Clipping Abrava - 21/03/2012 - ABRAVA – Abrava



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Participation of Brazilian Companies in 2016 AHR Expo Is a Success

Jarn, mar. 2016 p.50

The Abrava Export Program, partnership project between ABRAVA and Brazilian Trade and Investment Promotion Agency, took 12 companies to the 2016 AHR Expo. With the purpose of increasing exports in the heating, ventilation, air conditioning, and refrigeration (HVAC&R) sector, the participation of Capmetal, Deltafrio, Frigoking, Globus,Joape, Multivac, Novus, Paranapanema, Polar, Powermatic, Termodin, and Trox in the expo resulted in more than 900 business meetings and an generating business expectation for the next 12 months of US$ 10 million. Leila Vasconcelos, manager of the ABRAVA Exports Program, commented, “We are pleased with the result, the growth of about 40% in volume of business expectations in relation to the last participation of companies in fairs abroad significantly contributes to the increase in exports, and the possibility to find new trading partners in other markets.”

Fonte:

New Executive Board of SMACNA Brazil

Jarn, mar. 2016 p.50

On November 18, 2015, a commemorative dinner for the new executive board of the Sheet Metal and Air Conditioning Contractors’ National Association (SMACNA) Brazil for the term from 2015 to 2017 was held. The event took place at Corrientes restaurant in Sao Paulo and was attended by about 60 people, including professionals in the HVAC&R sector and leaders of organizations including Wadi Tadeu Neaime of ABRAVA, Carlos Trombini of Sindicato da Industria de Refrigeracao, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de Sao Paulo SINDRATARSP), Luiz Emilson Leiria of Associacao Nacional dos Profissionais de Refrigeracao, Ar Condicionado, Ventilacao e Aquecimento (ANPRAC), and members of the Brazil Chapter of the American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers (ASHRAE). Fonte:

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Programa que permitirá uso de propano en algunos equipos de refrigeración

ACR Latinoamérica, 06/03/2016

Estados Unidos. El programa Nuevas Políticas Alternativas Significativas (Snap) de la Agencia de Protección Ambiental (EPA) ha propuesto listar como aceptable, sujeto a restricciones, el uso de propano en ciertas aplicaciones de refrigeración comercial. Esta acción también propone eximir el propano de la prohibición de la Ley de Aire Limpio Sección 608 de ventilación, liberación, o eliminación sobre la base de que no representa una amenaza para el medio ambiente. Para la refrigeración, la EPA propone la lista como aceptable, sujeta a condiciones de uso, el uso de propano en nuevas máquinas comerciales de hielo, nuevos enfriadores de agua, y nuevos equipos de refrigeración de muy baja temperatura. Para la modificación los aires acondicionados residencial y comerciales ligeros y las bombas de calor, la EPA propone enlistar como inaceptables a todos los refrigerantes identificados como Clase 3 en el estándar de ANSI / ASHRAE 34-2.013. Estos incluyen, según la agencia, productos refrigerantes vendidos bajo los nombres R-22a, 22a, Refrigerante Blue Sky 22a, Refrigerante expreso 22a, Duracool-22a, EC-22, Ecofreeez EF-22a, EF-22a, Envirosafe 22a, ES -22a, Frost 22a, HC- 22a, Maxi-nevera, MX-22a, Oz-Chill 22a , prioridad fresco y 22a TEK rojo. Para los nuevos aparatos de aire acondicionado residenciales y comerciales y las bombas de calor, almacenes refrigerados, enfriadores centrífugos, y enfriadores de desplazamiento positivo, la EPA propone a la lista de inaceptable el uso de propileno y R443A. Además, EPA propone enlistar como inaceptable un número de HFCs en usos finales específicos, como nuevos enfriadores centrífugos, nuevos enfriadores de desplazamiento positivo, nuevos depósitos de almacenamiento en frío, nueva refrigeración de alimentos al por menor, y nuevos refrigeradores y congeladores domésticos.

Fonte:

Aparelhos eficientes podem reduzir contas de luz em US$ 350 bi

D C I, 01/04/2016 - 05h00

A demanda por eletricidade está crescendo com rapidez em países emergentes e pode criar um problema sério, diz a ONU. Para o órgão, melhorar a qualidade dos produtos ofertados, com itens mais econômicos, pode reduzir em até US$ 350 bilhões ao ano nas contas de luz globais. O Pnuma, braço da ONU que cuida desse segmento, calcula que no Paraguai, os estoques de refrigeradores devem dobrar até 2030. No mesmo período, as vendas de aparelhos de ar condicionado devem subir 400% no Panamá. Para reduzir emissões e ajudar os países em desenvolvimento, a agência criou a parceria Unidos por Eficiência. A meta é acelerar a transição para a produção e compra de produtos que sejam eficientes e que consumam menos energia, como lâmpadas, de ar condicionado, refrigeradores e ventiladores. Essa transição pode reduzir o consumo de eletricidade global em mais de 10%, gerando, por ano, uma economia de US$ 350 bilhões nas contas de luz. As emissões de CO2 seriam reduzidas em 1.25 bilhão de toneladas. De acordo com o programa da ONU, se todos os países da América Latina e do Caribe adotassem padrões de eficiência energética seriam economizados 140 terawatts/hora de energia por ano, o que representa 11% do consumo atual da região. Fonte: $-350-bi--id537873.html

Tinta térmica pode substituir ar condicionado

Ciclo Vivo, 26 de February de 2016

A NASA desenvolveu uma tinta à base de água e microesferas ocas de vidro, capaz de reduzir a temperatura e o consumo de energia dentro das residências. Em alta no mercado internacional, a tinta térmica é a mais barata das soluções utilizadas nas obras de isolamento térmico. O material pode ser aplicado em qualquer superfície, mas o efeito é intensificado quando é utilizada para revestir os telhados das construções, já que a parte superior recebe maior incidência dos raios solares. Os telhados revestidos com o material reduzem em até 60% o consumo de energia elétrica utilizado para refrigerar casas, prédios, indústrias e estabelecimentos comerciais. No começo, os cientistas da NASA criaram a tinta térmica para ser aplicada em aeronaves, navios e tubulações, a fim de diminuir o calor dentro destas estruturas. Porém, a solução passou a ser comercializada em lojas de construção nos EUA e rapidamente se popularizou, já que a tinta térmica é mais barata e sustentável do que a espuma de poliuretano, material derivado do petróleo usado na maior parte das obras de isolamento térmico.

De acordo com Walter Crivelente Ferreira, diretor da empresa WC Isolamento Térmico, o revestimento pode até mesmo tomar o lugar do ar condicionado. “Se o local for bem ventilado, a sensação térmica no ambiente interno se torna agradável, sem precisar de ar condicionado”, garante o fornecedor do material. Mesmo ganhando espaço cada vez maior no mercado, a tinta não é reconhecida para os projetos de revestimento térmico. De acordo com Crivelente, as licitações públicas ainda exigem o poliuretano nas obras. No entanto, as Nações Unidas estão elaborando um regulamento para adotar materiais de revestimento mais sustentáveis, sem data para ser entregue. O diretor da empresa fornecedora acredita que o brasileiro deve aderir à novidade. “As vendas por aqui ainda vão crescer”, afirmou Crivelente, que leva o serviço para muitas indústrias. A nova tinta tem propriedades semelhantes às convencionais e custa a metade do preço das espumas de poliuretano. O efeito térmico dura cerca de cinco anos e a aplicação pode ser feita pelos proprietários. Fonte:

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Mitsubishi Electric cambia el nombre de una de sus recientes adquisiciones

ACR Latinoamérica, 06/03/2016

Internacional.Mitsubishi Electric Corp. anunció que DeLclima S.p.A., empresa que Mitsubishi Electric logró el 100% de participación el 24 de febrero, se ha cambiado el nombre a Melco Hydronics & IT Cooling S.p.A. Mitsubishi Electric dijo que el cambio de nombre, que declara con claridad la misión de la empresa, también significa que la empresa se ha convertido en una parte integral del Grupo Mitsubishi Electric, que pretende realizar con rapidez las sinergias y fortalecer su negocio de climatización comercial a nivel mundial. La adquisición de DeLclima representa la entrada a gran escala de Mitsubishi Electric en el negocio de enfriadores, permitiendo a la compañía ampliar su cartera de negocios. La adquisición también permitirá a Mitsubishi Electric responder adecuadamente a las regulaciones ambientales (reglamentos F-gas), que se espera incremente el impacto en las prácticas comerciales en los próximos años.Melco Hydronics & IT Cooling S.p.A., diseña, fabrica y vende equipos de climatización comercial y equipos de refrigeración para aplicaciones industriales e IT. Sus subsidiarias incluyen Climaveneta S.p.A. y RC Grupo S.p.A. Fonte:

La demanda por reemplazo impulsa el mercado de controles avanzados HVAC

ACR Latinoamérica, 06/03/2016

Internacional. Se espera que el mercado global de controles avanzados de climatización llegue a cerca de US$12.2 mil millones en ingresos en 2020, según el último estudio de investigación publicado por Technavio. El informe proporciona un análisis en profundidad de crecimiento del mercado en términos de ingresos y nuevas tendencias. También incluye un análisis de los distintos segmentos del mercado. El mercado de control de sensores fue valorado en US$3.29 mil millones en 2015. Los sensores que miden la temperatura, la humedad, la ocupación, el CO2 y los compuestos orgánicos volátiles (COV), se están utilizando cada vez más en sistemas avanzados de controles de climatización. Los sensores crean un medio para que los consumidores interactúen con el sistema de climatización, y este es el segmento de más rápido crecimiento en el mercado de controles. La detección de temperatura y los controles son las funciones más importantes de los sensores en sistemas avanzados de control de climatización. Por lo tanto, muchas empresas están invirtiendo fuertemente en I + D para desarrollar y mejorar la funcionalidad del sensor de temperatura. El mercado de dispositivos fue valorado en US$2.53 mil millones en 2015. La aparición de tecnologías inteligentes para el hogar está jugando un papel crucial en el impulso del segmento de dispositivos. Los consumidores están adoptando cada vez más dispositivos como termostatos inteligentes para aprovechar su potencial de ahorro de energía y garantizar el confort y la comodidad. Fonte:

Panel aislante que incrementa la eficiencia energética

ACR Latinoamérica, 06/03/2016

Internacional.Investigadores crearon un panel aislante con nanopartículas que tiene la capacidad de mejorar la eficiencia energética en residencias, con solo la mitad de espesor que uno convencional. El proyecto fue desarrollado por El Centro de Investigación de Recursos y Consumos Energéticos (CIRCE) de la Universidad de Zaragoza y la empresa AMA Composites de Italia. El material cuenta con pequeñas cápsulas de aire, que generan una gran ventaja en comparación con los materiales tradicionales y además aumenta la vida útil del material hasta 60 años. El material, que lleva el nombre de Aeropan, permite aumentar su capacidad aislante al reducir su conductividad térmica, por lo cual se hace necesario solo 10 milímetros de este panel para alcanzar los mismos niveles de aislamiento que se consiguen actualmente con 25 mm de un Panel de Poliestireno Expandido. Este tipo de paneles pueden instalarse en edificios de nueva obra así como en los ya existentes. El proyecto tiene como propósito aportar a los objetivos energéticos marcados por la Unión Europea para el año 2020, al actuar sobre uno de los sectores clave en la lucha contra el cambio climático. De acuerdo a los informes de la Comisión Europea sobre Edificios Energéticamente Eficientes, el sector de la construcción representa en torno a un 40 % del consumo total de energía en la Unión Europea y uno de los principales contribuyentes en emisiones de gases de efecto invernadero. Fonte:

Training at Heatcraft Brazil

Jarn, mar. 2016 p.50

Heatcraft do Brasil included five training courses for refrigeration professionals in its 2016 plan. Three courses of Advanced Technical Training (ATT) are planned in March, June, and September, focused on mechanics, technicians, and maintenance professionals involved directly in refrigeration area. Two Industrial Training (IT) courses are planned in May and October, aimed at professionals already working in the refrigeration market and seeking expertise in large installations. The courses take place at the Heatcraft headquarters in Sao Jose dos Campos, Sao Paulo. The first four days of training take place at the factory for technical training, and the fifth day at the Servico Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) lab in the city of Pindamonhangaba, where practical classes and the final evaluation will take place. At the end of the training, participants who reach the average score of 7, will receive the certificate with the benefit of being included in the list of qualified and credentialed professionals. Fonte:

Danfoss Expands Family of Valve Blocks

Jarn, mar. 2016 p.50

Danfoss added new Flexline ICF valves in sizes of DN 50 to DN 65 for industrial cooling systems to the DN 15 to DN 25 range for smaller cooling systems. The Flexline ICF valve block family combines flexibility of configuration and minimum number of welds in a compact and strong box, reducing the risk of leakage, maintenance costs, and downtime. With the expansion of the ICF family, Danfoss expands in scale and capabilities to handle applications that are needed larger components. Fonte:

Tecumseh Has New Organizational Structure

Jarn, mar. 2016 p.50

Tecumseh Products Company announced changes in its organizational structure, naming Jose Celso Lunardelli Furchi for the post of managing director of Tecumseh do Brasil. Mr. Furchi joined in the company in 1994 working in various areas such as application engineering, and sales and marketing, having extensive experience in the company’s business both locally and globally. “The aforementioned organizational changes aim to achieve greater dynamism in the company’s business management in Latin America as well as in all other areas where it operates, bringing positive results for shareholders, customers, and employees,” said Mr. Furchi. He will be responsible for all operations of Tecumseh do Brasil and will report directly to Harold Karp, CEO of Tecumseh Products Company, based in Ann Arbor, Michigan, the United States. Fonte:

Midea Carrier Announces New CEO for Latin America

Jarn, mar.2016 p. 50

Jean-Claude Guetter is the new CEO of Midea Carrier for Latin America. Mr. Guetter came from Electrolux Group where he directed operations in Latin America and the Caribbean, and took office on January 1 in the place of Carlos Renck, who assumed a post of CEO at Midea Carrier ABC-JV. For the Brazil Business Unit of the company, Luiz Felipe Costav will be remained as CEO. “Our segment is increasingly demanding and we created a structure that will better meet the needs of our customers, offering innovative products and expanding the Midea brand also in the appliance industry,” explains Mr. Guetter. He also reaffirms the interest of shareholders to invest in the country. “Aligned with the headquarters we will make the Midea Carrier one of the largest players of the market in which it operates.” Fonte:

Veja como empresas brasileiras implementaram o BIM em seus projetos

Construção Mercado, Edição 176 - Março/2016 - Por Nathalia Barboza

Ser capaz de trabalhar dentro do conceito de BIM (Building Information Modeling ou Modelagem da Informação na Construção, em português) é uma aptidão que vai, pouco a pouco, tornando-se mais importante no currículo de engenheiros e arquitetos no Brasil. Com a crise econômica que esfriou a construção, essa habilidade tende a ser um diferencial para os profissionais à procura de uma vaga no mercado, segundo fontes consultadas para esta reportagem. Entre as construtoras que desenvolvem projetos em BIM, a procura por mão de obra com capacitação nessa área já é uma realidade. No caso das empresas que estão dando os primeiros passos dentro do conceito, o caminho natural passa pela contratação de consultores especializados e busca de apoio dos fornecedores para treinamento de equipes internas de funcionários. A modelagem da informação na construção oferece mais do que um modelo visual do edifício. Ela envolve um conjunto de informações multidisciplinares sobre o empreendimento, passando pela concepção do projeto, orçamento, planejamento, construção, até a fase de uso e manutenção. A vantagem dessa integração está na possibilidade de diagnosticar de forma ágil eventuais incompatibilidades na construção, além de obter dados quantitativos sobre materiais, prazos e custos. Fonte:

Whirlpool premia transportadoras com melhor desempenho em 2015

Portal Whirlpool, 05/04/2016 - 05h00

A Whirlpool Latin America, dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, anuncia os vencedores da 8ª edição do prêmio de seu Programa de Excelência em Transportes, o PEX Transportes. As transportadoras prestadoras de serviços da Whirlpool foram avaliadas e reconhecidas em cinco categorias. A transportadora Rodobrás foi a campeã na categoria Melhores Práticas, com o Programa “Gestor na Boleia”, em que os colaboradores da área Administrativa podem acompanhar a rotina dos motoristas, identificando dificuldades e possíveis melhorias em processos com interferência nas entregas. Na categoria Lotação, a empresa Expresso Rasante ficou em primeiro lugar. Já o vencedor da categoria Fracionado foi a RDX, enquanto que a transportadora Carvalima conquistou o topo do ranking na categoria Peças. Já na categoria Inbound a Expresso Rasante foi a primeira colocada. Criado em 2009, o Programa de Excelência em Transportes da Whirlpool tem como objetivo garantir o controle eficaz dos processos, melhorar a qualidade do sistema de gestão utilizado, identificar e disseminar as melhores práticas de gestão, e monitorar e garantir resultados sustentáveis das transportadoras. “A premiação é uma forma de reconhecer as empresas com o melhor desempenho em todos esses aspectos, visando sempre à melhoria contínua da gestão das transportadoras e dos serviços de logística da Whirlpool”, ressalta Joel Queiroz, diretor de Logística da Whirlpool Latin America. Fonte:

Brasil vai apresentar oportunidades em energia solar e eólica em evento nos EUA

Ambiente Brasil, 04/04/2016

Representantes brasileiros dos segmentos de energia solar e eólica e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) irão participar nos dias 4 e 5 de abril do fórum The Future of Energy Global Summit, promovido pela Bloomberg, em Nova York. O objetivo é apresentar as oportunidades de investimentos no Brasil nesses setores. “O Brasil tem um potencial grande para crescer, para atrair indústrias da cadeia produtiva e para no futuro a indústria nacional desses setores poder até exportar a partir daqui”, explica a gerente de Investimento da Apex-Brasil, Maria Luisa Cravo. Também devem participar representantes da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Durante um almoço de negócios, a Apex vai apresentar os avanços do mercado brasileiro nos setores de energia solar e eólica a investidores e formadores de opinião. “Nossa expectativa é sair de lá já com alguns atendimentos, com algumas empresas interessadas e provocar uma vinda delas aqui para conhecer in loco as oportunidades, conversar com os players, entender melhor a regulamentação do país”, diz Cravo. O evento deverá reunir cerca de mil participantes, entre indústrias, investidores e lideranças do setor em painéis de debates, seminários informativos e oportunidades de negócios. O Brasil já está na lista de maiores produtores de energia eólica do mundo e a estimativa é de que a capacidade eólica instalada chegue a 24 mil megawatts em 2024. Desse total, 21 mil deverão ser gerados na Região Nordeste. Para o setor de energia solar, o governo federal lançou, no começo deste ano, o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), que prevê o estímulo à geração de energia a partir de placas solares em residências, prédios, condomínios e lojas, que possa ser compartilhada com o sistema das distribuidoras de energia. O governo estima um potencial de investimentos de R$ 100 bilhões nessas tecnologias e prevê a adesão de 2,7 milhões de unidades consumidoras ao programa até 2030.

