Prefeitura Municipal de Anápolis – go Secretaria municipal ...



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Encontro Pedagógico: Coordenadoras

Data: 01/03/2011 – Horário: 7 h. 30 min. às 11 h. 30 min. Responsável: Prof. Márcio

Colaboradoras:

Sandra Nubile – Esc. Par. Santo Antônio Thaisa Magalhães – Esc. Par. Santo Antônio Cárita M. Pedatela – Esc. Mun. Rodolf Mikel Luciana A. Prudente – Esc. Mun. Raimundo Juliana de O. Vieira – Esc. Mun. Realino José

Cronograma

|Horário |Atividade Proposta |

|7 h. 30 min. |Boas Vindas – Mensagem: A Bagagem |

|7 h. 40 min. |Kit da Felicidade – Socialização |

|7 h. 50 min. |Participações Especiais – Prof.ª Cristina, Prof.ª Ângela & Prof.ª Virgínia. |

|8 h. 00 min. |Prova Brasil Edição 2011. Que intervenção pedagógica promover na escola? Como trabalhar os descritores em sala de |

| |aula? |

|8h. 40 min. |Estudo Teórico: Os quatro Pilares da Educação e a mudança de paradigma (Discutindo em grupos) |

|9 h. 30 min. |Café da Manhã Comunitário |

|9 h. 50 min. |Análise do Simulado Prova Brasil – 2010 – Avanços e entraves pedagógicos |

|10 h. 20 min. |Conselho de Classe – Objetivos, embasamento legal e organização. |

|10 h. 50 min. |Socialização – Mudança de Paradigma |

|11 h. 20 min. |Recomendações pedagógicas |

|11 h. 30 min. |Avaliação e encerramento |

Distribuição do Tempo

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Oração Inicial

Deus autor da vida. Estamos juntos em oração. Juntos como determinaste. E juntos sentimos a Tua presença e consagramos esse nosso encontro. E juntos pedimos-te que possamos ser fiéis à vocação que nos foi confiada. Que neste dia, Senhor, nos lembre da vocação de ensinar. Que sejamos tocados pelo Teu amor, para que possamos partilhar amor. Que estejamos entusiasmados, cientes do sublime papel de tocar a alma e de ajudar o aluno e o professor a entender que vale a pena, aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver juntos, aprender a ser e aprender sempre, para que sejamos ao mesmo tempo, mais sábios e mais humildes. Que aprendamos com os quatro pilares da educação, a ser melhores educadores. Que este novo ano, Senhor, os professores estejam mais receptivos. Que se abra para a eterna novidade da vida, da amizade, do amor. Que nas salas de aulas, o Teu espírito esteja presente, tocando no coração de todos nós, sem distinção. E que a coerência que vem de famílias ausentes seja amenizada nestes espaços de luz. Que, neste encontro, cada coordenadora se regozije de sua missão. Que ninguém se sinta diminuído, e que o respeito seja o guia de cada relação. Que a arrogância não encontre eco nesses espaços. Que a prepotência dê lugar ao olhar singelo de todos que precisam aprender. E Tu sabes, Senhor, que todos, sem distinção, precisamos aprender. Que, na Semed e na escola, um clima de harmonia possa reinar. Que cada canto e recanto seja abençoado. Que os acidentes sejam pequenos e não retirem o sorriso e o encanto das pessoas que aqui vêm para exercitar a arte e a missão de construir a felicidade, sendo professor. Que sejamos todos acolhedores e nos sintamos todos acolhidos por estarmos juntos, aqui. Que os pais possam estar mais presentes. Que se lembrem de que são os primeiros educadores e que não podem relegar à escola o seu papel de condutores de toda a vida. Que a serenidade vença a agressividade, e que o amor jamais tire folga. Senhor, abençoa este novo ano letivo! Queremos renovar nossa fidelidade ao Teu chamado. Queremos renovar nossa disposição de viver a serviço de uma grande causa, da causa do amor. E que o amor, esse sentimento divino e humano, esse sentimento que sintetiza Tua essência, nossa essência, seja a razão de estarmos aqui. Gabriel Chalita – Educar em Oração (adaptado)

Tema 1 – Prova Brasil (Prof. Márcio)

Horário: 8 h. 00 min. Às 8 h. 40 min.

Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.

Nos testes aplicados no quinto ano e nono ano do ensino fundamental e no terceiro ano do ensino médio, os estudantes respondem a itens (questões) de língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho. Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de trabalho. 

A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias.

As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ao lado das taxas de aprovação nessas esferas.

Além disso, os dados também estão disponíveis a toda a sociedade que, a partir dos resultados, pode acompanhar as políticas implementadas pelas diferentes esferas de governo. No caso da Prova Brasil, ainda pode ser observado o desempenho específico das escolas públicas urbanas do país. Os dados dessas avaliações são comparáveis ao longo do tempo, ou seja, pode-se acompanhar a evolução dos desempenhos das escolas, das redes e do sistema como um todo.  Em 2011, as escolas rurais de ensino fundamental com mais de 20 alunos nos anos avaliadas também farão a Prova Brasil.

Descritores: Matemática

Matriz de Referência:

As matrizes de matemática estão estruturadas por anos avaliados. Para cada um deles são definidos os descritores que indicam uma determinada habilidade que deve ter sido desenvolvida nessa fase de ensino. Os descritores não contemplam todos os objetivos de ensino, mas apenas aqueles considerados mais relevantes e possíveis de serem mensurados em uma prova para, com isso, obter informações que forneçam uma visão real do ensino. Esses descritores são agrupados por temas que relacionam um conjunto de objetivos educacionais. Os descritores fazem parte dos 4 (quatro) anos finais do ensino fundamental. O professor do 9º ano não é o único responsável pelo fracasso e/ou sucesso da escola no IDEB, é reflexo do trabalho de todos os professores da escola. Está dividido em 4 estruturas: (1) Espaço e Forma; (2) Grandezas e Medidas; (3) Números e Operações/ Álgebra e Funções; (4) Tratamento da Informação.

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Exemplo de questões:

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Para refletir:

Para tornar a aprendizagem da matemática significativa, faz-se necessária a contextualização do ensino. Considerando os “saberes” dos alunos, numa perspectiva sócio-histórica-cultural, o (a) professor (a) deve possibilitar ao educando ações que culminem  na internalização do novo conhecimento. Um conhecimento somente será internalizado se ele for significativo para o sujeito cognoscente (aquele que aprende). Para ser significativo, o conhecimento deverá ser construído a partir de situações reais que serão vivenciadas pelo sujeito, considerando seus sonhos e necessidades, bem como, o seu meio social e cultural. É contextualizando o ensino que teremos uma aprendizagem significativa, pois o novo conhecimento será acrescentado aos anteriores, não se justapondo, mas se interligando como os fios de uma rede.

Descritores: Língua Portuguesa (Profª Marisa)

No total, a matriz de referência da Língua Portuguesa da Prova Brasil e do Saeb é composta por seis tópicos: (1) Procedimentos de Leitura; (2) Implicações do Suporte, do Gênero e/ou do Enunciador na Compreensão do Texto; (3) Relação entre Textos; (4) Coerência e Coesão no Processamento do Texto; (5) Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido e (6) Variação Linguística.

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Então, levando essas considerações como necessárias para nossos avanços, em 2011, todas as avaliações deverão ser composta de, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) de questões contextualizadas. Caso contrário, o professor será impedido de aplicar a referida avaliação

Tire suas dúvidas:

Contextualização (Prof.ª Sandra Nubile)

A ideia de contextualização entrou em pauta com a reforma do ensino médio, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, que orienta para a compreensão dos conhecimentos para uso cotidiano. Tem origem nas diretrizes que estão definidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que são guias para orientar a escola e os professores na aplicação do novo modelo. De acordo com esses documentos, orienta-se para uma organização curricular que, entre outras coisas, trate os conteúdos de ensino de modo contextualizado, aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contexto para dar significado ao aprendido, estimular o protagonismo do aluno e estimulá-lo a ter autonomia intelectual. Isso significa dizer que todo conhecimento tenha como ponto de partida a experiência do estudante, o contexto onde está inserido e onde ele vai atuar como trabalhador, cidadão, um agente ativo de sua comunidade”. A contextualização também pode ser entendida como um tipo de interdisciplinaridade, na medida em que aponta para o tratamento de certos conteúdos como contexto de outros.

