LAUDO DE AVALIAÇÃO PARA O PREÇO DE RECOMPRA DAS …
LAUDO DE AVALIAÇÃO DA COMPANHIA OBJETO
Oferta Pública de Aquisição de Ações de Emissão da TECBLU - TECELAGEM BLUMENAU S.A
Por Conta e Ordem da
São Bento Têxtil Ltda.
FACTORIAL CORRETORA DE CÂMBIO, TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA
ÍNDICE:
pág
|1 - INTRODUÇÃO |4 |
|1.1 - Empresa Emissora |4 |
|1.2 - Composição Acionária da Emissora |4 |
|1.3 - Objeto Social da Emissora |4 |
|1.4 - Ofertante |4 |
|1.5 - Objeto Social da Ofertante |4 |
|1.6 - Objeto Social do Controlador do Ofertante |5 |
|1.7 - Quantidade de Ações a serem Recompradas |5 |
|1.8 - Preço de Recompra |5 |
|1.9 - Instituição Financeira Intermediadora |5 |
|1.10 - Pessoa Responsável pelo Recebimento das Exigências |5 |
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|2 - QUALIFICAÇÃO E DECLARAÇÃO DO AVALIADOR |5 |
|2.1 - Elaboração do Laudo de Avaliação |5 |
|2.2 - Experiência do Avaliador |6 |
|2.3 - Declaração |6 |
|2.4 - Critério de Avaliação |6 |
|2.5 - Desempenho das Funções |7 |
|2.6 - Custo do Laudo |7 |
| | |
|3 - SUMÁRIO EXECUTIVO |7 |
| | |
|4 - ANÁLISE DO PREÇO DE OFERTA COMPARADO COM O VALOR DE MERCADO |7 |
|4.1 - Cotação das Ações |7 |
|4.2 - Cotação das Ações Atualizadas |8 |
| | |
|5 - ANÁLISE DO PREÇO DE OFERTA COMPARADO COM O VALOR PATRIMONIAL |8 |
|5.1 - Principais Contas |9 |
|5.2 - Refis |9 |
|5.3 - Desempenho |10 |
| | |
|6 - ANÁLISE DO VALOR ECONÔMICO |11 |
|6.1 - Considerações Iniciais |11 |
|6.2 - Avaliação |12 |
|6.2.1 - Principais Considerações |12 |
|6.3 - Taxa de Desconto |12 |
|6.3.1 - Valor Residual |12 |
|6.4 - Premissas Macroeconômicas |12 |
|6.5 - Projeções da Companhia |13 |
|6.5.1 - Faturamento |13 |
|6.5.2 - Impostos |13 |
|6.5.3 - Custo das Mercadorias Vendidas |13 |
| | |
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| | |
| | |
| | |
|6.5.4 - Despesas Operacionais |13 |
|6.5.5 - Investimento em Ativo Imobilizado |13 |
|6.6 - Fluxo de Caixa Projetado |13 |
|6.7 - Análise do Preço de Oferta comparado com o Valor Econômico |14 |
|7 - CONCLUSÕES |14 |
|8 - ANÁLISE DO SETOR TÊXTIL |15 |
|8.1 - Principais Clientes da Empresa Emissora |15 |
|8.2 - Principais Fornecedores da Empresa Emissora |16 |
|8.3 - Setor Têxtil |16 |
|8.4 - Comparativo das empresas do setor têxtil cadastradas na CVM |27 |
|9 - ANEXOS: |28 |
|9.1 - Anexo I - Subscrição Particular De Ações |28 |
|9.2 - Anexo II - Índices de atualização |29 |
|9.3 - Anexo III - Empresas do setor têxtil "Cadastradas" na Comissão de Valores Mobiliários - CVM |31 |
|9.4 - Anexo IV - Balança Comercial Têxtil |33 |
|9.5 - Anexo V - Brasil - Comércio Exterior de Produtos Têxteis por Regiões - 1999 e 2000 |34 |
|9.6 - Anexo VI - Brasil - Importações de Produtos Têxteis - 2000 e 2001 (janeiro a junho) |35 |
|9.7 - Anexo VII - Brasil - Exportações de Produtos Têxteis - 2000 e 2001 (janeiro a junho) |37 |
|9.8 - Anexo VIII - Origem das Importações Brasileiras de Produtos Têxteis |39 |
|9.9 - Anexo IX - Destino das Exportações Brasileiras de Produtos Têxteis |41 |
|9.10 - Anexo X - Brasil - Produção de Algodão em Pluma por Estado / Região - 1990 a 2001 |43 |
|9.11 - Anexo XI - Brasil - Produção de Fibras naturais, artificiais e sintéticas e filamentos -1990 a 2000 |45 |
|9.12 - Anexo XII - Consumo Percapita do Mundo x Brasil |46 |
1 - INTRODUÇÃO:
1. - Empresa Emissora:
TECBLU - TECELAGEM BLUMENAU S.A, inscrita no CNPJ sob o nº 08.424.178/0001/71, com sede à Rodovia BR 101, km 15, Jardim Blumenau, Parnamirim, Rio Grande do Norte, Cep: 59160-000
2. - Composição Acionária da Emissora:
|Acionistas |Ordinárias |
|Servienge – Serviços de Engenharia |1997 |
|Vacchi S.A |1997 |
|Itamaraty Filtros de Papel S.A |1998 |
|Sadokin S.A Elétrica e Eletrônica |1998 |
|Brasil Central Hotéis e Turismo S.A |1998 |
|Dova S.A |1998 |
|Cia Têxtil de Castanhal |1999 |
|Durex industrial S.A |2000 |
|Tobasa Tocantins Babaçu S.A |2000 |
|Cia Comercial Schrader |2000 |
|Companhia Amazônia Têxtil Aniagem – CATA |2001 |
|Sobral Invicta S.A |2001 |
|Estacon engenharia S.A |2001 |
2.3- Declaração:
2.3.1 - Nos últimos 12 meses anteriores ao requerimento do registro desta OPA, a Factorial Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda nem o Sr. João Ricardo Menezes, não receberam nenhuma remuneração por serviços de consultoria nem da São Bento Têxtil S.A nem da Tecblu - Tecelagem Blumenau S.A.
2.3.2 - A Intermediadora, Factorial Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda, seus controladores, e pessoas a esta vinculadas não possuem, nem administram ações da Tecblu - Tecelagem Blumenau S.A
2.4 - Critério de avaliação:
Segundo o avaliador, o critério do valor econômico pela regra do fluxo de caixa descontado da Companhia, que é de R$ 1,34 por lote de 1.000 ações, é o critério mais justo, pois retrata a situação econômica financeira da Companhia.
O critério pelo Laudo anterior – média ponderada das cotações médias, levava em consideração as cotações em um período mais longo, desde 1999, mostrando um preço médio de R$ 0,53 por lote de 1.000 ações, que atualizado pela Taxa Referencial (TR) ficou em R$ 0,69 por lote de 1.000 ações. Visando estimular os acionistas a venderem suas ações em leilão, a Ofertante propôs um sobrepreço de 60% sobre este preço atualizado, resultando em um preço final de R$ 1,30 por lote de 1.000 ações.
Quando se utilizou a média ponderada dos últimos 12 meses, este preço passou a ser R$ 5,20 por lote de 1.000 ações, em conseqüência de uma subscrição particular ocorrida no ano passado equivalente ao valor patrimonial da ação, R$ 30,00 por lote de 1.000 ações, a qual os acionistas controladores subscreveram a maioria destas ações. Este preço, segundo o avaliador, passou a não refletir a situação da companhia.
2.5 - Desempenho das funções:
A Intermediadora, Factorial Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda e o Sr. João Ricardo Menezes não tem conflito de interesse que lhes diminuam a independência necessária ao desempenho de suas funções;
2.6 - Custo do laudo de avaliação:
O laudo e a Intermediação financeira custaram para o ofertante R$ 15.000,00 (quinze mil reais).
3. - SUMÁRIO EXECUTIVO:
O relatório objetiva apresentar a avaliação do Valor de Avaliação da Companhia Tecblu - Tecelagem Blumenau S.A pelo método do Fluxo de Caixa Descontado. A taxa de desconto utilizada foi de 18%, calculada de acordo com características da Empresa e considerações especificas de mercado.
4 - ANÁLISE DO PREÇO DE OFERTA COMPARADO COM O VALOR DE MERCADO:
1. - Cotação das ações:
Cotações somente das ações preferenciais classe “A” na Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA nos últimos 12 meses.
As ações ordinárias não possuem liquidez.
|Mercado fracionário e lote padrão: | | | | |
|data |Quantidade |Cotação média |Montante |
| |(1) |por lote de 1000 |R$ |
|Ago/01 frac |17.591 |1,00 |17,59 |
|Nov/01 frac |20.508 |4,99 |102,33 |
|Nov/01 |200.000 |5,50 |1.100,00 |
|Janeiro/02 |100.000 |6,00 |600,00 |
|Março/02 |300.000 |4.99 |1.497,00 |
|Total |638.099 | |3.376,92 |
|Média ponderada | |5,20 p/1000 | |
Obs: frac = mercado fracionário
As cotações da empresa aumentaram nos últimos meses porque em abril de 2001, o Conselho de Administração deliberou uma subscrição particular a R$ 30,00 por lote de 1.000 ações, perfazendo o montante de R$ 3,5 milhões. Desta emissão, somente 0,06% foram subscritas pelos acionistas minoritários, perfazendo um montante de somente R$ 2,2 mil. Os acionistas controladores subscreveram a maioria das ações desta subscrição, conforme demonstrado no anexo I.
