Projetos Educacionais | Profª Sheila Luiza



SUGEST?ES DE QUEST?ES I) QUEST?ES OBJETIVAS-80010287020TEXTO 1QUEST?O 01 (Descritor: analisar o efeito de sentido conseqüente de uma transgress?o intencional ou involuntária aos padr?es ortográficos ou morfossintáticos da modalidade escrita)Assunto: Rela??es entre recursos expressivos e efeitos de sentido.Express?es como “pra”, “tá”, “seu Príncipe” n?o est?o de acordo com o padr?o da escrita culta formal. Mas no texto isso se justifica pelo fato de:o locutor ser um exemplo típico do brasileiro comum.o brasileiro comum n?o conhecer as normas gramaticais.o BOL dar a todos, sem distin??o, o direito a um e-mail.o e-mail ser, hoje, um gênero que exige a linguagem coloquial.Quest?o 02 (Descritor: reconhecer níveis de registro – formal e informal)Assunto: Varia??o lingüística“Você vai conseguir falar com gente que você nunca falou antes.”A frase acima, em registro formal, corresponde a:Você vai conseguir falar com gente com quem nunca falou antes.Você vai conseguir falar com pessoas com as quais nunca falou antes.Você vai conseguir falar com pessoas que nunca falou antes.Você vai conseguir falar com gente com que nunca falou antes.Quest?o 03 (Descritor: avaliar a for?a argumentativa com a finalidade do texto ou em fun??o do interlocutor)Assunto: Implica??es do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreens?o do textoVocê observou que, no texto, o destinatário da mensagem é o Príncipe Charles, da Inglaterra. Esse fato é um poderoso argumento para convencer o leitor de que:todo assinante BOL terá mesmo a chance de trocar e-mails com o próprio Príncipe Charles.as grandes personalidades do mundo utilizam os servi?os prestados pelo BOL – BRASIL ON LINE.o dono de um e-mail BOL pode trocar mensagem com pessoas as mais variadas possíveis.o assinante BOL pode tentar os contatos que bem entender, pois n?o pagará nada por isso.Quest?o 04 (Descritor: relacionar informa??es oferecidas por figura, foto, gráfico e/ou tabela com as constantes no corpo de um texto)Assunto: Procedimentos de leituraA imagem dos dedos segurando a mensagem eletr?nica enviada sugere que o BOL oferece todos os benefícios abaixo, EXCETO:a garantia de que as mensagens chegar?o aos seus destinatários.a enorme facilidade com que, nos dias de hoje, se pode ter e usar e-mail.a certeza de que o e-mail grátis é real e está nas m?os de todo brasileiro.a prote??o contra o envio e o recebimento de mensagens indesejadas.Quest?o 05 (Descritor: correlacionar, em um texto dado, termos, express?es ou idéias que tenham o mesmo referente)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do texto“? uma excurs?o, vou conhecer esses castelos aí...”O termo “esses castelos aí...” é uma referência:aos castelos da Inglaterra.a quaisquer castelos.a castelos n?o citados no texto.aos castelos de toda a Europa.Quest?o 06 (Descritor: avaliar a fun??o argumentativa de opera??es como sele??o lexical, formas de tratamento e rela??es de co-referência: hiperonímia, express?es nominais definidas, repeti??o, sinonímia)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do texto“? uma excurs?o, vou conhecer esses castelos aí...”A op??o do locutor pelo termo “esses castelos aí...” somente N?O pode sugerir:pouco caso com rela??o aos castelos que conhecerá na Inglaterra.desconhecimento de outros atrativos turísticos da Inglaterra.argumenta??o fraca para uma excurs?o à Inglaterra.obrigatoriedade de visitar castelos num passeio à Inglaterra.Quest?o 07 (Descritor: analisar o efeito de sentido conseqüente do uso de pontua??o expressiva – interroga??o, exclama??o, reticências, aspas)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do texto.“Prezado Príncipe Charles:Você n?o me conhece, meu nome é Luís.Sabe o que é, eu estou indo pra Inglaterra amanh?.”Considerando a escrita culta formal, a pontua??o CORRETA para a passagem acima é:Prezado Príncipe Charles,Você n?o me conhece. Meu nome é Luís.Sabe o que é? Eu estou indo pra Inglaterra amanh?.Prezado Príncipe Charles.Você n?o me conhece, meu nome é Luís.Sabe o que é... eu estou indo pra Inglaterra amanh?.Prezado Príncipe Charles,Você n?o me conhece, meu nome é Luís.Sabe o que é: eu estou indo pra Inglaterra amanh?.Prezado Príncipe Charles!Você n?o me conhece: meu nome é Luís!Sabe o que é! Eu estou indo pra Inglaterra amanh?!Quest?o 08 (Descritor: avaliar a fun??o argumentativa de opera??es como sele??o lexical, formas de tratamento e rela??es de co-referência: hiperonímia, express?es nominais definidas, repeti??o, sinonímia)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do textoA fun??o dos pronomes destacados nas frases abaixo foi CORRETAMENTE explicitada, EXCETO em:“...eu estou indo pra Inglaterra amanh?.”eu: indica que a a??o será praticada pelo próprio locutor da frase.“...vou conhecer esses castelos aí...”esses: referir-se a objeto que está próximo do interlocutor.