Multidisciplinaridade (Profª Juliana de Oliveira)

A multidisciplinaridade representa o primeiro nível de integração entre os conhecimentos disciplinares. Muitas das atividades e práticas de ensino nas escolas se enquadram nesse nível, o que não as invalida. Mas, é preciso entender que há estágios mais avançados que devem ser buscados na prática pedagógica. Segundo Japiassú (1976), a multidisciplinaridade se caracteriza por uma ação simultânea de uma gama de disciplinas em torno de uma temática comum. Essa atuação, no entanto, ainda é muito fragmentada, na medida em que não se explora a relação entre os conhecimentos disciplinares e não há nenhum tipo de cooperação entre as disciplinas.

Pluridisciplinaridade (Profª Thaisa Magalhães)

Na pluridisciplinaridade, diferentemente do nível anterior, observamos a presença de algum tipo de interação entre os conhecimentos interdisciplinares, embora eles ainda se situem num mesmo nível hierárquico, não havendo ainda nenhum tipo de coordenação proveniente de um nível hierarquicamente superior. Alguns estudiosos não chegam a estabelecer nenhuma diferença entre a multidisciplinaridade e a pluridisciplinaridade.

Interdisciplinaridade (Profª Cárita Pedatela)

Segundo Japiassú (1976), é caracterizada pela presença de uma axiomática comum a um grupo de disciplinas conexas e definida no nível hierárquico imediatamente superior,o que introduz a noção de finalidade. Segundo os PCN, A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto desconhecimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção. Nesse sentido, ela deve partir da necessidade sentida pelas escolas, professores e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar, prever algo que desafia uma disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um olhar, talvez vários (BRASIL, 2002, p. 88-89, grifo do autor).

Transdiciplinaridade ( Prof.ª Luciana Prudente)

A transdisciplinaridade representa um nível de integração disciplinar além da interdisciplinaridade. Trata-se de uma proposta relativamente recente no campo epistemológico. Japiassú (1976) a define como sendo uma espécie de coordenação de todas as disciplinas e interdisciplinas do sistema de ensino inovado, sobre a base de uma axiomática geral.

Sugestões de Atividades: (Assessores Pedagógicos)

Matemática:

Questão reprovada

Efetue as operações com os números inteiros, sem contexto.

a) + 5 – ( - 5) = b) – 5 – 5 =

Questão aprovada

Onda de frio mantém temperaturas abaixo de zero em várias cidades do Sul do país

SÃO PAULO - A forte massa polar que está no Sul do país manteve as temperaturas muito baixas na madrugada desta quinta-feira. Várias cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná voltaram a registrar temperatura abaixo de zero, como vem ocorrendo nos últimos dois dias. Na cidade de Luzerna, em Santa Catarina, nevou por 15 minutos na manhã desta quinta. No Paraná, o Instituto Nacional de Meteorologia registrou -5ºC em General Carneiro e -2,5ºC em Clevelândia. Em Santa Catarina, a temperatura chegou aos -4,3ºC em Caçador, -3,9ºC em São Joaquim, -3,7ºC em Curitibanos. Em Urupema, a temperatura mínima registrada ficou em -7,7°C, quase repetindo a mínima desta quarta. No Rio Grande do Sul fez -4,9ºC em Cambará do Sul, -1,6ºC em Quaraí, -1,4ºC em Soledade, -1,2ºC em Erechim e -0,9ºC em Bagé. As temperaturas muito baixas também provocaram novamente geadas em diversas localidades. Nesta quinta-feira, Porto Alegre e Florianópolis registraram novos recordes de frio para 2010, pelo segundo dia consecutivo. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, a temperatura mínima hoje em Porto Alegre foi de 2,4ºC, quatro décimos abaixo do valor mínimo desta quarta. Na noite desta quarta-feira, os torcedores que foram assistir à partida entre Grêmio e Vitória, no retorno do campeonato brasileiro, levaram cobertores para a arquibancada. No banco de reservas, os jogadores também apelaram para cobertores para fugir do frio. Em Gramado, até o estoque de pantufas das lojas se esgotou. (In: Folha de São Paulo, 06/06/2010)