4.2 - Negociações das ações preferenciais classe “A” nos últimos 12 meses na Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa atualizadas pela Taxa Referencial (TR) e o Índice Bovespa.
|data |Quantidade |Cotação média |atualização |atualização |montante I |montante TR |
| |(1) |por lote de 1000 |Ibovespa (2) |pela TR (3) |(1) x (2) |(1) x (3) |
|Ago/01 frac |17.591 |1,00 |1,05 |1,01 |18,47 |17,77 |
|Nov/01 frac |20.508 |4,99 |4,91 |5,01 |100,69 |102,75 |
|Nov/01 |200.000 |5,50 |5,41 |5,52 |1.082,00 |1.104,00 |
|Janeiro/02 |100.000 |6,00 |6.15 |6,03 |615,00 |603,00 |
|Março/02 |300.000 |4,99 |4,92 |5,00 |1.476,00 |1.500,00 |
| |638.099 | |media Ibovespa |5,15 |3.292,16 |3.327,52 |
| | | |media TR |5,21 | | |
Obs: Índices atualizados até abril de 2002, inclusive
Vide anexo II - índices de atualização
5 - ANÁLISE DO PREÇO DE OFERTA COMPARADO COM O VALOR PATRIMONIAL:
O Valor Patrimonial da Ação (VPA) pelo último balancete (31/03/02) é de R$ 25,51 por lote de 1.000 ações. O preço proposto para a recompra de R$ 1,34 por lote de 1.000 ações representa 5,2% deste valor.
5.1 - Principais Contas (R$ mil):
|Dados: |31/03/2002 |31/12/2001 |31/12/2000 |
|Patrimônio Líquido |12.260 |12.636 |10.789 |
|Capital Social |32.471 |32.471 |28.971 |
|Liquidez corrente (AC/PC) |0.36 |0.32 |0.59 |
|Liquidez Seca (AC - EST)/PC |0.24 |0.26 |0.52 |
|Liquidez Geral (AC+RLP)/(PC+ELP) |0.01 |0.01 |0.04 |
|Estoques |148 |79 |92 |
|Endividamento total (P.C + E.L.P.) / PAT LIQ |188% |179% |192% |
|Endividamento oneroso (EMP CP + LP)/PAT LIQ |89% |81% |75% |
|Custo dos produtos vendidos (CPV) |(94) |(737) |(413) |
|Receita líquida de vendas |203 |994 |570 |
|Margem operacional (LO/VENDAS) |Neg |Neg |Neg |
|Resultado Operacional |(391) |(1.653) |(4.094) |
|Margem líquida (LL/VENDAS) |Neg |Neg |Neg |
|Lucro bruto / prejuízo |109 |257 |157 |
|Retorno sobre o investimento LL/ATIV TOT |Neg |Neg |Neg |
|Rentabilidade do capital próprio LL/PAT LIQ |Neg |Neg |Neg |
|Lucro / prejuízo líquido |(376) |(1.653) |(4.074) |
|Capital Circulante Líquido (AC - PC) |(796) |(920) |(584) |
|Ativo Circulante |448 |436 |843 |
|Ativo Permanente |34.829 |34.852 |30.750 |
|Prejuízos Acumulados |(20.211) |(19.835) |(18.182) |
|Lucro ou prejuízo por ação |(0,00078) |(0,00344) |(0,01120) |
• A empresa encontra-se muito imobilizada. O ativo permanente representa 98% do ativo total no último trimestre
• Todos os índices de liquidez estão abaixo de 1, mostrando a incapacidade da Cia em saldar seus compromissos tanto no curto quanto no longo prazo;
• Endividamento total elevado no último trimestre, 88% acima do patrimônio líquido. Ao longo do período este índice vem sendo acima do patrimônio líquido.
• Capital circulante líquido negativo em todos os exercícios, o que evidencia a contínua necessidade de obtenção de recursos para equacionar a estrutura de capital.
• Margem operacional negativa em função do prejuízo operacional;
• Margem líquida negativa devido ao prejuízo apresentado;
• Rentabilidade do capital próprio e retorno sobre o investimento negativo
• O prejuízo acumulado no último trimestre, representa 1,6 vez o patrimônio líquido e 62% do capital social
• Queda do patrimônio em três meses de 3%.
5.2 - REFIS:
Em 30/08/2000 a empresa aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal - Refis, aprovado pela Lei 9.964 de 10/04/00.
a) O montante das dívidas (em R$ mil) incluídas no Refis - é representado pêlos seguintes tributos:
| TRIBUTO |Valor Original |Multas |Juros |Total |
|Pis |126 |25 |246 |397 |
|Finsocial |64 |13 |219 |296 |
|Inss |1.708 |246 |2.028 |3.982 |
|Cofins |258 |52 |425 |735 |
|TOTAIS |2.156 |336 |2.918 |5.410 |
b) Dada a imaterialidade dos ajustes, a companhia optou pôr não registrar o montante da dívida consolidada sujeita a liquidação com base em percentual da receita bruta, pelo seu valor presente.
c) Do montante acima, serão compensados R$ 149 mil, de Finsocial, recolhidos em 1990.
d) montante pago para amortização das dívidas sujeitas à liquidação com base na receita bruta foi de R$ 5 mil.
e) A companhia não contabilizou nenhum efeito decorrente dessa adesão, pôr não Ter praticado quaisquer dos ajustes previstos no inciso I do artigo 1º, da Instrução CVM n.º 346. De 29 de setembro de 2.000.
f) A companhia prestou as seguintes garantias:
• Hipoteca de Terrenos situados à margem da Estrada Carroçavel para Pirangi de Dentro no lugar denominado Água Vermelha, conforme matrícula n.º 9563 no Cartório de Registro de Imóveis Eguiberto Lira do Vale, Parnamirim, Estado do Rio Grande do Norte, no valor de R$ 1.810 mil.
• Terreno próprio situado à margem da BR 101 em Parnamirim/RN, conforme matrícula n.º 173 no Cartório de Registro de Imóveis Eguiberto Lira do Vale, Parnamirim, Estado do Rio Grande do Norte no valor de R$ 1.870 mil.
• Terreno próprio constituído pôr parte dos Lotes 9 e 10 da Quadra 2, situado à margem da Estrada Carroçavel Loteamento Engenho Taborda, em Parnamirim/RN, conforme matrícula n.º 10156, no Cartório de Registro de Imóveis Eguiberto Lira do Vale, Parnamirim, Estado do Rio Grande do Norte no valor de R$ 2.030 mil.
• A companhia está consciente da obrigatoriedade do pagamento regular dos impostos, contribuições e demais obrigações como condição essencial para manutenção das condições de pagamentos previstas no REFIS.
• A empresa não vislumbra nenhum risco iminente associado a perda do regime especial de pagamento.
5.3 - Desempenho:
Os motivos que levaram a empresa à paralização de suas atividades entre o período de março de 1996 a dezembro de 1997, foram em síntese provocado pelo processo recessivo reinante no país na ocasião, bem como pela falta de liberação de recursos da ex-Sudene, aliados ainda a escassez de recursos financeiros próprios.
A companhia voltou a operar efetivamente em janeiro de 1998, contudo a geração de receitas ocorreu somente a partir do mês de abril daquele mesmo ano.
Entretanto, entre os meses de novembro de 1998 e junho de 1999 a empresa não gerou receita. A partir de julho de 1999, a companhia vem operando parcialmente através da prestação de serviços de beneficiamento para terceiros, bem como pela produção de toalhas de rosto e banho, absorvida no mercado nacional.
Estrutura e capacidade de operacionalização da Tecblu:
(capacidade mensal de produção em Kgs/peças)
|Setores |Capacidade instalada (Kgs/peças) |Produção / mês |% parte de utilização |
| | |Atualizada (Kgs/peças) | |
|Fiação |50.000 kgs |0 |0 |
|Tecelagem |74.250 kgs |10.000 kgs |13,47 |
|Tinturaria |80.000 kgs |35.000 kgs |43,75 |
|Costura p/ peças |30.000 (tb) pç |20.000 (tb) pç |66,67 |
| |15.000 (tr) pç |10.000 (tr) pç |66,67 |
| |15.000 (tp) pç |10.000 (tp) pç |66,67 |
Legenda:
Tb = toalha de banho Tp = toalha de piso
Pç = peças Tr = toalha de rosto
A empresa tem como meta, iniciar e ativar a sua produção para o próximo exercício, na área de fiação. O crescimento estimado de 20%, está ligado ao fato da empresa estar operando, hoje, em condições mínimas, na realidade terceirizando seu parque industrial. Esta taxa inclui as ações de retomada das atividades, o que propiciara a inserção da empresa dentro do seu segmento.
Foi considerado o crescimento do faturamento na ordem de 20% ao ano dentro da estratégia programada (explorar as condições favoráveis com o fim de atingir este objetivo), ou seja, implementar os planos da administração nas diversas áreas da empresa que envolvem: custo, fábrica, vendas etc.. Visando a eficiência destes setores, e ações de marketing necessárias para atingir este objetivo
6 - ANÁLISE DO VALOR ECONÔMICO:
1. - Considerações Iniciais
Os valores apresentados são resultantes da projeção dos dados financeiros gerenciais considerando alguns cenários, desta forma, mudando o cenário analisado, provavelmente mudarão algumas destas projeções.
O relatório objetiva apresentar o Valor de avaliação da Companhia Tecblu - Tecelagem Blumenau S.A pelo método do Fluxo de Caixa Descontado. A taxa de desconto utilizada foi de 18%.
A escolha pelo fluxo de caixa descontado baseou-se no fato dele ser capaz de demonstrar o valor da empresa projetando o seu futuro, ao contrário dos modelos que apuram este valor utilizando, na maioria, valores históricos que se referem a alguns itens apenas. Ademais, esta metodologia vem sendo a mais utilizada para avaliação de empresas tanto no âmbito nacional quanto internacional.
2. - Avaliação:
6.2.1 - Principais Considerações:
• Foi considerado o crescimento do faturamento na ordem de 20% ao ano dentro da estratégia programada (explorar as condições favoráveis com o fim de atingir este objetivo), ou seja, implementar os planos da administração nas diversas áreas da empresa que envolvem: custo, fábrica, vendas etc.. Visando a eficiência destes setores, e ações de marketing necessárias para atingir este objetivo.
• As margens projetadas levam em consideração aspectos históricos (que são as margens apresentadas em seu balanços anteriores) que influenciam diretamente sobre este resultado e ajustes gerenciais que fazem parte das ações estratégicas, conforme item anterior, que serão implementados pela administração.