“Por isso, seu príncipe, será que o senhor poderia...”isso: fazer referência a elemento já citado no texto.Por isso, seu príncipe, será que o senhor poderia...”Seu: indicar o interlocutor como possuidor de algo.TEXTO 219431085090(Fonte: Gente. Lisboa: Dom Quixote, 1991.)Quest?o 09 (Descritor: analisar o efeito de sentido conseqüente do uso de recursos prosódicos: rima, alitera??o, onomatopéia...)Assunto: Rela??es entre recursos expressivos e efeitos de sentidoA respeito das palavras “CRASH”, “BOOM”, “PAF”, “PUM” e “CLANG” podem-se fazer todas as afirmativas abaixo, EXCETO:n?o têm sentido claro, como é comum nas picha??es.tentam reproduzir ou imitar diversos tipos de ruídos.op?em-se à ordem expressa na placa “SIL?NCIO HOSPITAL”.est?o em letras grandes atendendo às inten??es do pichador.Quest?o 10 (Descritor: avaliar a for?a argumentativa com a finalidade do texto ou em fun??o do interlocutor)Assunto: Implica??es do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreens?o do textoA inten??o do texto é:criticar severamente todos aqueles que fazem picha??es.advertir seriamente que as leis devem ser cumpridas.demonstrar com ironia que a lei é muito rigorosa.ver com bom humor o desejo de rebeldia do ser humano.TEXTO 3834390139700A Faculdade Pitágoras está lan?ando o primeiro curso na área de saúde: Fisioterapia.Um curso com a metodologia totalmente focada no mercado de trabalho, que une a clássica estrutura de Fisioterapia a um novo conceito de profissional, preparado n?o apenas para lidar com a saúde, mas com a promo??o da qualidade de vida, com seu próprio negócio e com os cenários mundiais da atualidade.Inscri??es de 14 a 22/9.Apenas pelo .brVestibular: 26/9. Aulas: 13/10Fa?a uma visita guiada. Ligue 0800 283 1010Quest?o 11 (Descritor: relacionar uma informa??o identificada no texto com outras oferecidas no próprio texto ou em outros textos)Assunto: Procedimentos de LeituraReleia, com aten??o o slogan do anúncio:FISIOTERAPIAAGORA, NA FACULDADE PIT?GORASO uso do advérbio “AGORA” só N?O pode ser relacionado ao fato de:a Faculdade Pitágoras ter um novo curso: Fisioterapiao curso de Fisioterapia só existir na Faculdade Pitágoras.as aulas do curso de Fisioterapia se iniciarem rapidamente.a Faculdade Pitágoras ser uma excelente op??o para Fisioterapia.Quest?o 12 (Descritor: depreender de uma informa??o explícita outra informa??o implícita no texto)Assunto: Procedimentos de leituraA respeito do anúncio, só N?O podemos deduzir que:o profissional de Fisioterapia é importante para as pessoas que sofreram algum tipo de fratura e precisam de reabilita??o.a Faculdade se compromete a formar bons profissionais, em Fisioterapia, e em dire??o de suas futuras clínicas.fisioterapia é o primeiro curso na área de saúde da Faculdade Pitágoras, mas ela oferece outros cursos em outras áreas.fisioterapia é um curso de grande destaque na sociedade, como demonstram as estrelas desenhadas no gesso.TEXTO 4BONS EXERC?CIOS PARA ERRAR E ACERTARUma escola vai levar seus 885 alunos a uma excurs?o. Para isso, alugará ?nibus em que cabem 50 pessoas. Quantos ?nibus ser?o necessários?Cálculos e respostas de Lígia:50175088535038535Resto: 35 : ser?o necessários 17 ?nibus.Cálculos e respostas de Carol:501788535850Resto: 35 : ser?o necessários 18 ?nibus.Revista NOVA ESCOLA, mar. 2004, p. 41Quest?o 13 (Descritor: depreender de uma informa??o explícita outra informa??o implícita no texto.)Assunto: Procedimentos de LeituraConsiderando o enunciado do problema e as respostas dadas pode-se afirmar que a resposta CORRETA é a de:Lígia, pois além de ter acertado o cálculo, deu uma resposta coerente com o resultado obtido.Carol, pois acertou o cálculo e se lembrou de que seria preciso mais um ?nibus para levar os 35 restantes.Ambas as alunas, pois, mesmo usando estratégias diferentes no cálculo, chegaram a um mesmo valor.Lígia, pois é a única que apresenta, no cálculo feito, uma justificativa para a resposta do problema.TEXTO 5Educa??o é minha estradaConjugo o verbo aprenderVem do talento de ensinarN?o tem diaN?o tem horaVem da vontade de doarEle tá na minhaEduca??oEle tá ma minhaProfessor, muito obrigado!? o amigo na escolaMuito jeito pra explicarQue nos livros e na vidaA quest?o é decifrarAvan?ar!Ele tá na minhaObrigado!Ele tá na minhaProfessor, muito obrigado!Educa??o é minha estradaProfessor, muito obrigado!O saber é meu tesouroDez mil vezes aplicarGanho euGanha vocêO Brasil vai melhorar!Ele tá na minhaObrigado!Ele tá na minhaProfessor, muito obrigado!Educa??o é minha estradaProfessor, muito obrigado!Texto-base de uma campanha do Ministério da Educa??o em homenagem ao Dia do Professor / 2004.Quest?o 14 (Descritor: estabelecer, na constru??o de sentido do texto, articula??es entre termos pertencentes a uma família lexical ou de um mesmo campo sem?ntico)Assunto: Procedimentos de leituraTodas as passagens abaixo contêm palavras e/ou express?es típicas do ofício de ser professor, EXCETO:“Conjugo o verbo aprender / Vem do talento de ensinar”“N?o tem dia / N?o tem hora / Vem da vontade de doar”“? o amigo na escola / Muito jeito para explicar”“O saber é meu tesouro / Dez mil vezes aplicar”Quest?o 15 (Descritor: avaliar o efeito de sentido conseqüente do uso de linguagem figurada – metáfora, hipérbole, eufemismo, repeti??o, grada??o)Assunto: Rela??es entre recursos expressivos e efeitos de sentidoTodas as passagens abaixo buscam refor?ar uma idéia por meio de linguagem figurada, EXCETO:“Conjugo o verbo aprender / Vem do talento de ensinar”“? o amigo na escola / Muito jeito pra explicar”“Que nos livros e na vida / A quest?o é decifrar / Avan?ar”“O saber é meu tesouro / Dez mil vezes aplicar”Quest?o 16 (Descritor: relacionar uma informa??o identificada no texto com outras oferecidas no próprio texto ou em outro texto)Assunto: Procedimentos de leituraAssinale a única alternativa que N?O corresponde à frase “Ele tá na minha”.O professor está na minha educa??o.O professor está na minha vida.O professor está na minha vontade de doar.O professor está na minha estrada.Quest?o 17 (Descritor: estabelecer rela??o entre uma tese – global ou local – e os argumentos oferecidos para sustentá-la)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do textoA tese central do texto – a import?ncia do professor – é defendida através de todos os argumentos abaixo, EXCETO:O professor n?o mede esfor?os para ensinar.? através do professor que um país pode melhorar.O saber transmitido pelo professor tem aplica??o prática.O mistério da vida, só o professor pode decifrá-lo.TEXTO 6ENTRE RUELAS, PRIMEIRO ESCAL?O P?E O P? NA LAMALula e ministros encerram dia de visita à miséria na favela Brasília Teimosa, no RecifeJO?O DOMINGOS – Enviado especialRECIFE – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e 29 ministros e secretários encerraram ontem o dia de visita à miséria espremendo-se por ruelas entre os barracos erguidos sobre estacas no leito do mar da Favela Brasília Teimosa, em Recife. Enfiaram o pé na lama, foram aplaudidos, agarrados, cheirados.Visitaram habita??es que n?o se sabe como permanecem de pé nem como agüentam o peso de dez moradores, como a casa de Erinalda Silva, desempregada, que foi visitada por Lula e a ele entregou um pacote de cartas com pedidos e sugest?es da popula??o. Erinalda também fez uma carta pessoal para Lula. Nela, segundo ela, disse que todos ali convivem com ratos, com o perigo de doen?as, com falta de saneamento. Os alimentos que ela e seus companheiros de casa recebem s?o doados pela comunidade, disse.Nesta segunda etapa da visita, Lula n?o comentou o contato com as pessoas da palafita de Recife. Segundo o ministro da Fazenda, Ant?nio Palocci, o presidente estava muito feliz porque, de todos os documentos recebidos, a maioria n?o pedia emprego ou ajuda financeira. Sugerem, segundo Palocci, que o governo n?o esmore?a no combate à fome: “Pedem que n?o abandonemos nossa fé. Que n?o nos esque?amos deles. Que tenhamos for?a para lutar, para melhorar o País.”O ESTADO DE S?O PAULO, 11 JAN. 2003.Quest?o 18 (Descritor: localizar informa??es num texto)Assunto: Procedimentos de leituraA passagem que explica o sentido de “palafita” é:“... barracos erguidos sobre estacas fincadas no leito do mar...”“... habita??es que n?o se sabe como permanecem de pé...”“... todos ali convivem com ratos, com o perigo de doen?as...”“... habita??es que n?o se sabe como agüentam o peso de dez moradores...”Quest?o 19 (Descritor: relacionar uma informa??o identificada no texto com outras pressupostas pelo contexto)Assunto: Procedimentos de leituraO emprego da palavra “cheirados” deve ser relacionado somente a:denúncia das condi??es sub-humanas em que vivem os moradores da favela Brasília Teimosa.refor?o ao fato de que jamais um presidente da República havia visitado a favela.oposi??o entre o cheiro que vinha das entranhas de animais marinhos e o cheiro da comitiva.admira??o que os moradores de Brasília Teimosa têm pelo presidente Lula e seus ministros.Quest?o 20 (Descritor: associar as características e estratégias de um texto ao gênero – ficcional ou n?o ficcional – e/ou locutor e interlocutor)Assunto: Implica??es do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreens?o do textoAssinale a alternativa INCORRETA com rela??o às estratégias típicas de uma notícia, usadas no Texto 6.Emprego de termos bem chamativos na manchete, como é o caso de “p?e o pé na lama”.Transcri??o exata do que disse alguém envolvido no fato, como provam as frases entre aspas.Manifesta??o do ponto de vista pessoal do repórter sobre o fato, como na express?o “visita à miséria”.Referência indireta a algum depoimento, como nas express?es “segundo Palocci” e “segundo ela”.QUEST?ES ABERTASTEXTO 71108710250190Quest?o 21 (Descritor: avaliar a for?a argumentativa com a finalidade do texto ou em fun??o do interlocutor)Assunto: Implica??es do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreens?o do textoReleia, com aten??o, a passagem abaixo:“Para efetuar o pagamento, você pode procurar qualquer banco credenciado ou casas lotéricas com sua conta telef?nica em m?os. Caso seja necessário emiss?o de segunda via ou da conta detalhada, este servi?o encontra-se a sua disposi??o em nosso site .br ou através do 1404.”Na passagem transcrita, o locutor usa um forte argumento para realizar sua inten??o principal. Que argumento é esse?Quest?o 22 (Descritor: inferir o sentido de uma palavra ou de uma express?o considerando o contexto e/ou universo temático e/ou a estrutura morfológica da palavra – radical, afixos e flex?es)Assunto: Procedimentos de leituraReescreva as passagens abaixo, substituindo os termos em destaque por palavras ou express?es equivalentes. Fa?a as adapta??es necessárias:“Alertamos que a falta de registro do pagamento poderá implicar em ...”