |     - Borracha do bocal de combustível: pode ser usada a do Fiat Uno, facilmente encontrada em casas de autopeças especializadas na marca Fiat.|

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| |12. Buchas e coxins da suspensão: |

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| |     Além das originais de borracha da JPX (raras de encontrar atualmente) existem as de Poliuretano, mais resistentes (e mais caras) que podem |

| |ser encontradas nas lojas especializadas em JPX. Os coxins são os mesmos utilizados na caminhonete Ford F-4000 e GM D-20. Estas peças podem ser |

| |fabricadas em poliuretano por qualquer torneiro, desde que se disponha das medidas corretas das mesmas. |

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| |13. Cabos: |

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| |     Englobaremos aqui os cabos originais usados no JPX para acionamento do velocímetro, abertura do capô, freio, embreagem e do acelerador, |

| |todos da marca Fania (comprimento em mm entre parênteses): |

| |     - Abertura do capô (até maio/97): ref. JPX 410.571 - ref. Fania 92.379 (1445 mm) |

| |     - Abertura do capô (após junho/97: ref. JPX 412.086 - ref. Fania 92.410 (1445 mm) |

| |     - Acelerador: ref. JPX 410.351 - ref. Fania 92.382 (1471 mm) |

| |     - Embreagem, câmbio Peugeot: ref. JPX 410.139 - ref. Fania 92.381 (1430 mm) |

| |     - Embreagem, câmbio Eaton/Clark: ref. JPX 413.076 - ref. Fania 92.423 (1550 mm) |

| |     - Freio - jipe c/ câmbio Peugeot: ref. JPX 410.361 - ref. Fania 92.380 (1205 mm) |

| |     - Freio - jipe c/ câmbio Eaton: ref. JPX 414.148 - ref. Fania 92.421 (1455 mm) |

| |     - Freio - picape c/ câmbio Peugeot: ref. JPX 412.500 - ref. Fania 92.412 (2155 mm) |

| |     - Freio - picape c/ câmbio Eaton: ref. JPX 414.149 - ref. Fania 92.422 (2105 mm) |

| |     - Velocímetro: ref. JPX 410.130 - ref. Fania 92.378 (2350 mm) |

| |     OBS.: Exceto quando indicado expressamente acima, os cabos são os mesmos para jipe e picape de todos os modelos/anos. Para mais informações|

| |acesse .br e veja a seção catálogos. |

| |     Para o cabo de velocímetro, alternativamente caso não se encontre os da marca Fania, podem ser utilizados os cabos dos antigos caminhões |

| |Mercebes Benz, modelos 1113 ou 608, ambos servem no tamanho e o do 608 é até mais robusto. |

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| |14. Calha de chuva das portas: |

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| |     A Peça original, bastante frágil, é constituída por um fino perfil de alumínio em forma de calha recoberto com fina camada de PVC e era |

| |fabricado pela empresa paulista Silvatrim, sendo o mesmo modelo utilizado nos carros da extinta marcaPuma. Marca Silvatrim Plast, código F-610, |

| |vendido em barras de 6 m. Hoje não é mais fabricado e não existe mais em estoque nem mesmo nas lojas autorizadas JPX. Recentemente (nov/2004) |

| |ficamos sabendo que a MGL Auto Mecânica, do RJ, possuía ainda estas calhas à venda. |

| |     Após procurar sem sucesso durante meses pela calha original, começamos a pesquisar diversas medidas e modelos de perfis plásticos e |

| |metálicos que pudessem substituir o perfil original e chegamos à conclusão que a solução mais viável para substituir esta peça é confeccionar |

| |outra calha em perfil de alumínio, do tipo utilizado em Box de banheiro, de perfil curvo em, forma de calha, que além de ficar esteticamente |

| |perfeita e muito mais resistente do que a calha original, ainda é muito barata. O acabamento da calha de alumínio pode ser anodizado (cor preta)|

| |ou, se preparado com fundo primer adequado, pode ser pintada da cor do veículo. Esta peça é rebitada no lugar da original aproveitando-se os |

| |mesmos furos existentes, com o cuidado de aplicar uma camada de silicone entre a chapa de alumínio e a borda da capota de fibra, para previnir |

| |possíveis infiltrações de água pela fresta. |

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| |15. Cilindro mestre do freio: |

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| |     Marca Varga, nacional, ref. RCCD 0028.4 (na peça 94 625 985), o mesmo modelo que equipa o GM Opala ano/modelo 81 a 92. |

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| |16. Cilindro de roda - freio a tambor das rodas traseiras (burrinho): |

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| |     Tanto o conjunto do cilindro de roda (burrinho) quanto seu reparo são da marca Brek, nacional, e podem ser encontrados nas lojas |

| |especializadas e também na Jipebrás (), em São Paulo (SP) sob encomenda. |

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| |17. Coroa e Pinhão (Relação de Diferencial): |

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| |     Podem se encontradas nas lojas especializadas em peças para JPX, nos endereços indicados na página LOJAS. Atualmente podem ser encontradas |

| |as relações originais (43x8) para reposição e uma opção de relação mais longa (41x10), produzida especialmente para suprir as necessidades de |

| |veículos adaptados com motores mais fortes do que o XUD-9A. Estas relações são fabricadas no Brasil por duas empresas do ramo: a Coniflex e a |

| |Mevi. Os dados de contato de ambas constam na relação de Empresas Afins da página LOJAS. |

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| |18. Correia do alternador: |

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| |     Esta é a correia de acionamento do alternador do veículo e basicamente existem 2 modelos em uso, dependendo do tipo de instalação do |

| |alternador: |

| |     - No alternador original (marca Valeo - importado) montado com o rolamento esticador original, as correias compatíveis são a da marca |

| |Gates, ref. K-060451 e a da marca Goodyear ref. 6PK-1145. |

| |     - No alternador original montado com suporte esticador alternativo (veja figura na Seção FOTOS DE PEÇAS - link no topo e no final desta |

| |página) pode-se utilizar a Goodyear ref. 5PK-0960 ou 5PK-0965 OU AINDA 6PK-0975. |

| |     Nas adaptações com alternador Bosch do Tempra (90A) com esticador VW usa-se geralmente a da marca Goodyear multi V, ref. 6PK-1124, mas |

| |poderão ocorrer diferenças em virtude das variações de montagem que podem ocorrer. |

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| |19. Correia do ar-condicionado: |

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| |     Correia que aciona o ar-condicionado nos veículos equipados com este item de fábrica (original). A correia é da marca Goodyear, ref. A-52 -|

| |13x1375. |

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| |20. Correia dentada do motor: |

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| |     Correia original do motor Peugeot XUD-9A original dos JPX fabricados até 2000. Por ser um componente importante deve-se usar apenas a |

| |recomendação original, sem adaptações, pois usando uma correia fora da especificação compromete-se o desempenho e a durabilidade do motor. Esta |

| |correia porém, é a mesma do Passat Importado (Passat Alemão) e do Golf. |

| |     A correia é da Marca Gates, linha Powergrip HTD (nacional) ref. GS-58136 x 1" HNBR, marca Federal Mogul (importada) ref. 48-53549 (2 45 1 |

| |DS) ou da marca Dayco ref. 136 RPP 254 HSN. |

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| |21. Cruzetas dos cardãs: |

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| |     Servem as das picapes nacionais GM/Chevrolet C-10 e da Ford F-1000. As espigas também podem ser utilizadas as mesmas das picapes GM C-10. |

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| |22. Discos de freio (freio dianteiro original): |

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| |     Chega de adaptações! A empresa catarinense Hipper Freios (.br) está fabricando nossos discos de freios originais para |

| |os Montez. O modelo (cód. de referência é o HF-300). A fábrica não vende direto ao consumidor, mas no site há uma lista com os distribuidores e |

| |lojistas que comercializam seus produtos no Brasil inteiro. O preço é bem atraente. |

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| |23. Embreagem: |

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| |     O kit de embreagem (platô, colar e disco) utilizado nos JPX Montez e Picape equipados com câmbio Peugeot é da marca Luk, ref. RepSet |

| |622-3020-10. É o mesmo kit da picape Peugeot 504. A referência só do colar de embreagem é Ref. 2041.27 (Ref. Peugeot) e pode ser encontrado nas |

| |concessionárias da marca por preço acessível. |

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| |24. Escapamento: |

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| |     Podem ser utilizados os componentes da marca SICAP, como o silencioso, ref. S-113 B (sem miolo - ôco/livre), que é o mesmo das picapes |

| |GM/Chevrolet C-10 e D-20 Turbo, ano 1978 em diante. O tubo, ref. S-143, de 2,5" de diâmetro, possui o comprimento necessário para executar todas|

| |as curvaturas com sobra de material e deve ser preferido ao invés do tubo original (mais fino) por não restringir a saída de gases do |

| |escapamento, o que ajuda a não superaquecer o motor XUD. O flexível metálico não é de utilização recomendada, mas caso desejado pode-se empregar|

| |o do Fiat Tempra, que é compatível com este conjunto. |

| |     Convém observar o mínimo de 2,5 polegadas de diâmetro para os tubos a fim de não restringir a saída de gases de escape, o que poderá |

| |favorecer o sobreaquecimento do motor XUD-9A. |

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| |25. Escovas do motor de partida Mitsubishi (original JPX): |