• O Market Share (aumento de participação das vendas da empresa no mercado de atuação) deverá crescer afim de que os resultados aqui previstos se concretizem. Este crescimento se dará, quando os planos estratégicos aplicados pela Administração, nos diversos setores da empresa, forem bem sucedidos.
3. - Taxa de Desconto:
A taxa de desconto utilizada para trazer a valor presente o fluxo de caixa operacional da Tecblu - Tecelagem Blumenau S.A. foi de 18%. Como não existem empresas deste mesmo porte no setor, negociadas em bolsas no Brasil, acreditamos que não existe um beta relevante, impedindo a aplicação do CAPM. Optamos por utilizar a taxa de juros de mercado atual.
Em face da expectativa quanto ao risco da retomada de um novo ciclo inflacionario no país, em um cenário que mostra instabilidade do dólar e crise externa (vide Argentina). Acreditamos que a política econômica se manterá austera, permanecendo os juros nominais no patamar apontado acima.
1. - Valor Residual:
Para a avaliação da Tecelagem Blumenau o valor residual foi calculado pelo método da perpetuidade sem crescimento. Neste método o fluxo perpetuado é igual ao último fluxo de caixa operacional projetado, ajustado de forma que os investimentos sejam iguais as depreciações e amortizações.
6.4 - Premissas Macroeconômicas
Estamos estimando que as vendas crescerão descoladas das margens de crescimento do PIB em função da empresa estar retornando ao mercado.
Os efeitos inflacionários sobre os negócios da empresa estão sendo considerados em função do próprio crescimento das vendas.
| | |2002 |2003 |2004 |2005 |2006 |2007 | |
|PIB - % | |1,5% |3,0% |5,0% |5,0% |4,0% |3,5% | |
|Inflação IGPM - % | |5,5% |5,0% |5,0% |5,0% |5,0% |5,0% | |
|CDI - % | |18% |18% |18% |18% |18% |18% | |
| | | | | | | | | |
6.5 - Projeções da Companhia:
6.5.1 - Faturamento:
Foi estimada em 20% as taxas de crescimento.
O crescimento estimado de 20% está diretamente ligado ao fato da empresa estar operando, hoje, em condições mínimas, na realidade terceirizando seu parque industrial. A taxa de 20% inclui as ações de retomada das atividades, o que propiciara a inserção da empresa dentro do seu segmento.
6.5.2 - Impostos:
Incidem sobre as vendas da Empresa, ICMS, IPI, PIS e COFINS
Os impostos recaem sobre as receitas reduzindo-a conforme seus percentuais.
6.5.3 - Custo das Mercadorias Vendidas:
Projetou-se todos os itens que impactam o custo de mercadorias vendidas, com base na projeção das vendas para o período.
O critério de cálculo do custo tomou como base o volume projetado das vendas e os preços de estoque e de aquisição.
6.5.4 - Despesas Operacionais:
Projetados conforme planos estratégicos, tomando como base o percentual de 25% da receita operacional.
Despesas Administrativas: A empresa manterá sua atual estrutura administrativa mesmo considerando o crescimento da empresa. Inicialmente, para os próximos 6 anos, os planos de gestão não incluem alteração.
6.5.5 - Investimentos em Ativo Imobilizado:
A projeção contempla uma estimativa de investimento da ordem de R$ 35 mil ano.
6.6 - Fluxo de Caixa Projetado:
|FLUXO DE CAIXA |Dez/02 |Dez/03 |Dez/04 |Dez/05 |Dez/06 |Dez/07 |
| | | | | | | |
|Receitas |1,441,200 |1,729,440 |2,075,328 |2,490,394 |2,988,472 |3,586,167 |
|Despesas Operacionais |(1,023,252) |(1,227,902) |(1,473,483) |(1,768,179) |(2,121,815) |(2,546,178) |
|Lucro Bruto |417,948 |501,538 |601,845 |722,214 |866,657 |1,039,988 |
|Impostos |(345,888) |(415,066) |(498,079) |(597,694) |(717,233) |(860,680) |
|Lucro Operacional Líquido |72,060 |86,472 |103,766 |124,520 |149,424 |179,308 |
|Depreciação |7,300 |7,300 |7,300 |7,300 |7,300 |7,300 |
|Investimentos de Capital |(35,000) |(35,000) |(35,000) |(35,000) |(35,000) |
|Fluxo de Caixa Operacional |79,360 |58,772 |76,066 |96,820 |121,724 |151,608 |
| | | | | | | |
|O período de 6 anos foi escolhido por se entender que neste período a empresa já estará atingindo a estabilidade em suas operações. |
Fluxo de Caixa Operacional: Fluxo de caixa proveniente das operações após os impostos.
|Valor Projetado da Empresa pelo Fluxo de Caixa Descontado | |
| | | | | |
| | |Fator |Valor | |
|PROJEÇÃO |FC |Desconto |Presente | |
| | |18% |FC | |
|Dez/02 |79,360 |0.847 | 67,218 | |
|Dez/03 |58,772 |0.718 | 42,198 | |
|Dez/04 |76,066 |0.609 | 46,324 | |
|Dez/05 |96,820 |0.516 | 49,959 | |
|Dez/06 |121,724 |0.437 | 53,193 | |
|Dez/07 |151,608 |0.370 | 56,095 | |
|VP |891,812 |0.370 | 329,970 | |
| | | | | |
| | | | | |
|TOTAL | 644,958.35 | | | |
|Qtde. Ações | 480,507,361 | | | |
|Valor lote 1000 ações |1.34 | | | |
6.7 - Análise do Preço de Oferta comparado com o Valor Econômico
Preço da Oferta: R$ 1,34 por lote de 1.000 ações
Preço pelo Valor Econômico: R$ 1,34 por lote de 1.000 ações
O preço da oferta representa 100% do preço do valor econômico
6. – CONCLUSÕES:
Quadro dos valores apurados no laudo de avaliação da companhia:
| |Preço |Relação % preço de |
| | |recompra das ações (1) / |
| | |valores apurados no Laudo |
|Valor patrimonial por lote de 1.000 ações em 31/03/2002 |R$ 25,51 |5,2% |
|Preço por lote de 1.000 ações obtido pela média ponderada das cotações médias nos últimos |R$ 5,15 |26,0% |
|12 meses, atualizada pelo índice Ibovespa | | |
|Preço por lote de 1.000 ações obtido pela média ponderada das cotações médias nos últimos |R$ 5,21 |25,7% |
|12 meses, atualizada pela Taxa Referencial | | |
|Preço por lote de 1.000 ações obtido pelas cotações médias nos últimos 12 meses, sem |R$ 5,20 |25,7% |
|atualização | | |
|Preço por lote de 1.000 ações pelo critério de valor econômico pela regra do fluxo de caixa|R$ 1,34 |100% |
|descontado | | |
|Preço por lote de 1.000 ações proposto para recompra das ações em circulação |R$ 1,34 |100% |
1) preço de recompra de R$ 1,34 por lote de 1.000 ação
8 - ANÁLISE SETOR TÊXTIL:
O consumo de manufaturados de fibras de algodão na última década atingiu 820.000 t em 2000 e 9000.000 t em 2001.
Ora a produção anual da TECBLU de fios de algodão e de tecidos felpudos para toalhas de banho foi de 600t/ano (cerca de 50t/mês). Esta produção anual representa uma participação de apenas 0.06% do consumo de manufaturados de algodão.
Neste segmento da industria têxtil (produção de toalhas de banho) o crescimento se deu nos grandes grupos empresariais têxteis, tais como :
• Grupo Coteminas – assumiu a industria Têxtil Artex S.A de Blumenau – SC crescendo assustadoramente a sua produção, praticamente triplicando a mesma e destinando atualmente cerca de 60% para o mercado externo.
Assumiu também a Fábrica Toalia da Santista Têxtil S.A , localizada em João Pessoa – PB e praticamente dobrou a sua produção.
• Teka – Tecelagem Kunerinch S.A de Blumenau – SC é também uma das mais modernas industria têxtil fabricante de tecidos de cama, mesa e banho.
Muito atuante no mercado é um dos mais forte concorrentes do Grupo Coteminas neste segmento de mercado.
De todas as industrias têxteis acima citadas o maior Grupo Têxtil do Brasil na atualidade é sem dúvida o Grupo Coteminas – com duas fábricas em Monte Claros – MG – Três fábricas no Rio Grande do Norte – uma fábrica em Santa Catarina e duas fábricas no Estado da Paraíba, sendo uma delas em Campina Grande considerada uma das maiores unidade têxtil do mundo construída numa mesma área que atinge atualmente 160.000 m².
Os grandes grupos têxteis tem crescido e dominado o mercado de ações, principalmente o Grupo Coteminas considerado o maior exportador de têxteis do Brasil.
Torna-se portanto muito difícil para as pequenas industrias têxteis brasileiras, concorrer no mercado de ações com estes poderosos grupos empresariais. Não conseguem simplesmente nenhum aporte capital por esta via já dominada pelos grandes grupos empresariais já citados e outros de segmentos diversos como Grupo Vicunha.
8.1 - Principais Clientes da TECBLU:
Carrefour Comércio e Industria Ltda
Casas Costa Júnior Tecidos S/A
Casa José Araújo S/A
Mobilita Comércio Industria E Representações Ltda
Tm Castellain Industria e Comercio Ltda
8.2 - Princiapais Fornecedores da TECBLU:
Ficamp Industria Têxtil S/A
Borelli Industria Comércio E Serviços Ltda
Coresne Industria E Comércio Ltda
Araquímica Comércio Ltda
Weco Do Brasil Ltda
8.3 - O setor têxtil como um todo:
Analisando o que ocorreu no mercado internacional de têxteis nos últimos 20 anos, verificamos que de US$ 55 bilhões em 1980, as exportações passaram a US$ 170 bilhões em 1999, o que significa uma taxa de crescimento de 6,3% aa no período. O comércio de confecções (inclusive toalhas de banho que é o caso da Tecblu) cresceu a taxa mais alta (9,1%) passando de US$ 40 bilhões em 1980 para US$ 194 bilhões em 1999 dados fornecidos pela Carta Têxtil - Sindicato Têxtil do Estado de São Paulo.
