Célia Belim
IMAGEM POLÍTICA
Salazar, Estado Novo
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“Salazar – Salvador da Pátria. Ditosa Pátria que tais filhos tem.”
“Tudo pela Nação; Nada contra a Nação.”
Salazar surge como o salvador da pátria, explorando a simbologia da estátua de Dom Afonso Henriques, em Guimarães. Dom Afonso Henriques, o pai da pátria portuguesa.
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Salazar impõe duas condições para aceitar a pasta das Finanças:
• Supervisão dos Orçamentos de todos os Ministérios;
• Poder de veto sobre o aumento da despesa pública.
O sucesso da sua política financeira confere-lhe imenso prestígio e vale-lhe a aclamação como o “Salvador da pátria”.
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Portugal como Pátria. A Importância dos Portugueses na construção de Portugal, em que uma mão de um português (metonímia) coloca uma peça no escudo da bandeira portuguesa. Como símbolo da portugalidade e nacionalismo, a Torre de Belém.
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Cartaz de Propaganda, com pintura a óleo de Almada Negreiros, contratado pelo Secretariado da Propaganda Nacional (1933), António Ferro
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• A nova Constituição é aprovada através de plebiscito em 19 de Março de 1933.
• Segue-se a aprovação do Estatuto do Trabalho Nacional e de medidas que dão expressão ao Estado Corporativo.
• Estava criado o Estado Novo (1933-1974).
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“Patriotas: Votai na Lista da União Nacional”
“Para que Portugal navegue sempre na bonança.”
Alusão à Época áurea dos Descobrimentos portugueses, observando-se a nau com velas, que ostentam a Cruz da Ordem de Cristo. Esta nau segue em direcção à bonança, materializada pelo clarão, sobre o qual surge uma donzela vestida de branco (cor da paz, da serenidade) que segura o escudo da bandeira nacional.
•
• Apartidarismo ou Partido Único?
• Da União Nacional saíam os deputados para a Assembleia Nacional.
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Educação controlada pelo Regime: “Deus, Pátria e Família”
• Forte ligação do Regime à Igreja;
• Exaltação do nacionalismo;
• Família como célula básica da sociedade
Partido Comunista Francês
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Cartaz do Partido Comunista Francês (PCF) às eleições de 1936
O PCF fazia parte da Frente Popular, que saiu vitoriosa nesse ano. Conquistou maioria no Parlamento e elegeu o primeiro-ministro, Leon Blum.
Seria esperável que a peça propagandística fosse vanguardista e revolucionária. Contudo, revela conservadorismo, ao conclamar o voto nos comunistas, de modo a que a família seja (ou esteja) feliz.
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Cartaz eleitoral do PCF
“Contra ele! Votai Comunista!” O cartaz alerta para o perigo do nazismo e de Hitler, que já estava no poder na Alemanha desde 1933, e a tudo o que o que representavam de opressão e terror, que viria a se materializar, mais tarde, com todas as atrocidades conhecidas.
25 de Abril – Celebração
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Lula da Silva, Partido dos Trabalhadores
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Campanha Presidencial 2006
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“O Poder dos Cidadãos” evoca o poder do povo.
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O Portugal que Manuel Alegre promete e quer construir com a ajuda de todos.
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Evocação da portugalidade, da vitória de Portugal. Há uma convergência entre o slogan e a bandeira portuguesa em fundo.
Eleições Legislativas 2009
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A verdade como valor, atendendo à exposição de contradições e suspeitas de corrupção do Governo de Sócrates, desde a pseudo-licenciatura do primeiro-ministro ao caso Freeport.
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A Juventude Social-democrata lançou, em Fevereiro, uma campanha a criticar o primeiro-ministro, devido às “promessas” que fez em 2005 e não cumpriu. “Pinócrates” num decalque do boneco Pinóquio: [pic]
Figura criada por Carlo Collodi, protagonista da obra infantil “As Aventuras de Pinóquio”. Boneco de madeira, criado pelo mestre Gepeto, ao qual cresce o nariz, quando mente. A sua personagem tem sido utilizada em diversas produções, desde a Walt Disney ao filme Shrek, da Dreamworks.
