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ER?A-FEIRA, MAR?O 26, 2013 HYPERLINK "" A flor do lado de lá entre outros> livros de imagens > 26/03/13Linguagem trás uma sele??o de títulos e atividades para você trabalhar a antecipa??o de significados em textos de imagens, proporcionando a compreens?o das possíveis conex?es que relacionam a imagen com o texto.Para tanto promova durante a leitura a ativa??o dos conhecimentos prévios necessários à compreens?o do texto. Assim, antecipar conteúdos do texto a partir da observa??o de indicadores, como o título e as ilustra??es, e da explica??o do que esperam encontrar na sequência em que a narrativa se apresenta devem fazer parte de sua orienta??o de leitura, já que tais aspectos auxiliam sobremaneira a constru??o de significados do texto pelo leitor.O livro de imagem é instrumento de possibilidades de leitura, interpreta??o e significa??o, um livro literário que se adequa a todos os leitores, independente de faixa etária, estando muito mais ligado ao repertório de leitura de cada leitor.?O livro de imagem é objeto inteligente, composto das mais diversas linguagens e deveria sim, estar ligado a todos os processos de leitura, tanto leituras verbais, já que possibilita constru??o de narrativa, quanto na leitura visual imagética, como instrumento de alfabetiza??o visual, e assim, por consequência, leituras de mundo e conhecimento. de livros de imagemAutor:?Ana Letícia Lima GuedesDespertar o interesse dos alunos pela observa??o dos elementos gráficos das histórias.Promover a utiliza??o de express?es como: de repente, novamente, antigamente e outras, para dar continuidade à narrativa oral.Produzir textos a partir da história imaginada.Dura??o das atividades3 aulas de 60 minutos.Estratégias e recursos da aulaMaterial:- Data show- Livros de imagem- Gravador ou Mp31? atividadeProfessor, fa?a uma roda com os alunos e coloque, ao centro, diferentes livros de imagem para que possam manusear e trocar livremente.Seria interessante observar as express?es faciais, os comentários, as leituras feitas pelo grupo, pois s?o elementos preciosos para utilizar no decorrer da aula.Logo após, converse com a turma sobre o que observaram, estimulando a participa??o de todos.- Quais as semelhan?as entre os livros expostos?- Quem s?o os ilustradores e os autores?- Se conheciam algum desses livros?Depois escolha com a turma um dos livros para ser trabalhado coletivamente. Aproveite para organizar um espa?o de leitura ou de empréstimo dos livros restantes, para que todos possam ler ou levar para casa por várias vezes.Nesta aula vamos trabalhar com o livro de imagem “A Bela e a Fera” de Rui de Oliveira, FTD, no data show ou se preferir na sala de informática, basta acessar o site: HYPERLINK "" cada página apresentada, oriente os alunos a observarem a riqueza de elementos gráficos, como por exemplo:- Quais as personagens da história? Suas express?es?- Vamos seguir os passos do pai de Bela?- Como é o espa?o em que se passa a história? Quais s?o os ambientes e quais s?o as mudan?as observadas?Pretendemos guiar o olhar inexperiente dos alunos para a narrativa das imagens e n?o a mera descri??o das cenas. Quando utilizamos as três perguntas acima, mudamos todo o foco perceptivo do leitor e consequentemente sua leitura será mais rica.2? atividade:Professor, divida a turma em pequenos grupos para lerem a história e discutirem como v?o apresentar para os outros grupos : dramatiza??o da história, leitura das imagens, teatro de varas, etc. A proposta é estimular a narrativa oral, por isso seria interessante gravar (áudio) a conta??o da história feita por cada grupo.Reúna todos para ouvirem as histórias narradas e pare quando escutar o uso de express?es repetitivas ou muito usuais dos alunos, como, por exemplo: e aí, né,depois, tava... Estimule o grupo substituí-las por outras com a mesma fun??o, a de dar continuidade a narrativa, tais como: de repente, novamente, antigamente, logo, depois, etc.Aproveite para anotar as express?es no mural da sala, como se fosse um lembrete a ser usado quando sentirem necessidade. Desta maneira, a turma fixa e se apropria com facilidade do vocabulário novo.3? atividade:Organize os alunos em duplas para escreverem a história imaginada. Mostre, novamente, o livro de imagem e relembre, escrevendo no quadro, alguns aspectos discutidos anteriormente.