Fonte:

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Governo aumenta investimentos para promoção do comércio internacional

D C I, 07/04/2016 - 05h00 - Paula Salati

São Paulo - O governo federal expandiu fortemente os seus gastos na promoção das exportações no início de ano. Dados do Tesouro Nacional revelam que as despesas da União com o comércio exterior saltaram de R$ 7 milhões, no primeiro bimestre de 2015, para R$ 936 milhões, em igual período deste ano. Os montantes são referentes a medidas voltadas para a indústria, comércio e serviços e contemplam os dispêndios com o Programa de Financiamento às Exportações (Proex) e com ações de promoção comercial, como missões a outros países. A dotação orçamentária para o comércio exterior também aumentou de 2015 para 2016, de um valor de cerca de R$ 1,612 bilhões, para R$ 4,364 bilhões. Somente aos setores de comércio e serviços, já foram liberados R$ 461 milhões até fevereiro de 2016, enquanto em igual período do ano passado, os desembolsos alcançaram cerca de R$ 7 milhões. Para a indústria, nenhum montante foi liberado nos dois primeiros meses de 2015, porém, até fevereiro deste ano, a União direcionou R$ 475 milhões ao setor. A assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou ao DCI que, do total executado neste ano (R$ 461 milhões) na área de comércio e serviços, R$ 124 mil foram utilizados pela pasta na gestão e na promoção do comércio exterior que inclui, em grande parte, as despesas com passagens e diárias. Outros R$ 30 mil foram desembolsados para um termo de cooperação entre o MDIC e o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Já o restante do valor é referente ao Proex cujo orçamento é gerenciado pelo Ministério da Fazenda, explica a assessoria de imprensa da pasta. Nos dois primeiros meses de 2015, os gastos do MDIC para promover as exportações do comércio e dos serviços alcançaram R$ 155 mil, enquanto R$ 6,8 milhões foram liberados ao Proex. A assessoria não repassou os dados sobre a indústria. Esforço: Para Darlan Moraes Júnior, diretor da empresa de facilitação de negócios com o leste europeu Nova Opção, o avanço no apoio ao comércio exterior mostra uma postura "reativa" do governo federal frente à queda dos preço das commodities agrícolas e minerais nos últimos dois anos. "O governo percebeu que teria que fazer algum movimento em termos de exportação, diante da baixa de preços no mercado internacional e da alta do dólar podendo ajudar nas transações comerciais", afirma o empresário. Apesar de considerar significativo o aumento dos aportes no comércio exterior, Moraes Jr. critica a atuação do governo comentando que falta aos ministérios competentes traçar uma estratégia para o comércio exterior que contemple capacitação de pequenos produtores e aprimoramento de cadeias produtivas. Neste ano, o MDIC realizou missões comerciais aos Estados Unidos, Argentina e Reino Unido. No dia 31 de março, o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, reuniu-se com a secretária de Comércio dos EUA, Penny Pritzker, para discutir a ampliação de medidas de convergência regulatória, harmonização de normas e facilitação de comércio, além de redução de barreiras não tarifárias para facilitar o acesso dos produtos brasileiros ao mercado norte-americano. Vizinhos: Já com a Argentina, o Brasil decidiu relançar a Comissão Bilateral de Comércio em busca de maior integração produtiva e comercial. A decisão foi tomada em fevereiro durante visita de Monteiro ao país vizinho. Na ocasião, Monteiro afirmou que o comércio bilateral é fortemente voltado para o setor automotivo e que o Brasil tem a perspectiva de promover uma renegociação do acordo existente. O ministro apresentou uma proposta de acordo de livre comércio automotivo em substituição ao atual sistema de cotas. Em comunicado conjunto, "os ministros concordaram em lançar um cronograma de negociações bilaterais" sobre o tema. Em março, a Secretaria de Inovação e Novos Negócios (SIN) do MDIC realizou uma missão técnica ao Reino Unido para conhecer o mercado britânico de capital de risco e iniciar a aproximação entre investidores dos dois países. Durante a semana, foram 18 reuniões com representantes do governo britânico, entidades do setor privado e investidores. Além de aprofundar os conhecimentos sobre os mecanismos de fomento britânico ao investimento em capital de risco a empresas inovadoras, a missão foi um primeiro passo na aproximação de investidores britânicos e brasileiros, para fomentar o investimento mútuo em startups que atuem nos dois países. "Este conhecimento servirá de base para formulação das bases de novos instrumentos no Brasil", avaliou Igor Nazareth, diretor de Fomento à Inovação do MDIC.

Fonte:

Shoppings conseguem atingir autonomia hídrica

D C I, 05/04/2016 - 05h00 - Sammy Eduardo

São Paulo - Após superarem a fase mais crítica da crise de abastecimento de água que atingiu o Sudeste do País nos últimos anos, os shoppings da região, agora, colhem os frutos dos aportes em equipamentos que levaram os empreendimentos a obterem autonomia hídrica. A conquista foi possível graças às estruturas que realizam a captação das águas do sistema de esgoto dos shoppings e seu tratamento, executado nas áreas internas desses locais. O Tietê Plaza Shopping, por exemplo, diz economizar até R$ 300 mil por ano com seu sistema de reúso de água, que atende até 50% de toda a demanda do mall. Com exceção do líquido para consumo humano, coletada através de poços tubulares profundos, toda a água restante provém do sistema de reaproveitamento hídrico, montado e operado pela empresa General Water. Além do Tietê Plaza, a companhia opera sistemas de reutilização de água em outros 19 estabelecimentos paulistas. "Há uma redução de 50% nos gastos anuais com esse sistema hídrico", afirma o superintendente do Tietê Plaza, Nelson de Camargo. Conforme o executivo, a água de reúso é direcionada para utilização em vasos sanitários, mictórios, irrigação e torres de resfriamento. Ainda segundo ele, em termos elétricos, "o centro trabalha com sistema de termoacumulação, que é responsável por armazenar água gelada para ser utilizada pelos aparelhos de ar-condicionado durante o período de ponta da rede de eletricidade", conta. Na soma, as estações de tratamento do empreendimento geram mais de 3,5 mil metros cúbicos por mês de água. De acordo com a General Water, além do Tietê Plaza, shoppings Plaza Sul, JK Iguatemi, Granja Vianna, Grand Plaza e Shopping D operam com aparelhos instalados pela companhia e possuem completa independência hídrica atualmente. Os custos de instalação dos equipamentos e de operação dos mesmos não foram informados pela empresa. "Nestes espaços, instalamos toda a estrutura necessária, como as estações de tratamento do efluente sanitário [ETEs]. Depois de instalado, todo o processo de 'ultrafiltração' dura cerca de 12 horas", explica o diretor de operações da General Water, Sérgio Nascimento. Ainda de acordo com a empresa, os shoppings chegam a reutilizar quase 70% do esgoto gerado nas dependências do empreendimento. "O início dos ganhos se dá imediatamente após a utilização da água de reúso. Uma vez que ao usar esse sistema o cliente deixa de pagar pelo lançamento de esgoto na rede da concessionária e economiza igual volume de água potável", sustenta Nascimento. Como funciona: Por meio de uma tubulação especial, a água descartada é captada junto com dejetos, sabão e outros tipos de fluídos. "Na estação de tratamento, ela primeiro passa por uma peneira, que faz a filtragem inicial dos resíduos. Em seguida, a água vai para os tanques de equalização, onde é feito o controle do volume de esgoto necessário para o tratamento", informou a empresa. A segunda etapa é a passagem por um reator biológico, onde bactérias especializadas se alimentam da matéria orgânica, limpando a água. Esse processo, de acordo com a General Water, leva algumas horas, enquanto o reator recebe uma injeção constante de ar, para que as bactérias que degradam o esgoto se proliferem. O último passo é o processamento no tanque de membranas de "ultrafiltração". Importadas do Japão, o equipamento separa o lodo da água, que depois é esterilizada em outro tanque, com adição de cloro ao produto. A partir daí, todo o líquido é inserido de volta ao sistema de saneamento do empreendimento. Fonte:

Las mayores y menores inversiones en energías renovables en América Latina

ACR Latinoamérica, 04/03/2016

Internacional. La inversión global en energías renovables fue de US$285.900 millones en el año 2015, según información del Informe sobre Tendencias de Inversión en Energías Renovables. De esa cantidad, China, India y Brasil aportaron US$156.000 millones. El informe realizado por el Centro de Colaboración para la Financiación de Clima y Energía Sostenible de UNEP (el programa de Medio Ambiente de Naciones Unidas) y la publicación especializadaBloomberg New Energy Finance, señala que en América Latina, las mayores inversiones se dieron en México, Chile y Uruguay, por un valor de US$1.000 millones, excluyendo a Brasil. Chile es el país que más aporta al desarrollo de energía solar en Sudamérica, gracias en parte a su programa de subastas. Por su parte, Honduras se suma a la lista como el cuarto país que más invirtió en este aspecto con valores de unos US$500 millones. "Quizás esto se deba en parte a que necesita más capacidad energética y busca tecnologías para aprovechar los recursos naturales", afirma McCrone, quien agrega que a pesar de que el precio del petróleo ha caído, el costo de generar electricidad con renovables también ha disminuido significativamente. "Ahora invertir en paneles solares es una opción económica, mientras que hace cinco o diez años los paneles solares no eran una opción económica para estos países". No obstante, Brasil sigue siendo el país con mayor inversión en toda la región: "Si excluyes a Brasil, que es el líder indiscutible, hace 10 años la inversión regional era de US$1.000 millones al año, o quizás un poco más. Mientras que en los últimos tres años ha aumentado a US$6.000, US$7.1000 y US$9.3000 millones, así que definitivamente hay una curva de crecimiento en Latinoamérica", explicó Angus McCrone, primer autor del estudio y editor en jefe de Bloomberg New Energy Finance. El experto espera que otros países como Colombia, Argentina y Venezuela incrementen su participación, que de momento es muy poca, pero que tienen un alto potencial para sacar adelante proyectos de esta clase. Fonte:

O combate ao desperdício

D C I, 06/04/2016 - 05h00

Combater o desperdício de alimentos é uma boa luta a se travar em qualquer época, ainda mais em tempos difíceis como os atuais, em que poupar virou questão de sobrevivência. O imperativo moral de não jogar fora o que pode ser consumido por pessoas em situação de insegurança alimentar se alia à questão ambiental dos lixões e amplia os desafios de toda a cadeia, da produção à distribuição. Um relatório da consultoria britânica Oliver Wyman aconselha como o varejo pode contribuir. De acordo com dados da FAO, um terço dos alimentos produzidos em todo o mundo é desperdiçado, o equivalente a cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos por ano. O impacto econômico disso alcança US$ 750 bilhões. Só a produção responde por 28% das perdas, mesma parcela provocada pelo consumidor final. O varejo ainda representa 17% do desperdício, cabendo o restante ao armazenamento e processamento. No Brasil, a Embrapa estima que 40 toneladas de produtos se percam todos os dias. No ano, isso daria para alimentar cerca de 19 milhões de pessoas. O impacto ambiental também é enorme. Ainda segundo a FAO, a emissão de dióxido de carbono global fruto do desperdício alcançava em 2013 3,3 bilhões de toneladas. Fora o gasto de água envolvido. A consultoria sugere que as redes de varejo podem contribuir com a melhor manipulação de produtos frescos, tanto na redução da logística e transporte, adotando compras de fornecedores locais, como na observação mais apurada da sazonalidade de determinados itens, por meio da utilização de tecnologia. Nas frutas e hortaliças, os varejistas poderiam oferecer produtos verdes ao lado dos maduros, com uma rotulagem clara, o que faria os consumidores adotarem maior equilíbrio nas compras. Sobre o que fazer com as sobras, o Brasil tem avançado na criação de bancos de alimentos, por meio de organizações que captam doações antes do descarte, fazem triagem para garantir a qualidade e abastecem entidades assistenciais. Há um projeto na Câmara dos Deputados que propõe transformar essa prática num sistema nacional. Fonte:

CPFL aposta em geração solar distribuída

D C I, 06/04/2016 - 05h00 - Jéssica Kruckenfellner

Campinas - A CPFL Energia inaugurou ontem, em Campinas (SP), seu primeiro projeto de geração solar distribuída, por meio da subsidiária CPFL Eficiência. A usina, construída em parceria com a Algar Tech, pode gerar 280 megawatts por hora (MW/h) para suprimento da empresa de tecnologia. O projeto marca a entrada da CPFL no segmento de geração solar distribuída, negócio no qual a companhia planeja expandir sua atuação com projetos de até 5 MW de potência instalada para clientes industriais e comerciais, com base na Resolução 687/15 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) - que prevê benefícios como o acesso ao sistema de compensação de energia para projetos desse porte. Nesse modelo de negócio, a CPFL fica responsável pela geração fotovoltaica desde a elaboração até a operação e manutenção das usinas, na modalidade de contrato BOT (construir, operar e transferi, na sigla em inglês). A empresa Alsol, incubada pelo grupo Algar, ficou responsável pelo projeto e instalação da usina solar na unidade de Campinas. Na parceria, a CPFL respondeu pelo projeto de modernização dos sistemas de iluminação e climatização da Algar, o financiamento de dois projetos de energia solar e a migração da empresa para o mercado livre de energia. De acordo com a CPFL, a parceria deve receber aporte de R$ 6 milhões nos data centers da Algar em Campinas (SP) e Uberlândia (MG), onde empresa já tem uma usina solar instalada com capacidade para gerar 1080 MW por ano. Juntas, as duas usinas vão gerar 1.360 MW por ano. "Ao todo, o projeto em parceria com a Algar pode gerar uma economia de até R$ 1 milhão por ano nas duas unidades da Algar. Só a usina solar de Campinas deve gerar R$ 110 mil de economia por ano. Na medida em que a empresa começar a economizar energia, ela começa a pagar o investimento feito pela CPFL Eficiência", explicou a vice-presidente de operações de mercado da CPFL Energia, Karin Luchesi. O projeto da CPFL, em parceria com a Algar, incluiu a substituição de lâmpadas e do gás refrigerante para climatização nas unidades da Algar, além da instalação da usina solar. Segundo Karen, a companhia de energia planeja expandir o negócio de geração distribuída este ano e novos projetos já estão em estudo, mas ela não confirma se novas usinas podem ser inauguradas ainda em 2016. "Essas duas empresas [CPFL e Algar] têm na inovação o caminho para ser perene e sustentável", disse o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, destacando também que "empresas médias podem ser clientes do mercado livre de energia, desde que façam essa opção de consumir energia renovável". Ele comentou que os negócios da CPFL no mercado não regulado (mercado livre, renováveis) devem representar até 5% da companhia num prazo de cinco anos. "Para uma empresa do nosso tamanho, isso pode chegar a R$ 1 bilhão em cinco anos", afirmou o executivo no evento. Fonte:

Carrefour renova três supermercados no interior de São Paulo

D C I, 05/04/2016 - 05h00

São Paulo - O Carrefour reinaugurou três supermercados sob o conceito de nova geração da bandeira. Após serem reformadas, as unidades dos municípios de Itu (SP), Salto (SP) e Vinhedo (SP) foram reabertas ao público ontem (4) sob o modelo Bairro da rede francesa. Com as aberturas, a varejista atinge a marca de oito supermercados renovados e que agora operam sobre o conceito mais recente que a companhia adotou no País. Em nota, o Carrefour afirmou que o modelo já está presente em São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP), Indaiatuba (SP), Taubaté, e agora também em Itu (SP), Salto (SP) e Vinhedo (SP). Para receber o novo conceito, os supermercados foram totalmente transformados e exibem agora novo layout. Dentre as principais mudanças estão: a fachada externa, corredores mais amplos, atendimento especializado na área de perecíveis e a ampliação do sortimento médio de 12 mil para cerca de 16 mil itens. Outro avanço pode ser observado na área de mercado, que abrange o açougue, peixaria, padaria, hortifrúti, queijos e frios, onde o cliente tem uma visão 360º dos produtos. Ao todo, a rede opera 41 supermercados Bairro espalhados por todo território nacional. "O conceito Nova Geração, presente em oito unidades, se encontra em franca expansão pelo País", diz a rede, em nota. No caso dos hipermercados, entre 2014 e 2015, 39 unidades foram reformadas e reinauguradas. As aberturas fazem parte do plano de revitalização dos do Carrefour, que prevê encerrar este ano com 60 hipermercados que atendem o novo conceito. "A expansão é impulsionada pelos bons resultados das lojas transformadas seguindo o novo conceito e os altos índices de satisfação dos consumidores com o modelo", afirma.

Ainda de acordo com a varejista, com a reformulação do modelo de hipermercado, o Carrefour busca atender a demanda dos consumidores brasileiros por lojas mais modernas, com serviços melhores. "A mudança também promove alterações importantes no mix das unidades, com ampliação dos produtos oferecidos, grande oferta de alimentos frescos e itens premium, incluindo queijos e frios, orgânicos e importados, observando a demanda da região onde a unidade está instalada", completa a supermercadista. Fonte:

Nova regra do Minha Casa preocupa o setor

D C I, 05/04/2016 - 05h00 - Paula Cristina

São Paulo - Para dar continuidade ao programa Minha Casa Minha Vida o governo federal anunciou algumas mudanças: redução no número de imóveis entregues e um sistema de sorteio para os interessados em comprar o imóvel pelo projeto. As novas regras, no entanto, não foram bem aceitas pelo mercado que teme mais burocracia e morosidade na hora de finalizar os negócios. "Se o sorteio demorar, a análise de crédito perderá a validade. Além disso, o mercado não esperava essas reduções de unidades, pois vinha obtendo resultados satisfatórios justamente nas faixas 2 e 3", argumentou o vice-presidente de Habitação Popular do SindusCon-SP, Ronaldo Cury. A mudança na regra consiste na criação do Sistema Nacional de Cadastro Habitacional, espaço que reunirá a lista dos interessados em adquirir as unidades habitacionais, para distribuição das moradias pelas regiões do País e sorteio dos beneficiários nas faixas 1 e 1,5. "Para nós isso é um problema porque, com a economia instável, alguém que consegue crédito para compra em um mês pode não ter o mesmo potencial de compra em cinco meses, em função de perda de emprego ou coisas do tipo", afirmou o diretor-geral da construtora mineira Sempre Mais, Leonardo Ferreira, que já construiu dois projetos habitacionais do programa. Para este ano, o executivo ainda não tem certeza se tentará novos contratos. "Ainda que os imóveis econômicos tenham uma demanda grande, achamos que a redução da meta no número de unidades possa impedir que consigamos um contrato", previu.