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O combate à corrupção é a bandeira do primeiro cartaz da campanha de Manuel Monteiro e do Movimento Missão Minho para as eleições legislativas. O ex-dirigente do CDS-PP e do Partido da Nova Democracia vai concorrer pelo distrito de Braga, apoiado pelo Movimento “Missão Minho”.
Legislativas
‘Missão Minho’ de Manuel Monteiro lança combate à corrupção
«O combate a um sistema corrupto, mafioso e de tentáculos muito poderosos» é a mensagem do cartaz que jovens universitários conceberam para o Movimento ‘Missão Minho’, liderado por Manuel Monteiro.
O ex-dirigente do CDS-PP e do Partido da Nova Democracia (PND) vai concorrer às próximas legislativas pelo distrito de Braga pelo Movimento ‘Missão Minho’, uma das zonas onde a direita tem mais peso.
Ambiente, combustíveis, câmaras, urbanismo, futebol, partidos, bancos, água e energia surgem no cartaz envolvidos nos tentáculos de um polvo – a máfia, o sistema –, mas a Missão Minho manifesta a sua vontade de combater este estado de coisas: «A luta começou».
Em Janeiro, aquando da sua saída da liderança do PND, Monteiro mostrou-se descontente com os resultados do partido durante a sua liderança.
«Saio porque errei, porque não segui a estratégia correcta. Errei, porque não fui humilde. Não acrescentei nada, do ponto de vista político, à Nova Democracia, e a Nova Democracia não acrescentou nada a mim próprio», disse o próprio, na altura.
Lusa / SOL, 22 de Maio de 2009
Eleições Autárquicas 2005
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Eleições Europeias 2009
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Partido Socialista
Simbiose de cores roda (Partido Socialista) e azul (Comunidade Europeia), com Mário Soares em fundo a assinalar a entrada de Portugal para a CEE.
“A entrada na Comunidade Económica Europeia (CEE) verificou-se numa conjuntura de grandes mudanças estruturais dentro da própria organização europeia facto que várias vezes conduziu a um atraso das negociações da adesão. De facto, o pedido de adesão havia sido formalmente aceite a 28 de Março de 1977, tendo apenas sido aprovado a 29 de Março de 1985, depois de muita pressão do governo do Bloco Central. O tempo de apreciação foi de oito anos e um dia, período durante o qual a CEE se foi certificando da credibilidade e solidez do novo sistema político, concedendo ao mesmo tempo algumas ajudas monetárias ao abrigo dos acordos anteriores.”
Tratado de adesão à CEE. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2009. [Consult. 2009-05-28].
Disponível na www: .
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Partido Nacional Renovador
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Campanha Eleitoral Presidência EUA 2008
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“Quem chegou, em boa hora, a acreditar que um candidato “Cinderela” podia sair da obscuridade do Illinois e tornar-se o 44º presidente dos Estados Unidos, surpreendendo dúzias de pilotos de renome mundial? Apesar de tudo isso, Barack Obama conseguiu bater o Partido Republicano no seu próprio jogo, com disciplina, organização e uma maciça angariação de fundos. “
O sucesso de Obama alicerçou-se no seu pioneirismo na reconversão, em seu proveito, da Web 2.0 e no aproveitamento das redes sociais virtuais. A sua forma de fazer networking inspirou milhões de norte-americanos a juntarem-se numa verdadeira cruzada nacional: Obama transformou uma campanha presidencial de 50 Estados numa enorme comunidade online.
Tácticas:
(1) Manteve-se descontraído, mantendo-se imperturbável nos debates e não revelando qualquer esboço de impaciência perante golpes mais baixos.
(2) Propagou as tecnologias de relacionamento social: usou todas as tecnologias colaborativas da actualidade – blogues, fóruns de discussão, vídeos difundidos pela Internet, mensagens escritas e redes de telemóveis – para comunicar com os seus potenciais eleitores. Criou comunidades de base popular (My.), para fazer o marketing da sua campanha e angariar um fluxo de capital sem precedentes.