1) Coloque os números compreendidos entre - 8 e + 6 que aparecem no texto na reta numérica seguinte.

| |

|************** |Paradigma Curricular Fragmentado |Paradigma Curricular Integrado |

| Princípios Filosóficos | |Direito de Aprender |

| | |A Estética da sensibilidade, a Política da |

| |Direito de Ensinar |Igualdade e a Ética da Identidade estarão |

| | |presentes em todos os trabalhos. |

|Conteúdo |Um fim em si mesmo |Um meio para desenvolver competências |

| |Fragmentado por disciplinas; |Globalizado pelo trabalho interdisciplinar e pela|

| |Ensino de regras, fatos, definições, acúmulo de |contextualização; |

|Conhecimento |informações desvinculadas da vida dos alunos; |Privilegia a construção de conceitos e o |

| |Caráter mais enciclopédico; |entendimento; |

| |Privilegia a memória e a padronização. |Teoria e prática aplicadas ao cotidiano do aluno;|

| | |Ênfase está na produção e sistematização do |

| | |sentido. |

| Currículo | |Integrado, vivo e em rede, proporcionando a |

| |Fracionado, estático e linear |oportunidade de conhecer, fazer, relacionar, |

| | |aplicar e transformar. |

| Organização | |Por áreas do conhecimento; |

|Curricular |Por disciplinas |Por eixo organizador; |

| | |Por tema gerador; |

| | |Por conjunto de competências. |

|Sala de aula |Espaço de transmissão e recepção do conhecimento. |Espaço privilegiado de reflexão, de situações de |

| | |aprendizagem vivas e enriquecedoras. |

| Atividades | |Centradas em projetos de trabalho e na resolução |

| |Rotineiras que favorecem a padronização da |de problemas para desenvolver competências; |

| |resolução. |Pesquisa = buscar informações em várias fontes |

| |Pesquisa = cópia |para a resolução de uma determinada |

| | |situação-problema com espontaneidade e |

| | |criatividade. |

| | |Facilitador da aprendizagem do aluno; |

| | |Facilitador da construção de sentidos; |

| |Mero transmissor do conhecimento; |Gerenciador da informação; |

| |Determina o conteúdo a ser trabalhado sem levar em |Reflexivo; |

|Professor |conta as necessidades que surgem em sala de aula. |Avalia e ressignifica sua prática pedagógica. |

| | |Incentivador da estética da sensibilidade, zela |

| | |pela política da igualdade e pela ética da |

| | |identidade. |

| |Passivo, receptáculo do conhecimento; | |

|Aluno |Não sabe porquê e para quê estuda determinados |Ativo e participativo na construção do seu |

| |conteúdos. |conhecimento. |

| | |Formativa e diagnóstica do ensino e da |

|Avaliação |Classificatória e excludente; |aprendizagem; |

| |Gera dados que possibilitam apenas avaliar a |Aponta dificuldades e possibilita a intervenção |

| |capacidade do aluno em reter informações. |pedagógica; |

| | |Gera dados que possibilitem avaliar o |

| | |desenvolvimento das competências. |

| Livro Didático |Um fim em sim mesmo; |Um entre vários recursos didáticos (jornais, |

| |Atividades previsíveis e padronizadas. |revistas, vídeos, computador, CD-ROMS) |

Numa sala de aula como o Paradigma Curricular Integrado, a autoridade é conquistada, enquanto na outra é simplesmente outorgada. A obrigação é alternada pela satisfação; a arrogância, pela humildade; a solidão, pela cooperação; a especialização, pela generalidade; o grupo homogêneo, pelo heterogêneo; a reprodução, pela produção do conhecimento. Todos se percebem e gradativamente se tornam parceiros e, nela, a interdisciplinaridade pode ser aprendida e pode ser ensinado, o que pressupõe um ato de perceber-se interdisciplinar.. (FAZENDA, 1994, p. 86-87).