Outras mudanças: A redução das metas da faixa 2 (de 315 mil para 180 mil unidades) e da faixa 3 (de 98 mil para 70 mil) para 2016 também foi um ponto de crítica do mercado. "Isso preocupa porque essas faixas tinham uma velocidade de vendas muito boa", argumentou Ferreira. Além disso, o MCMV3 criou a faixa 1,5, destinada para famílias que ganham até R$ 2.350,00. De acordo com as previsões, serão 500 mil unidades para essa nova faixa. Além disso, são 500 mil unidades para a primeira faixa do programa, 800 mil unidades para a faixa 2 e 200 mil unidades para a faixa 3. "O que preocupa é que já foram consumidas 350 mil unidades do faixa 2 e sobraram 450 mil unidades para os próximos três anos. Isso é muito pouco", acrescenta Cury, do SindusconSP. Em quatro anos, a meta estipulada pelo governo federal será de contratação de 2 milhões de moradias, sendo 480 mil em 2016. "Para estimular a construção e tentar diminuir o quadro recessivo de empregos e ganho das empresas era preciso acelerar o programa, e não tirar o pé do acelerador", diz Ferreira, que precisou demitir 15 funcionários em função da morosidade do mercado. Este ano, o construtor tem apenas um projeto: a construção de um galpão logístico na cidade de Betim (MG). Números:

Nos próximos dois anos serão investidos cerca de R$ 210,6 bilhões, segundo o governo federal, sendo que apenas R$ 41,2 bilhões são do Orçamento Geral da União - R$ 39,7 bilhões serão de subsídios do FGTS e R$ 129,7 bilhões de financiamentos do FGTS. Segundo Cury, o SindusconSP participou das conversações que antecederam a definição das principais diretrizes desta nova fase, no entanto, algumas decisões forma tomadas à revelia do mercado. Fonte:

Em 12 meses, mais de 1,2 milhão de pessoas passa a trabalhar por conta

D C I, 05/04/2016 - 05h00 - Renato Ghelfi

São Paulo - Com o avanço do desemprego, o número de trabalhadores por conta própria disparou durante o último ano e já superou os 23 milhões no Brasil. A renda do grupo, por outro lado, caiu 5,4% em 2015. O crescimento se deve, principalmente, à queda expressiva dos postos com carteira assinada nos últimos meses, explica Cimar Azeredo, coordenador de trabalho do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "As pessoas estão usando o fundo de garantia, o seguro-desemprego e outros benefícios para criar o seu próprio negócio", disse. A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) mensal, realizada pelo IBGE, mostra que, em um ano, houve aumento de 6,1% na quantidade de empreendimentos que foram abertos sem funcionários, contando apenas com o trabalho de um ou mais sócios. No trimestre encerrado em janeiro de 2016, a situação era vivida por 23,096 milhões de pessoas, ante 21,768 milhões de trabalhadores em igual período de 2015. Segundo Azeredo, os novos negócios são, em sua maioria, de pequeno porte e fazem parte do setor informal. "É o caso da mulher que trabalhava como secretária, perdeu o emprego e agora vende doces na rua", exemplifica. Ainda que, por um lado, a criação de novos empreendimentos minimize um aumento maior do desemprego no Brasil, a perda de segurança na família causada pelo corte de postos com carteira assinada tem o efeito contrário. "Os membros da família de alguém que deixou um emprego registrado e abriu um novo negócio passam a procurar emprego para complementar a renda familiar, dar mais estabilidade ou ajudar no pagamento de planos de saúde. Esse movimento de procura contribui para o aumento do desemprego", diz Azeredo. Já José Amato Balian, coordenador da Incubadora de Negócios da ESPM, conta que a principal dificuldade dos novos empreendedores é transformar serviços pequenos, "como uma barraquinha de cachorro quente ou o atendimento como manicure", em um negócio maior. "É necessário ter uma noção de marketing, de produção, de divulgação, que muita gente não tem", diz Balian. "Muitos desses novos empreendedores consomem todo o lucro e não investem, o que torna mais difícil o crescimento", complementa o especialista. Balian afirma também que o segredo para prosperar "está em encontrar um bom nicho, com um bom mercado, onde seja possível cobrar um pouco mais e, assim, ampliar o tamanho do empreendimento". Os especialistas entrevistados acreditam que o número de trabalhadores por conta deve continuar crescendo se o desenho econômico não se alterar. "Mas, se o mercado se aquecer, é possível que muita gente prefira voltar ao emprego com carteira", diz Balian. Rendimento menor: A entrada de novos personagens no grupo do 'conta própria' reduziu os ganhos médios da ocupação no ano passado. Na comparação entre o último trimestre de 2015 e igual período de 2014, houve recuo de 5,4% no rendimento mensal dos empreendedores em carreira solo. O valor diminuiu de R$ 1.549 para R$ 1.465. "Isso acontece porque os novos negócios, em geral, tem receita menor do que aqueles que existiam antes. Por isso, a média para o grupo diminui", considerou Cimar Azeredo. Por outro lado, o baixo rendimento da maioria dos trabalhadores por conta permite que estes se cadastrem como microempreendedor individual (MEI). O programa do governo, que conta com mais de cinco milhões de inscritos, procura estimular a formalidade ao permitir menor pagamento de tributos. "Quando o negócio tem rendimento de até R$ 5 mil por mês, é possível fazer parte do MEI e ter acesso a benefícios de um trabalhador formal, como a aposentadoria", acrescenta José Amato Balian.

De acordo com a Serasa Experian, 137.301 novos MEI foram cadastrados em janeiro deste ano, alta de 15% na comparação com o primeiro mês do ano passado.

Formais em queda: Em situação oposta à dos conta própria, o número de trabalhadores no setor privado com carteira assinada caiu 3,6% (o equivalente a 1,3 milhão de pessoas) na comparação entre o trimestres encerrados em janeiro de 2016 e 2015, de acordo com a PNAD. A quantidade de pessoas empregadas no setor privado sem carteira assinada também diminuiu 5,9% (614 mil pessoas). Também houve queda, de 1,9% (218 mil pessoas), no número de trabalhadores do setor público. Já o rendimento teve leve queda para trabalhadores do setor privado com carteira assinada (-0,5%) e aumentos pouco expressivos para trabalhadores sem carteira assinada (1,8%) e funcionários do setor público (0,6%). Fonte:

Comissão de Mudanças Climáticas discute plano de trabalho de 2016 na quarta

Boletim da Câmara, 04/04/2016 - 13h51

A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas reúne-se nesta quarta-feira (6) para debater o plano de trabalho apresentado pelo relator, senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE). O deputado Daniel Vilela (PMDB-GO) é o presidente do colegiado. O plano de trabalho prevê pelo menos nove audiências públicas para acompanhar a implementação das metas estabelecidas no acordo firmado na Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP-21) realizada em Paris no fim do ano passado, em especial as estabelecidas para o setor energético. Outro assunto a ser discutido é como implementar a Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida que o Brasil adotará para diminuir as emissões de gases de efeito estufa, promovendo assim o desenvolvimento sustentável. Este ano, os parlamentares também participarão da COP-22, que está prevista para novembro no Marrocos, para debater com negociadores internacionais possíveis mecanismos de apoio aos países mais vulneráveis. A comissão mista foi criada em 2008 para acompanhar a questão das mudanças climáticas tendo em vista, em especial, a implementação dos acordos internacionais dessa área no País e as respectivas políticas públicas. A reunião está marcada para as 14 horas, no plenário 9 da Ala Alexandre Costa, no Senado Federal.Fonte:

Consumidor muda lista de compras e varejo deve adaptar melhor o estoque

D C I, 01/04/2016 - 05h00 | Atualizado em 01/04/2016 - 08h28 - Sammy Eduardo

São Paulo - Com poder de compra afetado pela crise econômica, o consumidor brasileiro teve de mudar alguns itens da sua cesta de compras para que a lista coubesse no bolso. Sendo cada vez menos fiel às marcas, ele tem obrigado varejistas a adotar estoques mais corretos e a investir em mídia de maneira contínua e abrangente. Ano passado, o segmento varejista parece ter demorado para perceber a mudança dos hábitos dos consumidores, o que causou falta de produtos, ou ruptura, nos estoques dos supermercados, por exemplo. Segundo estudo da consultoria Nielsen, entre 2014 e 2015, período em que a instabilidade econômica se agravou, a indisponibilidade de itens nas gôndolas das lojas saltou de 3,5% para 4,6%. Para o analista de mercado da Nielsen, Lucas Bellacosa, o motivo foi o mau gerenciamento de estoques por parte do varejo, que não soube ver as novas tendências criadas entre os consumidores com a crise econômica. "O consumidor está optando pela troca de marca para não perder o padrão de vida. Por isso, a participação das marcas líderes nas vendas vem caindo pouco a pouco, enquanto as menos expressivas têm ganhado espaço. O varejista tem que estar atento a isso." De acordo com o estudo, 41% das marcas líderes em seus segmentos registraram queda nas vendas no ano passado. Em 2014, o mesmo índice já apontava uma baixa de 22%, frente ao ano anterior, na preferência destes itens pelos clientes. No ano passado, a participação das marcas líderes nas vendas dos supermercados foi de 28%, enquanto em 2013 o patamar era de 28,7%. Na contramão, os produtos de marcas menos expressivas saltaram, no mesmo período, de 57,8% para 58,8% em representatividade de escolha. "Não é suficiente construir planos de mídia se a operação em loja não acompanhar, o que fica mais crítico em um momento em que o consumidor está mais disposto a trocar de marca", comenta Bellacosa. Quase metade dos consumidores brasileiros (44%) admitiu trocar produtos por marcas mais baratas na hora de realizar as compras. Além disso, a cesta de itens do brasileiro esteve 3,5% em 2015, na comparação com o ano anterior. O que corrobora um racionamento, inédito há muitos anos, por parte do consumidor na hora de obter os itens nos supermercados. "Este é o momento em que a indústria e o varejo devem trabalhar juntos para realizar promoções, adaptar os estoques de forma objetiva e atrair os consumidores com os produtos que eles desejam neste momento." Dentre os segmentos que mais sofrem com a movimentação do consumidor em busca de manter seu padrão de vida estão: higiene e beleza, cujo índice de troca de marcas já alcançou 70% dos itens, higiene e beleza (71%), alimentos (42%) e bebidas (17%). "Com um consumidor menos fiel, é imprescindível trabalhar três pilares para conquistá-lo: execução correta no ponto de venda; foco em inovação que apresente clara relação de custo benefício; e manter os investimentos em mídia, condicionando a lembrança constante e estabelecendo vínculos com o consumidor", diz. Procurados, os líderes do varejo brasileiro Carrefour e Grupo Pão de Açúcar (GPA) afirmaram que não comentam sobre estratégias de estocagem, pois, de acordo com eles, a informação poderia atrapalhar a negociação com fornecedores. No entanto, os dois varejistas revelam ter notado crescimento na venda dos itens de marcas próprias. Bar em casa: Outra mudança relevante no hábito de compras do consumidor está relacionada ao consumo de bebidas alcoólicas. Conforme a pesquisa da Nielsen, o consumo compartilhado desses itens em casa aumentou 37% no ano passado, em relação a 2014. Em contrapartida, os bares registraram queda de 4,8% nas vendas em 2015, também na comparação com o ano anterior. O índice é maior que a média do varejo nacional, que calculou baixa de 1,2%, somando todos os segmentos que correspondem ao setor. "Esse canal tem perdido importância nos últimos anos, já que metade do faturamento dele é proveniente da venda das cervejas. A crise levou os consumidores a ter esse momento em casa", revela a analista da Nielsen, Tatiene Vale. Futuro: Para os próximos anos, os analistas indicam investimentos no comércio eletrônico (e-commerce), principalmente voltado à venda de produtos básicos, como alimentos frescos e mercearia e bebidas, como potencial de crescimento. No Brasil, enquanto 57% das pessoas afirmam já ter comprado itens eletrônicos na internet, apenas 5% admitem ter adquirido artigos como frutas e outros alimentos frescos pelo mesmo canal. "Há aí um espaço enorme para crescimento. O índice global de vendas nesse segmento é de 11%", aponta Tatiene. Ainda segundo informações da Nielsen, o comércio eletrônico crescerá 43% no País até 2019. Fonte:

Energia inicia o projeto Telhados Solares em Campinas

Revista Infra, 28/03/2016

A CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, deu início a instalação de painéis solares em clientes residenciais e comerciais no bairro de Barão Geraldo, em Campinas (SP). A iniciativa simboliza o começo da execução do projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Telhados Solares, cujos objetivos principais são avaliar o impacto da microgeração nas redes elétricas de baixa tensão e preparar o Grupo para o avanço da geração distribuída solar no Brasil. Com investimento de R$ 14,8 milhões e previsto para ser concluído em novembro de 2017, o projeto Telhados Solares contempla a instalação de placas fotovoltaicas em 200 consumidores. Para execução do projeto de P&D, a companhia selecionou um trecho da rede elétrica da CPFL Paulista em Barão Geraldo que atende a 5 mil clientes, o qual reúne as características técnicas para os testes da inserção de um grande número de usinas de geração distribuição na rede das concessionárias. “A intenção do projeto é estudar o impacto da inserção massiva de geração solar distribuída na qualidade do fornecimento de energia para os demais clientes que não possuem os painéis solares”, explica o diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti. As placas solares terão capacidade de 800 kWp, volume suficiente para gerar 20% do consumo de energia dos 5 mil clientes do ramal. Os primeiros consumidores contemplados no projeto são a Fundação Síndrome de Down e Centro Cultural Brasil – Estados Unidos de Campinas. Duas instalações da fundação receberam, cada uma, um sistema de geração solar com capacidade de 10 kW, o que gerar irá em torno de 66,5% do consumo médio total de energia dos dois locais. Já o centro cultural ganhou uma usina solar de 4 kW, que irá produzir em torno de 36% do consumo mensal médio de energia do cliente. Além do fator técnico, Barão Geraldo também foi selecionado por estar próximo da sede da CPFL Energia e por abrigar duas importantes instituições de pesquisas, a Unicamp e o CPqD, parceiros do Grupo no projeto. A universidade é responsável pelas simulações computacionais, pela avaliação dos impactos técnicos e pela capacitação técnica e formação de mão-de-obra para geração solar. Já o instituto de pesquisa analisará, entre outros pontos, a proposição de modelos de negócio e mudanças no arcabouço regulatório do ponto de vista das questões técnicas. A instalação das placas solares em 200 consumidores representa um crescimento significativo no número de usinas de geração distribuída na área de concessão das oito distribuidoras da CPFL Energia. Hoje, as concessionárias do Grupo contabilizam 95 usinas solares instalados em clientes residenciais e comerciais, somando 623,5 kWp de capacidade. Desses projetos, 64 estão espalhados pelo Estado de São Paulo e 31 na RGE (RS), em cidades como Campinas, Jundiaí e Caxias do Sul. Além de estudar os impactos da inserção massiva da microgeração na rede elétrica, o projeto Telhados Solares também permitirá que a CPFL desenvolva conhecimento técnico para atuar como prestadora do serviço de instalação e operação dos painéis solares para os seus clientes. Tanto que a colocação das placas fotovoltaicas para os dois primeiros clientes do projeto ficará a cargo a CPFL Eficiência, companhia do Grupo voltada para área de eficiência energética que já atua com geração solar. “Com este projeto, preparamos nossas distribuidoras para o futuro, capacitando as para realizar a operação e a manutenção da rede com inserção massiva de geração distribuída, e também avançamos nos estudos de modelos de negócio na área para atuação do Grupo CPFL Energia”, avalia Lazzaretti. A companhia disponibilizou uma página na internet (.br/telhados-solares) sobre o projeto de P&D, no qual os clientes selecionados e demais interessados podem conhecer a iniciativa. O projeto Telhados Solares marca uma nova etapa nos estudos do Grupo no tema da geração solar. A companhia já desenvolve outro projeto de P&D, a usina solar Tanquinho, que, com 1,1 MWp, é o maior projeto do tipo no Estado de São Paulo em operação. Nesta iniciativa, cuja instalação ficou a cargo da CPFL Serviços e é operada pela CPFL Renováveis, o Grupo estuda a geração solar de grande porte, testando cinco diferentes tipos de tecnologias de painéis fotovoltaicos...continua:

Fonte:

Primeira resolução de reúso de água não potável

Revista Infra, 28/03/2016

O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) realizou a primeira edição do Fórum Água 2016, para debater os principais desafios enfrentados pelo setor empresarial na gestão dos recursos hídricos e oportunidades. Durante o evento, Monica Porto, secretária adjunta de saneamento e recursos hídricos do estado de São Paulo, informou que nos próximos dias pode ser aprovada a primeira norma de reúso de água não potável em São Paulo. A resolução está sendo finalizada em nível técnico e tramitando entre as procuradorias jurídicas e as Secretaria da Saúde e do Meio Ambiente. Marina Grossi, presidente do CEBDS, realizou a abertura do Fórum Água 2016. Dividido em três painéis, o evento realizado no Hotel Estamplaza, em São Paulo, discutiu infraestrutura verde, reúso e redução de perdas na distribuição, além do papel do setor financeiro na gestão hídrica das empresas. Na sequência, Benedito Braga, presidente do Conselho Mundial da Água, falou sobre a importância da segurança hídrica. “Ela é fundamental para a segurança em todos as outras áreas: alimentar, energética, de saúde da população e assim sucessivamente. É uma questão que diz respeito à todas as pessoas. Precisamos estar bem articulados entre governo, empresas e sociedade civil", afirmou Braga. O primeiro painel “Infraestrutura verde: uma solução de múltiplos atores”, mediado pela jornalista Flávia Oliveira, comentarista da Globonews e colunista do jornal O Globo, contou com a participação de Simone Veltri, gerente de relações socioambientais da Ambev e presidente da Câmara Temática de Água do CEBDS, Antônio Félix Domingues, gerente geral de articulação e comunicação da Agência Nacional de Águas (ANA), e Samuel Barreto, gerente nacional de Água da The Nature Conservancy (TNC). “Não tenho dúvidas que a abordagem de investir em infraestrutura verde é inovadora. A iniciativa demonstra que a água está sendo usada cada vez mais como recurso financeiro e não só natural, pelas empresas. A água faz parte do nosso negócio, é fundamental, há mais de 20 anos. Exatamente por ter esse peso, essa importância é que conseguimos reduzir mais de 40% do nosso consumo de água nas operações nos últimos 13 anos ”, disse Simone Veltri, em relação ao cenário do Brasil para o desenvolvimento de projetos de infraestrutura verde. Ela ainda completou que, por meio da CEBDS, as concorrentes tornam-se aliadas nesse processo: “Quando o trabalho é água, as empresas querem a mesma coisa. O mundo tem muito a ganhar e a sociedade principalmente”, disse. Felix, concorda que prover uma oferta de ambiente melhor entre as empresas é uma iniciativa muito importante. Além disso, apontou também que é um grande desafio inserir projetos de infraestrutura verde, de uma forma contundente, na agenda do governo. Segundo ele é preciso chamar a atenção dos políticos para os prejuízos existentes, assim como convidar a sociedade para participar do debate. “É preciso agendar esse trabalho de água, de recuperação, de prevenção, na agenda dos políticos, nós temos que estar em todo lugar”. Com o tema “Reúso e redução de perdas na distribuição: mais eficiência no setor de saneamento”, o segundo debate contou com a presença de Monica Porto, secretária adjunta de saneamento e recursos hídricos do estado de São Paulo, Lina Adani, gerente de controle de perdas e sistemas da SANASA, e Ruddi de Souza, diretor geral da Veolia Water Technologies. Lina falou sobre o uso racional da água e o problema de legislação no Brasil. “Capacitação não custa caro, falta uma política traficaria adequada”. Já Monica Porto discutiu a questão do problema de localidade dos esgotos para reúso, além dos desafios vividos atualmente. “O século XXI nos propõe um desafio enorme e muito diferente do que a gente já viveu até hoje. A questão da água passa a ser um pouco vulnerável e temos uma necessidade gigantesca de segurança hídrica”, afirmou Monica Porto. Ela também informou que, em breve, São Paulo deve aprovar a primeira norma de reúso de água não potável para uso em lavagem de carros, trens, ônibus, produção de concreto e etc. A resolução está finalizada em nível técnico e tramitando entre as procuradorias jurídicas e algumas secretarias. De acordo com Souza, até pouco tempo a água era um recurso considerado infindável, que estava disponível e que podia ser usado com um custo relativamente barato de processamento, com tarifas vulneráveis. “Agora a população cresceu, o clima está mudando e as condições de água decaindo. Quando isso começa a afetar a disponibilidade de água para o usuário final a preocupação vem. A primeira iniciativa foi a interligação dos reservatórios, a gestão de todo esse complexo sistema de atendimento, pois não podemos continuar vivendo numa restrição eterna de consumo”, declarou...CONTINUA:

Fonte:

Falhas no fornecimento de energia causam prejuízos às empresas, diz CNI

IPESI INFORMA - 24/03/2016

Falhas no fornecimento de energia elétrica têm causado prejuízos para a indústria brasileira. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 67% das empresas que utilizam a eletricidade como principal fonte em seu processo produtivo são impactadas de forma significativa em razão das interrupções no serviço. Os números apontam também que metade das empresas é afetada frequentemente (16%) ou eventualmente (34%) por falhas no abastecimento. Outros 44% se depararam com quedas de energia em "raras ocasiões" e apenas 4% responderam que nunca acontecem falhas. De acordo com a pesquisa, os problemas são mais frequentes no Norte, região onde o percentual de empresas que reclamam das falhas chega a 69%. Na sequência, aparecem o Centro-Oeste (55%), Sudeste (49%), Sul (45%) e Nordeste (42%). "Para a indústria, o maior problema da queda de energia é a paralisação da produção. Dependendo do tipo de empresa e da linha de produção que ela tem, há perdas de matéria-prima, produtos e horas de trabalho. São prejuízos consideráveis, que acabam se revertendo em recursos", destaca o especialista em Políticas e Indústria da CNI Roberto Wagner Pereira. A indústria extrativa é o segmento atingido com maior frequência pelas quedas no fornecimento de energia. Segundo a pesquisa, 51% das empresas desse setor relataram prejuízos altos em decorrência das falhas do sistema. Na indústria de transformação, esse percentual recua para 35%, enquanto na construção fica em 14%. Já os setores nos quais as falhas causaram os prejuízos mais elevados são os de extração de minerais não metálicos (58% afirmaram que os prejuízos com as falhas são altos), de plásticos (55%) e de metalurgia (51%).

A pesquisa revela ainda que a eletricidade é a principal fonte de energia para 79% das empresas consultadas, seguida pelo óleo diesel (4%), lenha (3%) e gás natural (2%). Quando o assunto é preço, 93% das empresas que utilizam a energia elétrica como principal fonte de produção disseram ter notado a elevação do custo com energia, em 2015, enquanto 35% afirmaram que a alta na conta de luz impactou fortemente o custo de produção. Mais da metade (52%) tomou alguma medida para lidar com o aumento das tarifas no fim do ano passado, como a adoção de ações de eficiência energética, prática adotada por sete em cada dez empresas pesquisadas. Na avaliação da CNI, a sociedade brasileira precisa adotar práticas perenes de uso racional da energia elétrica. O incentivo ao consumo responsável e a gestão transparente dos reservatórios devem ser prioridades na política nacional, uma vez que mais de 70% da matriz energética do país vem de fonte hídrica. Atualmente, a indústria responde por 38% do consumo total de energia elétrica no Brasil. O Ibope entrevistou 2.876 empresas - 1.143 pequenas, 1.070 médias e 663 grandes -, entre os dias 1º e 15 de outubro de 2015.

Fonte:

Um em cinco eletrodomésticos testados na Europa não cumpre a eficiência energética prometida

IPESI INFORMA - 24/03/2016

Um em cinco eletrodomésticos testados por grupos de consumidores e grupos de defesa do meio ambiente consomem mais energia do que o descrito nas embalagens. A pesquisa que durou três anos foi realizada no mercado europeu, abrangendo geladeiras, lavadoras de louça, lâmpadas de bulbo e outros. A pesquisa encontrou ainda na maioria dos grupos de produtos, equipamentos que consomem energia mas não declaram o consumo. Testes realizados em laboratório independente encontraram um aspirador de pó que consome mais 54% de energia do que o declarado na embalagem e uma geladeira que consome 12% mais. Algumas descobertas podem frustrar e outros surpreender os consumidores. A pesquisa encontrou uma máquina de lavar que precisa de dois ciclos para lavar os pratos de maneira apropriada. A pesquisa também encontrou um LED 20% menos brilhante que o anunciado; e uma secadora que não podia ser totalmente desligada porque uma lâmpada permanecia acesa em seu painel. O projeto MarketWatch foi co-financiado pela Comissão Europeia e realizado por uma coalizão de grupos de sociedade civil da Europa e laboratórios acreditados para seguir procedimentos adequados, para verificar o atendimento às normas de eficiência energética da União Europeia. Especialistas acreditam que o equivalente a mais de 10 bilhões de euros em economia de energia são perdidos por conta dos fabricantes e revendas que não seguem as normas para os produtos. Isso significa que em média o equivalente a 465 euros deredução nas contas de luz de cada residência da Europa, prometidos pela Diretiva Europeia de Ecodesign e Rotulagem de Energia, são perdidos. Fonte:

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Sensível à crise econômica, Judiciário alivia sanções impostas a empresas

D C I, 05/04/2016 - 05h00 - Roberto Dumke

São Paulo - Com a taxa de desemprego chegando perto de 10%, os juízes brasileiros parecem estar levando o cenário econômico mais em conta em julgamentos que afetam a situação financeira e em alguns casos até a sobrevivência de empresas. Em processos contra o fisco, por exemplo, essa sensibilização dos magistrados pode ajudar a empresa a conseguir a troca de uma penhora em conta corrente por um seguro-garantia, conta o sócio do Mattos Filho, João Marcos Colussi. Com isso, a empresa poderia usar os recursos antes bloqueados para pagar salários e evitar demissões. "Os juízes claramente têm sido bastante conscientes dessa situação [econômica], que é muito importante para a sociedade. Há uma preocupação em manter a economia funcionando", afirma ele. Outro componente dessa discussão, aponta Colussi, é que em certo ponto interesses públicos e privados começam a se confundir. "São duas faces da mesma moeda, não adianta o Estado crer que vai crescer a arrecadação se não houver mais empresa para pagar", acrescenta ele. No atual cenário de grave escassez de crédito, Colussi conta que mesmo a troca de uma penhora de imóvel por seguro-garantia pode dar fôlego para a empresa. "A empresa que tem uma fábrica que vale milhões pode vender essa planta para um fundo e alugar o mesmo espaço do próprio fundo, inclusive com vantagens fiscais. É uma saída que existe no mercado, uma forma de gerar liquidez." Ele destaca, contudo, que se o imóvel está penhorado a empresa deixa de ter essa opção. Protestos: Mas não só na troca de penhoras por outras garantias a sensibilidade dos juízes tem se mostrado importante. O sócio do Correa Porto Advogados, Eduardo Correa da Silva, aponta que a comprovação da situação econômica da empresa poder ajudar também na suspensão de protestos em cartório, meio cada vez mais utilizado pelos estados para cobrar dívidas fiscais. Como revelou o DCI em fevereiro, só no ano passado o fisco paulista protestou 289 mil dívidas. Segundo Correa, é possível conseguir na Justiça a suspensão do protesto até mesmo sem a apresentação de uma garantia. Num caso próprio, ele aponta que demonstrar a dificuldade da empresa para o juiz foi um fator decisivo. "Juntamos extratos bancários, comprovantes de empréstimos, parcelamentos, demonstrativos de resultados e inclusive a RAIS [Relação Anual de Informações Sociais]", diz ele. Este último documento, que contém informações previdenciárias, seria estratégico porque mostra ao juiz quantos funcionários a empresa de fato possui. Correa explica que a alegação de que uma decisão judicial pode resultar em desemprego e demissões é muito comum, mas que normalmente isso não é comprovado. "No caso, mostramos que com o protesto a empresa não conseguiria arcar com despesas básicas", afirma o advogado. Ele também observa que argumentos relacionados à situação econômica da empresa são usados ainda para proteger as empresas em recuperação judicial do fisco, bem como para a obtenção do benefício de justiça gratuita, que é aplicável não só para pessoas físicas mas também para empresas em dificuldade financeira. Seguro-garantia: Apesar de o seguro-garantia ter muitas vantagens, a começar pelo custo mais baixo, em relação a outros tipos de garantia, o produto ainda é relativamente novo no mercado, conta o presidente interino da Comissão de Riscos de Crédito e Garantia da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), João Di Girolamo Filho. Apesar de a modalidade existir há cerca de dez anos, ele aponta que durante muito tempo o seguro garantia foi rejeitado pelo Judiciário. Só a partir do final de 2014, com uma mudança na Lei de Execuções Fiscais (6.830/1980), o produto foi incluído no rol de garantias e ganhou fôlego. Ultimamente, ele aponta que o produto tem crescido de maneira muito acelerada. De 2014 para 2015, a modalidade de seguro garantia avançou quase 28%, somando R$ 1,67 bilhão em prêmios. Apesar de os valores incluírem tanto os seguros judiciais quanto os de infraestrutura, ele aponta que a alta é puxada pela modalidade judicial. "Havia uma demanda represada. Não há apenas novos casos, mas também substituições de garantias." De acordo com ele, empresas estão trocando outras garantias como fianças bancárias e imóveis por apólices. "Acho que ainda teremos demanda represada por mais dois anos. Muita gente não conhece." Fonte:

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Fondos de ASHRAE para 24 proyectos de pregrado

ACR Latinoamérica, 04/03/2016

Internacional. Los ingenieros darán un vistazo sobre el uso de la energía en la envolvente del edificio en un proyecto financiado a través de un proyecto de pregrado garantizado por ASHRAE. Este año, 24 escuelas de todo el mundo fueron subvencionadas. Las ayudas, por cerca de US$110.000 son concedidas por ASHRAE a colegios y universidades de todo el mundo para promover el estudio y la enseñanza del HVAC/R, animando a estudiantes finalizando pregrado para que estudien carreras relacionadas. Las ayudas son utilizadas en proyectos de diseño y construcción, tal como la propuesta de la Universidad de Alabama para utilizar un vehículo aéreo no tripulado para documentar auditorías energéticas a edificios. El proyecto señala que si bien las auditorías a edificios son un proceso clave para determinar la eficiencia de los edificios, su desempeño y fallas, las auditorías requieren conocimiento del interior del edificio, sus sistema energético y la envolvente exterior del mismo, lo cual puede representar un desafío. “El vehículo podría ser usado para cuantificar las características de le envolvente que son difíciles de alcanzar y grandes partes de los edificios modernos,,” dijo Zheng O’Neill, Ph.D., del Departamento de Ingeniería Mecánica y asesor de proyectos. “La información proporcionará a los ingenieros características de control de volumen medidas sistemáticamente. Por ejemplo, los datos de una cámara térmica infraroja proveeran información sobre la temperatura de la envolvente del edificio, que puede ser utilizada para diagnóstico de la infiltración al edificio”. Ella trabajará con Charles O’Neill de Ingeniería Aeroespacial y del Departamento de Mecánica para el desarrollo del vehículo y vuelos de prueba. La meta del proyecto es construir un co-robot (contolado por humano con asistencia robótica) cuadcopter con sensores a bordo incluyendo cámara infraroja, cámara de luz visible, sensores de flujo de calor, puntas de medición de temperatura directas y orientación y localización.

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Construverde 2016 prepara novedades

ACR Latinoamérica, 04/03/2016

Colombia.Construverde 2015 El 18 y 19 de mayo del presente año se llevará a cabo en la ciudad de Bogotá el evento Construverde 2016, Foro Internacional y Expo en Diseño y Construcción Sostenible, organizado por el Consejo Colombiano de Construcción Sostenible (CCCS). El evento tiene preparado para este año espacios como Rueda de negocios exclusiva para empresas con Stand en la Expo, tres talleres especializados, cuatro salas temáticas, una ceremonia 3ra Edición Premio Nacional a la Vivienda de Interés Social Sostenible (Premio VISS) ¨Julio Mario Santo Domingo¨, distinción de proyectos sostenibles LEED, y la Expo técnica y comercial. Además, dentro de la genda temática de conferencias los asistentes podrán conocer tópicos como Agenda 2030 de Desarrollo Sostenible, Políticas públicas e incentivos, Diseño integrativo, Análisis de Ciclo de Vida, Comunidades sostenibles, Resiliencia urbana, Objetivos de Desarrollo Sostenible en Colombia.

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Comissão sobre financiamento da atividade sindical realiza seminário em São Paulo

Boletim da Câmara, 31/03/2016 - 08h41

A Comissão Especial sobre Financiamento da Atividade Sindical realiza seminário nesta quinta-feira (31) no Clube do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, em São Paulo, a partir de 10 horas. O deputado Bebeto (PSB-BA), relator da comissão, é autor do requerimento para realização do evento. Estão sendo realizados seminários em vários estados para debater a proposta. O objetivo da comissão é elaborar uma proposta que unifique os projetos de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que tratam da estrutura sindical, do financiamento sindical e da organização dos sindicatos. A comissão foi instalada no dia 1º de outubro do ano passado e tem como presidente o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP). Fonte:

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Cientistas suecos inventam madeira transparente que pode substituir vidro

Ambiente Brasil, 06/04/2016

Pesquisadores suecos acabam de criar a madeira transparente, que poderá substituir o vidro na fabricação de estruturas como janelas e fachadas – e principalmente reduzir de forma significativa os custos de produção de painéis solares. Dentro de alguns anos, será possível até transformar as próprias janelas e paredes de casas e edifícios em painéis solares. É a versão futurista da madeira, um dos melhores e mais baratos materiais de construção do mundo. O novo material foi desenvolvido pelo Real Instituto de Tecnologia sueco (Kungliga Tekniska Högskolan – KTH), com sede na capital sueca. “A madeira transparente é um excelente material para substituir o vidro na confecção de painéis solares, uma vez que ela é produzida a partir de um recurso barato, abundante e renovável”, disse à BBC Brasil o pesquisador Lars Berglund, chefe do Centro Wallenberg de Ciências da Madeira no KTH. “Trata-se portanto de um material particularmente importante para reduzir os custos de implantação de painés solares em superfícies extensas, o que pode beneficiar regiões com boas condições climáticas para o uso da energia solar, como o Brasil”, acrescenta ele. Para criar a madeira transparente, os pesquisadores suecos desenvolveram um processo químico de remoção da lignina, um componente natural da parede celular da madeira. “Quando a lignina é removida, a madeira se torna branca. A superfície porosa branca é então revestida com um polímero transparente com propriedades óticas”, explica Lars Berglund. O efeito de transparência é obtido através de tecnologias de manipulação em nanoescala, ou seja, em escala atômica e molecular. O resultado é uma lâmina de madeira natural, mas visualmente transparente. A descoberta sueca foi publicada na revista científica da Sociedade Americana de Química (American Chemical Society), a Biomacromolecules. Embora a madeira transparente já tenha sido desenvolvida anteriormente em escala microscópica, para fins de estudo da anatomia da madeira, a pesquisa sueca desenvolveu pela primeira vez um método para a utilização do material em escala comercial. Na pesquisa sueca, a madeira transparente foi fabricada a partir da madeira do pinheiro e do pau de balsa. “Mas qualquer tipo de árvore pode ser usada, e já planejamos trabalhar com diferentes tipos de madeira”, diz Berglund. A madeira é de longe o material mais usado em diferentes tipos de construção, observa o pesquisador. Além de ser um recurso renovável, também oferece excelentes propriedades mecânicas, como a resistência, a baixa densidade – que confere leveza ao material – e a baixa condutividade térmica, que proporciona bom isolamento diante de mudanças extremas de temperatura. Com a nova madeira transparente, espera-se reduzir significativamente os custos energéticos. O estudo sueco destaca que o uso de energia em casas e edifícios, que inclui luz elétrica, condicionadores de ar e aquecimento de água, representa aproximadamente entre 30 e 40% do consumo total de energia. “É portanto de grande importância reduzir o consumo de energia no setor de construção. Neste contexto, a energia solar é bastante atraente, uma vez que é uma energia limpa, gratuita e inesgotável”, diz o estudo. Entre as aplicações futuras da madeira transparente, o pesquisador sueco destaca que será possível construir janelas, paredes e fachadas de casas que sejam, ao mesmo tempo, painéis solares.

“Para isto, precisaremos desenvolver nossas pesquisas a fim de aprimorar a técnica e o grau de transparência da madeira necessários para tal”, diz Berglund.

Em lugares de clima frio, o uso da madeira transparente nas construções também permitirá que a energia solar seja aproveitada para o aquecimento das casas – no mesmo princípio das estufas de plantas -, reduzindo assim o consumo de energia. Painéis de madeira transparente poderão ser usados ainda na confecção de janelas e fachadas de casas semitransparentes, com o propósito de trocar a luz artificial pela luz natural e ao mesmo tempo manter a privacidade dos ambientes.

“Mas é possível construir janelas inteiramente transparentes com o novo material”, diz Berglund. O próximo passo dos pesquisadores do KTH será desenvolver o grau de transparência da madeira, e aperfeiçoar o processo de produção do novo material. Lars Berglund calcula que a fabricação da madeira transparente em escala comercial poderá ser iniciada dentro dos próximos anos: “Já demonstramos que é possível fabricar a madeira transparente, em escala laboratorial. Agora, serão necessários investimentos para iniciar a produção comercial do novo material. E também desenvolver a técnica para que, nos próximos anos, também possamos transformar as próprias janelas e paredes das casas em painéis solares.” Fonte:

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