“... com bloqueio inclusive das chamadas recebidas pelo acesso em quest?o...”Quest?o 23 (Descritor: avaliar a fun??o argumentativa de opera??es como sele??o lexical, formas de tratamento e rela??es de co-referência – hiperonímia, express?es nominais definidas, repeti??o, sinonímia)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do textoReleia, com aten??o, a passagem a seguir:“Suspens?o Total do acesso, com bloqueio inclusive das chamadas recebidas pelo acesso em quest?o, decorridos 15 dias da suspens?o parcial acima;”Qual é a fun??o comunicativa da palavra “inclusive” na passagem acima? Explique bem a sua resposta.Quest?o 24 (Descritor: estabelecer rela??o entre uma tese-global ou local – e os argumentos oferecidos para sustentá-la)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do textoO texto sugere que há uma explica??o para o fato de a conta n?o ter sido paga. Com base nessa informa??o, responda:Que explica??o é essa?De que maneira a empresa utiliza essa explica??o a seu favor?TEXTO 9O menino escritorQuando eu tinha 10 anos, ao narrar a um amigo uma história que havia lido, inventei para ela um fim diferente, que me parecia muito melhor. Resolvi ent?o escrever as minhas próprias histórias.Durante o meu curso de ginásio, fui estimulado pelo fato de ser sempre dos melhores em português e dos piores em matemática – o que, para mim, significava que eu tinha jeito para escritor.Naquela época os programas de rádio faziam tanto sucesso quanto os de televis?o hoje em dia, e uma revista semanal do Rio, especializada em rádio, mantinha um concurso permanente de cr?nicas sob o título “O que pensam os rádio-ouvintes”. Eu tinha 12, 13 anos, e n?o pensava grande coisa, mas minha irm? Berenice me animava a concorrer, passando à máquina as minhas cr?nicas e mandando-as para o concurso. Mandava várias por semana, e era natural que volta e meia uma fosse premiada.Passei a escrever contos policiais, influenciado pelas minhas leituras do gênero. Meu autor predileto era Edgar Wallace. Pouco depois passaria a viver sob a influência do livro mais sensacional que já li na minha vida, que foi o Winnetou de Karl May, cujas aventuras procurava imitar nos meus escritos.A partir dos 14 anos comecei a escrever histórias “mais sérias”, com pretens?o literária. Muito me ajudou, neste início de carreira, ter aprendido datilografia na velha máquina Remington do escritório de meu pai. E a mania que passei a ter de estudar gramática e conhecer bem a língua me foi bastante útil.Mas nada se pode comparar à ajuda que recebi nesta primeira fase dos escritores de minha terra Guilhermino César, Jo?o Etienne Filho e Murilo Rubi?o – e, um pouco mais tarde, de Marques Rebelo e Mário de Andrade, por ocasi?o da publica??o do meu primeiro livro, aos 18 anos.De tudo, o mais precioso à minha forma??o, todavia, talvez tenha sido a amizade que me ligou desde ent?o e pela vida afora a Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos, tendo como inspira??o comum o culto à Literatura.SABINO, Fernando. Para gostar de ler. Vol. 4.Quest?o 25 (Descritor: estabelecer rela??es sintático-sem?nticas na progress?o temática – temporalidade, causalidade, oposi??o, compara??o)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do texto.Por que raz?o o autor dá a seu texto o título “O menino escritor” ?Quest?o 26 (Descritor: associar as características e estratégias de um texto ao gênero – ficcional ou n?o-ficcional – e/ou locutor e interlocutor)Assunto: Implica??es do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreens?o do textoReleia, com aten??o, a passagem a seguir:“Passei a escrever contos policiais, influenciado pelas minhas leituras do gênero. Meu autor predileto era Edgar Wallace. Pouco depois passaria a viver sob a influência do livro mais sensacional que já li na minha vida, que foi o Winnetou de Karl May, cujas aventuras procurava imitar nos meus escritos.”Reescreva a passagem transcrita, usando como foco narrativo a 3? pessoa.Quest?o 27 (Descritor: analisar o efeito de sentido conseqüente do uso de pontua??o expressiva – interroga??o, exclama??o, reticências, aspas)Assunto: Rela??es entre recursos expressivos e efeitos de sentido Releia, com aten??o a passagem a seguir:“A partir dos 14 anos comecei a escrever histórias “mais sérias”, com pretens?o literária.”Com que inten??o o autor teria usado a express?o “mais sérias” entre aspas?Quest?o 28 (Descritor: utilizar informa??es oferecidas por um verbete de dicionário e/ou de enciclopédia na compreens?o ou interpreta??o do texto)Assunto: Procedimentos de leituraLeia, com aten??o:“De um modo geral, podem-se relacionar os modos verbais a três atitudes diferentes de quem fala ou escreve: o indicativo mostra uma atitude mais objetiva diante dos fatos e processos, que s?o apresentados como fen?menos positivos e independentes; o subjuntivo traduz a express?o de conteúdos emocionais (o desejo, a dúvida, a incerteza), impregnando os fatos e processos com a subjetividade de quem fala ou escreve;o imperativo procura impor o processo verbal ao interlocutor, com a inten??o de que este aja de acordo com aquilo que o emissor da mensagem pretende.”CIPRO NETO, Pasquale e INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa.S?o Paulo: Scipione, 2003, p. 181Agora, releia a seguinte passagem do texto:“De tudo, o mais precioso à minha forma??o, todavia, talvez tenha sido a amizade que me ligoudesde ent?o e pela vida afora a Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos...”Com base nas informa??es da gramática e na passagem transcrita, responda:Que forma verbal da passagem está no modo subjuntivo? Justifique.Reescreva a passagem de maneira que todas as formas verbais