QUADRO 2 (Prof. Márcio)

|Princípios |Nas Diretrizes |Na Escola |

| |Criatividade; |Aprender a Fazer; |

| |Curiosidade; |Atitude frente a todas as formas de expressão; |

| |Afetividade; |Acolher a diversidade dos alunos; |

|Estética da Sensibilidade |Reconhecimento da Diversidade; |Oportunizar a troca de significados; |

| |Valorização da Qualidade; |Crítica às formas estereotipadas e reducionista de |

| |Busca de Aprimoramento; |expressar a realidade; |

| | |Crítica às manifestações que banalizam os afetos e |

| | |brutalizam as relações interpessoais. |

|Política da Igualdade |Reconhecimento dos direitos humanos; |Aprender a conhecer e a conviver; |

| |Exercício dos direitos e deveres de cidadania; |Ensino através de conteúdos e temas como: direitos |

| |Equidade no acesso à educação, ao emprego, à saúde, ao|das pessoas, responsabilidade e solidariedade, |

| |meio ambiente saudável; |relações pessoais e práticas sociais; |

| |Combate a todas as formas de preconceito e |Responsabilidade da liderança dos adultos |

| |discriminação; |responsáveis pela coesão da escola; |

| |Respeito pelo Estado de Direito mas a igualdade é um |Igualdade de oportunidades e de diversidade de |

| |valor público por ser interesse de todos e não |tratamento dos alunos e professores; |

| |exclusivamente do governo. |Toda decisão administrativa e pedagógica deve se |

| | |comprometer com a aprendizagem dos alunos. |

|Ética da Identidade |Buscar reconciliar no coração humano o mundo da moral |Aprender a ser; |

| |e o mundo da matéria, o privado e o público; |Educação é um processo de construção de identidades;|

| |Humanismo; |As identidades se constituem pelo desenvolvimento da|

| |Responsabilidade e solidariedade; |sensibilidade e pelo reconhecimento do direito à |

| |Reconhecimento da identidade própria e do outro; |igualdade; |

| |Autonomia; |Escola é lugar de conviver e de educar para a |

| |Convivência e mediação de todas as linguagens. |construção da identidade dos alunos; |

| | |O fim mais importante da educação para a identidade |

| | |è a autonomia. |

Note:

“O professor, como qualquer outro profissional, lida com situações que não se repetem nem podem ser cristalizadas no tempo. Portanto, precisa permanentemente fazer ajustes entre o que planeja ou prevê e aquilo que acontece na interação com os alunos. Boa parte dos ajustes tem que ser feitos em tempo real ou em intervalos relativamente curtos, minutos e horas na maioria dos casos – dias ou semanas, na hipótese mais otimista – sob o risco de passar a oportunidade de intervenção no processo de ensino-aprendizagem. Além disso, os resultados do ensino são previsíveis apenas em parte. O contexto no qual se efetuam é complexo e indeterminado, dificultando uma antecipação dos resultados do trabalho pedagógico”. (BRASIL, 2002, p. 35).

Para refletir (Todos os coordenadores pedagógicos)

Como educar nossos jovens para que constituam indivíduos competentes, criativos, com personalidade própria, com ética, que saibam se posicionar frente as dificuldades, decidir o que é melhor para si e para outros e viver em coletividade?

Que conteúdo e que metodologias darão conta dessa tarefa?

Sabe-se mundialmente que há um descompasso entre o conteúdo ensinado e o conteúdo aprendido. Que a forma como ensinamos privilegia a memorização, o acúmulo da informação pela informação, sem dar a ela um sentido e uma aplicabilidade real. O que fazer para amenizar?

3º Tema: Análise do Simulado Prova Brasil – 2010 (Prof. Márcio)

Horário: 9 h. 50 min. às 10 h. 20 min.

|Secretaria Municipal de Educação - SEMED |Matrícula |875 |% Participação |90,51 |

|Simulado Prova Brasil - 2010 - Escolas Municipais 9º Ano |Presente |792 |Transf./Des. |162 |

|Resultado Geral |Resultado Aluno |

|Nº |Desc. |Objetivo do |Acertos |% acertos |Acertos |

| | |descritor | | | |

|Total de Acertos |6293 |39,678 |** |792 |100,00 |

|Média Aritmética de Acertos / Nota Média da turma |3,97 |3,97 |** |** |3,97 |

|Indicador de Rendimento da Escola - 2009 |0,83 |** |** |** |** |

|Projeção do Ideb/2010 - Indicador de Rendimento X Nota Padronizada |3,29 |** |** |** |** |

4º Tema: Conselho de Classe – 2011 (Profª Cárita, Profª Luciana e Profª Juliana)

Horário: 10 h. 20 min. às 10 h. 50 min.