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| |     PORTA-ESCOVAS - vide mais abaixo... |

| |     Em alternativa às escovas originais do motor de partida Mitsubishi podem ser usadas as escovas do VW Fusca, que necessitam de pequeno |

| |retrabalho (precisam ser limadas). Segundo informações, as escovas das Cherokee e Mitsubishi L-200 também são compatíveis. Podem ser utilizados |

| |os porta-escovas dos VW Logus ou Pointer ou ainda dos Ford Escort e Verona. |

| |     Algumas lojas especializadas em JPX comercializam um kit similar ao original, com as escovas, molas e porta-escovas. Veja na seção Empresas|

| |Afins da página LOJAS a empresa Carbomrio, que comercializa peças para motores de arranque nacionais e importados. |

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| |26. Espelho retrovisor externo: |

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| |     Nos primeiros jotas, até meados de 1995, os braços e os espelhos retrovisores externos utilizados eram os da picape Ford Pampa modificados,|

| |com suporte e luva de fixação (4 + 2 parafusos) feito em antimônio e fabricado especificamente para os JPX pela Metagal. Bastante frágil (a luva|

| |costuma quebrar próximo aos parafusos de fixação da porta) hoje estão fora de linha e só são encontrados nas lojas especializadas em peças JPX, |

| |que ainda dispunham de pequenos estoques remanescentes da fábrica. |

| |     Nos modelos posteriores, a partir de 96, passaram a ser utilizados pela JPX espelhos retrovisores mais robustos, provenientes da furgoneta |

| |Fiat Fiorino, ano de fabricação de 1988 a 1996, fixados com 3 parafusos, também fornecidos originalmente pela Metagal (ref. 20.847.00 lado |

| |esquerdo e 20.848.00 lado direito). Para este modelo de retrovisor existem similares de outras marcas, mais baratos mas de acabamento e |

| |resistência bastante inferiores, motivos pelos quais não os recomendamos. |

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| |27. Espelho retrovisor interno: |

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| |     O conjunto original luminária/retrovisor interno também é da linha Metagal, sendo oriundo do Fiat Uno, modelos até 1988 e Fiat Fiorino |

| |modelos até 1990. Ref. Metagal 10.066.00 (curvo) ou 10.032.00 (plano). |

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| |28. Espigas e luvas dos cardãs: |

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| |     Podem ser utilizados os da picape GM/Chevrolet A-10 ou C-10, que têm o mesmo diâmetro dos tubos do Jota e são mais reforçadas. |

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| |29. Faróis principais: |

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| |     São os mesmos do caminhão Volvo modelo antigo de 4 faróis redondos. Procurar em lojas de peças para caminhões. |

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| |30. Filtros: |

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| |     Componentes de troca freqüente, os filtros do jota são normalmente fáceis de encontrar no mercado de autopeças, pois são usados por outros |

| |veículos nacionais/importados. Procure utilizar sempre os modelos originais: |

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| |FILTROS |

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| |MARCAS - MODELO/REFERÊNCIA |

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| |APLICAÇÃO |

| |FRAM |

| |MANN |

| |WIX |

| |TECFIL |

| | |

| |Filtro do Combustível |

| |C-1191 |

| |P-917 X |

| |W 33166 |

| |PC2/155 |

| | |

| |Filtro do Óleo |

| |PH-2856 |

| |W-923/11 |

| |W 51334 |

| |PSL-321 |

| | |

| |Filtro do Ar |

| |CAK-253 |

| |- |

| |W 42222 |

| |- |

| | |

| | |

| | |

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| |31. Grades/difusores de saída de ar do painel: |

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| |     Aquelas grades/dutos difusores de ar-condicionado/ar forçado do ventilador posicionadas no centro e laterais do painel (geralmente 2 ou 4 |

| |peças). As originais são exatamente as mesmas do Ford Escort / Escort Hobby modelos até 1996. Peça nº 86 AG B018 B 09 AB. Com algum retrabalho, |

| |podem também ser utilizadas as do VW Santana 93 em diante. |

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| |32. Junta da tampa de válvulas: |

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| |     Aquela de formato curvo. É a mesma utilizada no Peugeot 306 a gasolina. Encontrada nas concessionárias da marca Peugeot. |

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| |33. Junta do cabeçote: |

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| |     É comum aos motores XUD-7 e XUD-9. Pode ser encontrada em 3 espessuras, visando manter constante a relação de compressão. O seu uso |

| |dependerá da distância entre a cabeça dos pistões e a tampa do cabeçote, que chamaremos de "d". A de melhor qualidade é a da marca TARANTO |

| |(Argentina) ref. 46307 conforme tabela abaixo: |

| |  |

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| |Distância "d" |

| |Espessura da Junta |

| |Código de ref. Taranto |

| | |

| |até 0,54 mm |

| |1,5 mm |

| |46307-1M |

| | |

| |de 0,54 a 0,77 mm |

| |1,6 mm |

| |46307-2M |

| | |

| |de 0,77 a 0,82 mm |

| |1,7 mm |

| |46307-3M |

| | |

| | |

| | |

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| |34. Lâmpadas: |

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| |     Principais lâmpadas utilizadas nos sistemas de iluminação dos JPX (todas 12V): |

| |     - Faróis principais: Lâmpada halógena de filamento duplo (alta/baixa) soquete modelo H4 (P43t) - 60/55W |

| |     - Faróis auxiliares/milha: Lâmpada halógera de filamento simples, soquete modelo H3 - potência de 55W ou 70W |

| |     - Luzes de posição: Lâmpada halógena soquete padrão BA 9S (mesma da Kombi) - 4W |

| |     - Piscas: Lâmpada halógena soquete padrão BA 15S (mesma do Fiat Tipo e outros) - 21W |

| |     - Luzes traseiras (freios/posição/piscas): Lâmpadas halógenas soquete padrão BA 15S, idem às do pisca - 21W |

| |     - Luz interna da cabine: Lâmpada halógena base de vidro padrão W 2,1x9,5d (5W) |

| |     A título de recomendação, citamos a linha de lâmpadas automotivas da Osram, especialmente as linhas Halógenas SilverStar e CoolBlue. Esta |

| |última apresenta temperatura de cor de 4000K, que emitem luz mais branca, similar aos faróis xenon de veículos importados sem contudo ofuscar os|

| |motoristas que trafegam em sentido contrário. Disponíveis para todos os modelos de soquetes de faróis. Há também a linha Philips Crystal Vision,|

| |com características similares às da Osram Cool Blue citadas. |

| |     Outra recomendação importante é não utilizar lâmpadas com potências superiores às originais (55-60 W nos faróis) pois estas lâmpadas |

| |normalmente ofuscam os motoristas que trafegam em sentido contrário, além de causar um aquecimento demasiado no bloco óptico, causando desgaste |

| |prematuro nos mesmos, com amarelamento e trinca devido ao excesso de calor que produzem. |

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| |35. Lanterna do pisca-pisca dianteira: |

| | |

| |     A carcaça de acrílico é a mesma da linha de caminhões Chevrolet antigos (D-60/D-65/C-60) e pode ser encontrada facilmente nas lojas de |

| |peças para caminhões. Quanto à base metálica (que costuma enferrujar facilmente), também pode ser utilizada a do caminhão Chevrolet, porém elas |

| |ficam um pouco inclinadas para fora, necessitando de um retrabalho de corte em diagonal no aro de sua base para ficarem idênticas à original. |

| |     O conjunto original já retrabalhado (base e carcaça) era fornecida pela empresa Bianco Savino Auto Peças Ltda. Ref. BS-802005P SEM-32/95, e|

| |ainda pode ser encontrada em algumas lojas especializadas em peças JPX. |

| |  |

| | |

| |36. Lanternas traseiras: |

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| |     As lanternas traseiras e suas carcaças  de acrílico (lentes) são as mesmas da linha de caminhões Volkswagen, também utilizada em |

| |carrocerias de caminhões de outras marcas e reboques. Facilmente encontrada nas lojas de peças para caminhões. |

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| | |

| |37. Maçanetas e fechaduras das portas: |

| | |

| |     As maçanetas das portas (inclusive a da porta traseira) são as da picape/utilitário Fiat Fiorino e Fiat Uno, anos 1986 a 1993. |

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| |38. Mangueiras: |

| | |

| |     Relacionaremos aqui algumas das mangueiras utilizadas nos JPX. |

| |     - Mangueira de saída da Turbina - Marca Jamaica, ref. 7019 (mesma do caminhão Mercedes) |

| |  |

| | |

| |39. Máquinas dos vidros das portas: |

| | |

| |     As máquinas de levantamento manual dos vidros das portas são as mesmas da VW Brasília. Podem ser utilizadas ainda as da VW Kombi, com algum|

| |retrabalho. |

| |  |

| | |

| |40. Molas Traseiras: |

| | |

| |     As molas traseiras do JPX Montez podem ser substituídas pela mola dianteira esquerda (que é mais dura e longa que a do lado direito) da |

| |picape Ford Pampa motor CHT 1.6 com ar-condicionado, até o ano 1992. Códigos de referência dos fabricantes: |

| |     - Sueden S-064 |

| |     - Nakata NKM-197 |

| |     - Fabrini (hoje Fabrini-NHK) FO-0264 |

| |     - Cofap EFOR-51 |

| |     Segundo os catálogos, estas molas têm as seguintes dimensões: 528 mm de altura livre, 134,60 mm de diâmetro externo e 14,14 mm de espessura|

| |de fio, com 11,80 espiras. O único inconveniente dessas molas é que costumam "arriar" com o uso. Existem ainda as chamadas molas militares dos |

| |JPX de uso das forças armadas, que têm como diferença apenas o fio de 17 mm de espessura, tornando-as mais resistentes e também mais "duras". |

| |  |

| | |

| |41. Motor de arranque original (Mitsubishi): |

| | |

| |     O motor de partida originalmente utilizado nos veículos JPX é da marca Mitsubishi, importado. Este item, apesar de bastante robusto, |