estejam no modo indicativo. Fa?a as adapta??es necessárias.Quest?o 29 (Descritor: depreender de uma informa??o explícita uma informa??o implícita no texto)Assunto: Procedimentos de leituraReleia, com aten??o, a passagem a seguir:“E a mania que passei a ter de estudar gramática e conhecer bem a língua me foi bastante útil.”A passagem transcrita nos permite deduzir a opini?o de Fernando Sabino sobre a finalidade de se estudar a gramática. Que opini?o é essa?TEXTO 9Festa brasileira na redeO Orkut tomou o Brasil e o Brasil tomou conta do Orkut, o mais popular site de relacionamentos do mundo.T?nia Nogueira, Maíra Termero e Renata LealUm dia, ao checar seus e-mails, o estudante de Design de Campinas Gabriel Barbosa Souza, de 23 anos, encontrou uma mensagem enviada por sua vizinha, convidando-o a entrar em um site gratuito, um tal de Orkut. Ele resolveu dar uma navegada para ver do que se tratava – um instrumento para formar uma rede social e encontrar amigos, criado em fevereiro por um funcionário do Google, um turco de 29 anos chamado Orkut Buyukkokten, Souza aceitou o convite da vizinha. Preencheu uma espécie de cadastro com seu nome, sua data de aniversário, seus gostos e algumas linhas que definem sua personalidade. ?s 3 da tarde, seu “perfil”, como se diz na Internet, ficou disponível para ser acessado pelos demais membros do Orkut. Duas horas depois, Souza recebeu um e-mail de uma amiga dizendo que tinha visto sua foto no Orkut. Perguntava se ele n?o teria cursado o primário na Escola do Sítio. Tinha. Levou apenas duas horas para que os dois estivessem cara a cara, em um bar.Entre uma cerveja e outra surgiu a idéia de reunir a turma perdida no passado.Nas duas semanas seguintes, deu-se a ca?a aos colegas. As armas usadas: o próprio Orkut, e-mail, ferramentas para conversas em tempo real pela Internet, como o Menssenger e o ICQ, telefone e a m?o para bater em portas. Conforme iam sendo localizadas, as pessoas eram convidadas a entrar no Orkut. Nesse ambiente virtual, os velhos amigos formaram uma comunidade, um grupo no qual passaram a trocar mensagens e fotos, aos poucos retomando a intimidade dos tempos de inf?ncia. Até que a amizade saltou para fora da tela: em 6 de agosto, 17 ex-alunos da escolinha de Campinas conversavam animadamente em um churrasco na casa de Gabriel Souza, como se nunca tivessem deixado de ser ver.Situa??es como essa est?o se repetindo pelo mundo afora e o tal do Orkut aparece em qualquer conversa. N?o se fala de outra coisa. A febre tomou o Brasil, e o Brasil tomou conta do Orkut. Os números oficiais revelam que quase metade do 1,2 milh?o de usuários é de brasileiros. A realidade deve ser até maior, já que muita gente, ao se cadastrar, declara nacionalidades esdrúxulas, como Iraque e Ilhas Fiji.46863033058101200150196850?POCA, 16 de agosto de 2004, p. 97-100Quest?o 30 (Descritor: relacionar informa??es oferecidas por figura, foto, gráfico e/ou tabela com as constantes no corpo de um texto)Assunto: Procedimentos de leituraQue informa??es justificam a informa??o “o Brasil tomou conta do Orkut”?Quest?o 31 (Descritor: avaliar a fun??o argumentativa de opera??es como sele??o lexical, formas de tratamento e rela??es de co-referência – hiperonímia, express?es nominais definidas, repeti??o, sinonímia)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do textoReleia, com aten??o, a passagem a seguir:“1,8% dos 33,6 milh?es de internautas do Brasil está cadastrado no site de relacionamentos.”Se o autor do texto tivesse escrito “está cadastrado em um site de relacionamentos”, o sentido seria o mesmo? Justifique sua resposta.TEXTO 10NO SINALRicardo FreireBem-vindo ao Esmola’s Drive-o?Bem-vindo ao Esmola’s Drive-Thru.Peraí. Eu passo aqui há 20 anos e até ontem esse lugar era um sinal de tr?nsito. Semáforo. Farol. Sinaleira.Era, mas agora é mais uma franquia do Esmola’s Drive- concess?o da prefeitura e tudo. Taqui, ó. Parte da renda é revertida para a Associa??o Municipal dos Bi-Rodais.Cuma?Bi-rodais. O pessoal que anda em cadeira de rodas. Politicamente correto, sacumé. Agora, por favor, pe?a pelo número.N?o entendi.Pe?a pelo número. N?o tá vendo o menu ali no painel ao lado do semáforo? Naquele poste ali? Embaixo do cartaz do candidato a vereador...T? sem óculos.Eu ajudo. Número 1, abordagem seca, rápida, objetiva e fim de papo: 1 real. Mas esse n?o dá mais porque o senhor ficou aí emba?ando.Sei.Número 2, abordagem piedosa com crian?a no colo e uso das palavras “tio” ou “tia”: 50 centavos.Crian?a branca ou preta?A que estiver disponível no momento.Claro.Número 3, abordagem infantil com caixa de dropes à m?o: trerreal para carro importado, dorreal para carro nacional do ano, 1 real para “outros”. Grátis, um dropes.Grátis?Grátis. O doutor só paga a contribui??o social e o dropes vai de brinde.Ah, tá.E, por último, temos nossa especialidade, o Número 4: abordagem longa, pegajosa, com tentativa de contato físico, uso ostensivo das palavras “tio” ou “tia” e recusa do cliente em colaborar, seguida de um pequeno e quase imperceptível risco na lateral do carro. Nesse caso o senhor n?o paga nada, mas a cada dez riscos o senhor tem 50% de desconto na nossa oficina de pintura aqui pertinho. ? um ótimo negócio.Sei.Enquanto o senhor pensa, deixa eu come?ar a atender o cliente aqui do lado...Bem-vindo ao Esmola’s Drive-Thru. Sua