Embasamento Legal Lei de n º 9394/96

Art. 13

Os docentes incumbir-se-ão de:

I. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

II. Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

III. Zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV. Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos com menor rendimento;

V. Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

VI. Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

É uma reunião onde supervisores, orientadores, professores e alunos discutem acerca da aprendizagem, seus desempenhos e avaliações. No Conselho de Classe, mais do que saber se o aluno será aprovado ou não, objetiva-se encontrar os pontos de dificuldade tanto do aluno quanto da própria instituição de ensino na figura de seus professores e organização escolar. Desta forma, busca-se a reformulação nas práticas escolares a partir das reflexões realizadas na discussão em conselho de classe.

Objetivos

O Conselho de Classe é uma oportunidade de reunir os professores com o objetivo de refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o processo de ensino. Seu objetivo é favorecer uma avaliação mais completa do estudante e do próprio trabalho docente, proporcionando um espaço de reflexão sobre o trabalho que está sendo realizado e possibilitando a tomada de decisão para um novo fazer pedagógico, favorecendo mudanças para estratégias mais adequadas à aprendizagem de cada turma e/ou aluno.

No Conselho de Classe, mais do que decidir se os alunos serão aprovados ou não, objetiva-se encontrar os pontos de dificuldade tanto dos alunos quanto da própria instituição de ensino na figura de seus professores e organização escolar.

Nele deve haver uma discussão coletiva onde serão apontadas dificuldades de alunos, professores e instituição de ensino, a fim de buscar melhorias para o processo ensino-aprendizagem. Ele é um espaço democrático de construção de alternativas para o desenvolvimento da instituição de ensino e das estratégias para o atendimento aos que nela estudam.

Requisitos

O Conselho de Classe, enquanto instrumento de avaliação, requer que os alunos estejam sendo constantemente observados pelos professores e demais especialistas que compõem os profissionais da instituição de ensino. Para isso, a avaliação deve ser cotidiana, pois todo o dia, toda a semana, até o final do semestre ou ano, cada aluno deve estar sendo percebido pelos professores que trabalham com ele. Ao observar, diagnosticar e registrar, saberes estão sendo extraídos sobre cada aluno de forma a enquadrá-lo dentro de uma determinada categoria de desenvolvimento que define alvos a serem alcançados por todos.

A equipe pedagógica deve ter em mente os alvos educacionais a serem desenvolvidos e avaliados no processo de aprendizagem dos alunos. Esses alvos devem abranger atitudes de participação, respeito e responsabilidade; construção de conhecimento e apreensão de conteúdos e conceitos; e formação do caráter e da cidadania.

Nesta prática avaliativa, cada aluno deve ser visto individualmente, em suas singularidades de comportamentos, aprendizagens e histórias particulares.

O Conselho de Classe, para cumprir sua função, exige dos professores um olhar cotidiano detalhado sobre cada indivíduo para que, durante a reunião, possam contar, explicar, lembrar e definir, a partir daquilo que observaram e obtiveram como informação sobre a aprendizagem, o desenvolvimento e a história de vida de cada aluno, assim como o tipo de progressão adequada para cada um deles.

A equipe pedagógica deve ter em mente que o processo de avaliar possui, basicamente, três passos:

• Conhecer o nível de desempenho inicial do aluno (constatação da realidade);

• Analisar o progresso do aluno comparando seu nível inicial de desempenho com o nível atual, considerando o que é essencial e importante de ser aprendido e desenvolvido ao longo do processo educativo (qualificação da aprendizagem);

• Tomar decisões que possibilitem atingir os resultados esperados.