(3) Adoptou e personificou a mudança: a apropriação por Obama da noção de “mudança” acabou com as hipóteses dos seus opositores, Hillary Clinton e John McCain. Sem perceber que estavam a fazer campanha contra si próprios, tentaram valer-se da sua experiência passada e boa preparação para governar – uma mensagem que não estava em sintonia com a fadiga da nação. Obama fez ecoar: “Nós somos aqueles por quem temos esperado. Somos a mudança que procuramos.”
(4) Focalizou-se e manteve-se fiel à sua mensagem inclusiva;
(5) Cultivou a calma, aprendendo a dar sempre uma resposta prática a um problema, jogando duramente quando assim teve de ser, descarregando fora da arena política, adaptando-se ao momento, liderando com humildade;
(6) Cultivou novas sementes, as sementes da Internet;
(7) Criou uma comunidade sólida;
(8) Cuidou das suas listas de contactos;
(9) Defendeu-se e não se deixou abater por golpes baixos;
(10) Tornou o seu marketing móvel;
(11) Confrontou a realidade e contextualizou os problemas;
(12) Partilhou a sua visão de futuro;
(13) Não se esqueceu do poder do seu toque pessoal;
(14) Analisou-se com clareza.
“Nós somos a mudança que procuramos.”
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Polémico cartaz de um festival de cinema venezuelano, organizado pela New York University (NYU); que não colheu simpatia da parte da cônsul chavista da cidade. Segundo os semióticos, o cartaz mostra Hugo Chávez a dar, em si, um tiro na cabeça com uma câmara de cinema 16mm (orelhas de Mickey), que também representa uma bomba de gasolina.
A América do Sul surge pintada a vermelho com a parte superior a sugerir uma mão que agarra uma pistola com a designação “100% Venezuela”.
Discursos Políticos
Osama Bin Laden
“Usama bin Ladin’s letter to the American people” (24.11.2002)
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|ESTILO |
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|SIMPLIFICAÇÃO |
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|TRANSFUSÃO |GRÃO DE VERDADE |
|“transbordando com opressão, tirania,|“a Palestina, que se afundou sob a|
|crimes, matança, expulsão, destruição|ocupação militar durante mais de |
|e devastação”; “dão-nos um sabor de |80 anos”; "aqueles que mataram no |
|humilhação”; “coloca-nos numa grande |Japão, no Afeganistão, na Somália,|
|prisão de medo e sujeição”; |no Líbano e no Iraque permanecerão|
|“roubam-nos a prosperidade da nossa |uma vergonha, que vocês nunca |
|umma”; “a retirada desses governos é |serão capazes de evitar” |
|uma obrigação nossa” | |
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|CONTRAPROPAGANDA |
| | | |
|BODE EXPIATÓRIO/INIMIGO ÚNICO |PERVERSÃO |DESFIGURAÇÃO |
| |/DISSONÂNCIA | |
| |/INVERSÃO | |
|“EUA”, “descrentes”; “Taghut” |“a criação e a continuidade de Israel são um dos crimes |“vocês são os líderes |
| |mais graves”; “vocês são os líderes dos seus criminosos”; |dos seus criminosos”; |
| |“mentiras fabricadas”; “fabricações mais falaciosas”; |SIDA (“invenção |
| |“renderam-se aos Judeus”; “mais de 1,5 milhões de crianças |americana satânica”); |
| |iraquianas morreram como resultado das vossas sanções, e |Guantánamo (“embaraço |
| |vocês não se preocuparam”; “apoiaram os Judeus na sua ideia|histórico”); EUA |
| |de que Jerusalém é a sua capital eterna”; “contradiz a |(“nação sem princípios |
| |repetição de que a América é a terra da liberdade”; “o povo|nem maneiras”); “vocês |
| |americano paga os impostos que financiam os aviões que nos |são a pior civilização |
| |bombardeiam no Afeganistão, os tanques que destroem as |testemunhada pela |
