RELATÓRIO TRIMESTRAL

[Pages:13]RELAT?RIO TRIMESTRAL

1? Trimestre 2010

INTRODU??O

O presente relat?rio ? elaborado sem que o Plano de Actividades e Or?amento para 2010 tenha ainda sido aprovado. De acordo com o estabelecido no artigo 31? do Decreto-Lei n?558/99 de 17 de Dezembro republicado pelo Decreto-Lei n?300/2007 de 23 de Agosto o Plano de Actividades e Or?amento foi apresentado ? tutela a 30 de Novembro de 2009. Esse documento reflectia os pressupostos e os principios minimos para que 2010 fosse o ano de consolida??o do trabalho iniciado em 2007, quer a n?vel da actividade artistica quer da performance economica e financeira. Um dos pressupostos fundamentais era o de aumento da IC - o montante de 2009 foi igual ao de 2008 (18M liquidos), para fazer face a um aumento de custos com pessoal (aumentos salariais e vencimento de diuturnidades resultantes dos contratos de trabalho celebrados no passado) que derivaram numa estimativa de resultado negativo que acabou por se sifrar em -568m. Este aumento pretendia aproximar a IC dos valores libertados para os or?amentos de produ??o das suas entidades art?sticas para os n?veis existentes em 2006, potenciando, assim, a sua estrutura fixa que engloba 3 corpos art?sticos, para a presta??o da sua miss?o de servi?o p?blico.

Em Janeiro a tutela solicitou a reformula??o do plano de actividades e or?amento ajustando-o para os pressupostos de uma IC igual ? de 2008 e 2009 e de aumentos salariais nulos.

Por fim, em Mar?o foi solicitada nova reformula??o com o objectivo de pormenorizar alguns aspectos do or?amento e de estabelecer a sua liga??o de forma mais clara com as actividades previstas. Toda a an?lise comparativa feita neste documento ? em rela??o a esta ?ltima vers?o, apesar de n?o se encontrar ainda aprovada.

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ACTIVIDADE

As actividades desenvolvidas pelo OPART no primeiro trimestre traduzem-se no cumprimento integral do estipulado no plano de actividades.

?peras O Morcego (Fev.Mar. ) [8] Niobe, Regina di Tebe (Mar. ) [5] Estudio de ?pera (Jan. Mar. ) [4]

L'Occasione fa il ladro Trouble in Tahiti

Concertos

Uma Sinfonia Alpina (Fev. ) CCB [1]

Concerto Comentado (Mar. ) CCB [1]

Foyer Aberto (Jan. Fev. Mar. ) [6] Homenagem a dois jovens g?nios: Mozart e Mendelssohn (Fev. Mar. ) [3]

Bailados Serenade/Adagio Hammerklavier/ 5 Tangos (Fev.Mar. ) [7] 3 Novas Cria??es (Mar. ) [6]

Digress?o OSP na China (Dez.09/Jan.10 ) [3] Giselle - A?ores (Jan .) [1]

Outros Cartas de W.A.Mozart co-produ??o S. Lu?s (Mar. ) [2] Electra - Olga Roriz (Jan. ) [4] Exposi??o Rui Matos no T. Cam?es (Fev.Mar. ) Concerto Un. Nova Lisboa [1] Concerto ISCTE [2]

Foram realizados 54 espect?culos representando um grau de execu??o face ao total estimado para 2010 de 24%: Da mesma forma, o n?mero de espectadores atinge os 20.423 resultando numa execu??o face ao proposto para o ano de 21%. Os espect?culos destinados aos novos p?blicos ? familias, escolas, liricos fora de assinatura ? s?o os que apresentam n?veis de execu??o mais baixos (quer no numero de espect?culos produzidos (18%), quer, naturalmnente, no numero de espectadores (15%)). H? aqui o reflexo de alguma sazonalidade com especial destaque para uma ac??o com peso significativo nesta linha de orienta??o, o Festival ao Largo, que se ir? realizar nos meses de Junho e Julho,. Nos espect?culos regulares, que denominamos destinados ao Publico Geral, o grau de execu??o ronda os 30%. Os indicadores de n? de espectadores acima analisados incluem bilhetes vendidos e espectadores presentes nos espect?culos de entrada livre. N?o ? considerado nesta an?lise o n?mero de espectadores que assistem a espect?culos do TNSC e da CNB que s?o vendidos a outros promotores ? Autarquias, teatros municipais, etc. (e em que

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o OPART n?o ? o promotor do evento), pelo que os valores acima referidos n?o traduzem o numero efectivo de pessoas a quem chegam as produ??es do OPART.