Fundamendal é ter consciência de que só se pode avaliar o que foi ensinado e que a evolução do aluno, seu progresso entre o nível inicial e atual, é o que importa.

Desta forma, é necessário que enquanto os alunos têm seu desenvolvimento avaliado, os professores também reflitam sobre a necessidade de reformular as práticas educativas a fim de levar sugestões para somar às reflexões que serão realizadas durante o Conselho de Classe.

Organização

Quem participa

Professores, orientadores, supervisores e, em determinados casos, alunos e/ou seus representantes.

Vantagens

• Viabiliza avaliações mais completas sobre a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos; • Facilita a compreensão dos fatos com a exposição de diversos pontos de vista; • Permite a avaliação da eficácia dos métodos utilizados; • Possibilita a análise do currículo; • Promove a troca de ideias para tomada de decisões rumo à melhoria do processo ensino-aprendizagem; • Favorece a integração entre professores.

Como planejar

Preparar a pauta da reunião listando os itens que precisam ser comentados e discutidos. Todos os participantes devem ter direito à palavra para enriquecer o diagnóstico dos problemas, suas causas e soluções.

O que esperar

Chegar a um consenso da equipe em relação:

• às avaliações de desenvolvimento dos alunos, considerando as singularidades de comportamentos, aprendizagens e histórias de vida de cada um;

• às intervenções necessárias para melhorar o processo ensino-aprendizagem das turmas e dos alunos, individualmente.

Resultado

• Promover uma visão mais correta, adequada e abrangente do papel da avaliação no processo ensino-aprendizagem;

• Valorizar a observação do progresso individual dos alunos aula a aula, bem como seu comportamento cognitivo, afetivo e social durante as aulas;

• Reconhecer o valor da história de vida dos alunos, tanto no que se refere a seu passado distante quanto próximo (período a ser avaliado);

• Incentivar a auto-análise e auto-avaliação dos profissionais de ensino;

• Prever mudanças tanto na prática diária de cada docente como também no currículo e na dinâmica escolar, sempre que necessário;

• Traçar metas para que as mudanças sugeridas sejam efetivamente realizadas.

Recomendações Pedagógicas:

✓ Desenvolver competências para que o aluno possa continuar aprendendo ao longo da vida;

✓ As competências e habilidades devem ser voltadas para um indivíduo com personalidade própria e ao mesmo tempo coletivo, solidário, tolerante e que seja flexível frente as mudanças;

✓ Temos primeiramente nos desenvolver olhando nossa prática educacional, revendo e ressignificando os conteúdos, as estratégias, a organização da sala de aula, da escola, a relevância dos temas abordados, os recursos didáticos adotados, buscando diminuir o vazio que se estabelece entre o conteúdo ensinado e as exigências da vida moderna para o desenvolvimento de nossos jovens;

✓ A proposta pedagógica da escola deve ser uma constante busca do saber, transformando-o em matéria prima e adequando-o às condições reais de nossos jovens. Transformando o conhecimento em competências e formando o cidadão para o milênio;

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Referências

ANAPOLIS. CME. Resolução 16/2007, fixa normas para o Ensino Fundamental do Sistema Municipal de Educação e dá outras providências. Anápolis – GO, 2007.

BRASIL. MEC/CNE. Parecer 009/2002 e Resolução CNE/CP 01/2002, que institui as Diretrizes Curriculares para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica, em cursos de nível superior. Brasília, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 2002a.

______. PCN + Ensino Médio: Orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências humanas e suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação, 2002b.

FAZENDA, Ivani C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 4. ed. Campinas: Papirus, 1994.

DELORS, Jacques. Educação: Um tesouro a descobrir. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2000.

JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976. 220 p.

SEVERINO, Antônio Joaquim. O conhecimento pedagógico e a interdisciplinaridade: o saber como intencionalização da prática. In: Fazenda, Ivani C. Arantes (org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas – SP: Papirus, 1998. p. 31-44.

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Obrigado pela sua presença e paciência! Tenha uma excelente tarde!!!

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15; -5; -2,5; - 4,3; -3,9; -3,7; -7,7; -4,9; -1,6; - 1,4; - 1,2; -0,9; +2,4.

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