- Quais s?o as personagens? Crie nome para elas, conte suas características ou curiosidades de sua personalidade (ex: era invejosa, falava da vida alheia, era vaidosa,...)- Em que espa?os ocorreu cada acontecimento da narrativa:Situa??o inicial – casa de Bela e o trabalho de seu pai.Desenvolvimento – casa da Fera e a flor pega sem permiss?o.Enlace – a resolu??o do problema – entregar sua filha Bela à Fera.Final – A paix?o de Bela pela Fera desfaz o feiti?o.Durante a escrita das duplas, o professor deve ajudá-las tirando dúvidas e recordando o que foi dito e visto.Outra sugest?o é deixar sempre ao alcance dos alunos dicionários e a lista de palavras descobertas (vocabulário novo) para que usem com frequência.Ao final, pergunte quais as duplas que querem ler seus textos ou que desejam a leitura feita pelo professor. Aproveite para apreciar a leitura das crian?as, elogiar as histórias escritas, esta etapa n?o pretende corrigir os erros apresentados e sim enaltecer a narrativa de cada escritor.Recursos ComplementaresOutros livros de imagem:A bruxinha atrapalhadaA bruxinha e o GodofredoAutora: Eva FurnariGlobal editoraA flor do lado de láAutor: Roger MelloGlobal editoraCaixa de surpresaUm elefanteAutora: Claudia RamosGlobal editoraAvalia??oAvalie seus alunos durante cada atividade :- Se participou ativamente de cada atividade proposta?- Se ao narrar a história, utilizou as express?es descobertas coletivamente ou ainda n?o faz uso?- Se consegue trabalhar em grupo e dupla?- Se escreveu a história imaginada, usando o novo vocabulário e quais s?o os erros cometidos com frequência?- Se utiliza o espa?o de leitura e faz empréstimo de livros? Com que frequência? Zuzu e Gato MiúAutor: Furnari, EvaEditora: ModernaEste livro conta histórias da Bruxinha Zuzu e de seu amigo, o gato Miú, que é um bichaninho exageradamente dramático, trágico, sentimental e medroso, além de envergonhado.??Os livros desta cole??o s?o um pouco diferentes dos livros com os quais estamos acostumados. Uma das raz?es é que suas histórias s?o contadas com desenhos e n?o com palavras.A outra raz?o é que o assunto dos livros é um pouco atrapalhado...mas a culpa n?o é da autora, é da própria personagem.A personagem, por sua vez, diz que a confus?o n?o é dela e sim da bendita varinha mágica. flor do lado de láRoger MelloQuantas vezes ficamos inquietos e completamente impulsionados a buscar algo que n?o temos ou desejamos. Seja na carreira, na vida pessoal, no que desejamos para o futuro ou para a vida de quem amamos...Ficamos t?o focados e impressionados com a FLOR DO LADO DE L? ?e n?o percebemos e nem valorizamos o belo, o único, especial que já temos bem pertinho de nós.?Este livro "de crian?a" revela através de suas imagens esse conflito "de adulto".Livro em formato digital disponível em:? gente que já conhece o animal que aí está, na capa, mas tem gente que ainda n?o — por isso, me isento de contar o que é. De fato, o divertimento deste livro é descobrir a Sua identidade, caro leitor!?Pois Roger Mello criou um personagem ambivalente, com tra?os e cores de cartum, exagerando algumas características, deixando encobertas outras, que, às vezes, torna-se quase impossível descobrir onde est?o os olhos ou as orelhas.?Dá para ver que tem pêlos ou patas com grandes unhas??Pode ser um mamífero, ent?o??Que seja... Na hora de colocá-lo “em a??o”, o autor vai deixando mais evidente como s?o suas patas ou onde está a boca.?Na seqüência das páginas, a influência do desenho animado é uma marca muito forte; e a imagem consegue congelar as posi??es mais engra?adas e mais escancaradas do estranho animal. Seu humor também oscila de alto e baixo, entre o estado mais alegre, espantado, esperan?oso, derrotado e, novamente, entusiasmado, surpreso, sonhador e verdadeiramente sem for?as...?Por duas vezes, o pequeno personagem parece perceber a presen?a do leitor — no início, com ares de irrevogável tédio, como quem pergunta:?