Infelizmente, a política de isolamento da economia brasileira até o fim da década de 1980 e a forma como foi feita a abertura de mercado na década de 90, impediram que a cadeia têxtil brasileira participasse do crescimento do comércio internacional.
Com as exportações de aproximadamente US$ 800 milhões em 1980 (1% do comércio internacional) o Brasil exportou apenas US$ 1,2 bilhões em 1999 (0,33% do comércio internacional).
A indústria têxtil brasileira na última década investiu cerca de US$ 8 bilhões em modernização com o objetivo definido de enfrentar a concorrência do mercado externo.
O ajuste do dólar em janeiro de 1999, permitiu que a indústria têxtil crescesse cerca de 8 a 10% naquele ano.
Em 2000, com a economia brasileira crescendo a 4,2% a indústria têxtil registrou um crescimento acima de 6% e no Nordeste brasileiro tem especial participação neste processo. Na verdade, a indústria têxtil está se mudando para o Nordeste que consome hoje cerca de 340.000t/ano de algodão ou seja 40% do consumo brasileiro, contra um consumo de 100.000t/ano (17% do consumo brasileiro) em 1980.
Algumas ações realizadas pelo governo, além daquelas adotadas pelas próprias indústrias, já contribuíram com a melhoria da balança comercial do setor.
De acordo com a tabela no anexo I, O saldo da balança comercial do setor vem caindo desde 1992 e, em 1997, chegou a um déficit de US$ 1.149 milhões, no ano 2000, no entanto, este déficit era de 384 milhões não tanto por uma queda nas exportações, mas por um aumento significativo nas importações, especialmente de produtos a partir de fibras artificiais ou sintéticas (incluindo os não-tecidos) e o algodão.
Importante registrar que as exportações brasileiras também estão sujeitas ao Acordo da Rodada do Uruguai de Têxteis e Vestuários, que, em 1995, substituiu o Acordo Multifibras. Por aquele Acordo, o comércio do setor têxtil será, no prazo de 10 anos, integrado ao regime do Acordo Geral de Tarifas e Comércio (Gatt), em três etapas: 1995/98, 1998/2002, 2002/05.
Assim, os principais mercados consumidores dos produtos têxteis brasileiros ainda têm direito a contingenciar as exportações brasileiras até o ano 2005, entre os quais se destacam os Estados Unidos, que impõem quotas para 26 categorias têxteis, e a União Européia, impondo quotas para 11 categorias têxteis, segundo a Secex/MICT. Mas não poderão estabelecer novas quotas para os produtos já integrados ao regime do Gatt.
Esta limitação, no entanto, não chega a restringir as exportações do setor têxtil, as quais apresentam baixos índices de aproveitamento das quotas, exceto em algumas categorias como os tecidos denim, calças jeans e roupões felpudos.
Os impactos da abertura da economia foram diferenciados segundo o porte e o estágio de atualização tecnológica das empresas do setor, ressaltando-se que, em contraste com as grandes empresas exportadoras, que já vinham reduzindo seus custos industriais e aumentando a sua produtividade no período anterior à abertura (principalmente através da aquisição de novos equipamentos e implantação de novas técnicas organizacionais), a grande maioria das médias/pequenas empresas não passou por qualquer processo mais acentuado de modernização na última década, tendo sido o ajuste nessas circunstâncias muito mais penoso.
A queda do número de empresas, ocorrida principalmente nos segmentos de fiação e tecelagem – com queda acumulada variando de 50% a 40%, respectivamente, entre 1989 e 1995 –, não implicou declínio significativo do volume de produção, sendo que a produção física de tecidos declinou 7% no mesmo período e a produção de fios caiu em torno de 17%. Em contraste, a produção física de confeccionados cresceu à taxa média acumulada de 50% entre 1989 e 1995, com incremento acumulado de 10% nas empresas formais do segmento no mesmo período.
Para alcançar a competitividade desejada, é necessária a continuidade da reestruturação do setor, que vem envolvendo o deslocamento regional, com destaque para os novos investimentos no Nordeste e Sul de Minas
Em nível mundial, o Complexo Têxtil – englobando a produção de fibras (naturais, artificiais ou sintéticas), fiação, tecelagem, malharia, acabamento e confecção – vem passando por transformações estruturais, acompanhando a própria evolução da microeletrônica, que permitiu a automação e o conseqüente aumento de produtividade em várias etapas do processo de produção. Assim, o setor é atualmente intensivo em capital nos segmentos de fiação e tecelagem, todavia, apresenta-se intensivo em mão-de-obra no segmento de confecção, difícil de ser automatizado.
O comércio mundial de toda a cadeia têxtil – incluindo as matérias-primas, fios, fibras, filamentos, tecidos e vestuário – movimenta anualmente cerca de US$ 200 bilhões, sendo a participação do Brasil (com exportações na faixa de US$ 1,4 bilhão) inferior a 1%.
Entre as importações de tecidos, cabe destacar os artificiais e sintéticos, provenientes dos países asiáticos, em especial Coréia do Sul, China, Taiwan e Hong Kong. Atualmente, dadas as restrições comerciais impostas, as importações desses tipos de tecidos declinaram substancialmente em relação ao ano anterior.
Na análise da origem das importações têxteis brasileiras, podemos observar a expressiva participação do Mercosul, dos Estados Unidos e da União Européia.
No que diz respeito aos países asiáticos, destacamos a China (US$ 60 milhões) e a Coréia do Sul (US$ 145 milhões), sendo que as importações oriundas da China são baseadas nos vestuários e acessórios, exceto de malha, e as da Coréia, nos produtos de filamentos sintéticos ou artificiais.
Por outro lado, dentre as exportações (também concentradas) destacam-se os artigos de cama, mesa e banho e tecidos denim, cujas matérias-primas são o algodão e os fios de seda, que vêm apresentando um contínuo crescimento no total exportado.
O algodão em pluma, produto pelo qual o Brasil já foi responsável por aproximadamente 10% das exportações mundiais nos anos 80, tem hoje uma pequena participação em nossa pauta. Desde 1985, nossa produção de algodão em pluma vem caindo ano a ano, fazendo com que de grande exportador o Brasil passasse a grande importador mundial desse produto. Até junho de 1997, nenhuma exportação de algodão foi registrada, entre outros fatores, devido à diminuição da oferta no mercado externo e aos bons preços no mercado interno, direcionando o produto para este mercado.
Principais Deficiências da Cadeia Têxtil Brasileira
Algodão
Produtividade baixa quando comparada à média mundial (376 kg/ha contra 583 kg/ha – algodão em pluma).
Predominância de pequenos produtores, sendo comum a colheita manual. A etapa de beneficiamento também prescinde de equipamentos modernos.
Declínio da produção brasileira de quase 1 milhão de t em 1985 para 420 mil t em 1993, atingindo 410 mil t em 1996..
Fibras e Filamentos Artificiais e Sintéticos
• Os filamentos artificiais e sintéticos, cuja produção vem se mantendo relativamente estável, representaram, em 1996 e 1997, o segundo maior volume de importações, devido ao crescente aumento do consumo interno e à maior disponibilidade no mercado externo. Os preços da viscose e do acrílico no mercado interno foram os que tiveram os maiores percentuais de queda no período 1989/95.
• Aumento da produção do poliéster dependerá, cada vez mais, da importação de matéria-prima, ainda que esta seja abundante no mundo.
Fiação
Parque de máquinas antigo, com idade média muito elevada: exceto alguns equipamentos mais modernos, como os alimentadores automáticos e os filatórios a rotor – que têm idade média abaixo de 10 anos – os demais possuem idade média entre 14 e 20 anos.
Pequena participação de equipamentos novos: 32% das máquinas instaladas têm menos de 10 anos, enquanto na Itália esse número é 70% e em Taiwan 52%. Em função dos altos custos para implantação de novas máquinas neste segmento, o processo de modernização é lento, contrastando com os países asiáticos, que têm investido a uma velocidade muito maior que a indústria brasileira.
Tecelagem
A média de idade dos teares nacionais é muito alta (na casa dos 23 anos), e a participação de teares mais modernos ainda é muito pequena (em 1995, 81,5% dos teares eram com lançadeira). As empresas que trabalham com tecidos de algodão – que representam parcela de 70% do valor da produção nacional de tecidos – têm maior competitividade no mercado externo. Os países asiáticos (especialmente China, Taiwan e Coréia do Sul) são mais competitivos nos tecidos sintéticos, por vários fatores, entre os quais se destacam o diferencial favorável do preço da matéria-prima, equipamentos mais modernos e produção em larga escala.
Não obstante, o processo de renovação e modernização já ocorreu em 20% das fábricas entre 1990 e o final de 1995, parcela que corresponde a 60% de toda a produção brasileira de tecidos planos, especialmente nos produtores integrados (fiação/tecelagem), que respondem por 2/3 da produção total, segundo o Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi).
Desse modo, há empresas atualizadas tecnologicamente, mas a maioria ainda possui equipamento obsoleto, existindo ainda muitos pequenos empresários atuando na clandestinidade. A importação de máquinas tem se restringido às grandes empresas, dadas as elevadas exigências de garantias e o elevado custo do capital, entre outros fatores. As pequenas/médias empresas têm optado por reformar teares com lançadeiras, readaptando-os para operarem com pinças.
Confecção
Elevado grau de informalidade. As grandes empresas vêm se concentrando em produtos padronizados com larga escala de produção, por exemplo, camisetas de malha, ou em certos nichos de maior valor agregado, procurando atuar com marca própria e mais próximas ao consumidor final, eliminando intermediários na distribuição.
Reduzidos investimentos em canais de comercialização (tanto internos quanto externos), assim como no desenvolvimento de produtos, em técnicas modernas de gestão, controle dos custos e parcerias com clientes e/ou fornecedores.