parada é muito importante para nós. Por favor aguarde que logo será atendido. Pronto, voltei. E aí? Já decidiu? Olha só, o senhor n?o pode ficar a tarde inteira empatando o tr?nsito, n?o...Aceita tíquete?Vale-Esmola, ticket-Semáforo, Visa Electron e Maestro. Damos recibo e emitimos nota Fiscal. O senhor também pode comprar um carnê com 20 números 1, ou ent?o tudo sortido. Se preferir, acesse nosso site .br – cuidado pra n?o digitar errado -, cadastre-se gratuitamente e concorra a 100 sinais verdes por semana. E daí, bacana? Decidiu?Ih, abriu o sinal!Como assim?Abriu o sinal! Fica pra próxima! Fui!Ei, pêra lá. Ladr?o! Saiu sem pagar! POL?CIA! POL?CIA! POL?CIA! Saco. ? por isso que este país n?o vai pra frente. Bando de desonestos...?POCA, 16 de agosto, 2004, p. 122Quest?o 32 (Descritor: reconhecer, em um texto, marcas típicas da modalidade oral)Assunto: Varia??o lingüísticaAo longo da cr?nica s?o empregadas express?es como “Peraí”, “Taqui”, “Cuma”, “sacumé”, “trerreal”, “dorreal”. Que finalidade elas assumem no texto?Quest?o 33 (Descritor: reconhecer, em um texto, índices que permitam identificar características do interlocutor ou da passagem)Assunto: Implica??es do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreens?o do textoRedija um pequeno parágrafo, respondendo à seguinte quest?o: quem s?o os personagens que dialogam no texto?Quest?o 34 (Descritor: identificar o tema/tópico central de um texto)Assunto: Procedimentos de leituraRedija um pequeno parágrafo, respondendo à seguinte quest?o: qual é o tema central do texto?Quest?o 35 (Descritor: associar as características e estratégias de um texto ao gênero – ficcional ou n?o-ficcional – e/ou locutor e interlocutor)Assunto: Implica??es do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreens?o do textoQue fatos do texto podem melhor comprovar que ele pertence ao domínio da fic??o?TEXTO 11V? DE ?NIBUSComo atriz, Gisele Bündchen é a maior das modelos. E, como cinema, seu Táxi é um desastre.Seria reconfortante poder dizer que Gisele Bündchen, nem que fosse por ser t?o linda, escapa ilesa do desastre que é Táxi (Estados Unidos, 2004), em cartaz no país a partir de sexta-feira. Mas n?o é o caso. No papel de Vanessa, líder de uma gangue de ladras de banco brasileiras (algumas delas com nítido sotaque lusitano) Gisele sacode os famosos cachos, mostra as pernas mais famosas ainda e exibe o famosérrimo decote num biquíni usado, em plena Manhattam, como disfarce. Mas o efeito é t?o-somente uma fra??o daquele que ela obtém na passarela. Que a modelo, que se move como nenhuma outra, passe o filme sentada ao volante de um carro é uma das abundantes provas de que o americano Tim Story n?o tem habilita??o para dirigir este Táxi – na verdade, um veículo para a atriz-cantora Queen Latifah e para o humorista Jimmy Fallon, do programa Saturday Night Live, como uma motorista intrépida e um policial inepto que tentam capturar as brasileiras. O roteiro é pífio, a execu??o vai do amadorístico ao canhestro. E a pergunta que n?o quer calar é: onde andava Leonardo DiCaprio na hora de aconselhar a namorada?Isabela BoscovVEJA, 3 de novembro. 2004, p. 143Quest?o 36 (Descritor: estabelecer, na constru??o de sentido do texto, articula??es entre termos pertencentes a uma família lexical ou de um mesmo campo sem?ntico)Assunto: Procedimentos de leituraPara comentar um filme chamado “Táxi”, a autora da resenha escolheu, de propósito, a manchete “Vá de ?nibus”. Esse jogo entre as palavras “táxi” e “?nibus” – que pertencem a um mesmo campo de significados – tem uma inten??o bem específica. Que inten??o é essa?Quest?o 37 (Descritor: analisar o efeito de sentido conseqüente do uso de linguagem figurada – metáfora, hipérbole, eufemismo, repeti??o, grada??o, etc.)Assunto: Rela??es entre recursos expressivos e efeitos de sentidoReleia, com aten??o, a passagem a seguir, em que se faz uso de uma compara??o.“Como atriz, Gisele Bündchen é a maior das modelos”Agora responda:Por que a compara??o presente na passagem transcrita parece incoerente?Explique por que essa incoerência, na verdade, n?o existe.Para responder às quest?es 38, 39 e 40, leia atentamente os textos a seguir.TEXTO 12MORTEAO VIVOExames cardiológicos indicavam que Serginho n?o poderia jogar futebol.E os dirigentes do S?o Caetano sabiam dissoAnna Paula Buchalla e Karina PastoreNo dia 11 de fevereiro deste ano, os jogadores do S?o Caetano foram submetidos a uma série de exames de rotina no Instituto do Cora??o (Incor), de S?o Paulo. Durante a realiza??o de um ecocardiograma, detectou-se que o cora??o do zagueiro Paulo Sérgio de Oliveira Silva, o Serginho, apresentava uma arritmia – anormalidade na freqüência cardíaca. No dia seguinte, ele voltou ao hospital para uma investiga??o mais detalhada e passou por uma cintilografia. Em 19 de fevereiro saiu o resultado: “O estudo evidencia hipomotilidade difusa discreta do ventrículo esquerdo”, lê-se no laudo de número 12.000-00. Ou seja, o cora??o do atleta n?o funcionava bem – batia num ritmo desordenado e tinha dificuldade para bombear sangue para o resto do corpo. Novos testes foram feitos no Incor e um cateterismo, de 29 de junho, confirmou: apesar de nenhuma artéria estar comprometida, o cora??o do jogador estava dilatado e com suas fun??es comprometidas. De acordo com as diretrizes médicas internacionais, uma pessoa nessas condi??es deve ser proibida de praticar exercícios físicos extenuantes. Isso significa, portanto, que Serginho n?o poderia jogar futebol. Mas, com a anuência dos dirigentes do S?o Caetano, ele continuou a jogar. ?s 21h49 de quarta-feira passada, aos 13 minutos e 49 segundos do segundo tempo do jogo do S?o Caetano contra o S?o Paulo, Serginho caiu fulminado por um ataque cardíaco no gramado do Estádio do Morumbi. Menos de uma hora depois, o jogador, de 30 anos, foi oficialmente dado como morto.VEJA, 3 de novembro. 