“O que é que ‘tá’ olhando, nunca viu?” e já no fim de sua desventurada história, como que pego no meio do movimento, de repente, virado numa estátua, mas aí já s?o muitas possibilidades de interpreta??o: Gulp! Hein? Que foi??Os enquadramentos da página n?o est?o fixos. A cada nova cena, o olho-c?mera de Roger se aproxima e afasta-se do personagem, ao mesmo tempo em que vai cruzando três pontos de vista: (1) um plano que permite ver tanto o animal, quanto a flor de pétalas vermelhas e brancas; (2) um plano em perspectiva, quando o expectador vê somente o cálice verde da planta e a borda da ilha do pequeno mamífero pouco mais distante; e (3) um contra-plano que inverte este último. Como o personagem, n?o pára quieto, estica para cá, pula, deita e rola no ch?o, talvez seja mais fácil detectar as três rela??es espaciais pela presen?a da água que encobre a base de ambas as ilhotas, apenas de uma ou de outra.?Todas as páginas sempre trazem uma surpresa, mas surpresa maior acontece quando o campo de vis?o é aberto para o leitor e somente o leitor compreende a situa??o tragic?mica em que o pobre animal se meteu... Mas (como sempre), isso n?o é tudo.ídeo de atividade: Supera??o infantilAqui: muito mais aqui:? Livro também? principal ComportamentoTemas abordados Equilíbrio Ecológico , Olhar ao Redor , Valorizar o que Está PertoTemas transversais ?ticaInterdisciplinariedade Artes , Língua PortuguesaAtividades para o ProfessorLevantar hipóteses sobre o típreender a história.Encontrar formas de ajudar a anta chegar até a flor.Criar bal?ezinhos para a fala das personagens, inclusive a baleia.Criar outro final para a história.?O último brotoNa paisagem acinzentada de uma grande cidade se observa um tímido broto que insiste em desabrochar em um pequeno vaso deixado no parapeito de uma janela de um prédio. Afastando-se do prédio em cuja janela está o pequeno vaso, entre destro?os, trabalhadores parecem empenhados em derrubar as últimas árvores que restam.?Um deles segue determinado em dire??o a uma árvore solitária no alto de uma colina. Derruba-a com golpes enérgicos de machado sob um céu tempestuoso que parece protestar contra a violência do ato. Abandonado ao lado do toco, o machado. Passa o tempo: dias e noites, ver?es e invernos, até que um último broto surge do cabo do machado o afirma o próprio Rogério Borges, o livro fala "da vida vindo do lugar menos provável, vindo do que parece morto, do que foi castigado e destruído". Do próprio machado, ferramenta que derrubara a árvore, brota o último broto. Apesar da destrui??o incessante, a vida insiste: nasce uma planta. e produ??o textual?A preocupa??o com a preserva??o do MeioAmbiente é constante. Pensando nisso, propus a meus alunos? uma atividade diferenciada de produ??o textual: histórias de imagens e cores.?Livro aqui: história escolhida foi "O ?ltimo Broto" de Rogério Borges.Os alunos, num primeiro momento, apenas assistiram à apresenta??o.Em seguida passaram a produzir a história oralmente para após transcrevê-la para o caderno.A atividade foi desenvolvida com êxito.A aluna com dislexia produziu oralmente a história com excelência."? triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano n?o a ouve".Victor HugoO ratinho que morava no livroMonique FélixO Ratinho que morava no livro" é um dos livros da série Ratinho da editora Melhoramentos e apresenta uma sequência de ilustra??es completas em si mesmas, como linguagem narrativa, que visa a desenvolver na crian?a de qualquer idade a observa??o e a capacidade de apreender o sentido da imagem. Pertence ao gênero Infanto-Juvenil e fala de um ratinho que muito curioso decide investigar o que há além das páginas brancas de um livro. E nessa aventura de roer as páginas ele descobre um mundo novo e colorido. Se trata de um texto visual onde a ilustra??o presente n?o serve apenas para ilustrar mas ela é quem diz o que se passa nesta historia levando o leitor a se apropriar dessa leitura, rompendo com uma leitura automatizada, onde cada leitor verá essa historia com um olhar diferente, cada detalhe será visto por um determinado ponto de vista, e essa é a verdadeira leitura literária. link abaixo apresenta comentários metodológicos sobre leituras de imagens acompanhadas de atividades. Vale a pena ler!Traz exemplos de obras deste post. textual de alunosAqui tem? e o livro também uma vez um ratinho inventor.Um belo dia estava pensando no que fazer:Ele empurrou o livro, pois estava pensando como fazer ia fazer alguma coisa.Assim ele pensou como fazer e come?ou a roer uma folha do livro e continuou a roer mais um peda?o da folha. Decidiu espiar embaixo da folha e depois a arrancar a folha.Ent?o dobrou a folha em forma de um avi?e?ou a chover na fazenda do livro enquanto ele estava terminando o avi?o.Parou de chover na fazenda e apareceu um arco-íris, o ratinho subiu no avi?o de papel, voou até a fazenda, aterrizou nos trigos e resolveu roer um trigo.?O ratinho e o alfabetoMonique Felix? uma sequência de ilustra??es, que visa a desenvolver na crian?a de qualquer idade a observa??o e a capacidade de aprender o sentido da imagem.O ratinho quer conhecer melhor o livro onde mora. Roendo, vai formando letras.Na brincadeira, ele descobre o alfabeto: vogais, consoantes, maiúsculas, minúsculas.Temas principais: alfabeto e livro de imagensTemas transversais: ética e pluralidade cultural.Outra vezAngela LagoAs cenas contam a história, causam suspense, revelam segredos.História de amor, trapa?as, competi??o e humor, para os pequenos leitores criar e recriar história de “Era uma vez...”.SUGEST?ES DE ATIVIDADES:?Produzir história a partir das Ilustra??es do livro;?Produzir um livro de imagem a partir das imagens do livro.Link para essa postagem?POSTADO POR?KRIKA??S?07:25?2 COMENT?RIOS?MARCADORES:?ALFABETIZA??O,?DICAS PEDAG?GICAS,?EST?MULOS LITER?RIOS, HYPERLINK "" EVA FURNARI,?LEITURA/IMAGENS,?LITERATURA,?LITERATURA INFANTIL/METODOLOGIA/TEORIA,?MEIO AMBIENTE,?PRODU??O DE TEXTOSDOMINGO, MAR?O 10, 2013 HYPERLINK "" Foi a muito tempo> Estímulos literários e históricos < Descobrimento do Brasil > 10/03/13Ilustra??es Eva FurnariRuth RochaLivro aqui: em 1500, em Portugal, do outro lado do mar.Havia um menino chamado Pedrinho.E havia o mar.Pedrinho amava o mar.Pedrinho queria ser marinheiro.Tinha alma de aventureiro.Perguntava sempre para o pai:- O que é que há do outro lado do mar?O pai sacudia a cabe?a:- Ninguém sabe, meu filho, ninguém sabe...Naquele tempo, ninguém sabia o que havia do outro lado do mar.Um dia, o padrinho de Pedrinho chegou.O padrinho de Pedrinho era viajante.Chegou da ?ndias.Trouxe de suas viagens coisas que as pessoas nunca tinham visto...Roupas bordadas de lindas cores...Doces de gostos diferentes...E os temperos, que mudavam o gosto da comida?E as histórias que ele contava?De castelos, de marajás, de princesas, de tesouros...Pedrinho ouvia, ouvia e n?o se cansava de ouvir.Até que o padrinho convidou:- ? menino, tu queres ser marinheiro?Pedrinho arregalou os olhos.- N?o tens medo, ó Pedrinho?Pedrinho bem que tinha medo.Mas respondeu:- Que nada, padrinho, homem n?o tem medo de nada.- Pois, se teu pai deixar, embarcamos na semana que vem.- Pra onde, padrinho?- Para o outro lado do mar, Pedrinho.Quando chegaram ao porto, que beleza!Quantas caravelas, de velas t?o brancas!Pedrinho nunca tinha visto tantos navios juntos.- Quantos navios, padrinho! Para onde v?o?