Slides gest 2005 2006 OFICIAIS VFINAL - FEP

Monop?lio

Microeconomia II ? LGE108

Introdu??o

Caracter?sticas do Monop?lio: ? Existe uma ?nica empresa do lado da oferta; ? Existem muitos compradores de pequena dimens?o; ? N?o existem substitutos pr?ximos; ? Existe informa??o perfeita (os consumidores est?o perfeitamente informados sobre o pre?o e as caracter?sticas do produto do monopolista); ? Existem barreiras ? entrada de natureza estrutural (legal) e de natureza estrat?gica que impedem a entrada de rivais.

Microeconomia II ? LGE108

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O equil?brio

Em monop?lio, existe apenas um produtor que tem poder de mercado pois domina totalmente o lado da oferta, n?o tendo qualquer concorrente. Logo, o monopolista fixa o pre?o de mercado (price-maker) ou a quantidade. No entanto, esse poder de mercado ? limitado, dado que o monopolista est? sujeito ? curva da procura. Significa ent?o que a fun??o procura que o monopolista enfrenta corresponde ? fun??o procura de mercado. Dado que a fun??o procura ? negativamente inclinada, ent?o o monopolista enfrenta uma rela??o inversa entre o pre?o e a quantidade: quanto mais elevado for o pre?o, menor a quantidade que os consumidores est?o dispostos a adquirir (e vice-versa)

RT = P(Q).Q

Rmd = P(Q)

dRT d (P(Q).Q)

dP

Rmg = =

=P+ Q

dQ

dQ

dQ

Significa ent?o que a receita marginal tem duas componentes: o pre?o P a que ? vendida a ?ltima unidade, que ? positiva; dP/dQ, que ? negativa: a diminui??o do pre?o que se verifica em todas as unidades anteriores (em concorr?ncia perfeita, dP/dQ = 0).

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O equil?brio

O equil?brio corresponde ? situa??o em que o monopolista maximiza o lucro:

Max Q LT = RT ? CT

Condi??o de primeira ordem (CPO):

dLT = 0 dRT - dCT = 0 Rmg = Cmg

dQ

dQ dQ

Condi??o de segunda ordem (CSO):

d 2LT dQ2

Rmg, donde a produ??o de uma unidade adicional faz reduzir o lucro, pelo que se deve reduzir a produ??o; para volumes de produ??o inferiores ao volume de produ??o de equil?brio, Cmg (Rmg = Cmg), ou seja, o pre?o de mercado ? superior ao custo marginal (inefici?ncia social). Significa ent?o o valor que os consumidores atribuem ? ?ltima unidade transaccionada ? superior ao custo dessa unidade para o produtor, pelo que se regista uma perda de bem-estar social. A perda l?quida de monop?lio face ? situa??o de concorr?ncia perfeita ? dada pelas ?reas C e E, conforme o gr?fico seguinte em que se representam as ?reas de excedente de produtor (EP) e consumidor (EC) em cada estrutura de mercado.

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Perda de bem-estar em monop?lio

$

Pm A Pc B

D

Cmg

Em C Ec

E

Rmd

EC EP W = EC + EP

Qm Qc

Rmg

Concorr?ncia perfeita

A+B+C

D+E

A+B+C+D+E

Monop?lio A

B+D A+B+D

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Q

-B-C B-E -C-E

Regula??o de Monop?lio

A regula??o econ?mica ? o processo pelo qual o governo interv?m no mercado com o objectivo de aumentar o bem-estar social (soma do excedente do produtor e do consumidor), atrav?s da redu??o do pre?o e aumento da quantidade transaccionada. Na defini??o da pol?tica de regula??o, ? necess?rio assegurar que a empresa regulada n?o saia do mercado.

Alguns dos instrumentos de regula??o mais utilizados s?o: ? a defini??o de pre?os m?ximos; ? a fixa??o do pre?o no valor do custo m?dio de produ??o ou do custo marginal. Independentemente dos instrumentos usados, o governo ou alguma entidade reguladora de concorr?ncia e pre?os, se quiser atingir o m?ximo bem-estar social poss?vel, deve tentar obter como solu??o de equil?brio o pre?o que iguale o custo marginal, desde que a empresa n?o saia do mercado com essa medida. No longo prazo, tal implica que o lucro seja pelo menos normal, ap?s a regula??o.

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Regula??o de Monop?lio: maximiza??o do bem-estar social

u.m.

PM PC

CmdC

Para maximizar o bem-estar social, o regulador deve procurar obter a solu??o de concorr?ncia perfeita, ou seja, uma quantidade indicada por QC e um pre?o por PC, resultantes de igualdade entre a Rmd e o Cmg. Com esta medida, o monopolista continuar? a produzir, pois existem lucros supranormais (PC>CmdC).

CmgPL

Se o lucro resultante fosse inferior ao

normal, o regulador deveria optar por uma

CmdPL

solu??o de second best, ou seja, garantir

que o pre?o fosse aquele que resultasse da

igualdade entre a Rmd e o Cmd, a melhor

aproxima??o poss?vel ao resultado de

concorr?ncia perfeita.

Rmd

QM

QC

Q

Rmg

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Regula??o do Monop?lio: o caso do Monop?lio Natural

Monop?lio natural sem regula??o

P D

Quando os custos unit?rios de produ??o s?o decrescentes at? volumes de produ??o elevados face ? dimens?o da procura, a

a P a

exist?ncia de uma ?nica empresa pode ser a ?nica solu??o para as empresas n?o terem

Cmd preju?zos. Contudo, se n?o existir qualquer

interven??o exterior, o monopolista pode

Cmg

definir um pre?o relativamente elevado,

Q a

Rmg

Q afectando o bem-estar social.

Monop?lio natural com regula??o

P

D

O pre?o mais eficiente ? p=Cmg, uma vez que o bem-estar social ? m?ximo. Mas neste caso,

a P a

o monopolista tem preju?zos (?rea a sombreado)

P b P c

b

c

Cmd

Com regula??o do tipo P=Cmd obt?m-se uma maior quantidade transaccionada a um pre?o

Cmg mais baixo do que sem regula??o e o

Q a

Q b

Q c

Rmg

Q monopolista aufere o lucro normal.

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