Vantagens Competitivas da Cadeia Têxtil Brasileira
Fiação, Tecelagem de Tecidos Planos (Integrados) e Malhas de Algodão
Nesses segmentos, o Brasil tem custos comparáveis aos mundiais, utilizando o algodão como matéria-prima básica para comparações. Entre os países selecionados – Índia, Itália, Japão, Coréia do Sul, Tailândia e Estados Unidos– o Brasil perde apenas para a Coréia do Sul, a Tailândia e a Índia nos três segmentos supracitados. Desse grupo, o Japão é o país com maiores custos de produção, destacando-se o peso elevado da mão-de-obra nos custos totais.
• As principais vantagens do Brasil estão nos custos de mão-de-obra e energia, e as desvantagens nos custos de capital – item onde o país perde, inclusive, para a Índia, e que representa a maior parcela dos custos totais de produção.
Fiação
Grandes empresas integradas para frente (tecelagem e acabamento) garantem qualidade e escala no abastecimento, além de estarem atualizadas tecnologicamente.
Aumento da concentração da produção nacional de fios, com incremento da produtividade média do segmento.
Malharia
Algumas empresas têm partido para produtos de maior valor agregado, utilizando equipamentos mais avançados tecnologicamente e acabamentos mais complexos – como é o caso da Hering e Sulfabril[1] –, fugindo assim da concorrência dos asiáticos.
Outras empresas, como é o caso da Wentex (Grupo Wembley/Coteminas), investiram no aumento da escala da produção – com equipamentos de última geração – e na padronização dos produtos. Entre os principais, destacam-se as camisetas de malha.
Cama, Mesa e Banho
O setor tem investido em inovações organizacionais (just-in-time, kanban, entre outras) e no processo produtivo. Um terço de sua produção é voltada para exportações, sendo que esses produtos possuem alta qualidade, não sendo ameaçados pela concorrência externa.
Principais empresas: Teka, Artex e Karsten – exportaram em conjunto cerca de US$ 154 milhões em 1996 (US$ 152 milhões em 1995), representando em torno de 80% do total das exportações de artigos de cama, mesa e banho.
Tecidos Índigo/Denim
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial desse produto, atrás dos Estados Unidos e da China, e o segundo mercado consumidor, possuindo competitividade tanto em preço quanto em qualidade. Como a produção de jeans classe A exige estreita relação entre o fabricante de tecido e o confeccionista (tecido pronto para tingir), a sua importação nesse nicho é dificultada, favorecendo a produção nacional.
Rentabilidade do Patrimônio: lucro líquido ajustado depois do imposto de renda sobre patrimônio líquido ajustado - em %
|Setores |1997 |1998 |1999 |2000 |
|Alimentos |2.2 |2.8 |1.8 |1.6 |
|Automotivo |8.0 |5.1 |-7.6 |5.3 |
|Atacado e Comercio Exterior |7.2 |11.4 |3.1 |1.2 |
|Bebidas |8.4 |2.9 |3.1 |2.6 |
|Comércio Varejista |8.3 |7.7 |2.7 |4.9 |
|Confecções e Têxteis |0.8 |0.4 |-5.5 |5.5 |
|Construção |3.0 |3.4 |-5.0 |0.9 |
|Eletroeletrônico |6.5 |-0.7 |-19.3 |4.7 |
|Farmacêutico |18.3 |15.3 |15.1 |4.5 |
|Higiene, limpeza e cosmético |12.2 |7.0 |5.0 |4.0 |
|Material de Construção |2.3 |4.7 |1.3 |8.9 |
|Mecânica |7.8 |6.9 |-1.3 |10.4 |
|Mineração |5.3 |7.6 |14.3 |14.9 |
|Papel e Celulose |-0.7 |-1.0 |-2.2 |12.6 |
|Plásticos e Borracha |6.2 |5.4 |4.7 |3.5 |
|Química e Petroquímica |5.0 |4.8 |7.9 |9.3 |
|Serviços Diversos | |8.2 |2.5 |7.9 |
|Serviços de Transporte |9.0 |5.9 |0.6 |8.0 |
|Serviços Públicos |3.7 |1.1 |1.7 |3.2 |
|Siderurgia e Metalurgia |4.1 |2.6 |-1.8 |11.8 |
|Tecnologia e Computação |9.9 |11.5 |7.8 |16.7 |
|Telecomunicações |9.9 |4.9 |2.6 |9.0 |
|Mediana do setor |6.5 |5.0 |2.2 |5.4 |
Fonte: Revista Exame Melhores e Maiores 2001
Posição Tecblu: negativa, em função do prejuízo apresentado em 31/12/01
Margem das Vendas: Lucro líquido ajustado depois do imposto de renda sobre vendas - em %.
|Setores |1997 |1998 |1999 |2000 |
|Alimentos |0.9 |1.1 |0.4 |0.7 |
|Automotivo |3.1 |1.5 |-2.9 |1.0 |
|Atacado e Comercio Exterior |1.2 |1.8 |0.4 |0.3 |
|Bebidas |7.2 |1.5 |0.8 |1.0 |
|Comércio Varejista |1.4 |1.2 |0.5 |0.5 |
|Confecções e Têxteis |0.6 |0.2 |-3.7 |3.3 |
|Construção |1.9 |4.2 |-5.4 |0.5 |
|Eletroeletrônico |3.1 |-0.2 |-6.4 |0.4 |
|Farmacêutico |5.2 |7.5 |6.9 |1.5 |
|Higiene, limpeza e cosmético |3.6 |3.3 |3.3 |2.7 |
|Material de Construção |2.0 |6.0 |0.9 |7.7 |
|Mecânica |5.1 |4.0 |-0.7 |4.8 |
|Mineração |7.1 |8.9 |10.5 |12.6 |
|Papel e Celulose |-0.7 |-1.6 |-1.6 |17.7 |
|Plásticos e Borracha |2.7 |1.7 |-0.5 |1.5 |
|Química e Petroquímica |3.4 |3.3 |3.6 |3.5 |
|Serviços Diversos | |1.8 |1.2 |1.7 |
|Serviços de Transporte |2.1 |1.0 |-1.2 |1.7 |
|Serviços Públicos |4.2 |3.6 |3.5 |4.8 |
|Siderurgia e Metalurgia |2.6 |1.9 |-3.1 |7.2 |
|Tecnologia e Computação |3.2 |2.5 |1.1 |4.1 |
|Telecomunicações |18.8 |8.3 |3.8 |8.0 |
|Mediana do setor |3.1 |1.9 |0.5 |2.2 |
Fonte: Revista Exame Melhores e Maiores 2001
Posição Tecblu: negativo, em função do prejuízo do exercício em 31/12/01
Liquidez Corrente: Ativo circulante sobre passivo circulante - em nº índice
|Setores |1997 |1998 |1999 |2000 |
|Alimentos |1.17 |1.38 |1.13 |1.27 |
|Automotivo |1.15 |1.28 |1.15 |1.38 |
|Atacado e Comercio Exterior |1.25 |1.33 |1.21 |1.41 |
|Bebidas |1.10 |0.89 |0.97 |1.18 |
|Comércio Varejista |1.26 |1.22 |1.35 |1.19 |
|Confecções e Têxteis |1.43 |1.78 |1.34 |1.83 |
|Construção |3.06 |3.66 |2.53 |2.53 |
|Eletroeletrônico |1.36 |1.19 |1.24 |1.28 |
|Farmacêutico |2.58 |2.32 |1.94 |2.01 |
|Higiene, limpeza e cosmético |2.37 |2.56 |1.82 |1.93 |
|Material de Construção |2.25 |1.73 |1.81 |1.72 |
|Mecânica |1.46 |1.41 |1.85 |1.80 |
|Mineração |1.26 |1.39 |1.30 |1.39 |
|Papel e Celulose |1.06 |1.00 |1.06 |1.14 |
|Plásticos e Borracha |1.22 |1.10 |1.39 |1.50 |
|Química e Petroquímica |1.22 |1.32 |1.31 |1.43 |
|Serviços Diversos | |1.02 |1.02 |1.10 |
|Serviços de Transporte |1.05 |1.14 |1.12 |1.12 |
|Serviços Públicos |0.99 |0.89 |0.76 |0.92 |
|Siderurgia e Metalurgia |1.07 |1.09 |0.93 |1.28 |
|Tecnologia e Computação |1.53 |1.60 |1.24 |1.35 |
|Telecomunicações |0.90 |0.66 |0.78 |0.89 |
|Mediana do setor |1.25 |1.30 |1.24 |1.37 |
Fonte: Revista Exame Melhores e Maiores 2001
Posição Tecblu: Liquidez Corrente: 0,32 em 31/12/01
Crescimento nas vendas: vendas do último exercício sobre o do anterior já descontada a inflação - em %
|Setores |1997 |1998 |1999 |2000 |
|Alimentos |2.3 |6.5 |0.9 |-2.8 |
|Automotivo |14.8 |-3.4 |-9.7 |12.9 |
|Atacado e Comercio Exterior |5.5 |0.2 |8.6 |0.8 |
|Bebidas |-5.2 |-2.5 |-7.9 |-1.5 |
|Comércio Varejista |2.5 |5.9 |5.7 |4.7 |
|Confecções e Têxteis |-6.0 |-1.5 |7.6 |-1.9 |
|Construção |4.6 |21.5 |-16.8 |22.3 |
|Eletroeletrônico |4.6 |-7.7 |-11.1 |12.7 |
|Farmacêutico |4.6 |6.5 |4.8 |-5.9 |
|Higiene, limpeza e cosmético |-3.1 |-0.9 |-4.8 |-0.8 |
|Material de Construção |7.0 |0.1 |1.7 |13.7 |
|Mecânica |14.5 |1.8 |-2.2 |3.8 |
|Mineração |-1.1 |1.5 |29.6 |3.5 |
|Papel e Celulose |-6.3 |-0.1 |39.9 |10.0 |
|Plásticos e Borracha |-1.3 |-5.8 |11.5 |5.6 |
|Química e Petroquímica |8.5 |-1.6 |27.7 |5.7 |
|Serviços Diversos | |4.3 |1.3 |-5.3 |
|Serviços de Transporte |3.1 |1.3 |1.0 |3.0 |
|Serviços Públicos |8.3 |6.3 |0.4 |2.1 |
|Siderurgia e Metalurgia |4.2 |-7.8 |23.4 |12.1 |
|Tecnologia e Computação |18.7 |15.6 |11.7 |9.3 |
|Telecomunicações |17.0 |-2.6 |14.5 |10.9 |
|Mediana do setor |4.6 |0.2 |3.3 |4.3 |
Fonte: Revista Exame Melhores e Maiores 2001
|Empresas |Lucro líquido |Patrimônio líquido|Margem das |Giro (em nº |Aplicação no |Vendas em |Negociadas em |
| |ajustado US$ mm |ajustado US$ mm |vendas % |índice |imobilizado US$ |US$ mm |Bolsa |
| | | | | |mm | | |
|Cobrafi |4.6 |18.9 |8.3 |1.96 |2.4 |55.4 |Não |
|MS |6.8 |16.7 |11.0 |2.02 |0.8 |62.2 |Não |
|Azaleia Nordeste |6.7 |33.7 |10.9 |1.12 |9.0 |61.8 |Não |
|Aunde |4.3 |18.1 |5.6 |2.06 |3.4 |77.4 |Não |
|Toália |-1.6 |36.1 |-1.9 |0.84 |33.0 |85.9 |Não |
|YKK |5.6 |70.1 |7.3 |0.75 |3.5 |76.3 |Não |
|Santista Têxtil |19.5 |240.4 |6.1 |0.77 |19.5 |318.7 |Sim |
|Paramount Lansul |10.5 |36.7 |17.4 |0.83 |2.5 |60.0 |Não |
|Pettenati |7.7 |54.6 |7.9 |0.99 |6.2 |98.4 |Sim |
|De Millus |-7.4 |75.4 |-3.7 |1.32 |2.3 |199.8 |Não |
|Grandene Sobral |9.6 |144.4 |3.6 |1.34 |8.3 |266.2 |Não |
|TBM |7.0 |40.7 |9.1 |0.54 |4.1 |76.2 |Não |
|Azaleia |17.6 |179.7 |6.4 |0.98 |3.6 |274.9 |Não |
|Cremer |3.2 |14.0 |4.3 |0.99 |0.8 |73.9 |Sim |
|Lupo |-0.3 |10.3 |-0.6 |1.74 |3.8 |55.2 |Não |
Fonte: Revista Exame Melhores e Maiores 2001
• Giro do Ativo: é a receita bruta de vendas e serviços em dólares dividida pelo ativo total ajustado em dólares.