| |nossas casas na Palestina, os exércitos que ocupam as |História da humanidade”|
| |nossas terras no Golfo Pérsico, e as frotas que asseguram o| |
| |bloqueio ao Iraque”; “dólares dados a Israel para continuar| |
| |a nos atacar e penetrar nas nossas terras”; “está a ajudar | |
| |desavergonhadamente a luta dos Judeus contra nós”; “o povo | |
| |americano não pode ser inocentado de todos os crimes | |
| |cometidos pelos Americanos e Judeus contra nós”; “a América| |
| |não entende a linguagem das maneiras e princípios, por isso| |
| |usamos a linguagem que eles entendem”; “mentiras | |
| |enganosas”; “vocês são a nação que permite a usura, | |
| |proibida por todas as religiões”; “nação que permite actos | |
| |de imoralidade, tendo-os como pilares da liberdade | |
| |pessoal”; “usam a força para destruir a humanidade mais do | |
| |que qualquer outra nação na história”; “dualidade tanto em | |
| |maneiras como em valores”; “hipocrisia em maneiras e | |
| |valores”; “são os últimos a respeitar as resoluções e a | |
| |política da Lei Internacional”; “os valores e princípios | |
| |são algo que vocês exigem dos outros, mas que não aderem” | |
| |
|IMAGEM DE FORÇA |
| | | | |
|UNANIMIDADE |CLIMA DE FORÇA / |BOAS CAUSAS / INCITAMENTO /|EXPLORAÇÃO DO ÊXITO |
| |DOMINÂNCIA |IDENTIFICAÇÃO | |
|“umma islâmica” |“esperando a recompensa |“lutar contra os amigos de |“foi capaz de destruir |
| |de Alá, buscando êxito e |Satã”; “a religião da |os maus impérios”; |
| |o apoio Dele”; “não teme |unificação de Deus”; “da |“como noutras cruzadas,|
| |ninguém que não Ele” |liberdade de associar |nas quais foram |
| | |parceiros, e rejeição |humilhados pelas mãos |
| | |disto”; “do amor completo |dos Mujaidines” |
| | |Dele, o Exaltado”; | |
| | |"Chamamo-los para serem um | |
| | |povo de maneiras, | |
| | |princípios, honra, e | |
| | |pureza; rejeitarem os actos| |
| | |imorais de fornicação, | |
| | |homossexualidade, | |
| | |intoxicantes, jogo, e | |
| | |comércio com interesse"; | |
| | |“deseja retirar a sua | |
| | |maldade” | |
President Delivers “State of the Union” (2003), the U.S. Capitol, in (28.01.03)
| |
|ESTILO |
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|SIMPLIFICAÇÃO |
| | |
|TRANSFUSÃO |GRÃO DE VERDADE |
|“onde começou – aqui no nosso próprio país”; |11 de Setembro; “nas ruínas das|
|“nas ruínas das duas torres, na parede |duas torres, na parede |
|ocidental do Pentágono, num campo na |ocidental do Pentágono, num |
|Pensilvânia, esta nação prometeu, e renovamos|campo na Pensilvânia, esta |
|aquela promessa”; “o perigo mais grave contra|nação prometeu, e renovamos |
|o terror, o perigo mais grave que enfrenta a |aquela promessa”; “as NU |
|América e o mundo é regimes fora da lei que |concluíram, em 1999, que Saddam|
|buscam e possuem ADM”; “o único uso possível |Hussein teve armas biológicas |
|que ele pode dar àquelas armas é dominar, |suficientes para produzir mais |
|intimidar ou atacar”; “Saddam Hussein ajuda e|de 25,000 litros de antraz”; “o|
|protege terroristas, inclusive membros da |ditador do Iraque não se está |
|Al-Qaeda”; “imagine-se aqueles 19 |desarmando” |
|sequestradores com outras armas e outros | |
|planos – desta vez armados por Saddam | |
|Hussein” | |
| |
|CONTRAPROPAGANDA |
| | | |
|BODE EXPIATÓRIO/INIMIGO ÚNICO |PERVERSÃO |DESFIGURAÇÃO |
| |/DISSONÂNCIA | |
| |/INVERSÃO | |
|“terroristas”, “Al-Qaeda”; |“maldade do terrorismo internacional”; “no Irão, continuamos a ver um governo que reprime o seu povo, busca |Saddam Hussein (“ditador brutal, com uma história |