| |costuma apresentar problemas devido ao seu elevado tempo de uso (a maior parte da frota de JPX tem mais de 8 anos) e suas peças estão cada vez |

| |mais escassas no mercado de reposição, motivo que tem levado muitos proprietários a substituí-lo por outro motor, de procedência nacional. |

| |     Os preferidos para esta substituição têm sido os motores de arranque do Peugeot 306 a gasolina ou Citröen XSara a gasolina com motor 1.8, |

| |ambos da marca Bosch, nacionais e, apesar de possuírem menos dentes na ponta do eixo o encaixe fica perfeito na cremalheira do motor XUD-9A dos |

| |JPX. |

| |     PEÇAS PARA O ARRANQUE ORIGINAL: |

| |     - Buchinha do eixo piloto - usar a do motor de arranque bosch n° 080 (melhor do que a original); |

| |     SOBRE O MOTOR DE ARRANQUE VEJA AINDA: |

| |     - Item: ESCOVAS DO MOTOR DE PARTIDA, acima; |

| |     - Item: AUTOMÁTICO DO MOTOR DE PARTIDA, acima; |

| |  |

| | |

| |42. Palhetas dos limpadores de pára-brisa: |

| | |

| |     As palhetas dos limpadores de pára-brisa são de 15 polegadas (380 mm). Podem ser usadas palhetas padrão do mercado de reposição pois são as|

| |mesmas palhetas do GM Opala, Ford F-1000 e Fiat 147. Códigos de referência dos fabricantes: |

| |     - Marca Bosch: ref. 380C |

| |     - Marca Dyna: ref. 256 |

| |  |

| | |

| |43. Pastilhas e lonas de freio: |

| | |

| |     As pastilhas do freio dianteiro original são da marca Tecpads ref. T-809.00 ou da marca Osan (Metalúrgica Elias Fausto), ref. OS-801-JPX, |

| |ambas de fabricação nacional e sem amianto. São encontradas normalmente apenas nas lojas especializadas em JPX e dificilmente em outras |

| |autopeças. |

| |     Recentemente descobrimos que as pastilhas de freio dianteiras são exatamente as mesmas utilizadas nos automóveis de passeio Volvo 460 |

| |importados (colaboração do companheiro Walter Corrêa). Estas podem ser encontradas geralmente em lojas especializadas em peças de importados e |

| |geralmente com custo inferior ao das nacionais vendidas nas autorizadas JPX. Informações não confirmadas dão conta de que as pastilhas do VW |

| |Santana também serviriam, mas não conseguimos ainda apurar esta informação (ano/modelo). |

| |     As lonas de freio originais (tambor traseiro) são difíceis de encontrar mesmo nas lojas especializadas em JPX. Algumas adaptações são |

| |possíveis, geralmente usando as lonas da picape GM/Chevrolet D-20 ou da VW Kombi Clipper 92/..., coladas nas sapatas originais. As lonas da Ford|

| |Ranger também podem ser adaptadas, só que estas devem ser rebitadas nas sapatas (que devem ser perfuradas para isso). Outra alternativa são as |

| |lonas da picape Ford F-1000, também rebitadas. |

| |  |

| | |

| |44. Pastilhas de regulagem das válvulas: |

| | |

| |     São as mesmas utilizadas nos motores Peugeot a gasolina que são utilizados nos carros de passeio da marca. Encontrada nas concessionárias |

| |Peugeot. |

| |  |

| | |

| |45. Pedaleira: |

| | |

| |     É a mesma da VW Kombi antiga. Inclusive as borrachas de revestimento dos pedais. Facilmente encontradas em lojas de autopeças. |

| |  |

| | |

| |46. Ponteira de direção: |

| | |

| |     Pode ser usada a mesma dos jipes Willys/Ford. |

| |  |

| | |

| |47. Porta escovas do motor de partida e coletor: |

| | |

| |     Pode ser usada a mesma da picape Ford F-250. Também dá para adaptar o do VW Santana. |

| |  |

| | |

| |48. Quebra-vento (ventarola): |

| | |

| |     Vidro triangular das portas. Pode ser usada a mesma das picapes GM/Chevrolet D-20. |

| |  |

| | |

| |49. Retentor da caixa de transferência: |

| | |

| |     Marca Sabó, ref. 01861, o mesmo usado no Volante do trator Tobatta As 90/110 e também o mesmo do cubo de freio do trator Valmet modelo 65 |

| |86 88. |

| |  |

| | |

| |50. Retentor de válvula: |

| | |

| |     O original da Peugeot é bastante caro, mas pode-se utilizar o nacional, Marca Sabó, ref. 02300 BREP. Aplicação: é o mesmo retentor de |

| |válvula do GM Chevette. |

| |  |

| | |

| |51. Retentor do pinhão do diferencial dianteiro: |

| | |

| |     Marca Sabó, ref. 01840 BGO. Aplicação: é o mesmo retentor do eixo piloto e tampa traseira dos ônibus Volvo B58 (c/ caixa ZF S 6-80). |

| |Dimensões: 48 mm x 65 mm x 12 mm. |

| |  |

| | |

| |52. Retentor do rolamento de roda dianteiro: |

| | |

| |     Para os jota mais antigos (até 95) que utilizam 02 rolamentos 32010 por roda (melhor por sinal que o sistema dos jotas mais novos, a partir|

| |de 96), utilize o retentor do caminhão Mercedes Benz 608, que é inclusive melhor que o original. Também podem ser utilizados os retentores da VW|

| |Kombi 1600. |

| |     Nos JPX mais novos (a partir de 96) o sistema é diferente e eles não necessitam de retentor, utilizando ao invés disso um rolamento único |

| |(caríssimo, por sinal). |

| |  |

| | |

| |53. Retentor do volante do motor: |

| | |

| |     O original é da marca Taranto (importado da argentina), ref. R 46.211-S. Os nacionais, marca Luciane nr. 25115 ou Sabó ref. 02450, segundo |

| |informações, seriam os mesmos do GM Chevette, mas estariam fora de linha. |

| |     Uma alternativa interessante ao retentor original é o uso do retentor traseiro da árvore de manivelas (virabrequim) da Kia Besta 2.2, da |

| |marca Sabó, ref. 05420 BRGF, fabricado em Viton, material de qualidade superior ao original e 2mm mais alto. Dimensões: 90x110x9mm (colaboração:|

| |Morel Queiroz da Costa Ribeiro). |

| |  |

| | |

| |54. Rolamentos das rodas: |

| | |

| |     Para os veículos sem roda livre os rolamentos das rodas dianteiras são da marca SKF, ref. 32010 X/Q, ou Timken 32010X, são os mesmos |

| |rolamentos de roda dos furgões Fiat Ducato e utilizados na lateral da coroa de diferencial do furgão Mercedes MB 180D. |

| |  |

| | |

| |55. Solenóide da bomba injetora Lucas CAV: |

| | |

| |     Pequena peça cilíndrica que faz a alimentação elétrica da Bomba Injetora. Quando queima costuma soltar muita fumaça, dando a impressão que |

| |o motor irá pegar fogo. Peça relativamente cara porém encontrada com facilidade e de grande durabilidade. Marca Delphi (nacional) ref. 7185 |

| |(900W) para bombas C.A.V. Procure em lojas especializadas em peças para bombas injetoras e motores diesel. |

| |  |

| | |

| |56. Tampa do porta-luvas: |

| | |

| |     Peça plástica extremamente frágil e que se quebra com muita facilidade. É a mesma dos VW Gol modelo antigo (quadradinho) até 1987. Custa |

| |uma bagatela em qualquer autopeças. |

| |  |

| | |

| |57. Tampa do reservatório de expansão do radiador: |

| | |

| |     É a mesma tampa utilizada em diversos carros de passeio a gasolina da marca Peugeot, como o Peugeot 405, por exemplo. Facilmente encontrada|

| |nas concessionárias desta marca. Convém levar a tampa velha junto, pois é uma peça que não é muito familiar aos vendedores de peças de |

| |concessionárias. |

| |  |

| | |

| |58. Terminais dos triângulos oscilantes: |

| | |

| |     Os terminais dos triângulos oscilantes da suspensão são os mesmos usados na ponteira de direção dos antigos caminhões Mercedes Benz 1313 ou|

| |1418. Deve ser solicitado aquele com rosca direita (normal). |

| |  |

| | |

| |59. Trocador de calor óleo/água: |

| | |

| |     O original só é encontrado nas casas especializadas em JPX no eixo Rio-SP. É possível utilizar o da VW, do motor AP Diesel 1.6, que |

| |necessita de retrabalho para alargar o furo. Existe o da MWM, importado e mais caro, que serve perfeitamente no Jota e pode ser encontrado nas |

| |lojas especializadas em peças para motores diesel. |

| |  |

| | |

| |60. Válvula Equalizadora - Freio Traseiro |

| | |

| |     O número de referência da válvula original é RCVA00482, marca Varga. É a mesma usada no Monza (88/96), Chevette (87/...), Kadett (89/...) e|

| |Celta (00/...). |

| |  |

| | |

| |61. Válvula Termostática: |

| | |

| |     Além da original, pode ser usada a da Marca WAHLER (nacional) ref. 4256.80, mesma usada nos carros Peugeot 405 movidos a diesel (muito |

| |comuns na Argentina). |

| |  |

| | |

| |62. Velas de pré-aquecimento: |

| | |

| |     São as velas que aquecem a câmara de combustão para facilitar a partida a frio. Recomenda-se utilizar as da marca Bosch ou Delphi, pois são|

| |bem mais duráveis que as de outras marcas, apesar do preço ser mais elevado. É a mesma utilizada em diversos veículos, como a Pick-up Peugeot |

| |504, Furgão Ducato e na Nissan Patrol D. |

| |     Marcas: Bosch Duraterm, ref. 0 250 201 039. A alternativa viável em termos de qualidade e com custo menor seriam as velas da marca SPACO, |

| |importada da Argentina (ref. 0459), encontradas à venda em algumas lojas especializadas. Infelizmente, outros modelos de linhas mais baratas não|

| |apresentam durabilidade, portanto evite-as. |

| |  |

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| |OBSERVAÇÕES |

| |* As indicação de algumas peças citadas aqui foram obtidas através de informações fornecidas por mecânicos e por outros usuários de JPX |

| |através das listas de discussão na internet, como o Clube do Jota, Clube do JPX, Jipenet e 4x4 Brasil, e portanto nem todas foram usadas ou |

| |testadas pelo autor. |

| |* Caso existam erros nas indicações dos códigos ou de qualquer outra informação aqui prestada, por favor nos comunique para que possamos |

| |corrigí-las imediatamente. Caso conheça outras peças ou tenha alguma experiência bem sucedida a respeito, além das enumeradas nesta página, |

| |colabore enviando-nos sua indicação para que possamos melhorar ainda mais esta seção. |