- Pois v?o conosco, Pedrinho, v?o atravessar o mar.Pedrinho embarcou.No dia da partida houve grandes festas.Pedrinho viu, do seu navio, quando o rei, Dom Manoel, se despediu do chefe da expedi??o, Pedro ?lvares Cabral.E esperaram chegar o vento. E quando o vento chegou, as velas se enfunaram e os navios partiram.E a grande viagem come?ou.Pedrinho gostou logo do seu trabalho.Para Pedrinho, era o mais bonito de todos.Ficar lá em cima do mastro mais alto, numa cestinha, e ir avisando tudo o que via.Aprendeu logo as palavras diferentes que os marujos usavam e, logo que havia alguma coisa, gritava, muito importante:- Nau capit?nia a bombordo...- Baleias a estibordo...Depois de alguns dias, Pedrinho viu ao longe as ilhas Canárias, mais tarde, as ilhas de Cabo Verde.E depois n?o se viu mais nenhuma terra.Somente céu e mar, mar e céu.E peixes, que pulavam fora da água, como se voassem.E baleias, que passavam ao longe, espirrando colunas de água.Pedrinho viu noites de lua, quando o mar parecia um espelho.E noites de tempestade, quando as ondas, enormes, pareciam querer engolir o navio.E dias de vento, e dias de calmaria.Até que um dia...Até que um dia, boiando sobre as águas, Pedrinho avistou alguma coisa.O que seria?Folhas, galhos, parecia.De repente, uma gaivota, voando seu v?o branco contra o céu.Pedrinho sabia o que isso queria dizer:- Sinais de terra!!!Todos vieram olhar e houve grande alegria.- Sinais de terra!!!E todos trabalharam com mais vontade.Até que, no outro dia, Pedrinho avistou, ao longe, o que parecia um monte.E gritou o aviso t?o esperado:- Terra à vista!E como era o dia da Páscoa, o monte recebeu o nome de Monte Pascoal.E no outro dia chegaram mais perto e viram.A praia branca, a mata fechada...- Deve ser uma ilha – diziam todos.Pedrinho, lá do alto, enxergava melhor:- A praia está cheia de gente...Os navios procuraram um lugar abrigado e lan?aram suas ?ncoras.E esse lugar se chamou Porto Seguro.E Pedrinho viu o que havia do outro lado do mar.Era uma terra de sol, terra de matas, terra de mar...Do outro lado do mar viviam pessoas.Homens, mulheres, meninos, meninas.Todos muito morenos, enfeitados de penas, pintados de cores alegres: índios.Viviam pássaros de todas as cores.Cobras de todos os tamanhos.Feras de todas as bravezas.Do outro lado do mar viviam meninos índios que pensavam:- O que é que existe do outro lado do mar?Pedrinho conheceu os meninos e ficaram logo amigos.Mas uns n?o entendiam o que os outros diziam.Pedrinho dizia:- Menino.O menino índio respondia:- Curumim.Pedrinho dizia:- Menino moreno.O indiozinho respondia:- Curumim-tinga.E o indiozinho queria dizer:- Menino branco.Pedrinho levou uma galinha para os índios verem.Os índios tiveram medo.Mas, depois, gostaram da galinha e quiseram ficar com ela.Pedrinho deu a galinha aos meninos.Os meninos deram a Pedrinho uma ave engra?ada que dizia:- Arara... Arara... – e era verde e amarela.Pedrinho disse:- Vou chamar este pássaro de 22 de abril, porque foi o dia em que nós chegamos.A terra ficou se chamando Ilha de Vera Cruz.Porque todo mundo pensava que era uma ilha.Depois, os portugueses levantaram na praia uma grande cruz e rezaram uma missa.Os índios n?o sabiam o que era missa, mas acharam bonito.E faziam todos os movimentos e gestos dos portugueses.E, depois, as caravelas tiveram que partir para as ?ndias, mas uma voltou para Portugal...Para contar ao rei Dom Manuel, o Venturoso, as aventuras que tinham vivido: as histórias da linda terra descoberta por Pedro ?lvares Cabral.E Pedrinho, do alto do mastro, deu adeus aos seus amigos índios.Levava como lembran?a a arara.E pensava:- Quando eu crescer, eu vou voltar para ficar morando aqui.E foi o que aconteceu.Um dia, Pedrinho voltou para a terra descoberta.E a terra era a mesma, mas seu nome tinha mudado.O novo nome era Brasil.E foi no Brasil que Pedrinho viveu feliz por muitos e muitos anos.. Helena Alexandrino??Há muito tempo, vou te contar, ninguém