|“regimes fora da lei, que buscam |ADM, e apoia o terror”; “os iranianos, como toda a gente, têm o direito de escolher o seu próprio governo e |de agressão despreocupada, com laços ao terrorismo,|
|e possuem ADM”; “Irão”; “Coreia |determinar o seu próprio destino”; “na Península Coreana, um regime opressivo governa um povo que vive no |com grande prosperidade potencial”); “o ditador do |
|do Norte”; “Saddam Hussein” |medo e fome”; “sabemos que aquele regime [Coreia do Norte] enganava o mundo, e desenvolvia ADM”; “ele |Iraque” |
| |[Saddam] aceitou desarmar-se de todas as ADM (...) violou aquele acordo”; “nada até agora o conteve da busca | |
| |dessas armas”; “não prestou contas daquele material”; “Saddam Hussein não explicou credivelmente essas | |
| |actividades. Ele claramente tem muito para ocultar”; “o ditador do Iraque não está a se desarmar”; “o vosso | |
| |inimigo [do povo iraquiano] não está a circundar o vosso país – está a governá-lo” | |
| |
|IMAGEM DE FORÇA |
| | | | |
|UNANIMIDADE |CLIMA DE FORÇA / DOMINÂNCIA |BOAS CAUSAS / INCITAMENTO / IDENTIFICAÇÃO |EXPLORAÇÃO DO ÊXITO |
|“a nossa união”; “a América|“a nossa fé é inabalável, a nossa |"para proteger o nosso país, reorganizámos o nosso governo|“no Afeganistão, ajudámos a libertar um povo oprimido”; “a |
|e os países da coligação”; |perseverança é firme, e a nossa união é |e criámos o Departamento da Segurança da Pátria, que está |guerra continua e estamos a ganhar”; "mais de 3000 |
|“nossa guerra contra o |forte”; “ confrontar-los-emos com foco, |a se mobilizar contra as ameaças de uma nova era"; “no |terroristas suspeitos foram detidos"; “não são mais um |
|terror”; “estamos a |claridade e coragem”; “ainda há poder, |Afeganistão, ajudámos a libertar um povo oprimido”; “no |problema para os EUA e os aliados”; “a América e os países |
|trabalhar com outros |um maravilhoso poder de trabalho, na |Médio Oriente, continuaremos a procurar a paz entre um |da coligação descobriram e travaram conspirações |
|governos”; “a América está |bondade, idealismo e fé do povo |Israel seguro e uma Palestina democrática”; “esta nação |terroristas”; “desmantelámos células da Al-Qaeda”; “um por |
|a trabalhar com os países |Americano”; “estamos a ganhar”; |está a conduzir o mundo no confronto e defesa do |um, os terroristas estão a aprender o significado da justiça|
|da região – a Coreia do |“assegurarmo-nos de que as pessoas |terrorismo internacional”; “medidas sem precedente para |americana”; “as ambições de hitlerismo, militarismo e |
|Sul, o Japão, a China e a |certas estão nos lugares certos para |proteger o nosso povo e defender a nossa pátria”; “defesa |comunismo foram derrotadas pela vontade dos povos livres, |
|Rússia” |proteger todos os nossos cidadãos”; “não|para proteger esta nação contra mísseis balísticos”; “o |pela força de grandes alianças e pela força dos EUA” |
| |permitiremos o triunfo da violência” |fim de ameaças terríveis ao mundo civilizado”; “buscamos a| |
| | |paz” | |
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|TEMA / CENTRALIZAÇÃO |
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|EXCEPCIONALIDADE DOS EUA |DEMOCRACIA |HEROÍMO |
| | | |
|“a nossa fé é inabalável, a nossa perseverança é firme, e a nossa união é forte”; “não negaremos, não |"causa da dignidade humana, dos direitos de cada |“defenderei a liberdade e a |
|ignoraremos, não passaremos os nossos problemas a outros Congressos, a outros presidentes, e outras |pessoa, e das possibilidades de cada vida"; “as |segurança do povo americano” |
|gerações”; “ainda há poder, um maravilhoso poder de trabalho, na bondade, idealismo e fé do povo |pessoas livres estabeleceram o curso da História”; | |