• Aplicação no imobilizado: é obtido com base na demonstração de origens e aplicações de recursos e representa um bom indicador da expansão de negócios da empresa.
• Lucro líquido ajustado: é o lucro líquido real apurado depois de reconhecidos os efeitos da inflação nas demonstrações contábeis.
• Margem das vendas: mede o lucro líquido em relação às vendas. É a divisão do lucro líquido ajustado em dólares pelas vendas em dólares. Em percentagem.
• Patrimônio líquido ajustado: é o patrimônio líquido real devidamente atualizado pelos efeitos da inflação.
Liderança de Mercado: % do mercado conquistado nas vendas das maiores
|Vicunha Nordeste |7.7 |
|São Paulo Alpargatas |6.5 |
|Coteminas |6.2 |
|Santista Têxtil |5.8 |
|Azaléia |5.0 |
|Grandene Sobral |4.9 |
|Hering |3.9 |
|Teka |3.8 |
|De Millus |3.6 |
|Fibra Dupont |3.0 |
|Mediana: 40 empresas |1.4 |
Fonte: Revista Exame Melhores e Maiores 2001
Rentabilidade: retorno do investimento obtido no ano - em %
|MS |26.8 |
|Paramount Lansul |26.7 |
|Aunde Copfatex |24.0 |
|Cobafi |22.9 |
|Cremer |22.6 |
|Azaleia Nordeste |18.9 |
|TBM |16.5 |
|Pettenati |13.5 |
|Coats |12.4 |
|Guararapes Têxtil |11.3 |
|Mediana: 40 empresas |5.5 |
Fonte: Revista Exame Melhores e Maiores 2001
Posição Tecblu: negativo
Crescimento: aumento de vendas no ano, já descontado a inflação - em %
|Cobafi |42.0 |
|Azaleia Nordeste |40.5 |
|Aunde |22.1 |
|Fibrasil |16.8 |
|Guararapes Têxtil |14.8 |
|Coteminas |11.7 |
|De Millus |8.9 |
|YKK |8.4 |
|Penalty |8.3 |
|MS |7.7 |
|Mediana: 44 empresas |-1.9 |
Fonte: Revista Exame Melhores e Maiores 2001
Crescimento sustentável: variação da receita líquida sobre a variação do patrimônio líquido ajustado - em pontos
|Dohler |1.0025 |
|Cedro e Cachoeira |1.0036 |
|Santista Têxtil |1.0080 |
|Karsten |1.0121 |
|Santanense |1.0209 |
|Alpargatas |1.0299 |
|Guararapes |1.0343 |
|Azaléia |1.0386 |
|Vine |1.0498 |
|Calçados Beira Rio |0.9406 |
|Média setorial |1.0476 |
Fonte: Revista Valor 1000 ano 2001 / Setor: Têxtil, couro e vestuário
Posição Tecblu: 0.07866 em 31/12/01
Liquidez Corrente: Reais realizáveis para cada dívida no curto prazo - em nº índice
|De Millus |9.04 |
|Beira Rio |5.08 |
|Hohler |4.92 |
|Toália |4.51 |
|Dakota |4.32 |
|YKK |4.11 |
|Grandene Sobral |3.95 |
|Guararapes Têxtil |3.83 |
|Confecções Guararapes |3.04 |
|Marisol |2.92 |
|Mediana: 45 empresas |1.83 |
Posição Tecblu: 0.32 em 31/12/01
Investimento no imobilizado: aquisições do imobilizado sobre imobilizado em 1999.
|Toália |61.7 |
|MS |44.1 |
|Azaléia Nordeste |43.8 |
|Vine Têxtil |38.2 |
|Jauense |32.9 |
|Lupo |32.4 |
|Grandene Sobral |30.2 |
|Penalty |28.6 |
|Santanense |25.5 |
|TDB |24.4 |
|Mediana: 44 empresas |13.7 |
Fonte: Revista Exame Melhores e Maiores 2001
Receita Líquida: classificação no setor por vendas líquidas em 2000 - em R$ milhões
|Vicunha Nordeste |692.9 |
|Alpargatas |562.3 |
|Coteminas |530.9 |
|Santista Têxtil |500.3 |
|Azaléia |447.7 |
|Grandene |416.4 |
|Teka |353.1 |
|Hering |347.9 |
|De Millus |295.3 |
|Fibra |242.8 |
|Media Setorial |231.2 |
Fonte: Revista Valor 1000 ano 2001
Setor: Têxtil, couro e vestuário
Margem da Atividade: lucro da atividade sobre receita líquida - %
|TBM |33.0 |
|YKK |21.8 |
|Paramount Lansul |19.7 |
|Pettenati |18.3 |
|Coteminas |17.8 |
|Calçados Beira Rio |16.2 |
|Santista Têxtil |14.6 |
|Buettner |14.4 |
|Vicunha Nordeste |13.2 |
|Santanense |12.3 |
|Média Setorial |10.0 |
Fonte: Revista Valor 1000 ano 2001
Setor: Têxtil, couro e vestuário
Posição Tecblu: negativo em função do prejuízo em 31/12/01
Endividamento bancário: volume de dívida com encargos sobre patrimônio líquido
|Toália |0.2 |
|Calçados Beira Rio |2.5 |
|Dohler |5.8 |
|Vine |13.2 |
|Coteminas |15.2 |
|Alpargatas |17.1 |
|Marisol |20.9 |
|Azaléia |22.6 |
|Cedro e Cachoeira |22.7 |
|Grendene |29.6 |
|Média Setorial |51.4 |
Fonte: Revista Valor 1000 ano 2001
Setor: Têxtil, couro e vestuário
Giro do ativo: receita líquida sobre ativo total - em pontos
|Coplatex |1.6 |
|Vine |1.6 |
|Zoomp |1.6 |
|Calçados Beira Rio |1.5 |
|Grendene |1.0 |
|Buettner |1.0 |
|Braspelco |1.0 |
|De Millus |1.0 |
|Cambuci |1.0 |
|Marisol |0.9 |
|Média Setorial |0.7 |
Fonte: Revista Valor 1000 ano 2001
Setor: Têxtil, couro e vestuário
Posição Tecblu: 0.02 em 31/12/01
8.4 - Comparativo das empresas do setor têxtil cadastradas na CVM:
Conforme Anexo III, notamos que das 60 empresas "cadastradas" na CVM:
• 17 tiveram seus registros cancelados;
• 1 concordatária,
• 1 falida;
• Das que se encontram em fase operacional, 5 são transacionadas em mercado de balcão, e 6 não se encontram em dia com as informações junto à CVM;
• 12 encontram-se suspensas por decisão administrativa.