INDICADORES ESTRAT?GIAS COMUNS IDENTIDADE

INDICADORES ESPEC?FICOS

Objectivo

Grau de

2010 1? Trimestre Cumprimento

LOE 2 (50%) LOE 3 (50%)

N? Espect?culos

(25%)

L?ricos P?blico Geral (70%) TNSC (67%)

Outros no TNSC P?blico Geral (30%)

CNB P?blico Geral (90%) CNB (33%)

Acolhimentos (10%)

N? Espectadores

(25%)

L?ricos P?blico Geral (70%) TNSC (67%)

Outros no TNSC P?blico Geral (30%)

CNB P?blico Geral (90%) CNB (33%)

Acolhimentos (10%)

N? Espect?culos

(25%)

L?ricos Novos P?blicos (67%) TNSC (67%)

Outros no TNSC Novos P?blicos (33%)

CNB (33%) CNB Novos P?blicos (33%)

N? Espectadores

(25%)

L?ricos Novos P?blicos (67%) TNSC (67%)

Outros no TNSC Novos P?blicos (33%)

CNB (33%) CNB Novos P?blicos (33%)

TOTAIS

N? Espect?culos N? Espectadores

27 16 35 8 14.990 4.750 14.650 2.716 41 64 32 17.296 31.500 12.675 223

98.577

9 5 11 4 4.426 1.105 4.220 1.317 8 14 3 2.570 4.905 1.880 54

20.423

33% 31% 31% 50% 30% 23% 29% 48% 20% 22% 9% 15% 16% 15% 24%

21%

LOE 3

TOTAL NOVOS P?BLICOS

N? Espect?culos N? Espectadores

137 61.471

25 9.355

18% 15%

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EXECU??O OR?AMENTAL

Rendimentos

Tal como em per?odos anteriores foi assumido o princ?pio da especializa??o, em fun??o das produ??es realizadas, para al?m dos gastos com pessoal, a indeminiza??o compensat?ria e o apoio mecen?tico.

Globalmente os rendimentos situaram-se 3,15% abaixo do estimado devido, essencialmente, a um inferior valor na bilheteira.

TOTAL RENDIMENTOS

Vendas Presta??es de Servi?os Indemniza??o Compensat?ria Mecenato e Apoios Outros Rendimentos e ganhos Juros Dividendos e Outros Rendimentos similares

Previs?o 5.960.051

3.800 723.570 4.869.186 310.227

51.393 1.875

Real 5.772.114

1.242 558.430 4.869.186 299.199

44.031 27

-3,15%

Conv?m ressalvar que a estimativa da trimestraliza??o vertida no or?amento partiu da an?lise da distribui??o de Rendimentos e Gastos verificada em 2009. ? natural a exist?ncia de flutua??es na distribui??o trimestral pois depende da calendariza??o dos espect?culos. Esta ideia fica evidenciada quando se faz a an?lise por projecto e se verifica que os projectos de Produ??o s?o os que mais contribuem para a diferen?a face ao or?amento.

Estrutura Produ??o Presta??o de Servi?os

Previs?o 4.937.876

952.205 69.970

5.960.051

Real 4.922.750

798.910 50.455

5.772.114

-0,3% -16,1% -27,9% -3,15%

A IC tem um peso de 84,4% no total de rendimentos, seguida das Presta??es de Servi?os e dos apoios mecen?ticos a representarem 9,7% e 5,2% do total respectivamente.

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Indem niza??o Com pensat?ria

84,4%

5,2% 9,7%

Bilhetes 6%

Ofertas 2%

V endas Outros Rendimentos e ganhos Vendas de espect?culos

Mecenato e Apoios Juros Dividendos e Outros Rendimentos similares Outras presta??es servi?os

Nos Outros Rendimentos e Ganhos inclui-se a especializa??o dos proveitos diferidos do financiamento do imobilizado que transitou da CNB e do TNSC, coincidindo com o valor das amortiza??es desses mesmos bens (37 mil ).

Gastos

Globalmente os Gastos n?o apresentam uma varia??o significativa quando comparados com o previsto.