sabia o que havia pra lá do mar. Até que homens e meninos, Pedros e Pedrinhos, criaram coragem e puseram-se a caminho. Rumo a lugares distantes e misteriosos cheios de aventuras para navegantes corajosos.As histórias da S?RIE VOU TE CONTAR! foram escritas pela Ruth Rocha durante os anos de 1969 a 1981 em várias revistas para crian?as que ela dirigiu, publica??es que faziam um grande sucesso entre os pequenos. S?o histórias que mostram situa??es e personagens que valorizam a independência de pensamento e a ousadia: um coelhinho que n?o queria ser coelho de Páscoa e escolhe outra profiss?o, um menino fazendeiro que se torna amigo de um menino escravo, um macaco e um porco que s?o companheiros de aventuras e saem pelo mundo ajudando as pessoas... e muitas outras coisas mirabolantes, que a gente lê, relê e sempre d?o muito que pensar! rela??es de continuidade temática a partir da recupera??o de elementos da cadeia referencial do texto.Leia o texto e responda à pergunta.FAZ MUITO TEMPO(Ruth Rocha, fragmento)Foi em 1500, em Portugal, do outro lado do mar:Havia um menino chamado Pedrinho.E havia o mar.Pedrinho amava o mar.Pedrinho queria ser marinheiro.Tinha alma de aventureiro.Perguntava sempre para o pai:- O que é que há do outro lado do mar?O pai sacodia a cabe?a Ninguém sabe, meu filho, ninguém sabe...Naquele tempo, ninguém sabia o que havia do outro lado do mar.Qual o trecho do texto apresenta o que Pedrinho disse?( ) Ninguém sabe, meu filho, ninguém sabe...( ) O que é que há do outro lado do mar?( ) Pedrinho amava o mar. de atividadeOnde estamos?O tema do nosso trabalho no mês de Abril foi: ONDE ESTAMOS?Cujo objetivo era localizarmo-nos geograficamente no Globo Terrestre.Assim, exploramos bastante o PLANETA TERRA, e utilizamos brincadeiras e histórias que nos ajudassem a transmitir às crian?as a idéia de localiza??o e deslocamento:-Onde Estamos? Ely Barbosa-A Bolha e o Vento - Ros?ngela Pedrina-Faz muito tempo...-Ruth RochaEntre outros.Foi com o livro FAZ MUITO TEMPO que apresentamos os INDIOS e a história do DESCOBRIMENTO DO BRASIL.*Na primeira vez que contamos esta história nos atentamos aos fatos históricos e geográficos. Contamos a história na piscina, na hora do banho das crian?as. Dividimos as turmas em quatro grupos: PORTUGAL, ?FRICA, CARAVELA DE CABRAL e BRASIL.Levamos o globo terrestre para a piscina e à medida em que localizávamos o que nos interessava íamos dividindo os grupos. Todos participaram.A Caravela de Cabral era um barco grande feito com cartolina e as canoas dos índios foram dobraduras ensinadas pelo professor Harlei.Fomos contando a história, explicando os fatos, explorando os locais fazendo as crian?as participarem da história na mesma hora em que a descobriam, eles adoraram.**Em outro momento utilizamos o próprio livro para explorar o texto da autora e as ilustra??es na Sala de Leitura. aula de HistóriaFoi assim que o aluno Iago, todo empolgado definiu esta atividade.Iniciamos neste mês de Maio o projeto “Descobrimento do Brasil”.Desde ent?o, muitos lugares, personagens e histórias, envolvendo o nosso País, est?o presentes em nossas rodas de conversa, atividades dirigidas e até brincadeiras, deixando nossos pequenos historiadores cada vez mais fascinados e interessados pelo ecei a mostrar um pouco dessa história através da leitura do livro, “Faz muito tempo”, escrito pela Ruth Rocha, com ilustra??o de Eva Furnari.A história da viagem de Pedro ?lvares Cabral chamou muito a aten??o da turma da Alegria principalmente pelas caravelas e pela maneira como foi anunciado o descobrimento da nova terra: “terra à vista”.Durante toda a tarde as crian?as repetiram por várias vezes esta frase, divertindo uns aos outros.Durante esta atividade, mostramos no mapa mundial a localiza??o de Portugal e a do Brasil, que naquele momento foi chamado de Monte Pascoal.Mostramos o que teria sido o percurso da grande viagem.Muitas curiosidades foram