• 6 apresentam patrimônio líquido negativo
• das 15 maiores empresas, somente 4 são registradas na CVM (Santista Têxtil, Pettenati, Paramount Lansul e Cremer)
9 - ANEXOS:
Anexo I - Subscrição Particular De Ações;
Anexo II - Índices de atualização;
Anexo III - Empresas "Cadastradas" na Comissão de Valores Mobiliários - CVM;
Anexo IV - Balança Comercial Têxtil,
Anexo V - Brasil - Comércio Exterior de Produtos Têxteis por Regiões - 1999 e 2000;
Anexo VI - Brasil - Importações de Produtos Têxteis - 2000 e 2001 (janeiro a junho);
Anexo VII - Brasil - Exportações de Produtos Têxteis - 2000 e 2001 (janeiro a junho);
Anexo VIII - Origem das Importações Brasileiras de Produtos Têxteis;
Anexo IX - Destino das Exportações Brasileiras de Produtos Têxteis;
Anexo X - Brasil - Produção de Algodão em Pluma por Estado / Região - 1990 a 2001;
Anexo XI - Brasil - Produção de Fibras naturais, artificiais e sintéticas e filamentos - 1990 a 2000;
Anexo XII - Consumo Percapita do Mundo x Brasil
ANEXO I - SUBSCRIÇÃO PARTICULAR DE AÇÕES
| | |AÇÕES |AUMENTO |TOTAL |
|DATA |TR | |Data | Var.% |
|Mai-99 |0,5761 | |Mai-99 | (2,29) |
|Jun-99 |0,3108 | |Jun-99 | 4,84 |
|Jul-99 |0,2933 | |Jul-99 | (10,19) |
|Ago-99 |0,2945 | |Ago-99 | 1,17 |
|Set-99 |0,2715 | |Set-99 | 5,12 |
|Out-99 |0,2265 | |Out-99 | 5,34 |
|Nov-99 |0,1998 | |Nov-99 | 17,76 |
|Dez-99 |0,2998 | |Dez-99 | 24,04 |
|Jan-00 |0,2149 | |Jan-00 | (4,11) |
|Fev-00 |0,2266 | |Fev-00 | 7,76 |
|Mar-00 |0,2261 | |Mar-00 | 0,90 |
|Abr-00 |0,1289 | |Abr-00 | (12,80) |
|Mai-00 |0,2495 | |Mai-00 | (3,73) |
|Jun-00 |0,2167 | |Jun-00 | 11,84 |
|Jul-00 |0,1522 | |Jul-00 | (1,63) |
|Ago-00 |0,2079 | |Ago-00 | 5,42 |
|Set-00 |0,1036 | |Set-00 | (8,17) |
|Out-00 |0,1275 | |Out-00 | (6,66) |
|Nov-00 |0,1197 | |Nov-00 | (10,62) |
|Dez-00 |0,0991 | |Dez-00 | 14,84 |
|Jan-01 |0,1369 | |Jan-01 | 15,81 |
|Fev-01 |0,0368 | |Fev-01 | (10,07) |
|Mar-01 |0,1724 | |Mar-01 | (9,14) |
|Abr-01 |0,1546 | |Abr-01 | 3,31 |
|Mai-01 |0,1827 | |Mai-01 | (1,79) |
|Jun-01 |0,1458 | |Jun-01 | (0,61) |
|Jul-01 |0,2441 | |Jul-01 | (5,53) |
|Ago-01 |0,3436 | |Ago-01 | (6,64) |
|Set-01 |0,1627 | |Set-01 | (17,17) |
|Out-01 |0,2913 | |Out-01 | 6,85 |
|Nov-01 |0,1928 | |Nov-01 | 13,78 |
|Dez-01 |0,1983 | |Dez-01 | 4,99 |
|Jan-02 |0,2591 | |Jan-02 | (6,30) |
|Fev-02 |0,1171 | |Fev-02 |10,31 |
|Mar-02 |0,1758 | |Mar-02 |(1,27) |
ANEXO III - EMPRESAS "CADASTRADAS" NA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM
|denominação social | situação |Mercado |Informações |Pat Liquido |Quantidade |Cotação |Relação |Data da |
| | | | |em 30/09/01 |de |R$ |P/VPA |última |
| | | | | R$ mil |ações (mil) | | |cotação |
|BANYLSA TECELAGEM DO BRASIL SA |cancelada |balcão | | | | | | |
|BRASILJUTA SA FIACAO TEC JUTA |cancelada |bolsa | | | | | | |
|CIA INDL RIO GUAHYBA |cancelada |bolsa | | | | | | |
|CIA TEXTIL CASTANHAL |cancelada |balcão | | | | | | |
|CIA AMAZÔNIA TÊXTIL DE ANIAGEM |cancelada |bolsa | | | | | | |
|COTONIFICIO BELTRAMO SA |cancelada |balcão | | | | | | |
|MULTITEXTIL SA |cancelada |bolsa | | | | | | |
|RHODIA AGRO SA |cancelada |balcão | | | | | | |
|RHODIA SA |cancelada |balcão | | | | | | |
|RHODIA-STER FIPACK SA |cancelada |balcão | | | | | | |
|SANTACONSTANCIA TECELAGEM SA |cancelada |bolsa | | | | | | |
|SANTANA TEXTIL SA |cancelada |balcão | | | | | | |
|TECANOR SA TEXTIL CATAR DO NE |cancelada |bolsa | | | | | | |
|TECELAGEM MALHARIA INDAIAL SA |cancelada |bolsa | | | | | | |
|TEXTIL DUOMO SA |cancelada |balcão | | | | | | |
|VICUNHA SA |cancelada |balcão | | | | | | |
|CACHOEIRA VELONORTE SA |concordatária |bolsa |em dia CVM |-4.514 |142.024 | |neg | |
|BRASPEROLA IND E COMERCIO SA |fase operacional |bolsa |em dia CVM |27.527 |86.025 |0,03 |9,38% |02/10/01 |
|BUETTNER SA IND E COMERCIO |fase operacional |bolsa |em dia CVM |1.332 |1.850 |17,50 |2,43% |26/12/01 |
|CAMBUCI SA |fase operacional |bolsa |em dia CVM |11.629 |184.800 |28,00 |44,50% |24/01/02 |
|CIA FABRIL MASCARENHAS |fase operacional |bolsa |em dia CVM |2.456 |3.096 | | | |
|CIA FIAÇÃO TECELAGEM PARA MINAS |fase operacional |bolsa |não há inf na CVM | | | | | |
|CIA HERING |fase operacional |bolsa |em dia CVM |129.450 |330.946.814 |0,28 |71,58% |04/02/02 |
|CIA INDL CATAGUASES |fase operacional |bolsa |em dia CVM |80.013 |145 | | | |
|CIA INDL SCHLOSSER SA |fase operacional |bolsa |em dia CVM |1.418 |9.600.000 |0,10 |67,70% |31/01/02 |
|CIA PROGR IND BRASIL FAB BANGU |fase operacional |bolsa |não há inf na CVM | | | | | |
|CIA TECIDOS SANTANENSE |fase operacional |bolsa |em dia CVM |86.733 |14.040 |2,60 |42,09% |21/12/01 |
|CIA TEXTIL FERREIRA GUIMARAES |fase operacional |bolsa |em dia CVM |-56.718 |10.010.828 |0,37 |neg |23/01/02 |
|CIA FIAC E TEC CEDRO CACHOEIRA |fase operacional |bolsa |em dia CVM |140.426 |1.786.180 |41,00 |52,15% |18/01/02 |
|CIA. TÊXTIL DO NORDESTE - CTN |fase operacional |balcão |em dia CVM |29.710 |16.496 | | | |
|CIRCULO S/A |fase operacional |bolsa |em dia CVM |-2.554 |12.936 |56,90 |neg |08/01/02 |
|CNV CIA NACIONAL DO VESTUARIO |fase operacional |bolsa |não há inf na CVM | | | | | |
|CREMER SA |fase operacional |bolsa |em dia CVM |19.452 |513.000 |18,00 |47,47% |19/12/01 |
|DOHLER S.A. |fase operacional |bolsa |em dia CVM |201.377 |374.121 |300,00 |55,73% |04/02/02 |
|DONA ISABEL SA |fase operacional |bolsa |não há inf na CVM | | | | | |
|DOUAT CIA TEXTIL |fase operacional |bolsa |em dia CVM |4.464 |4.200 | | | |
|FAB TECIDOS CARLOS RENAUX SA |fase operacional |bolsa |em dia CVM |31.550 |18.406 |0,30 |17,50% |13/12/01 |
|FIACAO TECELAGEM SAO JOSE SA |fase operacional |bolsa |em dia CVM |56.421 |13.500 |0,55 |13,16% |13/12/01 |
|HUSKY SA |fase operacional |bolsa |em dia CVM |-7.978 |55.800 | |neg | |
|INDS TEXTEIS BARBERO SA |fase operacional |bolsa |em dia CVM |1.283 |220.768 | | | |
|JARAGUA FABRIL SA |fase operacional |bolsa |em dia CVM |-9 |3.810.000 |0,10 |neg |23/01/02 |
|KARSTEN SA |fase operacional |bolsa |em dia CVM |8.478 |1.440.615 |29,00 |48,00% |31/01/02 |
|LANIFICIO SEHBE SA IND E EXP |fase operacional |bolsa |não há inf na CVM | | | | | |
|NOVA AMERICA SA |fase operacional |balcão |em dia CVM |-121.991 |7.741.936 | |neg | |
|PARAMOUNT LANSUL SA |fase operacional |balcão |em dia CVM |74.414 |297.000 | | | |
|PETTENATI SA IND TEXTIL |fase operacional |bolsa |em dia CVM |96,290 |1.201 |24,09 |30,05% |31/01/02 |
|SANTISTA TEXTIL SA |fase operacional |bolsa |em dia CVM |446,673 |1.000 |202,00 |45,22% |31/01/02 |
|SPERB DO NE SA IND TEXTIL |fase operacional |balcão |não há inf na CVM | | | | | |
|TEKA TECELAGEM KUEHNRICH SA |fase operacional |bolsa |em dia CVM |69,683 |38.359 |0,90 |49,54% |04/02/02 |
|TÊXTIL RENAUX S/A |fase operacional |bolsa |em dia CVM |27,839 |17.174 |1,25 |77,11% |31/01/02 |