TOTAL GASTOS Custo das Mercadorias Vendidas Fornecimentos e Servi?os Externos Gastos com Pessoal Gastos de Deprecia??o e Amortiza??o Outros Gastos e Perdas Gastos e Perdas de Financiamento

Previs?o 6.374.576

3.230 1.817.796 4.350.253

84.203 117.844

1.250

Real 6.363.012

1.068 1.855.613 4.294.926

76.154 134.375

876

-0,18%

O peso das diferentes rubricas de Gastos mant?m a tend?ncia demonstrada ao longo dos ?ltimos 2 anos, com o Pessoal e os FSE a representarem no seu conjunto 96,7% do total.

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Pessoal 67,5%

FSE 29,2%

Custo das Mercadorias Vendidas Pessoal Outros Gastos e Perdas

FSE Gastos de Deprecia??o e Amortiza??o Gastos e Perdas de Financiamento

Se fizermos a an?lise da distribui??o do ponto de vista da contabilidade anal?tica verificamos que os projectos de estrutura contribuem positivamente para a redu??o de gastos. Este contributo ? no entanto anulado pelos gastos de produ??o.

Estrutura Produ??o Presta??o de Servi?os

Previs?o 4.594.414 1.736.537

43.625 6.374.576

Real 4.354.489 2.001.657

6.866 6.363.012

-5,2% 15,3% -84,3% -0,18%

Mais uma vez, e tal como j? evidenciamos na an?lise de Rendimentos, estes n?meros s?o afectados pela percentagem de distribui??o trimestral dos gastos com produ??o, que, no or?amento, foi calculada com base na verificada em 2009. Na realidade, a distribui??o do or?amento de produ??o em 2010 apresenta altera??es face a estes n?meros. Em baixo temos a an?lise da execu??o do or?amento de produ??o para as duas entidades art?sticas (esta an?lise est? expurgada do valor das ofertas (112 mil ) uma vez que, para efeitos de liquida??o de IVA, estas est?o debitadas em gastos e creditadas em rendimentos sendo o seu impacto nos resultados nulo). Tamb?m com efeito nulo nos resultados temos o montante de 47.981 do espect?culo Electra de Olga Roriz, apresentado no Teatro Cam?es no ?mbito das comemora??es do Centen?rio da Rep?blica, a financiar pela Comiss?o Nacional para as Comemora??es do Centen?rio da Rep?blica.

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Est? tamb?m reflectida a especializa??o de parte da digress?o ? China na propor??o dos espect?culos que foram realizados no ano 2010 (74 mil ) e que n?o se encontrava or?amentada.

GASTOS TOTAIS DE PRODU??O (Sem Ofertas)

Produ??o TNSC Produ??o CNB Digress?o TNSC e CNB Outros Eventos

Festival ao Largo

Comemora??es Centen?rio da R?publica

1? Trimestre

1.487.287 273.133 80.997 47.981 -

47.981 1.889.397

Nesta fase ? poss?vel saber com maior rigor o comportamento da distribui??o trimestral uma vez que os or?amentos das produ??es previstas at? final do ano foram j? elaborados pelas Direc??es Art?sticas. Note-se que no Or?amento o grau de execu??o previsto para a Produ??o do TNSC e da CNB era de 32% e 25% respectivamente e que na realidade, os projectos desenvolvidos no 1? trimestre traduzem-se numa parti??o dos Or?amentos de produ??o de 35,4% e 38,9% (ver p?g. 91 e 92 do Plano de Actividades e Or?amento e ver anexo). Tal, s? por si, justifica as varia??es apresentadas no quadro comparativo entre Previs?o e Real. Assim, se a partir da parti??o dos projectos definidos para o ano, ajustarmos a distribui??o dos or?amentos de Produ??o (Rendimentos e Ganhos), obtemos:

Estrutura Produ??o Presta??o de Servi?os TOTAL Gastos Estrutura Produ??o Presta??o de Servi?os TOTAL Rendimentos Resultado

Or?amento 1?

Trim. com

distribui??o

anual revista

4.594.414

1.997.881

43.625

6.635.920

4.937.876

946.820

69.970

5.954.666

-

681.254 -

Real

4.354.489 2.001.657

6.866 6.363.012 4.922.750

798.910 50.455

5.772.114 590.898

-5,2% 0,2% -84,3% -4,1% -0,3% -15,6% -27,9% -3,1% -13,3%

Tal significaria que o resultado or?amental para o 1? trimestre seria -681 mil . Notar que a altera??o da distribui??o trimestral de rendimentos e gastos de produ??o n?o afecta o resultado do ano mas apenas a sua divis?o ao longo do mesmo.

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