trabalhadas, como: o ritmo de Portugal e do Brasil, o símbolo de cada um, as cores da bandeira etc.No decorrer da atividade, as crian?as puderam manusear uma toalha de mesa, xales, guardanapos, entre outras coisas, todos trazidos de Portugal e se dispuseram a pesquisar em casa se tem alguma coisa, também, lá de Portugal, para trazer para a escola e mostrar aos amigos.O resultado desta atividade foi, sem dúvida, muito positivo, pois as crian?as adquiriram novos conhecimentos de maneira alegre e prazerosa.Também, fizeram comentários sobre tudo o que aprenderam, destacando sempre o Brasil. Acompanhem alguns desses comentários:- Maria Izabel: “o Brasil é o nosso país, por isso a gente é brasileiro”.-Giovanna: “o Brasil é um mundo muito grande”.-Guilherme Pedroso: “o Brasil é um país muito interessante”.-Vinicius: “o Brasil chuta a bola bem longe”.-Luíza Lindo: “o Brasil fica na Terra”-Igor: “tem gente que n?o pode trocar de país”.-Pedro: “quem veio aqui, gostou daqui e veio morar aqui”. “As pessoas do Brasil gostam do Flamengo”.No dia seguinte a m?e do Iago nos falou no momento da entrada: “vocês est?o fazendo milagre acontecer, o Iago chegou em casa ontem, contando a história do descobrimento e até falou que chamaram o Brasil de Monte Pascoal. Nunca imaginei que ele ia parar para ouvir essas coisas”.O nosso comentário para ela foi: “n?o paramos por aí, ainda tem muita história pela frente...” à vistaAproveitando o nosso projeto sobre o “Descobrimento do Brasil”, organizamos uma brincadeira, com a inten??o de nos voltarmos para o distante ano de 1.500, promovendo um encontro do velho com o novo mundo e tentarmos compreender suas diferentes culturas, melhorando nosso entendimento sobre o Brasil.Nessa brincadeira as crian?as percorreram o “caminho” que Pedro ?lvares Cabral fez de Portugal até chegar no Brasil. Como na história, esse caminho para chegar ao Brasil n?o foi t?o fácil, nossos pequenos navegantes também enfrentaram muitos obstáculos como: tempestades e tubar?es. Transformamos esses obstáculos em uma animada brincadeira, dramatizando com as crian?as o caminho, onde eles tinham que pular andar com uma perna só, andar batendo palmas, rolar, arrastar e virar cambalhotas. Esta atividade também nos proporcionou trabalhar as regras que foram criadas por elas mesmas, se organizando e sabendo até dividir “quem seriam na história”, pois as crian?as desenvolveram a atividade em equipes. Todas as crian?as participaram da atividade e se divertiram muito ao sair de Portugal (sala da turma IV B) e ao chegar do outro lado do “oceano”, no Brasil (sala da turma IV A).Segundo Wallon: “A crian?a interage mais fortemente com um ou outro aspecto de seu contexto, retirando dele recurso para o seu desenvolvimento para essa postagem?POSTADO POR?KRIKA??S?06:39?0 COMENT?RIOS?MARCADORES:?DATAS COMEMORATIVAS,?DESCOBRIMENTO DO BRASIL, HYPERLINK "" EST?MULOS LITER?RIOS,?EVA FURNARI,?GEOGRAFIA E AFINS,?HIST?RIA( CONTE?DO),?LITERATURA,?RUTH ROCHA,?V?DEOQUINTA-FEIRA, NOVEMBRO 08, 2012 HYPERLINK "" Um tigre, dois....> Tangolomango > Estímulos matemáticos literários> 08/11/12Um tigre, dois tigres, três tigresNeusa P.CacceseTraz conhecidas parlendas e trava-línguas da cultura folclórica brasileira.?As parlendas e os trava-línguas s?o as brincadeiras orais prediletas das crian?as.O desafio é dizê-los sem errar, e cada vez mais ilustra??es bem-humoradas e a delicadeza de sempre, Eva Furnari desperta o interesse, a curiosidade, a sensibilidade e o prazer do leitor.O Folclore e os jogos de contagemAutor?Sandra Maria Rocha de Arruda?Identificar situa??es quantitativas nas brincadeiras folclóricas.?Perceber que a matemática pode estar presente nas brincadeiras e histórias.Exercitar o cálculo mental e a estimativa, fundamentais nos cálculos que utilizamos no nosso cotidiano.Dura??o das atividades2 aulas de 60 minutosEstratégias e recursos da aulaAtividade 1Divida a turma em grupos de 