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|]| |

| |Caso precise adquirir peças para o seu JPX que não estejam listadas aqui, sugerimos consultar as oficinas e lojas especializadas na marca. |

| |Visite a página "Lojas Especializadas em JPX" através do link abaixo e veja a lista com as principais empresas deste segmento, com endereços e|

| |telefones de contato. |

| | |

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|]|

| |     Nesta seção estaremos abordando os assuntos relacionados à manutenção de um JPX. Como são veículos "temperamentais", sua manutenção não |

| |pode ser descuidada se desejamos ter um jota confiável nas mãos e por muito tempo. A manutenção de um JPX é considerada cara e difícil por |

| |alguns, mas na prática tem se mostrado tão cara quanto a de qualquer outro 4x4 nacional. Os problemas que mais afligem os usuários de JPX têm |

| |sido a disponibilidade de algumas de suas peças de reposição e os preços praticados pelas lojas especializadas na marca, muitas vezes bem |

| |superiores aos praticados por outras lojas para peças similares. Para facilitar e baratear a manutenção de sua viatura, sugerimos uma leitura |

| |atenta da página PEÇAS para verificar as peças alternativas disponíveis no mercado. |

| |     Antes de iniciar a leitura dos tópicos, deve-se lembrar que a correta manutenção do veículo como um todo é muito importante. De nada |

| |adianta cuidar muito bem de determinadas peças e negligenciar outras, pois em muitos casos a manutenção de alguns dos sistemas e componentes do |

| |veículo é interdependente e está intimamente ligada ao funcionamento de outros, como no caso do sistema de arrefecimento, que se negligenciado |

| |em sua manutenção fatalmente levará ao colapso do motor... |

|[|[|[pic] |[|

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|]|]| |]|

| |Esta seção está dividida da seguinte forma: | |

| |1. MANUTENÇÃO - PÁGINA 1 (aqui): Check-list com os principais tópicos de manutenção dos conjuntos mecânicos a serem observados nos veículos JPX| |

| | | |

| |2. MANUTENÇÃO - PÁGINA 2: Detalhamento de alguns procedimentos de manutenção mais específicos, com fotos e explicações passo-a-passo (ainda em | |

| |elaboração). | |

| | | |

| |3. MANUTENÇÃO - DICAS: Dicas úteis para solução de pequenos problemas e promoção de melhorias em sua viatura JPX | |

| | | |

| |4. TABELA DE LUBRIFICANTES E FLUÍDOS: Tabela com as quantidades e especificações técnicas dos lubrificantes e fluídos indicados para os JPX. | |

| | | |

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| |1. SISTEMA DE ARREFECIMENTO |

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| |     Principalmente devido ao fantasma do superaquecimento que aflige os JPX com motor XUD-9A, a manutenção preventiva do sistema de |

| |arrefecimento é de fundamental importância. Sempre que o ponteiro da temperatura começar a subir além da 3ª parte da escala azul (~95º/100ºC) |

| |é necessário redobrar a atenção na condução do veículo e evitar manter o motor em alto giro por períodos prolongados de tempo. Para evitar |

| |problemas, alguns cuidados preventivos básicos são recomendados: |

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|]| |

| |1.1. Verificar periodicamente o nivel do líquido de arrefecimento, completando-o se necessário. O sistema deve ser preenchido com uma mistura |

| |de água + aditivo específico para radiadores, na proporção 60/40% (7,2 litros de água e 4,8 litros de aditivo = 12 litros - capacidade do |

| |sistema original). O aditivo usado deve ser a base de etileno-glicol, como o Paraflu, o Valeo Protect 50/100, o Radiex e outros existentes no |

| |mercado. |

| | |

| |1.2. Verificar periodicamente o estado das mangueiras e junções que ligam o radiador ao motor. Verifique se não existem vazamentos e se a |

| |mangueira não está desgastada ou ressecada em algum ponto, vindo a romper-se durante uma viagem ou trilha. Troque-a se for o caso. |

| | |

| |1.3. Troque no máximo a cada 6 meses ou 10.000 Km o líquido do sistema de arrefecimento. Aproveite para lavar radiador e mangueiras, removendo|

| |eventuais depósitos de resíduos. |

| | |

| |1.4. Verifique periodicamente a pressão do sistema de arrefecimento em uma casa especializada em radiadores. O sistema é pressurizado com 21 |

| |libras. Se a pressão estiver muito menor que isso, o problema poderá estar em alguma emenda de tubo ou braçadeira ou na própria tampa do |

| |reservatório de expansão, que poderá estar muito suja ou com a mola inoperante, impedindo a pressurização do sistema. Lembre-se: se a pressão |

| |não for suficiente a água não circulará apropriadamente no interior do motor (especialmente no cabeçote) e este irá superaquecer... |

| | |

| |1.5. Verifique de tempos em tempos os componentes elétricos do sistema, como fusíveis e relés das ventoinhas do radiador, fiação elétrica, |

| |chave termostática e a "cebolinha" do radiador (sensor de temperatura). |

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| |2. SUSPENSÃO |

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|]| |

| |     Nos componentes da suspensão de um jota não há muito com o que se preocupar. Procure inspecionar de tempos em tempos os batentes dos |

| |amortecedores, especialmente os traseiros, para verificar se existe algum sinal de fadiga das peças, principalmente se o seu jota não teve |

| |estas partes reforçadas. Examine também molas e amortecedores para verificar se suas funções estão normais. Os pivôs dos triângulos e os pinos|

| |dos tirantes também merecem atenção. |

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|]| |

| |2.1. Um ítem que merece atenção especial é o amortecedor de direção, que deve ser periodicamente inspecionado a procura de vazamentos de óleo,|

| |sintoma de que a peça está no final de sua vida útil. Se este ítem estiver defeituoso você poderá ter sérios problemas para manter a |

| |estabilidade do carro na estrada em velocidades mais altas, podendo até mesmo vir a capotar com o veículo. Para substituí-lo procure sempre |

| |adquirir o original pois os adaptáveis costumam durar menos da metade do tempo. |

| | |

| |2.2. Verifique regularmente (10.000 Km) o estado das buchas e coxins dos triângulos dianteiro, traseiro e dos tensores. Se posível carregue |

| |sempre um jogo de buchas sobressalentes no veículo, pois elas costumam estragar nos piores momentos... |

| | |

| |2.3. Os pinos de fixação dos tirantes devem ser verificados. Se você, desde que adquiriu o veículo nunca os verificou, convém visitar seu |

| |mecânico de confiança e desmontar os tirantes para isso. Se estiverem desgastados (mais finos que o normal da peça, o que pode ser constatado |

| |visualmente) devem ser substituídos. Como são envolvidos por buchas, a folga existente irá ocasionar desgaste prematuro das mesmas e acelerar |

| |ainda mais o desgaste do próprio pino. Este pino (ou parafuso, como preferem alguns) não é encontrado no mercado mas pode ser facilmente |

| |confeccionado por um torneiro mecânico, mediante as medidas do antigo. |

| | |

| |2.4. Efetuar periodicamente (cada 10.000 Km) balanceamento das rodas, rodízio de pneus e verificar a geometria, bem como inspecionar os |

| |amortecedores e molas. Seguem abaixo as especificações de geometria do JPX Montez: |

| | |

| |POR APARELHO ÓPTICO - Caster: 7º 30' a 8º / Convergência: -0º 20' a -0º 30' (aberto na frente) |

| |POR APARELHO PORTÁTIL - Caster: 5º30' a 6º / Convergência: -0º20' a -0º30' (aberto na frente) |

| | |

| |2.5. Verifique a cada 10.000 Km a folga nos terminais dos triângulos e reaperte as porcas de fixação dos terminais. |

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| |3. MOTOR E BOMBA INJETORA |

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| |     São componentes de importância vital (e muito caro$) merecendo por isso atenção especial. Procure levar o veículo para revisão e conserto|

| |apenas em pessoal técnico especializado e de confiança. Se possível deve-se procurar estabelecer um cronograma de verificações periódicas para|

| |não se esquecer destes itens. Lembre-se que uma manutenção criteriosa é chata e toma tempo, mas economiza muitos reai$ à frente... |