|Americano”; “devemos lembrar-nos da nossa chamada como país abençoado, que é fazer este mundo melhor”;|“traremos liberdade”; sacrificamo-nos pela liberdade| |
|“o dever da América é familiar”; “as ambições de hitlerismo, militarismo e comunismo foram derrotadas |de estrangeiros”; “os Americanos são um povo livre, | |
|pela vontade dos povos livres, pela força de grandes alianças e pela força dos EUA”; "mais uma vez, |que sabe que a liberdade é o direito de cada | |
|chamam-nos para defender a segurança do nosso povo, e as esperanças de toda a humanidade. E aceitamos |indivíduo e o futuro de cada nação”; “a liberdade | |
|esta responsabilidade"; “e avançamos com confiança, porque a chamada da História veio direita ao nosso|que valorizamos não é o presente da América ao | |
|país”; os Americanos são um povo resoluto, que aceitou cada teste do seu tempo”; “a adversidade |mundo, é o presente de Deus à humanidade” | |
|revelou o carácter do nosso país ao mundo e a nós”; “a América é uma nação forte e honrosa no uso da | | |
|força”; “exercemos poder sem conquista, e sacrificamo-nos pela liberdade de estrangeiros” | | |
“President Bush Addresses the Nation” (2003), The Oval Office, in (19.03.03)
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|ESTILO |
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|SIMPLIFICAÇÃO |
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|TRANSFUSÃO |GRÃO DE VERDADE |
|“servir em prol da nossa defesa comum” |“regime que ameaça a paz com ADM” |
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|CONTRAPROPAGANDA |
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|BODE EXPIATÓRIO/INIMIGO ÚNICO |PERVERSÃO |DESFIGURAÇÃO |
| |/DISSONÂNCIA | |
| |/INVERSÃO | |
|“Saddam Hussein” |“inimigo que não possui nenhuma consideração pelas convenções de guerra ou regras |Regime de Saddam Hussein (“regime fora da lei, que ameaça a paz |
| |de moralidade”; “Saddam Hussein colocou tropas iraquianas e equipamento em áreas |com ADM”) |
| |civis, usando homens, mulheres e crianças inocentes como escudos dos próprios | |
| |militares – uma atrocidade final contra o seu povo” | |
| |
|IMAGEM DE FORÇA |
| | | | |
|UNANIMIDADE |CLIMA DE FORÇA / DOMINÂNCIA |BOAS CAUSAS / INCITAMENTO / IDENTIFICAÇÃO |EXPLORAÇÃO DO |
| | | |ÊXITO |
|“Americanos e forças da |“asseguro-vos que isto não |"desarmar o Iraque, libertar o seu povo e | |
|coligação”; “mais de 35 |será uma campanha de meias |defender o mundo de um perigo grave"; "minar | |
|países estão a dar um |medidas, e nós não |a capacidade de Saddam Hussein de travar uma | |
|apoio crucial” |aceitaremos outro resultado |guerra"; "cada nação desta coligação decidiu | |
| |que não a vitória”; |carregar o dever e compartilhar a honra de | |
| |“defenderemos a nossa |servir em prol da nossa defesa comum"; | |
| |liberdade”; “traremos a |“retirar uma ameaça e restaurar o controlo | |
| |liberdade para outros e |daquele país ao seu próprio povo” | |
| |iremos consegui-lo” | | |
| |
|TEMA / CENTRALIZAÇÃO |
| | | |
|EXCEPCIONALIDE DOS EUA |DEMOCRACIA |HEROÍMO |
| |“defenderemos a nossa | |
| |liberdade”; “traremos a | |
| |liberdade para outros e | |
| |iremos consegui-lo” | |
Ver:
Barry Libert; Rick Faulk (2009), Obama – Os Segredos de uma Vitória, Lisboa: Centro Atlântico;
Paula do Espírito Santo (2008), Estudos de Comunicação Política – Análise de Conteúdo da Mensagem na Campanha e Pós-campanha Eleitoral nas Eleições Presidenciais, Lisboa: ISCSP;
Nilza Mouzinho de Sena (2002), A Interpretação Política do Debate Televisivo 1974 / 1999, Lisboa: ISCSP
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