2204. p. 90.TEXTO 13TRISTE ESPET?CULOA morte do jogador Serginho comove o país e reacende a discuss?osobre a qualidade da emergência nos estádiosA morte do zagueiro Serginho, do S?o Caetano, na quarta-feira, 27, comoveu o País. Paulo Sérgio Oliveira da Silva, 30 anos, desabou em campo, no estádio do Morumbi (SP), no jogo contra o S?o Paulo pelo Campeonato Brasileiro. Do instante em que caiu até o momento em que o falecimento foi anunciado (no Hospital S?o Luiz, para onde o atleta foi levado), as histórias se multiplicaram. Desde a de que o jogador sofria de um mal cardíaco grave e assinara um termo de responsabilidade para continuar atuando até a de que o atendimento dado ao rapaz n?o fora eficaz.Serginho teve uma parada cardiorrespiratória. ? um caso de morte súbita (quando uma pessoa falece em até 24 horas após a parada). Na maioria das vezes, o evento se inicia com uma altera??o nos batimentos. Acelerado, o cora??o n?o distribui o sangue como deveria e pára. Entre as causas do problema est?o o infarto e a insuficiência cardíaca.Para evitar a morte, existem técnicas de ressuscita??o. Entre elas est?o a respira??o boba a boca e a massagem cardíaca. Foi o que os médicos fizeram em campo. Especialistas em emergência, porém, sustentam que o auxílio foi mal executado. “A remo??o piorou a qualidade da massagem e fez perder tempo”, afirma Agnaldo Píspico, da Sociedade de Cardiologia de S?o Paulo.Até o zagueiro receber os choques dados pelo desfibrilador, já dentro da ambul?ncia, teriam se passado cerca de três minutos. Esse aparelho indica se há descompasso nos batimentos e tenta corrigi-los por meio de descargas elétricas. Mas é preciso que seja usado o mais rapidamente possível. “Quem recebe o atendimento nos primeiros quatro minutos tem 80% de chances de sobreviver. O atendimento deve ser dado no local”, explica Ant?nio Mansur, do Instituto do Cora??o. O médico Dino Altmann, do S?o Luiz, rebateu. “? melhor desfibrilar o paciente em um lugar adequado”, disse. As condi??es cardíacas de Serginho também geraram discuss?o. Na manh? seguinte a sua morte, houve muita boataria sobre a existência de problemas cardíacos. Até que sua mulher, Elaine, confirmou que o zagueiro sofria de arritmia, outro fator de risco de parada cardiorrespiratória.Mortes de atletas como Serginho assustam. Acredita-se que um desportista esteja cercado de cuidados médicos. N?o é bem assim. Durante 25 anos, médicos do Hospital do Cora??o e do Instituto Dante Pazzanese (SP) examinaram quatro mil atletas de diversas modalidades. Os testes mostraram que 8% dos que tinham menos de 35 anos apresentaram problemas cardíacos que necessitaram de tratamento. “Deve-se exigir a realiza??o de exames cardiológicos nos atletas. Caso contrário, corre-se o risco de uma nova tragédia”, afirma o cardiologista Nabil Ghorayeb.O drama de Serginho suscita temores entre os domingueiros da bola. Os médicos orientam que os “atletas” de fim de semana (qualquer que seja a prática) ajam com bom senso. “Se a pessoa já teve dor de cabe?a violenta e repentina, convuls?o, se tem press?o alta, sobrepeso ou a popular batedeira no peito, deve procurar um médico antes de iniciar uma atividade intensa. Se o sujeito nunca faz nada, melhor esquecer a pelada no dia do churrasco”, diz Paulo Zogaib, especialista em medicina esportiva. O cardiologista Ricardo Kortas, do Hospital Beneficência Portuguesa (SP), também recomenda que o praticante de esportes como futebol e tênis se submeta periodicamente a um teste ergométrico de esfor?o. “? preciso prestar aten??o se o resultado aponta indício de arritmia ou entupimento das coronárias”, afirma. Se isso ocorrer, antes de cal?ar as chuteiras o ideal é procurar um médico.ISTO?, 1830, 3 de novembro. 2004, p. 70-71Quest?o 38 (Descritor: comparar o tratamento da informa??o em duas notícias sobre o mesmo fato)Assunto: Rela??o entre textosApesar de noticiarem um mesmo fato, os dois textos apresentam uma diferen?a básica. Sobre a causa da morte de Serginho, VEJA dá certezas, ISTO? apresenta hipó base nessas afirma??es, redija um pequeno parágrafo, comprovando essa diferen?a.Quest?o 39 (Descritor: estabelecer rela??es sintático-sem?nticas na progress?o temática – temporalidade, causalidade, oposi??o, compara??o)Assunto: Coerência e coes?o no processamento do textoPor que, de acordo com o texto de ISTO?, a morte de Serginho “reacende a discuss?o sobre a qualidade da emergência nos estádios”?Quest?o 40 (Descritor: relacionar assunto e finalidade com o tipo de texto)Assunto: Procedimentos de leitura.Além de notificar a morte do jogador Serginho e abrir a discuss?o sobre a qualidade da emergência nos estádios, o texto de ISTO? ganha uma outra importante fun??o em seu parágrafo final. Que fun??o é essa?GABARITO DAS QUEST?ES OBJETIVASQUEST?O 01:CQUEST?O 