4 ou 5 alunos.Distribua cartas com parlendas, provérbios, cantigas e trava-línguas que envolvam contagem e outras que n?o envolvam contagem.Exemplos:1 tigre, 2 tigres, 3 tigres.1 ninho de mafagafos, com 5 mafagafinhos.Quem os desmafagafizar, bom desmafagafizador será.Um, dois, feij?o com arrozTrês, quatro, feij?o no prato.Cinco, seis, bolo inglêsSete, oito, comer biscoitoNove, dez, comer pastéis.Quem tem 100 e deve 100 nada tem.Mais vale 1 pássaro na m?o do que 2 voando.O meu chapéu tem 3 pontasTem 3 pontas o meu chapéuSe n?o tivesse 3 pontasN?o seria o meu chapéu.Coloque no centro da roda de cada grupo uma ficha colorida e as cartas com os versos e ditados virados para bine um comando para o início da brincadeira, como “Batatinha frita 1,2,3...”Explique que após o comando, cada crian?a do grupo deverá tirar uma carta do monte e ler silenciosamente para descobrir se os versos apresentam no??es matemáticas.Se os versos apresentarem no??es matemáticas, a crian?a deverá pegar a ficha colorida no centro da roda, antes de todas as outras.A crian?a de cada grupo que conseguir pegar mais vezes a ficha colorida, vence a brincadeira.Após a brincadeira, as crian?as também poder?o criar versos ou ditados que envolvam contagem.Distribua fichas para cada grupo e oriente-os a escrever versos com as características dos jogos de contagem trabalhados. Depois, é só jogar!Atividade 2Apresente a cantiga “Mariana conta”Mariana conta um.Mariana conta um.? um, é um, é um, é Ana.Viva a Mariana! Viva a Mariana!Cante com as crian?as e destaque a contagem que aparece nela.Sente em roda com as crian?as e explique a brincadeira.Cada crian?a deverá escolher um amigo para dar continuidade a uma sequência numérica iniciada por ela. Se escolher o Jo?o Pedro, por exemplo, a cantiga ficará assim:Jo?o Pedro conta 36...Jo?o Pedro conta 36, 37...E esse amigo deverá completar a sequência numérica.A crian?a a dar o desafio da sequência de 2 em dois, de 3 em três...Atividade 3Apresente a parlenda “História da velha que tinha 10 filhos”Era uma velha que tinha 10 filhosTodos 10 dentro de um fole;Deu o tango-lo-mango num deles,Desses 10, ficaram 9.E esses 9, meu bem, que ficaramForam logo fazer biscoitoDeu o tango-lo-mango num delesDesses 9, ficaram 8.E esses 8, meu bem, que ficaramForam brincar com caniveteDeu o tango-lo-mango num delesDesses 8 ficaram 7.E esses 7, meu bem, que ficaramForam fazer um bolo inglêsDeu o tango-lo-mango num delesDesses 7 ficaram 6.E esses seis, meu bem, que ficaramForam a porta bater no trinco,Deu o tango-lo-mango num delesDesses seis ficaram cinco!E esses cinco, meu bem, que ficaram,Com o diabo fizeram o trato,Deu o tango-lo-mango num deles,Desses cinco ficaram quatro!E esses quatro, meu bem, que ficaramForam aprender o português;Deu o tango-lo-mango num deles,Desses quatro ficaram três.E esses três, meu bem, que ficaram,Foram ao campo buscar cem bois,Deu o tango-lo-mango num deles,Desses três ficaram dois!Desses dois, meu bem, que ficaram,Foram ao mato ca?ar anum,Deu tango-lo-mango num deles,E desses dois restou só um!E esse um, meu bem, que ficou,Foi brincar com lampi?o,Deu o tango-lo-mango no tal,E acabou-se a gera??o...Leia, cante e brinque com as crian?as, interrompendo algumas partes da parlenda para ela completarem corretamente.Depois, proponha o desafio:A velha tem 23 filhos e deu tango-lo-mango num deles,Desses 23, ficaram ______________.E esses 23, meu bem, que ficaram, foram ________________________.Deu o tango-lo-mango num delesDesses 23, ficaram ______________.Mude os numerais e desafie as crian?as a completar a parlenda.Fa?a as crian?as perceberem que elas precisam completar a parlenda com uma palavra que rime com o resultado do desafio.Recursos ComplementaresMeu Livro de Folclore – Ricardo Azevedo – Editora ?ticaDicionário do Folclore Brasileiro – Luís da C?mara Cascudo – Editora ................
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