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|]| |

| |3.1. Realizar a purga (sangria) do pré-filtro de diesel, retirando a água e os eventuais resíduos acumulados junto com ela. Este procedimento |

| |deve ser realizado no máximo a cada 15 dias, se o veículo tiver utilização constante e com diesel de boa qualidade ou sempre antes de sair com|

| |o veículo, no caso de uso eventual do mesmo (como só nos finais de semana, por exemplo). Isso é necessário devido à baixa qualidade do diesel |

| |comercializado no Brasil, que além das impurezas atrai muita água e com isso acaba danificando a bomba injetora. O procedimento poderá ser |

| |visualizado em detalhes no manual do proprietário, pág. 30 na versão civil ou pág. 36 na versão militar. (veja seção Manuais) |

| | |

| |3.2. Procure sempre que possível abastecer-se de diesel em postos com grande rotatividade nos tanques, como nos postos de rodovias evitando os|

| |postos onde o combustível leva meses para ser vendido (principalmente dentro das cidades), pois o diesel nestes casos já estará muito |

| |contaminado com água. O diesel aditivado deve ser preferido por conter menos água. Outra dica interessante é abastecer seu veículo de diesel |

| |sempre nos finais de tarde, quando a temperatura do solo é mais alta, o que faz com que a umidade dos tanques do posto se dissipe pela |

| |evaporação. |

| | |

| |3.3. Em viagens no asfalto procure não manter o motor em alta rotação (acima de 3500 - 4000 rpm) por longos períodos de tempo, forçando-o em |

| |demasia. Isso poderá lhe causar problemas de aquecimento e desgaste prematuro. A velocidade de cruzeiro ideal recomendada para o jota fica |

| |entre 90-110 Km/h. |

| | |

| |3.4. Verifique periodicamente a tensão da correia dentada e substitua a mesma preventivamente a cada 35.000 km. Junto com ela, substitua |

| |também as correias do alternador e da bomba da direção hidráulica. |

| | |

| |3.5. Verifique o nível de óleo do motor semanalmente ou sempre que aparecer algum sinal de vazamento. Faça a troca do óleo a cada 5.000 km |

| |utilizando lubrificante corretamente especificado (veja o tópico lubrificação, mais à frente). |

| | |

| |3.6. Use o filtro de óleo especificado e de boa qualidade (Fram, Wix, Mann) trocando-o juntamente com o óleo lubrificante do motor. |

| | |

| |3.7. Substitua no máximo a cada 5.000 km o filtro de combustível. Isso é muito importante para a vida útil da bomba injetora devido à baixa |

| |qualidade do nosso diesel. |

| | |

| |3.8. Verifique periodicamente o filtro de ar. Normalmente deve-se trocá-lo a cada 10.000 km ou quando estiver muito impregnado, o que ocorrer |

| |antes. Nada de limpar o filtro de ar com jatos de ar de compressor, como muitos mecânicos fazem por aí. Esta "técnica" tupiniquim só irá |

| |entupir os poros do elemento filtrante fazendo com que o ar passe com mais dificuldade, forçando desnecessariamente o motor. |

| | |

| |3.9. Ao dar a partida no motor frio não acelere de imediato, sempre aguarde uns 20 segundos para acelerar o veículo. Isso dará tempo para que |

| |o óleo lubrificante circule e proteja os componentes do motor e do turbocompressor evitando um desgaste prematuro. Aja da mesma forma ao |

| |estacionar o veículo após uma jornada, aguardando 20 segundos antes de desligar a ignição. |

| | |

| |3.10. Limpar, testar e recalibrar (se necessário) os bicos injetores periodicamente (a cada 20.000 Km). |

| | |

| |3.11. Verificar e reapertar o cabeçote do motor a cada 30.000 Km e os parafusos do cárter a cada 40.000 Km. |

| | |

| |3.12. Verificar e ajustar a folga das válvulas a cada 30.000 Km. |

| | |

| |3.13. Verificar a pressão de compressão dos cilindros do motor a cada 50.000 Km. |

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| |4. SISTEMA ELÉTRICO |

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| |     Muitos dos problemas que geralmente afligem os usuários de um bom 4x4 estão ligados a falhas ou panes no sistema elétrico do veículo. No |

| |JPX em especial o sistema elétrico normalmente não é fonte de problemas. Convém, como em todo veículo, observar periodicamente o estado dos |

| |cabos da bateria e bornes, fusíveis, fios que ligam faróis auxiliares, cabos do guincho e outros componentes visíveis à procura de sinais de |

| |desgaste, sobrecarga ou interrupção/corte de corrente. Antes de instalar ou modificar algum componente elétrico do veículo vale a pena |

| |consultar um bom auto-elétrico para evitar surpresas. |

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|]| |

| |4.1. Verifique periodicamente (10.000 Km) as conexões elétricas do motor, alternador e motor de arranque. |

| | |

| |4.2. Limpe periodicamente (normalmente a cada 15 ou 20 mil Km) os bornes da bateria e unte-os depois de lixados e apertados com graxa neutra |

| |ou vaselina sólida. |

| | |

| |4.3. Regule os faróis e verifique o funcionamento dos instrumentos e luzes do painel a cada 10.000 Km no máximo, ou antes de realizar viagens |

| |mais longas. |

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| |5. SISTEMA DE FREIOS |

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| |     Um dos pontos altos do projeto do JPX Montez o sistema de frenagem utiliza um sistema misto já consagrado (disco na dianteira e |

| |tambor/lona na traseira) capazes de frear o veículo em pequenos distâncias. A manutenção do sistema não exige nada fora do comum e resume-se |

| |principalmente em verificações periódicas e limpeza, principalmente após deslocamentos que tenham exigido a transposição de rios ou lama |

| |profunda. |

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| |5.1. O fluído de freio, por ser higroscópico (atrai água) deve ser substituído a cada 12 meses ou 25.000 Km, o que ocorrer primeiro. Isso |

| |garantirá a eficiência do sistema de freios. |

| | |

| |5.2. Use somente fluídos de freio com especificação SAE 1703 J - DOT 4 (vermelho) e procure completá-lo, quando necessário, somente com fluído|

| |da mesma marca/tipo daquele já presente no reservatório. Não misture marcas/especificações diferentes. |

| | |

| |5.3. Lubrifique, a cada 10.000 Km, as guias das pinças do freio a disco e o eixo transversal dos pedais do freio e da embreagem. |

| | |

| |5.4. Verifique (a cada 5.000 Km) o estado das lonas de freio do tambor traseiro, das pastilhas do freio a disco dianteiro e dos flexíveis do |

| |circuito de freio. Teste a eficiência do sistema. |

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| |6. SISTEMAS DE CÂMBIO, EMBREAGEM E DIREÇÃO |

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| |     Em relação ao câmbio, embreagem e direção do jota, deve-se observar atentamente os períodos de lubrificação, inspeção e substituição dos |

| |componentes, conforme descrito nos itens de lubrificação mais adiante. Além disso, realize as verificações conforme prescritas abaixo: |

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| |6.1. Verifique a cada 5.000 Km a folga do pedal da embreagem e regule-a, se necessário. |

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| |6.2. Inspecione periodicamente (10.000 Km) a fixação da caixa de direção hidráulica e reaperte se necessário. |

| | |

| |6.3. Verifique o nível do fluído da direção e complete-o quando necessário. O fluído da direção deve ser substituído junto com seu elemento |

| |filtrante a cada 50.000 Km ou a cada 12 meses, o que ocorrer antes. O fluído especificado para o sistema de direção é o ATF Type B. |

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| |6.4. Inspecione e reaperte se necessário os terminais de direção e seus terminais de borracha (normalmente a cada 5.000 Km). |

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| |7. LUBRIFICAÇÃO |

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| |     A correta e periódica lubrificação dos diversos componentes móveis é que garante a proteção contra o atrito e conseqüentemente contra o |

| |desgaste das peças móveis do veículo. Jamais deve-se negligenciar a lubrificação usando-se produtos de baixa qualidade ou fora da |

| |especificação recomendada pelo fabricante. Veja a seguir os cuidados, os produtos e as periodicidades para a correta lubrificação. |

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| |7.1. Cruzetas e luvas deslizantes dos cardãs: devem ser engraxados a cada 5.000 Km no máximo ou sempre que forem submersos em lama ou água por|

| |muito tempo (como num raid ou trilha pesada, por exemplo). Produto especificado: Graxa NLGI - NR 4. |

| | |

| |7.2. Diferenciais: Independente do uso, devem ter o óleo substituído a cada 25.000 Km no máximo. Além disso devem ter o nível de lubrificante |

| |verificado periodicamente (cada 5.000 Km) e este deverá ser completado, se necessário, apenas com lubrificante do mesmo |

| |tipo/marca/especificação daquele já existente. Quando o veículo não for dotado de snorkel para os respiros de diferencial/caixa, deve-se |

| |SEMPRE proceder a troca do óleo lubrificante dos diferenciais após o retorno de trilhas ou viagens que tenham exigido a transposição de |

| |atoleiros profundos, cursos d'água ou outras situações onde os diferenciais tenham sido submersos, o que provavelmente contaminou seu óleo com|

| |água e outras sujidades através dos respiros. Produtos especificados: DIFERENCIAL DIANTEIRO (clima quente) - Óleo SAE 85W140 EP / API GL-5 - |

| |(clima temperado) - Óleo SAE 80W90 EP / API GL-5. DIFERENCIAL TRASEIRO (clima quente e temperado) - Óleo SAE 90 EP LS (limited slip, especial |

| |para diferenciais autoblocantes). |

| | |

| |7.3. Cubos das rodas (dianteiras e traseiras): devem ser engraxados no máximo a cada 25.000 Km. Produto especificado: Graxa NLGI - NR 3. |

| |Pode-se utilizar a graxa Molykote BR2 Plus, que é NLGI-2 EP. |

| | |

| |7.4. Juntas homocinéticas/rolamentos: devem ser lubrificados a cada 5.000 Km e ter o lubrificante sunstituído a cada 30.000 Km. Produto |