11:BQUEST?O 02:BQUEST?O 12:DQUEST?O 03:CQUEST?O 13:BQUEST?O 04:DQUEST?O 14:BQUEST?O 05:AQUEST?O 15:BQUEST?O 06:DQUEST?O 16:CQUEST?O 07:AQUEST?O 17:DQUEST?O 08:DQUEST?O 18:AQUEST?O 09:AQUEST?O 19: AQUEST?O 10:DQUEST?O 20:CGABARITO DAS QUEST?ES ABERTASQUEST?O 21O argumento usado na passagem é o de que o cliente tem todas as facilidades possíveis para pagar a sua conta – bancos credenciados, casas lotéricas, segunda via e Internet. Portanto, ele n?o tem raz?es para ficar com débito.QUEST?O 22Alertamos que a falta de registro do pagamento poderá trazer como conseqüência......com bloqueio inclusive das chamadas recebidas pelo número acima, 99741103.QUEST?O 23A palavra “inclusive”, nessa passagem, indica que além de n?o fazer liga??es o número 99741103 n?o poderá nem mesmo receber chamadas.QUEST?O 24a explica??o sugerida é a de que o cliente n?o pagou porque n?o está concordando com os valores cobrados.A empresa utiliza essa mesma explica??o a seu favor afirmando que o cliente tem todo o direito de contestar os valores cobrados, e pode fazer isso até 90 dias contados após a data de vencimento da conta.QUEST?O 25O título “O menino escritor” é uma referência ao fato de que Fernando Sabino come?ou a escrever quando ainda era garoto.QUEST?O 26Passou a escrever contos policiais, influenciado pelas suas leituras do gênero. Seu autor predileto era Edgar Wallace. Pouco depois passaria a viver sob a influência do livro mais sensacional que já leu na sua vida, que foi o Winnetou de Karl May, cujas aventuras procurava imitar nos seus escritos.QUEST?O 27Uma explica??o possível para o uso das aspas na express?o “mais sérias” seria que o autor está ironizando a seriedade de suas histórias, ou seja, elas n?o seriam mais sérias do que as anteriores. Outra explica??o aceitável seria que ele deixou de criar histórias de aventuras (como as de Winnetou), e histórias sem aventuras seriam “mais sérias”.QUEST?O 28A forma verbal que está no modo subjuntivo é “Tenha”. Isso porque ela expressa uma incerteza com rela??o ao que foi mais precioso na sua forma??o. O autor apenas desconfia que esse bem tenha sido a amizade com as pessoas citadas.De tudo, o mais precioso à minha forma??o, todavia, foi a amizade que me ligou desde ent?o e pela vida afora a...QUEST?O 29A sua opini?o é que o conhecimento gramatical deve servir para a melhor express?o escrita.QUEST?O 30As informa??es que justificam tal declara??o – o Brasil tomou conta do Orkut – est?o na tabela e nos números apresentados de 1.211.000 usuários do Orkut, 599.343 s?o brasileiros, isto é, quase 50% do total.QUEST?O 31N?o, o sentido n?o seria o mesmo. A express?o “em um site de relacionamentos” significa um site qualquer; “no site” especifica que se trata do Orkut.QUEST?O 32Tais express?es assumem a finalidade de reproduzir o mais fielmente possível na escrita o modo de falar do locutor.QUEST?O 33Os personagens s?o cidad?os comuns, representado pelo motorista, e um aproveitador, que se vale da miséria do povo para explorar as pessoas.QUEST?O 34O tema central do texto é a explora??o da pobreza em benefício próprio.QUEST?O 35O texto pertence ao domínio da fic??o, apesar de tratar de um tema bem real. Isso pode ser comprovado pela situa??o um tanto exagerada que o autor criou para discutir a explora??o da miséria a instala??o de um Drive-Thru de esmola próximo a um semáforo, a permiss?o da Prefeitura para tal, a possibilidade de dar a esmola usando vales, tickets, cart?es magnéticos, carnês.QUEST?O 36A inten??o da frase “Vá de ?nibus”, em oposi??o à palavra “Táxi”, é sugerir ao leitor que ele n?o vá assistir ao filme, pois ele é muito ruim.QUEST?O 37A frase n?o compara Gisele Bündchen a nenhuma atriz ou modelo. Diz apenas que, como atriz, ela é a melhor modelo. Isso é aparentemente ilógico.Essa incoerência, entretanto, n?o existe, pois o que o locutor pretende demonstrar é que Gisele Bündchen n?o é atriz e nunca será, mesmo que atue em outros filmes, além de “Táxi”. O que ela é mesmo é modelo.QUEST?O 38Em seu texto, VEJA afirma categoricamente que Serginho morreu em plena atividade profissional porque tinha um problema cardíaco grave – seu cora??o n?o funcionava bem, batia em ritmo desordenado, tinha dificuldades para bombear o sangue para o corpo, estava dilatado, enfim, com as fun??es comprometidas. Todas essas informa??es foram obtidas a partir do acesso que a revista teve aos exames que o jogador fez, no início deste ano, no Instituto do Cora??o. A revisto ISTO?, por sua vez, fala apenas em boatos: “...houve muita boataria sobre a existência de problemas cardíacos”.QUEST?O 39A morte de Serginho reacende a polêmica sobre a qualidade de emergência nos estádios porque, conforme noticia o próprio texto, existe a hipótese de o atendimento a Serginho ter sido mal executado.QUEST?O 40A fun??o do parágrafo final é fazer um alerta: as pessoas que praticam esporte apenas como divers?o nos finais de semana devem agir com cuidado. Se a pessoa já teve dor de cabe?a violenta e repentina, press?o alta, batedeira no peito, deve procurar um médico antes de iniciar qualquer atividade. A pessoa nunca fez qualquer atividade n?o deve se arriscar nem mesmo em uma pelada. E até quem pratica regularmente futebol ou tênis deve fazer testes de esfor?o periodicamente. ................
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