|UNITEXTIL - UNIAO IND TEXTIL S/A |fase operacional |balcão |em dia CVM |10.566 |188 | | | |
|VICUNHA TEXTIL SA |fase operacional |bolsa |em dia CVM |518,029 |2.970 |29,50 |16,91% |29/01/02 |
|FIACAO TECELAGEM JUTA AMAZ SA |paralisada |balcão |em dia CVM |3.317 |23.941 | | | |
|BOCAIUVA TEXTIL SA |susp / decisão adm |balcão |não há inf na CVM | | | | | |
|CAMPINENSE IND GERAIS SA |susp / decisão adm |balcão |não há inf na CVM | | | | | |
|CIA AMERICA FABRIL |susp / decisão adm |balcão |não há inf na CVM | | | | | |
|CIA FABRICA YOLANDA |susp / decisão adm |balcão |não há inf na CVM | | | | | |
|CIA INDUSTRIAL BELO HORIZONTE |susp / decisão adm |bolsa |não há inf na CVM | | | | | |
|CIA NACIONAL ESTAMPARIA CIANE |susp / decisão adm |balcão |não há inf na CVM | | | | | |
|COTONOFICIO JOSE RUFINO SA |susp / decisão adm |balcão |não há inf na CVM | | | | | |
|IND TEXTIL JARITA SA |susp / decisão adm |balcão |não há inf na CVM | | | | | |
|NYLONSUL TEXTIL A M SCHMALZ SA |susp / decisão adm |balcão |não há inf na CVM | | | | | |
|T BARRETO IND COM SA |susp / decisão adm |balcão |não há inf na CVM | | | | | |
|TEXA MARANHENSE SA |susp / decisão adm |balcão |não há inf na CVM | | | | | |
|TRUFANA TEXTIL SA |susp / decisão adm |bolsa |não há inf na CVM | | | | | |
| | | | | | | | |
|cotações dia 04/02/2002 | | | | | | | | |
ANEXO IV - BALANÇA COMERCIAL TÊXTIL
1975 A 2000
|(em US$ 1.000.000) |
|ANO |EXPORTAÇÃO |IMPORTAÇÃO |SALDO |
|1975 |535 |114 |421 |
|1980 |916 |120 |796 |
|1985 |1.001 |72 |929 |
|1990 |1.248 |463 |785 |
|1991 |1.382 |569 |813 |
|1992 |1.491 |535 |956 |
|1993 |1.382 |1.175 |207 |
|1994 |1.403 |1.323 |80 |
|1995 |1.441 |2.286 |(845) |
|1996 |1.292 |2.310 |(1.018) |
|1997 |1.267 |2.416 |(1.149) |
|1998 |1.113 |1.923 |(810) |
|1999 |1.010 |1.443 |(433) |
|2000 |1.222 |1.606 |(384) |
|Fonte: SECEX - MDIC | |
|Elaboração: ABIT |
ANEXO V - BRASIL: COMÉRCIO EXTERIOR DE PRODUTOS TÊXTEIS POR REGIÕES - 1999 E 2000
|Discriminação |Destino das Exportações Brasileiras |Origem das Importações Brasileiras |
| |1.999 |2.000 |1.999 |2.000 |
| |
|América Latina |
|América do Norte (exceto México) |
|Europa |
|Ásia |
|África |
|Oceânia |
|Oriente Médio |
|TOTAL |1.009.832 |100,0 |1.222.071 |
| |US$ 1.000 |ton |Preço médio |
| |FOB | |(US$/Kg) |
| |US$ 1.000 |ton |
| |FOB | |
|Estados Unidos |254.283.636 |15,83 |
|Argentina |217.938.071 |13,57 |
|Coréia do Sul |145.286.936 |9,05 |
|Taiwan |144.878.466 |9,02 |
|Paraguai |81.951.450 |5,10 |
|Itália |71.407.694 |4,45 |
|China |60.831.052 |3,79 |
|Uruguai |47.500.655 |2,96 |
|Indonésia |39.045.585 |2,43 |
|Espanha |38.853.571 |2,42 |
|Benin |28.853.903 |1,80 |
|Alemanha |26.986.504 |1,68 |
|Chile |25.779.604 |1,61 |
|Uzbequistão |24.927.084 |1,55 |
|Índia |24.724.540 |1,54 |
|França |23.680.526 |1,47 |
|Costa do Marfim |23.610.903 |1,47 |
|Mali |23.066.159 |1,44 |
|Países Baixos |22.771.967 |1,42 |
|Hong Kong |22.553.750 |1,40 |
|México |20.050.522 |1,25 |
|Reino Unido |17.979.499 |1,12 |
|Coréia do Norte |16.402.509 |1,02 |
|Portugal |15.019.212 |0,94 |
|Japão |13.962.409 |0,87 |
|África do Sul |12.830.901 |0,80 |
|Suíça |12.720.433 |0,79 |
|Bélgica |12.002.850 |0,75 |
|Tailândia |10.705.361 |0,67 |
|Cingapura |8.285.504 |0,52 |
|Egito |7.825.486 |0,49 |
|Grécia |7.484.236 |0,47 |
|Togo |7.037.721 |0,44 |
|Canadá |6.274.069 |0,39 |
|Áustria |6.225.663 |0,39 |
|Bangladesh |5.905.422 |0,37 |
|Peru |5.800.230 |0,36 |
|Tadjiquistão |5.574.742 |0,35 |
|Turquia |5.565.115 |0,35 |
|Venezuela |5.183.923 |0,32 |
|Colômbia |4.815.337 |0,30 |
|Israel |4.749.540 |0,30 |
|Panamá |4.475.059 |0,28 |
|Malásia |3.708.653 |0,23 |
|Chade |3.232.383 |0,20 |
|Moçambique |3.034.410 |0,19 |
|Vietnã |2.762.910 |0,17 |
|Guiné |2.131.144 |0,13 |
|Bolívia |1.983.049 |0,12 |
|Irã |1.895.217 |0,12 |
|Turcomequistão |1.813.144 |0,11 |
|Paquistão |1.737.380 |0,11 |
|Outros |18.003.742 |1,12 |
|TOTAL GERAL |1.606.109.831 |100,00 |
Fonte: SECEX - MDIC0
Elaboração: ABIT
ANEXO IX - DESTINO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE PRODUTOS TÊXTEIS - 2000
|PAÍS |US$ FOB |Participação % |
|Argentina |342.850.867 |28,05 |
|Estados Unidos |267.973.127 |21,93 |
|Colômbia |59.160.063 |4,84 |
|Chile |58.296.982 |4,77 |
|Alemanha |52.510.874 |4,30 |
|Paraguai |51.688.498 |4,23 |
|Japão |45.935.143 |3,76 |
|Uruguai |44.376.575 |3,63 |
|Bolívia |30.866.613 |2,53 |
|Canadá |25.770.847 |2,11 |
|Itália |20.629.956 |1,69 |
|França |19.685.162 |1,61 |
|Países Baixos |18.818.220 |1,54 |
|México |16.067.908 |1,31 |
|Portugal |15.967.283 |1,31 |
|Reino Unido |14.434.281 |1,18 |
|Turquia |12.840.559 |1,05 |
|Venezuela |12.462.753 |1,02 |
|Peru |9.308.468 |0,76 |
|Espanha |7.935.752 |0,65 |
|Bahamas |7.805.107 |0,64 |
|Suiça |7.208.389 |0,59 |
|República Dominicana |6.560.304 |0,54 |
|Bélgica |5.704.482 |0,47 |
|Guatemala |4.619.256 |0,38 |
|Irlanda |4.512.072 |0,37 |
|Coréia do Sul |3.993.607 |0,33 |
|África do Sul |3.188.433 |0,26 |
|Costa Rica |3.118.231 |0,26 |
|Panamá |3.024.320 |0,25 |
|Índia |2.901.854 |0,24 |
|Austrália |2.693.815 |0,22 |
|Taiwan |2.619.751 |0,21 |
|Grécia |2.293.260 |0,19 |
|Indonésia |2.209.515 |0,18 |
|Ilhas Cayman |2.113.612 |0,17 |
|Líbano |1.872.528 |0,15 |
|Honduras |1.819.070 |0,15 |
|Suécia |1.657.861 |0,14 |
|Áustria |1.453.889 |0,12 |
|Angola |1.251.199 |0,10 |
|Hong Kong |1.201.906 |0,10 |
|Emirados Árabes |1.195.054 |0,10 |
|Hungria |1.159.417 |0,09 |
|Equador |1.154.201 |0,09 |
|El Salvador |1.149.097 |0,09 |
|Egito |1.144.053 |0,09 |
|Noruega |1.048.115 |0,09 |
|Cuba |963.526 |0,08 |
|Tailândia |958.016 |0,08 |
|Bangladesh |925.198 |0,08 |
|Dinamarca |883.964 |0,07 |
|Outros Países |10.087.745 |0,83 |
|TOTAL GERAL |1.222.070.778 |100,00 |
Fonte: SECEX - MDIC
Elaboração: ABIT
ANEXO X - BRASIL: PRODUÇÃO DE ALGODÃO EM PLUMA POR ESTADO/REGIÃO - 1990 A 2001
(em 1.000 toneladas)
|ESTADOS |1990 |
|Elaboração: ABIT | |
ANEXO XI - BRASIL: PRODUÇÃO DE FIBRAS NATURAIS, ARTIFICIAIS E SINTÉTICAS E FILAMENTOS - 1970 A 2000
|(em 1.000 toneladas) |
|Ano |Naturais |Artificiais(6) |Sintéticas(6) |TOTAL |
| | | | |GERAL |
| |Algodão(1) |Lã Bruta(2) |
|Elaboração: |ABIT | |
ANEXO XII - CONSUMO PERCAPITA DO MUNDO X BRASIL
| | | | |Consumo per capita | |
|Ano |População |Toneladas(milhões)|Crescimento médio |Mundo |Brasil |Média do crescimento|
| |(milhões) | | | | | |
|1770 |750 |1.400 | |1,9 | | |
|1800 |860 |1.600 |0,5 |1,9 | |0,0 |
|1850 |1.091 |2.200 |0,6 |2,0 | |0,1 |
|1900 |1.571 |3.893 |1,2 |2,5 | |0,5 |
|1950 |2.513 |9.939 |1,9 |4,0 |2,6 |0,9 |
|2000 |6.083 |47.743 |3,2 |7,9 |8,9 |1,4 |
Fonte: Sinditêxtil - Fiepe
-----------------------
[1] As empresas Hering, Sulfabril, Malwee e Marisol detêm, em conjunto, 20% do mercado nacional de camisetas de malha.
................
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