| |especificado: Graxa NLGI - NR 2 (é altamente indicado o uso da graxa NLGI NR 2 com bissulfeto de molibdênio da Molykote - BR2 Plus). |

| | |

| |7.5. Motor: verificar o nível do óleo lubrificante semanalmente e efetuar a sua troca a cada 5.000 Km juntamente com o filtro de óleo e de |

| |combustível. Produto especificado: Óleo SAE 20W50 ou SAE 15W50 ou ainda SAE 15W40 / todos API CF-4 ou superior (CG, CH ou CI). |

| | |

| |7.6. Caixa de transmissão (Clark CL-2215A): verificar periodicamente o nível do lubrificante (5.000 Km) e substituí-lo a cada 30.000 Km. |

| |Produto especificado: Óleo SAE 80W90 EP / API Gl-4 ou GL-5. |

| | |

| |7.7. Caixa de transmissão (Peugeot BA-7/5): verificar periodicamente o nível do lubrificante (5.000 Km) e substituí-lo a cada 30.000 Km. |

| |Produto especificado: Óleo SAE 10W40 ou SAE 15W40 / ambos API CF-4 ou superior, ou seja, É O MESMO óleo do motor. |

| | |

| |7.8. Caixa de transferência (Auverland): verificar periodicamente o nível do lubrificante (5.000 Km) e substituí-lo a cada 30.000 Km. Produto |

| |especificado: Óleo SAE 80W90 EP / API GL-5. |

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|O jipe JPX Montez é sem sombra de dúvida um dos melhores "jipes" disponíveis no mercado nacional e provavelmente o 4x4 nacional mais |

|controvertido que existe (quando se fala em jipe, tenha-se em mente o 4x4 rústico). Desde seu lançamento no início de 1994, ele despertou tanto |

|uma legião de admiradores quanto outra de detratores. Quem conhece bem o veículo e sua história sabe o porquê: os jipes Montez e os modelos |

|pick-up, especialmente os do primeiro modelo, fabricados entre 1994 e 1996 foram vítimas de sérios erros de adaptação do projeto por parte da |

|JPX. |

|     Os primeiros JPX Montez tinham todo o seu conjunto motriz importado. Isso compreendia 4 componentes: o motor (Peugeot/Citröen XUD-9A |

|inicialmente importado da França e mais tarde da Argentina), o câmbio (Peugeot BA-7/5 importado da França, substituído a partir de 1996 pelo |

|Eaton/Clark nacional CL-2215A), a caixa de transferência/redução (Auverland A-80, aliás o único componente importado da dona do projeto e que |

|servia como indicador para pagamento dos "royalties" devidos pela quantidade de veículos produzidos) e os eixos (da marca Carraro, italianos, |

|desenvolvidos originalmente para uso agrícola). Os únicos componentes realmente fabricados pela JPX eram o chassi, parte da suspensão, a |

|carroceria e algumas pequenas peças, todos os componentes do restante do veículo eram adquiridos de fornecedores nacionais, com muitas peças |

|aproveitadas de outros veículos produzidos aqui, como a F-1000, o Uno, o Gol, a Kombi e até mesmo de caminhões Volkswagen, Chevrolet, Mercedes e|

|Ford. |

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| |JPX Montez: mix de peças de vários carros e caminhões nacionais |

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| |     Todo o histórico de problemas dos JPX começou na adaptação do projeto original da Auverland para produção nacional, especialmente no |

| |conjunto motor/turbina e no sistema de arrefecimento: O motor XUD-9A original, utilizado no Auverland A-3 da época, era apenas aspirado, |

| |gerando uma potência da ordem de 68 Cv, muito baixa para impulsionar o Montez, que era consideravelmente mais pesado que o A-3, fazendo com |

| |que o veículo literalmente "não andasse". Insatisfeitos com este fato os técnicos da JPX resolveram adaptar um turbocompressor no motor |

| |XUD-9A. Foi escolhida uma turbina IHI, de baixa inércia, conseguindo com ela elevar a potência final do motor para algo próximo de 91 Cv a |

| |4000 RPM porém sem nada alterar no sistema original de arrefecimento do referido propulsor...! |

| |     Tal adaptação trouxe problemas que não haviam sido previstos pelos engenheiros da JPX em suas pranchetas: o motor XUD-9A não havia sido |

| |projetado para trabalhar com turbocompressor (suas galerias de água, de pequenas dimensões, restringem a circulação do líquido de |

| |arrefecimento em sua estrutura) e, quando submetido a regimes de alta rotação (na faixa das 4000 RPM) por períodos prolongados de tempo (como |

| |numa rodovia, em alta velocidade, por exemplo) onde o propulsor em questão desenvolvia toda sua potência, o turbo ao impor um regime de |

| |trabalho mais severo ao motor fazia com que este superaquecesse rapidamente devido à incapacidade do sistema de arrefecimento de absorver o |

| |calor extra por ele gerado, a ponto de queimar a junta de cabeçote e com isso permitindo que a água usada no sistema de arrefecimento |

| |penetrasse nas câmaras de combustão, danificando irremediavelmente o motor. Isso tinha como causas além do próprio projeto do motor, a baixa |

| |capacidade do radiador original, subdimensionado para o uso do motor com a turbina proposta. |

| |     O resultado desta adaptação mal planejada: muitos JPX com as juntas de cabeçote queimadas e motores danificados devido ao |

| |sobreaquecimento. Como as revendas da JPX na época não foram orientadas pela fábrica a respeito, tratavam o problema (incomum a outros motores|

| |diesel) como se fosse causado pelo mau uso do proprietário, e a única coisa que faziam era reparar o motor, substituir as juntas queimadas e |

| |normalmente retificar o cabeçote, tudo por conta do dono do veículo. Isso acabou valendo aos JPX o pejorativo apelido de "chaleiras de trilha"|

| |e gerou enormes prejuízos de imagem à empresa de Pouso Alegre, agravados ainda mais pela forma irresponsável com que a empresa tratou o |

| |problema. Por essas e outras falhas é que a JPX acabou respondendo na justiça por diversas ações movidas contra ela por proprietários de seus |

| |veículos... |

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| |O "X" do problema de superaquecimento dos JPX: motor Peugeot XUD-9A com turbocompressor IHI adaptado no Brasil pela JPX. Este motor foi |

| |desenvolvido para ser somente aspirado... |

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| |     Outra falha na adaptação do projeto francês pela JPX foi a recirculação de água quente no sistema de arrefecimento: o sistema, já |

| |deficiente em função da pequena bitola das galerias de água do bloco e do cabeçote do motor e que por este motivo precisava operar em alta |

| |pressão (cerca de 21 psi, para fazer a água circular), apresentava um desvio ("by-pass") na tubulação do trocador de calor água/óleo, que |

| |fazia com que parte da água quente proveniente do motor voltasse a circular diretamente pelo trocador de calor, ajudando a esquentar o óleo |

| |lubrificante pois não passava por resfriamento no radiador, contribuindo dessa forma para um aumento desnecessário na temperatura de operação.|

| |Este detalhe era resquício do projeto europeu, elaborado para operação nas temperaturas sub-zero  comuns naquele continente, onde o motor |

| |diesel precisa ser mantido aquecido para permanecer em sua temperatura ideal de trabalho. Por muito tempo este problema foi simplesmente |

| |ignorado e somente a partir de 1997 passou a ser adequadamente tratado, com a modificação na circulação de água do trocador de calor. Veja |

| |mais detalhes sobre este problema e sua solução na página adaptações - eliminação do by-pass. |

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| |     Após mais de um ano convivendo com os problemas de aquecimento, a JPX acabou reconhecendo os erros (mesmo que timidamente) e promoveu |

| |alterações nos modelos 1996, que passaram a ser equipados com 2 ventoinhas e um radiador mais grosso, de maior capacidade volumétrica e melhor|

| |capaz de refrigerar o motor XUD-9A turbinado, diminuindo porém não resolvendo totalmente o problema de superaquecimento. |

| |     Os modelos 1994 e 1995 que já haviam sido comercializados passaram por uma espécie de "recall" velado durante os anos de 1995 e 1996 para|

| |substituir seus radiadores e ventoinhas originais. Este processo, no entanto, foi mal conduzido, uma vez que a maioria dos proprietários não |

| |foi convocada ou sequer informada desta operação e muitos na época ainda não tinham sofrido com os problemas de superaquecimento relatados. A |

| |substituição dos componentes do sistema de arrefecimento destes modelos só ocorria quando o dono do veículo comparecia às revendas autorizadas|

| |para as revisões de rotina. Como as revendas da JPX eram poucas, geralmente localizadas apenas nas capitais dos estados e em algumas outras |

| |cidades maiores e seus serviços tinham custo bastante elevado, os proprietários de JPX acabavam NÃO efetuando suas revisões nas |

| |concessionárias da marca e sim em outras oficinas que não tinham ciência dos problemas de arrefecimento, fazendo com que este grave problema |

| |perdure até hoje! |

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| |     Apesar de ser o centro da polêmica, não se pode culpar apenas o motor XUD-9A. Este motor,|

|[pic] |de 1905 cilindradas, foi um dos primeiros de uma nova geração de motores a diesel surgidos na |

| |Europa no fim dos anos 80. É um motor pequeno, leve e de alto desempenho, bem diferente dos |

| |grandes e pesados motores a diesel de baixas rotações das gerações anteriores. Na Europa ele |

| |equipa uma série de veículos além dos Auverland, como picapes e furgões fabricados pela |

| |Peugeot e Citroën e versões do Niva europeu dentre outros e é tido como um motor de grande |

| |confiabilidade. Como dissemos anteriormente, o grande vilão acabou sendo o processo de |

|Vista em corte da turbina IHI, adaptada pela JPX |adaptação da turbina num motor que não era projetado para isso. Infelizmente, em vista dos |

|ao motor Peugeot XUD-9A. |erros de que foi vítima, teve sua vida útil bastante comprometida. |

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| |     Com alguns cuidados e algumas pequenas adaptações é possível conviver pacificamente com o motor XUD-9A sem literalmente "esquentar a |

| |cabeça". Muitos JPX ainda rodam com este motor sem apresentar problemas sérios de aquecimento demonstrando que mesmo o pior de seus defeitos é|

| |contornável. |

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| |Duas opções modernas e consagradas de motorização para substituir o motor XUD-9 no JPX: motores | |

| |diesel MWM Sprint 2.8 (à esquerda) e International (ex-Maxion) HS 2.5 (à direita) | |

| |

| |     Os problemas relativos a potência e superaquecimento só foram sanados pela fábrica mineira com o lançamento do novo modelo JPX Montez em |

| |maio de 2000. Este novo modelo, além de melhor acabamento interno e pequenas mudanças visuais, era equipado com uma nova versão do propulsor |

| |Peugeot, o XUD-9 TF, este já equipado de fábrica com turbo e intercooler projetados pela Peugeot. Com isso o modelo ganhou mais torque em baixas|

| |rotações e livrou-se do fantasma do sobreaquecimento, porém já era tarde demais. Neste período a JPX começou a enfrentar cada vez mais |

| |dificuldades em colocar seus modelos no mercado, que devido aos fiascos anteriores da marca, via seus veículos com desconfiança. |

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| |Problemas corrigidos: Vistas do excepcional JPX Montez modelo 2000 | |

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| |     Mas como foram vencidos os problemas de superaquecimento no novo JPX 2000? Simples: o novo motor XUD-9 TF da Peugeot, apesar de derivado do|

| |modelo anterior (XUD-9 A) tinha um projeto interno bem diferente, com tuchos e galerias de água maiores, permitindo uma melhor circulação do |

| |lubrificante e do líquido de arrefecimento e conseqüentemente melhor refrigeração. Outro ponto importantíssimo foi a incorporação de um |

| |intercooler pela própria Peugeot, permitindo que regimes de trabalho mais severos, em rotações mais elevadas e por períodos maiores de tempo não|

| |resultassem em superaquecimento. Para entender melhor, precisamos conhecer o funcionamento do turbocompressor e do intercooler em um motor... |

| |     O turbo tem a finalidade de comprimir o ar que será admitido pelo motor para a queima do combustível, fornecendo um maior volume de ar ao |

| |propulsor - uma quantidade maior de ar irá proporcionar uma melhor queima do combustível, aumentando com isso a potência do motor. O problema é |

| |que quando o turbo comprime o ar, este se aquece e pode facilmente ultrapassar os 100 graus de temperatura. Este ar aquecido, ao ingressar no |

| |motor pode facilitar o superaquecimento se o propulsor e/ou o sistema de arrefecimento não forem dimensionados adequadamente (como era o caso do|

| |XUD-9 A dos JPX até 2000). |

| |     O intercooler tem como função resfriar o ar que é comprimido pelo turbo. Mais frio, o ar torna-se mais denso o que aumenta ainda mais a |

| |potência pois melhora a queima do combustível, já que existirá maior concentração de oxigênio para tal. Como o intercooler diminui a temperatura|

| |do ar na admissão (no caso do jota em torno de 15ºC mais baixa), minimiza-se em grande parte a tendência ao superaquecimento gerada pelo turbo. |

| |     O único pesar destes novos JPX é que tiveram poucas unidades produzidas, pois nesta fase o destino da empresa já era incerto apesar do novo|

| |modelo impressionar bastante o mercado na época. |

| |

| |     Em que se pesem os problemas citados e outros, menos relevantes, o JPX Montez apresenta um forte conjunto de qualidades, as quais iremos |

| |numerar a seguir: |

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| |     - Robustez e flexibilidade do chassi: o projeto do chassi do Montez, além de muito resistente, oferece espaço para muitas adaptações, |

| |permitindo diversas configurações de motor, caixa e eixos, além de oferecer espaço para o bom curso da sua suspensão; |

| |

| |     - Conforto e espaço interno: o interior do JPX Montez é bastante confortável e espaçoso se comparado a outros modelos de jipes (rústicos), |

| |especialmente aos de projeto mais antigo como os Toyota Bandeirantes. É equipado com direção hidráulica de série e dispunha de ar-condicionado |

| |como equipamento opcional do veículo nos modelos CD; |

| |

| |     - Estabilidade: em estradas de terra e asfalto o Montez literalmente "gruda no chão" mesmo em velocidades mais altas. Isso em grande parte |

| |deve-se ao excepcional equilíbrio de peso sobre os eixos dianteiro e traseiro e à excelente suspensão. O sistema de freios original, altamente |

| |eficiente também contribui; |

| |

| |     - Suspensão: sem dúvida o ítem mais elogiado do JPX Montez e considerada a melhor existente entre os jipes. Composta por um conjunto de |

| |triângulos oscilantes ligados a tirantes longitudinais, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos, com ótimo curso, ela permite ao veículo |

| |atravessar os piores tipos de terreno com conforto e estabilidade. Este conjunto admite com facilidade adaptações visando aumentar o seu curso, |

| |melhorando o desempenho off-road do veículo em trilhas mais "radicais". Por ser considerada o item mais positivo do veículo, merece uma análise |

| |mais detalhada juntamente com o chassi, por se tratar de um conjunto mecânico mais interdependente do que na maioria dos veículos deste tipo. |

| |     Ao observar atentamente o conjunto chassi/suspensão do JPX Montez, percebe-se que ele é muito similar ao do Range Rover. Os perfis |

| |retangulares, tirantes, colocação do tanque de combustível e pontos de fixação da carroceria são muito semelhantes. O conceito do triângulo |

| |oscilante central é o mesmo, exceto que no Range Rover ele é dotado de amortecedor. Como o eixo dianteiro é rígido, foi adotado o conceito do |

| |triângulo traseiro com muito sucesso. No Range Rover a suspensão dianteira é independente com semi-eixos e homocinéticas. No jota, a suspensão |

| |nas 4 rodas atua com molas helicoidais, amortecedores de longo curso e batentes de borracha para restringir a compressão e correias limitadoras |

| |para restringir a expansão, proporcionando nesta configuração um curso total de suspensão de 200 mm. É possível retirar os batentes de borracha,|

| |mudar amortecedores e molas e alterar o tamanho das correias limitadoras como se achar melhor, dobrando o curso total da suspensão, porém isso |

| |não é recomendável. Agindo assim a suspensão irá trabalhar em seus limites extremos o que pode ser ideal em trilhas à baixa velocidade, |

| |comprometendo entretanto a segurança e estabilidade do veículo numa rodovia em altas velocidades, por exemplo. Apesar de fáceis de executar, as |

| |modificações citadas irão forçar em demasia buchas e tirantes, além dos próprios eixos-cardãs, diminuindo a vida útil destas peças e expondo as |

| |mesmas a maiores riscos de quebras. |

| |     Voltando ao chassi, ele não está ligado aos eixos por jumelos ou molas semi-elípticas. Nas suspensões convencionais de jipes por feixes de |

| |molas, os eixos ficam apoiados sobre estes feixes, bem presos. Os feixes por sua vez, ficam presos ao chassi por peças que permitem apenas um |

| |ligeiro movimento do feixe como um todo (os jumelos). Ou seja: o eixo, quando sobe, puxa as molas que flexionam e deslizam pouca coisa e |

| |empurram, para cima, as longarinas do chassi com a carroceria. Quando o eixo desce, tudo ocorre de forma inversa. Resultado: tudo pula. Qualquer|

| |irregularidade do terreno faz o veículo inteiro subir e descer pois os movimentos da suspensão são plenamente transmitidos à carroceria. Além de|

| |tudo, o eixo ao se inclinar, inclina o jipe inteiro. |

| |     No Montez, molas e amortecedores estão ligados ao eixo e ao chassi num sistema de torre, ou seja, quando o eixo sobe, ele comprime molas e |

| |amortecedores mas existem dois tirantes longitudinais e um triângulo oscilante em cada eixo. Os triângulos têm formatos e fixação diferentes na |

| |dianteira e na traseira, ligando o centro dos eixos ao chassi. este sistema visa manter os eixos alinhados, o que é obrigatório em conjuntos com|

| |eixos rígidos com molas helicoidais e é aqui que reside toda a mágica da suspensão do JPX. Quando o eixo sobe comprimindo a suspensão, o vértice|

| |do triângulo sobe e a base oscila nas longarinas do chassi sem empurrar o chassi para cima! Para compreender isso na prática basta dar um |

| |passeio com um jota por uma trilha conhecida, que você já tenha feito de Toyota Bandeirantes ou de CJ para sentir a diferença brutal que faz |

| |este sistema. As irregularidades do terreno não são transmitidas à carroceria e os eixos e triângulos trabalham à vontade sem sequer inclinar o |

| |jipe de modo apreciável. É o tipo de sistema mecânico cujas palavras não bastam para descrever, é preciso rodar com um JPX para entender seu |

| |conceito e sentir sua eficiência. |

| |

| |     Com suas qualidades e seus defeitos, os JPX Montez construíram um excepcional currículo de serviço, tendo se saído vitoriosos em dezenas de|

| |competições off-road pelo Brasil afora e adquirindo grande respeito entre os jipeiros brasileiros. |

| |     Hoje, com o fechamento da fábrica da JPX e da sua última revenda oficial (a Alpina), a obtenção de peças de reposição tem sido mais |

| |difícil. Algumas poucas peças "originais", normalmente de custo mais elevado, são encontradas nas revendas especializadas na marca (veja a |

| |página LOJAS), porém muitos fornecedores têm se esforçado em desenvolver e oferecer peças alternativas. Outro detalhe é que muitas peças |

| |utilizadas nos 'jotas' são provenientes de outros veículos nacionais e encontram-se ainda em fabricação. Para as poucas excessões, existe o |

| |famoso 'jeitinho brasileiro' que nos traz verdadeiras pérolas do mundo das adaptações e que normalmente são compartilhadas nos fóruns de |

| |discussão na internet, como no famoso Clube do JPX () onde muitos usuários trocam conhecimentos e |

| |informações sobre estes admiráveis veículos. Estas peças alternativas e adaptações podem ser encontradas nas páginas PEÇAS e ADAPTAÇÕES, aqui |

| |mesmo em nosso site. |

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|O Pai do Montez: o francês Auverland A-3 |

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| |     O jipe JPX "Montez" que conhecemos hoje teve seu projeto desenvolvido a partir de um modelo francês, o Auverland A-3. |

| |     A Auverland foi criada em 1984 para participar de uma concorrência promovida pelo Exército Francês para desenvolver e fabricar um veículo|

| |todo-terreno leve, robusto, de plataforma multi-uso e movido a diesel, que deveria substituir 2 gerações de viaturas leves movidas a gasolina |

| |então em uso naquela força. Fruto de rigorosas especificações do Exército Francês e de 2 anos de desenvolvimento nasce então o Auverland A-3, |

| |cujos primeiros modelos de pré-série saíram da fábrica em 1987. Após exaustivas baterias de testes de campo juntamente com outros concorrentes|

| |(entre eles havia uma variante do Land Rover Series III) acabou sendo o escolhido como o veículo vencedor. A partir de 1988, após alguns |

| |melhoramentos, fruto da experiência dos modelos de pré-série, inicia-se a fabricação em escala e a comercialização do veículo. |

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|Interior de um Auverland A-3, ano 1994 |Auverland A-3 Militar |

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| |A partir de então a Auverland desenvolveu toda uma linha de veículos 4x4 baseados na plataforma do A-3, que incluem além das diversas versões |

| |do jipe militar (inclusive uma blindada), outros utilitários como ambulância, veículo de socorro e picapes, tanto para as forças armadas |

| |francesas quanto para o mercado civil, visando especialmente na Europa, órgãos públicos e empresas que necessitavam de um veículo 4x4 com |

| |características de robustez e comprovada agilidade em qualquer terreno. |

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| |     Ao longo dos anos a Auverland desenvolveu e produziu mais de 25 |

|[pic] |modelos diferentes de veículos, desde os 4x4 leves, com carga útil de 500 |

| |Kg a pequenos caminhões 4x4 com carga útil de 2500 Kg, como o TC24 SL. |

| |     Do modelo A-3 a Auverland desenvolveu, a partir de 1989, uma versão de|

| |chassi mais longo, com 4 portas e diversas configurações de carroceria, |

| |mantendo entretanto a mesma mecânica. Além do Exército Francês, seu |

|Auverland A-4, Modelo Hard Top, ano 2000 |principal usuário, este modelo é muito utilizado pela Guarda Florestal, |

| |Polícia, Corpo de Bombeiros e por diversas empresas estatais, francesas. |

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|     De sua fábrica na França, na região de Saint-Germain Laval, |[pic] |

|saíram desde 1984 mais de 9 mil veículos, muitos exportados para | |

|países do continente Europeu, como Itália, Bélgica, Holanda e Suiça, | |

|dentre outros. Os jipes A-3 e sua versão alongada, o A-4, suas | |

|variantes e as picapes A-3 e A-4 são fabricados até hoje e fazem | |

|muito sucesso, especialmente nas regiões de terrenos mais acidentados|Auverland A-3 militar de exportação, equipado com lançador de |

|e lamacentos da França e países vizinhos. Os modelos A-3 são muito |mísseis anticarro |

|apreciados pelos "jipeiros" na França, Espanha e Itália, onde são | |

|famosos por sua confiabilidade, robustez e economia. É conhecido por | |

|lá como "4x4 Acrobata". | |

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| |Auverland A-3 - vista do chassi e conjunto motriz |

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|Detalhes do chassi de um A-3 | |

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| |Em 2005 a Sociedade Auverland adquiriu da PSA (Citroën-Peugeot) a SCMPL Panhard, |

|[pic] |sua principal concorrente francesa e, ao final deste ano a fusão das duas empresas|

| |passou a denominar-se PANHARD GENERAL DEFENSE. |

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| |Crédito das fotos: Revista francesa Auto Verté 87 / Site Auverland Passion) / |

| |Panhard |

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| |No Brasil, o JPX Montez |

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| |     A JPX do Brasil Ltda. foi criada em 1992 pelo empresário Eike Batista (mais conhecido no Brasil como ex-marido da modelo Luma de |

| |Oliveira) e surgiu inicialmente da necessidade de substituir os descontinuados jipes Ford (Cj5) então em uso pelo Grupo Minerador EBX |

| |(carro-chefe dos empreendimentos de Eike Batista). Tendo em vista que os 4x4 fabricados então no Brasil não atendiam aos requisitos |

| |necessários de suspensão, bitola e esterçamento para o trabalho em minas bem como não possuíam a relação custo/benefício desejada, o Grupo EBX|

| |através da criação da JPX partiu então para a idéia de fabricar um jipe nacional que atendesse suas necessidades e que pudesse preencher este |

| |nicho de mercado no país. |

| |     Após estudar alguns projetos nacionais existentes na época a JPX, com vistas à facilidade e economia na fabricação decidiu optar por um |

| |modelo já existente e consagrado ao invés de investir no desenvolvimento de um veículo totalmente novo. Após avaliar diversos modelos de |

| |veículos 4x4 ao redor do mundo, encontrou no Auverland A-3 o melhor projeto de jipe para uso profissional e trabalho pesado. Após negociações |

| |com a empresa francesa, o Grupo EBX/JPX adquiriu as licenças de produção para uma versão modificada do A-3 no Brasil e montou sua planta de |

| |produção na cidade de Pouso Alegre, em Minas Gerais. |

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| |JPX Montez em sua versão militar, adotada pelo Exército Brasileiro | |

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| |     Surge então o Montez, nome dado ao modelo de jipe produzido pela JPX, que adaptou o projeto da Auverland às necessidades locais, |

| |utilizando inclusive muitas peças já existentes no mercado nacional procedentes de outros veículos, visando baratear custos. A produção |

| |comercial em escala do Montez foi iniciada em 1994, baseada em alguns jipes Auverland A-3 importados para o desenvolvimento e testes (existem |

| |raríssimos modelos 1993, fabricados para testes e participação de avaliações e em eventos) e foi reduzida violentamente em 1997 (veja a página|

| |"O Jipe Montez" para maiores detalhes). |

| |     Além do jipe Montez, fabricado basicamente em 4 versões, a JPX desenvolveu e comercializou a partir de julho de 1995 duas versões de |

| |picape derivadas do Montez, uma cabine simples e uma cabine dupla, que eram oferecidas em duas versões, a ST (Standard) mais simples e a CD |

| |(top) mais completa e equipada. Mesmo com suas inegáveis aptidões para o fora-de-estrada, as picapes JPX não fizeram tanto sucesso quanto o |

| |jipe Montez, apesar de terem cativado boa parcela do público que necessitava de uma picape rústica, para uso pesado em terrenos difíceis. |

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| |Picape JPX CD 1995 | |

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| |     A produção do JPX Montez foi encerrada em 2001, com um total de aproximadamente 2800 unidades produzidas, sendo que destes |

| |aproximadamente 500 eram modelos militares, destinados ao Exército Brasileiro. No período de 1997 a 2001 poucos jipes foram fabricados, a |

| |maioria sob encomenda. Nesta época a JPX dedicou-se também à exportação do jipe Montez, porém sem muito sucesso, tendo vendido algumas dezenas|

| |de unidades a países africanos e do oriente médio. |

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| |O Montez fez muito sucesso em sua fase inicial, de 1994 a 1997. | |

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| |     A JPX, ao contrário de muitos boatos que correram na época, não faliu e tampouco teve problemas financeiros ou dívidas inadimplidas. |

| |Houveram sim alguns problemas de imagem advindos da postura pouco ética da empresa para com suas concessionárias e no atendimento a seus |

| |clientes, fato que acabou desgastando a imagem dos seus produtos no mercado nacional. Um fato que poderia de certa forma explicar o |

| |encerramento de suas atividades é a grande quantidade de processos contra a JPX do Brasil que tramitaram e tramitam até hoje na justiça |

| |brasileira, muitos deles com sentença proferida e contrária à empresa. |

| |     Por motivos até hoje não esclarecidos totalmente, a JPX do Brasil Ltda. acabou encerrando suas atividades no início de 2002. O estoque de|

| |peças foi repassado a uma de suas antigas concessionárias no RJ, a Alpina 4x4, encarregada de abastecer o mercado com material de reposição. O|

| |maquinário foi leiloado e a fábrica desativada. Seu legado: um dos melhores veículos 4x4 já produzidos no Brasil . . . |

| |     A Alpina, de Petrópolis, última representante oficial da marca, fechou as portas em 2006, deixando "órfãos" centenas de proprietários de |

| |veículos JPX, que hoje recorrem unicamente ao mercado paralelo de peças, onde alguns poucos "heróis" subsistem para manter a lenda viva. |

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